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ÉPOCA SEGUNDA. AÑO UNDÉCIMO


MARZO 1935
SERVICIOS DE CORREOS
LINEA D E L N O R T E D E Á F R I C A SERVICIOS INTERINSULARES DE

De Málaga para Melilla:—Todos los días a las 22 h. CANARIAS


De Melilla para Málaga:—Servicio diario a las 20 h.
De Algeciras para Ceuta:—Dos veces al día; a las LINEA D E BALEARES
7 y a las 15 horas.
De Ceuta para Algeciras:—Dos veces al día; a las De Barcelona a Palma:—Todos los días a las 21
10*30 y 18'30 h. horas (excepto los domingos).
De Algeciras para Tánger:—Servicio diario a las
14 h. De Palma a Barcelona:—Todos los días a las 21
De Tánger para Algeciras:—Servicio diario a las horas (excepto los domingos).
8'30h. De Valencia a Palma:—Dos veces por semana; los
De Cádiz para Larache:—Los días 1, 10,15, 20 y 25 lunes a las 21 h. y los jueves a las 21 h. hacien-
de cada mes a las 21 h. do escala en Ibiza.
De Larache para Cádiz:—Los días 2, 6,11,16, 21 y
26 de cada mes, según mareas. De Palma a Valencia:—Dos veces por semana; los
domingos a las 20 h. y los miércoles a las 12 ho-
LINEA DE CANARIAS ras haciendo escala en Ibiza.

Linea semanal gran Expreso de Lujo Comunicaciones directas desde Tarrago-


Barcelona - Cádiz - Canarias na y Alicante para todos los puertos de
Salidas de Barcelona:—Los sábados a las 12 h. Baleares, y viceversa.
De Cádiz:—Los lunes a las 15 h.
De Las Palmas:—Los jueves a las 24 h.
De Tenerife:Los viernes a las 24 h. SERVICIO RÁPIDO MENSUAL ENTRE
ESPAÑA Y TERRITORIOS ESPAÑOLES
L I N E 4 S C O M E R C I A L E S QUINCENALES
MEDITERRÁNEO DEL GOLFO DE GUINEA (Fernando Poo)
Salidas de Barcelona:—El 17 de cada mes a las 16
Cádiz^Canarias y Cantábrico^Cádiz^Ganarias horas; y de Cádiz:—El día 20 de cada mes a las
Salidas de Cádiz para Canarias:—Todos los jueves 16 h.
a las 15 h.
Salidas de Canarias para Cádiz:—Todos los miér- Salidas de Santa Isabel para La Península:—El día
coles a las 13 h. 18 de cada mes a las 19 h.
Para más detalles, dirigirse a las oficinas de la Compañía o de sus Consig-natarios en cualquiera de los puertos de España
Baleares, Norte de África y Canarias
MADItiD:—Paseo de la Castellana, 14. B A R C E L O N A : - V í a Layetana, 2.
EL ESTRECHO DE GIBRALTAR
E P I S O D I O S P R I N C I P A L E S DE U N A T R A G E D I A H I S T Ó R I C A

II C o n t é , a su t i e m p o , l a desgracia d e a q u e l s e n a d o r tiue en la
é p o c a r e v o l u c i o n a r i a ( d e n o m i n e m o s a s í al p e r í o d o d e l 6 8 al ^5)
ÍS estos primeros meses tle IQOQ aclvertimos en l l a m a d o a t í t u l o d e t é c n i c o , a m l o r m a r s o b i e el a b a n d o n o d e u n o
l a p o l í t i c a y eti l a prensa española iiua nove- d e los p e ñ o n e s r í f e n o s , c o n f u n d i ó eii el d i c t n m c u el d e A l h u c e -
dad: nadie cpiería liaLlar, ni oír liatlar, de m a s c o n el d e l o s V é l e z , a t r i b u y e n d o a éste las c a r a c t e r í s t i c a s d e
combiaacioues niternacionales; de Irouteías a a q u é l , c u t r e o t r a s el o r i f i c i o c e n t r a l . A q u e l t e s o r o <le c o m p e t e n -
luera pasáoase d e la int-lucreucia al pavor, y cia, resumen de t o d a la c o n t e n i d a e n el i S e n a d o e n la m a t e r i a ,
s ó l o el n o m o r e d e M a r r u e c o s a s u s t a b a ; a l i o r a se r e c o m i e n d a la llamábase O r i v e . P u e s lie a q u í q u e n o s s a l e al p a s o o t r o Orive
alianza a l e m a n a . Lstas oscilaciones entre la pusilanimidad y el moderno, y en íormacióu. N o s lo p r e s e n t a V i l l a n u e v a , cu su
arrojo nos descubren la i n c o n s c i e n c i a d e la p o b r e E s p a ñ a . Sii d i s c u r s o c i t a d o , al h a b l a r n o s d e l a p r e g u n t a d e d o n J u a n Rane-
tropa directora i g n o r a b a q u e la abstención la l l e v a b a al borde r o e n el *Senado s o b r e o l a i m p r e s i ó n q u e le h a b í a l i e < h o a l G o -
del a b i s m o , y c^ue la e n t r a d a e n l a s a l i a n z a s e u r o p e a s l a e m p i i - b i e r n o el t r a t a d o I r a n c o - a l e m á n , y c u á l e s e r a n l a s c o n s e c u e n c i a s
laba a igual peligrosa situación. E l t r a t a d o de ic)0 2 la liabría q u e , en su o p i n i ó n , p o d r í a t e n e r p a r a E s p a ñ a » . Ranero habla
p u e s t o e n s a l v o , p u e s c a b a l m e n t e el o b s e q u i o q u e e n él se le b a - p o r d e l e g a c i ó n d e M - o r e t , su p r o t e c t o r p o l í t i c o . R a n e r o n o c o n o -
cía t i r a b a a mantenerla a i ^ a r t a d a el d í a d e l c o n l i i c t o , sin o t r o c í a el t e m a ( p o r eso le e n c a r g a b a n d e e x p o n e r l o y p r o p o n e r las
c o m p r o m i s o q u e el d e ese a p a r t a m i e n t o , c o n i i á n d o l a u n d e p ó s i t o soluciones), pero y o conocía a R a n e r o . D i r é brevemente desde
q u e las potencias o t o r g a n t e s creían m u y a p e t e c i d o p o r ella, y q u e cuándo y cómo.
bastaba a entretenerla, absorvlendo t o d a s sus energías. Esto
E r a e n a g o s t o d e 1 9 0 7 , y e n iSaii S e b a s t i á n . Un mes ten-
m i s m o se n i z o a l p r o p i o t i e m p o c o n I t a l i a , p a g a n d o su absten-
d r í a d e v i d a m i l i b r o *^*Política d e E s p a ñ a e n Á f r i c a » , e n el q u e
ción con la d á d i v a de T r í p o l i , y i>roinesas d e o t r o s o b s e q u i o s
d e s c r i b í a las z o n a s d e i n l l i i e n c i a del tratado de 1 9 0 4 , p e r o sin
( p a r t e s e c r e t a d e l t r a t a d o ) . S\ l u e g o p i d i ó m á s fué p o r q u e d e l a
decirlo, por n o ( u i e b r a r el s e c r e t o , y t i t u l a n d o la descripción:
abstención pasó a la c o l a b o r a c i ó n contra sus propios aliados.
f< v a l o r e c o n ó m i c o y p o l í t i c o d e las r e g l o n e s q u e m á s i n t e r e s a n a
Estos días, precisamente, está recibiendo el r e s t o d e l a paga.
E s p a ñ a * ) . V e n í a d e v e r al e m b a j a d o r f r a n c é s , R e v o l l j y a L e ó n
España e s p a u t ó a las p o t e n c i a s e s p a n t á n d o s e , y r e b u s a n d o ; con
y C a s t i l l o . A m b o s q u e d a b a n d e s o l a d o s del n u e v o d i s p a r a t e a b s -
lo q u e dfó la m e d i d a d e su a p o c a m i e n t o . V o l v i ó a d a r l a c u a n d o
t e n c i o n i s t a de M ^ a u r a , p r e s i d e n t e del C o n s e j o . N o lo iba y o m e -
p i d i ó l a t r e g u a d e los 3 o a ñ o s p a r a a c t u a r , a p e s a r d e l o poco
n o s , y s u m i d o e n u n m a r ¿c a m a r g a s m e d i t a c i o n e s c a m i n a b a p o r
q u e e n el s e g u n d o t r a t a d o se le d a b a ( 1 0 0 4 ) . ¡ N o c a b í a d u d a : a
l a A v e n i d . a d e la L i b e r t a d , c u a n d o oí cuie m e l l a m a b a n . Dctén-
e l l a se r e f e r í a l o r d o a l i s b u r y en a q u e l d i s c u r s o e n q u e a l u d i ó a
g o m e y v u e l v o la c a b e z a . < ' U n s e n a d o r amigo m í o , J u a n R a n e -
las n a c i o n e s m u e r t a s !
» r o , c o l u m n a de fuego d e la A l t a C á m a r a e n c u e s t i o n e s a l r i c a -
P e r o lie a q u í q u e de r e p e n t e la n a c i ó n m u e r t a ¡ m u e r t a d e » n a s , e n las q u e se d e c l a r a e s p e c i a l i s t a , v i e n e h a c i a míapresuia-
miedo de los peligros i n t e r n a c i o n a l e s ! , liabla de arrojarse intré- «daraente.
pidamente a ellos a y u d a n d o a Alemania, esto es, p o n i é n d o s e o D í g a m e V d . R e p a r a z , q u e h a y d e eso d e M a r r u e c o s ?
trente a Francia e Inglaterra. ¡Ella, que por temor al Raisuli ¡ Q u é d e m e e s t u p e f a c t o ! E r a la p r i i n e r a v e z , desde m i llegada
h a b í a p e d i d o a q u e l l a t r e g u a ! P e r o n o la c u l p e m o s injustamente. a M ^ a d r i d e n 1 8 8 1 , q u e se m e b a c í a u n a p r e g u n t a d e tal n a t u -
í^o opinaba n a d a , n i sentía n a d a , la p o b r e . E r a n jos i m p r o v i - r a l e z a : e! i ) r i m e r s í n t o m a d e c u r i o s i d a d d e c o s a s a f r i c a n a s e n 2D
s a d o r e s , a c t u a n t e s y p a r l a n t e s e n su n o m b r e , l o s q u e a s í , de la años! Luego que m e h u b e r e p u e s t o d e la s o r p r e s a , contéstele:
n o c h e a la m a ñ a n a , p a s a b a n d e l a indiferencia encogida a la c < — N o sé n a d a n u e v o .
arrogancia temeraria y escandalosa. « — P u e s c r e o q u e l a c o s a está g r a v e .
Los p r i m e r o s b a r r u n t o s d e esta n u e v a salida de D . Quijote « — M.e parece q u e sí.
p o r los c a m p o s de la política internacional, resonaron en el «•—'¿Ha l e í d o V d . el a r t í c u l o q u e h e p u b l i c a d o e n neralao?
v^ongreso español e n su s e s i ó n 2 0 d e m a r z o ; a los p o c o s d í a s d e tf — N o . ( 5 1 g o sin l e e r l o e n m a r z o d e 1 9 3 5 ) .
t i r m a d o el t r a t a d o f r a n c o - a l e m á n , s a l i e r o n d e l s e ñ o r V i l l a n u e v a , e — P u e s e n él t r a t o la c u e s t i ó n a f o n d o . P o r cierto q u e es
q u i e n d i c e q u e E s p a ñ a n o es e n M a r r u e c o s , s i n o s a t é l i t e , o c o m - » d i f í c i l f o r m a r j u i c i o a c e r c a d e ella^, h a b i e n d o u n t r a t a d o s e c r e t o
parsa de F r a n c i a , y que debemos entendernos c o n Al e m a n i a ; » e n el q u e , e n t r e o t r a s c o s a s , se s e ñ a l a n z o n a s d e p e n e t r a c i ó n , o
q u e e n V i g o , e n 1 9 0 4 , se d e c i d i ó l a s u e r t e d e E s p a ñ a e n Á f r i - » d e i n l l u e n c i a , q u e n a d i e c o n o c e . ¿ Q u é sabe V d . s o b r e esto?
c a e n t r e el l i i i m o d e los c i g a r r o s : a l u s i ó n a la e n t r e v i s t a de don c*.—^Hombre n a d a j i u e d o d e c i r l e c o n c r e t a m e n t e , p e r o e n u n
Alfonso con G u i l l e r m o II. a l i b r o q u e a c a b o d e p u b l i c a r e s t á n esas z o n a s i n d i c a d a s c o n b a s -
E l l e c t o r d e estos a r t í c u l o s s a b e yy aa qqi:
u e la s i t u a c i ó n s u b a l - tíante exactitud.
t e r n a d e E s p a ñ a se d e b í a , y d e b e
, ^ , a l a t o r p e z a d e sus ^p o l í t i c o s "—/',iSi? /,Y d o n d e se v e n d e ese l i b r o ?
Y d i p l o m á t i c o s , en n i n g ú n caso a la perfidia francesa. Esta no *•—-En c a s a d e J o r n e t .
ai>areció en escena sino a remolque d e la s i m p l e z a liispana. « — P u e s voy a comprarlo.
v-iiando q u e d ó p a t e n t e a los ojos del mundo entero, surgieron C i S a b i e n d o m u y b i e n q u e iSan O e b a s t i á n es c i u d a d d e p o c a s
o g i c a m e n t e los a p r o v e c l i a d o r e s . F r a n c i a , q u e nos n e c e s i t a r a en »aficiones l l b r e i c a s , sólo tres ejemplares h a b í a p e d i d o p a r a d i c h o
igoo-icjoS y nos v o l v i ó a nececesltar e n 1 9 0 7 , y q u e se n o s ' J o r n e t , v e n d e d o r de objetos de a r t e , y artículos v a n o s , entre
m o s t r ó p r o p i c i a e n la m e d i d a d e su n e c e s i d a d , al v e r q u e v e n c í a »los q u e figuraban libro5. Pasada una hora d e s d e el anterior
s^'s d l f i c u h n d c s s i n España, dejó de estimar la c o l a b o r a c i ó n de o d i á l o g o p r e s é n t e m e en casa de J o r n e t .
l ^ s p a u a . Y ¿ c ó m o l i a b í a d e e s t i m a r l a si c a d a v e s q u e se l l e g a b a <*—/',Ha v e n d i d o V d . a l g ú n e j e m p l a r d e m i libro?'—^le pre-
a e la la e n c o n t r a b a d i c i e n d o q u e e n M a r r u e c o s n o q u e r í a n a d a ; '>giinté.
q u e su i d e a l era l a o p c i ó n s i n l a o b l i g a c i ó n ; q u e la d e j a s e n e n « — A u n n o , me d q o , p e r o h e estado a p u n t o de e s t r e n a r m e ,
p a z ; q „ e n o e s t a b a p a r a q u e b r a d e r o s d e cabeza'.' a A h o r a mismo v i n o un c a b a l l e r o , grueso, con lentes, y m e pidió
•= p r o n t o c a m b i o r a d i c a l d e a c t i t u d . F r a n c i a n o n o s s a t l s f a - 91111 e j e m p l a r . Se lo d i , m e p r e g u n t ó c u á n t o c o s t a b a ; le dije q u e
p ' " ° ^ ' _ ° ' " ^ ' ' e s a t é l i t e ; se b u r l a d e n u e s t r o s ideales africanos. 9 0 p e s e t a s , m e lo d e v o l v i ó , y marchóse.
ñ a m ó n o s a A l e m a n i a , su e n e m i g a . / ' O u e l i a y q u e a r r o s - <^*Por las s e ñ a s c o m p r e n d í s e r R a n e r o , el d e l a c o m p r a Iriis-
f-»-^^ gS'^ncles
. a n d e s p e l il ga r o s ? 5.S„
e a, .r. .r .o„s, .t.r. a„ n. . . ;.TT^„..
H a y q. u^ e„ „c u m .pJl :i .r 1„ o b l i - a t r a d a , y si él n a d a q u e d ó sabiendo de las z o n a s d e i n l l u e n c i a ,
gación? E s t o a n t e todo S - ' f J T7 - ' • en paz y » s o b r e las q u e escribiría e n los p e r i ó d i c o s y discursearía c o p i o -
jj] lüQo. l i e r i a i n d i g n o a e Jt,spana v i v i r (
los 1 K T " ^ """"<^<"Os d e c a b e z a , p a r a r e l i u í r el c u m p l i m i e n t o d e «samente e n el o e n a d o , d e j a n d o a s o m b r a d o s c o n el e s p e c t á c u l o
';Es'"e't'^"^ ¡ « p o n e n l a G e o g r a f í a y la H i s t o r i a , » d e su e r u d i c i ó n a los a b u e l o s d e la p a t r i a , y o pude enterarme
a^áf 1 T ""'^ " a c i ó n , o u n m a n i c o m i o ? N o . E s un c u e r p o s d e q u e el i n t e r é s q u e l e i n s p i r a b a n n o l l e g a b a , g r a d u a d o e n d i -
a c é f a l o . L o s q u e e n l a ,, 1',- r 1 1 1 »nero, a un duro.
, i " 'a política, V en a prensa, h a c e n de c a b e -
za s o n c r á n e o s v a c í o s ,V . 1 • • ^ « Y vi en aquel senador erudito, cine t r a t a b a u jonao las
,-,Qj, • , ^ ' " s . « £ , s t o es u n a c o m p a r s a d e ciegos g u i a d a «cuestiones africanas, la representación genuina d e la i i s p a ñ a
tres perfódí'' ^ Y ° i n d i g n a d o d e s d e a l g u n o d e los dos o
' " ° ^ ' o " m á s l e í d o s , e n q u e se m e p e r m i t í a l i a b l a r . >3por c u y o porvenir trabajábamos el m a r q u é s d e M u n í y yo».
41
(lodo lo entrecomillado es copla de mi libro cÁiienturas de un no cjiíeriamos aparecer por tieiras marroquíes, ni del brazo de
geógrafo errante". T. i.°J F r a n c i a y con el beneplácito de I n g l a t e r r a . Despiertos finalmen-
te, uoi disponiamos a marcnar sin F r a n c i a , sm I n g l a t e r r a , y a u n
II contra A l e m a n i a . Todas las potencias del mundo juntas eran va-
lladar insuficiente para nuestra acometividad.
-bntre los v a n o s miles tic aristócratas, políticos c latelectua- ^ N o s o t r o s , (escribía el D r . M.acstre en periódicos de
ies niie clesiilaroii |>or San Sebastian aquel v e r a n o , nara nuestra »España y A m é r i c a ) buscamos en el A i o g h r e b liueco al cual
pjlític.i atricaaa decisivo, no pudieron ausorver los tres tO' »dirigir la sangre y la energía <iue nos roba a diario un éxotlo
mos de «Política de E s p a ñ a en África" ijue guardaba ( n o cabe "emigratorio agotante. L a comiiustaes la ley de la vnla, coii-
decir vendía) J o r n e t , y esto por la razón sencilla de que para "seciiencia natural y forzosa de la lucha por la e x i s t e n c i a . . . .
tener, como tenían, ideas firmes y claras sobre JVtarriiecos, cues- "Tenemos que conquistar El Rlf, porque estamos muertos de
tiones coloniales y alianzas internacionales, o abstención abso- •^hambre, y atiiiello es un vergel, iiii paraíso; mejor que Egipto
luta, no níceiitaban amargar sus ocios estivales, coutinuación de >j y Alesopotamia. Si uo teuemos meilios para atajar el liainore
los primaverales é Invernales, y prólogo de los otoñales, con 'U|iie ciespiieDla a E s p a ñ a , ¿con qué vamos a reconstituir nuestra
empachosas lecturas. «riqueza interior, ui nuestro bienestar? El R i t es un prodigio cié
D o s años le bastaron a Míaiira para pasar de abstencionista '^leraculaa, cíe protluccióu, cíe r i q u e z a » .
a intervencionista: de asustarse del Raisuli en los alrededores de E e y e n d o esto, los corderos de 1 0 0 2 , de 1 9 0 4 y de \i\oyy
i á n g e r y de los labrieiíos de C n a i i i a , a arremeter valerosamen- rugían en 1^10 y i g i i como leones. L a concimsta de África te-
te, sm temor a nada ni a nadie, con los giielaya, dueños de nia ya fin doctrina, cine el gobierno de Canalejas y Grarcía P r i e t o
aquellas minas por poderosos capitalistas tan codiciadas. N o mas a p r o b a b a , estimulándola cotí notas oficiosas acariciadoras. T a l
tardó la gente superior de la sociedail española en bacer el mismo la de 28 de septiembre del i t en la que anunciaba que el nuevo
cambio. Los tranceses se liabían quedado en Casablanca sm que tratado tranco-alemán traería aparejada alguna desagradable
bajaran las lleras de las montañas a comérselos, como anunciara sorpresa para el G o b i e r n o trances. iSalió exactamente al revés,
uno de los rotativos madrileños. [ N o era tan fiero el león ma- como les salían todas las cosas al Estado español. El que tenía
r r o q u í como le habían p i n t a d o ! . A d e l a n t e , pues, Y si F r a n c i a , que dejar el cargo inmediatamente fué Lindeciuist, A i m i s t r o ale-
antes propicia, a ñ o r a s e mostraba íiostil, allí estaba Alemania mán de las C o l o n i a s , entre la general reclufla de sus compatrio-
dispuesta a a y u d a r n o s . tas. E n cambio M r . A s quitli, primer M inistro de la G r a n B r e -
P e r o ¿quien ponía en circulación la noticia de tal a y u d a ? . taña se apresuró a enviar un mensaje de lelicitación a M r . C a i -
El M el M u ni, en una conversación con George L o u i s , llaux.
Embajador de Francia en R u s i a , dolíase de que la diplomacia E n t r e tanto España había comenzado a cumplir su nuevo
española dejase circular el rumor sm desmentirlo, antes compla- programa atricamsta: iSilvestrc laabía <u'sembarcado en E a r a c b e ,
cida. A mí constábame su falsedad. « N o traemos combinación ¿Con el a p o y o de A l e manía? N o . C o n el de I n g l a t e i r a . P e r o
alguna con E s p a ñ a , me babía dicbo el Príncipe de R a t i b o r , E m - muy secreto. iSilvestre íué a llevar a Francia el aviso, ciue el
bajador de A l e m a n i a eu M a d r i d , muy al c o n t r a r i o . S i el go- Foveign Office uo quería dar por sí, y directamente, de ciuc st
bierno español quiere estar en buenas relaciones con el I m p e r i o Francia se entendía con Ateníanla a loiulo, todo lo tratado con
alemán en África y en cualquier p a r t e , tendrá que mudar ra- Inglaterra sobre M a r r u e c o s , ciuedaba nulo y sin ningún v a l o r .
dicalmente de conducta, sobre todo en África precisamente. L o E s p a ñ a , fidelísima servidora del i m p e r i o b r i t á n i c o , volvería,
que está haciendo eu el asunto N e t t e r n no es lo mas apropósito no y a a la ventajosa situación de 1 0 0 3 , sino a otra mucho
p a r a granjearle nuestras simpatías». Y el P r í n c i p e no ocultaba mejor.
su irritación. E n efecto, N e t t e r n liabia comprado criaderos me- M.aestre, servidor del alto agente que el I m p e r i o tenía en
talíferos en el Rif y el gobierno español, para proteger a sus E s p a ñ a , así la definía: «Francia es nuestra enemiga, a u n q u e se
subditos, que no habían comprado n a d a , por no b a b e r tratado disfrace de a l i a d a . . . . H a s t a que el Atlas uo sea de E s p a ñ a , E s -
(como N e t t e r n t r a t a r a ) con los legítimos dueños, negaba validez paña no h a b r á conseguido sn unidad'^.
a los títulos del a l e m á n .
Gonzalo de R E P A U A Z
P e r o nada enfriaba los bríos hispánicos. C u a n d o dormidos. M a d r i d , marzo T.n55,

• .'««•;'ii|iji'. j u m f . j i i . y ' . •n<¡ •i^ji.i» 11,,f^.^.tnj;i^.

CEl'TA. —Puente ¡ie tu Pavita del CaniJ"

42
B a t a l l a de Alcazarqfuivii— o del río Meklia2;eix
o Descjado

-I ele AgiKilK del I57S :',0 lie Cliiui:ad el ¡itilii lie '/••^h de leí IIi'¡iira.

«^4 llherdíide Real só ^.e perde eenii a lirinie^

L a m b i e n t e actual, sin duda raarxista en las rela- v a m e n t e bien a sus respectivos países introduciendo esa causa de
ciones sociales, se siente hegeliano, c u a n d o el debilidad en su enemigo secular, iniciando una política fratricida
p e n s a m i e n t o pretende profundizar en las causas P o r t u g u e s a que les condujo a entregar a I n g l a t e r r a con Tánger
de los acontecimientos históricos, buscando ense- y llombay, las llaves de su poderío colonial y en Methuen su in-
ñ a n z a s útiles a la política de determinada colec- dependencia política. Sea ello como fuere, Aljubarrota dividió el
tividad h u m a n a . VA\ esa marcha hacia adelante, esfuerzo de ambos países hermanos, que en Alcazarquivir volvie-
tras la perfección del ideal, que es la historia, resulta más grato, ron a enconti-arse unidos ))or el mismo ideal Cristiano.
'le mejor gusto en la forma expositiva, dejarse llevar por el espí EJU tanto Castilla de espaldas al mar con su centrípeta enei-gía,
i'itu objetivo de los hechos h u m a n o s , que encarnan los ideales de concentraba sus esfuerzos en la reconquista del patrio solar, ios
" n a época, que limitarse a narrarlos prosaicamente, sin alma, P o r t u g u e s e s después de Aljubarrota y los Catalanes tras la con-
cual un proceso n a t u r a l de las fuerzas ciegas de la naturaleza, en quista de Mallorca, llevaban sus a r m a s a la tierra del Islam, al
ciclo perpetuo a través de los espacios siderales. África, fuertes en su P o d e r Naval. Cerca de un siglo antes de que
En los tiempos de que vamos a t r a t a r y en los pueblos de que el P e n d ó n de Castilla llamease sobre las almenas de la A l h a m -
hemos de ocuparnos, el factor económico de las relaciones del bra, lo hacía el P o r t u g u é s en la Alcazaba de Ceuta y pocos aiíos
trabajo y la propiedad, no se dejan sentir; el espíritu colectivo, más tarde, tras un descalabro en Tánger, las Quinas I^ortuguesas
esta en l a c o n o i e n c i a individual, d o m i n a d o s por ideales religio- ondean en Alcázar Seguer o Mazmuda, en Aroila y en el propio
sos, que tienden en movimiento lógico a la realización de la jus- Tánger. P o r t u g a l se había adelantado a los d e m á s pueblos Espa-
ticia h u m a n a . Y son los g r a n d e s acontecimientos históricos, quie- ñoles en su acción Marroquí y cuando los E e y e s Católicos inten-
nes mejor dejan conocer ese espíritu, que mueve a los hombres tan emprenderla han de contar con P o r t u g a l y t r a t a r con éste en
en el escenario terrestre, a cumplir forzosamente en cada momen- Trujillo en 1470 y en Toledo en 1480, llegando a u n acuerdo en
to, el J u i c i o de Dios, en el cual, el vencido siempre es culpable, 149-1 que les permita c o n q u i s t a r l o s Reinos de Fez y Tremecen,
f o r eso vamos hoy a dedicar esta monografía al estudio de un al cual hubo de acogerse el Cardenal Cisneros d u r a n t e su R e g e n -
acontecimiento mundial, cual fué el de estTi batalla, en esa larga cía, para que P o r t u g a l reconociese en 1509 su conquista del Pe-
lucha de los dos grandes m o v i m i e n t o s religiosos del alma h u m a - ñón de Vélez de la Gomera.
na, que t a n t a sangre costaron en sus cruentas guerras, necesarias No fué Marruecos escala en la acción de sus n a v e g a n t e s ha-
luizas pai-a el progreso h u m a n o , que de ollas sale siempre victo- cia Oriente, sino ésta, consecuencia de su expansión n a t u r a l como
loso, imponiendo la razón y la justicia; en vez de hacerlo cual pueblo H i s p a n o por las tierras vecinas de Marruecos y fueron las
tras veces, de la vida de a l g u n o s de los personajes que en el tras- gloriosas conquistas de los C a m a , los A l b u r q u e r q u e , los Almeida,
ii'so del tiempo asomaron por las páginas de ia historia de este etc., en países más ricos de Asia, las que echando sobre sus hom-
^xtremo Occidente Africano, tan unido siempre a la de niiestra
bros una carga superior a sus fuerzas obligó a ,Iuan I I I al aban-
s' '; ."^'''' íilcanzar a c t u a l m e n t e su amorosa tutela, que la con-
dono de las plazas del litoral A t l á n t i c o , donde sólo conservaron
< i g u i n i d a d y conveniencia h u m a n a , impusieron a dictados de la
l'isticia y la razón. ' Mazagán, en forma de poder atender a aquella empresa mi.cho
más lucrativa, perdiéndose el fruto de los esfuerzos de Coutinho,
zar/'"'^- ^-^'"^ ocasión, tildó i n g e n u a m e n t e a esta liatalla de Alca- los Meneses. los Ateido, los López P a r r i g a , y tantos otros que tan
ri'a.'"'^'"' '^^ °''^ a v e n t u r a de un R e y mozo, enamorado de la glo- alto pusieron el prestigio del nombre P o r t u g u é s en el Magreb,
la vi'l a u n q u e tal fué el accidente histórico, sus consecuencias en con grave perjuicio para la causa de la Cristiandad en el !Medite-
c'onsrf ""^"^ ^^'^^ países, que t a n t a s veces fueron uno solo, le rráuf'O. P o r t u g a l en Asia, como España en América, torcierwi su
^ butuyon un hecho capital que fijó orientaciones en sus politi- camino, dejando lo inmediato, por lo lejano.
zas u ' " ^ " ^ ' ^ ' ^ 1'°'' *>' '"^''"^ i ' o r t u g u é s . iju.; a u n a n d o en sus ve- Ija caída del P o d e r Musulmán en E s p a ñ a coincide casi con el
V d e ' p o r t ' ^ o . ' V ' ° '•"^^^'''^ " ™ " Carlos \ ' y del glorioso .VIFonso apogeo del mismo en el otro extremo del ^tediterráneo, donde los
" a n t e H'I "? •' ' I ' " ' ' " volver a encauzar su nación por la deternii- turcos reemplazan al antiguo Imperio de O r i e n t e y al anexionar-
teratur.L P.^'^'f'n"' " ' ' '^" hermoso gesto qn(>da el recuerdo en la 1¡- se el S u l t á n O t o m a n o a Egipto, obtiene la sumisión de las ciuda-
''encía'noT'r- ' ? " . ' ^ l^ortuguesa y en este último país, una ten- des s a n t a s islamitas, la Meca y Medina y se declara Califa, Co-
Ios ca'tnpos T ' ' T ^f'^'^^tianismo; en Mairuecos, n a d a indica en m e n d a d o r de los Creyentes M u s u l m a n e s ; dueño de la cuenca
«•"luella l.mi ^^ V"'^te» o de «Fdriaga». la s a n g r i e n t a huella de oriental del Mediterráneo, después de la victoria naval de Zonchio
En 1 t''aticida. sobre Venecia, se acogen a sus b a n d e r a s todo el detritus levanti-
pueblos H!sivf^° ^^'^''^co de la g r a n cruzada sostenida por los no de este mar y frente al P o d e r Naval Otomano se alza en la
pi'oducidns e n ' e r i T ' - ° ° " ' ' ' ' ^ ' ' ^ I s l a m i s m o , que en poderosas olas cuenca occidental el Español; su Rey, el Defensor de la Fé, lucha
'•e sus hiiüs en I-/ 1 *'^''*'" "-' '•' '^tlas. xoni^in a romper en el pecho con el colapso del espíritu Cristiano, producido por la Reforma,
zar,|uivlr oAFel-h. ' ®" ^^'"'•oo^ his Navas o el Salado; Alca- consecuencia de la relajación de costumbres introducidas con el
dad a esta hataih'''^f " "^""^'^ designan los Moros, con más i>roi)ie- Renacimiento. El t e m a es largo y ya lo hemos tratado en otra
por , "^Es p a -n o•'l e s , q'u' e"uen enii eslabón más de aquella cadena forjada ocasión, con cariño, pues fué nuestro apogeo, aquellos tiempos,
xtí; . . , 1 1 n!
en que l u c h á b a m o s unidos a Tudescos e I t a l i a n o s , en defensa de
vidió eu los 'anjero a ellos, de nación Francesa, di-
Aljubarrota í l T o ? » ' ^ ^ , 0 ' i " ' q " e y Otro Inglés rompió en los de n u e s t r o s ideales, contra sus enemigos y sus aliados traidores a su
^ a s a s de B o r g o ñ a y L a n c a s t e r , sirvieron positi- F é y a su Dios. B a s t a recordar aquí, que aquellos piratas levanti-
4S
nos hicieron su nido en Argel, que quedó así convertido en una exaltados otros, quieren buscar en la intensidad de su labor poli-
base naval del Poder Otomano, extendiendo su influencia por tica, la causa del desastre de Alcazarquivir, en previsión de la
Tremeoen sobre Marruecos. herencia codiciada, forzando los argumentos para atribuir a hi-
Fracasado primero Carlos V en Argel, y después de Lepante, pocresía o maquiavélica política, el interés familiar, hacia el hijo
perdido Túnez, fracasó también Felipe I I en su idea de cerrar la de una hermana, los sanos consejos de una inteligencia equilibra-
cuenca occidental del Mediterráneo, por Sicilia, Malta y Tv'inez, da dentro de los límites jurídicos de su posición soberana y de la
quedando cortada por el Bajalato de Argel, las comunicaciones salvaguardia de los intereses de la patria.
entre España y sus Estados Italianos, y aliados al Turco los Fran- El problema político queda bosquejado en las anteriores con-
ceses; se encontraban las Pjaleares en posición análoga a como sideraciones, en la lucha entre el Cristianismo y el Islam, cuyo
pudieran volver a encontrarse un día aciago. espíritu encarnan España y Turquía, se trata de evitar que esta
Sin duda que la caida del Reino de Granada y las expulsiones última extienda su ocupación Argelina en Berbería a Marruecos;
de Moriscos que la subsiguieron, debió causar profunda impre- un episodio de esa acción es la batalla de Alcazarquivir, escena-
sión en el mundo Islamita, que como es lógico, procurarían in- rio las llanuras del Lucus, personajes el Rey de Portugal don Se-
tensificar los propios Moriscos espatriados de España, muchos de bastián, O Desejado y los representantes de la dinastía Saadiana
los cuales se acogieron a Tremeoen, convirtiéndolo en foco de su de los Emires del Magreb. El accidente es pequeño en si mismo,
enemiga contra España, que poseía allí a Mazalquivir, puerto de su importancia crasa está en las consecuencias inmediatas que
Oran: pudiendo por consiguiente haber servido de enlace entre el tuvo, con respecto a las relaciones políticas de los Estados, no en
Comendador y el Príncipe de los Creyentes, pues Tremecen de- los railes de bajas sufridas, menores en mucho al de cualquier
pendía ya del líajalato de Argel; pero la ocasión do introducirse combate moderno.
la influencia Turca en Marruecos, parece haber sido con motivo La divisoria Atlántica del macizo montañoso del Garb, vierte
del derrumbamiento de la última dinastía Merinida de los Beni- sus aguas en el Océano por el cauce del río Lucus, que en zigza-
Uataz y advenimiento de la de los xerifesdeTarudán o Saadiana. gueante curso a través del sahel de Yebala, va recogiendo las que
El tío del último Emir de aquella dinastía y gobernador por el derivan de las altas montañas, cuna del sufismo ISIagrebino; nu-
mismo del Rif, Abu-Haasum, había conseguido le auxiliase con- merosos afluentes caen por sus laderas, salvando pardos aduares
tra el Xerife Mohamed ex-Xiej el-Mehdi. el Rey de Portugal .Juan y sombríos chaparros antes de engrosar con su tributo la sierpe
III, y cuando se dirigía al l'if con unos ;!00 soldados Portugueses plateada que alegre fertiliza el verde tapiz matizado del multico-
en buques de la misma nacionalidad, fueron apresados por el Cor- lor de su rica flora silvestre, que agradecida corresponde al Crea-
sario Saleh-Arráez, Beylerbey por el Sultán de Turquía en Ar- dor ofrendando sus jugosas olivas, naranjas y granadas, que a la
gel; con este motivo entró en relación Abu-Hassun y Saleh-Arráez sombra de alguna añosa higuera, saboi'ea el cansado viandante
y éste facilitó a aquél una fuerza de 0.000 infantes y 3.000 caba- desde pintorescas «minzah», por el camino de Arcila a Alcazar-
llos, mientras una escuadra Turca o Argelina se estacionaba en quivir a través de ese antiguo «balad al-Habat» o «Hibt» entre
Kasaza que como el Peñón de Vólez, por traición o sorpresa nos los dos Alcázares, el grande y el pequeño, el de Ketama y el de
habían quitado ya aquéllos. Derrotado el Xerife, pudo Abu-Has- Maznuda, donde antaño se aglomeraban las muchedumbres famé-
sun entrar en Fez. Después de muchas vicisitudes impuso al fin licas y fanatizadas del Desierto y el Atlas, ansiosas de las rique-
su autoridad en todo Marruecos el Xerife de la nueva dinastía, el zas del Andaluz y el eterno sueño en el Paraíso, tras la lucha re-
cual tenía ya una guardia Turca, pero no debía tener muchas sim- dentora con el infiel Cristiano; ese cuadro de riente naturaleza,
patías entre estos, pues fué asesinado por el Capitán de la misma, que encierra por levante los Tebel Drisa, Ahl-Seríf y Brreny, en-
por orden del Bajá de Argel, hijo do ISarbarroja. tre otros, que domina a lo lejos el Alien y por el sur el Sarsar,
Precisa hacer aquí una disgreaión, necesaria por el desconoci- entre las riberas del río Lucus y de sus afluentes Mckhazen, Him-
miento que de los asuntos marroquíes, se observa en los escritos raer y Üarror, tuvo lugar el 3t^ de chumad ehaula del 08() de la
de nuestros antepasados, en los cuales suelen mezclarse en alegre Hégira (4 de agosto del 1578) la famosa batalla que dio fin al
confusión, Moros, Turcos y Argelinos, sólo hay infieles y lo mis- prestigio Portugués en Marruecos y afirmó con Ahmed Almanzor
mo ocurre con sus lugares geográficos, difícilmente distinguen la dinastía desértica de los Saadianos.
Guader en el Dráa de Agadir en el Sus y mezclan frecuentemen- A través de esas tierras cruzaban siglos antes las calzadas o
te el Peñón de Vólez con el de Beni-Mesegrenna de Argel y el vías Romanas, que desde Zilis (Arcila) se dirigían a Lixvis ¡Lara-
propio Peñón de Vélez con la ciudad frontera en el Continente; che) y más al interior la de Tingis (Tánger) a Oppiduní Novum,
así pues hemos de suponer que la sorpresa del Peñón en 1.522 fué pasando por Ad ^lercuri y Ad Novas, calzadas que después se
llevada a cabo por Turcos o Argelinos, ya que fué por mar y que prolongaban por otras dos hasta Salamania y Volubilis. En nada
desde entonces concedieron más atención los Emires del Magreb, han variado más que en su descuido, los mismos puentes Romanos
al gobierno de Gomara, que tomó mayor importancia por las re- sobre los ríos Himmer, Mekhasen y TJUCUP, éste que ahora 8e lla-
laciones con los Turcos; como antes de la conquista en 1508 por ma Alkántara, en las proximidades del vado deGuildemes, por
Pedro Navarro la tuvo por servir de enlace entre Granada y Fez. donde transitaron las legiones imperiales, sirven para el ejército
De esta manera es factible lo que nosotros sabemos del fracaso Cristiano. Y aquel importante centro de comimicnciones, que se
de Sancho Leiva ante el Peñón y su conquista en el mismo año llamó un día Oppidum Novum, después Kassar Abd-el-kerim y
de 15G4 por Don García de Toledo y los tratos y facilidades con- más tarde Kassar Ketama como capital de esta tribu, reconstruí
seguidas del Emir Abu Mohamed Abdallah, para ello, referentes da finalmente por los Almohades, se le bautizó nuevamente con
sin duda a la ciudad de Yélez de la Gomera, deseoso de apartarse el nombre de Kassar Kobir, cindadela o fortaleza grande, nos-
la vecindad de los Turcos, capaces ciertamente, de haber conti- otros lo hemos convertido en Alcazarquivir y sin duda por su
nuado en el Peñón, de convertirlo cual el de Messogrenna en la proximidad al campo de batalla y por haber acampado allí el ejér-
poderosa base de Argel, en otra semejante. cito del Maluco, se tomó su nombre para recordar este cruento
Considerando en términos generales dividido a Marruecos en choque entre p\ieblos hermanos, que sometieron sus cuitas al jui-
dos grandes regiones, el Garb al norte y el Hauz al mediodía, po- cio de Dios, y en este caso .Allah nos quitó la riizón y no podemos
demos suponer al primero sometido a la influencia de los Anda- dudar de su justicia.
luces arabizados, con sus bases en Tetuán, Fez y Salé y el segun- Don Sebastián de Portugal, de la Casa Aviz, era un joven fuer-
do a la de los Árabes nómadas del Desierto, con sus centros en te y robusto, de mediana estatura, piel muy blanca, )ielo muy ru-
Tarudán y Sichilmesa; más inteligentes y políticos los del norte, bio, casi dorado, ojos azules, hundidos y de viva mirada, manos
individualistas y personalistas como sus parientes del otro lado finas y alargadas, un conjunto fuerte, armonioso y distinguido;
del Estrecho, y más fanáticos y socializantes los últimos. El Emir su madre, hija de Carlos V y su padre, hijo de una hermana del
representante del poder espiritual y Temporal, lo era principal- mismo, predominaba en él, el tipo de los Austria. Educado bajo
mente por su carácter religioso como el Imán de su pueblo, en la vigilai\cia de su abuela Doña Catalina y s\i tío el Cardenal Don
nombre del cual rogaba a Dios, sostenía su dinastía mientras Enrique, por su viejo ayo el noble don Alejo d'' i^fenezes y el Pa-
conservaba su prestigio religioso. En el campo, la Kassba y la dre .lesuíta Luis Gonzálvez de la Cámara, lo fué en el amtiienfe
Zauía el Kaid y el Morabito se disputaban el predominio, ven- Portuííués de la época, de gloria y grandeza, con exagerada reli-
ciendo los últimos en el sur y los primeros en el norte. El país giosidad, lleno del espíritu militar de aventui-ns, ]u-oiiio de quien
veía casi con tan ¡joca simpatía a los Turcos como a los Cris- llevaba en sus venas la sangre mezclada de Carlos V y Alfonso
tianos y las relaciones con Tremecen eran sostenidas principal- V y por modelos al Infante de Sagres, al Santo y al Condc-lalle
mente por los Andaluces Hebreos y Renegados. Ñuño Alvarez. Hay en él mucho del carácter de su lío el ¡¡astar-
Fracasado Feli¡)e IT en su empeño de cerrar la cuenca occiden- do Don .luán de Austria, ]ipro le faltó su buena fortuna y le es-
tal del Mediterráneo al Poder Naval de Turcos y Argelinos, tuvo torbó su posición. Inteligente en el arte de cetrería y hábil jinete,
que contentarse con librar por lo menos a Marruecos de ser Tur- fortalecía su oierpo en el ejercicio de montería y en el manejo de
quizada, convirtiéndose en un i)eligroso vecino. Este Rf>y genui- botes en el Tajo.
namente Español y sumamente ])opular, expresión sintética del líl sectarismo masónico v político Portugués, nsi como el exa-
Estado, en figura humana, al cual nuestra intelectualidad aban- gerado nacionalismo del país, han tomado la romántica licjurM de
donó con cursi servilismo a la rencorosa pasión de extranjeros este heroico Principe, como blanco de sus tiros, especialmente los
émulos, empieza ya a conseguir justicia de la crítica histórica últimos que no pueden perdonarle que su muerte sin suce.'si'ín, (i'a-
mundial, reconociéndose sus dotes de estadista; tuvo la fortuna de jcse como consecuei'cia la incorporación de Portugal a España.
realizar el ideal Español déla completa unificación de la patria, Es original por no decir ridicula la vanidad e individualismo do
mantuvo el viejo espíritu Cristiano en la pureza del Dogma Ca- las naciones Españolas, pues no es la unidad la que les molesta,
tólico y se impuso a Europa con los Ducados de Borgoña y Milán; que Reyes de Portugal y Aragón y Condes de Cataluña, cuando
poco militar, supo vencer en Lepante al mayor Poder Naval de su estos eran fiel expresión del sentir popular, la buscaron ansiosa-
tiempo y tan pronto vio realizada la unidad Española, desalió al mente con sus enlaces ¡r.atrimoniales, sino el deseo de ejercer la
nuevo Poder Naval que alboreaba por el norte, con la Gran Ar- hegemonía o el temor de que la ejerzan los otros. En cuanto al
mada, a cuyos elementos humanos faltó la grandeza, que en la ñoño alarde de erudición eugénica, de los que pretenden despres-
anterior prestó su hermano bastardo. tigiar el signo de realeza, atriljjiyendo al heroico Piíncine, taras
Entre esos émulos de Felipe I I no son los menos apasionados, de consanguinidad, medidas en su educada castidad, no en su viril
los del vecino Portugal, sectarios políticos unos, nacionalistas energía y fortaleza, dan pruebas de mal gusto y de poco patrio-
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tisrao, pues por enolma de toilii se deseos al mando de Mos deTemherg,
trata de uu Portugués, (|ue sacrificó enviados por el Principe de Orange,
su vida por la gloria de su patiia. además se alistaron voluntarios unos
Existían en Portvigal dus escue- 500 hidalgos I-'urtuguese?. Para es-
las, la Africana, de AH'oiiso V, im- tos armamentos echó mano Don Se-
buida del espíritu caballeresco y re- bastián de los recursos usuales en
ligioso de la edad media y la del esos casos, o¡)tención de bula de
lejano oriente, mai-inera y comercial, Cruzada, recargo de impuestos,
que patrocinó Juan III, ül punto de cuestaciones a la colectividad He-
decidir el abamlono de las plazas de brea etc., a loa que hay que añadir
la costa Atlántica de Marruecoíí, de el subsidio conque contribuyó el
la que se conservó tan sólo Maza- liey Don Felipe. Se embargaron to-
gáti, principalmente purel |)atriótico da clase de embarcaciones, ])ara ¡lo-
orgullo de la i-iegente Doña Catali- dcr transportar tan iniportante ar-
na, en recuerdo de su heroica defen- mamento y en vista de las dificulta-
sa contra los ataques de este destro- des ])resentiidas pai-a la requisa y
nado Mohamraed XI, cuando sólo transportes de caballos, se decidió
era el nieto del Xerife y se conocía reducir las fuerzas de caballería aii-
por A b u - A b d - Allah"Mohammed, mentanilo las ile picas, ejercitándo-
bien ageno de que en estas vueltas se todas en la bahía de Lisboa en
que dá el mundo, le llegaría el caso maniobras, en alguna de las cuales
de tener que acudir a este mismo hubo que lamentar de.=gracias sen-
Portugal para que lo repusiesen en i-ihles.
su trono; constituían una tendencia
romántica y otra positiva y no es La dinastía Saádiie, fundada en
extraño dado el carácter de Don Se- su genealogía Xerifiana, blasón no-
bastián, que se inclinase por la pri- biliario de este pueblo, germinó en
mera. IJOS estrechos lazos de paren- el Sus el-Aksa, al calor de la indig-
tesco entre las dos Cortes, el presti- nación religiosa producida en las
gio del Rey don Felipe, cabeza de la zauias por el estable cimiento de los
Casa de Austria y figura mundial, Portugueses en el litoral del Atlán-
que con la del Otomano Solimán el tico y los Españoles en el del Me-
Magnífico llenan su época, la fama ditei'ráneo, en el paso del siglo XV
militar de sus grandes Capitanes de al XA'I, las dinastías ^Merinidas se
tierra y mar, el Duque de Alba y el habían gastado, el Imperio se desba-
Marqués de Santa Cruz; explican la cía, desmembrándose sus provincias
armonía política existente entre am- del iSIagreb central a unirse a las co-
bas monarquías, la escuadra de Pe- lonias Berberiscas que Turquía i'e-
dro Navarro había salvado en oca- gentaba por medio del Diwan y Ta-
siones a las plazas Portuguesas de rifa Argelinos; el Emir había perdi-
Marruecos, la Portuguesa había do su «]5araka» y el pueblo Marro-
concurrido con la de don García de quí necesitó de nuevo Imán, que en-
Toledo a la conquista del Peñón de contró en Tarudan con los Xerifes-
FcUpc II (Cnadro de Tisiano i Marabut, los cuales tuvieron que lu-
Vélez y los Portugueses de Ceuta
char con Cristianos y Turcos, por su
asistido a la operación del Marqués de Santa Cruz en la boca de independencia religiosa y su independencia política. El cañón de
Río Martín, caballeros de una y otra Corona las servían indis- Taza, esa brecha tras-Atlántica que abre Marruecos al enemigo
tintamente, el favorito de Felipe II, el hombre que más influyó oriental, fué campo de batalla de la nueva dinastía con Merini-
en su política, fué el Portugués Ruy Gómez da Silva, uno de sus das y Turcos primero y entre miembros de la misma apoyados
mejores diplomáticos Cristóbal de Moura. uno de sus bandos por los segundos después; como dejamos dicho
se cree que el segundo de los Xerifes, Muley Abd-Allah llegó á
Es consecuencia dialéctica de ese estado de espíritu, que al entenderse con Felipe II, para la conquista del Peñón de Vélez,
acudir el Cardenal Alejandrino, en nombre del Pontíñce Gregorio que con Tremecen eran los dos centros de la acción Turca en Ma-
XIII, en demanda del auxilio del rico Monarca Portugués, para rruecos.
levantar cruzada contra los Turcos, encontrase entusiasta acogida
en el animoso joven, ansioso de gloria y que éste desairado por Cuanta semejanza entre este Marruecos y la vieja España de
Carlos IX de Francia a quien ofreció 4Ó0.000 ducados y casarse la Edad Media, la Zauia en torno de la Cuba, recuerda al Monas-
con su hermana Margarita, en cambio de su ayuda para la em- terio sobre la ermita milagrosa, la Kasba al Castillo roquero, que
presa, acudiese del mismo modo a su tío Don Felipe, en demanda domina el paso del puerto montañoso, el abad guerrero al mora-
del auxilio militar y ofreciendo también el sacrificio de su casti- bito fanático, el despótico ICaid al altivo castellano; en el medio-
dad, pidiéndole una de sus hijas seguramente de menos apasio- día de Marruecos como en el norte de España, el pueblo tiene
nado ardor que Margarita de Valoig. Y que el Monarca Español más carácter, mas acción, el Atlas como el Pirineo, el Desierto
influido por su tía Doña Catalina y conociendo la impopularidad como las altas mesetas centrales, reconcentran su espíritu, des-
en Portugal de la cruzada contra los Turcos, recordando las an- piertan en la contemplación del horizonte sin limites, la exalta-
danzas de Alfonso A^, le sugeriese en la conferencia que para tra- ción de su misticismo, que los lleva en el apasionamiento de su
tar del asunto celebraron en el Monasterio de Guadalupe, la con- pasional temperamento, al sacrificio heroico de las órdenes mili-
veniencia de cambiar la dirección de la cruzada en contra de Ma- tares religiosas o la agresiva teneoidad de los patriotas Muyaji-
rruecos, limitándose a conquistar Larache, que a su juicio valía dines. Almohades y Almorávides salieron del Atlas y el Desierto
por toda África, reemplazando con ventaja las plazas abandona- y entre ambos se produjeron en los Reinos del Sus y Tafilete las
das por su abuelo, por encontrarse entre Saló y el I5strecho y canteras que dieron a luz las principales dinastías Magrebinas,
mas próxima a Tánger, al tiempo que favorecía su política de cual los valles del Pirineo y las estepas Castellanas engendraron
tregua con el Sultán de Turquía Amurates III. las muestras; ambas decayeron en los climas suaves del Garb y
Andalucía, en el vagar del discreteo poMtioo, que llaman gober-
Coincidió esta decisión con la demanda de protección de Mu- nar.
ley Abd-Allah-Mohamed contra su tío el actual límir Muley Abd
el-Melik que le había desposeído, que la hacia a Portugal, des- Mahoramed al-Mahdi fué el verdadc; o fundador de la dinas-
pués de haberla solicitado infructuosamente a España, desde Vé- tía Saádiana o de los Deni-Sad, salida de los Xerifes-Marabut,
lez de la Gomera; ofrecía entregar Arcila, cuyo Bajá estaba de afirmada la batalla de I'u Akba, asesinado como dejamos dicho
su parte y unirse a las fuerzas que se enviaran con todos sus par- por los Turcos, fué vengado por su hijo Abd-el-Mumen, que de-
tidarios, que se levantarían en cuanto él se presentase con un rrotó a estos mandados por el Bey de Argel Hassan, a orillas del
ejército. Ya en el 1574, había hecho Don Sebastián una escapada Guad el-Leben, próximo a Fez, obligándoles a retirarse sobre
a Tánger con unas 800 lanzas que pudo reunir entre amigos aris- Bades (^Peñón de Vélez). El heredero de Muley Abu-Mohamed-
tócratas, con ellos realizó algunas correrías por las proximida- Abdallah (Galeb-bil-lah) fué un hombre cruel que cual otrosEmi-
des, hasta que apareció el Ivaid Hauz-Benanza al frente de un res, procuró evitar guerras civiles quitando de enraedio a sus pa-
fuerte ejército, retirándose aquél con el pretexto de lo adelantada rientes próximos,consiguiendo escaparse a Argelia sus hermanos,
que estaba la estación. Abd el Mumen, Abd el Melik y Abu el-Abbas-Ahmcd, con su ma-
Don Felipe II prometió en el Monasterio de Guadalupe, con- dre la famosa Messauda, que murió en olor de Santidad, casándose
tribuir a la empresa con 5.000 hombres y 50 galeras siempre y también en Constantinopla el ^Maluco con la hija de un renegado
cuando no le fuesen menester en Flandes ni en Italia, mas como Dalmata;el primero lo nombró el í'ey Hassan, liajá de Tremecen
quiera que allí hicieron falta solo pudo asistirle con un Tercio de y los demás vivieron en Argel Constantinopla, bajo la protección
2.p00 soldados. Portugal fué dividido en cuatro Coronelías, de- del Sultán a cuyo servicio lucharon los Cristianos en la flota de
hiendo contribuir cada una con un Tercio de 3.000 hombres, gen- Luchaly en el combate de Lepanto y otros y en el sitio de Túnez.
tes bisoüa en su mayor parte, que no tenia mas experiencia del Abd-el-Melik, mas conocido por el jÁfaluco era aficionado a los
arte militar, que la instrucción que durante un año recibieron en Españoles y trabó amistad con Don Francisco de Carrillo, durante
los días de fiesta. Se embargaron GOO Italianos que al mando del su cautiverio, recibiendo de él mucha instrucción.
Inglés Tomás Sterling estaban en Lisboa, de paso para Irlanda, Muley Abu-Mohammed-Abdallah murió en 1574 y nombró
enviados por el Pontíñce Gregorio X I I y se contrataron 3.000 Tu- heredero á su hijo mayor Muley Abu-Abdallah-Mohamed, habido
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cou u n a esclava negra, por lo cual era designado por el Negro y las comarcas del Imperio. Tenían su táctica especial de procurar
otras veces por el Abd, como dejamos dicho había dirigido en vi- envolver al enemigo, simulando retiíadas ¡jara atraerlo enmedio,
da de su padre el sitio de la plaza de ^[iizagaii, con poca fortuna, desde luego ya no eran las masas m o n t a ñ e s a s que huían alocadas
la cual pocas voces le aconapañó, pues dicen fué derrotado en su ante los caballos cubiertos de corazas de los caballeros P o r t u g u e -
vida '34. El Maluco, sin duda hecho en T u r q u í a a sus costumbres, ses. En las operaciones a c o m p a ñ a b a n al ejército una m u c h e d u m -
de la herencia por la vía colateral o por ser blanco e hijo legitimo, bre v a g a b u n d a , que llamaban, soldados de R o m a .
se creyó cou mejor derecho al trono y consiguiendo el apoyo del Muley A b ü - A b d a l l a h o el-Abd, refugiado en Ceuta se habla
riultáu A m u r a t e s l l l , entró en Marruecos por 'fremecen, con 4.000 establecido en p\inta .Almina con unos cientos de partidarios y
arcabuceros Turcos y g r a n n ú m e r o de auxiliares, derrotando a el desde alli laboraba su causa, dentro y fuera de Atarruecos. envian-
A b d cou su ejercito muy superior, por pasarse a su partido du- do emisarios a los que hablan sido sus subditos, d u r a n t e su duro
rante el combate los Andaluces m a n d a d o s por su Alcaide Said-ed gobierno y comunicando con Don Sebastián por medio del gober-
-Dogali; victorioso entró en .Fez Muley Abd-el-Melik en ]57(!, nador de la plaza Don D u a r t e de Menezez, haciendo cada vez ma-
proclamado límir con el titulo de el-Moatazem, m i e n t r a s su her- yores ofrecimientos; una vez conseguido que su partidario el Bajá
mano Abulabbaa A h m e d perseguía al Negro hacia el sur, derro- de Arcila P e n t u d o entregase aquella a Don D u a r t e , se le puso
t á n d o l e en varias batallas, a u n q u e consiguió refugiarse en el P e - guarnición y empezaron a a c u m u l a r s e en ella elementos para el
ñón de \ ólez, ya en i)oder de líspaRa. desembarco, t o m á n d o l a como base de la expedición contra L a r a -
Protegido el ;Maliico por Luclialy, l>ey de Argelia y el Sultán che, que fué a lo que en definitiva se redujo el objetivo de la
A m u r a t e s 111 de Tuiípiia, el A b d o Negro solicitó la a y u d a de los misma, conforme a la iniciativa del Rey Don Felipe, que e n t e n -
(cristianos, primero ili l'elipe 11, desde Vélez y m a s t a i d e de .Por- dió asi dísminviir su volumen, restándole importancia, comprome-
t u g a l , desde Tánger a diuuie pasó; la Alonarquía Española se ago- tiéndose a g u a r d a r l e s las espaldas d u r a n t e ella, m a n t e n i e n d o el
t a b a luchando sola en iMiropa en defensa de la Fé, contra P r o t e s - dominio de la mar contra turcos y Argelinos, su escuadra de 60
t a n t e s y M a h o m e t a n o s , auxiliados por F r a n c i a y la canalla fje- galeras en a g u a s E s p a ñ o l a s y 30 en las I t a l i a n a s , al m a n d o del
vantina, fuerte en las plazas de Berbería, y ansiaba una tregua iVIarqués de S a n t a Cruz.
que le permitiese reponerse de aquella larga lucha en la que tanto El 17 de j u n i o de 1578 se celebró en la Iglesia Mayor de Lisboa
contribuían con su dinero y esfuerzo los .hlebreos y M u s u l m a n e s una ceremonia religiosa para bendecir el e s t a n d a r t e Real en pre-
Españoles expulsados de su patria. lín cambio Don Sebastián en- sencia del Rey, quien lo entregó al Alférez Mayor del Reino, Don
contró allí la ocasión que buscaba de cosechar la gloria que como Luis de Meneses, era de damasco blanco con la cruz d^ J e r u s a l e m
Capitán de Cristo, había recogido su tio Don J u a n de A u s t r i a en y las quinas P o r t u g u e s a s y lo bendijo el Arzobispo; t e r m i n a d a la
G r a n a d a , L e p a n t e y Túnez, utilizando aquel prestigio del nom- ceremonia se embarcó Don Sebastián en s u n t u o s a galera Real,
bre P o r t u g u é s en el Magreb, cuyo litoral corrían sus adalides donde permaneció varios días, h a s t a el 24 que se despidió p a r a
desde Arcila a Torres de Alcalá y de A g a d i r a Azimur, internán- siempre de su patriótico ensueño, de las Tajidas del épico cantor,
dose a veces hasta Alcazarquivir y aun h a s t a avistar Marraquex; para e n t o n a r una bien triste Lusiada, L a flota se componía de
pero ya los tiompos h a b í a n cambiado y los ingertos A n d a l u z y unas 600 embarcaciones a las órdenes del anciano General Don
Turco, resucitado al cadáver, que el animoso Maluco vigorizaba, Diego de Sousa, pero fuera de cinco galeras y c u a r e n t a a cin-
organizando sus fuerzas a d m i n i s t r a t i v a s y militares, con sus en- cuenta naves, las demás eran embarcaciones d e s a r m a d a s , m u c h a s
señanzas adquiridas en oriente, dejando a un lado las ideas de sin cubierta. F u e r a del puerto se dirigieron a Cádiz, barajando la
sus antecesores, sobre supremacia del límir el-Mumenin entre los costa, tocando en L a g o s , para recoger elementos del Alemtejo.
creyentes del mundo Islamita, como descendientes del Profeta. Llegó la flota a Cádiz el día 26 y permaneció h a s t a el '3 de
Desde la primera aventui'a j u v e n i l de Don Sebastián en Tán- julio; el D u q u e de Medina Sidonia, A d e l a n t a d o Mayor de A n d a -
ger en 1574, se conocían en Marruecos sus ambiciosos propósitos lucía, recibió a Don Sebastián en nombre del Rey y le invitó a
y el Maluco que como Don Felipe, ansiaba la paz, para fortalecer- desembarcar para visitar la ciudad, residiendo en el Palacio del
se en el Trono usurpado a. su sobrino y organizar el país, utilizan- D u q u e ^en el P u e r t o de S a n t a Maríai d u r a n t e dos días, siendo
do como secretario al H e r m a n o l'^ranciscano de Sevilla, L u i s de m u y agasajado. D u r a n t e este tiempo el D u q u e , por encargo de
Sandoval, m a n t e n i e n d o tratos con aquél por intermedio del Capi- Don Felipe, insistió n u e v a m e n t e , para que ya que no desistía de
tán l<']-ancisco A l d a n a , para conseguirle u n a tregua del Sultán de la empresa, que por lo menos entregase su ejecución a sus Gene-
'f urquia a la que se oponían los de Argel, incitados por los A n d a - rales y .Se quedase él en el Reino, sin exponer a la Monarquía; sin
luces; le rogó influyese sobre su sobrino para hacerle desistir de duda ignoran los escritores sectarios P o r t u g u e s e s , esta insisten-
su ]H'oyecto guerrero y viendo que c o n t i n u a b a n los preparativos, ^ . cia del tio por el sobrino, como a p a r e n t a n también ignorar, que
envió primero una carta al P e y Don Sebastián, a m a n o del Capi- el Doctor A l m a z á n confidente de Don Felipe, lo visitó por su en-
tán Zuñiga, que había sido cautivo suyo, diciéndole su derecho y cargo (en aquel tiempo se hilaba m a s delgado que en los actuales i
la sin razón de su propósito y que enviase persona de confianza y le informó «era Don Sebastián, hombre muy sano y fuerte, nada
con quien tratar, y después como no recibiese contestación, envió defectuoso, distanciado del amor, por la exagerada educación re-
a fjisboa su propio favorito, el renegado A n d r e a Gasparo, con el ligiosa recibida», lo cual pese a su fobia quiere decir, que pensaba
ofrecimiento de cuatro legvias de expansión alrededor de cada una en su m a t r i m o n i o con su liija y no se le ])asalja por las mientes
de sus plazas Mazagan, Tánger y Ceuta, si se avenía a desistir. el maquiavélico plan que insinúan.
P e r o D. Sebastián tenaz en sus propósitos, creyó la moderación del R e c o n c e n t r a d o s todos los barcos en Cádiz volvieron a salir
soberano Marroquí, t e m o r y no la t o m ó en consideración, cual para el Estrecho el 3 de julio, siguiendo a lo largo del litoral Ma-
había liecho con los ruegos de su abuela D o ñ a Catalina, su tio el rroquí, para despistar a los Moi-os, sobre el lugar del desembarco:
Cardenal Don Enrique y de todos los viejos consejeros de la Co- el Rey IJon Sebastián entró el 6 en Tánger con las galeras, mien-
rona. D o ñ a C a t a l i n a murió de p e n a y el líey Don Felipe I I con el t r a s el resto del convoy c o n t i n u a b a p a r a la A l m a d r a b a a la vuel-
pretexto de darle el pésame, envió al D u q u e de Medinaceli para ta de Cabo Espartel; allí le esperaba el Xarife o sea el Abd, con
que insistiese en el abandono del proyecto. 400 j i n e t e s y 80O arcalniceros, conviniemio en que este continua-
Convencido el Maluco de lo inevitable de la empresa, lomó ría su m a r c h a hacia Arcila por tieri-a, para procurar levantar a
sus disposiciones defensivas, trasladándose á l^'emecen dónde los h a b i t a n t e s en su favor, el líey recogió al Gobernador Don
empezó a concentrar las fuerzas de las regiones orientales, mien- D u a r t e de iSíeneses, n o m b r a d o Afaestre del Campo del Ejéicifo y
tras su h e r m a n o A h m e d lo hacia en Fez con las del sur, por ser su caballería, cambiando las fuerzas de la guarnición por solda-
a m b a s ciudades de recursos, necesarios para poder sostener cerca dos bisónos de los reclutados en la leva en P o r t u g a l y c o n t i n u ó
de 100.000 almas a que ascendía la m u c h e d u m b r e aglomerada; ])ara la A l m a d r a b a de Arcila en cuyos sitios se efectuó el desem-
de ella destacó a Agadir, e n t r a d a del Sus, al K a i d Dogali con ijarco de la expedición, bajo la protección de la columna del X a -
1.000 A n d a l u c e s y 3.O00 jinetes Gazules, a Mazagan para defen- rife, los n a t u r a l e s a b a n d o n a b a n sus cultivos y se remontaban al
der Marrakex a su sobrino Muley D a u d con (5.000 Marroquíes de a interior. En Arcila permanecieron IH días celebi'ándose varios
pie y de caballería, y en L a r a c h e a su Mayordomo Mohamed Aza- consejos p a r a decidir el pUiTi a seguir, una \'ez acordada la t o m a
rian con 2.000 escopeteros A n d a l u c e s y 2.000 Zuavos o Cheragas. de Larache, siendo unos partidarios de atacarla por mar desem-
P e r f e c t a m e n t e informado por espías, conoció la salida de Lisboa barcando en la costa del mismo L a r a c h e y otros de cjue el ejército
pronto y en Lagos embarcó un espía P o r t u g u é s que le tenía al fuese por tierra a atacarlo por este frente y las galeras por el mar,
t a n t o de los movimientos, así al conocer el arribo de la expedición que fué al fin lo decidido, yendo Don Sebastián con las trojjas,
y desembarco en Marruecos, reconcentró el ejercito en Alcazar- contra el deseo del Xarife.
quivir y destacó a su h e r m a n o A h m e d con (i.000 ginetes hacia El río L u c u s tiene a L a r a c h e sobre la margen izquieida en su
Arcila para hostilizar c o n s t a n t e m e n t e a los expedicionailos sin desembocadura y viene dando b a s t a n t e vuelta desde el sueste,
hacerles frente, sirviéndole do descubierta. dejando a Alcazarquivir a \inos 2.ó kilómetros, su ci.uce es ancho
El ejército del Emir aparte de estar aguerrido poi'el ya largo en a l g u n o s ¡)\intos de 40 a .")0 metros, iiero p a r a ir a L a r a c h e no
t i a m p o que subsistían en Marruecos las luchas entre Merinidas y precisaba Ilegal- a Alcazarquivir y jiodía: o seguirse por la costa
los Xerifes, entre estos entre si y con los Turcos, ya no eran ex- a la vista de los barcos, que fué lo que el D u q u e de A l b a reco-
clusivamente las grandes aglomeraciones pasadas de Moros desar- mendó a Don Sebastián, lo cual aun siendo lo más seguro bajo
mados en su mayoría, sino que como ya dijimos la dinastía Saá- el p u n t o de vista militar, tenia el inconveniente de que a.pesar de
diana, había empezado a introducir novedades tendiendo a estar en verano, en las pleamares el flujo hace difícil vadear los
organizar un núcleo regular copiando al Turco; a estas fuerzas re- ríos cerca de sus desembocaduras, o seguir un camino m a s inter-
muneradas, l l a m a b a n A h n a g a s e n i a y se componía de veteranos nado que pasaba el L u c u s por un viejo puente R o m a n o , llamado
que formaban la g u a r d i a del Emir de cuatro procedencias, Elchoz como tal. Alicántara, próximo a el vado de Gnildemes, antes de
o renegados, A n d a l u c e s en general de los últimos expulsados de la confluencia del río Mekhazem, a unos 11 Icilometros de Alca-
G r a n a d a , Gazules o Susis de! Sus y el D r a á y Zuavos que son Ar- zarquivir, esto último fué lo escogido. En . \ r c i l a se presentó, al
gelinos mercenarios, que mas t a r d e se llamaron C h e r a g a s u orien- Rey Don Sebastián, el E m b a j a d o r del Rey Don Felipe I I , Don
tales, todos eran escopeteros; contaban con artilleila manejada .Tuan do Silva, que le traia de regalo la celada y sobrevista que
g e n e r a l m e n t e por Turcos y renegados y escopeteros a caballo qiu' había usado su abuelo Carlos V en la toma de Túnez, obsequio
l l a m a b a n Spahís, pero la fuerza m a s i m p o r t a n t e la constituía un que aquel agradeció sobremanera, n e g á n d o s e el Embajador a re-
numeroso c o n t i n g e n t e de caballería irregular, facilitado por todas gresar, por no a b a n d o n a r l e en el peligro.
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VA ¿SI de julio después de repartir ocho días de ra-
cióu a cada individuo, para disminuir la impedimenta
y enviar los buques armados de vuelta de Laraclie, lle-
vando 2.000 soldados y al hijo del Abd Muley Xiéj,
muchacho de unos 15 años a manera de rehén; se puso
en marcha el ejército Cristiano, fuerte de unos 18.000
hombres, l.-íOO caballos y HO piezas de artillería. L i s
cinco jornadas trascurridas antes de llegar a Lucus,
por las caldeadas tierras de la Garbia, sembrada de pi-
tas y palmitos, que estorban la marcha o sumidos en la
seca y ardiente gaba, sin sombra ni af^ua, durante los
mas calurosos dias del estío africano, picada constante-
mente los flancos y la retag-uardia por los escuadrones
del Principe fvluley Ahmed, (¡ue mantenían la alarma
con sus vertiginosas cargas, desapareciendo igualmente
raudos tras el disparo en plena carrera desús espingar-
das; debieron ser muy penosos, especialmente para los
nuevos soldados, requisados a la fuerza, sin espíritu
militar, agobiados bajo el ))eso de su armamento, sudo-
rosos dentro de las corazas y petos de ante; las energías
físicas agotadas por el cansancio y el ánimo decaído, al
no ver realizadas las esperanzas concebidas por las pro-
mesas del Xarife, del levantamiento de los naturales a
su favor en cuanto se internasen un poco. El día 2 de
agosto establecieron el campo sobre unas lomas entre
los ríos Himer y Mekhazem, afluentes del Lucus y Los sepulcros de los\Saadíaíios en Marrcikex
próximas a la ribera del segundo; el Duque de Aveiro,
jefe de la caballería, realizó una descubierta con 300 caballos,
avistando al enemigo en gran número, al otro lado del Mekhazen, sobre el río Mekhazem, que llevaba entonces muy poca agua, por
defendiendo sin duda el paso de los vados de Guilderaes o Meriza, estar baja la marea. Forman la vanguardia, al centro el Tercio
del Lucus, cubriendo el camino hacia Alcazarquivir y Larache. de aventureros Portugueses, mandados por el Maestre de campo
Don Thomás de Sterlins flanqueado por la derecha por el de Tu-
Los dos ejércitos separados por el sediento Mekahzem, ocu- descos al mando de Mos deTamberg, Don ^Martín de Borgoña y
paban buenas posiciones, el Himer, afluente de este último, de- por la izquierda por el de Castellanos, al de Don Alonso Aguilar,
fendía la retaguardia de los Cristianos, como el Lucus lo hacia va en él 27 piezas de artillería al mando del Baílio Pedro de Mes-
de la de los Musulmanes, cualquiera de los dos que tomara la quita, protegida por 500 mosqueteros al mando de Gonzalo Ri-
ofensiva, perdía las ventajas de su posición, pero mucho más los beiro Pinto; flanquean el frente de vanguardia, mangas de arca-
Cristianos que carecían casi de caballería con que batir en el lla- buceros, de Toscanos la de la derecha al mando del Capitán
no, la innumerable Berberisca. El día 3 lo pasaron observándose Hércules y la de lá izquierda de Castellanos al del Capitán Go-
ambos contrarios, tomando algún descanso los cristianos, cuya doy; el cuerpo de batalla lo forman las cuatro Coronelías Portu-
moral estaba bastante quebrantada, la tropa había consumido en guesas de Diego López y Vasco de Silveyra a vanguardia, y de
cinco días los víveres que habian recibido para ocho y carecían Francisco de Tavera y Miguel de Noroña a retaguardia, en el
de ellos, teniendo que recurrir a sacrificar las reses que arrastra- centro de ellas la impedimenta guardada por dos órdenes de ar-
ban la impedimenta, no existia armonía entre las distintas len- cabuceros de Tánger; la retaguardia iba compuesta por 500 mos-
guas que componían el ejército, ni entusiasmo por la empresa. queteros con 3 piezas de artillería. La caballería iba en dos es-
Aquel día llegó con una escolta procedente de Arcila el Capitán cuadrones, a cada lado en cabeza por fuera de la infantería, en el
Español, Don Francisco de Aldana, distinguido militar y escritor de la izquierda el Rey Don Sebastián con el estandarte llevado
a quien Felipe II solía confiar misiones en Marruecos; llevando por Don Luis de Menezes, el Embajador de España, los Obispos,
cartas con consejos para Don Sebastián de Don Felipe y del Du- el Duque de Barcelós, el Prior de Grato y lo principal de la noble-
que de Alba, escuchándole aquel atentamente, cual correspondía za Portuguesa, y el de la izquierda mandado por el Duque de
a su crédito militar, especialmente en aquellos momentos, en que Aveiro, comprendía la caballería de Tánger con Don Duarte de
faltos de víveres y abatido el ánimo del ejército, veía enfrente Menezes y al Xarife con sus caballeros Moros, la mayor parte de
cerrándole el paso un enemigo instruido y fuerte apoyado por los 1.500 caballos iban cubiertos de armadura. Como se hecha de
una muchedumbre inmensa de gente aguerrida. El Maestre de ver, la fuerza principal estaba en vanguardia contando tomar la
Campo Don Duarte Meneses, acostumbrado a luchar con los mon- ofensiva, procurando extenderse en anchura, para evitar ser en-
tañeses de los alrededores de Tánger, teniendo que tratar con vueltos.
tropas tan heterogéneas y en su mayoría bisonas, desprovistas de Delante del Lucus a pie fií'me, en las tierras conocidas por
hábitos militares, quizá iiabia pecado hasta entonces en el deta- Tamista y ITdriagn, se encontraba dispuesto en media luna el
lle técnico a que eran tan obedientes nuestros soldados educados ejército Musulmán, los centros de los cuernos de ésta la forma-
en los Tercios de Flandes o Italia, descuidándolo tanto en las ban 4.000 Zuavos o Cheragas a la derecha y 6.000 Gazules a la
marchas como en el campamento; queria ahora intentar una sor- izquierda, mandados por sus Alcaides Cazime y Bolere, Alman-
presa nocturna sobre el campo de Maluco y a lo que parece chocó zor y Tendarte a retaguardia de los cuales, como para sostenerlos,
con Aldana, que encontró todo muy des.'iiidado y metidos en un estaban las mejores tropas que eran 3.000 Elches o renegados
callejón sin salida, aconsejándole el Embajador Don Juan de mandados por su Alcaide Mahomed Tava ('Genovés i y 5.000 An-
Silva, que se resignase, pues ya no cabía más que batirse cada daluces mandados por los Alcaides Said Dogali y Zorri. Entre
uno lo mejor que pudiera. En el campo Moro se conocía la falta de ambas fuerzas estaban 15.000 hombres de los llamados soldados
víveres que aquejaba a los Cristianos y el Maluco, deseaba evitar de Roma, irregulares, mandados por numerosos Caides, entre ellos
el choque, sitiándoles para que tuvieran que rendirse por hambre, Abu Ali elKaturi, el-Hesein, Ali ben Musa, Ahmed ben-Musa,
por otra parte los Cristianos sabían también que el Maluco se en- Mumen ben-Razi, Mohamed ben-Ali 13erreisun, Ali el Alaro, etc.
contraba muy enfermo, debido según unos a una enfermedad La artillería compuesta de 30 piezas a cargo de Mustafá Chizibi,
crónica y en opinión de otros a un veneno que le había hecho to- estaba disimulada y puesta en batería de través a la marcha de
mar Lelaosuha, una de las mujeres del Xarifa, que habia pasado de los Cristianos. Una masa de 60.000 jinetes, la mayoría arma-
a formar parte de su harem, y esperaban se muriese de un mo- dos solo de lanzas, mandados por Abrahem Suflani, estaban a re-
mento a otro, en cuyo caso podrían variar las circunstancias y taguardia, desbordando por los extremo=. como tendiendo a en-
evitarse la batalla, conviniéndoles por consiguiente ganar tiempo, volver las fuerzas Cristianas y al frente en vanguardia, 3.000
mientras lo permitiesen sus provisiones. Desgraciadamente los Spahis, guiados por Hazem de Macedoni ', armados de espingarda.
víveres escasos, forzaron a tratar de abrirse paso a través del La vanguardia la gobernaba Muley Abulaíjljas Ahmed, hermano
enemigo hacia Larache y la insolencia de un Capitán Portugués, del Emir, y la retaguardia el Andaluz Maliomet Azarian. En el
Don Diego de Carballo con su Soberano, precipitó la resolución centro, en medio de la morisma iba el Emir Muley Abd el-Melik
de éste en la mañana del día 4. (el Maluco) conducido en una litera, con una escolta de 100 Tur-
cos y 100 renegados, mandados por Mustafá Reduen y el Caide
Del ejército Moro se pasaron al Cristiano en los albores del Mahomet Tabibe, renegado Portugués, delante llevaba numerosos
día, un hermano del Xerife, llamado Muley Xazar y algún rene- estandartes, alrededor Morabitos con el Coran en la mano ento-
gado, que no merecieron mucha confianza a Don Sebastián, por nando sus versículos y detrás porción de músicos tocando ataba-
lo que remitió al primero con escolta a Arcila, por cierto que se lea, dulzainas, añafiles, chirimías, etc.
equivocó, pues vivió bastante tiempo en España, sirviéndole al
P-íy Don Felipe para mantener en cuidado al Emir y al fin termi- Don Duarte de Menezes avisa al Rey don Sebastián que ya
nó a fines del siglo en un movimiento que produjo en el Rif. De están cerca los jinetes Spahis y al Maluco su Almoariqne Ciene-
ellos tomó sin embargo informes Don Sebastián, antes de dar la ral Xeque Mazaut que los Cristianos se aproximan. Don Se-
orden de avance hacia los vados del Lnous, descendiendo el ejér- bastián manda hacer alto, lo rodean Don Luis de ^Níenezes con el
cito al llano. estandarte Real, Don Cristóbal de Tavora, el Conde de Vimioso y
Durante los dos días que permanecieron en la loma de Mek- el de Vidigueira, el Barón de Alvito, el Duque de Barcellós, la
hazem, confesaron y comulgaron todo el ejército, con los Obispos flor de la nobleza Portuguesa, desde este último que cuenta diez
y sacerdotes que le acompañaban, siguiendo el ejemplo dadoj)or años, hasta el Regidor de Lisboa que llega a los ochenta años. íís
Don Sebastián. A las diez de la mañana del 4 de agosto de 1578, próximo al paso del Sol por el meridiano, un día hermoso y calu-
el ejército Cristiano formó en batalla, conservando el mismo or- roso, el Rey hace una señal y el Padre Jesuíta Alejandro, eleva
den en su marcha hacia el enemigo, apoyando su costado derecho lo más alto que puede un Crucifijo, se hace un profundo silencio,
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los hombres de a caballo se descubren y los de a pie doblan la ro- ros A n d a l u c e s de A z a r i a n . A las cuatro de la tarde estaba termi-
dilla, todos ofi'eoen a Dios su vida por la idea de su hijo hecho nada, habia d u r a d o escasas seis horas, la marea llena refluyendo
hombre, frente a un mar h u m a n o de embravecidas pasiones, (|ue en los ríos, ahogó a muchos que buscaron la h u i d a en su ])aso, se
ansioso a g u a r d a la lucha. calcula perecieron sobre diez mil Cristianos, rindiénilose el resto,
El primer choque lo produjo la descarga de la artilleria ene las bajas del enemigo no es fácil apreciailas, hay quien las calcu-
miga, h á b i l m e n t e oculta, que causó estrago en la v a n g u a r d i a la en 2,000 y quien las hace elevarse a 18.00(1, creemos sea más
Cristiana una de las primeras víctimas fué el Capitán de la Guar- ¡u'óxirao lo primero por la índole de la batalla que por falta de
dia Keal, hay un m o m e n t o de vacilación, se tarda en poder poner disciplina militar, fué más que otra cosa un cuerpo a cuerj)o, sin
la artillería en batería, c a i g a n los S]iahis, disparando al vuelo. sacar el provecho debido ni de la artillería ni de mosquetes y ar-
Don Sebastián, seguido de los suyos, pica espuelas y dá un San- cabuces, envueltos todos por la m u c h e d u m b r e y batiéndose a es-
tiago contra ellos, la infantería se anima, tercian las picas y tocadas. Se le ha l l a m a d o también a esta batalla de los Tres R e -
a v a n z a n a paso de cargü, descomponiéndose la vanguardia, al yes, porque tres de ellos hallaron la muerte, bien distinta por
a d e l a n t a r s e los meridionales a los Tudescos y perder el contacto cierto, Muley Abdelmelik murió d i g n a m e n t e defendiendo su ]ia-
con los arcabuceros, la lucha eslá emprendida, la caballería Ber- tria invadida sin causa justificada, con un sello de discreción en
berisca extiende por la derecha sus tentáculos envolviendo la re- el gesto, Don Sebastián cuyo cadáver fué reconocido al siguiente
taguardia, para interponerse entre ella y el rio Mekhazen, Chera- día lleno de heridas, por su escudero Sebastián de Rosendo y los
gas y Gazules ceden ;',l empuje de los aventureros, algunos de nobles prisioneros, encontró la m u e r t e que parece buscaba, de
sus e s t a n d a r t e s obrini ya en jioder de los Cristianos, que seguros caballero a n d a n t e Cristiano, el Xarife, el Negro, el Abd, el des-
ya de la victoi-ia no g u a r d a n orden y se sumen espada en ma- dichado Emir desposeído, murió ahogado en uno de los afluentes
no en lucha ouerj)0 a cuerpo en aquel mar sin fondo h u m a n o , del L u c u s , pretiriendo morir entre fango a vivir o morir de tan
que se renueva sin cesar. triste m a n e r a sobre la tierra, j u s t o castigo a su traición, introdu-
ciendo en su p a t r i a al enemigo, medio que no h a y fin que pueda
El Emir .Muley Abd-el-Melik, a b a n d o n a su litera donde yace
justificar.
moribundo y se hace m o n t a r a caballo, sosteniéndolo un moro por
cada lado; es un hombre recio, doblado de cuerpo, de mediana Ija batalla de la que salió proclamado Emir, el h e r m a n o del
estatura, frente ancha, ojos claros, labios gruesos, cara redonda, Maluco, Muley A b u l a b b a s A h m e d Almanzor, que se distinguió
color cetrino; viste a la Turquesa, de damasco encarnado y blan- sobre manera al frente de los Spahis, estabilizó en el trono de
co, con un t u r b a n t e a la cabeza, alfanje al costado y una pequeña Marruecos a la dinastía S a a d i a n a de los Xerife-Marabut, apresu-
maza de acoro en la m a n o ; rodeado de su escolta, a n i m a a los rándose aquel a liquidar a los auxiliares Turcos y emplear fuera
A n d a l u c e s y Kenegados, para que sostengan a los Gazules y Che- del Imperio a los inquietos R e n e g a d o s y A n d a l u c e s en una expe-
ragas en franca derrota, pero de repente inclina la cabeza sobre dición lejana contra el Sudan, que por cierto le valió el título del
el pecho y cae del caballo, lo meten en la litera y expira con un D a h a b i ; la impresión de fuerza que dio, le ati-ajo el respeto de
dedo sobre los labios, recomendando el secreto y así lo hace el re- E u r o p a que le envió Misiones diplomáticas, acabó con el presti-
negado Alcaide R e d u e n que de cuando en cuando mete la cabeza gio P o r t u g u é s en Mari-uecos, que era el Cristiano que alli co-
tras la cortina de la litera como si recibiera órdenes, que trasmi- nocían, pior no decir el Hispánico, permitiéndole a Marruecos vi-
te, fja noticia sin embargo trasciende, los propios renegados la vir su vida, todo lo a t r a s a d a que se quisiera, pero la suya, la que
g r i t a n a los Cristianos que reaccionan y n u e v a m e n t e parece in- inspiran el A t l a s y el Desierto, el clima, el a l m a m u s u l m a n a ; du-
clinarse la victoria a su favor. r a n t e más de tres siglos más, hasta que en su horizonte aparecie-
Don Sebastián en tanto se multiplica por todas partes, no es ron otros Turcos, de los cuales su h e r m a n a España no les pudo
un General que dirige, sino un esforzado paladín que hace proe- librar. A aquella dinastía de los Xei'ifes Marabut, siguió otra de
zas, está herido bajo un bi'azo, desde m u y t e m p r a n o , su rostro los Xerifes-Filelis, más Africana aún, perdiendo ya el matiz Bi-
e n s a n g r e n t a d o y a h u m a d o , le han matado varios caballos bajo zantino que se vislumbraba en la influencia Turca de la anterior,
dól, le buscan las mejores lanzas contrarias y al empuje de su sin d u d a m u y desvanecido, t a n t o c u a n t o lo está en el abandono
brazo han caído dos Turcos famosos, Solimán y A l m a n z o r , pero y el olvido, esa j o y a de arte y belleza árabe do la ciudad roja del
la superioridad n u m é r i c a del enemigo en esta lucha desordenada, país de las palmeras, los sepulcros de los Saadianos, último i-e-
es agobiante, la escasa caballería Cristiana cada vez más reduci- cuerdo de aquella dinastía.
da no puede luchar con las interminables a v a l a n c h a s que se suce- P e r o donde no alcanza el racionalismo que todo lo materia-
den y han envuelto por completo a los cristianos; una explosión liza, tenemos que recurrir a los im])ondf'i'ables, para explicarnos
a n u n c i a a estos que han volado los puentes sobre los ríos ílelcha- ese e n c a d e n a m i e n t o de hechos que dan lugar a que el más Espa
zen e Himer, la retii-ada está cortada, la voz se propaga y el pá- ñol de n u e s t r o s Reyes, el que tildamos de Defensor de l a l ' é ,
nico se produce, no queda más que morir luchando y asi lo hacen frente a los enemigos de España, que lo hacen del Dcmcnin cUI
los profesionales y los hidalgos cuyo orgullo se resiste al cauti- Mediodía, sea quién recoja las consecuencias del desasiré de Al-
verio de los i\lusulmanes, m i e n t r a s los soldados de leva bisónos cazarquivir, viendo por fin concluida la laboi- de tantos Revi s de
se rinden. las diversas naciones Hispánicas, en la unidad de l^spaña, idea
¿Qué fué del Rey Don Sebastián? sólo nos c u e n t a la historia nacional que toma forma en la realeza de Eelijio I I v que es
sus ú l t i m a s p a l a b r a s y a fé que son de tal enseñanza, que n u n c a por la mano de aquellos mismos que ocho siglos antes la destru-
serán b a s t a n t e repetidas y a t e n d i d a s , por c u a n t o s s i e n t a n ideales yeron, por quien ahora se reanuda; ese es el espíritu de aquel
monárquicos. I n c a n s a b l e h a s t a el último trance, buscando teme- m o m e n t o , que vibra en todas las conciencias, aun(|ue no falten
rario los sitios de mayor peligro, rechazó varias veces ofrecimien- almas pequeñas que pretendan ensombreció-el recuerdo de su po-
tos p a r a ponerse en salvo; en los finales, a un grupo que consiguió lítica, con hipótesis falsas, en completo drsacuei-do con los he-
concentrar les a n i m a b a a la lucha, diciendo a los llorosos «áni- chos; la batalla en si misma, solo debemos considerarla como el
mo compañeros, no lloréis que la F o r t u n a cruel no se vence con accidente final de la Turquifación del Magreb el-Aksa.
lágrimas», su fiel Cristóbal de Tavora, le p r e g u n t ó qué remedio Quizá fuese conveniente que acontecimiento histórico tan
se podía ya tener, respondiéndole con valeroso semblante; «El del considerable en Marruecos, no quedase desapercibido al curioso
Cielo, si nuestras obras lo merecen»; al Conde de A'imioso que le turista, que hoy cruza velozmenie frente a e:as tieri-as de Tami.,-
proponía rendirse a a l g ú n Moro principal p a r a salvar la vida, ta o Udriga, que en recuerdo de su com])(irtam¡ento en la batalla,
contestó sereno: «La libertad Real se ha de perder con la vida»; concedió Muley A h m e d al K a i d e Mohmned ben-Alí Berreisun y
¡que frase más hermosa, que n u n c a debieran olvidar los Reyesl en sitio conveniente de ellas se elevase un m o n u m e n t o , en c u y a s
m u c h o más bella que la famosa de Eranoisco I y m á s sincera, caras dedicasen Marruecos, P o r t u g a l , Ks|i>iú;i, A l e m a n i a e I t a l i a ,
porque p r e g u n t a n d o entonces por el e s t a n d a r t e Real que había un recuerdo a aquellos hijos suyos que allí dieron su vida, jior
cogido Don L u i s de Brito por estar mal herido Don L u i s de Me- algo inmaterial tan g r a n d e como es la Fé del hombre en el ideiil
neses, le dijo: envuélvete en él y m u r a m o s j u n t o s , y lanzándose de sus respectivas Religiones, y el turista ecuánime y honrado,
en lo más fragoso de la l u c h a desaparecieron para no volverse a pensaría que aquellos iiaises viejos y al tiempo jóvenes, merecian
ver más. ser saludados con respeto en su m o n u m e n t o por lo que fueron y
El final de la batalla fué en la v a n g u a r d i a sobre los Tudescos, por lo que son.
a g r u p a d o s alrededor de los bagajes y en la r e t a g u a r d i a donde se Fernando de C A R R A N Z A .
resistieron los mosqueteros de T á n g e r al a t a q u e de los escopete- T e t u á n , marzo ÍOS.J
La P i n t u r a de asuntos

marrocjuíes er\, América

C on la natural satisfacción registramos en las couinnins de


la R e v i s t a ÁFRICA el éxito tie la exposición tic ciia-
oros tlel tlestacatlo pintor malagueño J u a n £.. JMingornnce^
celebrada en N u e v a Y o i l i durante el pasado mes de marzo.
L a exposición fué patrocinada por nuestro embajador en
los Estados U n i d o s , Excmo. señor don Liiis C a l d e r ó n y
por el E x c m o . señor Ctínsiil G e n e r a l en N u e v a Y o r k tion
A n t o n i o de la d i i z M - a r í n .
M i n g o r a n c e ofreció en ella al gran píildico de Nueva
Y o r k , en los locales de la A r t Gallerles of tlie iScjuibL B u i l -
ding, sesenta trabajos, de los cuales la m a y o r parte son óleos
de asuntos marrocpiíes y dibujos en color también trabajados
d u r a n t e la permanencia de M i n g o r a n c e en M-arriiecos; el Vendedores de tapices (Tettiáti) l'SO por 1'60 m
Cuadro de Mingorance.
resto de la exposición lo constituían cuadros de asuntos espa-
ñoles, en su m a y o r í a andaluces.
D u r a n t e su permanencia en M.arriiecos, que lia durado
algo más de un a ñ o , J u a n E . IViingorauce lia realizado en obra marrueca de M i n g o r a n c e jior la expojlción píiblica de
Tetiiáu, Xaiien y otras ciudades marruecas, una intensa la- trabaiJOS, con gran éxiito celebrada en los locales de
bor, h a b i e n d o dado pruebas de su enorme capacidad de tra- J u n t a de iServicios de la capital del P r o t e c t o r a d o .
bajo y de una notabilísima facultad de adaptación y de E n N u e v a Y o r k , el éxito de M^ingorauce na sido pleno
rápida comprensión del a m b i e n t e . y cumplido, siendo generales los elogios de la crítica n e o y o r -
E l público de Tefíián p u d o ya conocer en gran pparte la q u i n a en relación con la espléndida labor ofrecida por ntiej-
tro compatriota, en la que destaca la envidiable facilidad del
artista para la penetración de las características raciales y de
la fisonomía interior de sus bien elegidos personajes. L o s crí-
ticos elogian también el acierto de composición y el colorido
de las telas de M i n g o r a n c e , todas ellas, en su mayor parte,
de nermosas dimensiones y en las cuales no n a n sido renuí-
das las dificultades técnicas. M.ingorance las ataca y domina
valientemente y triunfa de ellas sm reservas, llegando al
éxito definitivo en el estudio de sus modelos, en el color y
en las calidades.
Esta exposición, que tanto ha gustado al público de
N u e v a Y o r k , tiene para M a rriiccos el interés de constituir
un poderoso medio de propaganda, siendo la forma más ade-
cuada y sugestiva para atraer la atención del público de un
gran país, acerca de las bellezas m a r r o q u í e s , del interés ex-
tr.iordmario y de la novedad de sus emociones, de sus tipos,
de sus paisajes y de la brillantez de sus colores.
A s í pues, liemos de liacernos una triple felicitación: la
del truiiilo de nuestro querido amigo J u a n E . M i n g o r a n c e , la
tlel éxito del compatriota en una gran urbe a (luieii, b o y en
día, se sirven las mejores obras de arte del mundo y la de la
consagración de M.arriiecos como uno de los países de m a y o r
interés para el arte y para el turismo.

Hebreos en la Sinagoga {Teíiuín}. I'45por VIO m.

Cuadro de Mingorance.
LA IMPORTACÍIXLA EXPOR-

TACIÓN EN l\l?5!JEC0S POR

Di" T
ESTADISTlC ^^ CÁMARA OFI-
CIAL DE Cí'^ ^^^' INDUSTRIA Y
:-. :-:NAVÍ^'^^^^^E CEUTA:-: :-:

La Cámara Oficial tle Comei-cio, InaH S^'^'óii ¿c Ceuta, viene desarrollan-


ílo una intevesanle lahov en defensa Je loS __^ _^ "^'alcs y económicos de nuestra
RESUMEN comparativo, por países de origen, de los valores tie I m p o r t a c i ó n en los hermosa ciuAad de soberanía; labor que se •. , , ^'' csfos últimos años en que la
RESUMEN comparativo por países de destino real entre los valores de Exportación
1 :iteresada ;
Cámara parece más hondamente preocupada J. °'' 'os prohlemas que ajeclan a la
afios i ( ) 3 i , ic)03 y r g S S . de los afios 1931, 1932 y 1933.
inda comercial v económica de Ceuta. •. / .
í fion i¡¡, J .
Consecuencia de la preocupación v acef ;7. . , 'S''anc¡a en los asuntos que afec-
I I N / I P O R T A C I Ó I S I ^ '"''''C!í(aJ I E X F » O R - T A C I O I M
tan a la Cámara es una bien diriifida obra'i ; Y de estadística comercial, unida a
PAI5E5 PA I S E S
D i í e r e n c i a en i 9 3 3
T- II 1 I r f"''-'o de r j/ i33 Diferencia en 1933
,32 ,3,3 luiíi intensa v bien llevada propaganda en P . , ^enla y de las aspiraciones co- respecio a 1932
respecto a l 9 3 2
merciales e industriales de la ciudad, en i'''-i , "^'•'^íúlades técnicas del hermoso
ieuta, (;Q 7 ^
PESETAS O RO estuario ceutí, con las relaciones económicas > ., "^ ^onas, española y trancesa del
iaon con 1 • .7
Protectorado Marroquí,
'
e itrualmente en ' j
^ indo.
" ^itercamhio comercial de Ceuta PESETAS ORO
Jispana. . i4-2i6..33i .307.089 7.61.5 000 — 1 .b 9 2.089 con el territorio peninsular y ton el resto dc¡.
la estadística
La Cámaracomercial
publicay amensualmente
los diversos asu"
unci\) , . ""«n directa
Revista, o indirectamente
totalmente consagrada con
a
Cananas . 38. 5oo 101.124 r 101.124 . r , ,. M'"'''•^laci....^ ,. . • 1- . ^ .
V a tos diversos
los fines de la benemérita entidad, y anualnit asiii> , , '"'P'-¡n,ir
8 . 200 5 5 . 1 6 3 || 39.412 : — ^ hace Una importantísima memoria. 1.338.780 862.183 415.920
Malilla . 15.751 'ie te España 1.270.io3
La memoria correspondiente al año / *"«'' en la Revista ÁFRICA,
A l etnania b15.35o 7 2 7 . 1 9 5 :; 272.929 — 454.266 Cananas 111.582 41.856 18.362 23.494
-T • -arle en'pro.
specialísima atención; y a ella hemos de cof ' ""o luímero fono el espacio que
Delgica 060.606 828.584 1.418.110 \-\- 589 526
Melilla 459.611 338.544 74.029 254.5i5
135.156 tan meritorio tx'abaio se merece. •los de /oj
Brasil 7^ . 8 1 4 82 . 7 0 3 i-U 6.888
Alemania 20.277 3.427 1.944 1.483
En el presente nos limitaremos a rccof: 7 . , ^''esantísimos resúmenes estadís-
Cuba. . . . . . . M .140 48.910 \\- 34.770 ± 2 lian ,,J 7
ticos de los contenidos en la citada memorilíiii T 7 " l e a de 'a
1 • • 7
importancia de dicho trabe
7- 7 í
Bélgica 1.166 »
Cliina 780 9 • J.'^niist,.:^ _ -1
¡o, por el cual la Cámara Oficial de Comet, y -Naveeación de Ceuta, es meve- 3.335 3.335
D inamarca . . . 437 437 •' ^ •' ¡an 071107. 7) 7
Dinamarca
Un laos. 780.685 360 • 7^4 538.243 177.489 cedora del aplauso y del aliento de cuantos -'i /,.,'(•(, "' progreso y auge de los inte- Estados U n i d o s . . . . 112.020 2 24'280 1 1 1.460
Francia . . . 1.160,5¿^ 1 871 .680 ! 845.461 26.219 reses comerciales y ct"07iÓ77iít'05 de España d' l " nuestra parte nos ofrecemos a Francia 40.416 34.558 44.249 9.691
Argelia 7 1 ¿[. 2 1 o 190.832 4.ÍÍO. 2 0 6 239.374 i"^ cad A-
tributar a la islutre corporación Argelia 455 9.002 1 .292 7.710
más amplias, más intensas y más hien conveni
pródigas J;^ 7 P^'^'tivos.
''i su obra y SIÍ actuación serán.
Crran B r e t a ñ a , 2 . 3 2 2 .¿(3l 2.822.307 2.776.316 45.991
Gran Bretaña 9 l3.gl 2 5.142 8.770
I n d i a Inglesa . . 468 13.648 >) 12.648
Giljraltar i32.059 84. 079 139.25l 55.172
Gioraltar 9.157 3o.836 3, 3 9 5 27.441
Holanda 866.208 409.364 363,593 45.771 Holanda a 1.65o 3.840 2.190

P . liol O c e a nía. 7.526 >3 9 Italia 126.431 69.626 312.129 243.503


Italia 101.326 111.489 226.686 1i5.197 678.709 378.108 307.1 6'^ 29.049
M a r r u e c o s Z. E. . •
Japón 8 53.088 S 53.088
M a r r u e c o s JC. t . . . 223.333 171 061 84-100 86.9b 1
Marruecos 2 . E . . 456.321 265.108 24.990 2 4*^ • ^ 1 8
M a r r u e c o s Z. I. . . 55.5i6 9 ,533
3c: 89.671 60.148
Marruecos 2 . I . . .5 q 3 . 6 O O 727.2 o5 52 1.688 2o5.5i7
Portugal 81.467 65.5í 49,504 lb.023
M-arriiecos 2 . I, 5.748 24120 51.469 •T 27.349
Noruega 35-989 bo.489 3.113 Túnez 1.920 1.920
b3.bo2
Portugal
Ruin a nía
2o5.363
1.118.325 1.i35
87.514
97b
57.811 29.703
1.135.97b
Turquía 2.376
+3 . 2 4 6 , 2 0 3
2 ..576
Provisiones 3.246.203
Rusia 1:324.234 1.324.234
M e r c a n c í a s de origen o
Suecia i8.6i5
7-7 8 8 80.444 72.656
destino indeterminado 2.058.625 3.221.624 3.221.624
X ugoeslavia 5o.875

TOTALES. .5.327.43a 5.743.420 5.470.967 272.4-^3


TOTALES. í4-43i.Sio i; 179 620 ID.886.325 •— i.2q5
a o . 21)¿


CRÓNICA MENSUAL DE TÁNGER
I.—IMPUESTOS NUEVOS trucción, en paro forzoso, han aumentado alarmantemente al
1] A generalidad, desconocedora del régimen fiscal de Tánger, mismo tiempo que las obras en construcción eran numerosas.
i* i cree enóneameute que en Tánger estamos exentos de todo Esto tiene una explicación: en la Zona francesa y a n o se cons-
impuesto. £ n verdad, no pagamos los que suelen regir en otras truye y se ponen en práctica medidas de protección al obrero
partes, pero contribuimos con la casi totalidaí] de lo que se n e - no dejando entrar a ningún forastero.
cesita para cubrir un presupuesto de gastos que sube a los 3 a Consecuencia de esto ha sido el que nuestra ciudad se n a y a
millones de francos. visto invadida por obreros forasteros, los cuales, al trabajar por
L o que hace suponer que no pagamos impuestos es que estos jornales muy reducidos y al no tener jornada fija de trabajo,
no son directos. Muestias triuiitaciones, aparte de la Tasa U r - han desplazado, naturalmente, a la mano de obra local que di-
baña y del impuesto de rodaje, y de otros de orcen M u n i c i p a l , fícilmente encuentra ocupación. L o s parados de la localidad ce-
son todas indirectas y a base de impuestos de consumo pagados lebraron una reunión de la que emanaron unas conclusiones que
al entrar la mercancía por la A d u a n a . }^o pagamos patentes; elevaron a la autoridad principal de la Zona; en ellas se pedía
pero en cambio exisfr una l e y que obliga a inscribirse a todos en primer lugar, protección a la mano de obra local, con la
los comerciantes e iuiluslriales eu un Registro Jel Tribunal M i x - votación de una l e y que prohibiese la entrada de mano de obra
to y pagar un derecho único, manera de que se na valido la forastera, cuando ésta no fuera necesaria,
Hacienda tangerina para buscar recursos. A l mismo tiempo que venían a Tánger forasteros desocupa-
Decimos que el taugei ino contribuye a pagar la casi totali- dos, también llegaban gentes sin oficio definido pero que, acos-
dad de las partidas que figuran en el Presupuesto Je la Zona de tumbrados al mal vivir, pronto encontraban de qué comer, ex-
Tánger, valiéndose de la ayuda financiera de España y Francia ÍMotando mujeres impúdicas, dedicándose a la trata de ellas y
para uirelar los ingresos con los gastos, lieciio que prueba que, lasta negociando en estupefacientes.
infaliblemente no podemos por nosotros mismos sostenernos. P o - La policía no tenía a mano ninguna disposición con fuerza
dríase pensar que eu estas circunstancias sería lógico recurrir al de l e y para desembarazarse de unos y de otros, por lo que la
fisco para cubrir el total de las cifras; pero no se ha necno así, Administración procedió a presentar a la Asamblea una nueva
iSi se ba ido a aumentar los dereclios de consumo sobre ciertos l e y de identificación de extranjeros que pudiera abarcar concep-
artículos, na sido exclusivamente para pagar un dinero que se tos contra la acumulación eu Tánger de personas indeseables y
va a pedir prestado, de lo que y a lie hablado en anteriores obreros que vinieran a acentuar el paro de los de casa.
Crónicas. E l Puerto pide iS millones de francos para proseguir M.as como siempre pasa con la Legislativa, en la que la ma-
sus obras; Tánger no pidió nada; más para obligar moralmeute yoría de los delegados no son tangerinos, sino que solo persi-
al contribuyente a que pague de grado, se lia pensado en con- guen un fin nacional, la l e y en cuestión ha venido a empeorar,
ceder también ^ millones para realizar obras públicas, cantida- si cabe, la situación.
des estas que h a y que pedir prestadas y que se piensa saldar con D e n o y en adelante, se exigirá el pasaporte a todo viajero,
lo que se recaude en materia de nuevos impuestos. que salga o entre eu nuestra ^ o n a . Los extranjeros que habitual-
E n consecuencia quedan elevados o creados los impuestos de mente r i v a n en T a nger no estarán obligados a este requisito, a
consumo sobre los siguientes artículos y cuantía: condición de indicar MU nombre y domicilio. Para los obreros,
Esencias de petróleo: de S francos que pagaban a 1 0 por será condición indispensable venir en posesión de un contrato de
hectolitro. trabajo, firmado por la Administración de la ^ o n a , o eu su de-
Aceites minerales lubrificantes: 3 0 francos los 1 0 0 kilos. fecto presentarán doscientos francos. Este es todo el valor de la
Petróleos y aceites minerales refinados: 10 frs. los 1 0 0 kilos. ley.
Aceites vegetales a excepción de los de oliva: a 5 francos E n primer lugar, el b e c b o de que el Administrador esté
1 0 0 kilos. autorizado a firmar los contratos de trabajo, sin asesorarse de
Bizcochos azucarados, galletas azucaradas, confituras, bom- una comisión que esté en comunicación directa con los obreros,
bones, frutas confitadas, miel, mermeladas y jaleas: j¡o francos no es bastante garantía de que la l e y sea eficaz. Y en último
los 1 0 0 kilos. término, el obrero o el sujeto de pesiónos antecedentes que quie-
Aumento hasta ^ francos por 1 0 0 kilos de los derechos de ra entrar en Tánger sin dicho requisito, con agenciarse doscien-
puertas sotre las harinas. Los productos derivados pagarán dos tos flancos, aunque sean prestados, y a no tiene nada que
francos; y los trigos cuatro. temer.
Impuesto sobre la construcción: el uno por ciento sobre el E s de suponer que en la referida ley h a y a intervenido el
valor total de la obra. criterio de los delegados italianos y del portugués, a los cuales
E l alcohol puro, de 3 0 0 francos que pagaba, pasa a 3 S 0 no les interesa cerrar la puerta a sus connacionales que, dicho
por hectolitro. L o s vinos ordinarios embotellados 3 o fran- sea de paso, nada tienen ya que hacer en la Zona frauce.«:i,
cos. V i n o s finos en barriles, 6 0 francos. V i n o s finos embo- donde el trabajo, por la crisis que reina, escasea. £ 1 ca.to es que
tellados 1 0 0 francos. se ha pretendido confeccionar una l e y de resliicrión y lo único
V i n o s espumosos: de un valor inferior a 10 francos el litro, que se ha hecho ha sido dar más facilidades al obrero y al i n -
3 0 0 francos hectolitro; de un valor igual o superior a 10 fran- deseable.
cos el litro, ^00. D e n t r o de poco se han de tocar las conseniencias funestas
Vermut y mistelas en barriles, 6 0 francos; vermut y miste- de esta clase de legislación que padecemos. iSin ir más lejos, no
las embotellados, 1 0 0 francos hectolitro. bace mucho ocurrió un crimen alevoso en el que los protagonis-
Para efectos de la aplicación de las disposiciones concer- tas fueron dos sujetos extranjeros, de los que siempre viven al
nientes a las bebidas mencionadas anteriormente serán califica- margen de la l e y . D o s sujetos que en otra cualquier ciudad h u -
dos como evmos ordinarios» aquellos c u y o valor en A d u a n a bieran sido tratados como indeseables, pero que en Tánger lle-
no sea superior a 3 0 0 francos el hectolitro. garon a disfrutar del a p o y o del inspector de la policía de la iSe-
Finalmente se crea un impuesto sobre extracciones de arena giiridad.
y grava, del dominio público, que se fija en cincuenta céntimos Cometido el crimen se lian podido saber muchas cosas; la
de franco por el metro cúbico. Prensa lia arremetido contra las autoridades competentes; el re-
D e todos los nuevos impuestos enumerados, la Administra- presentante del ministerio público ha intervenido, y ahora sólo
ción piensa sacar i ./^5o.ooo francos con lo que atenderá al se sabe que, habiendo delito en el proceder del inspector de la
servicio de los empréstitos. Policía, el Comisario jefe, francés de nacionalidad, quiere bacer
Y a no nos queda que decir más que el Comité de Control, desaparecer toda cul2>abilidad del inspector, por ser este francés,
no sabemos por que razones, aún no na aprobado la petición de viendo un antagonismo que no existe, entre franceses y españo-
los empréstitos. A n t e esto, y como los nuevos impuestos se han les, por ser estos últimos los encargados, por casualidad, de es-
pedido para el pago de dichos préstamos, la Asamblea tuvo el clarecer los hechos.
buen acierto de acordar que los gravámenes no podrán entrar £1 caso es que, de haber existido una l e y que facultase a la
en vigor hasta que los empréstitos no h a y a n sido autorizados. Policía a deportar indeseables, no bubiera sucedido el asesinato
a que nos referimos, y menos hubiera babido motivo para pro-
I I . — N U E V A LBY D E IDENTIFICACIÓN D E EXTRANJEROS, PODRÁN
ENTRAR EN TÁNGER CUANTOS POSEAN 2 0 0 FRANCOS Y UN ceder en contra de un alto funcionario policiaco.
PASAPORTE EN RBOLA. F. GARCÍA SOLVES
D e s d e algún tiempo a esta parte, los obreros de la Cons- Tánger, marzo, i g 3 5 .
52
Flora de l ' e t u á n y sus inmediaciones
IV
CATALOGO D E I,AS P L A . s . _ _ „
TETUAN y SUS INMEDIACIONES

FRANQUENIACEA5 Tetnán, Rlocao M^artillo, Gorgues, Jemis de A n y c r a , M a -


lalien, iSnijieu, Tamtida.
Franquenia levis L. S. Inflíita, Stn.
Caiii|)flmeuto Je Aviacióii, R í o Martín, T a s a n i l . Tetnán, Blocao Martillo, Bnseulal, Rincón, TainnJa, M a -
lalien.
O. gloraltátlca. Botss.
CARIOFILACEA5
lasarin. (Font).
Folicarpon telvaphyllum L. S. ¡nmbrlcaía. Desf.
Cercanías de Teliiaii, Campamento de A v i a c i ó n , (jorgiies, Gorgues.
R í o M a r t í n , Rincón, M a l a l i c n , iSaiusa, Sania Snllán, Tainn- ¿¡, miisclpula. L.
Ja, Torre de M e r , . Tetnán. ( P a n ) .
Minuartia geniculata (Poir) Thell. (Arenaviaprocumhens Vahl). g nicelsis All.
Cercanías de Tetnán, R í o M a r l i n , Qnilzan ( M . M a r i . ) R í o M a r t í n ; arenales marinos.
Arenaria spathulata Desf- S. nocturna. L.
Laticien, ousen 1 orie el e M e r s . Tetnán.
A. leptoclados Guss. S. obltislflora. Willd.
Cerro de los blocaiis. Tetiiáii.
Spergularia alandra Helar. o . ramosísima. Desf.
Rincón,
R í o M a r t í n , Cabo N e g r o .
o . media P.
S. ruoella. L.
Río Martín.
Tetnán, Gorgues.
Spergtiía arvensis 1^. var, glutinosa l^ange.
o . scabriflora. Brot. var. hirsutísima. (Pau).
Rincón.
Tetnán. ( P a u ) .
Slellaria media L.
Cercanías de Teinán, Beni Hosinar ( P a n ) , M a l a i i e n , Sara-
PORTULACACEAS
sa, K.elalien, D a r Esijnicu.
Alsine atheniensis Sampaio. Portulaca olerácea, L.
Inmediaciones de Tetnán, YeLel Dersa ( P a n ) . Tetnán, Lancién.
A. procumoens Jenz.
Teliián ( P a n ) . TAMARICACEA5
Cerastium agregattim Ditr.
Oaiusa. Tamari tingitana Pau.

C. oracnYpetaliim Desf. Tetnán; en los sitios humeaos de sus cercanías.

Cerro de los blocaos. T. yVe^lerii Pau.


C. glomeratum TkiiiU. M a r e e n derecna de R í o M a r t í n , en el camino de B e n i
Cercanías de Tetnán ( P a n ) , M o g o t e , SiaJar. Hosmar a Tetuán, BenkarricB,

C. viscosum L.
M a l a i i e n , R i n c ó n , Snijien. HIPERICACEAS
Dianthus Boissieri Ji^ill.
Hypericum perforatum. L.
Gorgues.
oubiendo a Gorgues, R i n c ó n .
IJ. lusitanicus. Brol.
H. perfoliatum. L.
Jargiiist ( F o n l ) .
Cercanías de Tetuán, Beni Hosmar y Dersa ( P a u ) , Torre
D. prolifer. L.
de Míers, de Míalalien a Suijien, Tazarut.
D e M crs a Gorgues.
H. tomentosum. L,.
D. Siculiis. Pv.
J e b e ! Dersa ( P a u ) , Tetuán, Benkarricli, Gorgues, R í o
Jebel Dersa y Beni Hosmar ( P a u ) , Gorgues ( F o n t ) .
Martín, ^iuat.
Silene apétala. TV^. H. tomentosum L, var. suherosum.
Tetnán. Beni Hosmar ( P a u ) , Jebel Dersa ( M . M a r t . ) Cercanías
o . Benen. L. de Tetuán, Benkarricli, Laucien.
Tetnán.
oilenen bipartita. Desf. MALVACEAS
Tetnán, Bnsenlal, M o g o t e , Tamuda, D a r E s q u í e t .
Malope malacoides. L. var. stipulácea.
o . bipartita. Desf. var. distachya. Rohrb.
Jebel Dersa ( P a u ) , Torre de M e r s .
Gorgues.
M.. malacoides. 1/. forma latifolia.
o . ceraslioaes. L. var. tridenlata. J e b e l Dersa ( P a u ) .
Jetel Dersa ( P a u ) . Lavatera africana. Cav.
S. gallica. L. Tetuán.
63
L. Mi'peda. E. Chiiiin Will. •
Entre Calx) Npgio Y Rinióii D e Mers n G(>i-^iit's, Dai li.sqiiíeb.
L. crética. L,. Ji. cutitanm L. Hedí.
i etiiáii. Ivtffíui: • u e n l c t u la.s l o n a i u . i . s . J ) c Al;il.(Iioa a ^Siiijicu;
/v. Irtnií'.sln.s />. 'í' .Aets.

Keiii llo.sinar, Jctiiis de Anyera, Gorgiics, I^ancien, !<>•* ^^eraniitm ÍUS.SCLIIIIII XV.

íle M e i s . Tetiián.
Al al va hispánica. L. it. malacoidcs L.
xrcciieute tie langer a Tetiiáii (Pan), E)ei\sas, Fontlak, Je^ Tetiiáu.
mis ele Aiiyeía, 5iiijieii, TauíiiJa, Zutat, Malalieu. cha
M. nicacn.'iis. AIl. Tetiián.
1 etiiáii. IVill.
M. parrifl ora. Iw. Gorgiies.
Crorgucs. lac eiim Wehr.
M. silreslris. L. Tettiáu, Sanisa.
Gorgiics- Xv. romaniim. Rail (E. Mcis G
M. S tipil •ea. Cav. Ctinibres del Dersa, aonde no .suele ser raro.
Tetiián,
M. íetuanensís (M. nicensts silvestrisl OXALIDACEAS
5aiiisa ( M . Mart.)
Oxalis cerniia Th limo.
Telnáu: frecuente en las cercanías a veces aounaante,
LINACEA5
Bnsemlal, Malalien, Mogote y iSamsa. D e Tetuáa a Kelalien,
Raaiola multiflora Hascli. Dar Esquiel).

ietiián (Pa..) Ri ncon.


RUTACEA5
Liniim angustijoliinn ninl.i
Cercanías de Tetiiáu, roudack, Jemis de Auyeía, de M a -
Rula chalepensis L. forma tetuanensis.
lalten a Oiiijieu, Rincón, iSamsa, Tazaiiit, ICelalien.
En Jas cumbres uei Dersa, pero rara. Cementerio nenreo y
li. Arisliclis Ralt.
colinas próximas al puente nuevo. Beni Hozmar (Pan) iSuijien.
Lancien.
7v. Mumoyaniiin Bois el. R.
RAMNÁCEAS
Orillas del Río M
/v. setaceiim Hvolli. Rnaiiinus oleoides L. forma latiorifolia.

Cercanías de lelnán, barrancos del Dersa. De Mers a Tetuán. Al pie de Beni Hozmar. Gorgues.

Oorgnes.
/v. strictum L,. TEREBINTÁCEAS
Tetiián (Pan). jSaiusa ( M . Mart.) Laiicxen, Rincón, Río
Pistacia Lentiscus L.
Ma rtín. Torre de Mers.
Abundante en las colinas y montes próximos a Tetuán pero
h. .stt'ictuiii Lt, i'ar cvjnosiiiti.
sin llegar a ser árboles como en el Rit. Rara en el bosque de
Gorgues.
brezos, mirto, madroños y jaras de cortijo Escrina en Rincón.
Ij, .iliicluin L. liar ty/iiov/im jorma scaoevrintun. Benkamcli. Casa aspillerada, Busenilal, Fondak, Jemis de
I etnáu (Pando). Anyera, Mlal alien, iSamsa, Ua rguist, Zmait. Del La zareto a
L. tenue De.ig. iSiadar y Malalien a Rincón y 5uijieu. D e Tetuán a Kelalien.
Dar Esquieb.
Xjancien, Forre de Mers.
L. íisiialisitniím L.
CORIARIACEA5
Tetiián: raro.
L. Villa riainuní -Tan.
Coriaria myrtifolia L.
lorre de Mers. G (Fout, Mas).
Tetuán. Cuenca del rio Martín (Pan).

GERANIACEA5 CIGOFILÁCEAS

Geranium ir.olle L. irioulus teri'estris Iv.


Cercanías de letuán: abundante a veces. Gorgues, Torre Tetuán. Orillas Jel Rio Martín.
de Mers, Kelalien.
G. dissectum L. CESALPINIACEAS
Tetuán. iSamsa, Torre de Mers, Kelalien.
Ceratonia Siliqua L.
G. Ronertianuní L.
Busemlal. Samsa, Yaiguist, Beni oala: D e Mers a Gor-
letiián. D e Malal len a iSiiijien, y de Mers a Gorgues.
gues, Lazareto a oíadar y Malal len a oui|ien. Kelalien, Dar
Gorgues, Dar Esquieb. Esquieb.
G. Rotiinaifolium L.
letuáu. íSiadar. Torre de Mers. PAPILIONACEAS
G. tenuisectum.
Rincón. Genisla Gihraltárica D. C. (G. interrupta var triaens)
G. Rooertiaiiiim L. var purpurenm. Dersa (Font. Más).
Gorgues. G. interrupta StenJ. var ¡iinipcrina.
Eroaium cneilantijolium Bois, var nova. Hormariensis Pau. Yebel Dersa (Pau) Quitzan ( M . Mari). Laucien. Rincón.
54
Cr. interriipta Steiui. forma tí^íílloldcs (G. Iriacaulhos Brot.J ó . sítlcatii _/v.
Teliián . i e t n á n . íSiii|ien, lazainl.
G . tnJeus L an. S. vei imciilala //.
Cahí) N r ^ i o , RIIKÓU. R i n t i M i , tle M a l i d i e n a R i o A V a r l í u .
Ulcv B H-'cl,. lo rma Sal/.niam. I rifotiiini (lí^rüi-Éiiiii L.
Ycl.ei D c s a . • J e n u s d e A u y e r a , L a n c i e n , ZiuAi, Malalien.
JJ. coin(í'slit^ r*íii¡. 1- rijoliiim aní^ustífoliiiin L.
l c l ) e l IJer.sa y B e n t I : i o : : m a r , ( P a n ) Crargiii-s T e t n á n ( P a n ) . F o i i d a k , iSamsa, R i n c ó n , Tainnda, Zmat,
Cytisiis ¡¡niloliiis Bíill. Malalien.
Tetiiáu ( P a n ) Cal)0 N e g r o . 1. arpen.sc L. torina aiislralc len.
A- rifirolah¡ um lin nea n iim Tedian (Pan). Benkarrielí, (Rivera) Rincón. K elalien.
Cetcanías de Tctiláu ( P a n , M a \ ) Deisa. Mogote. T. hel
Aíieitocarpiis leloneiisis (I^(n.y Roo. B e n i í r o z í n a r , p a i l e naja ( P a n ) T e t n á n cercAníai'. G o r g n c s ,
Yel.el D e r . a (Pan). T o r r e de M e r s .
Sarolhiimiint belicus IVen. I . Rocconi Savi.
Cabo Negro. D e Malalien a RíoMarli'n. Kincón.
Riseiiilii pelediiiis L. J . cainpcslrc Sen.
Cal)0 N e g r o . Blocao martillo, T a n i n J a , T o r r e de M e r s , Gorgiies.
C-iilicoloiitc nilto.sa Lmlí. J . campestre Sen. rar. Panaoi.
T e t c i á i i : í r e m i e u t e c u I.is iiinieiliacioiie.'i. Aviación, Beiika- letnati (Pando). Malal Ien.
r r i c l i , B i - m 5 a l a , B u s e n l a l , C a s a A ' ] > i l l e r a i i a , J e i n u ile A i i y e - j . oolomeratnm L,.
ra, Foiul.ikc, L a i u i e n , Aialalieii, M o g o t e , R U K Ó I I , Oainsa. f i -
Gorgnes.
lial, 5iailar y 5iii|ieii. J ) e Tetiiáii a Kelaiieii, D a r Es(|iiiil).
I . tstmocarpum Brot.
Ononis Hispáiiua L.
T e t n á n . B l o c a o l u a r t d l o , d e íVler.s a G o r t í n e s , x v i n c ó u . De
RIO Martín.
Malalien a Río Martín.
O . nilnutisxinuí L.
/ . lappaceuin L.
O r i l l a s ele R í o M . i r t í n , O o r i J n e . s .
Río Martín.
O . péndula Dcsf.
J . mavítimuin Huíl.
C e r c a n í a s de T e t n á n v faldas del D e r s a ( P a n ) , Cal)0 N e g r o .
Tetnán (Pan).
O. povvi^ens Síii/.m.
J . piálense I^.
lebel L)er.sa ( P a n ) Beii K a r r i t Ii. L a n c i e n .
Malalien.
O . puhcscens L,.
/ . pí'OL'uniUgs iv.
Yeliel D e i s a ( P . i n ) . ' l ' e t n á n { M . Mart,) Laneien.
Beni H o s m a r y Dersa, ( P a n ) Tetnán.
O lamostsiiini Di-ij.
I . repens L,.
T e t n á n ( P.inilo)
( ) . VLlVU'Stlttl h.
Tetnán.
J . vesupinalum iv.
Calu, Negro.
T e t u á n , Torre de M e r s .
O . íriloíiüta Coss.
-/ . stíotevfáneum />.
Rincón .
I etnán. (Pan).
í^upinits hírsitltis h.
-/ . scaorum L,.
1 etnán
D e Mer.s a Goignes, Gorgiies.
Ánlhvllis rio/m<'/'it'/i.si.v Pan.
T. stellatiim í,.
Blokao martillo. D e M e r s a Coignes.
T etnán ( P a n ) . Fondak., Oorgnes, T a m n d a , T o r r e de M e r s ,
A. lelrapliylla h.
oiiijieii.
Benkariuli, (Rivera) Malalien, Tamnda, Ta:ariit, Torre
J . tomentúsum L.
de Mei.s.
1 e t n á n . De M e rs a G o r g e n s .
A. niíiiira Reck.
T. tomenlosiim L. vav. campeslve.
Mogote.
Tetnán.
sariíUi ciipitíiiiim L/.
l\tiián. Líuicieii ( P a n , A l a s ) . M o g o t e , iSam.sa, Torre de
Medi cago hispida Goerl. var, microcatpa,

Mers. Tetnán (Pan, M á s ) .

H. lU M. inteite.xa All.

1elnán: raro. Gorgiies.

H. .spinosissuniin D. C. M. a toralis Raen.


Tetnán. Tetnán.
(Jnonrichis peditncu laris D. C. M. manma Li.

YeLel Dersa ( P a n ) . Arenales marinos de R í o M a r t í n .


M. avotcidarls L.
Coronilla {¡glauca L.
CyOrglÍL'S. l e t u á u (Pando).
Drmthopiis coinpre.ssus h. M. tiivmnaia Vdlvav. muricata Bois.
Y e L e l D e r s a ( P a n ) . CaI»o N e g r o . Tetnán (Pan).
o . duvus D. C.
Loins cltlsoides L.
A.renale.'j l u a r i t i o s cíe R í o M a r t í n .
Tetnán, Dersa (Pan). Laneien ( M . Mart.), de M e r s a
O t o i p i ' i i r i i í leiúgata Sm.
G o r g n e s , iSamsa.
F o n d a k , Jenii.s d e A n y e r o , i S a n i s a , T o r r e d e M e r s , Zmat. Dr. Joaquín M A S Y GUINDAL
55
NOTAS DEL SAHARA ESPAÑOL
LA CONFEDERACIÓN DE ERGUIBAT

D A T O S (¡FÍNI^IÍALES 6o kilómetros de la desembocadiiT a c leí C b i b i k a y luaa r (.le pe--


Á. noLlacióii tlci o a l i a r a Español es euteramente regrinacióii.
nóiiíatia y Ijastaute numerosa, tlcntro cíelas carac- D e su matrimonio tuvo cinco lujos: Braliim ú D a u t , BaLniíIi
teiíitica.s tiel J e s i e t l o . P o r eita circiinstaucia no Cbej, El H a san, A b a m e d y A m a r .
nodonio-s ileiir categóricamente cuáles son las tri- A la muerte de o i d i M.obamed sus c< telamid» se dividieron
bus nativas ue nuestra zona saiiaraiii, pero sí p o - en v a n o s grupos siguiendo a sus lujos y nietos, fundando diver-
demos designar aquéllas (uie desde nace siglos lo p u e b l a n , auiujiie sas tribus cine íorman el conjunto actual de la Conlecleración de
por raigones de nomadismo se ausenten d u r a n t e un determinado Erguiba t.
espacio de tiemj>o, tiuc por lo regular no es nunca muy prolon- L a Coiilederación se divide eu dos grandes grupos: Liguibi
gado. Estas son: A i t el l i a s e n , A i t Ussa, Yagu tz, Beni I z a r g u i u i , íSabcl, o del O este y ErguiLi Cliarc o U a s e n , o del E s t e .
Ulacl T u l r a r l n , T o . . b a l t , El A n . s l i n , Muyacl, Fílala, U k d Eos del Este eligieron esa zona por ser susceptinle de utili-
Bu SUa, F,nL-,t, Ulacl D e l l n i , Ulacl E l H a c h M o l i a t a r , El zarla para la agricultura; y los del O e s t e por ser región de p-'^s-
Ivetladra, Ergmí>at, e t c . , etc. P e r o de todas estas triLus es sm tos y ser ellos esencialmente ganaderos.
discustón la más interesante en totlos los aspectos la d c E R G U Í - H o y la Coniederación queda constituida políticameute d é l a
D A T , que e.s la más g u e r r e r a , rica y '•'^ más poblada, p u d i é n d o - siguiente m a n e r a :
se a i i n n a r que aesd e el Uacl D . á a a M aiiritaiiia, eu iniestra
20ua, y clc'flcle Aiii oeíi-a a! oiicláii, en la -oiia íraucesa, siempre CONFEDERACIÓN DE ERGUIBAT
se eiicoutrará ei viajero la laiuiiía de erguiois que liaolarán como
si fueran los úuicos cotí Jeieclio a liaüitar sobre la T i e r r a . E u HECUOMHS TlillUS FHACCtONES
ciialciuier núcleo cíe poülacióu el caDeciila o [ele erguiLi será el
que trate con aires cíe grau señor y luodaleü de diploiuático con Eliel Sidi Al-lal.
el í'cristiaiio''. E s t a Oouiederacióu n a d e ser necesariamente el Eliel Bel Kassen ben Brabiii
Eliel Bvalihii II ISelalka.
eje de nuestra futura intervención del *jaJiara, como lo lia sido
DauJ [Eliel E l Hasen u H a m a d .
p a r a los franceses en su empeño de sometimiento del G r a n D e -
F u n d a d o r : Braliim \ El Hamemat.
sierto. u Daiid uld iSidi 1 El Anafir.
MoliamedErguibi. jYenlia.
r s o lia sido pequeña la lanor realizada por el puñado de
I Ulad Hamad.
españoles, calladamente y con gran abnegación, sobre el estudio 1 oel-lam.
de nuestra extensa zona desértica, pero conviene resaltar la elec-
tuada por los comandantes de Infantería G i i a r u e r y Cañizares,
05 ; Eliel Gadi.
este último iniciador y eucauzador de una extraordiuaria labor [ Eliel Sidi A b d a l a M u s a .
estadística, llevada a cabo en un corto espacio de tiempo. BuHiat \ E l M erassuia.
cj Fundador: Babuili \ Eliel D a d a .
5id;
Cliei uld 5
^J M oo -
id; M )i Eliel H a i u n .
3
AuiO SOHRE HISTORtA V IHVIStÓN POLÍTICA liamed E rrguibi.
g f Eliel Sidi A l i a m e d ben Y a b i a .
u
?> El Aiaiclia.
L a formación de esta Confederación es bien reciente, y no 'T3 bí
V
obstante sus antecedentes liistóricos son obscuros. L o que sí es a
« I Ermáa.
c o m p r o b a d o , que el fundador de la Confedeíación es iSidí jMío- 0 Tokra
iiamed Erguibt, del que se conservan documentos y existen l e -
I F u n d a d o r : A l i a - Ebel -Lemyet.
med ben el H a s e n Eliel Ben N azar.
y e n d a s que pueden ser punto de partida j ' a r a la organización de
un serlo estudio sobre esta interesante t r i b u . Después de o i d i
t>3
Ergiiibi,
I
uld Sldi Molía mecí E b e l B u i l i E m b a d i .
ouinat.
o
Moliamed Ergiiibi liasta ciiie el coronel C o p p o l a n i entra en
^Xauritania ( a ñ o i q o a ) es la época liistórica poco conocida.
Suad.
fl Ulacl AVi hcn Alia-
Ulad A b d el U a l i e d .
Se calculan en 3 5 o años cuando llegó al Oaliara un clierif PM ined , .
Ulad Musa.
llamado 5 i d i M o l i a m e d E r g u i b i , procedente de Erguiba ( A l a u - F u n d a d o r : Ali ben
Ulad Da lid.
A l i a m e d uld iSidl
r i t a n i a j con el propósito de rectiiicar la conducta de los s a n a - I Ulad Burb im.
M^oliamedErguibi.
ra iiis y desterrar en ellos ciertas prácticas paganas que Iiabían El Mi.ed e m n .
Ulacl A.mar
sido introducidas en su religión, moralizando también sus co- Ulad Cbej.
Fundador : Amar
corrompidas costumbres. S i e m p r e hacia el N . emprendió su p e - Ulad Taleb.
uld Sidi M o l i a m e d
regrinación llegando hasta las regiones del U a d D r á a y al H e - Erguibi. Taalat,
neigat, seguido de un cortejo de prosélitos, q u e a u m e n t a b a n sin
cesar, recibiendo multitud de regalos en tierras y objetos y ga-
Sidi M o l i a m e d orientó a su naciente pueblo en las prácticas
nados, que a su vez donaba a sus "* telamid» ( i ) . Después volvió
de toda tribu zauia: enseñanza, buenas obras y misiicismo. I m -
sobre sus pasos y fundó en Z I N I UAIDAR (región del U a d
pulsó la agricultura y orientó el pastoreo, designando las zonas
C l i i b i k a ) una zauia y contrajo matrimonio con una mujer de la
de pastos y dividiéndolas e n t r e sus otelamid» les aconsejó se
tribu S e l lam. H o y Zini U a i d a r es un montón de ruinas a unos
respetaran.
(1) Discípulos. S a t u r a d a la Confederación del espíritu legado p o r S i d i M o -
66
nameu, d o r m i t a r o n largos lustros sin otras preocupaciones que comienzo de esta luclia fueron las envidias de los U l a d D e l u n
su Ganadería, simple agricultura y el comercio, sin más une un por la preponderancia de Ergiiibat. Los principales lugares testi-
nitmero escasísimo ae armas", ya que no las poseían más que lo» gos de la liiclia fueron U a d iSegiiia el H á i u a r a , Tiris y Uad
jeies ae las diversas tribus, más por lujo que como medio de de- Cliibika.
tensa, r s o teman más armas que su moral y su protección eran P o r idénticos motivos sostuvo la Confederación ludias con
otras tribus del desierto a las que pagaban tributos. diversas tribus, siendo siempre vencedores y en casi todas ellas
P e r o un liecno aislado vino a turbar la tranquilidad de la tuvo parte los alrededores de la rica zona de H a s i D o r a , d o n d e
L,oalederaci6n: en iindul iné muerto un indígena de il,rgiiiDat fueron vencidos los U l a d B u 5 b á a y muerto su jefe el célebre
llamado F a k ü i Erguielí ( i ) , ele Eliel J a l l Y a l i la. Fracción de Clieseiguín, terror del o a n a r a .
o u a d , por insulto y agresión a un indígena de T e y e k a n t , cuando Después golpes de mano a las tribus U l a d G a l l a n , Axaciio-
discutía sobre la negación de la ccyemáa'^ a entregarle una cría dof, U l a d el A b d , e t c . . liasta que en el i g o 2 llega a M a u r i t a -
de camello que le correspondía^ alegando los teyekauís no debía nia el C o r o n e l Cojípolani y comienza su célebre penetración
percibir por lo mal llevado a cabo la enseñauza de sus lujos. pacífica, teniendo relaciones con los E r g u i b a t , que por cierto
El liecK O ocurrió liarán unos 8o años. fueron malos vecinos suyos.
E s t a muerte llenó de indignación a los coniederados, tanto P o r aquel entonces el venerado M o r a b i t o de o r n a r a , Cliej
por este lieclio como p o r ser los agresores precisamente sus pro- M a - e l - A i n i n , levanta a Erguibat contra el Coronel C o p p o l a n í
tectores. Ello motivó iiua sene laiuterruiupula de golpes de y lanza a un exaltado «telamid» llamado oidi M i i l e y Zem y
m a a o , robos, e t c . , que fiieroii denilitaudo poco a ijoco a T a y e - una uocne asesina al neroico C o r o n e l , en el año i g o í . C o n ello
liant (que debía su florecimieato a la posesión de la C i u d a d de Francia dió como fracasado su plan de «penetración pacífica*^ y
I m d u l , el gran centro comei-cial del iSanara) expulsándolos del comenzó el de la penetración por la tuerza de sus armas, con la
o a n a r a , no quedando más que ua corto número de laiuiíias por tille consiguió en corto plazo la pacificación de M.auritania y
los alrededores de Tiudiif. núblese logrado la del o a l i a r a a no ser por el comienzo de la
Estos pequeños triunfos los envalentonaron é lucieron des- Gran Guerra.
pertar sus dormidos instintos y poseedores de gran botín se de- D e s d e l o o á liasta nuestros días tuvo Francia senos desca-
dicaron de lleno al pillaje, naciendo correr la misma suerte cine labros ante E r g u i b a t y esta Coníederación será cada vez más
a T e y e k a nt a las tribus de Tjlad iSalem y XJlad el M i i l a t . temible a medida que el tiempo pase por ser para ellos su primer
E n los últimos años del siglo X I X sostuvieron una enorme obligación el adquirir el fusil para sus lujos al alcanzar la edad
iu clia con U l a d D e l i m que duró v a n o s años y en la que entra- de l o años, j í o y se calcula tendrá esa T r i b u alrededor de S . o o o
r o n en su última fase las grandes Confederaciones de A l t el Y c - fusiles, en su m a y o r í a ganados en sus ludias con las tribus veci-
luel y Ait Bel'l á: los primeros utiíJos a Ulad Del im y los se- nas y en sus golpes de mano a las tribus de M a u r i t a n i a y las
gundos a E r g u i b a t . Esta gran luclia, quizás la más terrible co- tropas francesas.
nocida en el o a l i a r a , terminó sin vencer ninguno de los conten- Las relaciones de esta Confederación lian sido en cierto mo-
dientes, después de ser acordatlo cu una gran y e m á a reunida en do amistosas con E s p a ñ a , pero ello no quiere decir que ante
el Z/Oco del H a d de C u e l e I lili n . El motivo primortlia 1 del una penetración en s e n o lo sean en lo futuro el día en que vean
perder su salvaje independencia. A c t u a l m e n t e nuestras relaciones
con ellos son inmejorables y es cosa de tenerlo m u y en cuenta
(1)—Los de Te3^ekaiit dicen que el llamado l-'akili Ergíiiek no era tal fakiti
sino pastor y que se llamaba Ukl Rcguiig Por lo demás la tradición relata los para no perder tan buena o p o r t u n i d a d .
lieclios como quedan dicho.
Fernando A L V A R E 2 A M A D O .
Ex-oficial Meharistíi.

57
EN LA GRANADA MUSULMANA

E l Generalife. Residencia Estival de Reyes

E iivu('iv(.' t i a J u i o i K i I n u ' i i t e a la raza áiahc


(!(• \ ol II ])t iioMilati \' tic ni(.iolciui;i, ac si Ita n t IMIU) V tle r c -
í m a n í ifii lo , awc ;ua,si) iu> o.s tiei
una

IÍHIO c ' s a e l a , j>i_iu tiiie lut.s


Icycntla

ex-
]>l ira III o^ roii luidla cía ritlad al r e c u r i c f las nía iisioiics—-a ini íiía.s y
(los lia |i! Ia,ia.s t x n n o lo e.slá ii lio y — (¡iie l e v a n U» ac¡ n e! niicnU) .so-
ñ a d o r y a i t i s l a , y I u e r o n (iiiena iido , tauíio tira ta.s Ii iie! las n e r d ii -
laMe.s, p o r loila.s las t i e n a . s c u (iiie ¡)n,só ,sii n l a i i t a . Buen c|cin-
j>lo ile e l l o es el C » e t i e r a l i l e g r a i i a d n i o , lílaccntei-a r c s i J c n c i a Je
\ c í a i i o cíe los M o n a r c a s n a ~ a r í r , s .
Kl p a l a c i o , i n a l t r a l a c l o p o r el t i c a i p o y p o r el a l t a n i í o i i o cu
iMie ca >• o cu aívjima c p o c a , v í c t i m a uc n o poca.s iníi-liccs rcstaii-
r.u'ioue.s y r e f o r m a s , í)a.stai\!a.s e i r r c vcreiilc.s p a r a c o n .su M Í Í U I -
I i c a c i ó n a r t í s t i c a , es a i l m i r a J o n o y cu liiiíar un ta n lo ,sccu n d a i lo .
porcpie sus e n e a n lo.s y nel l e r a s , iiieiitiauas cu mala luira , no
j)iiotleu rc.si.slír el p a r a l e l o ¡ ) r ó x i m o c l e la A I na in hi a . fiia ra v i i losa
y única. h,\i el C r e n e r a l i t e , el c m p i a - a m i c n t o y ¡os jarcliuc.s lo
.son t o t l o . Kl VTCiieralite es el p r i m e r c a r m e n d e la c i i u l a d d e los
(ármeues. Se c o m p r e n d e el testtn c o n (.¡ue el l i s i a d o e s p a ñ o l d e
u n a p a r t e , y d e o l í a los m a r o u c s e s tie C a m p o l é j a i - , tlesccndieu-
tes tie la lamiiia Crraiiada venenas, a (iiiienes se les concedió
d e s d e los d í a s d e la Kecon^pll.^la , la a l c a l d í a p c r p t c n a di. I CTCUC-
ra I ili*, ti 1 spn t a r o n e m p e ñ a d a m e n t e la. pr<> p i c d a i l d e la espi éiui ida
l i n c a , p l e i t o r e s u e l l o al ( í n , en 1 0 2 1 , a f a v o r d e l p r u i i e r o .
P a r a t l a r a p i s t a d a i d e a d e lo (pie f u e r o n cu o t r o tieiiipt) e s -
tos j a r d 1 ues , no r e s i s t i m o s al d e s e o d e t r a s e n o í r — p e r d ó n e s e n o s
lo e x t e n s o d e la c i t a , eu ííracia al v a l i o s o t e s t i m o n i o t n i e iH'prc-
s e n t a — - l a d e s c r i p c i ó n (iiie d e e l l o s n a c e u n \ i a | ( ' r o i l a l i a n t i , no-
table poeta de lina s c n s i o d leíad, el eiid)ajad()r d e V e n e c i a , Añ-
il res N a v a í í i e r o , en el p r i m e r tercio del s i ^ l o 7v V I : « I leu e
n i u c l u í s p a t i o s , tOLK)S c o n a n i m d a u l í s i mas afínas; m a s e n t r e o í r o s ,
lia y l i n o j)or m e d i o ílel cual atraviesa como un canal de agua
c o r T i e u l e y (.pie p i i e n l a n ñ e ñ í s i m o s m i r t o s y n a r a n j o s ; e u él h a y
u n a g a l e r í a q u e p o r a e o a j o d e su p a r t e e x t e r i o r t i e n e u n o s a r r a -
y a n e s tan altos q u e lletían, o p o c o m e n o s , al p a r d e los Lalco-
i\cs; uiiriuitlose r o n tal i g u a l a a a , y tan espeso.s, q u e p r e s e n t a a
la v i s t a , n o c o p a s d e á r l i o l e s , s i n o i\n i(íualaíiísiino y verde prado. Kstáu plantados estos Al (ihinleicr, los niy>'<i deciiitaiilcs ürl s>>/
a r r a y a n e s d e l a n t e cíe tocia la g a -
lería;, a u n a distancia ele seis 11 o c n o p a s o s ; y en el es¡>aeio que por
oajo de e l l o s ciiieua v a c í o , se ven innunieraoles c o n e j o s , c[ue a p a r e -
c i e n d o a t r a v é s d e la e i i r a i u a t l a , r e l u c e n , p r e s e n t a n d o u n a lierinosísuua
vista. E l aííua v a p o r t o d o el p a l a c i o , y h a s t a p o r m e d i o de lo.s a p o -
s e n t o s , c u a n d o se c i ñ i e r e , o i r e c i e n d o la m á s p l a c e n t e r a m o r a d a p a r a el
verano.

E u lo m á s a l t o <íe esíe sitio h a y , dentro de iiu p a r d í n , u n a her-


mosa y ancha e s c a l e r a (pie su l)c a u n p e c p i e ñ o l l a n o , e n tullid e, p o r
c i e r t a p i e d r a t p i e a l l í h a y , e n t r a t o d o el g o l p e d e a g u a (pie s u r t e al p a -
lacio, c o m o (Hieda d i c J i o , . . j ^ a e s c a l e r a está h e c h a d e nioclo (uie d e
c i e r t o en c i e r t o n ú m e r o d e escalones tiene u n a meseta p l a n a , en c u y a
m i t a d h a y u n a c o n c a v i d a d e u d o n d e p o d e r r e c o g e r el agua, lamhién
los p r e t i l e s (pie p o r amluts lados tfuarnecen la escalera t i e n e n sus p i e -
d r a s a h o n d a d a s p(n' e n c i m a comc> c a n a l e s . E n la a l t u r a donde está el
a ^ u a h a y sus l l a v e s p o r s e p a r a d o p a r a c a d a p a r t e d o n d e ha de c o r i e r ;
d e m a n e r a í i u e , c u a i u u ^ se c p i t e r e , d e j a n s:\lir el agua, la cual corre
p(^r los c a n a l e s cine e s t á n e n los p r e t i l e s , Oegi'in se í p i i e r a , se le hace
e n l r a i - en los l e c i p i e n t e s (pie hay e n las m e s e t a s d e la escalera toda
p i u l a ; y a s i m i s m o si se q u i e r e m a y o r c a n t i d a d d e a g u a , se p u e d e h a c e r
( p u ' c r e z c a t a n t o (pie nci p u e d a n c o n t e n e r l a sus r e c c p t á c i i los ; así tpie,
d e r r a m á n d c s e p o r la e s c a l e r a ( p i c d a n m u y l a v a d o s t o d o s su,^ e s c a l o n e s ,
y a ú n s u t d e ( p i c d a r m o f a d o alííiino <p(e se p o n e a l l í , h u r l á n d o s e d e esta
s u e r t e . \\\\ s u m a , n o h i l t a en a t p i e l l u g a r b e l l e z a n i e n c a n t o a]í^uno...>í
D i f i e r e n o p o c o esta hrdlante pintura q u e N a v a í ^ i e r o nos n a c e de
los [ a r d i u e s del ( i e n e r a l i l e , a p r i n c i p i o s d e l (pi 1 u icn t o s , d e l a s p e c t o (pie
h o y p r e s e n t a n . N o s i e m p r e el c a m i n o lué para me|orar, y en otras
o c a s i o n e s sí p r e s i d i ó el a c i e r t o , soL>re todci c u a n d o se ha tratadí^ de
d e v o l v e r al c a r m e n su h s o n o m í a primitiva lo más fielmente posihle.
P e r s i s t e , a la e n t r a d a , l a s o h e r h i a a v e n i d a d e los c i p r e s e s , así nom-
h r a d a p o r el ^ r a n n ú m e r o d e e s t o s á r h o l e s cpic l a llacpiean, y d e tal
modo orientada y d i s p u e s t a cjiíe^ e u los a t a r d e c e r e s ^ los rayos decli'
IC¿ palio /If ¡lí Accijuia
liantes del sol íingeu eu ios ciure- tcanbrianvl, evoca la leyenda —
SQS caliclades de terciopelo. D e s - que uo otro carácter tiene a pe-
pués, el paseo de las adelfas; sar de que Pérez «.le iriita \n
«xuberantes, ileuas de lozanía y dá como hecho cierto — de la
de perltime, se entrelazan ante calumnuí que los 2vegríes levan-
nosotros, y es preciso apartarlas taron a la esposa de B o a h d i l ,
suavemente para a v a n z a r . Y así atrinu y cutióle amores ilícitos con
llegamos al patio de Ja A c e q u i a . i\n [líe lie los aoenceira ¡es, a los
A q u í surgt.-u los a r r a y a n e s , y (jue aborrecían, a la soniora niis-
laureles, y naranjos, que viiel- iiia de este ciptés centenario.
cau sus dorados Frutos soore la Un fino crítico dijo alguna
vía de agua que en toda la lon- vez (pie el alma de O r a n a d a JH>-
gitud del patio — medio ccntenar día smiüolizarse en un ciprés y
íie metros—'la cruza. D e l pie en i\n surtidor rA |iiicio es ator-
mismo de los setos de a r r a y á n , tunado, y así ¡>uJicramos decir
surge intcrniuiaDÍe teoría de sur- (pie el Generalife es el .símbolo
tidores a ambos lados de la ace- más lelíz y exacto de C r a n a J a .
(juia, y dos luentes a sus exlre- D e los nanoramns (pie desuc
luos suman los cristales de sus sus ajiiueces se contemplan /,q'ié
aguas a la magia del patio, saU liemos de decir?, u i los pin-
iiicado de macetas por tloqiiier. celes más hábiles lu» accriaríni a
L u e g o , la escalinata que nos na ca pta r sus luces, no scvá l á n I
descrito JSavagiero, tal como él (Míe lo consiga una jiobre j)lui1ia.
la encontró, y siempre regatos y Digamos s(>lo (pie desde ellos se
árboles, uientes y a r r a y a n e s , en a t a l a y a n G r a n a d a toda, y MI
jardines, eu ]>atios, en plazole- ve^ía, y los blanccs picachos ne-
tas, cou grantles desniveles unos vados de la Oierra, y el iSacro
df otros, salvados airosameute ,- Aloiite secular, y el V a l l e d.l
lo que c o n t r i b u y e a un m a y o r P a r a í s o , al (uie abren sus bocas
encanto y nellcza. las cuevas ile la gitíinería. A1 .'i >
Rcílejado en un estaiuine ile próxima, la A l b a m b r a , el Ab ri-
aguas tranquilas, el cinrcs de la zar R O J O , con la mole ciiaili:i.!.i
iSultana, viejo, desniulo ile lio- y Iría del palacio renacen I (s!;i
|as, casi en carne viva y tlolienfe del César, surgen en medit) de la
por las aslLHas cpie de él se lie- esmeralda ru I liante del bos(pie.
v.iroii como recuerdo viaferos J. M O R E N O C A S A D O .
roináfilíco.s cual el prcquo O í a - A¡ /ve mi^iii:' íU- <c/i'S tif iniíivái! S¡!¡''J:,C iatci ¡¡limihic ICÍTÍÍI de smliduíí i Fii/os Morena ('<í<<ido_
(I IIIU/'OS /ilifoS de U¡ ,!<C(¡IIÍ(I.

•'•r""^'^'^. -f^^^/'-.í*- "^i-ifMkíF'


1

/.¡r Allitmihin \ la iimlc ninili-iilLi ^- Jiíii ilil palafio irii^icnil/sln ¡Id l'i'siir siir:j;i ii ciiiiiciliii de la
('>!iui\ilila ¡líl/ianlr ííií hi'^i/ac.

59
Revista de Libros

EL MOGREBI.-Numero extraor- na, exponente de todas stis actividades, índice de nuevos rumbos,
dinario-Tánger. 31 diciembre 1934,
antena de todas las vibraciones. T o d a la actividad oiicial, espi-
QUELLA inotecía de P c u i o A n t o n i o d e A l a r - ritual, comercial, turística, deportiva de T á n g e r , queda aprisio-
cón al aparecer in jitmier nniiieto ele -t-/ iLco de nada en sus páginas. L/a visión de la ciudad es completa.
Ichián, iiecna con conocimiento ele la altísima A l felicitarle por tan interesante n ú m e r o , deseamos a Kl
~' JHisióu que la prensa estaña llamacla a cumplir, Jyiogrehí una larga vida dedicada a servir con toda independen-
se va realizando totalmente. P o r tocio nuestro protectorado ma- cia los altos ideales de justicia, de cultura y de amor al pueblo
rrocpií, en sus plazas de s o n e r a n í a , la prensa española se esTuer- ma rroqiií que constituye el primer deber de España en _Ma-
za en vencer diiicnl tades de todo orden para realizar sn laoor rriiecos.
de cnltura.
-fc/sas dilicnl talles que se d e r i v a n , en lo espiritual, de la ne- VIDA MARROQUÍ.—Número ex-
traordinario.—Año X. Núm. 439.
cesidad de realizarla respecto al pueblo protegido y respecto al Meltlli, enero 1935.

protector buscando siempre por caminos de justicia zonas de C o ntinúa Vida J\áarroc^u{ realizando sn excelente propósito
coincidencia en los intereses de ambos y un constante a d e l a n t a r de publicar cada año un número e x t r a o r d i n a r i o . El acierto íiue
en ia obra educadora que debe realizarse, se encuentran aún más preside en la elección de los originales, la ponderación adecuada
agravadas en l á u g e r , dontle juegan intereses de distintas poten- de todos los traba)os, de las ciiras, de las estadísticas, de los
cias situando los problemas en términos verdaderamente interna- gráiicos, que nacen de estos números excelentes propagandistas
cionales , de la obra de España en iVlarruecos y con los que se logra ir
Oalvagiiaidar allí los derecbos y los intereses españoles, extendiendo el área de las personas tiiie se interesan por los
romper constantes lanzas por s\\ [iisticia. es labor i>enosa tnie asuntos marroquíes tan necesitados de la atención y del calor de
exige, además de grandes reservas morales, una preparación in- lina opinión que tenga de esos problemas el suiicicute conoci-
telitfente y cuidadosa teniendo en cuenta íine no es ia lírme con- miento para estimarlos y estudiarlos.
tinuidad ni siquiera la atención sostenida la norma tle la actua- En este número encontramos, entre otros, un interesante
ción de España en l a n g c r , iSería curioso analizar el caso de la trabajo liistórico, sobre un aspecto bispano-mai rocpií del Cjcneial
prensa española en la ciudad internacional, para llegar a la con- Francisco de -Miranda, la gran figura Venezolana, debido al
secuencia de (pie por deíicienle aplicación de los medios, tuie cronista de la ciudad, don Rafael r e r i i á n d e z de C a s t r o ; otro de
indudablemente se han puesto, no liemos podido sostener nunca Fermín Reíiuena sobre los tratados (pie rigen actualmente la si-
allí, y en esa actividad, el rango que nos corresponde. tuación internacional de M a r r u e c o s , tema b o y de gran actuali-
Jrlay por eso (.pie saludar como a una esperanza a éste Kt dad; unos comentarios a las declaraciones del D i p u t a d o por
JMLoii^i-eoí, que regido por bonibres inteligentes, conocedores <\c Alelilia Ecbeguren sobre las plazas de soberanía, de actualidad
los problemas tangcnnos y dis!)uestos a vivir en un plano de in- también abora que Oeiita y Alelilla pretenden abordar de una
dependencia, íHíe no es lalta de atención, sino atención justa, res- manera inteligente y eficaz el prolílema de su régimen respecto
pecto a todas las presiones, grandes y cbicas, que dan desde a España y respecto al P r o t e c t o r a d o ; datos curiosos y útiles so-
bace niucbos años carácter cspecialísimo a T á n g e r , quieren ba- bre enseñanza, población, turismo y algunas referencias sobre
cer una obra española y tangerina ocujíándose, en un alto p l a n o , el Hif central y V i l l a Alliucemas y sobre los poblados.
de los intereses de la vida de la ciudad. Felicitamos a xenuín ixeípiena por el acierto con(iue ba
Y como si (pusieran mostrar a tpiienes no los conocieran, la realizado, esta vez también, su propósito, baciendo votos por-
razón de la esperanza (iiie en Kl Adoí^rcbt ba de ponerse, lanzan que estos extraordinarios, que pueden ser tan interesantes y úti-
este bello número e x t r a o r d i n a r i o , compendio de la vida taugeri- les, tengan cada vez mayof desarrollo.

60 Imprenta «ÁFRICA^'.— Ceuta. Director: A. M. de la Escalera


'4
PRECIO 1*25 PESETAS

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