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Ensino clássico (pensamento ocidental)

 ‘Ocidente’ x ‘oriente’

 ENSINO COMO RESPONSABILIDADE DA IGREJA


Presente apenas em células religiosas (seminários)
Ensino voltado à catequização/renovação de lideranças religiosas

 ENSINO COMO RESPONSABILIDADE DO ESTADO


Voltado à Aristocracia (apenas ricos e subordinados dos ricos)
Finalidade de status/mantenimento do poder

 ENSINO COMO CAPACITAÇÃO ÀS DEMANDAS SOCIAIS (FUNÇÕES)


Abrangente, porém, com graus de qualidade distintos (lugar/$$$$$)
Voltado a formar mão de obra trabalhadora e consumidora
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RELAÇÃO UNILATERAL
 Professor sabe tudo;
 Aluno não sabe nada;
 O professor é a autoridade máxima e inquestionável;
 O professor detém o conhecimento, tanto no aspecto material
(livros) como abstrato (reflexões);
 O processo de ensino é passivo (professor fala, aluno ouve e
anota);

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E em música? Como seria esse ensino
tradicional (unilateral)?

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Os métodos ativos (pedagogia)

 Surgimento a partir de meados do séc. XIII;


 Ruptura com o modelo clássico de ensino (unilateral):
-memorização de conteúdos;
-exercícios repetitivos;
-avaliação formal .
 Métodos ativos
-os alunos possuem diferentes formas e processos de pensar;
-construção do conhecimento de modo participativo (interação
entre aluno e professor).

 Exemplos de autores: Rousseau, Pestalozzi, Fröbel, Steiner

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Os métodos ativos de educação musical

1ª geração

 Influenciados pelas mudanças sociais, políticas, artísticas, filosóficas


da época;

 Busca por novos princípios de construção do conhecimento musical;

 Vivencia musical visando o coletivo e a relação com o meio;

 Principais educadores: Dalcroze, Willems, Kodály, Orff, Suzuki.

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Émile Jacques-Dalcroze (1865-1950)

 Local de atuação: Suíça


 Princípio básico: Relação entre música e
movimento corporal.
 Características metodológicas: Atividades que
envolvem ritmo, movimentos corporais,
solfejo e improvisações.

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Edgard Willems (1890-1978)

 Local de atuação: Bélgica (radicado na Suíça).


 Foco da proposta: Relações psicológicas entre
a música e o ser humano (sensorial, afetivo e
cognitivo).
 Características metodológicas: Atividades de
sensibilização da escuta e senso rítmico;
Atividades que integrem as habilidades
sensório-motoras, afetivas, mentais e
intuitivas; Proposta de sistematização (graus
de desenvolvimento).

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Zoltán Kodály (1882-1967)

 Local de atuação: Hungria


 Foco da proposta: A experiência musical como
requisito preliminar a posteriores
conceituações.
 Características metodológicas: Atividades que
envolvem a prática vocal em grupo, o
treinamento auditivo e o solfejo; Repertório
das atividades baseado na identidade cultural
local.

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Carl Orff (1895-1982)

 Local de atuação: Alemanha


 Foco da proposta: Relação entre música e
dança.
 Características metodológicas: Atividades
rítmicas baseadas na fala, atividades vocais e
instrumentais em grupo (foco na improvisação
e criação musical), atividades de movimento e
dança circular.

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Shinichi Suzuki (1898-1998)

 Local de atuação: Japão


 Foco da proposta: Relação entre música e
linguagem (língua materna).
 Características metodológicas: Atividades
pautadas no desenvolvimento da memória,
imitação, sensibilidade auditiva, prática em
grupo e participação integrada da família
durante o processo de ensino.

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Contribuições dos métodos ativos no
Brasil

 Referencial teórico para a ruptura com a metodologia clássica do ensino


de música;
 Discussões a respeito dos conteúdos inerentes ao ensino de música, no
sentido de formação humana;
 Discussões a respeito da formação e inserção da música como área de
conhecimento nos currículos educacionais nacionais;
 Consolidação da área de educação musical (cursos, produções pedagógicas
e reflexivas, ampliação do campo de atuação profissional).

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Métodos ativos no Brasil
Dificuldades e possibilidades

 DIFICULDADES
- Paradigmas do conhecimento (multiculturalismo, simultaneidade e
modernidade ‘líquida’)
- A questão da música como conteúdo;
- O modelo escolar e sua relação com o ensino de música;
- Tentativas de transposição de conceitos pedagógicos à realidade
brasileira.

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Métodos ativos no Brasil
Dificuldades e possibilidades

 POSSIBILIDADES
- Adaptação dos conceitos sob uma perspectiva êmica;
- Diálogo entre teorias distintas (combinações, adaptações, criações);
- Planejamento participativo;
- Sistematização das ações com base em blocos temáticos.

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