Professional Documents
Culture Documents
SAÚDE:
O QUE SÃO NECESSIDADES E
PROBLEMAS DE SAÚDE?
Grupo: Ananda Missima Smargiasse
Ariel Alves de Souza
Bárbara Teodora Tavares Alves
Carine Fernandes Dos Santos
Disciplina: Epidemiologia Esther Rodrigues Neves
Professor: Dr. Reginaldo Teixeira Fernanda Maria da Silva
Mendonça
Jackeline Alves dos Santos Ribeiro
Janaína Ferreira Moreira
1
DETERMINANTES
(“CAUSAS”)
PROBLEMAS
ESTADO DE SAÚDE
SISTEMA DE SAÚDE
PROBLEMAS
DETERMINANTES
(“CAUSAS”)
2
SERÁ QUE AS OPINIÕES SOBRE OS
PROBLEMAS E NECESSIDADES DE
SAÚDE SÃO REALMENTE A
REALIDADE? OU A IMPRESSÃO
QUE TEMOS É SENSO COMUM?
3
INICIALMENTE, É PRECISO SABER QUE
NA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DA SAÚDE SÃO CONSIDERADAS
TRÊS DIMENSÕES DA REALIDADE:
4
REPRESENTAM DISCREPÂNCIAS
PROBLEMAS ENTRE A REALIDADE OBSERVADA
CONCEITO
DE SAÚDE E A NORMA SOCIALMENTE
CONSTRUIDA
5
É FUNDAMENTAL:
6
ÁRVORE DE PROBLEMAS
7
FLUXOGRAMA SITUACIONAL
8
É FUNDAMENTAL SABER!
9
COMO ENCONTRAR SOLUÇÕES ESTRATÉGICAS E ANALÍTICAS DA VANTAGENS:
SITUAÇÃO DE SAÚDE ? • Envolvimento da
comunidade;
• Levantar problemas nem
sempre registrados nas
fontes de dados
ESTIMULANDO A REALIZAÇÃO DE OFICINAS convencionais.
DE TERRITORIALIZAÇÃO COM UM
PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO
10
PARA ESSA ANÁLISE DA SITUAÇÃO DE SÁUDE SER PRÓXIMA DA
REALIDADE É PRECISO:
17
❖ Os sistemas de saúde encontram uma situação em que os
custos são crescentes, portanto busca-se um estado de
equilíbrio entre a demanda e os custos.
18
❖ Contudo, os saberes
epidemiológicos e clínicos
não são suficientes para
definir e identificar as
necessidades de saúde. A
contribuição das ciências
humanas e filosofia fornece
elementos para uma teoria
de necessidades de saúde e
os ideais de saúde voltados
para a qualidade de vida.
19
NECESSIDADES NECESSÁRIAS E NECESSIDADES RADICAIS
20
IDEIAS DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA
Necessidades de saúde
promoção da saúde
21
CONCEITO DE PROBLEMA
❖ Define-se problema, como discrepância
entre a realidade e uma norma.
❖ Consequentemente, um problema é
sempre relativo, pois ao se relacionar com
uma norma, significa que seja algo
construído socialmente.
RISCO
Absoluto Relativo
27
QUAL A IMPORTÂNCIA DE SE CONHECER A
PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE RISCO?
❖ Intervenções:
- Proteção da saúde
- Prevenção da doença
- Dano em grupos populacionais
28
FATOR DE RISCO
❖ Atributo de um grupo da
população que apresenta
maior incidência de uma
doença ou agravo à saúde, em
comparação com outros
grupos definidos pela ausência
ou menor exposição a tal
característica.
29
CONCEITO DE VULNERABILIDADE
❖ O conceito de vulnerabilidade vem sendo construído nas ultimas décadas com a
seguinte perspectiva:
[...] síntese conceitual e prática das dimensões sociais, político-institucionais e comportamentais
associadas às diferentes suscetibilidades de indivíduos, grupos populacionais e até mesmo nações
à infecção pelo HIV e às suas conseqüências indesejáveis (Ayres,1996: 5-6).
a busca da síntese. 0%
Negros Brancos Pardos Indios
31
DISTRIBUIÇÃO DE CASOS DE AIDS EM HOMENS NA FAIXA
ETÁRIA DE 18 A 29 ANOS, SEGUNDO LOCAL DE
RESIDÊNCIA, RAÇA/COR E CATEGORIA DE EXPOSIÇÃO
32
RISCO VS VULNERABILIDADE
Modelo de processo de
problematização- relações
Revisitar noções e conceitos
entre os conceitos de
que possibilitam a análise da
necessidades, demanda e
situação de saúde e as
problemas, articulados com
intervenções sociossanitárias
as noções de informação,
sobre a realidade.
conhecimento, ciencia e
tecnologia.
34
A redução das necessidades de saúde às
necessidades de serviços de saúde;
35
O uso crítico das noções de risco e vunerabilidade;
36
Bem-vindo a Epilândia
37
População geral: 12.000 habitantes
38
O QUE EPILÂNDIA TEM?
Produção agropecuária.
39
O QUE EPILÂNDIA TEM?
Na cidade
500 moradores
41
O QUE EPILÂNDIA TEM?
❖ Presença de:
- Violência;
- Acidente automobilístico;
- Assalto e latrocínio;
- Falta de acesso a serviço de
saúde e medicamentos no setor
público.
42
❖ A agência de correio é mais antiga da região;
❖ Através dela que se recebe todos os insumos de saúde;
❖ Ela tem um serviço terceirizado;
❖ Banco postal recebem contas.
❖ 15 funcionários 8 entregadores
43
❖ Na igreja católica tem pastoral da juventude.
44
Essa situação se torna
ainda mais agravante
para os moradores da
Fazendo que os zona rural quando estes
Em Epilândia não possui estudantes mudem ou tem que sair de suas
faculdade estudem em outras casas, inclusive para
cidades. tratamento, indo pra a
cidade maior, pois a
cidade não atende de
forma integral.
45
EM EPILÂNDIA NO MÊS DE NOVEMBRO
46
NOS ÚLTIMOS ANOS EM EPILÂNDIA...
❖ O uso de substâncias psicoativas
(crack, álcool, maconha) aumentou
entres jovens.
❖ Abuso de medicamentos
psicoativos (emagrecer, depressão,
ansiedade, para dormir) associados
com uso de drogas ilícitas.
47
❖ Em Epilândia ocorreu uma exposição à diversas
substâncias que podem ser cancerígenas, relacionadas
com as atividades do dia-dia.
48
OS AGRAVOS MAIS COMUNS ENCONTRADOS EM EPILÂNDIA
Dengue
Deficiência Hipertensão
Uso de
drogas e Diabete
álcool
Problemas
Câncer
renais
Agravos
Pneumonia Obesidade
Transtorn
Gripe os
mentais
Problema
Gastrite pulmonar
49
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE
❖ O sistema de software que serve de apoio à gestão do processo de trabalho que pode
ser utilizado da seguinte forma:
- Para atender às necessidades de cuidado na Atenção Básica.
- O sistema poderá ser utilizado por profissionais das equipes (médicos, enfermeiros,
farmacêuticos, psicólogos, odontólogos e etc...).
50
❖ Nesse sistema poderá ser adicionado:
52
IMPLANTAÇÃO DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE (UBS) –
POVOADO E ZONA RURAL
❖ Unidade Básica de Saúde (UBS) conta com equipes de Atenção Básica multidisciplinar
que realizam a atenção de uma população específica que está em um território
definido.
❖ Objetivos:
- Promover e proteger a saúde
- Prevenção de agravos
- Diagnóstico e o tratamento
- A reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde
- Desenvolver uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das
pessoas e nos determinantes e condicionantes de saúde das coletividades.
53
❖ É um programa que busca promover a qualidade de vida da população e
intervir nos fatores que colocam a saúde em risco.
❖ O programa presta atenção integral, equânime e contínua.
❖ É composta por equipe multiprofissional.
❖ Proximidade da equipe de saúde com população isso garante uma
maior adesão do usuário aos tratamentos e às intervenções propostas
pela equipe de saúde.
❖ As necessidades de saúde são resolvidas na Atenção Básica, sem
precisão da intervenção de média e alta complexidade.
54
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA (ESF)
❖ Atividades básicas de uma equipe de Saúde da Família:
- Conhecer a realidade das famílias e identificar os problemas de saúde mais
comuns e situações de risco aos quais a população está exposta;
- Executar os procedimentos de vigilância à saúde e de vigilância epidemiológica;
- Garantir a continuidade do tratamento;
- Prestar assistência integral e racionalizada à demanda;
- Buscando contatos com indivíduos sadios ou doentes, visando promover a
saúde por meio da educação sanitária;
- Promover ações intersetoriais existentes na comunidade;
- Discutir junto à equipe e à população, quais são problemas de saúde da
população do bairro;
- Incentivar a formação e/ou participação ativa nos conselhos locais de saúde e
no Conselho Municipal de Saúde
55
PERGUNTAS
❖ Como conter o aumento de caso de dengue ?
- Com o Sistema o farmacêutico e os profissionais da saúde podem acompanhar
o crescimento de casos e locais com maior quantidade de casos. Assim,
trabalhar com plano estratégico para intervenção do aumento e “combate” da
dengue nos bairros com maior concentração de doentes.
❖ Planos estratégico:
1. Ações para o controle da dengue, que sejam feitos de maneira intersetorial
com participação da população;
2. Promover mutirão de limpeza com a comunidade;
3. Realizar visita dos agentes comunitários da saúde às residências para
aplicação de larvicidas nos criadouros.
56
❖ Qual o papel do farmacêutico tanto em Epilândia quanto na faculdade
de farmácia ?
- Em Epilândia:
1. Prestar atenção farmacêutica
2. Identificação de perfis e fatores de risco
- Na Faculdade de Farmácia:
1. Ter conhecimento de alunos com doenças crônicas como diabetes,
hipertensão; assim, caso o aluno passe mal, pode-se tomar uma
conduta mais rápida.
57
58
REFERÊNCIAS
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X1989000100006
http://datasus.saude.gov.br/projetos/50-e-sus
http://portalms.saude.gov.br/acoes-e-programas/saude-da-
familia/sobre-o-programa
59