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APOSTILA DE PERFURAÇÃO DE ROCHAS

PRODUÇÃO HORÁRIA DE PERFURAÇÃO


Fases de um ciclo de perfuração
T = T1 + T2 + T3 + T4 + T5 (min)
T1: alinhar a broca e embocar o furo (tempo fixo);
T2: perfuração (tempo variável com profundidade do furo, tipo de rocha, velocidade de
avanço da perfuratriz)
T3: manuseio e colocação de hastes (tempo fixo para cada extensão)
T4: retirada das hastes (tempo fixo para cada haste retirada)
T5: deslocamento para novo furo (tempo fixo)
Ph = (60*n*H1)/T (m/h)
n: número de minutos efetivamente trabalhados por hora
H1: extensão do furo em metros
Afiação de bit
Os botões devem ser reafiados quando o achatamento máximo (d) atingir 1/3 do diâmetro do
botão (D).
d(max) = D/3
Índice de taxa de perfuração (página 90)
Taxa de penetração
Tp = (61-28*log(Sc))*(W/Df)*(RPM/300)
Tp: taxa de pennetração (ft/h)
Sc: resistência à compressão uniaxial expressas em milhares de psi (lbf/in2)
W/Df: carga de avanço por diâmetro da broca, expresso em milhares de lbf/in
RPM: velocidade de rotação (rpm)
Índice de desgaste de bits – IBD
- índice de perfurabilidade
- valor de abrasão
Desvios na perfuração
A posição final do fundo do furo será função de três parcelas:
- erro de emborque E1: irregularidades superficiais da rocha, ou dificuldade de
posicionamento do equipamento de perfuração, o que impede que o furo seja embocado em
sua posição prevista. Esta parcela é a única que independe da profundidade de perfuração.
- erro de falta de alinhamento do furo E2: manifesta-se pela dificuldade em manter o
equipamento rigorosamente segundo a direção do furo. É influenciado pela estrutura da rocha,
juntas, planos de xistosidade, diaclases, etc.
- erro de deflexão E3: ocorre devido à tendência da coluna de perfuração fletir no interior do
furo. A flexão pode se originar de falsa de rigidez da coluna quando o diâmetro da coroa é
bem maior do que o diâmetro das hastes empregadas.
Desvios admissíveis:
E1: ½*O
E2: H(cm)
E3: 06*(H^3/2) – furos horizontais
E3: 0.2*(H^3/2) – furos verticais ou inclinados até 1:20
O: diâmetro do furo em cm
H: profundidade do furo em metros
E1, E2 e E3 em cm
Custo de perfuração (pagina 110)
PROBLEMAS AMBIENTAIS GERADOS
CÁLCULO DOS COMPONENTES DA PERFURATRIZ
Número de furos por dia (Nf)
Nf = VA/(A*E*Hf*Nd)
VA = volume anual (m3); A = afastamento (m); E = espaçamento (m); Hf = comprimento do
furo (m); Nd = dias trabalhados por ano.
Profundidade total perfurada por ano (PT)
PT = Nf*Hf*Nd
Nf = número de furos por dia; Hf = comprimento do furo (m); Nd = dias trabalhados durante
o ano.
Metros diários perfurados por um equipamento de perfuração (MP)
MP = NH*TP*DM*RMO*U
NH = número de horas/dia trabalhado por uma perfuratriz;
TP = taxa de penetração (m/h);
DM = disponibilidade mecânica da perfuratriz (%);
RMO = rendimento da mão-de-obra (%);
U = utilização do equipamento (%).
Número de perfuratrizes necessárias (NP)
NP = PT / (Nd*MP)
Relação entre metros de haste e metro de furo (K)
K = (Hf + C) / 2*C
C: comprimento das hastes
Número de hastes (NH) e luvas (NL)
NH e NL = PT/vida útil
Número de punhos (NP)
NP = PT/vida útil
Número de coroas (NB)
NB =PT/vida útil
CÁLCULO DO CUSTO TOTAL DA PERFURAÇÃO
Custo Total da Perfuração/m (CTP)
CTP = (A/M) + (D/VP)
A = custo da ferramenta de perfuração (brocas e cortadores);
M = vida útil da ferramenta em metros;
D = custo horário da perfuratriz (custo de propriedade e custo operativo);
VP = velocidade de penetração (m/h).

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