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CADERNO

DO COTIDIANO

PARA (Crianças e Adultos)


COM TDAH E/OU DISLEXIA

INFORMAÇÕES, ESTRATÉGIAS, ROTINA DE


ESTUDOS E ATIVIDADES

Maria do Socorro Bernardes Pereira

www.ganhesempremais.com.br
CADERNO DO COTIDIANO
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Índice

Índice ...................................................................................................................... 3
Dedicatória ............................................................................................................. 4
Agradecimentos ..................................................................................................... 5
Sobre a autora ........................................................................................................ 6
Sobre os direitos autorais ..................................................................................... 7
Introdução .............................................................................................................. 8
O QUE É TDAH? ...................................................................................................... 9
O TDAH EM CRIANÇAS ........................................................................................ 10
COMO DIAGNOSTICAS O TDAH........................................................................... 14
O QUE É DDA?....................................................................................................... 15
COMO SUPERAR O TDAH .................................................................................... 16
O TRATAMENTO .................................................................................................. 17
MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO ................................................................... 18
DICAS .................................................................................................................... 19
AS LIÇÕES DO TDAH ............................................................................................ 20
TDAH EM ADULTOS ............................................................................................. 21
Informações Estatísticas sobre Adultos com TDAH .......................................... 21
Problemas e Comportamentos Típicos de um Adulto com TDAH .................... 22
Problemas do Adulto com TDAH Relacionados à Escola .................................. 23
Problemas do Adulto com TDAH Relacionados ao Trabalho ............................ 24
Problemas do Adulto com TDAH Relacionados aos Aspectos Sociais ............ 24
Problemas de Relacionamento no Adulto com TDAH ....................................... 24
ROTINA DE ESTUDOS .......................................................................................... 25
Calendário semanal ............................................................................................. 25
Modelo de tabela para rotina de estudos ........................................................... 26
Sistema de Pontos ............................................................................................... 27
Organização e técnicas de estudo ...................................................................... 28
ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES ............................................................................. 29
Crianças com TDAH ............................................................................................. 29
Cursos e E-books: Dislexia e TDAH ..................................................................... 31
Outros assuntos que abordo: .............................................................................. 32
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Dedicatória

A Deus, que me deu inspiração. Aos meus filhos e todos os meus familiares
pelo apoio, em especial aos que participaram diretamente deste sonho,
superando todas as barreiras por acreditar que com amor e dedicação é que
se faz a educação.
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Agradecimentos

Agradecemos a Deus primeiramente que nos concedeu sabedoria e


inspiração, a todos que direta e indiretamente contribuíram acreditando, neste
trabalho, a meus familiares pelas inúmeras vezes que estive ausente sempre
pesquisando, escrevendo, trabalhando incessantemente em prol de servir,
contribuir levando a esperança e a certeza que aprender é possível através
deste estudo.
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Sobre a autora

Doutora em Psicanálise Clinica,


Psicopedagoga Clínica e Institucional,
Especialista em Atendimento
Educacional Especializado, Bacharel em
Administração de Empresas, com
certificação em Distúrbios de
Aprendizagem, Dislexia, TDAH, Inclusão, Saúde Emocional do Educador.
Escritora com livros publicados na Editora Baraúna e TereArt, Poetisa com
poesias publicadas na CBJE (Clube Brasileiro de Jovens Escritores),
Palestrante, Funcionária Pública, administradora do Blog
www.ganhesempremais.com.br.
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Sobre os direitos autorais

Todos os direitos são reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser
reproduzida ou transmitida livremente de alguma forma, sem o consentimento
prévio da sua autora.
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Introdução

No intuito de auxiliar a todos aqueles que lidam ou apresentam o TDAH,


escrevi este e-book. Acredito que para falar de TDAH inicio por mim mesma.
Sempre fui bastante inquieta, aquela aluna que não conseguia ficar parada
muito tempo, que gostava de falar e de brincar na sala de aula, as aulas
tediosas me deixavam transtornada e muitas vezes disseram que eu estava
distante, era indisciplinada. Não tive dificuldade na aprendizagem apesar de
tanta agitação, porque as letras me chamavam atenção, eu brincava com elas,
queria descobrir as palavras e isso me ajudou bastante. Na idade adulta tive
muita dificuldade em lidar com o Transtorno, inclusive pelo desconhecimento
da maioria das pessoas que rotulam de imediato e discriminam muito toda
pessoa “diferente”. Porém, diante de muitas frustrações na vida, consegui
mostrar a todos e a mim mesma que tenho talento, que as pessoas sejam
elas, crianças ou adultos com TDAH, são capazes, podem ter uma boa
qualidade de vida e vencer sim. Conheçam o cotidiano dessas pessoas
“geniais”, só assim tornar-se-á mais fácil compreendê-las e contribuir para que
as mesmas tenham uma vida melhor. Eis o Caderno do Cotidiano como um
presente para vocês!
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O QUE É TDAH?

Segundo estudiosos, sintomas de TDAH são causados pelo processamento


não regulado de estímulos sensoriais pelo cérebro. Às vezes, uma mensagem
é enviada pelo sistema nervoso e uma atividade se inicia; outras vezes, porém,
as mensagens que o sistema nervoso central recebe não são processadas de
forma organizada. Quando isso ocorre, o comportamento da pessoa se
desorganiza, sendo afetada sua capacidade de se concentrar em um assunto
por um longo período de tempo.

A bioquímica do cérebro também pode explicar alguns dos sintomas


associados ao TDAH. No caso de crianças hiperativas, estudos demonstram
que há mais substâncias químicas excitantes (estimulantes) em seu cérebro.

Há também uma ligação clara entre o TDAH as e toxinas ambientais. Quando o


cérebro de jovens é exposto mesmo a pequenas quantidades de chumbo, pode
haver danos cerebrais que se manifestam por meio desse transtorno.

O que os pesquisadores e cientistas afirmam com certeza é que tal distúrbio


constitui uma herança genética. Fatores externos, como complicações no parto
e o consumo de bebidas alcoólicas e de cigarros pelas mães durante a
gravidez, são responsáveis por menos de 10% dos casos de TDAH. Já se
descartaram as suspeitas de que um alto consumo de açúcar pudesse causar
hiperatividade. Mas a influência da genética é inegável. Estima-se que 40% das
crianças com TDAH tenham pai ou mãe com o mesmo transtorno, e que 35%
de todas as crianças com TDAH (que não sejam filhos únicos) tenham um
irmão ou irmã com o mesmo distúrbio. É interessante que quando os irmãos
são gêmeos, em 80 ou 90% dos casos em que um deles sofre de TDAH, o
mesmo ocorre com o outro. O papel da genética em relação ao TDAH é,
portanto, incontestável.
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O TDAH EM CRIANÇAS

Algumas crianças têm crises nervosas; outras têm muita dificuldade em


permanecer calmas e caladas. Outras ainda iniciam uma tarefa e se esquecem
das instruções que receberam para desempenhá-la. Esses são apenas alguns
dos sintomas de crianças com TDAH.

Aqueles que têm filhos que sofrem de Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH) frequentemente sentem que sua tarefa como pai ou
mãe é extremamente exaustiva, pois tais crianças requerem muita atenção e
dão muito trabalho no lar e na escola.

O transtorno pode ser tão desagregador que, mesmo quando há apenas uma
suspeita dele, alguns médicos chegam a prescrever medicamentos até para
crianças que nem sequer completaram cinco anos.

Segundo estudos, crianças com TDAH em geral são desordeiros e não têm
bom desempenho na escola. São também maus alunos: bagunceiros,
rebeldes, desinteressados e preguiçosos. Atualmente, há muito mais meninos
que meninas com esse diagnóstico.

Sofrer de TDAH não significa simplesmente ser hiperativo. O transtorno se


manifesta de várias maneiras: extrema falta de concentração, atitudes muito
impulsivas e, em alguns casos, comportamentos hiperativos, responsáveis por
tornar a pessoa simplesmente incapaz de ficar parada. A dificuldade de
aprendizagem de muitas delas, em especial de numerosas crianças, é
consequência direta do TDAH.

Uma criança com esse transtorno costuma apresentar vários dos seguintes
sintomas:
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 Demonstra impulsividade. Age sem levar em consideração as possíveis


consequências de seus atos;

 Não tem motivação para completar uma atividade que considera


monótona;

 Demonstra incapacidade de ficar parada ou sentada, sem se mexer;

 Desconcentra-se com grande facilidade;

 Interrompe os outros, não permitindo que outra pessoa termine de falar;

 É impaciente;

 Reage de forma exagerada a estímulos;

 Tem dificuldade para dormir;

 É desorganizada e bagunceira e vive perdendo coisas;

 É incapaz de fazer planos e de se organizar;

 Não consegue ficar em silêncio; fala sem parar;

 Tem dificuldade em prestar atenção;

 Esquece-se das coisas com facilidade;

 Tem dificuldade em seguir instruções.

Para crianças com TDAH, o simples tique-taque de um relógio ou um


vislumbre na janela bastam para distraí-la, a ponto de elas deixarem de ouvir o
que estão lhe dizendo. Mas quando um assunto é de seu interesse, essas
mesmas crianças conseguem se concentrar no que estão fazendo, lendo,
vendo ou ouvindo.
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Elas costumam agir sem pensar. Na sala de aula, têm o hábito de responder a
uma pergunta ou enfrentar um desafio lançado pelo professor mesmo sem
terem sido chamadas. Em certos casos, não conseguem se relacionar bem
com outras crianças, pois são impulsivas, impacientes e, em alguns casos,
egoístas.

Talvez o maior desafio apresentado por esse transtorno seja o fato de ele não
ser passageiro. O TDAH não é um “problema da idade”. Uma criança com
TDAH provavelmente se tornará um adulto com esse transtorno. De fato, mais
e mais adultos estão recebendo esse diagnóstico que, para muitos, representa
um verdadeiro alívio – ou seja, funciona como uma explicação para grande
número de seus problemas e dificuldades pessoais. À medida que mais e mais
pessoas são diagnosticadas com TDAH, o uso de Ritalina (ou seu equivalente
genérico) – o medicamento mais recomendado para o transtorno – vem se
tornando cada vez mais consumido. É importante ressaltar, porém, que sofrer
de TDAH não é de todo prejudicial. Adultos com esse transtorno podem ser
extremamente bem-sucedidos. Muitos são pessoas muito criativas,
espontâneas e proativas. De fato, às vezes, a impulsividade torna a pessoa
mais decidida. Além disso, a hiperatividade, se bem utilizada, pode servir como
fonte quase inesgotável de energia e determinação. Adultos com TDAH
tendem a buscar empregos ou trabalhos que exijam criatividade ou muita
energia e intensidade.

Contudo, apesar de serem criativas, muitas dessas pessoas em geral não têm
bom desempenho em instituições de ensino tradicional nem em empregos
convencionais. No Brasil, infelizmente, quase nenhuma escola conta com os
recursos educacionais ou financeiros necessários para ajudar crianças que
sofrem de TDAH. É inegável que tais estudantes precisam de professores e
educadores especializados e adequadamente treinados. Um aluno com TDAH
pode necessitar, por exemplo, de mais tempo para terminar uma prova, o
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vestibular ou o ENEM. Isso não significa falta de inteligência ou capacidade,


mas sim, uma dificuldade resultante do transtorno.

O TDAH se torna uma fonte de sofrimento para as crianças quando são


culpadas ou punidas por seu comportamento e desempenho na escola.
Crianças e jovens que têm o problema necessitam não de repreensões, mas
de atenção especial e, acima de tudo, de um sistema de ensino diferenciado
para ajudá-los a superar as dificuldades de aprendizagem. Está além da
capacidade infantil de superar o transtorno sem a colaboração dos pais e
professores. Se ela sofre de TDAH, pode se comportar mal ou não prestar
atenção à aula; pode ficar inquieta, mostrar-se impaciente e até mal-educada.
Mas tais comportamentos, por mais indesejáveis que sejam, são
manifestações do transtorno. O TDAH deve ás vezes ser tratado com
medicamentos e sempre com atenção e carinho, e não por meios severos –
repreensões e punições físicas.

Ao mesmo tempo, ele não pode servir de justificativa para que uma criança ou
jovem faça o que quiser. Quando há suspeita de que uma criança sofre do
transtorno, deve ser diagnosticada o quanto antes para ser tratada com a
maior rapidez possível. O TDAH não pode servir como desculpa para que pais
e professores se isentem de qualquer responsabilidade quanto ao
comportamento e aprendizado de uma criança que apresenta os sintomas do
transtorno.

Apesar de o sistema educacional brasileiro não estar equipado para tratar


adequadamente de crianças com TDAH, é fundamental procurar ajuda para
elas. Pesquisas internacionais revelam que essas crianças correm maior risco
de se tornarem não apenas péssimos alunos, mas também adultos
dependentes de álcool e drogas e até mesmo criminosos. Isso porque não se
integram na escola e, em muitos casos, passam a se considerar pessoas
fracassadas: pouco inteligentes, indisciplinadas, preguiçosas e com
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pouquíssimo potencial. A dificuldade de se adaptarem ao sistema educacional


tradicional e aos empregos convencionais prejudica sua autoestima.

COMO DIAGNOSTICAS O TDAH

Fazer o diagnóstico do TDAH não é simples. Nem todas as pessoas que


aparentam sofrer do transtorno de fato sofrem. Mas é muito mais comum que
uma criança tenha TDAH e ninguém nem sequer suspeite – e muito menos o
diagnostique. Na maioria dos casos, cabe a um professor informar os pais de
que o filho deles está “sonhando acordado”, não prestando atenção à aula,
não fazendo os deveres e incomodando os colegas. O que frequentemente
ocorre em seguida é que os pais de tal criança a levam a um médico que
prescreve Ritalina, mesmo antes de ela ser diagnosticada. Muitas vezes, o
médico nem cogita que o comportamento do paciente se deve a algum outro
problema que não seja o TDAH.

Antes de receitar Ritalina, é extremamente importante que o médico busque


descobrir se os problemas da criança estão ligados não a um transtorno ou
dificuldade de aprendizagem, e sim, a alguma experiência recente. O médico
deve perguntar aos pais se os sintomas que ela vem apresentando, que
indicam TDAH, são recentes. É importante saber se a criança sempre foi
hiperativa, pois o TDAH não se manifesta de repente. Se uma criança que
sempre se comportou bem, subitamente começa a demonstrar os sintomas
do distúrbio, pode ser apenas porque ela está ansiosa ou deprimida, e não
porque de fato sofre do transtorno.

Uma criança que esteja preocupada com um problema em casa pode passar a
agir de forma hiperativa e nervosa. A preocupação, ansiedade ou depressão da
criança podem fazer com que ela tenha dificuldade em se concentrar, em
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desempenhar as tarefas mais simples. Ao mesmo tempo, podem fazê-la se


comportar de maneira agressiva, pois a agressão representa uma forma de ela
manifestar ansiedade e tristeza. É também possível que a criança esteja
constantemente distraída na sala de aula porque não entende o que o
professor está ensinando ou porque não se interessa pelo assunto exposto.
Para obter um diagnóstico correto, os médicos precisam conversar com os
pais e professores da criança e submetê-la a testes psicológicos. Infelizmente,
tal processo pode ser bastante caro e inacessível para muitos pais.

O QUE É DDA?

Diagnosticar uma criança que sofre


de DDA – Distúrbio do Déficit de
Atenção (sem hiperatividade) – pode
ser até mais difícil, pois é geralmente
a hiperatividade que desperta a
suspeita de que uma criança esteja
sofrendo de déficit de atenção. Na ausência da hiperatividade, o DDA talvez
nunca seja detectado.

Numerosas crianças que sofrem de DDA são consideradas meras


“sonhadoras”: parecem viver em seu próprio mundo. Elas não perturbam
ninguém e não interrompem pais ou professores. Muitas vezes, parecem estar
concentradas, pois passam horas olhando para um livro aberto ou para o
professor. Mas, na realidade, não estão lendo o livro nem ouvindo as palavras
do mestre. Estão “sonhando acordadas” – e ninguém percebe que elas sofrem
do transtorno de DDA. Muitas das meninas com distúrbio são ignoradas e
tratadas como se fossem alunas desinteressadas. Talvez a maior dificuldade
em identificar o DDA seja que seus sintomas não raro passam despercebidos.
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Muitas escolas e educadores estão familiarizados com o problema da


hiperatividade, mas poucos sabem sobre o DDA. Em muitos casos, crianças
que sofrem de DDA se comportam bem; não perturbam os pais, nem os
professores. E pelo fato de se comportarem bem, o transtorno nunca chega a
ser detectado. A criança é simplesmente tachada de desinteressada,
preguiçosa, pouco inteligente ou incapaz.

COMO SUPERAR O TDAH

Muitos especialistas afirmam que o TDAH é um distúrbio que persiste por toda
a vida, mas os adolescentes com esse transtorno podem aprender a dominar
sua impulsividade e desorganização. Os jovens, por exemplo, podem canalizar
sua hiperatividade à prática de esportes.

Alguns estudos demonstram que pessoas com TDAH têm menos dificuldades
em se concentrar quando a informação que lhes é transmitida advém de
algum tipo de mídia digital ou de um computador, como um videogame. Esse
fato é de extrema relevância para educadores. Quando possível, professores
devem fazer uso de mídias digitais em sala de aula para ajudar alunos que
sofrem de TDAH a absorver melhor o assunto que está sendo ensinado.

Um dos desafios do TDAH consiste na dificuldade em diferenciar uma pessoa


naturalmente espontânea e cheia de energia, que se sente pressionada por
seus afazeres do dia a dia, de outra que sofre de alguma condição
neurológica. Em outras palavras, como distinguir uma personalidade de uma
patologia? Tais perguntas são de grande relevância, pois hoje não há uma
forma exata, científica, de diagnosticar o TDAH. Os especialistas definem tal
transtorno como uma patologia quando os sintomas são tão extremos que
prejudicam a vida daqueles que dele sofrem.
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O TRATAMENTO

Desde o final da década de 1930, têm-se utilizado remédios para tratar


crianças e adultos com DDA e TDAH. O tratamento mais comum para tais
transtornos são os estimulantes. Apesar de a Ritalina ser o medicamento mais
comum, há pacientes que obtêm resultados até melhores com Dexedrina,
Cylert e Adderall, ou até com certos antidepressivos. Cerca de 70% das
crianças respondem bem a estimulantes. Quando tomados na dose correta, os
estimulantes ajudam pessoas com TDAH a se concentrar por mais tempo e
inibem comportamentos indesejados, como distração, frustração e acessos de
raiva.

Crianças que tomam Ritalina parecem sofrer menos do distúrbio neurológico


em que ocorre um envio irregular de mensagens ao seu sistema neurológico.
Acredita-se que estimulantes utilizados para tratar o TDAH afetam tanto a
velocidade na qual a informação é processada quanto a força de ligação entre
os neurônios. O estimulante obriga a mensagem a ser enviada por meio de
neurônios, e isso pode ajudar aqueles que sofrem de TDAH, que possivelmente
não têm os mesmos caminhos neuroquímicos.

A Ritalina começa a surtir efeito de 30 a 60 minutos após ter sido ingerida,


mas seus efeitos duram apenas uma média de 3 horas. Portanto, a maioria
das crianças toma uma dose de Ritalina no desjejum, pela manhã, e outra no
almoço, para ter um desempenho satisfatório na escola.

Quando o medicamento administrado surte efeito, a pessoa que sofre de


TDAH consegue se concentrar, o que causa uma enorme diferença em seu dia
a dia. A eficácia da Ritalina faz com que muitos médicos a prescrevam para
qualquer paciente que apresente os sintomas associados ao TDAH. Alguns
médicos chegam até a utilizar a Ritalina como instrumento de diagnóstico,
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pois acreditam erroneamente que, se a concentração da criança aumentar


com a Ritalina, esse será um sinal de que ela de fato tem TDAH. É importante
ressaltar que essa não constitui uma forma correta nem prudente de
diagnosticar o transtorno, pois a Ritalina pode ajudar a aumentar a
concentração mesmo de alguém que não sofra de TDAH. É fundamental que o
diagnóstico preceda a prescrição de qualquer medicamento para o TDAH.

Mesmo que a criança de fato sofra do distúrbio, é importante monitorar a


eficácia dos medicamentos prescritos a ela, pois estimulantes nem sempre
são benéficos. Pacientes que tomam Ritalina precisam ser cuidadosamente
acompanhados, pois o remédio pode causar perda de apetite, insônia,
cansaço, tiques ocasionais e outros problemas resultantes de estímulos do
sistema nervoso central. Alguns médicos, portanto, recomendam que uma
criança com TDAH interrompa o uso dos medicamentos durante as férias
escolares. A administração do medicamento é frequentemente aliada a outros
recursos, inclusive psicoterapia e terapia cognitiva, mas os benefícios de tais
tratamentos, além de bastante caros, não são tão evidentes. Quem é o
responsável pela decisão de medicar a criança? Mesmo que o médico
recomende algum medicamento, cabe aos pais tomar tal decisão. A escola
não tem o direito de insistir em que uma criança seja medicada.

MUDANÇAS DE COMPORTAMENTO

Os especialistas em TDAH acreditam que, independentemente de


medicamentos serem prescritos, o mais importante é ensinar as crianças que
sofrem desse transtorno a aprender a controlar seus impulsos e sua energia
quase inesgotável por meio de mudanças de comportamento. Também
recomendam que elas aprendam a: se organizar nas atividades e afazeres
diários, no uso de agenda ou calendário e na escolha de um lugar para guardar
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seus pertences na escola e no lar. Incontestavelmente, o processo de se


organizar representa um desafio para a maioria das pessoas – e mais ainda
para uma criança com TDAH. Portanto, a ajuda dos pais e professores é
imprescindível. É também essencial elogiar a criança quando ela se esforça
para se controlar e se organizar. É fundamental que a criança sinta que seus
esforços estão sendo notados e valorizados.

Professores e educadores precisam aprender técnicas de mudança de


comportamento que contribuam para o desempenho do aluno na sala de aula.
Infelizmente, há poucos professores no Brasil treinados para isso.

DICAS

Antes de mais nada, quando você, pai ou professor, estiver falando com a
criança, faça contato visual com ela. Quando estiver transmitindo instruções a
ela, explique calma e claramente o que deve fazer. Peça que a criança repita o
que você lhe disse, para você ter certeza de que ela não apenas ouviu
corretamente, mas compreendeu o que lhe foi dito. O ideal é transmitir à
criança as instruções por etapas – um passo de cada vez.

Crianças com TDAH e DDA não reagem bem quando um adulto fala com elas
em voz alta, pois interpretam tal tom de voz como forma de repreensão. Um
tom mais baixo e calmo é o melhor modo de comunicação. Aproximar-se
fisicamente da criança é outra maneira de fazer com que ela melhore seu
comportamento. É importante transmitir à criança as diferenças entre atitudes
e comportamentos adequados e inadequados.

Na sala de aula, as crianças que sofrem de TDAH devem sentar-se perto do


professor e da lousa. Essa proximidade física minimiza suas possibilidades de
distração. Além disso, permite que o professor perceba se o aluno está
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prestando atenção ou “sonhando acordado”. É importante também que


crianças com TDAH tenham uma “válvula de escape” para energia: necessitam
de atividades físicas na escola para amenizar sua hiperatividade e para ajudá-
las a se concentrar nos estudos. Isso porque têm excesso de energia e, se
ficarem sentadas o dia inteiro, na sala de aula e na frente da televisão, não a
despenderão. É fundamental, portanto, que se envolvam com atividades
físicas e pratiquem esportes que requeiram muito esforço físico.

Um adulto com TDAH também precisa aprender a dominar o transtorno.


Precisa melhorar suas habilidades organizacionais, administrar seu tempo,
reduzir o estresse, evitar distrações e permanecer focado e concentrado.

AS LIÇÕES DO TDAH

O TDAH e o DDA podem ser prejudiciais ou não. Pessoas que deles sofrem
geralmente têm muitas qualidades e habilidades, mas também precisam
enfrentar desafios. A qualidade de vida de uma criança com TDAH depende do
ambiente onde vive e da escola onde estuda. É fundamental que ela receba
ajuda, apoio e carinho dos pais e professores. Transtornos como o TDAH e o
DDA ensinam lições a todos nós. Eles nos conscientizam de que nem toda
criança aprende da mesma forma e de que nem todo tipo de trabalho serve
para todo adulto. Infelizmente, a sociedade como um todo não pensa desse
modo. Muitas escolas parecem fábricas em que alunos são tratados como
matéria-prima: tudo que importa é que eles se formem e passem em algum
vestibular. Já no mercado de trabalho, muitos acreditam que um bom
profissional é aquele que mostra competência em tudo o que faz.

Muitas pessoas ficam alarmadas com o número crescente de jovens que


tomam medicamentos para tratar de transtornos como o TDAH.
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Inegavelmente, muitas pessoas necessitam de medicamentos como a


Ritalina. E o fato de tantas pessoas serem diagnosticadas com TDAH e DDA
deve nos lembrar que tais transtornos não são incomuns e que, portanto, as
escolas precisam se modernizar e se adaptar para atender crianças e jovens
com esses e outros transtornos. Caso contrário, muitas delas, que
representam o futuro do Brasil, serão não apenas maus alunos, mas também
maus profissionais, e terão dificuldade em se tornar pessoas produtivas e
felizes.

Os adultos também necessitam de uma sociedade que seja mais flexível e


compreensiva, na qual se entenda que diferentes pessoas têm não só
diferentes talentos, como também diferentes dificuldades e desafios. O TDAH
é um transtorno que afeta grande número de seres humanos. Muitas pessoas
ainda não estão cientes de que elas próprias ou seus filhos sofrem desse
transtorno. Portanto, é imprescindível que nossa sociedade aprenda mais
sobre o TDAH e o DDA e que se façam esforços para tratar daqueles que
sofrem desses transtornos.

TDAH EM ADULTOS

Os adultos com TDAH podem ter dificuldades para obedecer a instruções,


memorizar informações, se concentrar, organizar tarefas ou finalizar um
trabalho dentro do prazo. Se essas dificuldades não forem administradas de
forma apropriada, elas podem acarretar problemas comportamentais,
emocionais, vocacionais e acadêmicos.

Informações Estatísticas sobre Adultos com TDAH


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• O TDAH afeta aproximadamente de 3 a 5% das crianças em idade escolar e é


estimado que 60% delas deverão manter esse transtorno na idade adulta.
• As taxas de prevalência do TDAH em adultos não são tão claramente
determinadas quanto ao que se refere às crianças, mas devem variar entre 1%
a 5%.

• O TDAH possui uma incidência mais alta em indivíduos do sexo masculino,


durante a infância, mas este índice parecem ser equilibrado na idade adulta.

Problemas e Comportamentos Típicos de um Adulto com TDAH

Os seguintes comportamentos e problemas podem ser originários do TDAH ou


resultantes das dificuldades de ajustamento. São eles:

• Atrasos e esquecimentos crônicos

• Ansiedade

• Problemas no trabalho

• Dificuldade de controlar a irritação

• Impulsividade

• Vício ou uso abusivo de substâncias químicas

• Pouca capacidade de organização

• Protelações

• Baixa tolerância à frustração


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• Tédio crônico

• Dificuldade de se concentrar em leituras

• Alterações de humor

• Depressão

• Problemas de relacionamento

Esses comportamentos podem ser brandos ou severos, variar conforme a


situação ou estar presentes o tempo todo. Alguns adultos com TDAH podem
conseguir se concentrar, quando estão muito interessados ou empolgados
com o que estão fazendo. Outros podem ter dificuldades para focar sua
atenção em certas circunstâncias. Alguns buscam estímulos, mas outros os
evitam. Além disso, adultos com TDAH podem se mostrar introspectivos e
antissociais, ou ainda, podem ser extremamente sociáveis e não suportar a
ideia de ficarem sozinhos.

Problemas do Adulto com TDAH Relacionados à Escola

Adultos com TDAH podem ter tido:

• histórico de baixo desempenho escolar, com maus resultados;

• sanções disciplinares na escola;

• repetições de ano escolar;

• expulsões frequentes de colégios.


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Problemas do Adulto com TDAH Relacionados ao Trabalho

Os adultos com TDAH são mais propensos a:

• mudar de emprego com frequência e apresentar baixo desempenho;


• cumprir poucas tarefas ocupacionais, independente de suas condições
psiquiátricas;
• ter dificuldades para iniciar uma atividade.

Problemas do Adulto com TDAH Relacionados aos Aspectos Sociais

Os adultos com TDAH são mais propensos a:

• Ter uma posição socioeconômica inferior;

• Cometer infrações de trânsito, como: sofrer multas por alta velocidade, ter a
carteira cassada, envolver-se em acidentes de trânsito;

• Fazer uso frequente de substâncias químicas proibidas ou exagerar no


álcool;

• Fumar;

• Retratar-se frequentemente como alguém que sofre de desajustes


psicológicos;

Problemas de Relacionamento no Adulto com TDAH

Os adultos com TDAH são mais propensos a:

• ter mais problemas conjugais e vários casamentos;


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• uma maior incidência de separações e divórcios.

Muitos desses problemas funcionais diminuem com a redução do transtorno e


podem ser mitigados pelo próprio tratamento.

ROTINA DE ESTUDOS

Diversos estudos têm mostrado relações importantes entre o déficit de


atenção ou TDAH e uma série de dificuldades na aprendizagem e no
desempenho escolar. A criança que tem déficit de atenção ou TDAH tem
dificuldade de planejar atividades futuras, é normal que elas subestimem o
tempo estipulado para realizar determinada tarefa, principalmente se esta não
for de seu interesse. Geralmente, quando recebem a data de uma atividade
avaliativa não conseguem se planejar para realizar a mesma.

Calendário semanal

Para os pais que precisam de uma rotina de


estudo adequada para realizar com seus filhos, o
calendário semanal de estudos é uma estratégia
que tem se mostrado bastante eficiente para lidar
com esse problema. A construção deste
calendário deverá ser feito pelos pais juntamente com os filhos e deve ser
feito semanalmente. É importante que se estimule a criança a construir o
calendário contendo todos os dias da semana e que ela o deixe em algum
lugar visível em seu quarto. Deve-se estabelecer, também, um horário de
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estudo que vai de 30 minutos à 1 hora por dia, de segunda a sexta-feira, sendo
necessário a ativa participação da criança na elaboração desses horários. Eles
também podem variar nos dias da semana, conforme os compromissos da
criança, ou dos pais, como por exemplo: segunda de 14h00min as 15h00min
horas, na terça de 17h00min as 18h00min. Estipulados os horários de estudo,
é importante que eles sejam mantidos. Pedir que a criança escolha uma
matéria por dia para ser estudada,
conforme suas necessidades na escola,
em alguns casos ajudá-la a escolher. É
fundamental que tenha alguém em casa
nos horários de estudo dessa criança
para auxiliá-la com as dificuldades e que
esta rotina seja seguida por ambas as partes. Essa estratégia, em conjunto
com as demais, apresenta um melhor resultado no tratamento dessa criança.

Modelo de tabela para rotina de estudos

segunda-feira
Horário:
Matéria:

terça-feira
Horário:
CADERNO DO COTIDIANO
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Matéria:

quarta-feira
Horário:
Matéria:

quinta-feira
Horário:
Matéria:

sexta-feira
Horário:
Matéria:

Sistema de Pontos

O sistema de pontos é uma técnica utilizada para premiar a criança quando


ela tem algum comportamento desejado pelos pais. As crianças com déficit
de atenção ou TDAH precisam dessa recompensa para que o rótulo de
“incapaz”, para a realização de qualquer objetivo, seja desfeito.

O sistema de pontos recompensa a criança, mas não imediatamente.


Conforme ela vai realizando as tarefas, vai acumulando pontos para trocar por
algo que lhe agrade. É de extrema importância que o sistema de pontos seja
implantado em casa e que os pais acompanhem a criança quanto a execução
das tarefas. As recompensas em casa não devem incluir apenas recompensas
materiais, mas também algo como uma tarde no parque, um passeio no
cinema ou no zoológico, algo que seja de interesse da criança e esteja dentro
dos pontos acumulados por ela na semana.
CADERNO DO COTIDIANO
28

Organização e técnicas de estudo

1 – Dar as instruções de maneira clara e oferecer ferramentas para


organização do aluno desenvolver hábitos de estudo. Incentivar o uso de
agendas, calendários, post-it, blocos de anotações, lembretes sonoros do
celular e uso de outras ferramentas tecnológicas que o aluno considere
adequado para a sua organização.

2 – Na medida do possível, supervisionar e ajudar o aluno a organizar os seus


cadernos, mesa, armário ou arquivar papéis importantes.

3 – Orientar os pais e/ou o aluno para que os cadernos e os livros sejam


“encapados” com papéis de cores diferentes. Exemplo: material de
matemática – Vermelho, material de português – azul, e assim
sucessivamente. Este procedimento ajuda na organização e memorização dos
materiais.

4 – Incentivar o uso de pastas plásticas para envio de papéis e apostilas para


casa e retorno para a escola. Desta forma, todo o material impresso fica
condensado no mesmo lugar minimizando a eventual perda do material.

5 – Utilizar diariamente a agenda como canal de comunicação entre o


professor e os pais. É extremamente importante que os pais façam
observações diárias sobre o que observam no comportamento e no
desempenho do filho em casa, assim como o professor poderá fazer o mesmo
em relação às questões relacionadas à escola.

6 – Estruturar e apoiar a gestão do tempo nas tarefas que exigem


desempenho em longo prazo. Exemplo: ao propor a realização de um trabalho
de pesquisa que deverá ser entregue no prazo de 30 dias, dividir o trabalho em
partes, estabelecer quais serão as etapas e monitorar se cada uma delas está
CADERNO DO COTIDIANO
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sendo cumprida. Alunos com TDAH apresentam dificuldades em desempenhar


tarefas em longo prazo.

7 – Ensine e dê exemplos frequentemente. Use folhas para tarefas diárias ou


agendas. Ajude os pais, oriente-os como proceder e facilitar os problemas com
deveres de casa. Alunos com TDAH não podem levar “toneladas” de trabalhos
para fazer em casa num prazo de 24 horas.

ESTRATÉGIAS E ATIVIDADES

Crianças com TDAH

1. Espaciais: As crianças devem andar em cima de espaços demarcados,


entrar e sair de compartimentos de diferentes tamanhos, passarem por baixo
ou por cima de obstáculos, mudarem a direção ou o sentido dos movimentos
corporais, colocarem objetos de diferentes tamanhos em recipientes, imitação
de movimentos corporais globais ou de membros superiores e inferiores
seguindo uma sequência;

2. Temporais: reproduzir diferentes ritmos, criar ritmos, sequencializar figuras,


sequencializar fatos a partir da apresentação de uma história;

3. Lateralidade: traçar linhas dividindo objetos simétricos verificando sua


igualdade e a relação lado direito e esquerdo, traçar linhas dividindo figuras do
corpo humano, movimentar membros superiores ou inferiores direito e
esquerdo de maneira alternada, mudar de posição (frente e costas) enquanto
movimenta membros superiores e inferiores;

4. Motricidade geral:

a) Consciência global do corpo: andar, correr, saltar, rodar, etc;


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b) Equilíbrio estático e dinâmico: ficar parado, ficar num pé só;

c) Dissociação de movimentos: reproduzir uma série de posições de braços,

pernas, mãos;

d) Jogos mímicos com as crianças;

e) Atividades com as mãos e dedos: embaralhar cartas, abotoar e desabotoar,


cortar, rasgar papel, manipular marionetes;

f) Fazer pinturas e desenhos livres;

g) Fazer pinturas dirigidas, procurando preencher todo o espaço do papel;

h) Execução de diferentes formas gráficas: linhas retas horizontais, verticais


ou oblíquas, linhas circulares e formas geométricas;

i) Execução de símbolos gráficos a partir de modelos.

Adultos com TDAH

O adulto que tem TDAH, devido à impulsividade, desorganização e distração,


luta com bastante frequência para mudar um círculo vicioso com poucas
horas de sono, pouco (ou nenhum) exercício físico e péssimos hábitos
alimentares – e tudo isso pode acentuar os sintomas do transtorno.
Deste modo sugerimos as seguintes atividades diárias:

• Pratique exercícios – Indicado para todos em geral, as pessoas que tem


TDAH podem se beneficiar ainda mais. Alivia o estresse, melhora o humor,
acalma a mente e ainda ajuda a gastar o excesso de energia que as pessoas
com TDAH têm.
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• Durma bastante – e durma bem! Poucas horas de sono aumentam os


sintomas do TDAH, diminuindo a capacidade de manter o foco durante dia.
Para isso, evite tomar cafeína antes de dormir, mantenha uma rotina à noite e
evite exercícios por até uma hora antes de ir dormir.

• Alimente-se de maneira correta – Comer bem ajuda a diminuir a distração,


hiperatividade e os níveis de estresse. Pequenas porções durante o dia, ingerir
pouco açúcar, menos carboidrato e mais proteínas podem ajudar a reduzir os
sintomas do TDAH.

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é justamente demonstrar através de
conhecimento, estratégias e
atividades que todas as crianças
possuem talentos e a forma como
devemos despertá-lo. Tenho certeza que todos que o adquirirem terão outra
visão da Dislexia e consequentemente através do seu conteúdo e aplicação
suas práticas com estas crianças serão exitosas.

Outros assuntos que abordo:


CADERNO DO COTIDIANO
33

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professores e as crianças, escrevi
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dos alunos, em especial aqueles que têm TDAH, Dislexia ou outros
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