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Francisco L. P. S. Mutampua
Francisco Vilanculos
Percilda Teresa
Universidade Pedagógica
Lichinga
2018
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Francisco L. P. S. Mutampua
Francisco Vilanculos
Percilda Teresa
Universidade Pedagógica
Lichinga
2018
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Índice
0. Introdução.................................................................................................................. 3
8. Conclusão ................................................................................................................ 17
9. Bibliografia.............................................................................................................. 18
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0. Introdução
O presente trabalho visa dar súmula a aspectos relacionados com o sistema nervoso que
representa uma rede de comunicações do organismo. É formado por um conjunto de
órgãos do corpo humano que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do
ambiente, "interpretá-los" e "arquivá-los". Consequentemente, ele elabora respostas, as
quais podem ser dadas na forma de movimentos, sensações ou constatações.
No desenrolar do tema em destaque ” sistema nervoso”, o presente trabalho tem por
objectivo focar os pontos essenciais particularmente no sistema nervoso que dentro do
tema far-se-á o desenvolvimento dos subtemas.
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1. Sistema Nervoso
O sistema nervoso central (SNC) é a porção do sistema nervoso que fica dentro do
crânio e da coluna espinal. Assim, o SNC compreende o cérebro e a medula e a
medula espinal. O SNC é banhado na sua “sopa” nutritiva especial chamada fluido
cérebro-espinal (FCE). Este fluido alimenta o cérebro e fornece-lhe uma protecção.
Embora derivado do sangue, o FC é cuidadosamente filtrado.
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Para entrar no FCE, as substâncias do sangue têm de passar pela barreira cérebro-
sanguínea, um mecanismo membranoso semipermeável que impede a passagem de
certas substâncias químicas entre a corrente sanguínea e o cérebro. Esta barreira evita
que algumas drogas entrem no FCE e afectem o cérebro.
O encéfalo, que pesa aproximadamente 1,5 quilo, está localizado na caixa craniana e
apresenta três órgãos principais:
O cérebro;
O cerebelo;
Tronco encefálico.
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periférico. Essa porção do sistema nervoso é exactamente o que parece, a parte que se
estende para a periferia (parte de fora) do corpo. O sistema nervoso periférico pode ser
subdividido em dois: somático e autónomo.
Sua função é conectar o sistema nervoso central ao resto do corpo. Importante destacar
que existem dois tipos de nervos:
1. Os cranianos;
2. Raquidianos.
5. Funções do Sistema Nervoso Periférico (SNP)
Nervos Raquidianos
Nervos Raquidianos: são 31 pares de nervos que saem da medula espinhal. São
formados de neurónios sensoriais, que recebem estímulos do ambiente; e neurônios
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motores que levam impulsos do sistema nervoso central para os músculos ou para as
glândulas.
De acordo com a sua actuação, o sistema nervoso periférico pode ser dividido em:
Sistema nervoso somático;
Sistema nervoso autónomo.
Sistema Nervoso Somático: regula as acções voluntárias, ou seja, que estão sob o
controle da nossa vontade bem como regula a musculatura esquelética de todo o corpo.
Sistema Nervoso Autónomo: actua de modo integrado com o sistema nervoso central e
apresenta duas subdivisões: o sistema nervoso simpático, que estimula o funcionamento
dos órgãos, e o sistema nervoso parassimpático que inibe o seu funcionamento.
De maneira geral, esses dois sistemas têm funções contrárias. Enquanto o sistema
nervoso simpático dilata a pupila e aumenta a frequência cardíaca, o parassimpático,
por sua vez, contrai a pupila e diminui os batimentos cardíacos.
Enfim, a função do sistema nervoso autónomo é regular as funções orgânicas, para que
as condições internas do organismo se mantenham constantes.
um ser humano (ou outro animal). Os neurónios e os nervos são integrantes do sistema
nervoso, e desempenham papéis importantes na coordenação motora. Todas as partes do
sistema nervoso de um animal são feitas de tecido nervoso e seus estímulos são
dependentes do meio.
O sistema nervoso é um importante sistema do nosso corpo e nos permite ter emoções,
lembrar um momento importante de nossas vidas, interpretar cheiros e imagens, realizar
movimentos e, até mesmo, permanecermos vivos pela realização automática da
respiração e do batimento cardíaco. De uma maneira simplificada, podemos dizer
que esse sistema é fundamental para nossa sobrevivência e percepção do meio.
A lesão cerebral pode ser definida como a lesão do cérebro independentemente da idade
em que se produz. Uma lesão cerebral pode ser um impedimento substancial para a
pessoa que o tem, podendo causar diversas formas de comprometimento cognitivo
como são os problemas na atenção, de memória ou motores.
Uma lesão cerebral também pode incluir qualquer tipo de lesão vascular, sempre e
quando nenhum factor externo tenha criado directamente a lesão. Este tipo de lesão se
diferencia de uma lesão cerebral traumática já que no último caso a lesão é produzida
quando uma força externa prejudica o cérebro de uma maneira traumática.
Quando uma pessoa perde a linguagem oral falada e/ou escrita após um episódio de
lesão cerebral denomina-se afasia. O grau de comprometimento é variado dependendo
da extensão da lesão, das condições de saúde do paciente, das capacidades cognitivas
deste, do local atingindo, entre outros.
A Síndrome de Fregoli foi diagnosticada pela primeira vez em 1927, pelos médicos P.
Courbon e G. Fail, e seu nome tem relação com o ator italiano Leopoldo Fregoli,
conhecido à época pela sua habilidade de fazer rápidas mudanças de aparência em cena.
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A síndrome pode estar relacionada a uma lesão cerebral, mas também há casos de
natureza paranóica. O tratamento é feito com medicamentos e, em geral, o portador
pode apresentar outras patologias como depressão, psicose e esquizofrenia.
Antipsicóticos, anticonvulsores e antidepressivos estão entre os tipos de remédios
utilizados no processo de cura.
O distúrbio também vem acompanhado de outros sintomas que podem levar a mais
patologias, como a esquizofrenia, por exemplo. O delírio é considerado monotemático,
uma vez que as ilusões se resumem apenas à própria imagem e não a outras coisas.
Agnosia Visual
Prosopagnosia
Somatoparafrenia
Vítimas com essa síndrome têm danos em uma região do cérebro chamada homúnculo,
uma espécie de mapa corporal. A região é responsável por “catalogar” todas as partes
do seu corpo para que você possa manter o controlo sobre cada uma delas. Apesar da
disfunção, o paciente ainda consegue mover os membros normalmente, apenas não os
reconhece como sendo parte de si.
8. Conclusão
9. Bibliografia