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São Mateus
2016
MARINA RANGEL JUSTINIANO
São Mateus
2016
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
1.1 ANÁLISE DE RISCOS NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO ................................ 5
2. METODOLOGIA ................................................................................................... 8
2.1 CHECKLISTS E ROTEIROS ................................................................................ 9
2.2 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ............................................................................. 9
2.3 INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ................................................................... 10
2.4 DIAGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO ........................................... 11
3. RESULTADOS ESPERADOS ............................................................................. 11
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 12
1. INTRODUÇÃO
O que se espera hoje são empresas competitivas, ágeis e acima de tudo seguras,
para seus funcionários e para a comunidade próxima a sua localização. Apesar da
análise de risco aplicada à segurança do trabalho ainda ser bastante restrita, ela é
essencial para o desenvolvimento de um sistema de gerenciamento de risco eficaz,
o qual poderá reduzir o número de acidentes e incidentes nas indústrias.
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O objetivo de um sistema de gerenciamento de segurança é garantir que uma
determinada organização alcance suas metas com segurança, eficientemente e sem
prejudicar o meio ambiente. Um dos fatores mais importantes do processo de
segurança é uma explicação de como o operador do sistema de gerenciamento será
capacitado para garantir que os objetivos sejam realmente alcançados com
segurança (WANG, 2002). Além disso, uma meta pode ser definida como o ponto
de partida para qualquer processo de gerenciamento de risco ou de análise de risco
(FEKETE, 2012).
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Tabela 1: Tipos de acidentes e número de fatalidades em uma indústria de petróleo e gás. Modificado de
FERREIRA,2007.
Refinarias de petróleo
Tipo de Agente Danos Controle sugerido
Controle rigoroso de
vazamento
Incêndio e explosão
Gases liquefeitos, sob Manutenção periódica dos
Efeito narcótico, se
pressão equipamentos, tanto de
inalado
produção quanto de
estocagem
Controle rigoroso de
Depressão do sistema
vazamento
nervoso central
Naftas, que contem teores Manutenção periódica dos
Câncer (principalmente
variados de benzeno equipamentos, tanto de
devido ao benzeno)
produção quanto de
Incêndio e explosão
estocagem
Controle rigoroso de
Tubulações e
vazamento
equipamentos que Acidentes graves, em caso
Manutenção periódica dos
produtos à altas de vazamento
equipamentos, tanto de
temperaturas, acima do Incêndios
produção quanto de
ponto de auto ignição
estocagem
Pode provocar dores de
cabeça, náuseas, vômito, Controle rigoroso de
fraqueza e em vazamento
Gás sulfídrico
concentrações elevadas Sistema contínuo de
(acima 200ppm) pode alarme para vazamentos
ocasionar danos
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pulmonares que podem
levar a morte
São combustíveis e pegam
fogo envolvidos em
incêndio Evitar qualquer contato
Resíduos asfálticos
Contém substâncias com a pele
cancerígenas como os HC
policíclicos aromáticos
Este é um gás Controle rigoroso de
Hidrogênio
extremamente explosivo vazamento
Estas poeiras podem Trabalhador sob exaustão
conter metais pesados, de na carga e descarga de
Poeiras de catalisadores toxidade variada catalisador
dependendo do metal Evitar dispersão de poeira
presente Manter limpeza
Toxidade dependendo do
tipo de aditivo, sendo
Aditivos químicos Evitar qualquer tipo de
alguns inclusive
diversos contato e inalação
cancerígenos ou suspeitos
de serem cancerígenos
Grandes depósitos de Tanques de concentração
material inflamável e Incêndio e explosão em torno dos depósitos
explosivo Tetos flutuantes
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ocupacional, ou seja, se não houver norma para fornecer um parâmetro, ou fornecer
danos que a exposição pode causar não existe motivo para análise quantitativa. A
análise quantitativa é feita somente em substâncias com dados disponíveis sobre a
relação dose-efeito ou dose-resposta.
2. METODOLOGIA
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Gerência de Riscos, o problema consiste, primeiramente, em se conhecer e analisar
os riscos de perdas acidentais que ameaçam a organização.
Para melhor cumprir essa tarefa, o gerente de riscos deve, antes de tudo, obter
informações que lhe permitam conhecer em profundidade a empresa. Para que o
gerente de risco possa cumprir satisfatoriamente a sua missão é necessário a
aplicação de várias estratégias, iniciando-a com a identificação efetiva dos riscos
que afetam a empresa.
É importante enfatizar que, por mais precisos e extensos que sejam esses
questionários e roteiros, há uma grande chance de os mesmos omitirem situações de
risco até vitais para uma determinada empresa. Para minimizar o problema, a
Gerência de Riscos deve adaptar tais instrumentos às características e
peculiaridades específicas da organização.
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pisos escorregadios, deficientes, em mau estado de conservação;
equipamentos de proteção contra incêndio em mau estado ou insuficientes;
falhas de operação, entre outras.
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Em casos de acidentes do trabalho, por exemplo, somente uma investigação
cuidadosa, isto é, uma verificação dos dados relativos ao acidentado como
comportamento, atividade exercida, tipo de ocupação, data e hora do acidente,
possibilitará a descoberta de determinados riscos.
3. RESULTADOS ESPERADOS
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1) Redução da probabilidade de ocorrência de um acidente. Com um adequado
programa de gerenciamento de riscos o número de horas perdidas com acidentes de
trabalho em uma fábrica tende a cair.
REFERÊNCIAS
FRANTZICH, Håkna. Risk analysis and fire safety engineering. Fire Safety
Journal, 38, p. 313-329, 1998.
HUBBARD, Douglas W. The failure of risk management: Why it's broken and
how to fix it. 1 ed. New Jersey: John Wiley & Sons, 2009.
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JORDÃO, D.M.; FRANCO, L.R. Curso de formação de operadores de
refinaria: prevenção contra explosões e outros riscos. Curitiba : PETROBRAS e
UnicenP, 2002.
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