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Metodologia
do ensino
de lutas
Unidade 3
LUTAS JAPONESAS
E CHINESAS
Mário Molari
Introdução à unidade
Olá! Nesta unidade vamos conhecer algumas das lutas mais importantes
advindas das regiões japonesas e chinesas. São artes que contemplam a
nomenclatura das artes marciais por serem focadas não somente nas questões
físicas, mas, principalmente, na filosofia e cultura dessas regiões.
Iremos dialogar sobre quatro tipos de artes marciais. São elas: jiu-jitsu, karatê, tai
chi chuan e kendô. Todas elas têm em sua essência a questão de sobrevivência de
seus povos, ou seja, em algum momento da história essas regiões foram proibidas
de utilizar o manejo das armas e, assim, tiveram que desenvolver algo para que
seus povos pudessem aprender e transformar o corpo numa arma, com o objetivo
de se defender de seus oponentes.
Seção 1
Jiu-Jutsu: a luta do contexto das alavancas
Introdução à Seção
O jiu-jitsu foi muito empregado durante as guerras, transformou-se em uma
luta corporal que, além das quedas, “chaves” de articulações, estrangulamentos e
imobilizações, somou a si todo o tipo de golpe que pudesse levar uma vantagem
contra o adversário, como socos, chutes, armas e "golpes baixos" (FEDERAÇÃO
PAULISTA DE JIU-JITSU, 2010 apud PACHECO, 2010).
O jiu-jitsu, em japonês, significa “arte suave” ou “arte gentil”. Recebe este nome
devido a sua origem junto aos monges budistas que pregavam conceitos de paz e
não violência. No entanto, com o passar do tempo, esta arte marcial vai se tornando
uma arma de guerra, perdendo totalmente a característica de autodefesa, sendo
sua nomenclatura literal mal-empregada (FEDERAÇÃO PAULISTA DE JIU-JITSU,
2010 apud PACHECO, 2010).
seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores,
George, com 14 anos, e Hélio, com 12 anos (GURGEL, 2003).
Detentor de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-
jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante.
Com objetivo de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar,
Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar
a carreira dos irmãos. Combatendo adversários com 20 e 30 quilos mais pesados,
os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo
mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio
de Janeiro, entretanto, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto à da
Academia Gracie, visto que o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas; e o
dos Gracie privilegiava o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização
(CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE JIU-JITSU, 2013).
(GURGEL, 2003).
A execução do fundamento “queda com rolamento para frente” pode ser feita
pela direita ou pela esquerda. Esta técnica é a mais utilizada, tanto em treinamento
como em competições, pois grande parte das técnicas de projeção do grupo tati-
waza (técnica em pé) é finalizada com este tipo de amortecimento de queda. O
zempô-kaiten-ukemi-hidari, partindo da posição fundamental, avança a perna direita
no plano sagital, flexionando os membros inferiores e apoiando a mão direita no
tatame ao lado do pé direito com os dedos um pouco voltados para trás. A mão
esquerda, da mesma forma, é apoiada no tatame, porém com os dedos voltados
para o lado direito do executante. O corpo é inclinado no sentido anteroposterior,
rolando sobre o ombro esquerdo, sendo que o membro superior permanece
semifletido em arco, com as costas encurvadas e a cabeça colocada entre os
ombros. Após o rolamento, quando as costas tocarem o tatame, o braço e a mão
esquerda executam a batida, finalizando o movimento com toda a lateral esquerda
do corpo tocando o tatame, sendo que o membro inferior esquerdo semiflexionado
toca no solo com a lateral e o membro inferior direito permanece semiflexionado no
sentido longitudinal, apenas com a planta do pé tocando o tatame (SANTOS, 2007).
mesma linha da mão, jogando a outra perna para trás; e, por fim, levantar em base
numa distância segura do seu oponente (GURGEL, 2003).
Na “fuga de quadril” o fundamento deve ser iniciado com os dois pés no chão
e as pernas flexionadas; elevar o quadril, ficando apoiado somente nos dois pés e
num ombro; apoiar o pé oposto ao lado em que virou o corpo e estique (extensão)
a outra perna; escorregar o quadril para trás, de forma que o pé da perna “esticada”
(estendida) venha de encontro às mãos; e, por fim, esticar o corpo e recomeçar
para o outro lado (GURGEL, 2003).
Uma das principais técnicas é a “montada”, quando o atleta está “por cima”, com
a guarda passada. Ele “monta” em seu adversário com os joelhos e pés no solo,
podendo este estar de frente, de lado ou até mesmo de costas (DOMINGUES, 2010).
domínio da perna é importante desde o começo. Veja que o lutador raspou, levou
o adversário à queda e estabilizou nos cem quilos, sempre mantendo a perna do
oponente envolvida pelo seu braço (SHAOLIN, 2003).
Na técnica "Cem Kilos" (Figura 3.6), com o adversário deitado de costas sobre
o solo, o lutador posiciona-se por cima dele, atravessado, peito contra peito,
formando uma cruz. Ele pode agarrar com os dois braços o braço do adversário
para impedi-lo de movimentar-se (MOREIRA, 2012).
Coluna 2
( ) Montada, montada pelas costas e pegada pelas costas.
( ) Queda, raspagem e joelho na barriga.
( ) Passagem de guarda.
Seção 2
Caminho das mãos vazias (Karatê-Do)
Introdução à Seção
O karatê é um esporte que vem se transformando nas últimas décadas em
termos técnicos, de logística e de construção de um estilo único para contemplar
os jogos olímpicos. Um dos principais motivos para que o mesmo não esteja nas
olimpíadas é o fato de se ter vários estilos de karatê com federações e regras
diferentes. O desafio é encontrar um caminho em que os seus fundamentos se
tornem mais fáceis de serem entendidos pela maioria das pessoas.
O grande salto do karatê ocorreu no século XX, quando Gichin Funakoshi levou
as técnicas de Okinawa para o Japão em uma apresentação (BARREIRA; MASSINI,
2003). Neste momento, o karatê parou de representar uma arte secreta, pois
começou a ser introduzido nas escolas de Okinawa, possibilitando, também, que
outros mestres do Japão fossem até a ilha aprender as técnicas que há anos eram
guardadas.
Funakoshi, com a intenção de popularizar a arte, fez alterações nos caracteres Kanji,
que tinham como representação a escrita da palavra karatê. Esta alteração procurou
mudar as palavras “mãos chinesas” para “mãos vazias” (funakoshi, 1975). “Depois de
perceber que obteria sucesso no empreendimento de alterar mãos 'chinesas' para mãos
'vazias', dei início a outras tarefas de revisão e simplificação” (FUNAKOSHI, 1975, p. 47).
Além disso, Funakoshi também formalizou os graus, criando classe acima da faixa
preta (dan e kyu). “Com o término do novo dojo, uma de minhas primeiras tarefas
foi elaborar um conjunto de normas a ser seguido e um horário de aulas. Também
formalizei as exigências para os graus e classe (dan e kyu)” (FUNAKOSHI, 1975, p. 94).
O goju-ryu teve sua origem devido ao grande mestre Chogum Myagi, que, por
meio, de treinos em outros estilos, fez suas adaptações próprias. Concentrou-se
no estudo de diferentes sistemas internos e técnicas de respiração, cujo resultado
deu forma à arte suave e dura, fazendo do goju-ryu um dos mais praticados na
atualidade (TOO, 1985).
1930, fundou o estilo Shoto Kan. Este sistema preza as posições baixas, rotação
do quadril e destaca-se por privilegiar uma filosofia de vida pacifica e disciplinar,
exigindo comportamento ético dos adeptos. Os treinos enfatizam movimentos
mais fortes e mais pesados e creditam a potência dos golpes (NAKAIAMA, 1978).
Este estilo tem como mestre Kenwa Mabuni, que era amigo e companheiro
de aula de Funakoshi. Ele treinou diferentes estilos de karatê até conseguir seus
objetivos, que era criar sua própria escola e difundir sua arte. Mabuni ensinava
uma combinação do estilo puro e linear de itossu com o estilo suave e circular de
Higashionna. O nome “Shito” vem da união dos nomes destes dois mestres que
foram fundamentais na criação desta nova escola (SMIT, 2003).
A verdade é que não existe uma maneira satisfatória de provar qual karatê
é melhor, simplesmente porque nenhum dos estilos é melhor para todos os
estudantes. Cada aluno, de acordo com a sua personalidade e com o uso, pretende
fazer dos ensinamentos recebidos e das adaptações um determinado estilo que
pode variar de aluno para aluno (TEGNER, 2002).
2.3.1 Kihon
Trazido do Japão, a palavra significa “base”. É constituído por exercícios básicos
para capacitar e enxergar as nossas deficiências de movimentação e postura, o
que permitirá uma melhor coordenação do corpo, unindo com a mente. O kihon
é a principal base para alcançar um bom nível técnico (SHINZATO, 2004).
A base do karatê-do é formada por kihons. É por meio deste treinamento que
inicia a prática dos katas (formas) e kumite (luta). A princípio, são movimentos
básicos, que, com o passar do tempo, vão se tornando completos. É no kihon que
se trabalha os movimentos dos golpes, as bases especificamente em busca da
perfeição (SHINZATO, 2004).
Segundo Shinzato (2004), este caminho do aperfeiçoamento, que tem como base
a repetição dos movimentos, dota-se de uma potência muito forte e, também, de
reflexo de velocidade com que executamos os golpes. Enfatiza os níveis gedan (baixo),
shudan (meio) e jodan (alto). Mesmo sem ter oponente, focaliza e executa a técnica.
2.3.2 Katas
São formas estabelecidas e conhecidas como lutas imaginárias, que preparam
o praticante para o combate real. Seus movimentos são ritmados e organizados
em busca da perfeição.
Segundo Too (1995), o kata fortalecerá todo o corpo, que será utilizado
para melhorar o golpe de mão e a defesa, ensinando técnicas de contração da
musculatura geral.
Para Funakoshi (1988, p. 78), “os katas são movimentos individuais que
combinados tornam-se mais do que sua totalidade. A prática dos katas tem por
objetivos levar a uma compreensão do verdadeiro valor dos movimentos como
técnicas de autodefesa”.
Segundo Too (1995, p. 98), “são os movimentos que seguem exatamente uma
série de ataques e defesas simuladas e que desenvolvem no praticante agilidade e
potência nos golpes treinados. Os ‘katas’ iniciam num ponto, saem para o ataque
e a defesa e terminam no mesmo local que iniciaram”.
2.3.3 Kumite
Todos os kihons e katas têm exclusiva participação nesta parte do karatê, sendo
que dois adversários se confrontam em busca da vitória ou buscam se aperfeiçoar
com a derrota.
Segundo Smit (2003), o kumite tem a ver com o autocontrole de golpes letais
que derrotariam o oponente ou o adversário, mas, por meio de práticas, força de
caráter, dignidade e coragem, o praticante evita transgredir e desfigurar o rosto do
adversário.
Uso livre de todo o tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações,
projeções, estrangulamentos, entre outros.
• Shiai kumite.
Segundo Shinzato (2004), é a luta propriamente dita, disputada por dois atletas
da modalidade, em tatames de 8m2, e o karateca utilizará regulamentos oficiais do
karatê esportivo.
Além do que foi descrito no parágrafo anterior, existem algumas normas para
organizar o kumite, ou seja, organizar as lutas na categoria shiai kumite, são elas:
a) Kihon kumite: combate básico que inclui ippon kumite - ataque e defesa em
um passo; sambon kumite - ataque e defesa em três passos; gohon kumite
- ataque defesa em cinco passos.
b) Jyu kumite: jyu kumite - combate livre sem utilização de regras. Uso livre de
todo o tipo de técnica, tanto de braços como de pernas, luxações, projeções
e estrangulamentos.
Seção 3
Tai Chi Chuan: a descoberta da suavidade pelos
samurais
Introdução à Seção
Podemos entender o tai chi chuan como uma arte milenar chinesa que, por
meio de movimentos flexíveis e lentos, intercala a coordenação da consciência
com a respiração e promove uma harmonia entre as energias do yin e yang,
liberando as tensões corporais de seus praticantes (OLIVEIRA; MATSUDO;
ANDRADE; MATSUDO, 2001).
O tai chi chuan se organizou em meados dos séculos VIII e XIII d. C., sendo que
o mesmo foi derivado da arte marcial kung fu, que era prática no templo budista
de Shaolin. Esta arte de luta e filosofia, tendo como origem o kung fu, foi primeiro
originada como tai chi chuan wudang, pelo fato da mesma ter sido sistematizada
do templo budista de origem Wudang (GOMES; PEREIRA; ASSUMPÇÃO, 2004b).
Após estas mudanças terminológicas, o tai chi chuan evoluiu como arte marcial
em competições de luta de tai chi chuan, em Cingapura e Hong Kong, sendo
depois aprimorada para uma linha mais próxima da saúde (GOMES; PEREIRA;
ASSUMPÇÃO, 2004a).
A Sociedade Brasileira de Tai Chi Chuan também afirma que seus praticantes
aprendem a posicionar seu corpo nas mais variadas situações, executando
movimentos simples, tanto com os membros superiores como com os inferiores.
As possibilidades de movimentos são inúmeras e tudo é trabalhado, exigindo a
visualização dos movimentos, para acelerar a melhora da concentração, que
também ajuda muito na prevenção de lesões.
Para fazer estes círculos, é possível utilizar uma única mão ou as duas juntas para
agir perante o adversário, diretamente ou indiretamente, em ângulos horizontais,
inclinados ou verticais, dependendo da circunstância.
Existem três vantagens do estilo do tai chi chuan quando utilizado como
autodefesa:
• Preparar pessoas que possam utilizar estes princípios para se proteger contra
oponentes mais fortes.
O tai chi chuan é um dos melhores exercícios para todas as idades. Aqueles que
o praticam ganham um corpo saudável assim como, um estado de alerta cerebral.
Com a melhoria da saúde, são capazes de se concentrar melhor em suas rotinas
e tarefas e tomar decisões com mais eficiência. Certamente isso terá reflexos na
carreira profissional.
Oferece também aumento da força muscular e nas articulações das várias partes
do corpo. Os movimentos são regulados entre a respiração e o movimento do
diafragma. O estado tranquilo da mente e a dedicação completa da concentração
espiritual em todos os movimentos são requeridos durante os exercícios. A
eficiência dos vários órgãos do corpo depende dos impulsos do sistema nervoso
central. Em outras palavras, um sistema nervoso central forte é a base para um
corpo saudável.
Não é nenhuma surpresa saber que após a prática do tai chi chuan por um
período de tempo razoável, um homem de temperamento agitado se transforme
em um homem gentil.
Portanto, podemos concluir que os estudos e as práticas do tai chi chuan podem
desenvolver novas estratégias para a prevenção de doenças ou para proporcionar
mais saúde e qualidade de vida para grupos especiais ou até mesmo para pessoas
sem nenhuma dificuldade psíquica ou física.
Seção 4
Kendô: o caminho da espada
Introdução à Seção
O kendô é um esporte treinado por um grupo de pessoas com condições
socioeconômicas mais elevas. Um dos motivos para que isso ocorra é que se trata
de uma modalidade que exige maior concentração e cognição para o entendimento
de suas técnicas. Também é importante entender que esta modalidade explora
poucas opções de golpes, tendo apenas quatro pontos (na parte superior do
crânio; no tronco; nos lados direito e esquerdo; e nos antebraços) para aplicar
suas técnicas, tornando-se menos atrativa para a sociedade.
A origem do kendô foi escrita pelos nossos antepassados há mais de 657 anos
a.C. (TAKIZAWA, 1995, p. 2). Para Musashi (2000, p. 16), as primeiras escolas foram
criadas no início do período de Muromachi – aproximadamente de 1390 a 1600.
vez mais em todo o mundo (CRAIG, 2005, p. 16). A seguir estão destacados os
continentes e os países que apresentam de forma impactante a prática do kendô.
do homem, pois, desde as primeiras armas de madeira, osso, pedra – e mais tarde
de metal –, as armas têm evoluído e, com elas, a forma de utilizá-las. Passou-se
de técnicas puramente instintivas a movimentos complicados e estudados que
permitem mais sucesso e precisão nos ataques.
Figura 3.13 | Katana: espada de aço-carbono e sua bainha para guardar a espada
Qualquer ação de ataque tem que ser seguida de outra defensiva em prontidão,
além de avançar ou recuar, que chega mesmo a acontecer em fração de segundos.
4.5 As graduações
No kendô, a graduação é feita seguindo as normas da Associação Internacional
de Kendô (International Kendo Federation), conforme mostra o quadro a seguir:
4.6 As regras
O equipamento usado na prática do kendô é a espada de bambu (shinai) e um
conjunto de proteções cuja principal parte é a armadura (bogu). A espada de bambu
é feita de quatro pedaços modelados que são amarrados em ambas as pontas por
um pedaço de couro e uma linha especial que representa o lado não afiado da
espada. O equipamento de proteção consiste em quatro diferentes partes: men, do,
tare e um par de Kote. Men é o capacete que protege o rosto, a garganta e a cabeça.
O do é similar a um gibão, e cobre o peito e o estômago. O tare protege a cintura e
os kote são como luvas que protegem as mãos e o pulso (TAKIZAWA, 1995, p. 13).
Em kendô, existem quatro áreas que podem ser atacadas, subdividas em lado
esquerdo e direito do corpo. Cada parte valendo um ponto, dependendo da precisão
do golpe para ser validado o ponto. Estes podem ser na cabeça, no pulso, no tórax
e uma estocada na garganta. Para ser considerado válido, o ataque tem que ser
executado com completa harmonia entre o espírito, o uso adequado da espada e o
movimento correto do corpo, para, assim, resultar em um ataque limpo e perfeito,
como se tivesse sido realizado com uma espada de verdade (CRAIG, 2005, p. 13).
Uma luta oficial de kendô é desenvolvida com uma disputa de melhor de três
pontos, com um tempo limite de cinco minutos (podendo variar para menos,
dependendo dos organizadores de cada campeonato). Se o praticante conseguir
dois pontos é considerado vitorioso e se nenhum dos lutadores conseguir dois
pontos antes do término do tempo, aquele que tiver mais pontos é considerado
vencedor. Se a pontuação estiver empatada após o tempo regulamentar, um round
de morte súbita sem limite de tempo é realizado.
COLUNA 1 COLUNA 2
I. Shorin-ryu ( ) Chogum Myagi
II. Goju-ryu ( ) Ginchin Funakoshi
III. Shotokan ( ) Hironri Otsuka
IV. Wado-ryu ( ) Choshin Chibana
V. Shito-ryu ( ) Kenwa Mabuni
VI. Kyo Kushinkai ( ) Masutatsu Oyama
Referências
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TEGNER, Bruce. Guia completo de karatê. 15. ed. Rio de Janeiro: Record, 2002.
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