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MATEMÁTICA
DISCRETA
Autoria
Sissy da Silva Souza
Módulo III
Matemática Discreta
MINISTRO DA EDUCAÇÃO
Fernando Haddad
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
REITOR
Luiz de Sousa Santos Júnior
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA DO MEC
Carlos Eduardo Bielschowsky
DIRETOR DE POLITICAS PUBLICAS PARA EAD
Hélio Chaves
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
COORDENADOR GERAL
Celso Costa
XXXX Souza, S. S.
Matemática Discreta / Sissy da Silva Souza –
Teresina: UFPI/UAPI
2009.
1xxp.
Inclui bibliografia
1 – xx
CDU: 32
Este texto é destinado aos estudantes da disciplina
Matemática Discreta do curso de Bacharelado em Sistemas de
Informação, modalidade EaD. Curso que faz parte do programa
de Educação a Distância da Universidade Aberta do Piauí (UAPI)
vinculada ao consórcio formado pela Universidade Federal do
Piauí (UFPI), Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Centro
Federal de Ensino Tecnológico do Piauí (CEFET-PI), com o apoio
do Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de
Educação.
também aplicações com as quais observamos que certos grupos,
do ponto de vista algébrico, se comportam da mesma maneira.
UNIDADE 1. Conjuntos 09
1.1 Conjuntos e Relação de Inclusão 11
1.1.1 Conjuntos Unitário, Vazio e Universo 13
1.1.2 Relação de Pertinência 14
1.1.3 Relação de Inclusão e Subconjuntos 15
1.1.4 Diagrama de Venn 17
1.2 Operações com Conjuntos 18
1.2.1 União de Conjuntos 19
1.2.2 Interseção de Conjuntos 21
1.2.3 Diferença de Conjuntos 25
1.2.4 Complementar de Conjuntos 27
1.3 Conjuntos Numéricos 28
1.3.1 Números Naturais 29
1.3.2 Números Inteiros 31
1.3.3 Números Racionais 35
1.3.4 Números Reais 37
1.3.5 Números Complexos 40
1.4 Exercícios 42
1.5 Referências Bibliográficas 45
UNIDADE 2. Relações 46
2.1 Par Ordenado e Produto Cartesiano 48
2.2 Relação Binária 53
2.3 Endorrelação e Propriedades 55
2.4 Relação de Ordem 62
2.5 Relação de Equivalência 67
2.6 Relação Inversa 71
2.7 Relação Composta 73
2.8 Exercícios 74
2.9 Referências Bibliográficas 78
UNIDADE 3. Funções 79
3.1 Definição de Função 81
3.2 Propriedades das Funções 87
3.3 Inversa de Funções 96
3.4 Composta de Funções 100
3.5 Funções de Permutação 101
3.6 Funções de Recursão 103
3.7 Exercícios 105
3.8 Referências Bibliográficas 109
U ni da
Unidade 1de 1
AA soc
sociolo
iologia
gia ee a
a
Sociolo
Soc iologia
gia da Edu
Educaç
Conjuntos
da cação
ão
Resumo
Esta unidade é dedicada ao estudo dos conjuntos,
entes matemáticos que encontramos em nossa vida
cotidiana como, por exemplo, a escalação de um
time de futebol ou a lista de convidados para sua
festa de formatura.
Nesta unidade, apresentamos conceitos e
propriedades sobre os conjuntos. Além disso,
estudamos as operações união, interseção,
diferença e complemento e suas importantes
propriedades.
Finalmente, dedicamos um estudo aos conjuntos
numéricos, a saber: conjuntos dos números naturais,
dos números inteiros, dos racionais, dos reais e dos
complexos.
UNIDADE 1. Conjuntos 09
1.1 Conjuntos e Relação de Inclusão 11
1.1.1 Conjuntos Unitário, Vazio e Universo 13
1.1.2 Relação de Pertinência 14
1.1.3 Relação de Inclusão e Subconjuntos 15
1.1.4 Diagrama de Venn 17
1.2 Operações com Conjuntos 18
1.2.1 União de Conjuntos 19
1.2.2 Interseção de Conjuntos 21
1.2.3 Diferença de Conjuntos 25
1.2.4 Complementar de Conjuntos 27
1.3 Conjuntos Numéricos 28
1.3.1 Números Naturais 29
1.3.2 Números Inteiros 31
1.3.3 Números Racionais 35
1.3.4 Números Reais 37
1.3.5 Números Complexos 40
1.4 Exercícios 42
1.5 Referências Bibliográficas 45
1. Conjuntos
Exemplo 1.1.1.
11
12
Exemplo 1.1.2.
{x | x é vogal}.
{x | x é mês do ano}.
d) {0, 1, 2} indica
{x |x primo e x > 0 }.
13
Exemplo 1.1.3.
Exemplo 1.1.4.
c) {x | x > 3 e x < 0} = ∅.
Exemplo 1.1.5.
Exemplo 1.1.6.
a) 4 ∈ {x | x é múltiplo de 2}.
Definição 1.1.5.
Exemplo 1.1.7.
Definição 1.1.6.
Exemplo 1.1.8.
a) {1, 3, 5, 7} ⊂ {x | x é ı́mpar}.
Exemplo 1.1.9.
Exemplo 1.1.10.
P(A) = {∅, {1}, {2}, {3}{1, 2}, {2, 3}, {1, 3}, {1, 2, 3}}.
Exemplo 1.1.11.
Exemplo 1.1.12.
Exemplo 1.1.13.
A ∪ B = {x | x ∈ A ou x ∈ B}.
Exemplo 1.2.1.
A ∪ ∅ = A.
1. (Idempotente) A ∪ A = A.
2. (Comutatividade) A ∪ B = B ∪ A.
3. (Associatividade)A ∪ (B ∪ C) = (A ∪ B) ∪ C.
21
A ∩ B = {x | x ∈ A e x ∈ B}.
Exemplo 1.2.2.
c) {a, e, i} ∩ {b, c, d, f, g} = ∅.
e) {−1, 0, 9, 17} ∩ ∅ = ∅.
A ∩ ∅ = ∅.
1. (Idempotente) A ∩ A = A.
2. (Elemento Neutro) A ∩ U = A.
3. (Comutatividade) A ∩ B = B ∩ A.
4. (Associatividade) A ∩ (B ∩ C) = (A ∩ B) ∩ C.
A ∩ B = ∅.
Exemplo 1.2.3.
a) {a, b} ∩ {c, d} = ∅.
b) {x | x é par} ∩ {x | x é ı́mpar} = ∅.
Exemplo 1.2.4.
Sejam A = {a, b, c, d, e, f }, B = {a, e, i, o, u} e C = {a, b, u, z}.
24
{a, b, e}.
1. A ∪ (A ∩ B) = A.
2. A ∩ (A ∪ B) = A.
25
3. A ∪ (B ∩ C) = (A ∪ B) ∩ (A ∪ C).
4. A ∩ (B ∪ C) = (A ∩ B) ∪ (A ∩ C).
A − B = {x | x ∈ A e x 6∈ B}.
Exemplo 1.2.5.
26
d) {2, 4, 6} − {2, 4, 6} = ∅.
A − A = ∅.
CAB = A − B.
Exemplo 1.2.6.
CA∅ = A.
1. CAB ∩ B = ∅ e CAB ∪ B = A.
2. CAA = ∅ e CA∅ = A.
Exemplo 1.3.1.
a) O sucessor de 0 é 1.
b) O sucessor de 4 é 5.
Exemplo 1.3.2.
Exemplo 1.3.3.
30
a) 0, 1, 2, 3, 4, 5 são consecutivos.
Exemplo 1.3.4.
a) O antecessor de 1 é 0.
b) O antecessor de 23 é 22
Exemplo 1.3.5.
• Adição
a) 2+4=6.
b) 11+57=68.
• Multiplicação
a) 3 × 5 = 5 + 5 + 5 = 15.
b) 4 × 12 = 12 + 12 + 12 + 12 = 48.
1. Associativa da adição
(a + b) + c = a + (b + c).
2. Comutativa da adição
a + b = b + c.
a + 0 = a.
4. Associativa da multiplicação
a · (b · c) = (a · b) · c.
5. Comutativa da multiplicação
a · b = b · a.
a · 1 = a.
a · (b + c) = a · b + a · c.
Z+ = {0, 1, 2, 3, 4, ...} = N.
Exemplo 1.3.6.
Exemplo 1.3.7.
a) |2| = 2.
b) | − 9| = 9.
c) |0| = 0.
Exemplo 1.3.8.
c) 23 + (−3) = 20.
d) (−2) + 11 = 9.
e) (−16) + 7 = −9.
Exemplo 1.3.9.
d) 2 × (−11) = −22.
e) (−16) × 4 = −64.
Exemplo 1.3.10.
a) 2|10, pois 10 = 5 · 2
b) 5| − 15 pois 15 = 3 · 5
e) 0|0 pois 0 = 1 · 0
f) 3|0 pois 0 = 0 · 3
Exemplo 1.3.12.
36
3
a) ∈ Q.
4
−2
b) ∈ Q.
3
6
c) ∈ Q.
5
10
d) = 2 ∈ Q.
5
Destacamos, assim como em Z, três subconjuntos de Q:
Exemplo 1.3.13.
6
a) =2
3
1
b) = 0, 5
2
1
c) = 0, 25
4
13
d) = 0, 13
100
97
e) = 0, 0097
10000
Exemplo 1.3.14.
1
a) = 0, 33333...
3
37
5
b) = 0, 714285714285...
7
−13
c) = −0, 59090909...
22
a b
Existência do inverso multiplicativo Para todo b
∈ Q∗ , existe a
∈
a b
Q∗ tal que b
· a
= 1.
Exemplo 1.3.15.
2 3
a) O inverso multiplicativo de é .
3 2
1
b) O inverso multiplicativo de 5 por .
5
−1
c) O inverso multiplicativo de é −3.
3
Exemplo 1.3.16.
√
a) 2
√
3
b) 4
c) √2
3
d) π = 3, 1415926
e) e = 2.7182818284590452...
a ≤ b ⇐⇒ b − a ≥ 0.
Exemplo 1.3.17.
a) 5 ≤ 7 ⇐⇒ 7 − 5 = 2 ≥ 0.
b) −3 ≤ 4 ⇐⇒ 4 − (−3) = 7 ≥ 0.
[a, b] = {x ∈ IR | a ≤ x ≤ b}.
Exemplo 1.3.18.
4. (−∞, a] = {x ∈ IR | x ≤ a}.
Exemplo 1.3.19.
1. z = w ⇐⇒ a = c e b = d.
2. z + w = (a + c) + (b + d)i.
1.4 Exercı́cios
a) a ∈ {x | x é vogal}
b) 10 ∈ {x | x é primo}
d) ∅ = {x ∈ N | x = x + 2}
f) {a, c} 6⊂ {a, d, g, j}
a) {x ∈ N | x + 2 = 8 }
b) {x ∈ IR | x2 + 4 = 0}
c) {x ∈ Z | x = x + 2}
a) {x | x2 − 2x + 1}
d) {x | x2 − 5x + 6 e 2x − 4 = 0}
a) A ∪ B
b) A ∩ C
c) A ∩ (B ∪ C)
d) (A ∪ B) ∩ C
e) A − (B ∩ C)
f) E − D
g) (D ∩ F ) − (E ∪ F )
h) (F − E) ∩ D
i) CFE∪D
j) CCB∩A
a) 0.3 ∈ Z
b) 2.5 ∈ Q
c) Z ⊂ IR
√
d) 2 3 5 ∈ IR − Q
√
e) 25 ∈ IR − Q
21
f) 3
∈ IR − N
a) A ∪ B
b) A ∩ B
c) CAB .
44
a) A ∪ B
b) A ∩ B
Referências Bibliográficas
45
U ni da
Unidade 2de 1
AA soc
sociolo
iologia
gia ee a
a
Soc ioloRelações
Sociologiagia da
da Edu
Educaç
cação
ão
Resumo
Nesta unidade, estudamos as relações entre os
conjuntos, recebendo maior destaque as relações
binárias, especialmente as endorrelações.
Apresentamos também duas importantes classes de
endorrelações, a saber: as relações de ordem e as
relações de equivalência.
UNIDADE 2. Relações 46
2.1 Par Ordenado e Produto Cartesiano 48
2.2 Relação Binária 53
2.3 Endorrelação e Propriedades 55
2.4 Relação de Ordem 62
2.5 Relação de Equivalência 67
2.6 Relação Inversa 71
2.7 Relação Composta 73
2.8 Exercícios 74
2.9 Referências Bibliográficas 78
2. Relações
Temos então que dois pares ordenados (a, b) e (c, d) são iguais se,
e somente se, a = c e b = d.
48
49
A × ∅ = ∅, ∅ × B = ∅, e ∅ × ∅ = ∅.
Exemplo 2.1.1.
a) A × B = {(1, 3), (1, 4), (1, 5), (2, 3), (2, 4), (2, 5)}. Este conjunto
pode ser representado pelo diagrama de flechas, como ve-
mos na figura 2.2.
b) B ×A = {(3, 1), (3, 2), (4, 1), (4, 2), (5, 1), (5, 2)}. Pelo diagrama
cartesiano, a representação deste conjunto é dada na figura
2.3.
50
c) A × A = {(1, 1), (1, 2), (2, 1), (2, 2)}. Pelo diagrama de flechas,
este conjunto é representado na figura 2.4.
d) B×B = {(3, 3), (3, 4), (3, 5), (4, 3), (4, 4), (4, 5), (5, 3), (5, 4), (5, 5)}.
Pelo diagrama cartesiano, temos a representação dada pela
figura 2.5.
1. (Não-comutatividade) Se A 6= B então A × B 6= B × A.
conjunto
A × B × C = {(1, 0, 1), (1, 0, 2), (1, 0, 3), (1, 2, 1), (1, 2, 2), (1, 2, 3),
(2, 0, 1), (2, 0, 2), (2, 0, 3), (2, 2, 1), (2, 2, 2), (2, 2, 3)}.
53
D(ℜ) = {a ∈ A | ∃ b ∈ B : aℜb}.
Im(ℜ) = {b ∈ B | ∃ a ∈ A : xℜy}.
ℜ = {(2, 0), (4, 0), (4, 3), (6, 0), (6, 3), (6, 4)}.
ℜ = {(a, b) ∈ A × A | a = b};
56
então
ℜ = {(r, r), (i, i), (e, e), (c, c)}
ℜ = {(a, b) ∈ B × B | a ≤ b},
isto é,
ℜ = {(−5, 0), (−5, 4), (0, 4)}.
1. Reflexiva.
Exemplo 2.3.2.
57
2. Simétrica.
Exemplo 2.3.4.
a) Seja a relação ℜ = {(a, a), (b, b), (c, c)}. O grafo que a repre-
senta é dado pela figura 2.13.
59
b) Seja a relação
ℜ = {(a, a), (a, b), (a, c), (b, a), (b, b), (b, c), (c, a), (c, b), (c, d)}.
3. Transitiva.
Exemplo 2.3.6.
60
4. Anti-simétrica.
(∀ a, b, c) aℜb e bℜa =⇒ a = b.
Exemplo 2.3.7.
61
ii) Para quaisquer a, b, c ∈ A tais que aℜb e bℜc implica que aℜc.
Exemplo 2.4.1.
a ≤ℜ b ou b ≤ℜ a.
Exemplo 2.4.2.
64
ℜ = {(−1, −1), (5, 5), (9, 9), (−1, 5), (5, 9), (−1, 9)}
(∀ a ∈ A) y ≤ℜ a.
Exemplo 2.5.1.
- r é paralela a r,
∪ni=1 Ai = S.
68
Exemplo 2.5.2.
[a] = {x ∈ A| xℜa}.
Exemplo 2.5.3.
ℜ = {(0, 0), (1, 1), (2, 2), (0, 2), (2, 0)}
a) [0] = {0, 2}
b) [1] = {1}
c) [2] = {2, 0}
Exemplo 2.6.1.
72
ℜ = {(0, −1), (2, −1), (5, −1), (2, 0), (5, 0), (5, 2)}.
A relação inversa é
ℜ−1 = {(−1, 0), (−1, 2), (−1, 5), (0, 2), (0, 5), (2, 5)}.
1. D(ℜ−1 ) = Im(ℜ).
2. Im(ℜ−1 ) = D(ℜ).
3. (ℜ−1 )−1 = ℜ.
73
Exemplo 2.7.1.
2.8 Exercı́cios
ℜ = {(a, a), (b, c), (b, d), (c, e), (d, b)}.
Determine:
a)A b)D(ℜ) c)Im(ℜ) d)ℜ−1
a) ℜ = {(a, b) | a + b = 7} em N.
d) ℜ = {(0, 1), (1, 0), (2, 4), (4, 2), (4, 6), (6, 4)} em A = {0, 1, 2, 4, 6}.
ℜ1 = {(−2, −2), (−1, −1), (3, 3), (5, 5), (7, 7), (−2, −1), (−1, 3),
a)
(3, 5), (5, 7)}.
b) ℜ2 = {(−2, −1), (−1, −2), (5, 7), (7, 5)}.
ℜ3 = {(−2, −1), (−1, 3), (−2, 3), (3, −2), (3, −1), (−1, −2),
c)
(−1, −1), (−2, −2), (3, 3)}.
d) ℜ4 = ∅.
a) ℜ1 = {(x, y) | x é ı́mpar} em A = N.
b) ℜ2 = {(x, y) | x + y é par} em A = N.
c) ℜ3 = {(x, y) | x − y é múltiplo de 5} em A = Z.
a) ℜ = {(a, a), (a, b), (a, c), (b, b), (b, c), (c, c)} em A = {a, b, c}.
A = {{0}, {1}, {0, 1}, {0, 1, 2}, {0, 1, 3}, {0, 1, 2, 3}}.
a) ℜ1 = A × A
b) ℜ2 = {(1, 1), (1, 2), (1, 3), (2, 1), (2, 2), (2, 3)}.
c) ℜ3 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (3, 2), (2, 3)}.
d) ℜ4 = {(1, 1), (2, 2), (3, 3), (1, 2), (2, 1)}.
a) ℜ = {(x, y) | x + y = 5} em N.
b) ℜ = {(x, y) | x divide y} em N.
78
U ni da
Unidade 3de 1
AA soc
sociolo
iologia
gia ee a
a
Soc iolo Funções
gia
Sociologia da da Edu
Educaç
cação
ão
Resumo
Esta unidade é dedicada ao estudo das funções, de
um ponto de vista algébrico. Definimos funções,
estudamos as propriedades de sobrejeção, injeção e
bijeção, bem como a condição para existência da
função inversa e a operação de composição.
Finalizamos apresentando dois interessantes
exemplos de classes de funções, a saber: funções
de permutação e funções de recursão.
UNIDADE 3. Funções 79
3.1 Definição de Função 81
3.2 Propriedades das Funções 87
3.3 Inversa de Funções 96
3.4 Composta de Funções 100
3.5 Funções de Permutação 101
3.6 Funções de Recursão 103
3.7 Exercícios 105
3.8 Referências Bibliográficas 109
3. Funções
81
82
b) Seja a relação ℜ = {(a, a), (b, c), (d, e)} em A = {a, b, c, d, e}. Neste
caso, temos:
f: A → B
x 7→ f (x).
De acordo com a propriedade que uma função satisfaça, ela pode ser
dita Sobrejetora, Injetora, Bijetora. Vamos conhecer as definições de
cada uma destas propriedades, iniciando com a sobrejetividade.
Im(f ) = CD(f ).
Exemplo 3.2.1.
Logo,
Im(f ) = {−1, 0, 3} = B.
x1 6= x2 =⇒ f (x1 ) 6= f (x2 ).
94
Exemplo 3.2.3.
95
a) Pelo estudado nos Exemplos 3.2.1 e 3.2.2, temos que são bijetoras
as funções f (x) = 2x + 5 e f (x) = x3 em IR.
Exemplo 3.3.1.
Exemplo 3.3.3.
1. I ◦ f = f
2. f ◦ I = f
3. f ◦ f −1 = I
Exemplo 3.4.1.
√
a) Sejam f (x) = x e g(x) = 2x − 1. Temos que Im(f ) = IR+ ⊂
√ √
D(g) = IR e, (g ◦ f )(x) = g(f (x)) = g( x) = 2 x − 1.
h ◦ (g ◦ f ) = (h ◦ g) ◦ f.
SA = {f : A → A | f é uma bijeção}.
102
Exemplo 3.5.1.
a) Seja A = {1, 2, 3}. A função f = {(1, 2), (2, 1), (3, 3)} é um exemplo
de função de permutação.
b) Seja A = {1, 2, 3, 4}. g = {(1, 4), (2, 1), (3, 2), (4, 3)} é uma função
de permutação.
Nesta notação, não importa a ordem das colunas. Assim, por exemplo,
1 2 3 2 1 3
f = = .
2 1 3 1 2 3
Exemplo 3.6.1.
f (1) = 1
f (2) = 2
f (0) = 1
f (n + 1) = (n + 1)f (n).
104
Assim:
0! = f (0) = 1
1! = f (1) = (1)f (0) = 1
2! = f (2) = (2)f (1) = 2
3! = f (3) = (3)f (2) = 6...
f (0) = 3
f (n + 1) = 2f (n) + 5.
f 1) = 11
f (2) = 27
f (3) = 59.
105
3.7 Exercı́cios
a) f = {(0, 1), (1, 3), (2, 2)}, com A = {0, 1, 2, 3} e B = {1, 2, 3};
b) f = {(0, 0), (0, 1), (1, 2), (2, 3), (3, 3)} em A = B = {0, 1, 2, 3};
d) f (x) = |x| em A = B = Z;
e) f (x) = 2x − 5 em A = B = N;
f) f (x) = 2x − 7 em A = B = Z;
2x − 1, x ≥ 10
g) f (x) = em A = B = IR;
x, x < 10
h) f , sendo A o conjunto dos alunos da turma de Matemática
Discreta e B o conjunto dos números de matrı́cula, que as-
socia a cada aluno o seu número de matrı́cula.
a) f (x) = x + 1, com A = B = IR
b) f (x) = x2 − 4, com A = B = IR
c) f (x) = 9 − x2 , com A = B = IR
e) f (x) = 1
x3
, com A = IR e B = IR∗
x2 , x > 0
f) f (x) = , com A = B = IR.
2, x ≤ 0.
a) f (x) = x + 1 e g(x) = x2 − 2
107
c) f (x) = 6x − 1 e g(x) = |x − 1|
d) f (x) = x2 − 6x + 5 e g(x) = x2
√
e) f (x) = x + 3 e g(x) = x − 11
d) f = {(1, 3), (2, 5), (3, 4), (4, 2), (5, 1)} de A = {1, 2, 3, 4, 5}
a) f = {(1, 3), (2, 5), (3, 4), (4, 2), (5, 1)} e
g = {(1, 1), (2, 3), (3, 4), (4, 5), (5, 2)}
b) f = {(1, 5), (2, 2), (3, 3), (4, 1), (5, 4)} e
g = {(1, 2), (2, 4), (3, 5), (4, 3), (5, 1)}
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
c) f = e g=
4 1 2 3 5 3 1 2 5 4
1 2 3 4 5 1 2 3 4 5
d) f = e g=
5 2 3 1 4 3 4 5 2 1
12. Encontre f (1), f (2), f (3) e f (4) sendo f a função recursiva dada
por:
[5] Somatematica
www.somatematica.com.br/emedio.php
109
U ni da
Unidade 4de 1
AA soc
sociolo
iologia
gia ee a
a
Estruturas
Soc
Soc iologia
iolo gia da
daAlgébricas
Educaç
Edu cação
ão
Resumo
Esta unidade é dedicada ao estudo das Estruturas Algébricas, as
quais possuem vastas aplicações nas áreas da Ciência da
Computação.
Nesta unidade apresentamos conceitos e importantes
propriedades sobre os monóides e semigrupos, bem como sobre os
grupos e subgrupos. Por fim, tratamos dos homomorfismos e
isomorfismos entre grupos.
UNIDADE 4. Estruturas Algébricas 110
4.1 Operações Binárias 112
4.2 Monóides e Semigrupos 116
4.3 Grupos e Subgrupos 119
4.4 Homomorfismos e Isomorfismos 125
4.5 Exercícios 130
4.6 Referências Bibliográficas 133
4. Estruturas Algébricas
112
113
+ :N×N → N · :Z×Z → Z
e
(a, b) 7→ a + b (a, b) 7→ a · b.
x ∗ y = y ∗ x.
(x ∗ y) ∗ z = x ∗ (y ∗ z).
∀ x ∈ A, x ∗ e = e ∗ x = x
x ∗ x−1 = x−1 ∗ x = e.
114
Exemplo 4.1.3.
Exemplo 4.1.4.
a × (b + c) = (a × b) + (a × c).
a + b = a + c =⇒ b = c.
E, no caso de a 6= 0,
a × b = a × c =⇒ b = c.
115
* a b
a a b
b b a
a ∗ b = b ∗ a = b.
• (a ∗ b) ∗ a = b ∗ a = b e a ∗ (b ∗ a) = a ∗ b = b, donde:
(a ∗ b) ∗ a = a ∗ (b ∗ a)
• (a ∗ b) ∗ b = b ∗ b = a e a ∗ (b ∗ b) = a ∗ a = a, isto é,
(a ∗ b) ∗ b = a ∗ (b ∗ b).
• (a ∗ a) ∗ b = a ∗ b = b e a ∗ (a ∗ b) = a ∗ b = b, donde:
(a ∗ a) ∗ b = a ∗ (a ∗ b).
• (b ∗ b) ∗ a = a ∗ a e b ∗ (b ∗ a) = b ∗ b = a, logo:
(b ∗ b) ∗ a = b ∗ (b ∗ a).
(a ∗ b) ∗ c = a ∗ (b ∗ c).
Exemplo 4.2.1.
Exemplo 4.3.1.
b) (Z, +), sendo + a soma usual, é um grupo, pois já vimos que para
todo x ∈ Z existe o simétrico (inverso da soma) −x ∈ Z; além
disso, por satisfazer a propriedade comutativa, (Z, +) é um grupo
abeliano. Porém, o monóide (Z, ·), sendo · o produto usual, não
é um grupo, por não admitir o inverso em relação ao produto.
c) (IR, +), com a soma usual, é um grupo abeliano, pois para cada
x ∈ IR, existe o inverso relativo à soma, −x ∈ IR, e a adição é
comutativa. Além disso, se tomarmos o conjunto dos números
120
Temos também garantida a unicidade do elemento simétrico para cada
elemento de um grupo, isto é:
122
Teorema 4.3.3. Para qualquer grupo (G, ∗), existe único simétrico
x−1 ∈ G para cada elemento de x ∈ G. Além disso, vale que
(x−1 )−1 = x.
Quando temos um grupo (G, ∗), se x, y ∈ G então z = x · y ∈ G e os
inversos, x−1 , y −1 e z −1 também pertencem a G. A seguir, veremos
como tais inversos se relacionam.
(x · y)−1 = y −1 · x−1 .
Vimos no Exemplo 4.1.4 que o sistema (Z, +), o qual é um grupo, pos-
sui a propriedade do cancelamento. Neste caso, como (Z, +) é um
grupo abeliano, isto é, comutativo, é imediato pensar na lei de can-
celamento, sem se preocupar com a ordem, à direita ou à esquerda.
Porém, veremos a seguir que o cancelamento (à direita e à esquerda)
é uma propriedade comum a qualquer grupo.
A seguir enunciamos o teorema que garante a solução de equações
lineares em um grupo.
a∗x=b e x∗a=b
- o próprio (G, ∗) e,
Proposição 4.3.8. Seja (G, ∗) um grupo, para que (A, ∗), A ⊂ G, seja
um subgrupo de G é necessário e suficiente que
∀ a, b ∈ A =⇒ a ∗ b′ ∈ A,
Exemplo 4.3.3.
124
a + (−b) = a − b ∈ Z.
1
a· ∈ IR∗+ .
b
Finalizamos esta seção com um resultado sobre a ordem de subgru-
pos de grupos finitos, conhecido como Teorema de Lagrange.
Exemplo 4.3.4.
b) Seja (G, ∗) com |G| = 16. Então, este grupo não possui subgrupos
de ordem 7, pois 7 não divide 16.
f (a ∗ b) = f (a) ◦ f (b), ∀ a, b ∈ G.
Definição 4.4.1. Sejam os grupos (G, ∗) e (J, ◦). Dizemos que uma
aplicação f : G → J é um homomorfismo de G em J quando para
todo x, y ∈ G, temos:
f (x ∗ y) = f (x) ◦ f (y).
126
Exemplo 4.4.1.
f (x + y) = 0 = 0 + 0 = f (x) + f (y).
Logo, f é um homomorfismo.
Logo, f é um homomorfismo.
- Além disso,
x 6= y =⇒ nx 6= ny =⇒ f (x) 6= f (y).
Logo, f é injetora.
127
Finalizamos esta seção apresentado a definição, exemplos e
propriedades de uma importante classe de homomorfismos: os iso-
morfismos.
Definição 4.4.4. Sejam os grupos (G, ∗) e (J, ◦). Dizemos que uma
aplicação f : G → J, de G em J, é um isomorfismo quando:
i) f é um homomorfismo e,
ii) f é bijetora.
Exemplo 4.4.2.
Teorema 4.4.5. i) Seja (G, ∗), G = {e, a}, um grupo cuja tábua é dada
por:
∗ e a
e e a
a a e
ii) Seja (G, ∗), G = {e, a, b}, um grupo cuja tábua é dada por:
∗ e a b
e e a b
a a b e
b b e a
iii) Seja (G, ∗), G = {e, a, b, c}, um grupo que atende a uma das
seguintes tábuas:
129
∗ e a b c ∗ e a b c
e e a b c e e a b c
a a b c e ou a a e c b
b b c e a b b c e a
c c e a b c c b a e
Note! O teorema acima nos dá uma maneira de identificar grupos
isomorfos a grupos de ordem 2, 3, 4 através das tábuas das operações
do sistema algébrico em questão.
Para qualquer grupo (G, ∗), é sempre possı́vel obter um grupo for-
mado por bijeções e munido da operação de composição que, do
ponto de vista algébrico, comporta-se como (G, ∗) . Este interessante
resultado, conhecido como Teorema de Cayley, é enunciado a seguir.
A seguir, um exemplo sobre o Teorema de Cayley.
· 1 −1 · e f
1 1 −1 e e e f .
−1 −1 1 f f e
4.5 Exercı́cios
∗ a b c
a a a a
.
b a c a
c a a b
a) Em Z, x ∗ y = 2x + 3y + 1.
b) Em N, x ∗ y = x4 + y 2.
x+y
c) Em Q, x ∗ y = 2
.
1
d) Em R∗ , x ∗ y = .
x+y
3. Justifique por que (Z, −), onde − denota a subtração usual de
inteiros, não é um semigrupo.
a) (P(A), ∩).
b) (P(A), ∪).
conc : Σ∗ × Σ∗ → Σ∗ .
a) Σ é um conjunto vazio;
b) Σ é um conjunto unitário;
f ([0]) = e
f ([1]) = a
f ([2]) = b
f ([3]) = c
133
U ni da
Unidade 5de 1
AA soc
sociolo
iologia
gia ee a
a
SocÁlgebra
iolo gia de
da Boole
Edu
Sociologia da Educaç e
cação
ão
Reticulados
Resumo
Esta unidade tem por meta introduzir os principais
conceitos e propriedades sobre Álgebra Booleana, a
qual possui muitas aplicações nas engenharias e
ciências.
Fazendo uso das propriedades de álgebra de boole,
exemplificamos a simplificação de circuitos de
interruptores. Apresentamos ainda isomorfismos de
álgebras booleanas e, por fim, fazemos um breve
estudo sobre os reticulados.
UNIDADE 5. Álgebra de Boole e Reticulados 134
5.1 Álgebra Booleana 136
5.2 Isomorfismos de Álgebras Booleanas 147
5.3 Reticulados 149
5.4 Exercícios 153
5.5 Referências Bibliográficas 156
5. Álgebra de Boole e
Reticulados
136
137
a + b ∈ B.
a · b ∈ B.
a + b = b + a.
a · b = b · a.
a + (b · c) = (a + b) · (a + c).
a · (b + c) = (a · b) + (a · c).
Exemplo 5.1.1.
+ 0 1 · 0 1
0 0 0 e 0 0 1 e,
1 0 1 1 1 1
a ā
0 1 ,
1 0
a ā
[0] [1]
.
[1] [0]
[2] [2]
+ 0 a b 1 · 0 a b 1 x x̄
0 0 a b 1 0 0 0 0 0 0 1
a a a 1 1 , a 0 a 0 a e a b .
b b 1 b 1 b 0 0 b b b a
1 1 1 1 1 1 0 a b 1 1 0
Exemplo 5.1.2.
a) Seja a expressão
a · b̄ + ā · b · c + b · c̄.
b) Consideremos a equação
(a + 0) · (b + b̄) = a.
(a · 1) + (b · b̄) = a,
a + a = a e a · a = a.
a + 1 = 1 e a · 0 = 0.
a + (a · b) = a e a · (a + b) = a.
a + (b + c) = (a + b) + c e a · (b · c) = (a · b) · c.
(a + b) = ā · b̄ e a · b = ā + b̄.
Usando as propriedades acima, podemos mostrar a validade das
seguintes igualdades.
Exemplo 5.1.3. Seja (B, +, ·,¯, 0, 1) uma Álgebra Booleana. Para quais-
quer a, b, c ∈ B, temos:
a) a + (ā · b) = a + b e a · (ā + b) = a · b
Verificação.
a + (ā · b) = (a + ā) · (a + b)
= 1 · (a + b)
= a + b.
142
b) a · b + a · b̄ = a
Verificação.
a · b + a · b̄ = a · (b + b̄)
= a·1
= a.
c) a · b + ā · c + b · c = a · b + ā · c
Verificação.
a · b + ā · c + b · c = a · b + ā · c + b · c · (a + ā)
= a · b + ā · c + b · c · a + b · c · ā
= a · b · (1 + c) + ā · c · (1 + b)
= a · b + ā · c.
d) (a + b) · (ā + c) = a · c + āb
Verificação.
(a + b) · (ā + c) = a · ā + a · c + ā · b + b · c
= a · c + ā · b + b · c
= a · c + ā · b + b · c · (a + ā)
= a · c + ā · b + a · b · c + ā · b · c
= ā · b · (1 + c) + a · c · (b + 1)
= ā · b + a · c.
Exemplo 5.1.4.
a · b̄ + c + b̄ · c = a · b̄ + c · (1 + b̄)
= a · b̄ + c.
O circuito simplificado está representado na figura 5.8.
a · b + ā · b + a · b̄ = (a + ā) · b + a · b̄
= b + b̄ · a
= a + b.
+ representa OU;
· representa E;
147
¯ representa o inversor;
1 representa verdadeiro; e,
0 falso.
i) f é uma bijeção de B em A;
+ 0 a b 1 · 0 a b 1 x x̄
0 0 a b 1 0 0 0 0 0 0 1
a a a 1 1 , a 0 a 0 a e a b .
b b 1 b 1 b 0 0 b b b a
1 1 1 1 1 1 0 a b 1 1 0
148
f (0) = ∅
f (a) = {1}
f (b) = {2}
f (1) = A,
é um isomorfismo.
i) n = 2m e,
5.3 Reticulados
Exemplo 5.3.1.
- A relação ≤ em A é um reticulado.
a ∧ (b ∨ c) = (a ∧ b) ∨ (a ∧ c) e a ∨ (b ∧ c) = (a ∨ b) ∧ (a ∨ c).
Seja (B, +, ·,¯, 0, 1) uma Álgebra Booleana. Definimos uma relação de
ordem parcial em B, por:
∀ a, b ∈ B, aℜb ⇐⇒ a + b = b.
153
5.4 Exercı́cios
a) ab + āb
c) (a + b)(a + b̄ + c)
d) ab + bc + ac
f) (a + bc)(a + b̄c)
i) (ab) + (bc)
j) a(ab + c)
a) (a + b) + c̄ + b
b) āb + ab̄ + ab
c) (abc)(a + b + c̄)
¯
d) ab(c + c̄d) + b(ā + ac̄d)
a) (abc) = ā + b̄ + c̄
b) (a + b + c) = āb̄c̄
c) (a + b + c)(a + b) = a + b
e) (a + b̄ + ab)(a + b̄)(āb) = 0
154
a) a + b = 0 =⇒ a = 0 e b = 0
b) ab̄ = 0 ⇐⇒ ab = a.
c) a + b = b ⇐⇒ ab = a.
156
U ni da
Unidade 6de 1
AA soc
sociolo
iologia
gia ee a
a
Sociolo
Soc iologia
gia da
da Edu
Edu
Grafos caç cação
ão
Resumo
Nesta unidade, apresentamos noções de grafos e
exemplos de como esta teoria pode ser aplicada em
situações de nosso cotidiano. Além disso,
estudamos alguns tipos e estruturas de
representação.
UNIDADE 6. Grafos 157
6.1 Introdução 159
6.2 Tipos de Grafos 163
6.3 Representação de Grafos 167
6.3.1 Matriz de Adjacência 167
6.3.2 Matriz de Custo 168
6.3.3 Matriz de Incidência 169
6.4 Saiba Mais 171
6.5 Exercícios 172
6.6 Referências Bibliográficas 175
6. Grafos
6.1 Introdução
159
160
• Se dois vértices são conectados por uma aresta, eles são de-
nominados adjacentes
P1
M2 P2
M1 C1
C2
(P 2, M1); (P 2, M2); (C2, M1); (C2, M2); (M1, M2)}. No exemplo, ve-
mos que o conjunto dos vértices representa o conjunto dos times
envolvidos no torneio, enquanto o conjunto das arestas representa
o conjunto dos jogos já realizados. Em particular, o jogo (P 1, C1)
coincide com o jogo (C1, P 1) que, por esse motivo, não aparece no
conjunto das arestas. Doravante, usaremos a seguinte notação:
Definição 6.1.2. Se dois vértices são ligados por uma aresta, eles
são ditos adjacentes. A aresta é incidente aos vértices.
v1
v2
v3
• P 1 - 3 jogos ⇒ d(P 1) = 3
• C1 - 2 jogos ⇒ d(C1) = 2
• M2 - 4 jogos ⇒ d(M2) = 4
v1 ←→ A
v2 ←→ B
v3 ←→ C
v4 ←→ D,
163
v3 v4 C
v1 v2 D A B
(v1 , v2 ) ←→ (A, B)
(v1 , v3 ) ←→ (A, C)
(v3 , v4 ) ←→ (C, D)
E B
D C
E B
D C
A
E B
D C
2
Timon Teresina
Multigrafo: Quando possui laços ou mais que uma aresta entre pares
de vértices.
D C
A B
D C
A B
v3 v4 v3 v4
v1 v2 v1 v2
v3 v4
v1 v2
v1 v2 v3 v4
v1 0 1 1 0
v2 1 0 0 0
v3 1 0 0 1
v4 0 0 1 0
Exemplo 6.3.2. Para ilustrar o que foi dito na observação acima, ve-
jamos o seguinte grafo.
900
THE GIG
500 300
BSB
Definição 6.3.4. Dado um grafo dirigido G(V, E), sua matriz de in-
cidência B = (bi,j ) é uma matriz de ordem n × m tal que
1 se vi for vértice inicial de ej ,
bi,j = −1 se vi for vértice final de ej ,
0
caso contrário ou se e for um laço.
j
6 2
5 3
4 3
1 2
6.5 Exercı́cios
1 A
E B
2 3
4 5 6 7 D C
(a)
(b)
173
(b) V = {1, 2, 3, 4}, E = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 3), (3, 4)};
(c) V = {1, 2, 3, 4, 5, 6}, E = {(1, 2), (1, 3), (1, 4), (2, 4), (2, 5),
(2, 6), (3, 4), (3, 5), (4, 5), (5, 6)};
(a)
B
3 2
4
A C
(b)
B
1 1
4
A C
3 2
175