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ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Autor: Leonardo de Arruda Delgado
Barra do Corda/MA
2015
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA.
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .............................................................................................................. 7
UNIDADE 01: O Estágio em Cursos de Formação de Professores ........................................................... 8
1 Introdução ........................................................................................................................................ 8
2 O Estágio como Disciplina Curricular ............................................................................................. 10
3 O Estágio da Educação Infantil nos Cursos de Formação de Professores ...................................... 12
4 A Prática como Construção da Docência ....................................................................................... 14
UNIDADE 02: Regulamento Estágio Supervisionado ............................................................................. 17
1 Definição e Finalidade ............................................................................................................... 17
2 Dos Objetivos ............................................................................................................................ 17
3 Das Condições para Realização do Estágio ............................................................................... 17
4 Do Acompanhamento do Estagiário ......................................................................................... 18
5 Das Disposições Finais ............................................................................................................... 19
UNIDADE 03: Organização do Estágio Supervisionado ......................................................................... 20
1 Etapa de Formalização .............................................................................................................. 20
2 Etapa de Observação ................................................................................................................. 21
3 Etapa de Planejamento do Estágio............................................................................................ 22
4 Etapa de Regência ..................................................................................................................... 24
5 Finalização do Estágio ............................................................................................................... 24
UNIDADE 04: Documentações do Estágio Supervisionado ................................................................... 25
1 Cadastro do Aluno ..................................................................................................................... 25
2 Carta de Apresentação do Aluno .............................................................................................. 25
3 Cadastro da Instituição do Estágio ............................................................................................ 25
4 Termo de Convênio para Realização do Estágio ....................................................................... 26
5 Termo de Compromisso de Estágio .......................................................................................... 26
6 Termo de Autorização de Estágio ............................................................................................. 26
7 Ficha de Caracterização da Escola ............................................................................................. 26
8 Diário de Campo ........................................................................................................................ 27
9 Plano de Ensino ......................................................................................................................... 27
10 Ficha de Controle de Frequência do Estagiário ..................................................................... 27
11 Ficha de Avaliação do Estagiário ........................................................................................... 27
12 Relatório de Estágio .............................................................................................................. 28
UNIDADE 05: Projeto de Intervenção Pedagógica ................................................................................ 29
1 Importância do Projeto de Intervenção .................................................................................... 29
2 Características do Projeto de Intervenção Pedagógica ............................................................. 32
3 Elaboração do Projeto de Intervenção Pedagógico ................................................................. 32
4 Plano de Ação ............................................................................................................................ 34
4.1 Etapas do Plano de Ação ................................................................................................... 34
4.2 Roteiro de Sugestão do Plano de Ação ............................................................................. 35
UNIDADE 06: Relatório de Estágio ........................................................................................................ 37
REFERENCIAS ......................................................................................................................................... 40
ANEXOS ................................................................................................................................................. 41
ANEXO A – CADASTRO DO ESTAGIÁRIO ............................................................................................ 42
ANEXO B – CARTA DE APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 44
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ANEXO C – FICHA DE CADASTRO DA INSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO ...................................................... 46
ANEXO D – TERMO DE CONVÊNIO .................................................................................................... 48
ANEXO E – TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ........................................................................ 51
ANEXO F – TERMO DE AUTORIZAÇÃO............................................................................................... 55
ANEXO G – FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 57
ANEXO H – FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO DA ENTIDADE ......................... 63
ANEXO I – FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO ............................................................................ 65
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PLANO DE CURSO
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL – ISETED
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM PEDAGOGIA
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I
CARGA HORÁRIA: 100 horas/aulas
COORDENADOR: Leonardo de Arruda Delgado
EMENTA
A prática pedagógica no exercício cotidiano do professor da educação infantil. Análise da
organização do trabalho docente e o saber prático do professor. A sala de aula como espaço de
produção do saber e suas relações com as transformações sociais, culturais, políticas, econômicas e
tecnológicas.
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA
Produzir conhecimentos sobre o perfil dos professores da Educação Infantil, suas
práticas e analisar as variáveis que fazem parte desta construção, fornecendo pistas para um melhor
conhecimento da natureza do processo de ensino.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
‐ Escolher uma das escolas do campo de estágio indicada (convênio assinado com a
universidade) para regularização da documentação para início das atividades do
estágio;
‐ Refletir sobre a realidade social, econômica, política e educacional da escola, a partir
dos estudos já realizados no curso, visando a construção da sua trajetória docente;
‐ Elaborar a proposta de estágio, considerando suas etapas, mantendo contato com a
escola (professor(a), coordenador(a)) e o ISETED, considerando: local em que será
realizado o estágio, modalidade – creche ou pré‐escola – objetivos, seleção dos
conteúdos/atividades e estratégias de ensino, recursos e avaliação;
‐ Desenvolver a proposta de estágio, refletindo sobre a dinâmica da escola/creche,
organização, tempo, rotina e acolhida às crianças, famílias e comunidades;
‐ Vivenciar situações teóricas e práticas (ensino e aprendizagem) juntamente com a
professora regente e as crianças e registrá‐las no seu diário reflexivo;
‐ Refletir sobre o trabalho realizado, tendo como pontos para reflexão: formação de
professores, docência, Educação Infantil;
‐ Escrever o Relatório de Estágio, indicando os pontos significativos que contribuem
para a aprendizagem da docência;
‐ Apresentar no Seminário temático suas reflexões acerca da aprendizagem da
docência em classes de Educação Infantil.
CONTEÚDOS:
‐ Estágio: conceituação e referencial teórico;
‐ Onde e quando estagiar;
‐ Projeto de investigação no estágio de Educação Infantil;
‐ Realidade cotidiana na Educação Infantil: Instituição escolar; processos de ensino e
aprendizagem e questões pertinentes à prática pedagógica do professor;
‐ Atividades formativas;
‐ Relatório final.
ATIVIDADES
As Cem (100) horas de atividades de estágio na Educação Infantil serão divididas da
seguinte forma:
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Observação (20 horas ‐ 1 semana)
‐ 15 horas de observação da prática educativa nas áreas compatíveis com a formação
específica do curso de formação de professores em Educação Infantil;
‐ 5 horas de elaboração de Relatório de Caracterização da Instituição Educativa;
Participação (15 horas – 3 dias)
Auxílio ao professor ou à Instituição educativa quanto à organização das atividades do
Berçário e/ou agrupamentos de crianças/alunos nas atividades socializadoras, nas atividades de
saúde e higiene da criança, nas atividades educativas, de recreacionismo, de preenchimento de
relatório diário individual da criança, nas atividades de elaboração de exercícios ou atividades
psicomotoras, assistência pedagógica, participação em reuniões pedagógicas ou de pais e mestres,
atividades extra‐curriculares, , participação em quaisquer atividades pedagógicas da Educação
Infantil, etc.
Planejamento da Ação Docente no Estagio Supervisionado (10 horas – 2 dias)
Elaboração do projeto de intervenção e plano de aula e micro‐regência de aula para
uma das séries de Educação Infantil.
O Projeto deverá ser elaborado segundo as normas para elaboração do Trabalho de
T.C.C. do ISETED e anexado ao material documentado do estágio.
Regência (20 horas – 1 semana)
Esta etapa é muito importante! Você só começará a etapa de regência quando o
professor de estágio confirmar e a aprovar o seu Projeto de Estágio. Este deve ser apresentado à
coordenação da escola e ao professor(a) regente.
Elaboração do Relatório de Estágio (20 horas – 1 semana)
No relatório deve constar de Introdução, Atividades desenvolvidas, Conclusão,
Referências e Anexos.
Seminário de Estágio (15 horas – 3 dias)
Culminância do estágio, com a apresentação do trabalho desenvolvido.
AVALIAÇÃO:
A avaliação nos estágios seguirá os seguintes critérios:
‐ Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas;
‐ Utilização de aporte teórico consciente;
‐ Cumprimentos das relações teórico‐práticas estabelecidas;
‐ Utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos
coerentes com os objetivos propostos;
‐ Domínio, exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos apresentados;
‐ Elaboração e aplicação do projeto de estágio;
A necessária articulação teórico‐prática será proporcionada pela análise e discussão da
realidade, estudos teóricos, realizados de forma individual ou coletiva, mini‐aulas e outras atividades
propostas pelos professores da disciplina.
São considerados como instrumentos de avaliação, os registros escritos, entre eles:
relatórios, projetos, artigos e outros solicitados pelo professor no decorrer das atividades da
disciplina.
Ainda, fazem parte da avaliação do estágio (escala de zero a dez):
‐ Projeto de estágio: deve ser entregue no final do semestre e elaborado conforme as
orientações dadas.
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‐ Plano de ação (Planejamento das aulas): os planos de aulas deverão ser
apresentados com até 48 horas de antecedência pelo acadêmico ao professor
orientador e professor supervisor.
‐ Relatório Final de Estágio: descrição das atividades realizadas durante o período de
observação e docência no campo de estágio. O relatório deverá seguir as normas da
instituição.
‐ Seminário de Estágio: nesse momento o estagiário irá apresenta e discute os
conhecimentos obtidos acerca da aprendizagem da docência em classes de Educação
Infantil.
CRONOGRAMA
ATIVIDADES SEMANAS
1 2 3 4 5 6
Análise do Referencial teórico X
Elaboração do projeto de estágio X
Diagnóstico do campo de estágio X
Observação X
Participação X
Elaboração do Projeto X
Intervenção ou Regência X
Elaboração do Relatório Final X
Seminário Final X
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
Caro(a) estudante:
O presente manual foi elaborado pela coordenação de estágio, juntamente com a
coordenação de curso e direção do ISETED para o Curso de Extensão Universitária em Pedagogia,
com o objetivo de orientar alunos e professores sobre a sistemática de realização de estágio
curricular supervisionado. Nele serão apresentadas, as normas e diretrizes que devem orientar a
realização dos estágios curriculares dos alunos. Além dos aspectos normativos e regulamentadores
do mesmo. O presente Manual estabelece as competências e atribuições dos estagiários, dos
coordenadores de curso e da coordenação de estágio, bem como a operacionalização e a sistemática
de estágio implantada pelo ISETED.
Segundo a legislação vigente, os Estágios constituem parte integrante do ensino
proporcionado pelo curso de Pedagogia. De acordo com a Resolução CNE Nº 1, de 15 de maio de
2006, que institui as Novas Diretrizes Curriculares para o Curso de Pedagogia, considera‐se 300
horas, a carga horária mínima de estágio curricular abrangendo Trezentas horas de atividades, que
serão distribuídas, segundo Resolução acima, da seguinte forma: Cem Horas Para Educação Infantil,
Cem Horas para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Cem Horas para Gestão Educacional que
abrangem a aplicação de noções teórico‐práticas em experiências de observação, participação,
regência e gestão educacional.
Visando a facilitação da realização e formalização dos registros de Estágios pelos alunos
do curso de Pedagogia, foram elaborados separadamente, três (03) Manuais de Estágio Curricular
Obrigatório, contendo documentos para instrução e registros, quais sejam:
‐ Manual de Estágio Supervisionado para Educação Infantil;
‐ Manual de Estágio Supervisionado para Ensino Fundamental I;
‐ Manual de Estágio Supervisionado para Gestão Educacional.
O aluno só colará grau se tiver cumprido por completo às Trezentas horas de estágio
curricular obrigatório. O aluno deverá observar junto à Secretaria do ISETED, no caso da
impossibilidade de cumprir o estágio e diante da necessidade de postergar o mesmo, o prazo para
integralização do curso de Pedagogia e, consequentemente, também para a validação das atividades
de estágio, contados a partir do ano em que prestou processo seletivo.
A coordenação Pedagógica dispõem de Manuais de Estágio, contendo todas as fichas de
registros e relatórios a serem preenchidos, assim como todas as orientações necessárias para o aluno
cumprir o estágio curricular obrigatório. Ao pretender iniciar o estágio, o aluno deverá solicitar
orientação junto ao professor designado como supervisor do estágio, deste Departamento, sobre
como obtê‐lo.
Assim sendo, é objetivo deste manual fornecer‐lhe as orientações básicas para a
realização do Estágio Supervisionado ligado à Prática de Ensino da Educação Infantil (creche e pré‐
escola).
Leonardo de Arruda Delgado
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UNIDADE 01: O Estágio em Cursos de Formação de Professores
1 Introdução
[...] o estágio é o lócus onde a identidade profissional é gerada,
construída e referida; volta‐se para o desenvolvimento de uma ação
vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa
e sistematicamente com essa finalidade.
(BURIOLLA, 1999)
As ações e atividades que serão desenvolvidas durante a disciplina estágio serão
organizadas considerando o seu sentido/significado e as implicações para a formação de professores
da Educação Infantil e a aprendizagem da docência. A plataforma Moodle
(http://aquabarra.com.br/moodle2/) é a nossa sala de aula, o nosso espaço para discutir, indicar
leituras e buscar, em conjunto, as respostas para as indagações que, cotidianamente, surgirão.
Nessa disciplina o aluno (a)/estagiário(a) irá aplicar, na prática, o que está aprendendo
no curso. Precisamos superar este paradigma instrumentalista da formação. Atualmente, com as
recentes pesquisas e estudos, o estágio é o momento de aprender com o outro, refletir as condições
da escola, de uma sala de aula, das políticas públicas, do processo ensino e aprendizagem e da
profissão docente. É o momento de vivenciar o cotidiano da sua profissão, tendo como princípio
fundante o conhecimento construído no conjunto das disciplinas já estudadas.
Para os alunos que não têm experiência docente, o estágio pode ser entendido como o
momento de “convergências1 das experiências pedagógicas vivenciadas no decorrer do curso e,
principalmente, ser uma contingência2 de aprendizagem da profissão docente, mediada pelas
relações sociais historicamente situadas” (PIMENTA; LIMA, 2011, p. 102 – grifos nossos).
O estágio pode ser compreendido em várias concepções:
Tabela 1: Concepções de estágio
Concepção de estágio Descrição
O aprender a ser professor acontece pela observação, imitação,
reprodução e também reelaboração dos modelos considerados
Estágio como imitação de
bons. Todavia, aprender pela imitação não é suficiente, tem seus
modelos
limites, tais como: falta a análise crítica; a prática é ‘artesanal’; a
realidade do ensino e dos alunos são imutáveis; cabe à escola
1
Convergência tender‐se ou dirigir‐se para um mesmo ponto (Dicionário Aurélio). Isto é, as ideias,
pensamentos, conceitos e ações que convergem numa mesma perspectiva teórica.
2
Contingência incerteza sobre se uma coisa acontecerá ou não; que pode ou não suceder, eventual, incerto
(Dicionário Aurélio). Durante o estágio é incerta a aprendizagem entre os estagiários, visto que depende do
local de estágio, das condições de trabalho e dos seus próprios conhecimentos.
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2 O Estágio como Disciplina Curricular
De acordo a concepção de estágio adotada nesse curso ‐ estágio como aproximação da
realidade e atividade teórica ‐ entendemos que não é apenas o desenvolvimento da prática, é uma
disciplina que visa fazer a interlocução entre a teoria e a prática, momento da reflexão da ação e
sobre a ação docente. É um componente curricular que
[...] pode não ser uma completa preparação para o magistério, mas é possível,
nesse espaço, professores, alunos e comunidade escolar trabalharem questões
básicas de alicerce, a saber: o sentido da profissão, o que é ser professor na
sociedade em que vivemos, como ser professor, a escola concreta, a realidade dos
alunos nas escolas de ensino fundamental e médio, a realidade dos professores
nessas escolas, entre outras (PIMENTA; LIMA, 2011, p. 100).
Nessa mesma direção, o estudioso e pesquisador americano Zeichner (1993, p. 17) nos
diz que independente “do que fazemos nos programas de formação de professores e do modo como
o fazemos, no melhor dos casos só podemos preparar os professores para começarem a ensinar”.
Assim,
os formadores de professores têm a obrigação de ajudar os futuros professores a
interiorizarem, durante o curso de formação inicial, a disposição e a capacidade de
estudarem a maneira como ensinam e a melhorar com o tempo,
responsabilizando‐se pelo seu próprio desenvolvimento profissional (id, 1993, p.
17).
Shulman (1986, 1987) refere‐se ao conhecimento teórico e prático na mesma dimensão,
bem como indica sugestões para conhecer o espaço escolar, os alunos, as políticas públicas
educacionais, os fins da educação, a comunidade e a gestão da escola. Assim, ação docente é uma
prática “tecida com o saber científico (os conhecimentos sobre a disciplina que leciona), o saber
pedagógico (elementos da formação do docente), o saber da experiência (elaborados dentro de seu
cotidiano) e o saber político, social, dentre tantos outros” (LIMA, 2001, p.13‐ 14). Algumas vezes, o
professor não tem consciência da dimensão da sua ação pedagógica, mas suas ideias, valores,
concepções, atitudes indicam e evidenciam a natureza dessa ação. Nessa condição, a ação
docente/pedagógica que ora pode ser iniciada no estágio é um princípio educativo, que está “situado
no movimento de articulação entre teoria e a prática pedagógica” (id, p.15), tendo como meta a
reflexão da ação, da realidade e da construção da identidade profissional. Também podemos
compreendê‐lo como “uma ação educativa e social, uma forma de intervir na realidade”(MIRANDA,
2008, p. 16) escolar e, consequentemente, na social.
O ser professor! Eis uma profissão que se aprende na ação, cotidianamente, desde
quando estamos na escola como alunos, acompanhando e observando a prática e o jeito dos nossos
professores (a maneira de organizar a aula, avaliar, conversar/relacionar com os alunos, tomar
decisões e demais encaminhamentos em sala de aula). Na ação, muitos saberes são mobilizados e
outros tantos construídos, dependendo do movimento e da dinâmica da aula, do fazer docente e da
sala de aula. Sabemos que, atualmente, o professor vivencia muitas situações que estão para além
dos referenciais teóricos, técnicos e metodológicos estudados durante o curso e que (MIZUKAMI et
al, 2002), por exemplo: a indisciplina, a violência (linguagem, ações e reações), as condições de
aprendizagem etc. Só estando na escola e vivenciando tais situações é que podemos refletir e, no
conjunto, pensar em alternativas. Não há receitas prontas! A profissão do professor “está situada
exatamente no intercâmbio entre o conhecimento sistematizado que a escola oferece e o aluno,
portanto, se desenvolve nessa ponte representada pela mediação entre o aluno e o saber, o ensino e
a aprendizagem” (LIMA, 2001, p.13). Este conhecimento sistematizado é o estudado, refletido e
aprendido na universidade e na escola, que oferecem subsídios na construção do ser professor. É
nesse intercâmbio que o aluno/estagiário começa a construir suas competências técnica e política da
profissão.
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a) Conhecer as condições objetivas e subjetivas da escola, isto é, como está organizada:
quantidade de alunos, professores, turno de funcionamento, equipe pedagógica,
funcionários, comunidade etc.; biblioteca, sala de multimeios, laboratórios – informática
e ciências ‐, jogos educativos etc.; as condições de trabalho do professor (carga horária e
apoio da gestão) e, por fim, as condições de aprendizagem da docência da/na escola.
Considerando que o estágio é o momento em que o aluno (futuro professor) começará
aprender com o professor regente, alunos e comunidade escolar a sua profissão.
b) Ser professor indica uma construção que é pessoal e profissional, construída
individualmente e também com os pares. Estudos de Knowles, Cole e Presswood (1994)
discutem dois pontos que são importantes para refletir sobre o ser professor, são eles:
I) aprender sobre como ensinar: lida com os aspectos mais formais da profissão docente
que são as atividades em sala de aula, na escola, a maneira como constroem‐se os
profissionais – os professores. É uma aprendizagem relacionada às maneiras de lidar
com o conhecimento/conteúdo, estratégias, recursos, avaliação e com as crianças em
sala de aula. Aqui podemos fazer algumas perguntas: como vou entrar na sala de aula?
Como vou preparar a aula? Organizar a sala? Distribuir o tempo da aula (8/4h diária) e o
conteúdo (Língua Portuguesa, Matemática, História, Geografia, Ciências da Natureza,
Artes, Pluralidade Cultural etc.) no planejamento (aulas, atividades, informações etc.)? A
disciplina Didática tem como objetivo trabalhar os processos didáticos e metodológicos
relacionados ao ensinar e aprender. As disciplinas consideradas fundamentos
(Sociologia, Filosofia, Antropologia, Psicologia, Currículo, Teoria do Conhecimento) e as
relacionadas à Educação Infantil (Ludicidade, os Fundamentos e Metodologias)
oferecerão subsídios para construção de processos teóricos e metodológicos na referida
área.
Aprendemos a organizar a aula – tempo, espaço e rotina – por meio da observação e
análise. Este será um conhecimento construído na escola/creche. É a dinâmica da creche/escola que
irá ajudar neste aprendizado, juntamente, com o professor.
O conjunto das disciplinas consideradas da área pedagógica ajuda‐nos a pensar sobre
‘aprender a ensinar’ e a tarefa de ensinar.
Outro ponto apresentado por Knowles, Cole e Presswood (1994) é II) aprender sobre
como ser professor, que envolve os papéis, as responsabilidades, as ações, os pensamentos e como
nascem/constroem os professores.
Trata‐se da vida profissional do professor dentro e fora da sala de aula, das
aprendizagens que são construídas na escola, na universidade e nos demais espaços sociais. Este
ponto é considerado como teorias pessoais, considerando que o professor é uma pessoa com
valores, crenças, atitudes, ideias, experiências etc. que são mobilizadas no seu fazer pedagógico.
c) Conhecer a escola é um ponto fundamental para a docência. Mesmo a escola sendo
pública, não podemos dizer que todas são iguais. Há aspectos que são indicadores das
suas diferenças: localização, clientela atendida, gestão da escola no seu todo – como
organiza e desenvolve a ação docente, as condições de trabalho etc.
d) Pensar a escola no contexto da sociedade contemporânea. Qual a função da escola?
Que escola queremos e que escola fazemos? Como o professor é valorizado e respeitado
no seu ‘ser’ e ‘fazer’; pois, segundo Junot C. Matos, o professor
[...] é uma pessoa concreta (homem/mulher, pai/mãe, filho/filha, irmão/irmã etc.)
que, como profissional, realiza uma das várias dimensões do seu ser. É aquele que
professa (anuncia) pelo exercício concreto de um trabalho (serviço) crença nas
possibilidades de construção do mundo humano (1998, p. 300).
e) O indicativo de que aprender a ser professor é um continuum. Para Marcelo Garcia
(1999, p.112), a formação de professores é um “processo ‘contínuo, sistemático e
organizado’”, isto é, a “formação de professores abarca toda a carreira docente”. Sendo
assim, a formação continuada é o momento para a releitura das experiências e das
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aprendizagens, “é um processo que se prolonga durante toda a docência, ao longo de
toda a trajetória professores vão aprendendo a se tornar professores” (COUTO, 2005, p.
39). O professor é o profissional que cotidianamente está aprendendo a sua profissão.
Para complementar a compreensão das citações, Zeichner (1993) continua a explicar a
dimensão da ação docente, a relação que há entre a teoria e prática na ação docente:
Além do saber da acção que vamos acumulando ao longo do tempo, quando
pensamos no ensino quotidiano, também estamos continuamente a criar saber. As
estratégias que usamos na sala de aula encarnam teorias práticas sobre o modo de
entender os valores educacionais. A prática de todo o professor é o resultado de
uma ou outra teoria, quer ela seja reconhecida quer não. Os professores estão
sempre a teorizar, à medida que são confrontados com os vários problemas
pedagógicos, [...] a teoria pessoal de um professor sobre a razão porque uma lição
de leitura ocorreu pior ou melhor do que o esperado, é tanto teoria como as
teorias geradas nas universidades sobre o ensino de leitura [...] (ZEICHNER, 1993, p.
21 – grifos do autor).
A nossa ação em sala de aula traduz uma maneira de pensar e agir pedagogicamente
que pode ser analisada e explicada por uma Teoria. Dessa maneira, nós, professores, estamos
sempre a teorizar, como diz Zeichner (1993), principalmente, quando refletimos sobre a maneira
como desenvolvemos a aula, os avanços dos alunos, o que precisamos retomar etc. Nesse ir‐e‐vir
constante, realizar a aula, refletir sobre os avanços e as reações dos alunos e como podemos retomar
alguns conteúdos para que os alunos aprendam/avancem está presente o movimento da dialética.
3 O Estágio da Educação Infantil nos Cursos de Formação de Professores
O estágio, enquanto disciplina, possui uma dimensão teórica e prática e faz parte dos
cursos de graduação como componente obrigatório mesmo para aqueles alunos que já possuem
experiência docente.
É o momento para levantar questões que parecem adormecidas no curso e aprofundar
os conhecimentos sobre os processos de ensinar e aprender. O aluno/estagiário perceberá e
vivenciará este momento de forma diferenciada, conforme a sua história escolar, a sua base de
conhecimento e as suas experiências anteriormente construídas. Teremos um divisor de águas nesse
momento: as discussões feitas pelos alunos que já estão na docência em classes de Educação Infantil
e para aqueles que pela primeira vez estarão em uma sala de aula. Garantimos que será um
momento para boas aprendizagens. Assim, o estágio como aproximação da realidade e atividade
teórica é um dos momentos, durante o curso, para se refletir sobre a profissão do professor como
eterno aprendiz (como muito bem cantou Gonzaguinha na música A vida é bonita, é bonita e é
bonita...). É o momento da reflexão (SCHÖN, 1992; ZEICHNER, 1993) sobre a prática pedagógica, a
profissão e a identidade profissional.
Também é o momento revelador da indissociabilidade entre a teoria e a prática e a
articulação entre o ensino e a pesquisa, para construção de processos ensino e aprendizagem e para
a formação e construção da profissão.
Já no estágio da Educação Infantil começamos a compreender que o “ensino é, por
consequência, o aspecto internamente necessário e universal no processo de desenvolvimento, não
de particularidades naturais, mas de particularidades históricas dos homens” (VYGOTSKY, 2001, p.
113, citado por MARTINS, 2011, p. 239).
Somos – professor e aluno – sujeitos historicamente situados em uma escola e sala de
aula. O professor é o sujeito que irá mediar as relações e a aprendizagem dos alunos. Os alunos estão
vivendo as etapas da infância que correspondem, conforme Piaget: a) desenvolvimento sensório
motor (0 a 2 anos e meio) – creche; e b) desenvolvimento pré‐operatório (2 anos e meio a 6 anos) –
pré‐escola; períodos em que as atividades que indicam o seu desenvolvimento são as brincadeiras
que retratam papéis sociais (imitação) ou jogos simbólicos, que proporcionama construção de regras,
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conceitos e desenvolvimento do raciocínio lógico matemático. Segundo Vygotsky (1991), o ensino
sistematizado na Educação Infantil indica que a aprendizagem deve anteceder o desenvolvimento
para, inclusive, orientá‐lo.
Os conteúdos a serem trabalhados são denominados conteúdos de formação
operacional, visto que a criança vai aprender fazendo (operação = ação) e compreendem os saberes
interdisciplinares que devem estar sob o domínio do professor/estagiário.
Fazem parte desse conteúdo os conhecimentos da formação teórica ‐ pedagógicos,
sociológicos, psicológicos, de saúde (como cuidar da criança, principalmente na etapa da creche) que
são estudados no curso.
Os conteúdos de natureza operacional (ação) contribuem diretamente na constituição
de novas habilidades na criança, mobilizando as funções inatas e os processos elementares que
ajudam a dominar e conhecer os objetos a sua volta.
A educação de crianças de 0 a 5 anos – creche e pré‐escola – tem como finalidade
“valorizar os conhecimentos que as crianças possuem, e garantir a aquisição de novos
conhecimentos, mas para tanto, precisa de um profissional que reconheça as características da
infância” (KRAMER, 2006, p. 399).
Fique tranquilo, você irá planejar aulas sobre as temáticas previstas no Projeto de
Estágio, e ainda precisa saber sobre aquela base de conhecimento apresentada na disciplina
seminário temático para planejá‐las, refletir e analisar sua prática, sempre visando o avanço das
crianças. O eixo norteador na Educação Infantil “não deve estar colocado no ensino e sim na
educação; as crianças devem continuar sendo tratadas como crianças e não como alunos; o foco não
está nos processos ensino aprendizagem e sim nas relações educativo‐pedagógicas” (CERISARA,
2004, p. 87). A educação aqui é traduzida como concepção no seu contexto mais amplo: infância,
formação do sujeito, função da creche/escola, desenvolvimento, aprendizagem etc.. Por isso algumas
variáveis merecem destaque, tais como: a infância como construção social que não pode ser
separada de outras variáveis como classe social, sexo ou pertencimento étnico; o estudo das relações
sociais das crianças e suas culturas; e as crianças são e devem ser estudadas como atores na
construção de sua vida social e da vida daqueles que as rodeiam (JAMES; PROUT, citado por
CERISARA, 2004).
Pensar em uma rotina de trabalho junto às crianças na creche/pré‐escola deve ser
distinto de considerá‐la como algo em si. A ideia defendida é que as atividades devam ser planejadas
para haver uma direção estimuladora e que deixe claro para o educador o que se propõe às crianças
– como alcançar e como avaliar. Sendo assim, o planejamento das atividades requer uma boa
organização do trabalho de maneira a oferecer à criança compreender a forma como as situações
sociais que vivemos são organizadas. Assim, elas perceberão regularidades e mudanças, rotinas e
novidades; podendo, então, orientar seus próprios comportamentos (autonomia).
Entende‐se, desta forma, que rotina não se refere propriamente a uma previsão de
sequências de atos que serão obrigatoriamente cumpridos onde o educador é capaz de controlar a
participação das crianças, mas como uma organização de variadas atividades com diferentes
materiais e em espaços físicos determinados, onde o educador seja capaz de interagir com as
crianças, favorecendo a interação entre elas e delas com objetos, espaços e situações (OLIVEIRA,
2008).
Vale ressaltar que, ao organizarmos o tempo3 de cada atividade, pensar o que de fato é
adequado ao nível de desenvolvimento e a concentração das crianças, é necessário contemplar
atividades variadas.
Estes momentos diferenciados abrangerão aspectos pedagógicos e rotina cotidiana,
pensando nas necessidades fisiológicas das crianças (fome e sono), mas também contemplando
necessidades individuais, além daquelas pertinentes à faixa etária do grupo com que trabalhamos,
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Cada creche/pré‐escola organiza seu tempo e espaço pedagógico de maneira diferente, mas é preciso
oferecer as atividades relacionadas ao cuidar, brincar, aprender...
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proporcionando múltiplas experiências e o uso das diferentes linguagens expressivas: 1‐ atividade
dirigida; 2‐ atividade livre; 3 – atividade diversificada para livre escolha; 4‐ atividade de rotina
(aquelas que acontecem todos os dias e, normalmente, no mesmo horário).
Na elaboração do seu plano de aula diário ficam registrados a organização do tempo, as
rotinas, conteúdo e atividades que são trabalhadas com as crianças.
4 A Prática como Construção da Docência
Para refletir sobre a prática pedagógica, é preciso pensar em seu local de efetivação – a
sala de aula e seus diversos eventos. Entretanto cada sala de aula possui suas características, que são
únicas e originais. Tardif e Lessard (2005), apoiados nos estudos de Doyle (1986), sistematizam as
interações entre professores e alunos a partir do estudo da descrição ecológica4 para explicar esses
eventos, que são pontuais, rotineiros e são caracterizados da seguinte maneira:
‐ Multiplicidade dos eventos que ocorrem numa aula ao mesmo tempo ou em
períodos curtos de tempo;
‐ Imediatez refere‐se aos eventos que acontecem durante uma aula e que chegam
sem nenhum aviso, o que exige do professor tomada de decisão imediata e rápida.
Por exemplo: muito barulho, a falta de material escolar, o lápis que quebra toda
hora, brigas entre colegas etc.;
‐ Rapidez é caracterizada pelo desenvolvimento próprio dos acontecimentos – tempo
e ritmo ‐ da aula, sua fluência e encadeamento. Tal evento exige do professor uma
constante atenção para ler a trama da aula, evitar perda de tempo e engrenar o
grupo para que o tempo da atividade corresponda às necessidades da aprendizagem.
Numa aula, o professor explica o conteúdo, distribui a atividade, organiza a sala e
avalia para que corresponda às necessidades da aprendizagem;
‐ Imprevisibilidade indica que os eventos inesperados podem acontecer em sala de
aula e, muitas vezes, fogem aos padrões esperados e previstos, mesmo que seja com
crianças pequeninas, denotando a necessidade de flexibilidade do planejamento
para o refazer das ações conforme o contexto;
‐ Visibilidade indica que os eventos de uma sala de aula são públicos, isto é, são
presenciados por várias pessoas – os tantos alunos que ali estão presentes e os
demais coadjuvantes: pais, funcionários da escola, coordenador etc. “A sala de aula é
uma célula de trabalho, ao mesmo tempo fechada para o exterior e aberta para o
interior. Tal fenômeno organizacional de fechamento e abertura é típico da profissão
docente” (TARDIF; LESSARD, 2005, p. 233);
‐ Historicidade indica que as interações entre professores e alunos acontecem em
uma trama temporal – diária, semanal, mensal, anual – que condiciona suas
possibilidades de ação para construção de regras disciplinares e na gestão do grupo
em relação aos conteúdos que estão sendo ensinados. As regras determinam o
quadro da situação da sala; e os conteúdos definem o avanço na aprendizagem dos
alunos/crianças. Podemos aqui retomar o conceito de Zona de Desenvolvimento
Proximal, estudado por Vygotsky (1991), que aproxima o nível de
desenvolvimento/conhecimento que o aluno tem no início do ano e aquele nível de
conhecimento que é esperado ao final de um ano letivo.
Tais características indicadas por Doyle são de caráter descritivo e nos ajudam a pensar
e refletir sobre os acontecimentos cotidianos de uma sala de aula que, muitas vezes, interferem no
processo de aprendizagem. Para Tardif e Lessard (2005) duas outras características complementam o
estudo: a interatividade e a significação.
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É a maneira de descrever e compreender os acontecimentos de uma sala de aula (ecológica à meio = a sala de
aula).
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A interatividade “caracteriza o principal objeto de trabalho do professor, pois o essencial
de sua atividade profissional consiste em entrar em uma classe e deslanchar um programa de
interações com os alunos” (id, p. 235). A interação acontece de várias maneiras e é uma constante na
sala de aula. Veja a Tabela 2:
Tabela 2: Objetivos e motivos da ação
Fonte: Adaptação de TARDIF; LESSARD (2005); TORALES; DANIEL (2010).
Situações que são cotidianas e comuns em uma sala de aula e que nem sempre são
estudadas, registradas e analisadas para compreender o encaminhamento da prática pedagógica. O
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professor está no centro deste processo, mas não é o centro, é o mediador na organização das ações,
promovendo as interações entre professor‐aluno e aluno/aluno. A interação tem como base a
comunicação.
A significação indica que toda ação social é voltada para o outro e ocorre em vários
âmbitos;
‐ Na intenção ou motivo do ator, bem como em seus objetivos;
‐ Na comunicação interativa entre professor e aluno;
‐ No ‘pano de fundo’ da ação, quando professor e aluno mobilizam sistemas de
comunicação como: gestos corporais (piscadas de olhos, sorrisos etc.), normas,
referências culturais etc.
‐ O contexto da ação para concretização da prática.
Assim, as duas características apresentam‐se inter‐relacionadas no desenvolvimento da
prática. Toda situação em sala de ação é construída paulatinamente de acordo as interpretações dos
sujeitos – professor e aluno. Por exemplo, em alguns momentos, os alunos estão todos conversando,
mas é a interpretação do professor e de alguém que passa pelo corredor que vai dizer se essa
conversação é indisciplina, falta de controle do professor e assim por diante. Neste sentido, uma aula
se transforma conforme a interpretação que lhe é dada. Constantemente, interpretamos a nossa sala
de aula: o movimento dos alunos, as reações, motivações, progressos etc.
Tais características e eventos acontecem e podem ser explicadas e analisadas a partir de
um modelo de prática relacionado com o tipo de estágio que defendemos que tem sua base teórica
na epistemologia da prática e que pode ser compreendida como um “conjunto de saberes utilizados
realmente pelos profissionais em seu espaço de trabalho cotidiano para desenvolver todas as
tarefas” (TARDIF, 2002, p. 255 – grifos do autor).
Neste modelo, a prática requer uma concepção mais interpretativa da realidade; o
conhecimento do professor está na ação, na reflexão sobre a ação e na ação; o pensar e o fazer
(tomada de decisões conforme os eventos que acontecem em sala de aula) estão articulados;
preocupa‐se com a interpretação das situações no desenvolvimento/aprendizagem. O ponto forte
não está na aplicação de técnicas, mas na possibilidade de ajudar as crianças a avançar no seu
desenvolvimento.
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UNIDADE 02: Regulamento Estágio Supervisionado
Estamos chegando ao momento considerado como o ponto chave do curso. Momento
de refletir, analisar, aprender e vivenciar com e na escola a aprendizagem da DOCÊNCIA.
A presente seção apresenta as principais regras que orientam a realização do estágio
supervisionado nos cursos de extensão universitária do ISETED.
1 Definição e Finalidade
Art. 1º Entende‐se como Estágio Supervisionado o conjunto de atividades práticas direcionadas para
o aprendizado e o desenvolvimento de competências e habilidades atinentes às respectivas
profissões, realizadas por alunos em empresas, instituições públicas ou privadas e nos núcleos ou
laboratórios práticos. As atividades deverão ser acompanhadas pela faculdade, correspondendo ao
curso que contemple em sua estrutura curricular o Estágio Supervisionado a que o aluno estiver
regularmente matriculado, obedecendo ao disposto na legislação vigente.
Art. 2º Este regulamento tem por finalidade explicitar as normas que regem o Estágio Supervisionado
dos Cursos de Extensão Universitária do ISETED e definir atribuições, normas e procedimentos.
2 Dos Objetivos
Art. 3º São seus objetivos:
I ‐ oferecer ao aluno a oportunidade de desenvolver experiências práticas nas áreas de
ensino específicas dos cursos de extensão, de acordo com a estrutura curricular, tendo
como base os conhecimentos teóricos vistos em sala de aula, a fim de prepará‐lo para o
exercício da profissão.
II ‐ incentivar a análise de casos e situações reais.
III ‐ proporcionar ao aluno a oportunidade de propor melhorias nos processos de
empresas, instituições públicas e demais organizações.
3 Das Condições para Realização do Estágio
Art. 4º São condições para a realização do Estágio Supervisionado que:
I ‐ o aluno esteja regularmente matriculado;
II ‐ a organização escolhida pelo aluno atenda os requisitos exigidos pelo curso;
III‐ a organização esteja apta à realização do Estágio Supervisionado, tenha um
responsável técnico que será a ligação entre a organização e a faculdade. O responsável
técnico deve ser da área de formação profissional do curso;
IV ‐ não tenha duração inferior ao número de horas práticas estabelecidas na Estrutura
Curricular específica do curso;
V ‐ não possa exceder a 40 (quarenta) horas semanais, ou 08 (oito) horas diárias;
VI – tenha acompanhamento direto de um Professor Orientador, a fim de facilitar o
desempenho do aluno, obedecendo todas as etapas do Estágio.
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4 Do Acompanhamento do Estagiário
Art. 5º O acompanhamento terá como responsáveis:
a) O Coordenador do Curso ou o Coordenador de Estágio;
b) Um professor orientador
c) Supervisor técnico da empresa concedente
Parágrafo Único. Compete ao Coordenador de curso determinar quem será o professor orientador,
visando ao acompanhamento do estágio supervisionado, com anuência do Diretor Acadêmico,
limitado a 10 (dez) orientandos para 1 (um) orientador.
Art. 6º Compete ao Coordenador de Estágios:
I ‐ observar os procedimentos de legalização dos documentos que regularizem a
atividade de estágio curricular, a saber, convênio e termo de compromisso, segundo
disposto na lei 6 494, de 7/12/1977, e decreto n° 87.497, de 18/8/1982.
II ‐ assessorar o professor de estágio na orientação pedagógica das atividades do estágio
supervisionado.
III ‐ oficializar os documentos que regulamentam a atividade de estágio curricular, a
saber, convênio e termo de compromisso.
IV ‐ manter o canal de comunicação efetiva com as empresas que compõem o mercado
de oferta de estágio, mediante a realização de programa de parcerias empresariais,
visando ao fechamento de convênios e à intermediação de vagas de estágio curricular
para os alunos.
V ‐ prezar pelo cumprimento dos objetivos do Estágio Supervisionado, no que se refere a
aspectos didático‐pedagógicos definidos pela coordenação de cursos e que norteiam a
atividade.
VI ‐ aplicar metodologia de organização e acompanhamento de estágio, incluindo
atividades de supervisão visita e avaliação de Estágio Supervisionado.
Art. 7º Compete ao Professor Orientador:
I ‐ orientar o aluno na elaboração do seu plano de estágio;
II – apresentar instruções para a realização do estágio, no primeiro encontro entre o
professor orientador e seus alunos. Os encontros deverão ser individualizados, e
obedecer ao horário e o local estabelecido em pauta;
III ‐ preencher relatório específico de acompanhamento do aluno;
IV‐ utilizar o manual de estágio supervisionado como fonte de apoio às atividades de
estágio;
V ‐ receber relatórios parciais e devolver ao aluno. O relatório final deverá ser entregue
na Secretaria Acadêmica, para arquivamento na pasta do aluno.
Art. 8º Compete ao supervisor técnico da concedente:
I ‐ observar os procedimentos de legalização dos documentos que regularizem a
atividade de estágio curricular, a saber, convênio e termo de compromisso, segundo
disposto na lei 6 494, de 7/12/1977, e decreto n°87.497, de 18/8/1982.
II – acompanhar o desenvolvimento do estágio, prezando pelo cumprimento das
atividades acertadas no plano de estágio.
III – acompanhar o preenchimento do relatório de estágio.
Art. 9º Compete ao aluno:
I ‐ estar devidamente matriculado;
II ‐ escolher o local de estágio auxiliado pelo Professor Orientador ou por iniciativa
própria;
III ‐ elaborar o plano de estágio juntamente com o Professor Orientador;
IV ‐ providenciar a documentação necessária para comprovação de sua situação
enquanto estagiário, sendo estes o Termo de Convênio e o Termo de Compromisso de
Estágio entre o estudante e a organização. Esses documentos constituirão
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UNIDADE 03: Organização do Estágio Supervisionado
As atividades inerentes ao estágio supervisionado são realizadas em diferentes espaços
educativos (escolares e não escolares), sob a responsabilidade de um professor orientador do curso
de Pedagogia, coordenação do estágio institucional, acompanhadas por um profissional da
instituição ofertante de estágio.
Em função desse caráter formador, o estágio supervisionado é obrigatório para a
habilitação do licenciado em Pedagogia, contemplando as áreas de formação:
a) Docência na Educação Infantil.
b) Docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental.
c) Gestão dos Processos Educacionais (Administração, Supervisão e Orientação
Educacional).
O Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia está assim organizado:
Estágio Formação Área de Atuação C. H.
Estágio Docência na Educação Infantil Educação Infantil
100
Supervisionado I
Estágio Docência nos anos iniciais Ensino Fundamental
100
Supervisionado II do Ensino Fundamenta (anos iniciais)
Gestão dos Processos Espaços escolares ou não
Estágio Educacionais (Coordenação escolares onde contemplem
100
Supervisionado III Pedagógica) atividades de gestão de
processos educacionais.
O estágio da Educação Infantil tem uma carga horária de 100 horas e será organizado
em cinco etapas que possuem características distintas e requer uma base de conhecimento
diferenciada e, cada vez mais, ampliada para o aluno (a)/estagiário(a) para o desenvolvimento da
prática pedagógica e o início da aprendizagem da docência. Todavia uma etapa oferece subsídios
teóricos e práticos para a fase seguinte.
1 Etapa de Formalização
A formalização de um estágio envolve três esferas: Unidade Concedente de Estágio,
Aluno e Instituição de Ensino.
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Alguns passos devem ser seguidos durante esse processo para garantir que o estágio
seja realizado de acordos com as diretrizes previstas em lei e ofereça segurança para o aluno e a
instituição contratante.
1º Passo: Acompanhar as orientações dadas pelos professores nas aulas.
2° Passo: Escolher e contatar a escola, bem como o/a professor(a) regente das aulas que você irá
observar, gestor (a), supervisor (a), a fim de pedir autorização para realizar as observações
participantes;
3º Passo: Retirar, no portal os formulários necessários aos procedimentos iniciais. Preencher a
documentação necessária e recolher assinaturas com a Unidade Concedente e a Instituição de
Ensino, que é sempre a última a assinar o contrato.
4° Passo: Formar duplas para a realização do estágio (as duplas deveram permanecer as mesmas
durante todo o cumprimento do estágio I e II) para realizar os procedimentos e atividades de Estágio
Supervisionado. A dupla formada irá em conjunto produzir e entregar o Plano (Estágio
Supervisionado I) e o Relatório de Estágio (Estágio Supervisionado I).
5º Passo: A dupla deverá escolher uma instituição pública ou privada, para a realização das
atividades de estágio, caso não haja convênio da instituição com o ISETED, deve realizar a Celebração
do Termo de Convênio entre o ISETED e a Instituição Cedente;
6° Passo: Solicitar a assinatura de sua Carta de Apresentação na Coordenação do Curso;
7º Passo: Escolhida o ano ou série em que será desenvolvido o estágio, dirigir‐se até o órgão para
conversar com o encarregado (diretor/gerente ou cargo correspondente) e obter autorização
informal (conversa com o encarregado da instituição cedente em que ele deverá autorizar a
realização do estágio).
8º Passo: Formalizar as atividades de estágio com a CARTA DE APRESENTAÇÃO (ANEXO B), TERMO
DE AUTORIZAÇÃO (ANEXO E assinada e carimbada pela direção da escola) e TERMO DE
COMPROMISSO DE ESTÁGIO CURRICULAR (Anexo D) a onde todos os documentos deve ser
devidamente entregue na instituição cedente do estágio.
2 Etapa de Observação
Inicialmente o(a) estagiário(a) deverá compreender a dinâmica do estágio e da sua
presença na escola, comprometendo‐se com a realidade da mesma e sua formação. O estágio é um
momento essencialmente de formação.
As observações servem para compreender as práticas institucionais e as ações que são
planejadas, desenvolvidas e avaliadas na escola. Para Barreiro e Gebran (2006), observar é olhar
atentamente para um contexto ou uma realidade, naquilo que se mostra como realidade e naquilo
que a oculta.
A observação é relevante quando sabemos qual é o seu objeto de estudo. Assim, o que
se vai observar deve estar de acordo com o objetivo que foi planejado para a observação. Isto é, o
que quero aprender e compreender com a observação na escola no período do estágio? Como a
história da pré‐escola/creche, sua organização, seu projeto político pedagógico, sua prática podem
influenciar no ensino e na aprendizagem da docência? Como esses dados podem contribuir na
elaboração do meu Projeto de Estágio?
A fase de observação é o momento de:
1‐ Estudo da instituição escolar
2‐ Estudo da prática docente
3‐ Estudo dos Alunos
4‐ Análise de Documentos
Algumas perguntas orientam essa investigação.
a) Quais informações serão necessárias para conhecer a escola e o seu entorno?
b) Quais fontes (documentos, depoimentos etc.) podem fornecer informações para a
investigação? (por exemplo, o projeto pedagógico da pré‐escola/creche, fotos, registros
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de reuniões – livro de ata, fichas de matrícula, livro de ocorrências, observação do
intervalo, ambiente de recreação etc.).
c) Quais procedimentos serão utilizados para a coleta das informações (entrevista,
questionário, formulário)?
d) Qual o cronograma e o período de observação?
No período de observação, você deverá:
1º Passo: Ler e analisar o projeto político pedagógico da pré‐escola/creche nos aspectos políticos e
pedagógicos, o planejamento das atividades, os projetos que são desenvolvidos;
2º Passo: Visitas à pré‐escola/creche para observação do universo escolar e investigação sobre a
organização, estrutura e funcionamento da escola e das aulas. Neste momento, os estagiários
deveram se apropriar das fichas de Entrevistas, com a Secretária (FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA
ESCOLA), Diretor (FICHA DE ENTREVISTA COM DIRETOR), Coordenador (FICHA DE ENTREVISTA COM
COORDENADOR), Professor (FICHA DE ENTREVISTA COM PROFESSOR) e Aluno (FICHA DE ENTREVISTA
COM ALUNO), além de utilizar de “um diário de campo” ou “Agenda de Observações” para
anotações diversas acerca do estágio.
3º Passo: Conhecer a diversidade das atividades propostas e desenvolvidas;
4º Passo: Conhecer a gestão da escola, as políticas da Educação Infantil e formas de organização do
trabalho pedagógico e o processo ensino‐aprendizagem;
5º Passo: Elaborar o diagnóstico que irá orientar a sua prática na sala de aula e na creche/pré‐escola,
tendo em vista o conhecimento da instituição e participar das reuniões na escola.
Uma observação atenta e cuidadosa pode indicar um leque de questões sobre o
cotidiano da pré‐escola/creche em que o(a) estagiário(a) está vivenciando e/ou refletindo sobre o
processo de aprendizagem da docência (PIMENTA; LIMA, 2011).
3 Etapa de Planejamento do Estágio
No período de planejamento, você deverá:
‐ Transcrever minuciosamente as observações coletadas nas entrevistas e no diário de
campo;
‐ Elaborar o Plano de Estágio, conforme estrutura e instruções apresentadas nestas
orientações, discutidas nas aulas. (confira as observações sobre elaboração do
plano de estágio).
‐ Planejar aulas para a regência; Esse momento deve ser construído com a
participação do Professor Orientador e do Professor Regente respectivamente.
Assim, o bom desenvolvimento do estágio depende da sua preparação, organização,
acompanhamento e avaliação e envolve todos os sujeitos – crianças, professor regente,
coordenação, direção, professor de estágio, tutor presencial e você. Para Barreiro e Gebran (2006),
alguns pontos são importantes:
a) O Projeto de Estágio a ser desenvolvido deve ser apresentado e aprovado na
escola. O (a) professor (a) de estágio e o tutor presencial devem estabelecer contato
inicial com a pré‐escola/creche para apresentar os objetivos do estágio e o aluno(a)
estagiário(a), visando a integração e a comunicação entre todos. A participação nas
reuniões e atividades da pré‐escola/creche são importantes para estabelecer os laços
e ampliar o conhecimento sobre a instituição.
b) A avaliação do Projeto de Estágio deve acontecer de maneira processual,
enfatizando os aspectos qualitativos, mas sempre valorizando os avanços das
crianças. As instituições que recebem aluno para estágio também participam dessa
avaliação, emitindo parecer no final do estágio sobre as ações que foram realizadas.
c) O (a) professor (a) de estágio deve, criar condições para acompanhar o estágio
em todas as etapas. E se possível, estar junto na pré‐escola/creche constitui em
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É um planejamento preparatório para direcionar as atividades do estagiário, permitindo
o acompanhamento de suas tarefas e possibilitando, em tempo hábil, as correções que se fizerem
necessárias para atingir os objetivos do aluno e as necessidades da organização que serve de
campo de estágio. Não deve ser considerado como um projeto de ação rígido e impositivo,
mas deve ser dotado de flexibilidade para melhor se adequar às contingências das situações
encontradas na vivência das organizações.
A elaboração do Plano de Estágio, pelo estagiário, é um exercício prático do processo de
planejamento, levando o aluno a uma reflexão dos seus propósitos no estágio e uma revisão das
teorias pertinentes à área em que pretende aprofundar seus estudos. Portanto, o próprio
desenvolvimento do Plano de Estágio contribui para o aperfeiçoamento da aprendizagem, bem
como, resulta na oportunidade de utilização correta das normas técnicas adequadas à estrutura
de trabalhos acadêmicos.
O prazo de entrega do Plano de Estágio será estabelecido em comum acordo com o
supervisor acadêmico presencial. Uma cópia do plano deverá ser entregue ao Professor Regente
da Escola.
4 Etapa de Regência
Com o projeto aprovado e com as suas observações e anotações das etapas anteriores,
você iniciará a regência, desenvolvendo o seu Projeto de Estágio e iniciando ou refletindo
sobre as aprendizagens da docência na Educação Infantil. A ação do(a) estagiário(a) deve estar
fundamentada em conceitos que indiquem a possibilidade de “ajustar às novas realidades da
sociedade, do conhecimento, dos meios de comunicação e informação, dos alunos e dos
diversos universos culturais” (BARREIRO; GEBRAN, 2006, p. 102). Esses fundamentos são
encontrados nas teorias interacionista e sociointeracionista (PIAGET, VYGOTSKY e WALLON) e
nos estudos da contemporaneidade (LÉVY, PRETTO, KENSKI etc.), com o objetivo de trabalhar
com essa nova identidade cultural, social e pessoal. O espaço da sala de aula, desde a creche, é um
local para o início do desenvolvimento do sujeito como cidadão.
Na etapa de regência, você deverá:
‐ Executar o Plano de Estágio
‐ Realizar as aulas regência;
‐ Direção ou participação em discussão, pesquisas, palestras
‐ Aplicação, correção e avaliação de provas e exercícios
‐ Confecção de material didático e apostilas
‐ Organização e participação de atividades escolares
‐ Recreação Dirigida
‐ Obter as assinaturas diárias da Frequência de Estágio e Avaliação do professor
regente;
Esta etapa é muito importante! Você só começará a etapa de regência quando o professor
orientador de estágio confirmar a aprovar o seu Projeto de Estágio. Este deve ser apresentado à
coordenação da escola e ao professor(a) regente. O acesso à Plataforma Moodle para acompanhar as
informações será fundamental.
5 Finalização do Estágio
Após o encerramento do Estágio Supervisionado I, a dupla de alunos deverá construir
um relatório, conforme roteiro do capitulo 05 e Apresentar as Vivências do Estágio em Seminário.
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UNIDADE 04: Documentações do Estágio Supervisionado
A presente seção relaciona e descreve os documentos necessários para realização do
Estágio Supervisionado. Recomenda‐se uma leitura atenta da mesma a fim de se inteirar dos
requisitos relacionados ao estágio.
1 Cadastro do Aluno
O aluno só poderá realizar o estágio, se estiver devidamente cadastro no sistema do
acadêmico do ISETED, versão 2.0. Essa matrícula só poderá ser feita de forma presencial na
secretaria do Instituto ou com o coordenador de polo (Anexo A). Para realizá‐la, o aluno deve
preenchida a ficha de matricula e anexar, os documentos pessoal e comprovante de residência,
devidamente autenticados e anexar 02(duas) fotos 3x4.
IMPORTANTE: A ficha de matrícula deve ser entregue na secretaria, antes de iniciar o estágio.
2 Carta de Apresentação do Aluno
A carta de apresentação (Anexo B) , fornecida pela coordenadoria de estágio, é um
instrumento de apresentação formal, apelativo e sintético que permitira um contato inicial, entre
o aluno estagiário e a empresa à qual se pretende estagiar.
O aluno deve baixar a sua carta de apresentação no sistema iseted 2.0, solicitar a
assinatura do professor da disciplina estágio e pelo coordenador de curso e então apresentar a carta
ao responsável da escola.
Prazo: Deve ser providenciado para ser levado no primeiro contato formal com a
direção da escola.
Procedimentos: Imprimir o documento que está disponível no sistema iseted 2.0, que
após preenchimento e assinatura pelo Coordenador, deve ser entregue à instituição educacional
onde realizará o estágio.
3 Cadastro da Instituição do Estágio
A ficha de Cadastro da Instituição do Estágio (Anexo C) deverá será preenchida e
assinada (carimbada) pelo(a) secretária da empresa/escola, e devolvida ao ISETED antes da defesa do
estágio.
OBS.: Esta ficha é entregue ao aluno junto com o termo de compromisso.
A Ficha de Cadastro de Empresa só deverá ser preenchida por dois motivos:
‐ Se a Empresa/Instituição interessada em conceder o estágio não for conveniada com
a Universidade Federal do Piauí.
‐ Se o Convênio celebrado entre a Empresa/Instituição e a UFPI estiver com o prazo
de validade vencido.
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ATENÇÃO
Antes do aluno se dirigir a escola o mesmo deve observa a lista de escolas conveniadas,
caso sua escola não esteja na lista, é necessário que sejam preenchidos todos os campos que estão
sendo solicitados na Ficha de Cadastro da Empresa.
A Coordenadoria de Estágio Obrigatório só receberá a Ficha se, a mesma, estiver
assinada e carimbada pelo representante legal da Empresa/Instituição.
4 Termo de Convênio para Realização do Estágio
O termo de convênio (Anexo D) com a empresa/escola (pública ou privada) concedente
é condição obrigatória para realização do estágio. Trata‐se do quarto item a ser
observado/providenciado pelo(a) candidato(a) ao estágio. A organização/empresa deve possuir
Convênio de Estágio firmado com o ISETED. Para saber se a organização/empresa já possui Convênio
com o ISETED, ou se o mesmo encontra‐se em vigência, consulte a Seção de Estágios.
Se o Convênio de Estágio ainda não foi firmado, os documentos necessários são:
‐ Preencher a Ficha de Cadastro da Empresa
‐ Entregar ao coordenador de estágio
‐ Receber duas copias do Convênio de Estágio, que devem ser assinadas pelo diretor
geral do ISETED e diretor da escola;
No sistema acadêmico do ISETED, no menu, item “Estágios”, encontram‐se disponíveis
para download o Termo de Convênio de Estágio.
OBS.: O Convênio de Estágio poderá ser entregue concomitantemente ao Termo de Compromisso de
Estágio e ao Plano de Estágio.
5 Termo de Compromisso de Estágio
Termo de compromisso de estágio (Anexo E) é definido como um acordo tripartite
celebrado entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino, prevendo as
condições de adequação do estágio a proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da
formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar.
A celebração do termo de compromisso de estágio é obrigatória, mesmo que o ISETED
tenha convênio estabelecido com o campo de estágio.
O aluno deve imprimir 3 (três vias) e solicitar assinatura na Coordenadoria de Estágio do
ISETED.
Importante:
O termo de compromisso somente será assinado, após apresentação do plano de
atividades aprovado pelo professor orientador.
O termo de compromisso e o plano de atividades devem ser providenciados antes do
início do estágio.
6 Termo de Autorização de Estágio
É um termo em que a entidade cedente do estágio autoriza o estagiário a realizar suas
atividades de Estágio Supervisionado (Anexo F) . Deverá ser preenchido em 2(duas) vias, sendo que
uma será entregue à instituição cedente e a outra deverá ser anexada no Relatório final de Estágio.
Deverá ser preenchida, datada e assinada pelo supervisor de campo da instituição cedente.
7 Ficha de Caracterização da Escola
A Ficha de Caracterização da Escola Acolhedora (Anexo G) consiste num documento
revelador da capacidade técnica da entidade, no que respeita aos recursos humanos e materiais,
para assumir esta função.
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8 Diário de Campo
Trata‐se de um caderno em que a(o) estagiária(o) anotará suas percepções, vivências,
encaminhamentos, avaliação do estágio, etc. a respeito de sua vivência no campo de estágio.
Joazeiro faz as seguintes considerações sobre a utilização, pelo estagiário, do diário de campo:
‐ Anotar dificuldades, surpresas, fatos, reações das pessoas;
‐ Suas próprias percepções e questionamentos enquanto observadora, sobre o que
está acontecendo;
‐ A avaliação de cada informação obtida;
‐ A mudança das estratégias de abordagem, quando as definidas inicialmente não
estão trazendo bons resultados;
‐ A substituição de documentos, atores ou entrevistados;
‐ Alteração de situações a serem observadas.
‐ Serve também para controle de carga horária;
‐ É o desafio de fazer a passagem da atividade para a linguagem escrita que exige
reflexão;
‐ É um relato de acordo com a coerência interna, não com a cronologia dos fatos
‐ E as lacunas do diário? Os espaços em branco. O que fazer? Discutir durante a
supervisão, verbalizar, buscar junto com as supervisoras refletir a vivência
profissional e pessoal adquiridas no estágio. (JOAZEIRO, Edna Maria Goulart.
Estágio Supervisionado: Experiência e Conhecimento. Santo André: ESETec, 2002, p.
13)
Obs.: Lembramos que o diário de campo é algo exclusivo do estudante e que a ele compete
resguardá‐lo sob sigilo. O diário é opcional. O supervisor acadêmico poderá ler o diário para fins de
reflexão teórico prática. Lembrete: use a ética e mantenha seu diário em sigilo.
9 Plano de Ensino
De forma geral, o plano de ensino pode ser subdividido quanto ao nível de abrangência,
em plano de curso, plano de unidade e plano de aula. Serão cinco planos de aula para cada aula,
apresentar um Plano de Aula com os seguintes dados.
a) Data da aula;
b) Título ou assunto;
c) Objetivos específicos;
d) Conteúdo (pode ser em forma de itens);
e) Metodologia;
f) Recursos;
g) Avaliação;
h) Bibliografia.
10 Ficha de Controle de Frequência do Estagiário
O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá durante sua vigência, ter
acompanhamento efetivo por um Professor(a) Orientador(a) do ISETED e por um(a) Professor(a)
Supervisor(a) do Campo de Estágio, para acompanhar e supervisionar as atividades executadas no
decorrer do estágio e para avaliação final do estagiário.
Segue sugestão de documentação para acompanhamento dos estagiários. Caso seja
necessário, o(a) Professor(a) Orientador(a) do ISETED poderá utilizar modelos de documentos
próprios para cada curso.
11 Ficha de Avaliação do Estagiário
É um documento que o professor regente da escola usa para o acompanhamento do
estagiário. Por meio dela o professor regente avalia, de forma escrita, o desempenho do estagiário
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(Anexo I). Deverá ser preenchida pelo encarregado do estágio na instituição cedente em 2 (duas)
vias, sendo que, uma para ficar à disposição da instituição cedente e, a outra será anexada no
relatório final de estágio ‐ Estágio Supervisionado I
12 Relatório de Estágio
Ao final do Estágio Supervisionado I, a dupla de alunos deverá construir um relatório,
conforme roteiro a seguir. Configura‐se na apresentação descritiva e interpretativa de uma
situação. Objetiva informar, esclarecer, subsidiar, documentar ou registrar determinadas situações.
Via de regra, deve constar de uma apresentação ou introdução, desenvolvimento e considerações
finais. Os relatórios do Estágio Supervisionado I, II e III devem ser elaborados seguindo normas da
ABNT.
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UNIDADE 05: Planejamento da Intervenção Pedagógica
Na etapa de planejamento o(a) aluno(a) desenvolverá um Projeto de Intervenção de
pedagógica, voltado para suprir uma necessidade da escola, ligado diretamente à docência,
aulas de monitoria, reforço ou recuperação dos alunos com dificuldades de aprendizagem.
Confira abaixo alguns blocos de conteúdo para educação infantil.
Educação Infantil
Conteúdos: Natureza e sociedade, linguagem oral e comunicação e exploração e linguagem plástica.
Por que é adequado:
‐ Aproxima as crianças de práticas sociais, como a busca por informações e a
apresentação delas.
‐ Traz um novo propósito para a leitura em aula: ler para estudar e para saber mais
sobre um tema.
Erros mais comuns:
‐ Planejar projetos curtos (de uma semana) porque envolvem os pequenos
‐ Focar o acabamento do produto final, descaracterizando a produção das crianças.
Além desses, outros temas podem versar ainda sobre orientação sexual, cidadania,
relacionamento entre pais e filhos, mercado de trabalho para os futuros estudantes,
responsabilidade social e seminários sobre os temas transversais, ética, pluralidade cultural, trabalho
e consumo, ecologia e preservação, entre outros.
Os projetos de intervenção dos alunos estagiários serão desenvolvidos em dupla,
levando em consideração a s experiências no campo da prática, bem como os conhecimentos
teóricos adquiridos no ambiente acadêmico.
Esta opção tem base no entendimento que temos quanto à importância da
integração de diferentes componentes curriculares no Curso de Pedagogia e, na elaboração do
Estágio Supervisionado.
Para que haja garantias à adequação da proposta com a execução do planejado, o
aluno estagiário, ao elaborar o seu projeto de intervenção, deverá primeiramente procurar
responder as questões aqui apresentadas e, posteriormente montar o projeto final; baseando‐se
em roteiros oferecidos pela coordenação de Estágio.
1 Importância do Projeto de Intervenção
O Projeto é o instrumento para sistematizar a ação concreta do professor, a fim de que
seus objetivos sejam atingidos. É a previsão dos conhecimentos e conteúdos que serão
desenvolvidos na sala de aula, a definição dos objetivos mais importantes, assim como a seleção dos
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melhores procedimentos e técnicas de ensino, como também os recursos humanos e materiais que
serão usados para um melhor ensino‐aprendizagem.
Além disso, o projeto possibilita a investigação de técnicas mais eficazes e instrumentos
de avaliação para verificar o alcance dos objetivos em relação a aprendizagem.
A partir da filosofia educacional da escola, dos objetivos específicos do curso, e dos
objetivos da clientela, os professores vão planejar para atender estes aspectos fundamentais,
favorecendo, deste modo, um melhor e mais eficaz ensino.
Ao refletir sobre o projeto, o que o estudante da licenciatura realmente faz é planejar o
contexto geral da sua disciplina. Mas este contexto está intimamente relacionado a ser uma
decorrência lógica dos objetivos dos alunos, da comunidade e da escola em que está inserida. Por
isso, deverá expressar uma unidade de ideias, de princípios e de ação.
Ao planejar o projeto de intervenção e seus conteúdos, o docente sempre deve ter em
mente que os conteúdos são meios para atingir os objetivos, pois eles não são fins. Tendo a missão
de assegurar um ensino de qualidade mediado por todos os envolvidos no processo ensino
aprendizagem, o professor se propõe a observar o indivíduo na sua própria comunidade, tentando
acompanhá‐lo na construção do seu conhecimento, ensinando e aprendendo junto com ele,
desenvolvendo, ao mesmo tempo, atitude de reflexão e análise, preparando‐o para a sua construção
cognitiva e afetiva, ajudando a formação do seu caráter e preparando‐o para o futuro.
Acreditando que cada indivíduo deve fazer a sua parte, desenvolver múltiplas
habilidades, compartilhar o conhecimento, somar e dividir responsabilidades, construir com o grupo,
melhorando o ambiente onde se vive, crescendo como pessoa, o conhecimento não deve se basear
no acúmulo de informações, mas sim numa elaboração mental que se deve traduzir em forma de
ação transformadora sobre o mundo.
Na escola, o conhecimento será construído a partir da interação professor/aluno e
objeto do conhecimento fazendo com que o aluno compreenda, usufrua e transforme a realidade.
O aluno deve ser estimulado para desenvolver seu próprio potencial interagindo de
maneira consciente com o processo de aprendizagem convencional. A escola tem o compromisso
social que vai além do transmitir informação, necessitando criar um contexto em que valores éticos
básicos sejam trabalhados para desenvolver todas as dimensões do ser humano, suas capacidades e
competências cognitivas, oferecendo um currículo que preserve a herança cultural e a interação dos
conhecimentos.
Valores como espontaneidade de expressão, vida sadia, auto‐estima, auto‐confiança,
dignidade, autonomia, desejo de aprender, amizade, sociabilidade, cooperação, igualdade de
oportunidades, respeito por suas diferenças, diversidades sócio‐culturais que devem ser trabalhadas
por todos os setores da Escola, buscando a qualidade do serviço através da construção passa a passo
da cidadania do nosso aluno, preparando‐o para o exercício futuro de seus direitos e deveres, de
maneira democrática, respeitando as suas diferentes raças, etnias, religiões, cor e sexo, bem como o
respeito à sexualidade com garantia dos outros indivíduos e da dignidade do ser humano.
O aluno e o professor dentro de uma linha construtivista se tornam elementos ativos na
troca de conhecimentos, onde o professor estabelece os parâmetros em que se deve promover
atividade mental do aluno, passando por momentos de equilíbrio, desequilíbrio e reequilíbrio.
Portanto, o conhecimento é construído e não assimilado pelo aluno que deve ser capaz
de formular hipóteses, estabelecer relações e analisar o mundo a sua volta.
A prática educativa deverá ser trabalhada na Unidade Escolar de forma a construir no
indivíduo um conhecimento que o possibilite no futuro exercer o papel de cidadão autônomo e
participativo.
“Projetar e realizar é viver em liberdade”
(MENEGOLLA, 2001).
Neste sentido, todo professor pensa o seu agir, isto é, tenta planejar a sua vida e as suas
atividades particulares e coletivas. Todos pensam no que devem ou no que não devem fazer. Esta
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realidade não é apenas um hábito, mas uma necessidade, não se restringindo apenas a alguns
aspectos da vida da pessoa, mas a todos os setores da vida pessoal e social.
Tudo é sonhado, imaginado, pensado, previsto e planejado para ser executado. De
modo especial, as atividades educacionais e de ensino exercidas pelos professores, na sala de aula,
exigem pedagogicamente, um planejamento.
Sabemos que para os mais diversos setores da vida humana existem os mais diversos
tipos e formas de planejamentos. Devemos considerar que o planejamento do ato de educar e
ensinar não é o mesmo, podendo divergir, dados os elementos envolvidos no ato de planejar, como,
por exemplo, a construção de uma casa. Ao planejá‐la se pensa em pedra, tijolos, areia, espaço,
possibilidades materiais e outras coisas possíveis de serem manipuladas.
Contudo, ao se planejar um projeto de intervenção, deve‐se pensar que os elementos
envolvidos vão ser pessoas, indivíduos ou grupos sociais, por isso a visão do planejamento deve ser
diferente. A partir dessa realidade, o professor necessita pensar seriamente e com responsabilidade
sobre sua ação, isto é, planejar com seriedade e consciência a sua ação.
Pensar antes de agir é um ato de habilidade e de sabedoria. Pois, é de muita importância
para o docente planejar da melhor forma possível a sua disciplina em todos os aspectos, inclusive a
partir da necessidade de construir um projeto de intervenção para agir em uma realidade
determinada.
O projeto de intervenção é importante para o professor porque:
‐ Ajuda ao professor a definir os objetivos que atendam os reais interesses dos
educandos e da comunidade;
‐ Possibilita selecionar e organizar os conteúdos mais significativos para o meio em
que está inserido;
‐ Facilita a organização dos conteúdos de forma lógica, obedecendo a estrutura da
disciplina;
‐ Ajuda a selecionar os melhores procedimentos e os recursos para desencadear um
ensino mais eficiente, orientando no como e com que deve agir;
‐ Ajuda a agir com maior segurança dentro e fora da sala de aula;
‐ O professor evita a improvisação, a repetição, e a rotina do ensino;
‐ Facilita uma melhor integração com as mais diversas experiências de aprendizagem;
‐ Facilita a integração e a continuidade do ensino;
‐ Ajuda a ter uma visão global de toda a ação docente e discente;
‐ Ajuda o professor e os alunos a tomarem decisões de forma cooperativa e
participativa.
“Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é um
processo, cujos os resultados podem ser totalmente pré‐definidos, determinados
ou pré‐escolhidos, como se fossem produtos decorrentes de uma ação puramente
mecânica e impensável. Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem,
não impondo diretrizes que o alheiem. Permitindo com isso que a educação ajude
o homem a ser criador de sua própria história”. (MENEGHOLLA, 2001)
Desejamos enfatizar que o compromisso do professor com a realidade sócio‐política e
cultural não o desvincula do material instrucional organizacional que tornará a aprendizagem mais
efetiva.
Há um número significativo de modelos para organização de ensino que se diferenciam
entre si pelos princípios que os fundamentam, sequências dos passos ou fases, desempenhos
previstos por professores e alunos, recursos necessários e resultados esperados.
Queremos, com isso, esclarecer que há modelos de ensino em que os princípios
fundamentais estão alicerçados na informação oral, no conhecimento ou habilidades básicas, na
avaliação baseada na recitação, no aluno receptivo, não favorecendo a socialização na sala de aula.
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O desempenho do aluno está condicionado a ouvir e aprender a informação, além de
uma submissão a avaliação, esta linha de ação exige do professor conhecimento, boa dicção, clareza
na informação, habilidade na comunicação, o aluno fica restrito a um campo de ação que não
obedece as diferenças individuais, ao ritmo próprio de cada um e a participação ativa no processo.
Selecionamos um paralelo de procedimentos dentre alternativas de situações de ensino‐
aprendizagem com o objetivo de mostrar ao educador como deve conceber sua participação no
processo educativo, educando‐se para educar.
A ideia é de que o professor, a partir da observação dos exemplos os quais expressam a
discrepância entre “o que é” e “o que deve ser” quanto ao desempenho educativo passe a ser um
criador, um desafiador, um questionador de metodologias.
Temos a pretensão de acreditar que o professor não deseja ser só teórico ou prático,
mas acima de tudo, um transformador da realidade.
Considerando que a vida do homem é um contínuo projetar, dar preferência. A
realização das atividades escolares em forma de projeto, é uma forma segura de eliminarmos o
distanciamento entre a vida e a escola, além de propiciarmos a integração do educando à própria
vida.
2 Características do Projeto de Intervenção Pedagógica
Os projetos podem ser planejados e organizados de inúmeras formas, porém algumas
ações são fundamentais:
1. Tema: delimitar e conhecer bem o assunto que será estudado e pesquisá‐lo
previamente.
2. Objetivos: escolher uma meta de aprendizagem principal e outras secundárias que
atendam às necessidades de aprendizagem
3. Conteúdos: ter clareza do que as crianças conhecem e desconhecem sobre o tema e o
conteúdo do trabalho.
4. Tempo estimado: construir um cronograma com prazos para cada atividade,
delimitando a duração total do trabalho.
5. Material necessário: selecionar previamente os recursos e materiais que serão
usados, como sites e livros de consulta.
6. Apresentação da proposta: deixar claro para a sala os objetivos sociais do trabalho e
quais os próximos passos.
7. Planejamento das etapas: relacionar uma etapa à outra, em uma complexidade
crescente.
8. Encaminhamentos: antecipar quais serão as perguntas que você fará para
encaminhar a atividade.
9. Agrupamentos: prever quais momentos serão em grupo, em duplas e individuais.
10. Versões provisórias: revisar o que a garotada fez e pedir novas versões do trabalho.
11. Produto final: escolher um produto final forte para dar visibilidade aos processos de
aprendizagem e aos conteúdos aprendidos.
12. Avaliação: prever os critérios de avaliação e registrar a participação de cada um ao
longo do trabalho.
3 Elaboração do Projeto de Intervenção Pedagógico
Após definir o título ou tema do projeto é necessário:
1° Passo – Objetivo
É o ponto central, o porquê, a razão do projeto, elaboração conjunta, o objetivo deve
ser claro para todos;
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2° Passo‐ Perguntas
Acender de curiosidades, não devem chegar prontas ao alunos, saber se no final foram
respondidas;
3° Passo‐ Fontes
Fundamentos da investigação, nunca esquecer livros, enciclopédias, vídeos, cds,
entrevistas, contatos. Fazer o aluno perceber que para qualquer pergunta há diversas fontes de
respostas, caminhos são muitos;
4° Passo‐ Fases
Começo, meio e fim. Preparação, apresentação, avaliação são sugestão de fases, pode
colocar mais fases (pesquisa, elaboração, conclusão);
5° Passo‐ Cronograma
Expectativa do tempo para que o projeto se conclua (tempo restrito), os objetivos
devem estar submetidos ao tempo disponível;
6° Passo‐ Habilidades Operatórias
Detalhe importante, o professor deve identificar quais habilidades (aprendizagem) o
projeto está desenvolvendo no aluno. Habilidades Operacionais são formas de pensamento, tipos de
reflexões que levam a compreensão de pesquisa saber: comparar, classificar, analisar, sintetizar,
localizar, deduzir, contextualizar (verbos de ação), realmente para o professor sentir que o aluno não
tem apenas o resultado da informação, mas que ele desenvolveu operações mentais fazendo com
aquelas, informações sejam melhor compreendidas;
7° Passo = ideias principais
Verificar as ideias principais, esse projeto vai caracterizar o processo de aprendizagem
da criança não é fácil, mas importante (resgatar as ideias o projeto não visa substituir a aula
convencional não pode deixar de caracterizar as habilidades. O aluno que trabalhou com projetos
deve ter tanto conteúdo quanto o de uma prática convencional. Clareza quanto a presença de
conteúdos que vale para todas as disciplinas;
8° Passo = Linguagens
Expressar o que sabe (saberes) sobre o projeto com palavras, escritas, verbais, gráficos,
colagens, apresentação de coral, música. Etapa onde todas as inteligências são suscitadas no
contexto de uma apresentação;
9º Passo = Contextualização
Envolve o aluno significadamente, trazer o projeto para o contexto do aluno, o aluno
aprende a se valer dos saberes que o projeto lhe trouxe, é muito importante os depoimentos dos
alunos. A contextualização deve ser dita pelo aluno, quem estimula é o professor, ele deve fazer o
aluno perceber que a aprendizagem é significativa.
Linha do tempo‐ é a projeção de todos os passos do projeto, visão de tempo, duração;
distribuir o projeto pela linha do tempo;
10º Passo = Avaliação‐ imprescindível
Ótimo projeto, quando ocorre a aprendizagem, leve a aprendizagem é significativa. O
aluno transformou‐se?
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4 Plano de Ação
4.1 Etapas do Plano de Ação
O plano de ação se constitui de um processo de planejamento, execução e controle
constante que assegurem uma contínua vigilância das atividades, culminando com a execução do
plano traçado e crítica dos resultados obtidos.
Etapas:
1. Definição do objetivo (formulação do propósito);
2. Planejamento das atividades (elaboração do plano de trabalho);
3. Programação;
4. Execução do plano e do programa;
5. Controle do progresso;
6. Replanejamento e reprogramação;
7. Culminância.
1. Definição do Objetivo
Esta é a etapa mais importante do projeto. O aluno deve saber com clareza onde quer
chegar; é o momento em que o valor do trabalho conscientizado se tornará a mola propulsora para
que os fins sejam alcançados. Desta forma, cabe ao professor estabelecer na turma um clima
favorável para facilitar a tarefa, através de perguntas, estímulos diversos e recursos variados, o aluno
será colocado em posição de receptividade, reconhecendo a necessidade do projeto e propondo‐se a
realizá‐lo.
2. Plano de Atividades
Está presente na relação dos procedimentos necessários para a execução do plano,
observando‐se a sequência em que serão realizados.
3. Programação
É uma das atividades básicas da administração do plano. Instrumentos administrativos
que facilitam a formação de planos e programas de acordo com o grau de complexidade exigidos.
Detectada a necessidade de realizar um plano, é mister conhecer previamente seu significado,
alcance, repercussão em custos e em tempo. A planificação é, portanto, um fator primordial.
4. Execução
É a etapa da ação. O professor deverá estar atento ao desempenho dos alunos, observar
o rendimento no trabalho, incentivar o aluno com elogios, manifestando apoio e reconhecimento
pela dedicação, contudo deve ter cautela para não exagerar no auxílio ao aluno, tirando‐lhe o prazer
da descoberta, procurando atendê‐las de acordo com suas necessidades.
5. Controle do Progresso
O professor através de instrumentos variados, como fichas, observação direta, auto‐
avaliação, avaliação co‐prática, etc. deverá acompanhar o progresso do aluno. Elogio geral é de
pouco valor e crítica rigorosa não leva ninguém a nada. Chamar o aluno pelo nome, ressaltar seus
pontos positivos é de alta significação para a melhoria do desempenho ou mudança de
comportamento.
6. Planejamento e Reprogramação
Ao concluir o planejamento, faz‐se uma análise de todos os elementos abordados para
substituir ou incluir o que for necessário, efetuando‐se a seguir o registro do que realmente foi
executado. Tem‐se assim o documento chamado “Plano de Ação”. A cada etapa do plano deve‐se
também fazer o planejamento e a reprogramação dos desvios detectados para assegurar o alcance
dos objetivos desejados.
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7. Culminância
É necessário, ao término do plano, a exibição dos resultados por meio de um produto
concreto, palpável, comprovando que os esforços canalizados para atingir os objetivos foram
alcançados e válidos.
4.2 Roteiro de Sugestão do Plano de Ação
1. CAPA: É a proteção externa do documento, portanto o material usado deve ser resistente ao
manuseio. Permitem‐se cores, fotos e gravuras como marca d’água, ou uma capa falsa de
acordo com a criatividade, desde que tenha logo após a capa oficial contendo os seguintes
dados:
•Nome da Instituição de Ensino Superior;
•Nome do aluno;
•Título;
•Local;
•Mês e Ano.
2. FOLHA DE ROSTO: Página que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. As
informações similares da capa e folha de rosto devem aparecer na mesma posição. A folha de
rosto não repete as cores, nem gravuras, etc. Deve conter os seguintes dados:
•Nome da Instituição de Ensino Superior;
•Nome do aluno;
•Título;
•Explicação do trabalho (colocar o nome da disciplina e do professor/supervisor do
Estágio a que se destina o trabalho realizado;
•Local;
•Mês e Ano.
3. SUMÁRIO: É a enumeração dos principais elementos do trabalho, na ordem e na forma em que
aparecem, sendo o elemento para localização de assuntos tratados, onde a estrutura do
relatório é apresentada em detalhes, repetindo‐se o uso da numeração progressiva para
caracterizar os tópicos, conseguindo dar uma ideia, com maior clareza da inter‐relação e
subordinação das partes.
4. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Página em que constam os dados gerais de identificação do estagiário
e do(s) campo(s) de estágio. Constitui‐se de:
• Título ou Tema do Plano de Ação;
• Síntese descrita a respeito dos objetivos e do programa de trabalho;
• Nome do(s) autor(es) com identificação;
• Nome do(s) autor(es) com identificação;
5. INTRODUÇÃO: Texto contínuo, geralmente curto, (uma página em geral e no máximo três
páginas), aonde deve conter:
•Situação Problema: informação sobre as causas que geraram a necessidade do plano
(dificuldades referentes à temática, que podem ser discutidas/solucionadas, por meio
de intervenção pedagógica).
•Público Alvo: indica o segmento, ou a série/ano, ou a turma, ou o grupo de alunos e/ou
professores com o qual se vai trabalhar.
• Hipóteses ou explanação do problema: informar critérios que expliquem a natureza do
problema e a definição dos pontos‐chaves para os quais deve ser dirigida a ação.
6. JUSTIFICATIVA: Deverá versar sobre o papel ou a importância desse estágio tanto para a
formação do aluno estagiário, quanto para as unidades de ensino.
7. OBJETIVOS: Pode ser dividido em Objetivo Geral e Objetivos Específicos. Definição clara e precisa
dos objetivos que se pretende alcançar com o plano e determinação de metas concretas.
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8. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Selecionar subsídios teóricos que possam esclarecer melhor os
seguintes assuntos: valorização da educação da escola pública; concepção de infância;
compreensão da educação infantil; prática pedagógica investigativa; avaliação diagnóstica;
importância do conhecimento da realidade do grupo de alunos; conteúdos significativos;
atenção às necessidades de aprendizagem dos educandos etc.
8.1 Problema: Descrição da questão, evolução, situação atual, dificuldades teóricas e práticas
estimadas.
8.2 Suporte Teórico: Indicação e comentários de obras e autores que vão dar embasamento ao
estudo.
9. METODOLOGIA DO TRABALHO: Descrição dos métodos e técnicas a serem utilizados no
desenvolvimento do trabalho de docência, ou seja, do trabalho prático. Deve apresentar de
forma breve, porém clara e objetiva, a metodologia que pretende utilizar no período de
estágio.
• Atividades a serem explicitadas: organização dos conteúdos/atividades, em momentos
ou módulos semanais, a serem desenvolvidas na regência, explicitando objetivos,
procedimentos específicos e recursos prováveis.
• Definição dos instrumentos de avaliação.
10.RECURSOS NECESSÁRIOS: São os recursos materiais, financeiros e didáticos necessários para a
realização do projeto.
11.PLANO DE ATIVIDADES: A relação de atividades necessárias para levar o projeto adiante.
12.PROGRAMA DE TRABALHO: Organização de calendário do plano de atividades, estabelecendo
datas para cada atividade. Determinação dos recursos materiais necessários, devidamente
quantificados.
13.RESULTADOS ESPERADOS: Soluções práticas e viáveis que o estudo poderá indicar.
14.CRONOGRAMA DA REGÊNCIA: Distribuição das etapas pelo tempo de estágio, observando a
carga horária total e a disponível para cada momento, conforme proposta de estágio
veiculada pelos professores supervisores de estágio do ISETED.
15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: listar as referências citadas na elaboração do Projeto de
Estágio; listar as referências que serão utilizadas na execução da etapa na regência.
16. ANEXOS COM OS PLANOS DE AULAS OU ROTINAS: São formulários, questionários, documentos,
notas explicativas longas, tabelas e figuras muito extensas, etc. Servem para esclarecer a
leitura do texto.
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UNIDADE 06: Relatório de Estágio
Relatório é a apresentação final de estudo, pesquisa, estágio ou outra atividade em que
o autor comunica resultados, conclusões e recomendações a respeito do assunto trabalhado.
O relatório tem uma importância vital para a conclusão de um curso técnico e a
obtenção do diploma.
A elaboração do relatório de estágio deve, portanto, estar cercada de uma série de
cuidados quanto à exposição e precisão dos fatos, ao estilo e formatação. A fim de facilitar a
elaboração do relatório, pode ser montado um esquema ou esboço preliminar do que foi executado
ao longo do estágio, as técnicas utilizadas, fatos importantes e outras anotações.
Os relatos devem apresentar objetividade e imparcialidade, clareza e concisão,
empregando‐se, preferencialmente, a 3ª pessoa do singular ou a 1ª pessoa do plural. Também
é importante a apresentação lógica das atividades relatadas, fundamentadas na teoria estudada ao
longo do Curso.
Roteiro Para Elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado
Para a elaboração do relatório de Estágio Supervisionado I, é necessário pontuar:
1. CAPA: É a proteção externa do documento, portanto o material usado deve ser resistente ao
manuseio. Permitem‐se cores, fotos e gravuras como marca d’água, ou uma capa falsa de
acordo com a criatividade, desde que tenha logo após a capa oficial contendo os seguintes
dados:
•Nome da Instituição de Ensino Superior;
•Nome do aluno;
•Título;
•Local;
•Mês e Ano.
2. FOLHA DE ROSTO: Página que contém os elementos essenciais à identificação do trabalho. As
informações similares da capa e folha de rosto devem aparecer na mesma posição. A folha de
rosto não repete as cores, nem gravuras, etc. Deve conter os seguintes dados:
•Nome da Instituição de Ensino Superior;
•Nome do aluno;
•Título;
•Explicação do trabalho (colocar o nome da disciplina e do professor/supervisor do
Estágio a que se destina o trabalho realizado. Ex.: Relatório apresentado ao curso de ...);
•Local;
•Mês e Ano.
3. SUMÁRIO: É a enumeração dos principais elementos do trabalho, na ordem e na forma em que
aparecem, sendo o elemento para localização de assuntos tratados, onde a estrutura do
relatório é apresentada em detalhes, repetindo‐se o uso da numeração progressiva para
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caracterizar os tópicos, conseguindo dar uma ideia, com maior clareza da inter‐relação e
subordinação das partes.
4. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Página em que constam os dados gerais de identificação do estagiário
e do(s) campo(s) de estágio. Constitui‐se de:
•Nome, curso, período, turma e ano;
•Ano de início e término do curso;
•Forma de ingresso;
•Data de início e término do estágio;
•Carga horária total do estágio.
•Escolas de Estágio
•Professor (a) Orientador (a)
5. INTRODUÇÃO: É a parte do texto em que se descreve a área de atuação no estágio, mostrando
ao leitor o conteúdo do relatório, dividido em suas diversas partes. Podem ser colocados
os objetivos do relatório, reflexão sobre a relação estágio supervisionado/formação profissional,
as justificativas, a temática global e como é cada parte do relatório. Introdução não é
resumo, nem deve antecipar considerações e/ou sugestões. Título negrito e caixa alta à
esquerda. Texto contínuo, geralmente curto, (uma página em geral e no máximo três páginas).
6. OBJETIVOS: Pode ser dividido em Objetivo Geral e Objetivos Específicos. É a especificação do que
foi desenvolvido no estágio.
7. MATERIAIS E MÉTODOS: Parte do relatório, em que o aluno deverá descrever os materiais e os
métodos que ele utilizou para o desenvolvimento dos objetivos do seu estágio.
8. DESENVOLVIMENTO: É a parte principal do relatório, em que o estagiário vai expor a vivência
no estágio, demonstrando e informando de modo a que se tenha, através da leitura, uma
visão exata do que ocorreu e o que significou para o aluno. Devem ser usadas as divisões e
subdivisões devidas, intituladas e numeradas, conter as ilustrações essenciais, para uma
clara compreensão das ideias e fatos expostos. Trata‐se do texto que relata como aconteceu
exatamente o estágio no campo.
8.1. Caracterização da Escola
8.1.1.Histórico
8.1.1.1. Ato de fundação
8.1.1.2. Denominação
8.1.1.3. Endereço
8.1.1.4. Telefone
8.1.2.Estrutura Administrativa e organizacional da Escola
8.1.3.Estrutura Pedagógica
8.1.4.Estrutura Física
8.1.5.Estrutura Financeira
8.2. Perfil do professor regente
8.2.1.Formação inicial e continuada;
8.2.2.Tempo de docência;
8.2.3.Número de horas aula semanais;
8.3. Perfil da Turma
8.4. Atividades Observadas
9. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: Deve apresentar pressupostos teóricos pautados nos textos
trabalhados em sala, bem como em outros textos que aprofundem a temática escolhida para
desenvolvimento do Plano de intervenção ou do tema escolhido para se aprofundar nas
atividades de estágio.
10. ANÁLISE DA PRÁTICA DE ENSINO: Deve pautar‐se em uma análise teoricamente fundamentada
da prática de ensino vivenciada e desenvolvida na escola‐campo em parceria (professor‐
estagiário, professor‐regente e professor‐orientador), com base nos portfólios reflexivos (com
fotobiografias, observação das aulas, textos teóricos relevantes, documentos oficias relevantes,
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por exemplo); nas discussões em sala de aula; como também nas notas de observação na escola‐
campo da professora‐orientadora de Estágio Supervisionado;
11.CONCLUSÃO: O texto deve conter a conclusão do conteúdo exposto no estágio, devidas
sugestões e análise crítica do estágio em termos de contribuição para a formação profissional
do estagiário. É o fechamento do trabalho. Ressaltar os pontos fortes e importantes e
também pontos menos relevantes. Com base no que foi escrito, apresentar técnicas,
abordagens e caminhos que poderão ser percorridos por outros, tendo em vista um
melhor posicionamento frente ao estágio curricular. Constitui‐se de título e texto contínuos, sem
numeração. Título em negrito e caixa alta.
12.BIBLIOGRAFIA: São apresentadas de acordo com a ABNT NBR 6023, considerando o estilo autor,
data, em geral por ordem alfabética de autor.
13.ANEXOS E/OU APÊNDICES: É o material suplementar, que se colocado ao longo do texto
interromperia sua sequência lógica. São formulários, questionários, documentos, notas
explicativas longas, tabelas e figuras muito extensas, etc. Servem para esclarecer a leitura do
texto. Apêndice é o material elaborado pelo próprio aluno. O Plano de Estágio, os relatórios
anteriores ao relatório final, e os textos dos seminários são apêndices.
ANEXO I ‐ CARTA DE APRESENTAÇÃO
ANEXO II – TERMO DE CONVÊNIO
ANEXO III – TERMO DE COMPROMISSO
ANEXO IV – TERMO DE AUTORIZAÇÃO
ANEXO V – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
ANEXO VI – ENTREVISTA COM O DIRETOR
ANEXO VI – ENTREVISTA COM O COORDENADOR
ANEXO VII – ENTREVISTA COM O PROFESSOR
ANEXO VIII – ENTREVISTA COM OS ALUNOS
ANEXO IX ‐ FICHA DE OBSERVAÇÃO DO ESTÁGIO
ANEXO X – PLANOS DE AULAS
ANEXO XI‐ FICHAS DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA
ANEXO XII‐ FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
ANEXO XIII‐ CALENDÁRIO ESCOLAR 2015
Considerações Finais
Agora você, que já fez a leitura de todo o Manual de Orientações para o Estágio
Supervisionado, tem uma compreensão geral de todas as etapas a serem percorridas durante cada
período do curso.
Fique atento para a organização dos horários de estudos, já que a disciplina e a
autonomia do grupo serão fundamentais para o sucesso das atividades práticas.
Lembre‐se de que você não está sozinho! A nossa equipe está à sua disposição
no sítio www.iseted.com.br meio do qual você tem acesso à web‐tutoria, após efetuar login.
Bom Estágio e Sucesso!
Equipe de Estágio
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REFERENCIAS
AROEIRA, M. L. C.; SOARES, M. I.; MENDES, R. E. A. Didática da pré‐escola. São Paulo: FDT, 1996.
BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,
1999.
BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988.
______. Ensino fundamental de nove anos: orientações gerais. Brasília: SEB/MEC, 2007.
______. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo, 1991.
______. Lei n. 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece a diretrizes e bases da educação
nacional. Brasília: MEC, 1996.
______. Parâmetros de Qualidade para Educação Infantil. Brasília: MEC, 2006.
______. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CARNEIRO, M. A. LDB fácil de entender. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
CRAIDY, C.; KAERCHER,G. E. Educação Infantil: para que te quero. Porto Alegre: Artmed, 2001.
KRAMER, S. Com a pré‐escola nas mãos. São Paulo: Ática, 2005.
______. et al. (Org.). Infância e Educação Infantil. Campinas: Papirus, 1999.
LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar. Petrópolis: Vozes, 2007.
MENESES, J. G. Revisitando a prática docente. São Paulo: Pioneira, 2003.
NASUR, J. O frio pode ser quente? São Paulo: Ática, 1985.
NÓVOA, A. Profissão professor. Porto: Porto, 1991.
OLIVEIRA, Z. de M. R. de (Org.). A criança e seu desenvolvimento. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000.
______. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005.
______. (Org.). Educação infantil: muitos olhares. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004.
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.
YOGI, C. Aprendendo e brincando com música e com jogos. Belo Horizonte: Fapi, 2003.
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ANEXOS
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA.
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ANEXO A – CADASTRO DO ESTAGIÁRIO
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FICHA DE CADASTRO DO ESTAGIÁRIO
Ao iniciar o estágio, é obrigatório o preenchimento deste impresso para a professora‐
orientadora de Prática de Formação da Faculdade.
Dados pessoais:
Nome: ____________________________________________________________
Endereço: _________________________________________________________
Telefone fixo: ____________________ Telefone celular: ____________________
E‐mail: ____________________________________________________________
Estágio em Pedagogia: _________ Turma: ______________________
Dados do Estágio:
Nome da Escola: ____________________________________________________
Endereço: __________________________________________________________
Telefone: ______________________ E‐mail: _______________________________
Nome do diretor(a): __________________________________________________
Nome do professor supervisor local: ______________________________________
Data de início do estágio: _____________ Data prevista para término:___________
Carga horária semanal: ________________
Assinale abaixo, o horário semanal cumprido na escola:
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ANEXO B – CARTA DE APRESENTAÇÃO
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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ESTUDANTE
Barra do Corda‐ MA, 27 de Agosto 2015.
Senhor (a) Diretor (a):
O curso de PEDAGOGIA do Instituto Superior de Educação, Tecnologia e Desenvolvimento
Social – ISETED tem o prazer de apresentar a Vossa Senhoria a acadêmica BEATRIZ DA CUNHA DE
SOUSA CPF: xxx.xxx.xxx‐xx, RG: xxxxxxxxxx‐x, que tem interesse em cumprir suas atividades de
Estágio Supervisionado, junto a essa instituição. O (a) aluno (a) compromete‐se a cumprir as normas
constantes dessa Instituição durante o período de efetivação das atividades.
Sem mais, colocando‐nos à disposição de V Sª. para quaisquer esclarecimentos que se
fizerem necessários.
Professor da Disciplina Estágio /ISETED
Coordenador do Curso
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ANEXO C – FICHA DE CADASTRO DA INSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social
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INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
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FICHA DE CADASTRO DA INSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO
Nome de fantasia:
Razão social:
CNPJ:
NÍVEL DA INSTITUIÇÃO:
□ Comunitárias □ Confessionais□ Filantrópicas□ Privadas □ Públicas
ENDEREÇO
Rua: Número:
Bairro:
Cidade:
Estado: CEP:
End. Eletrônico: http://
E‐mail:
DADOS DO RESPONSÁVEL
Nome do Responsável:
Cargo do Responsável:
Resp. pela assinatura:
Cargo do Resp. pela assinatura:
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ANEXO D – TERMO DE CONVÊNIO
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA.
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PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO
TERMO DE CONVÊNIO
Pelo presente instrumento particular, de um lado o INSTITUTO SUPERIOR DE
EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL ‐ ISETED Instituição de Ensino Superior
localizada na Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira, na cidade de Barra do Corda/MA, inscrita no
CNPJ sob o nº. 16.914.952/0001‐50, neste ato representada por seu Diretor de Geral, Sr. JOÃO
PEDRO SILVA DE SOUSA, e de outro lado o(a) Sr(a). , Diretor
Administrativo da(o) , Instituição com sede na cidade de Barra do Corda
rua , n°, Bairro , estado ‐ MARANHÃO,
telefone (99) , doravante denominada CONCEDENTE, resolvem firmar o presente
convênio com a finalidade de possibilitar aos acadêmicos do ISETED a realização de Estágio
Curricular, nos termos da Lei nº 11.788/2008, conforme as cláusulas abaixo discriminadas:
I – OBJETIVO DO ESTÁGIO
O objetivo do Estágio é o aprimoramento técnico, profissional, cultural e social do
estudante estagiário, mediante a aprendizagem e participação prática junto aos departamentos
competentes da CONCEDENTE, de forma supervisionada, visando a preparação para o trabalho
produtivo.
II – NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO DE ESTÁGIO
Em razão do seu enquadramento legal específico, o Contrato de Estágio não gera vínculo
empregatício, desde que cumpridos os seguintes requisitos: a) matrícula e frequência regular do
estagiário em curso da instituição acima mencionada; (b) celebração de termo de compromisso entre
o educando, parte concedente do estágio e instituição de ensino; (c) compatibilidade entre as
atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de compromisso de estágio; (d)
acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por supervisor da
parte concedente; (e) cumprimento das obrigações fixadas neste termo de compromisso.
III – PRAZO DO CONVÊNIO
O prazo convencionado é indeterminado, podendo as partes, a qualquer tempo,
mediante denúncia expressa e com antecedência de 30 (trinta) dias, provocar a rescisão do presente
instrumento.
IV – OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONCEDENTE
Ceder, sem ônus, suas unidades e instalações que tenham condições de propiciar
experiência prática na formação dos estudantes, com a finalidade exclusiva de aprendizagem em
situações reais de vida e trabalho, aos alunos regularmente matriculados no ISETED.
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social
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Indicar um supervisor local que deverá possuir formação acadêmica ou experiência
profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e assistir
tecnicamente o mesmo, bem como a avaliação sistemática, por escrito, do processo de estágio.
Estabelecer, de comum acordo, avaliação das unidades e instalações onde podem
ocorrer os estágios.
V – OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO DO ISETED
Indicar um Professor Orientador, o qual deverá possuir formação técnica e pedagógica
relacionada ao curso do estagiário, sendo que as atividades supervisionadas devem colaborar na
formação integral do estagiário, exigindo conhecimentos, habilidades e atitudes pertinentes, bem
como a avaliação sistemática, por escrito, do processo de estágio.
Supervisionar e administrar o estágio através do Setor de Estágios, conduzida por meio
do acompanhamento do estagiário através de contatos com ele e com o Supervisor de Campo, de
visitas, bem como análise e avaliação de relatórios e seminários.
Providenciar junto à CONCEDENTE o Termo de Compromisso, a que se refere o artigo 3º,
inciso II, da Lei nº. 11.788, de 25.09.08.
Estando de acordo com as condições acima estipuladas, firmam o presente instrumento
de TERMO DE CONVÊNIO PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO em 2(duas) vias de igual teor e forma.
Barra do Corda, __ de _______ de 20____.
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ANEXO E – TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social
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PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO CURRICULAR
Termo de Compromisso de Estágio celebrado entre INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO
TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL ‐ ISETED, ora Interveniente, a instituição de ensino
sediada à rua nº _____, bairro
, cidade Estado ,
CEP CNPJ nº , fone ( ) , doravante
denominada Concedente, neste ato, representada por seu diretor e o
estudante portador da RG nº , CPF nº
aluno regularmente matriculado no curso em
residente e domiciliado à rua , cidade
, Estado , CEP a seguir denominado
Estagiário, celebram o presente Termo de Compromisso para a realização do estágio, que se regerá
pelas disposições da Lei nº 11.788/2008, mediante as seguintes cláusulas :
CLÁUSULA PRIMEIRA
O presente Termo tem como objeto estabelecer as condições para a realização do
estágio obrigatório de alunos regularmente matriculados no curso de em
na disciplina/ componente curricular de estágio.
CLÁUSULA SEGUNDA
O estágio deverá proporcionar ao estagiário reflexão teórico‐prática, aprimoramento
técnico‐científico e uma maior proximidade com o contexto real de trabalho.
CLÁUSULA TERCEIRA
O prazo convencionado é indeterminado, podendo as partes, a qualquer tempo,
mediante denúncia expressa e com antecedência de 30 (trinta) dias, provocar a rescisão do presente
instrumento.
CLÁUSULA QUARTA
Caberá a Interveniente:
a) Preparar o estagiário teórica e metodologicamente para o desenvolvimento da
prática docente.
b) Orientar, acompanhar e avaliar o estagiário.
c) Proporcionar condições para o acompanhamento do estágio.
d) Preparar a documentação necessária para a assinatura do Termo de Compromisso de
Estágio (TCE) e eventual convênio com a Concedente.
e) Oferecer cobertura de Seguro de Acidentes Pessoais ao estagiário.
CLÁUSULA QUINTA
No desenvolvimento do estágio caberá à Concedente:
a) Proporcionar ao estagiário o aprendizado da prática docente.
b) Através do professor regente, orientar, acompanhar e avaliar o estágio.
c) Proporcionar ao estagiário condições para o desenvolvimento da prática docente.
d) Efetuar o controle da frequência do estagiário.
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e) Designar ao estagiário unicamente atividades ligadas à docência na sua área de
conhecimento.
CLÁUSULA SEXTA
O estagiário será obrigado a:
a) Observar as condições fixadas para a realização do estágio.
b) Apresentar Plano de Atividades de Estágio.
c) Cumprir a programação do estágio e observar as normas internas da instituição
Concedente.
d) Em caso de interrupção do estágio, comunicar, por escrito, à Concedente e ao
Colegiado do seu curso.
e) Elaborar relatório de estágio.
CLÁUSULA SÉTIMA
O estagiário responderá pelas perdas e danos decorrentes da inobservância das normas
internas da Concedente ou das constantes no presente contrato.
CLÁUSULA OITAVA
O estagiário poderá afastar‐se temporariamente, sem prejuízo do estágio, em virtude
de:
a) Matrimônio, pelo prazo de 03 (três) dias consecutivos, mediante apresentação de
Certidão de Casamento.
b) Falecimento do cônjuge, ascendentes, descendentes ou irmão até 02 (dois) dias
consecutivos, mediante apresentação de atestado de óbito.
c) Doença, pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias consecutivos, mediante apresentação
de laudo médico do SUS.
CLÁUSULA NONA
O estágio findar‐se‐á nos seguintes casos:
a) Automaticamente, ao término do prazo de estágio estipulado neste Termo de
Compromisso.
b) Abandono do curso.
c) Abandono do estágio, caracterizado pela ausência não justificada de 03 (três) dias
letivos, no período do estágio.
d) Descumprimento, pelo estagiário, de qualquer uma das cláusulas deste Termo de
Compromisso.
e) Pedido do estagiário mediante comunicação escrita com antecedência mínima de 08
(oito) dias.
f) Interesse da Concedente por motivo justificado e ou do ISETED se comprovado
rendimento insatisfatório após decorrida a metade do período previsto para o estágio.
CLÁUSULA DÉCIMA
Nos termos do artigo 3º da Lei nº 11.788/2008, o estágio não gera, para quaisquer
efeitos, vínculo empregatício com a instituição Concedente.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA
O estágio somente poderá ser iniciado após assinatura das partes envolvidas, não sendo
reconhecido ou validado com data retroativa.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA
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O estágio será desenvolvido no período de a
, perfazendo um total de 100 horas.
E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições estipuladas neste Termo de
Compromisso de Estágio, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e
forma.
, _____ de ______________ de 20___.
______________________________________
ESTAGIÁRIO
______________________________________
EMPRESA CONCEDENTE
_____________________________________
COORDENADOR GERAL DO ISETED
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ANEXO F – TERMO DE AUTORIZAÇÃO
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TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO ESTUDANTE
Barra do Corda, de 20____.
Autorizamos a estudante ______________________.
matriculada na disciplina ESTÁGIO SUPERVISIONADO, a realizar suas atividades de Estágio
Supervisionado Curricular do Curso de do ISETED.
Entidade______________________________________________________________
Assinatura_____________________________________________________________
Carimbo da entidade
ENDEREÇO___________________________________________________________
BAIRRO_____________________________________CEP______________________
CIDADE_________________________________TELEFONE____________________
E‐MAIL/URL___________________________________________________________
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ANEXO G – FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
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FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO
I – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR
Denominação/nome oficial:
Nome Fantasia do Estabelecimento:
Razão Social:
Data de início de funcionamento:
CNPJ: Código (Inep):
Entidade Mantenedora:
( )Estadual ( )Municipal ( )Fundação ( )Federal ( )Privada ( )Convênio
Zona de localização:
( )Urbana ( )Rural
Endereço: N.º
Bairro Cidade
Telefone e‐mail
Site: http://
II – FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
Direção:
Vice ‐ direção:
Coordenação Pedagógica:
Profissionais que trabalham na escola e suas funções:
Profissionais N.º Turno
Secretários(as)
Docentes
Auxiliares de serviços gerais
Guardas/ Vigias
Cozinheiras
Bibliotecária
Auxiliares/ monitores/ tradutores de Libras
Outros
Total de Funcionários
Nível e modalidade de ensino:
( ) Educação Infantil ( )Ensino Fundamental ( )Ensino Médio ( )EJA
( )Outros. Qual?
Regime de funcionamento:
( )Tempo Integral ( )Parcial ( )Internato
Períodos de Funcionamento:
( )Manhã Horário: às
( )Tarde Horário: às
( ) Noite Horário: às
A escola possui organização por ciclos?
( )Sim ( )Não
Número de turma e alunos:
N° total de Alunos:
n.º de turma de Educação Infantil: n° de Alunos EI
n.º de turmas de Ensino Fundamental: n° de Alunos EF
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n.º de turmas de Ensino Médio: n° de Alunos EM
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Média de alunos por turma e Faixa Etária:
Educação Infantil: Faixa Etária:
Ensino Fundamental: Faixa Etária:
Ensino Médio: Faixa Etária:
Histórico da Escola:
Se o nome está relacionado a alguém da educação ou da comunidade:
Apreender se a escola sempre foi uma escola municipal:
Se o público atendido pela escola sempre foi o mesmo:
Explicitar se os objetivos da escola sempre foram os mesmos ou se sofreram alterações no
decorrer do percurso.
III ‐ INSTALAÇÕES DA ESCOLA
Estrutura física do prédio:
( )Construído especialmente para a escola ( )Adaptado
Tipo de construção:
( )Alvenaria ( )Madeira
Atende às necessidades da Escola?
( )Sim ( )Não ( )Razoavelmente
Nível de Conservação do Prédio
( )Boa ( )Regular ( )Ruim
Número de Pavimentos: Número de salas de aula:
Salas ou ambientes especiais?
( )Sim ( )Não
Área livre para recreação
( )Sim ( )Não
Higiene e conservação:
( )Boa ( )Regular ( )Ruim
Iluminação e ventilação:
( )Boa ( )Regular ( )Ruim
Merenda:
( )Boa ( )Regular ( )Ruim
DEPENDÊNCIAS:
A escola possui biblioteca?
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
A escola possui cozinha?
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
A escola possui laboratório de informática?
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
A escola possui laboratório de ciências?
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
A escola possui sala de leitura?
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
Áreas disponíveis para Educação Física:
( )Não possui ( )Quadra Coberta ( )Quadra Descoberta
A escola possui sala para a diretoria?
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( )Sim ( )Não
A escola possui sala para os professores?
( )Sim ( )Não
Banheiros dentro do prédio:
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
Vasos Sanitários:
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
Banheiro dentro do prédio, adequado a alunos com deficiência:
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
Vasos Sanitários Adaptados a alunos com deficiência:
( )Adequados ( )Adaptados ( )Não possui
Filtros e Bebedouros:
( )Suficientes ( )Insuficientes ( )Não possui
IV – EQUIPAMENTOS
Aparelho de DVD: ( )Sim ( )Não
Impressora: ( )Sim ( )Não
Copiadora: ( )Sim ( )Não
Data show: ( )Sim ( )Não
Retroprojetor: ( )Sim ( )Não
Televisão: ( )Sim ( )Não
Caixa de Som e Microfone: ( )Sim ( )Não
Computadores: ( )Sim ( )Não
Outros:
V ‐ RECURSOS DIDÁTICOS DISPONÍVEIS:
Livros paradidático ( )Sim ( )Não
Jogos Educativos ( )Sim ( )Não
Materiais esportivos ( )Sim ( )Não
Outros:
Barra do Corda/MA:_______ de_________________ de___________
Assinatura e Carimbo da Secretária
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ANEXO H – FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO DA ENTIDADE
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social
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FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO DA ENTIDADE
INSTITUIÇÃO CAMPO DE ESTÁGIO:
CÓDIGO INEP:
NOME DO (A) ESTAGIÁRIO (A):
PROFESSOR (A) REGENTE DA ESCOLA:
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):
SEMESTRE:
Data Hora C/H Ass. Estagiário (a) Ass. Superviso (a) de
campo.
Entrada Saída
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
____/____/____
Total de horas/aula
Barra do Corda, de de 20
Ass. do Estagiário
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ANEXO I – FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
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FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
A coordenação de Estágio Supervisionado do ISETED está solicitando que V.Sª nos
forneça informações sobre o (a) estagiário (a) baseadas nos conhecimentos adquiridos e as
qualidades que ele (a) possui e que sejam relevantes para a disciplina “Estágio Supervisionado”:
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO:
Nome:
Área de Estágio:
Atividades Desenvolvidas:
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________
CLASSIFICAÇÃO DE DESEMPENHO:
Solicitamos marcar com um “X” a posição que V.Sª considera a mais descritiva do potencial do
estagiário, em cada item:
Capacidade de fazer a relação teoria/prática:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Criatividade:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Persistência:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Flexibilidade:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Capacidade de trabalho individual:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Capacidade de trabalhar em equipe:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Iniciativa:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Senso prático:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
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Adaptabilidade:
( )1. Muito bom ( )2. Bom ( )3. Regular ( ) 4. Insuficiente
Analise, em poucas palavras, a performance do estagiário (caso considerar pertinente, complemente
em folha branca e anexe‐a):
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________________________________
O responsável___________________________________________________________
___________, que orientou, supervisionou o estágio e procedeu à avaliação acima, atribui, ao
estagiário, o conceito _______.
_________________,_____ de _________________de __________
Ass. do Supervisor da Concedente
(Professor Regente da Escola)
Ass. do Professor Orientador
Ass. do Diretor ou Coordenador Pedagógico