You are on page 1of 67

CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM PEDAGOGIA 

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 
Autor: Leonardo de Arruda Delgado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Barra do Corda/MA 
2015 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA .............................................................................................................. 7 
UNIDADE 01: O Estágio em Cursos de Formação de Professores ........................................................... 8 
1 Introdução ........................................................................................................................................ 8 
2 O Estágio como Disciplina Curricular ............................................................................................. 10 
3 O Estágio da Educação Infantil nos Cursos de Formação de Professores ...................................... 12 
4 A Prática como Construção da Docência ....................................................................................... 14 
UNIDADE 02: Regulamento Estágio Supervisionado ............................................................................. 17 
1  Definição e Finalidade ............................................................................................................... 17 
2  Dos Objetivos ............................................................................................................................ 17 
3  Das Condições para Realização do Estágio ............................................................................... 17 
4  Do Acompanhamento do Estagiário ......................................................................................... 18 
5  Das Disposições Finais ............................................................................................................... 19 
UNIDADE 03: Organização do Estágio Supervisionado ......................................................................... 20 
1  Etapa de Formalização .............................................................................................................. 20 
2  Etapa de Observação ................................................................................................................. 21 
3  Etapa de Planejamento do Estágio............................................................................................ 22 
4  Etapa de Regência ..................................................................................................................... 24 
5  Finalização do Estágio ............................................................................................................... 24 
UNIDADE 04: Documentações do Estágio Supervisionado ................................................................... 25 
1  Cadastro do Aluno ..................................................................................................................... 25 
2  Carta de Apresentação do Aluno .............................................................................................. 25 
3  Cadastro da Instituição do Estágio ............................................................................................ 25 
4  Termo de Convênio para Realização do Estágio ....................................................................... 26 
5  Termo de Compromisso de Estágio .......................................................................................... 26 
6  Termo de Autorização de Estágio ............................................................................................. 26 
7  Ficha de Caracterização da Escola ............................................................................................. 26 
8  Diário de Campo ........................................................................................................................ 27 
9  Plano de Ensino ......................................................................................................................... 27 
10  Ficha de Controle de Frequência do Estagiário ..................................................................... 27 
11  Ficha de Avaliação do Estagiário ........................................................................................... 27 
12  Relatório de Estágio .............................................................................................................. 28 
UNIDADE 05: Projeto de Intervenção Pedagógica ................................................................................ 29 
1  Importância do Projeto de Intervenção .................................................................................... 29 
2  Características do Projeto de Intervenção Pedagógica ............................................................. 32 
3  Elaboração do Projeto de Intervenção  Pedagógico ................................................................. 32 
4  Plano de Ação ............................................................................................................................ 34 
4.1  Etapas do Plano de Ação ................................................................................................... 34 
4.2  Roteiro de Sugestão do Plano de Ação ............................................................................. 35 
UNIDADE 06: Relatório de Estágio ........................................................................................................ 37 
REFERENCIAS ......................................................................................................................................... 40 
ANEXOS ................................................................................................................................................. 41 
ANEXO A – CADASTRO DO ESTAGIÁRIO ............................................................................................ 42 
ANEXO B – CARTA DE APRESENTAÇÃO ............................................................................................. 44 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

ANEXO C – FICHA DE CADASTRO DA INSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO ...................................................... 46 
ANEXO D – TERMO DE CONVÊNIO .................................................................................................... 48 
ANEXO E – TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO ........................................................................ 51 
ANEXO F – TERMO DE AUTORIZAÇÃO............................................................................................... 55 
ANEXO G – FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA ........................................................................ 57 
ANEXO H – FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO DA ENTIDADE ......................... 63 
ANEXO I – FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO ............................................................................ 65 
 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

PLANO DE CURSO 
 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL – ISETED 
CURSO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA EM PEDAGOGIA  
DISCIPLINA: Estágio Supervisionado I 
CARGA HORÁRIA: 100 horas/aulas 
COORDENADOR: Leonardo de Arruda Delgado 
 
EMENTA 
  A prática pedagógica no exercício cotidiano do professor da educação infantil. Análise da 
organização  do  trabalho  docente  e  o  saber  prático  do  professor.  A  sala  de  aula  como  espaço  de 
produção do saber e suas relações com as transformações sociais, culturais, políticas, econômicas e 
tecnológicas. 
 
OBJETIVO GERAL DA DISCIPLINA 
  Produzir  conhecimentos  sobre  o  perfil  dos  professores  da  Educação  Infantil,  suas 
práticas e analisar as variáveis que fazem parte desta construção, fornecendo pistas para um melhor 
conhecimento da natureza do processo de ensino. 
 
OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
‐ Escolher  uma  das  escolas  do  campo  de  estágio  indicada  (convênio  assinado  com  a 
universidade)  para  regularização  da  documentação  para  início  das  atividades  do 
estágio; 
‐ Refletir sobre a realidade social, econômica, política e educacional da escola, a partir 
dos estudos já realizados no curso, visando a construção da sua trajetória docente; 
‐ Elaborar a proposta de estágio, considerando suas etapas, mantendo contato com a 
escola  (professor(a),  coordenador(a))  e  o  ISETED,  considerando:  local  em  que  será 
realizado  o  estágio,  modalidade  –  creche  ou  pré‐escola  –  objetivos,  seleção  dos 
conteúdos/atividades e estratégias de ensino, recursos e avaliação; 
‐ Desenvolver  a  proposta  de  estágio,  refletindo  sobre  a  dinâmica  da  escola/creche, 
organização, tempo, rotina e acolhida às crianças, famílias e comunidades; 
‐ Vivenciar  situações  teóricas  e  práticas  (ensino  e  aprendizagem)  juntamente  com  a 
professora regente e as crianças e registrá‐las no seu diário reflexivo; 
‐ Refletir  sobre  o  trabalho  realizado,  tendo  como  pontos  para  reflexão:  formação  de 
professores, docência, Educação Infantil; 
‐ Escrever  o  Relatório  de  Estágio,  indicando  os  pontos  significativos  que  contribuem 
para a aprendizagem da docência; 
‐ Apresentar  no  Seminário  temático  suas  reflexões  acerca  da  aprendizagem  da 
docência em classes de Educação Infantil. 
CONTEÚDOS:  
‐ Estágio: conceituação e referencial teórico; 
‐ Onde e quando estagiar; 
‐ Projeto de investigação no estágio de Educação Infantil; 
‐ Realidade  cotidiana  na  Educação  Infantil:  Instituição  escolar;  processos  de  ensino  e 
aprendizagem e questões pertinentes à prática pedagógica do professor; 
‐ Atividades formativas; 
‐ Relatório final. 
 
ATIVIDADES 
  As  Cem  (100)  horas  de  atividades  de  estágio  na  Educação  Infantil  serão  divididas  da 
seguinte forma: 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

Observação (20 horas ‐ 1 semana) 
‐ 15 horas de observação da prática educativa nas áreas compatíveis com a formação 
específica do curso de formação de professores em Educação Infantil; 
‐ 5 horas de elaboração de Relatório de Caracterização da Instituição Educativa; 
 
Participação (15 horas – 3 dias) 
  Auxílio ao professor ou à Instituição educativa quanto à organização das atividades do 
Berçário  e/ou  agrupamentos  de  crianças/alunos  nas  atividades  socializadoras,  nas  atividades  de 
saúde  e  higiene  da  criança,  nas  atividades  educativas,  de  recreacionismo,  de  preenchimento  de 
relatório  diário  individual  da  criança,  nas  atividades  de  elaboração  de  exercícios  ou  atividades 
psicomotoras,  assistência  pedagógica,  participação  em  reuniões  pedagógicas  ou  de  pais  e  mestres, 
atividades  extra‐curriculares,  ,  participação  em  quaisquer  atividades  pedagógicas  da  Educação 
Infantil, etc.  
 
Planejamento da Ação Docente no Estagio Supervisionado (10 horas – 2 dias) 
  Elaboração  do  projeto  de  intervenção  e  plano  de  aula  e  micro‐regência  de  aula  para 
uma das séries de Educação Infantil. 
  O  Projeto  deverá  ser  elaborado  segundo  as  normas  para  elaboração  do  Trabalho  de 
T.C.C. do ISETED e anexado ao material documentado do estágio. 
 
Regência (20 horas – 1 semana) 
  Esta  etapa  é  muito  importante!  Você  só  começará  a  etapa  de  regência  quando  o 
professor  de  estágio  confirmar  e  a  aprovar  o  seu  Projeto  de  Estágio.  Este  deve  ser  apresentado  à 
coordenação da escola e ao professor(a) regente.   
 
Elaboração do Relatório de Estágio (20 horas – 1 semana) 
  No  relatório  deve  constar  de  Introdução,  Atividades  desenvolvidas,  Conclusão,  
Referências  e  Anexos. 
 
Seminário de Estágio (15 horas – 3 dias) 
  Culminância do estágio, com a apresentação do trabalho desenvolvido. 
  
AVALIAÇÃO:  
  A avaliação nos estágios seguirá os seguintes critérios: 
‐ Pontualidade na elaboração e entrega das atividades propostas; 
‐ Utilização de aporte teórico consciente; 
‐ Cumprimentos das relações teórico‐práticas estabelecidas; 
‐ Utilização de técnicas de ensino, procedimentos metodológicos e recursos didáticos 
coerentes com os objetivos propostos; 
‐ Domínio, exatidão, segurança e atualidade dos conteúdos apresentados; 
‐ Elaboração e aplicação do projeto de estágio; 
  A necessária articulação teórico‐prática será proporcionada pela análise e discussão da 
realidade, estudos teóricos, realizados de forma individual ou coletiva, mini‐aulas e outras atividades 
propostas pelos professores da disciplina. 
  São  considerados  como  instrumentos  de  avaliação,  os  registros  escritos,  entre  eles: 
relatórios,  projetos,  artigos  e  outros  solicitados  pelo  professor  no  decorrer  das  atividades  da 
disciplina. 
  Ainda, fazem parte da avaliação do estágio (escala de zero a dez): 
‐ Projeto de estágio: deve ser entregue no final do semestre e elaborado conforme as 
orientações dadas. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

‐ Plano  de  ação  (Planejamento  das  aulas):  os  planos  de  aulas  deverão  ser 
apresentados  com  até  48  horas  de  antecedência  pelo  acadêmico  ao  professor 
orientador e professor supervisor. 
‐ Relatório Final de Estágio: descrição das atividades realizadas durante o período de 
observação e docência no campo de estágio. O relatório deverá seguir as normas da 
instituição. 
‐ Seminário  de  Estágio:  nesse  momento  o  estagiário  irá  apresenta    e    discute    os 
conhecimentos obtidos acerca da aprendizagem da docência em classes de Educação 
Infantil. 
 
CRONOGRAMA 

ATIVIDADES  SEMANAS 
  1  2  3  4  5  6 
Análise do Referencial teórico  X           
Elaboração do projeto de estágio  X           
Diagnóstico do campo de estágio    X         
Observação     X         
Participação      X       
Elaboração do Projeto      X       
Intervenção ou Regência         X     
Elaboração do Relatório Final          X   
Seminário Final            X 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 
Caro(a) estudante: 
  O  presente  manual  foi  elaborado  pela  coordenação  de  estágio,  juntamente  com  a 
coordenação  de  curso  e  direção  do  ISETED  para  o  Curso  de  Extensão  Universitária  em  Pedagogia, 
com  o  objetivo  de  orientar  alunos  e  professores  sobre  a  sistemática  de  realização  de  estágio 
curricular  supervisionado.  Nele  serão  apresentadas,  as  normas  e  diretrizes  que  devem  orientar  a 
realização dos estágios curriculares dos alunos. Além dos aspectos normativos e regulamentadores 
do  mesmo.  O  presente  Manual  estabelece  as  competências  e  atribuições  dos  estagiários,  dos 
coordenadores de curso e da coordenação de estágio, bem como a operacionalização e a sistemática 
de estágio implantada pelo ISETED. 
  Segundo  a  legislação  vigente,  os  Estágios  constituem  parte  integrante  do  ensino 
proporcionado  pelo  curso  de  Pedagogia.  De  acordo  com  a  Resolução  CNE  Nº  1,  de  15  de  maio  de 
2006,  que  institui  as  Novas  Diretrizes  Curriculares  para  o  Curso  de  Pedagogia,  considera‐se  300 
horas, a carga horária mínima de estágio curricular abrangendo Trezentas horas de atividades, que 
serão distribuídas, segundo Resolução acima, da seguinte forma: Cem Horas Para Educação Infantil, 
Cem Horas para as Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Cem Horas para Gestão Educacional que 
abrangem  a  aplicação  de  noções  teórico‐práticas  em  experiências  de  observação,  participação, 
regência e gestão educacional. 
  Visando a facilitação da realização e formalização dos registros de Estágios pelos alunos 
do  curso  de  Pedagogia,  foram  elaborados  separadamente,  três  (03)  Manuais  de  Estágio  Curricular 
Obrigatório, contendo documentos para instrução e registros, quais sejam: 
‐ Manual de Estágio Supervisionado para Educação Infantil; 
‐ Manual de Estágio Supervisionado para Ensino Fundamental I; 
‐ Manual de Estágio Supervisionado para Gestão Educacional. 
  O  aluno  só  colará  grau  se  tiver  cumprido  por  completo  às  Trezentas  horas  de  estágio 
curricular  obrigatório.  O  aluno  deverá  observar  junto  à  Secretaria  do  ISETED,  no  caso  da 
impossibilidade de cumprir o estágio e diante da necessidade de postergar o mesmo, o prazo para 
integralização do curso de Pedagogia e, consequentemente, também para a validação das atividades 
de estágio, contados a partir do ano em que prestou processo seletivo. 
  A coordenação Pedagógica dispõem de Manuais de Estágio, contendo todas as fichas de 
registros e relatórios a serem preenchidos, assim como todas as orientações necessárias para o aluno 
cumprir  o  estágio  curricular  obrigatório.  Ao  pretender  iniciar  o  estágio,  o  aluno  deverá  solicitar 
orientação  junto  ao  professor  designado  como  supervisor  do  estágio,  deste  Departamento,  sobre 
como obtê‐lo. 
  Assim  sendo,  é  objetivo  deste  manual  fornecer‐lhe  as  orientações  básicas  para  a 
realização do Estágio Supervisionado ligado à Prática de Ensino da Educação Infantil  (creche e pré‐
escola). 
 
Leonardo de Arruda Delgado 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

UNIDADE 01: O Estágio em Cursos de Formação de Professores 

 
 

1 Introdução 
[...]  o  estágio  é  o  lócus  onde  a  identidade  profissional  é  gerada, 
construída e referida; volta‐se para o desenvolvimento de uma ação 
vivenciada, reflexiva e crítica e, por isso, deve ser planejado gradativa 
e sistematicamente com essa finalidade. 
(BURIOLLA, 1999) 
  As  ações  e  atividades  que  serão  desenvolvidas  durante  a  disciplina  estágio  serão 
organizadas considerando o seu sentido/significado e as implicações para a formação de professores 
da  Educação  Infantil  e  a  aprendizagem  da  docência.  A  plataforma  Moodle 
(http://aquabarra.com.br/moodle2/)  é  a  nossa  sala  de  aula,  o  nosso  espaço  para  discutir,  indicar 
leituras e buscar, em conjunto, as respostas para as indagações que, cotidianamente, surgirão.  
  Nessa disciplina o aluno (a)/estagiário(a) irá aplicar, na prática, o que está aprendendo 
no  curso.  Precisamos  superar  este  paradigma  instrumentalista  da  formação.  Atualmente,  com  as 
recentes pesquisas e estudos, o estágio é o momento de aprender com o outro, refletir as condições 
da  escola,  de  uma  sala  de  aula,  das  políticas  públicas,  do  processo  ensino  e  aprendizagem  e  da 
profissão  docente.  É  o  momento  de  vivenciar  o  cotidiano  da  sua  profissão,  tendo  como  princípio 
fundante o conhecimento construído no conjunto das disciplinas já estudadas. 
  Para os alunos que não têm experiência docente, o estágio pode ser entendido como o 
momento  de  “convergências1  das  experiências  pedagógicas  vivenciadas  no  decorrer  do  curso  e, 
principalmente,  ser  uma  contingência2  de  aprendizagem  da  profissão  docente,  mediada  pelas 
relações sociais historicamente situadas” (PIMENTA; LIMA, 2011, p. 102 – grifos nossos). 
  O estágio pode ser compreendido em várias concepções: 
Tabela 1: Concepções de estágio 
Concepção de estágio  Descrição
O  aprender  a  ser  professor  acontece  pela  observação,  imitação, 
reprodução  e  também  reelaboração  dos  modelos  considerados 
Estágio como imitação de 
bons.  Todavia,  aprender  pela  imitação  não  é  suficiente,  tem  seus 
modelos 
limites,  tais  como:  falta  a  análise  crítica;  a  prática  é  ‘artesanal’;  a 
realidade  do  ensino  e  dos  alunos  são  imutáveis;  cabe  à  escola 
                                                            
1
  Convergência  tender‐se  ou  dirigir‐se  para  um  mesmo  ponto  (Dicionário  Aurélio).  Isto  é,  as  ideias, 
pensamentos, conceitos e ações que convergem numa mesma perspectiva teórica. 
2
 Contingência incerteza sobre se uma coisa acontecerá ou não; que pode ou não suceder, eventual, incerto 
(Dicionário  Aurélio).  Durante  o  estágio  é  incerta  a  aprendizagem  entre  os  estagiários,  visto  que  depende  do 
local de estágio, das condições de trabalho e dos seus próprios conhecimentos. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 

ensiná‐los,  não  considerando  os  aspectos  históricos,  sociais  e 


culturais dos sujeitos. 
A  escola  resume  seu  papel  a  ensinar,  não  se  preocupando  com  a 
aprendizagem  dos  alunos  (se  o  aluno  não  aprende  o  problema  é 
dele, da família, da cultura diversa etc.). A formação de professores 
acontece  pela  observação  e  reprodução  da  prática;  não  valoriza  a 
formação  intelectual;  reduz  a  docência  a  um  fazer  bem  sucedido, 
gerando conformismo. O estágio reduz‐se a observar os professores 
em  sala  de  aula  e  imitar  esses  modelos,  sem  uma  análise  crítica 
fundamentada teoricamente. A observação limita‐se à sala de aula, 
sem  análise  do  contexto  escolar.  Espera‐se  do  estagiário  a 
elaboração e desenvolvimento de ‘aulas‐modelos’. 
O  aprender  a  ser  professor  está  baseado  na  utilização  de  técnicas 
para  desenvolver  as  operações  e  as  ações  próprias,  porém  as 
técnicas,  por  si  só,  não  dão  conta  do  conhecimento  científico  e  da 
complexidade  das  situações  da  profissão.  Reduz‐se  ao  prático, 
Estágio como  dominando apenas as rotinas de intervenção técnica. Trata a teoria e 
instrumentalização técnica  a  prática  separadamente,  conforme  o  dizer  ‘na  prática  a  teoria  é 
outra’. O estágio fica reduzido à hora da ‘prática’, o ‘como’ fazer, as 
técnicas a serem empregadas em sala de aula, que não possibilita a 
compreensão do processo de ensino como um todo. A técnica gera 
distanciamento da vida e do trabalho. 
O  aprender  a  ser  professor  tem  como  base  a  compreensão  da 
relação  entre  teoria  e  prática  (nova  concepção  de  estágio,  a  que 
pretendemos  apresentar  para  o  nosso  estágio).  A  finalidade  do 
estágio é oferecer ao aluno uma aproximação à realidade na qual irá 
atuar  (PIMENTA;  GONÇALVES,  1990).  Não  se  caracteriza  como  a 
parte  prática  do  curso.  Faz  parte  dos  estudos  e  atividades 
acadêmicas  do  curso,  sendo  assim,  é  uma  atividade  teórica.  Um 
momento  de  análise,  aprendizagem  e  reflexão  sobre  a  realidade  – 
escola, sala de aula, docência, ser professor etc.. O estágio é objeto 
da práxis, isto é, ocorrerá no contexto da sala de aula, da escola da 
Estágio como aproximação da 
comunidade e do ISETED, com a participação de: alunos, professor, 
realidade e atividade teórica 
coordenação de curso, professor na escola e alunos. 
Assim,  um  curso  de  formação  de  professores,  como  no  nosso 
exemplo,  precisa  deixar  clara  a  necessidade  e  urgência  de  formar 
professores a partir da análise, reflexão, crítica e da proposição em 
relação  a  novas  maneiras  de  ensinar  e  aprender.  Neste  contexto, 
todas  as  disciplinas  estudadas  durante  o  curso  oferecem 
conhecimentos  e  métodos  que  são  significativos  e  devem  ser 
mobilizados nos momentos do(s) estágio(s) e na docência quando da 
inserção profissional. 
 
Fonte: Adaptação de: PIMENTA; LIMA, Estágio e Docência. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 
 
  Assim, pensamos, para o nosso curso de Pedagogia, um estágio que tenha como base a 
terceira  concepção,  por  entender  que  está  mais  relacionada  com  seus  objetivos  e  com  o  modelo 
formativo  discutido  nas  últimas  pesquisas  em  educação,  tanto  nacionalmente  quanto 
internacionalmente, além de equiparar‐se com o contexto e as exigências da sociedade atual. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
10 

2 O Estágio como Disciplina Curricular 
  De acordo a concepção de estágio adotada nesse curso ‐ estágio como aproximação da 
realidade e atividade teórica ‐ entendemos que não é apenas o desenvolvimento da prática, é uma 
disciplina  que  visa  fazer  a  interlocução  entre  a  teoria  e  a  prática,  momento  da  reflexão  da  ação  e 
sobre a ação docente. É um componente curricular que 
[...]  pode  não  ser  uma  completa  preparação  para  o  magistério,  mas  é  possível, 
nesse  espaço,  professores,  alunos  e  comunidade  escolar  trabalharem  questões 
básicas  de  alicerce,  a  saber:  o  sentido  da  profissão,  o  que  é  ser  professor  na 
sociedade em que vivemos, como ser professor, a escola concreta, a realidade dos 
alunos  nas  escolas  de  ensino  fundamental  e  médio,  a  realidade  dos  professores 
nessas escolas, entre outras (PIMENTA; LIMA, 2011, p. 100). 
 
  Nessa mesma direção, o estudioso e pesquisador americano Zeichner (1993, p. 17) nos 
diz que independente “do que fazemos nos programas de formação de professores e do modo como 
o  fazemos,  no  melhor  dos  casos  só  podemos  preparar  os  professores  para  começarem  a  ensinar”. 
Assim,  
os formadores de professores têm a obrigação de ajudar os futuros professores a 
interiorizarem, durante o curso de formação inicial, a disposição e a capacidade de 
estudarem  a  maneira  como  ensinam  e  a  melhorar  com  o  tempo, 
responsabilizando‐se  pelo  seu  próprio    desenvolvimento  profissional  (id,  1993,  p. 
17). 
 
  Shulman (1986, 1987) refere‐se ao conhecimento teórico e prático na mesma dimensão, 
bem  como  indica  sugestões  para  conhecer  o  espaço  escolar,  os  alunos,  as  políticas  públicas 
educacionais, os fins da educação, a comunidade e a gestão da escola. Assim, ação docente é uma 
prática  “tecida  com  o  saber  científico  (os  conhecimentos  sobre  a  disciplina  que  leciona),  o  saber 
pedagógico (elementos da formação do docente), o saber da experiência (elaborados dentro de seu 
cotidiano) e o saber  político, social, dentre tantos outros” (LIMA, 2001, p.13‐ 14). Algumas vezes, o 
professor  não  tem  consciência  da  dimensão  da  sua  ação  pedagógica,  mas  suas  ideias,  valores, 
concepções,  atitudes  indicam  e  evidenciam  a  natureza  dessa  ação.  Nessa  condição,  a  ação 
docente/pedagógica que ora pode ser iniciada no estágio é um princípio educativo, que está “situado 
no  movimento  de  articulação  entre  teoria  e  a  prática  pedagógica”  (id,  p.15),  tendo  como  meta  a 
reflexão  da  ação,  da  realidade  e  da  construção  da  identidade  profissional.  Também  podemos 
compreendê‐lo como “uma ação educativa e social, uma forma de intervir na realidade”(MIRANDA, 
2008, p. 16) escolar e, consequentemente, na social. 
  O  ser  professor!  Eis  uma  profissão  que  se  aprende  na  ação,  cotidianamente,  desde 
quando estamos na escola como alunos, acompanhando e observando a prática e o jeito dos nossos 
professores  (a  maneira  de  organizar  a  aula,  avaliar,  conversar/relacionar  com  os  alunos,  tomar 
decisões  e  demais  encaminhamentos  em  sala  de  aula).  Na  ação,  muitos  saberes  são  mobilizados  e 
outros tantos construídos, dependendo do movimento e da dinâmica da aula, do fazer docente e da 
sala de aula. Sabemos que, atualmente, o professor vivencia muitas situações que estão para além 
dos referenciais teóricos, técnicos e metodológicos estudados durante o curso e que  (MIZUKAMI et 
al,  2002),  por  exemplo:  a  indisciplina,  a  violência  (linguagem,  ações  e  reações),  as  condições  de 
aprendizagem  etc.  Só  estando  na  escola  e  vivenciando  tais  situações  é  que  podemos  refletir  e,  no 
conjunto,  pensar  em  alternativas.  Não  há  receitas  prontas!  A  profissão  do  professor  “está  situada 
exatamente  no  intercâmbio  entre  o  conhecimento  sistematizado  que  a  escola  oferece  e  o  aluno, 
portanto, se desenvolve nessa ponte representada pela mediação entre o aluno e o saber, o ensino e 
a  aprendizagem”  (LIMA,  2001,  p.13).  Este  conhecimento  sistematizado  é  o  estudado,  refletido  e 
aprendido  na  universidade  e  na  escola,  que  oferecem  subsídios  na  construção  do  ser  professor.  É 
nesse intercâmbio que o aluno/estagiário começa a construir suas competências técnica e política da 
profissão. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
11 

a) Conhecer as condições objetivas e subjetivas da escola, isto é, como está organizada: 
quantidade  de  alunos,  professores,  turno  de  funcionamento,  equipe  pedagógica, 
funcionários, comunidade etc.; biblioteca, sala de multimeios, laboratórios – informática 
e ciências ‐, jogos educativos etc.; as condições de trabalho do professor (carga horária e 
apoio  da  gestão)  e,  por  fim,  as  condições  de  aprendizagem  da  docência  da/na  escola. 
Considerando que o estágio é o momento em que o aluno (futuro professor) começará 
aprender com o professor regente, alunos e comunidade escolar a sua profissão. 
b)  Ser  professor  indica  uma  construção  que  é  pessoal  e  profissional,  construída 
individualmente e também com os pares. Estudos de Knowles, Cole e Presswood (1994) 
discutem dois pontos que são importantes para refletir sobre o ser professor,  são eles: 
I) aprender sobre como ensinar: lida com os aspectos mais formais da profissão docente 
que  são  as  atividades  em  sala  de  aula,  na  escola,  a  maneira  como  constroem‐se  os 
profissionais  –  os  professores.  É  uma  aprendizagem  relacionada  às  maneiras  de  lidar 
com  o  conhecimento/conteúdo,  estratégias,  recursos,  avaliação  e  com  as  crianças  em 
sala de aula. Aqui podemos fazer algumas perguntas: como vou entrar na sala de aula? 
Como vou preparar a aula? Organizar a sala? Distribuir o tempo da aula (8/4h diária) e o 
conteúdo  (Língua  Portuguesa,  Matemática,  História,  Geografia,  Ciências  da  Natureza, 
Artes, Pluralidade Cultural etc.) no planejamento (aulas, atividades, informações etc.)? A 
disciplina Didática tem como objetivo trabalhar os processos didáticos e metodológicos 
relacionados  ao  ensinar  e  aprender.  As  disciplinas  consideradas  fundamentos 
(Sociologia, Filosofia, Antropologia, Psicologia, Currículo, Teoria do Conhecimento) e as 
relacionadas  à  Educação  Infantil  (Ludicidade,  os  Fundamentos  e  Metodologias) 
oferecerão subsídios para construção de processos teóricos e metodológicos na referida 
área. 
 
  Aprendemos  a  organizar  a  aula  –  tempo,  espaço  e  rotina  –  por  meio  da  observação  e 
análise. Este será um conhecimento construído na escola/creche. É a dinâmica da creche/escola que 
irá ajudar neste aprendizado, juntamente, com o professor. 
  O  conjunto  das  disciplinas  consideradas  da  área  pedagógica  ajuda‐nos  a  pensar  sobre 
‘aprender a ensinar’ e a tarefa de ensinar. 
  Outro  ponto  apresentado  por  Knowles,  Cole  e  Presswood  (1994)  é  II)  aprender  sobre 
como ser professor, que envolve os papéis, as responsabilidades, as ações, os pensamentos e como 
nascem/constroem os professores. 
  Trata‐se  da  vida  profissional  do  professor  dentro  e  fora  da  sala  de  aula,  das 
aprendizagens  que  são  construídas  na  escola,  na  universidade  e  nos  demais  espaços  sociais.  Este 
ponto  é  considerado  como  teorias  pessoais,  considerando  que  o  professor  é  uma  pessoa  com 
valores, crenças, atitudes, ideias, experiências etc. que são mobilizadas no seu fazer pedagógico. 
c) Conhecer a escola é um ponto fundamental para a docência. Mesmo a escola sendo 
pública, não podemos dizer que todas são iguais. Há aspectos que são indicadores das 
suas  diferenças:  localização,  clientela  atendida,  gestão  da  escola  no  seu  todo  –  como 
organiza e desenvolve a ação docente, as condições de trabalho etc. 
d) Pensar a escola no contexto da sociedade contemporânea. Qual a função da escola? 
Que escola queremos e que escola fazemos? Como o professor é valorizado e respeitado 
no seu ‘ser’ e ‘fazer’; pois, segundo Junot C. Matos, o professor 
[...] é uma pessoa concreta (homem/mulher, pai/mãe, filho/filha, irmão/irmã etc.) 
que, como profissional, realiza uma das várias dimensões do seu ser. É aquele que 
professa  (anuncia)  pelo  exercício  concreto  de  um  trabalho  (serviço)  crença  nas 
possibilidades de construção do mundo humano (1998, p. 300). 
e) O indicativo de que aprender a ser professor é um continuum. Para Marcelo Garcia 
(1999,  p.112),  a  formação  de  professores  é  um  “processo  ‘contínuo,  sistemático  e 
organizado’”, isto é, a “formação de professores abarca toda a carreira docente”. Sendo 
assim,  a  formação  continuada  é  o  momento  para  a  releitura  das  experiências  e  das 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
12 

aprendizagens,  “é  um  processo  que  se  prolonga  durante  toda  a docência,  ao longo  de 
toda a trajetória professores vão aprendendo a se tornar professores” (COUTO, 2005, p. 
39). O professor é o profissional que cotidianamente está aprendendo a sua profissão. 
 
  Para complementar a compreensão das citações, Zeichner (1993) continua a explicar a 
dimensão da ação docente, a relação que há entre a teoria e prática na ação docente: 
Além  do  saber  da  acção  que  vamos  acumulando  ao  longo  do  tempo,  quando 
pensamos no ensino quotidiano, também estamos continuamente a criar saber. As 
estratégias que usamos na sala de aula encarnam teorias práticas sobre o modo de 
entender  os  valores  educacionais.  A  prática  de  todo  o professor  é  o  resultado  de 
uma  ou  outra  teoria,  quer  ela  seja  reconhecida  quer  não.  Os  professores  estão 
sempre  a  teorizar,  à  medida  que  são  confrontados  com  os  vários  problemas 
pedagógicos, [...] a teoria pessoal de um professor sobre a razão porque uma lição 
de  leitura  ocorreu  pior  ou  melhor  do  que  o  esperado,  é  tanto  teoria  como  as 
teorias geradas nas universidades sobre o ensino de leitura [...] (ZEICHNER, 1993, p. 
21 – grifos do autor). 
 
  A  nossa  ação  em  sala  de  aula  traduz  uma  maneira  de  pensar  e  agir  pedagogicamente 
que  pode  ser  analisada  e  explicada  por  uma  Teoria.  Dessa  maneira,  nós,  professores,  estamos 
sempre  a  teorizar,  como  diz  Zeichner  (1993),  principalmente,  quando  refletimos  sobre  a  maneira 
como  desenvolvemos  a  aula,  os  avanços  dos  alunos,  o  que  precisamos  retomar  etc.  Nesse  ir‐e‐vir 
constante, realizar a aula, refletir sobre os avanços e as reações dos alunos e como podemos retomar 
alguns conteúdos para que os alunos aprendam/avancem está presente o movimento da dialética. 
 
3 O Estágio da Educação Infantil nos Cursos de Formação de Professores 
  O  estágio,  enquanto  disciplina,  possui  uma  dimensão  teórica  e  prática  e  faz  parte  dos 
cursos  de  graduação  como  componente  obrigatório  mesmo  para  aqueles  alunos  que  já  possuem 
experiência docente. 
  É o momento para levantar questões que parecem adormecidas no curso e aprofundar 
os  conhecimentos  sobre  os  processos  de  ensinar  e  aprender.  O  aluno/estagiário  perceberá  e 
vivenciará  este  momento  de  forma  diferenciada,  conforme  a  sua  história  escolar,  a  sua  base  de 
conhecimento e as suas experiências anteriormente construídas. Teremos um divisor de águas nesse 
momento: as discussões feitas pelos alunos que já estão na docência em classes de Educação Infantil 
e  para  aqueles  que  pela  primeira  vez  estarão  em  uma  sala  de  aula.  Garantimos  que  será  um 
momento  para  boas  aprendizagens.  Assim,  o  estágio  como  aproximação  da  realidade  e  atividade 
teórica é um dos momentos, durante o curso, para se refletir sobre a profissão do professor como 
eterno  aprendiz  (como  muito  bem  cantou  Gonzaguinha  na  música  A  vida  é  bonita,  é  bonita  e  é 
bonita...).  É  o  momento  da  reflexão  (SCHÖN,  1992;  ZEICHNER,  1993)  sobre  a  prática  pedagógica,  a 
profissão e a identidade profissional. 
  Também  é  o  momento  revelador  da  indissociabilidade  entre  a  teoria  e  a  prática  e  a 
articulação entre o ensino e a pesquisa, para construção de processos ensino e aprendizagem e para 
a formação e construção da profissão. 
  Já  no  estágio  da  Educação  Infantil  começamos  a  compreender  que  o  “ensino  é,  por 
consequência, o aspecto internamente necessário e universal no processo de desenvolvimento, não 
de  particularidades  naturais,  mas  de  particularidades  históricas  dos  homens”  (VYGOTSKY,  2001,  p. 
113, citado por MARTINS, 2011, p. 239). 
  Somos – professor e aluno – sujeitos historicamente situados em uma escola e sala de 
aula. O professor é o sujeito que irá mediar as relações e a aprendizagem dos alunos. Os alunos estão 
vivendo  as  etapas  da  infância  que  correspondem,  conforme  Piaget:  a)  desenvolvimento  sensório 
motor (0 a 2 anos e meio) – creche; e b) desenvolvimento pré‐operatório (2 anos e meio a 6 anos) – 
pré‐escola;  períodos  em  que  as  atividades  que  indicam  o  seu  desenvolvimento  são  as  brincadeiras 
que retratam papéis sociais (imitação) ou jogos simbólicos, que proporcionama construção de regras, 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
13 

conceitos  e  desenvolvimento  do  raciocínio  lógico  matemático.  Segundo  Vygotsky  (1991),  o  ensino 
sistematizado  na  Educação  Infantil  indica  que  a  aprendizagem  deve  anteceder  o  desenvolvimento 
para, inclusive, orientá‐lo.  
  Os  conteúdos  a  serem  trabalhados  são  denominados  conteúdos  de  formação 
operacional, visto que a criança vai aprender fazendo (operação = ação) e compreendem os saberes 
interdisciplinares que devem estar sob o domínio do professor/estagiário. 
  Fazem  parte  desse  conteúdo  os  conhecimentos  da  formação  teórica  ‐  pedagógicos, 
sociológicos, psicológicos, de saúde (como cuidar da criança, principalmente na etapa da  creche) que 
são estudados no curso. 
  Os  conteúdos  de  natureza  operacional  (ação)  contribuem  diretamente  na  constituição 
de  novas  habilidades  na  criança,  mobilizando  as  funções  inatas  e  os  processos  elementares  que 
ajudam a dominar e conhecer os objetos a sua volta. 
  A  educação  de  crianças  de  0  a  5  anos  –  creche  e  pré‐escola  –  tem  como  finalidade 
“valorizar  os  conhecimentos  que  as  crianças  possuem,  e  garantir  a  aquisição  de  novos 
conhecimentos,  mas  para  tanto,  precisa  de  um  profissional  que  reconheça  as  características  da 
infância” (KRAMER, 2006, p. 399). 
  Fique  tranquilo,  você  irá  planejar  aulas  sobre  as  temáticas  previstas  no  Projeto  de 
Estágio,  e  ainda  precisa  saber  sobre  aquela  base  de  conhecimento  apresentada  na  disciplina 
seminário  temático  para  planejá‐las,  refletir  e  analisar  sua  prática,  sempre  visando  o  avanço  das 
crianças.  O  eixo  norteador  na  Educação  Infantil  “não  deve  estar  colocado  no  ensino  e  sim  na 
educação; as crianças devem continuar sendo tratadas como crianças e não como alunos; o foco não 
está  nos  processos  ensino  aprendizagem  e  sim  nas  relações  educativo‐pedagógicas”  (CERISARA, 
2004,  p.  87).  A  educação  aqui  é  traduzida  como  concepção  no  seu  contexto  mais  amplo:  infância, 
formação do sujeito, função da creche/escola, desenvolvimento, aprendizagem etc.. Por isso algumas 
variáveis  merecem  destaque,  tais  como:  a  infância  como  construção  social  que  não  pode  ser 
separada de outras variáveis como classe social, sexo ou pertencimento étnico; o estudo das relações 
sociais  das  crianças  e  suas  culturas;  e  as  crianças  são  e  devem  ser  estudadas  como  atores  na 
construção  de  sua  vida  social  e  da  vida  daqueles  que  as  rodeiam  (JAMES;  PROUT,  citado  por 
CERISARA, 2004). 
  Pensar  em  uma  rotina  de  trabalho  junto  às  crianças  na  creche/pré‐escola  deve  ser 
distinto de considerá‐la como algo em si. A ideia defendida é que as atividades devam ser planejadas 
para haver uma direção estimuladora e que deixe claro para o educador o que se propõe às crianças 
–  como  alcançar  e  como  avaliar.  Sendo  assim,  o  planejamento  das  atividades  requer  uma  boa 
organização  do  trabalho  de  maneira  a  oferecer  à  criança  compreender  a  forma  como  as  situações 
sociais  que  vivemos  são  organizadas.  Assim,  elas  perceberão  regularidades  e  mudanças,  rotinas  e 
novidades; podendo, então, orientar seus próprios comportamentos (autonomia). 
  Entende‐se,  desta  forma,  que  rotina  não  se  refere  propriamente  a  uma  previsão  de 
sequências de atos que serão obrigatoriamente cumpridos onde o educador é capaz de controlar a 
participação  das  crianças,  mas  como  uma  organização  de  variadas  atividades  com  diferentes 
materiais  e  em  espaços  físicos  determinados,  onde  o  educador  seja  capaz  de  interagir  com  as 
crianças,  favorecendo  a  interação  entre  elas  e  delas  com  objetos,  espaços  e  situações  (OLIVEIRA, 
2008). 
  Vale ressaltar que, ao organizarmos o tempo3 de cada atividade, pensar o que de fato é 
adequado  ao  nível  de  desenvolvimento  e  a  concentração  das  crianças,  é  necessário  contemplar 
atividades variadas.  
  Estes  momentos  diferenciados  abrangerão  aspectos  pedagógicos  e  rotina  cotidiana, 
pensando  nas  necessidades  fisiológicas  das  crianças  (fome  e  sono),  mas  também  contemplando 
necessidades  individuais,  além  daquelas  pertinentes  à  faixa  etária  do  grupo  com  que  trabalhamos, 

                                                            
3
 Cada creche/pré‐escola organiza seu tempo e espaço pedagógico de maneira diferente, mas é preciso 
oferecer as atividades relacionadas ao cuidar, brincar, aprender... 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
14 

proporcionando  múltiplas  experiências  e  o  uso  das  diferentes  linguagens  expressivas:  1‐  atividade 
dirigida;  2‐  atividade  livre;  3  –  atividade  diversificada  para  livre  escolha;  4‐  atividade  de  rotina 
(aquelas que acontecem todos os dias e, normalmente, no mesmo horário). 
  Na elaboração do seu plano de aula diário ficam registrados a organização do tempo, as 
rotinas, conteúdo e atividades que são trabalhadas com as crianças. 
 
4 A Prática como Construção da Docência 
  Para refletir sobre a prática pedagógica, é preciso pensar em seu local de efetivação – a 
sala de aula e seus diversos eventos. Entretanto cada sala de aula possui suas características, que são 
únicas  e  originais.  Tardif  e  Lessard  (2005),  apoiados  nos  estudos  de  Doyle  (1986),  sistematizam  as 
interações entre professores e alunos a partir do estudo da descrição ecológica4 para explicar esses 
eventos, que são pontuais, rotineiros e são caracterizados da seguinte maneira: 
‐ Multiplicidade  dos  eventos  que  ocorrem  numa  aula  ao  mesmo  tempo  ou  em 
períodos curtos de tempo; 
‐ Imediatez  refere‐se  aos  eventos  que  acontecem  durante  uma  aula  e  que  chegam 
sem nenhum aviso, o que exige do professor tomada de decisão imediata e rápida. 
Por  exemplo:  muito  barulho,  a  falta  de  material  escolar,  o  lápis  que  quebra  toda 
hora, brigas entre colegas etc.; 
‐ Rapidez é caracterizada pelo desenvolvimento próprio dos acontecimentos – tempo 
e ritmo ‐ da aula, sua fluência e encadeamento. Tal evento exige do professor uma 
constante  atenção  para  ler  a  trama  da  aula,  evitar  perda  de  tempo  e  engrenar  o 
grupo para que o tempo da atividade corresponda às necessidades da aprendizagem. 
Numa  aula,  o  professor  explica  o  conteúdo,  distribui  a  atividade,  organiza  a  sala  e 
avalia para que corresponda às necessidades da aprendizagem; 
‐ Imprevisibilidade  indica  que  os  eventos  inesperados  podem  acontecer  em  sala  de 
aula e, muitas vezes, fogem aos padrões esperados e previstos, mesmo que seja com 
crianças  pequeninas,  denotando  a  necessidade  de  flexibilidade  do  planejamento 
para o refazer das ações conforme o contexto; 
‐ Visibilidade  indica  que  os  eventos  de  uma  sala  de  aula  são  públicos,  isto  é,  são 
presenciados  por  várias  pessoas  –  os  tantos  alunos  que  ali  estão  presentes  e  os 
demais coadjuvantes: pais, funcionários da escola, coordenador etc. “A sala de aula é 
uma  célula  de  trabalho,  ao  mesmo  tempo  fechada  para  o  exterior  e  aberta  para  o 
interior. Tal fenômeno organizacional de fechamento e abertura é típico da profissão 
docente” (TARDIF; LESSARD, 2005, p. 233); 
‐ Historicidade  indica  que  as  interações  entre  professores  e  alunos  acontecem  em 
uma  trama  temporal  –  diária,  semanal,  mensal,  anual  –  que  condiciona  suas 
possibilidades de ação para construção de regras disciplinares e na gestão do grupo 
em  relação  aos  conteúdos  que  estão  sendo  ensinados.  As  regras  determinam  o 
quadro da situação da sala; e os conteúdos definem o avanço na aprendizagem dos 
alunos/crianças.  Podemos  aqui  retomar  o  conceito  de  Zona  de  Desenvolvimento 
Proximal,  estudado  por  Vygotsky  (1991),  que  aproxima  o  nível  de 
desenvolvimento/conhecimento que o aluno tem no início do ano e aquele nível de 
conhecimento que é esperado ao final de um ano letivo. 
 
  Tais características indicadas por Doyle são de caráter descritivo e nos ajudam a pensar 
e refletir sobre os acontecimentos cotidianos de uma sala de aula que, muitas vezes, interferem no 
processo de aprendizagem. Para Tardif e Lessard (2005) duas outras características complementam o 
estudo: a interatividade e a significação. 

                                                            
4
 É a maneira de descrever e compreender os acontecimentos de uma sala de aula (ecológica à meio = a sala de 
aula). 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
15 

  A interatividade “caracteriza o principal objeto de trabalho do professor, pois o essencial 
de  sua  atividade  profissional  consiste  em  entrar  em  uma  classe  e  deslanchar  um  programa  de 
interações com os alunos” (id, p. 235). A interação acontece de várias maneiras e é uma constante na 
sala de aula. Veja a Tabela 2: 
 
Tabela 2: Objetivos e motivos da ação 

 
Fonte: Adaptação de TARDIF; LESSARD (2005); TORALES; DANIEL (2010). 

  Situações  que  são  cotidianas  e  comuns  em  uma  sala  de  aula  e  que  nem  sempre  são 
estudadas, registradas e analisadas para compreender o encaminhamento da prática pedagógica. O 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
16 

professor está no centro deste processo, mas não é o centro, é o mediador na organização das ações, 
promovendo  as  interações  entre  professor‐aluno  e  aluno/aluno.  A  interação  tem  como  base  a 
comunicação. 
  A  significação  indica  que  toda  ação  social  é  voltada  para  o  outro  e  ocorre  em  vários 
âmbitos; 
‐ Na intenção ou motivo do ator, bem como em seus objetivos; 
‐ Na comunicação interativa entre professor e aluno; 
‐ No  ‘pano  de  fundo’  da  ação,  quando  professor  e  aluno  mobilizam  sistemas  de 
comunicação  como:  gestos  corporais  (piscadas  de  olhos,  sorrisos  etc.),  normas, 
referências culturais etc. 
‐ O contexto da ação para concretização da prática. 
 
  Assim, as duas características apresentam‐se inter‐relacionadas no desenvolvimento da 
prática. Toda situação em sala de ação é construída paulatinamente de acordo as interpretações dos 
sujeitos – professor e aluno. Por exemplo, em alguns momentos, os alunos estão todos conversando, 
mas  é  a  interpretação  do  professor  e  de  alguém  que  passa  pelo  corredor  que  vai  dizer  se  essa 
conversação é indisciplina, falta de controle do professor e assim por diante. Neste sentido, uma aula 
se transforma conforme a interpretação que lhe é dada. Constantemente, interpretamos a nossa sala 
de aula: o movimento dos alunos, as reações, motivações, progressos etc. 
  Tais características e eventos acontecem e podem ser explicadas e analisadas a partir de 
um modelo de prática relacionado com o tipo de estágio que defendemos que tem sua base teórica 
na epistemologia da prática e que pode ser compreendida como um “conjunto de saberes utilizados 
realmente  pelos  profissionais  em  seu  espaço  de  trabalho  cotidiano  para  desenvolver  todas  as 
tarefas” (TARDIF, 2002, p. 255 – grifos do autor). 
  Neste  modelo,  a  prática  requer  uma  concepção  mais  interpretativa  da  realidade;  o 
conhecimento  do  professor  está  na  ação,  na  reflexão  sobre  a  ação  e  na  ação;  o  pensar  e  o  fazer 
(tomada  de  decisões  conforme  os  eventos  que  acontecem  em  sala  de  aula)  estão  articulados; 
preocupa‐se  com  a  interpretação  das  situações  no  desenvolvimento/aprendizagem.  O  ponto  forte 
não  está  na  aplicação  de  técnicas,  mas  na  possibilidade  de  ajudar  as  crianças  a  avançar  no  seu 
desenvolvimento. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
17 

UNIDADE 02: Regulamento Estágio Supervisionado 
  Estamos chegando ao momento considerado como o ponto chave do curso. Momento 
de refletir, analisar, aprender e vivenciar com e na escola a aprendizagem da DOCÊNCIA.  

 
  A presente seção apresenta as principais regras que orientam a realização do estágio 
supervisionado nos cursos de extensão universitária do ISETED. 
 
1 Definição e Finalidade  
Art. 1º Entende‐se como Estágio Supervisionado o conjunto de atividades práticas direcionadas para 
o  aprendizado  e  o  desenvolvimento  de  competências  e  habilidades  atinentes  às  respectivas 
profissões,  realizadas  por  alunos  em  empresas,  instituições  públicas  ou  privadas  e  nos  núcleos  ou 
laboratórios práticos.  As atividades  deverão  ser  acompanhadas  pela  faculdade,  correspondendo  ao 
curso  que  contemple  em  sua  estrutura  curricular  o  Estágio  Supervisionado  a  que  o  aluno  estiver 
regularmente matriculado, obedecendo ao disposto na legislação vigente.  
Art. 2º Este regulamento tem por finalidade explicitar as normas que regem o Estágio Supervisionado 
dos Cursos de Extensão Universitária do ISETED e definir atribuições, normas e procedimentos.  
 
2 Dos Objetivos  
Art. 3º São seus objetivos:  
I ‐ oferecer ao aluno a oportunidade de desenvolver experiências práticas nas áreas de 
ensino específicas dos cursos de extensão, de acordo com a estrutura curricular, tendo 
como base os conhecimentos teóricos vistos em sala de aula, a fim de prepará‐lo para o 
exercício da profissão.  
II ‐ incentivar a análise de casos e situações reais.  
III  ‐  proporcionar  ao  aluno  a  oportunidade  de  propor  melhorias  nos  processos  de 
empresas, instituições públicas e demais organizações.  
 
3 Das Condições para Realização do Estágio  
Art. 4º São condições para a realização do Estágio Supervisionado que:  
I ‐ o aluno esteja regularmente matriculado;  
II ‐ a organização escolhida pelo aluno atenda os requisitos exigidos pelo curso; 
III‐  a  organização  esteja  apta  à  realização  do  Estágio  Supervisionado,  tenha  um 
responsável técnico que será a ligação entre a organização e a faculdade. O responsável 
técnico deve ser da área de formação profissional do curso; 
IV ‐ não tenha duração inferior ao número de horas práticas estabelecidas na Estrutura 
Curricular específica do curso;  
V ‐ não possa exceder a 40 (quarenta) horas semanais, ou 08 (oito) horas diárias;  
VI  –  tenha  acompanhamento  direto  de  um  Professor  Orientador,  a  fim  de  facilitar  o 
desempenho do aluno, obedecendo todas as etapas do Estágio.  
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
18 

4 Do Acompanhamento do Estagiário  
Art. 5º O acompanhamento terá como responsáveis: 
a) O Coordenador do Curso ou o Coordenador de Estágio; 
b) Um professor orientador 
c) Supervisor técnico da empresa concedente 
Parágrafo Único. Compete ao Coordenador de curso determinar quem será o professor orientador, 
visando  ao  acompanhamento  do  estágio  supervisionado,  com  anuência  do  Diretor  Acadêmico, 
limitado a 10 (dez) orientandos para 1 (um) orientador.  
Art. 6º Compete ao Coordenador de Estágios:  
I  ‐  observar  os  procedimentos  de  legalização  dos  documentos  que  regularizem  a 
atividade  de  estágio  curricular,  a  saber,  convênio  e  termo  de  compromisso,  segundo 
disposto na lei 6 494, de 7/12/1977, e decreto n° 87.497, de 18/8/1982.  
II ‐ assessorar o professor de estágio na orientação pedagógica das atividades do estágio 
supervisionado.  
III  ‐  oficializar  os  documentos  que  regulamentam  a  atividade  de  estágio  curricular,  a 
saber, convênio e termo de compromisso.  
IV ‐ manter o canal de comunicação efetiva com as empresas que compõem o mercado 
de  oferta  de  estágio,  mediante  a  realização  de  programa  de  parcerias  empresariais, 
visando  ao  fechamento  de  convênios  e  à  intermediação  de  vagas  de  estágio  curricular 
para os alunos. 
V ‐ prezar pelo cumprimento dos objetivos do Estágio Supervisionado, no que se refere a 
aspectos didático‐pedagógicos definidos pela coordenação de cursos e que norteiam a 
atividade.  
VI  ‐  aplicar  metodologia  de  organização  e  acompanhamento  de  estágio,  incluindo 
atividades de supervisão visita e avaliação de Estágio Supervisionado.  
Art. 7º Compete ao Professor Orientador:  
I ‐ orientar o aluno na elaboração do seu plano de estágio;  
II  –  apresentar  instruções  para  a  realização  do  estágio,  no  primeiro  encontro  entre  o 
professor  orientador  e  seus  alunos.  Os  encontros  deverão  ser  individualizados,  e 
obedecer ao horário e o local estabelecido em pauta;  
III ‐ preencher relatório específico de acompanhamento do aluno;  
IV‐  utilizar  o  manual  de  estágio  supervisionado  como  fonte  de  apoio  às  atividades  de 
estágio;  
V ‐ receber relatórios parciais e devolver ao aluno. O relatório final deverá ser entregue 
na Secretaria Acadêmica, para arquivamento na pasta do aluno.  
Art. 8º Compete ao supervisor técnico da concedente:  
I  ‐  observar  os  procedimentos  de  legalização  dos  documentos  que  regularizem  a 
atividade  de  estágio  curricular,  a  saber,  convênio  e  termo  de  compromisso,  segundo 
disposto na lei 6 494, de 7/12/1977, e decreto n°87.497, de 18/8/1982.  
II  –  acompanhar  o  desenvolvimento  do  estágio,  prezando  pelo  cumprimento  das 
atividades acertadas no plano de estágio.  
III – acompanhar o preenchimento do relatório de estágio.  
Art. 9º Compete ao aluno:  
I ‐ estar devidamente matriculado;  
II  ‐  escolher  o  local  de  estágio  auxiliado  pelo  Professor  Orientador  ou  por  iniciativa 
própria;  
III ‐ elaborar o plano de estágio juntamente com o Professor Orientador; 
IV  ‐  providenciar  a  documentação  necessária  para  comprovação  de  sua  situação 
enquanto estagiário, sendo estes o Termo de Convênio e o Termo de Compromisso de 
Estágio  entre  o  estudante  e  a  organização.  Esses  documentos  constituirão 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
19 

comprovantes  exigíveis  pela  autoridade  competente  da  inexistência  de  vínculo 


empregatício do estagiário; 
V  ‐  comprovar  condição  de  acesso  à  empresa,  através  da  apresentação  do  Termo  de 
Convênio  e  do  Termo  de  Compromisso,  devidamente  assinados  e  carimbados  pelo 
representante legal da organização e do Núcleo ou Laboratório Prático e Estágio em até 
15 dias após o início do estágio;  
VII  ‐  elaborar  projeto  relacionado  com  a  área  de  conhecimento  do  curso  ao  qual 
pertence.  
§1º O aluno funcionário da organização deverá providenciar a fotocópia da 
carteira  de  trabalho,  comprovando  seu  vínculo  e  área  de  conhecimento 
compatível com o curso.  
§2º  A  cópia  desses  documentos  deverá  ser  anexada  ao  relatório  final  de 
estágio, que ficará arquivado na Secretaria Acadêmica;  
§3º É necessário que a empresa com o qual o estagiário assinou o termo de 
compromisso  seja  constituída,  esteja  em  funcionamento  e  ofereça 
condições essências que permitam ao aluno aplicar seus conhecimentos;  
Art.  10º  Cada  aluno  terá  um  único  professor  orientador,  que  será  o  responsável  pelas  instruções 
necessárias  para  o  desenvolvimento  das  atividades  de  estágio  supervisionado,  acompanhamento  e 
lançamento das notas no sistema.  
Art.  11º  O  aluno  que  for  proprietário  de  empresa,  atuando  na  empresa,  na  área  correlata  ao  seu 
curso, poderá validar até 50% das horas de estágio curricular supervisionado.  
 
5 Das Disposições Finais 
Art.  12º  O  presente  regulamento  está  sujeito  a  alterações  que  se  fizerem  necessárias  para  uma 
manutenção  atualizada  e  coerente  com  solicitações  do  mercado  e  uma  adequação  do  perfil 
profissional dos cursos, submetidos à apreciação do Conselho Superior. 
 
 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
20 

UNIDADE 03: Organização do Estágio Supervisionado  

 
  As atividades inerentes ao estágio supervisionado são realizadas em diferentes espaços 
educativos (escolares e não escolares), sob a responsabilidade de um professor orientador do curso 
de  Pedagogia,  coordenação  do  estágio  institucional,  acompanhadas  por  um  profissional  da 
instituição ofertante de estágio.  
  Em  função  desse  caráter  formador,  o  estágio  supervisionado  é  obrigatório  para  a 
habilitação do licenciado em Pedagogia, contemplando as áreas de formação:  
a) Docência na Educação Infantil. 
b) Docência nos anos iniciais do Ensino Fundamental. 
c)  Gestão  dos  Processos  Educacionais  (Administração,  Supervisão  e  Orientação 
Educacional). 
  O Estágio Supervisionado do Curso de Pedagogia está assim organizado: 
Estágio  Formação  Área de Atuação  C. H. 
Estágio  Docência na Educação Infantil  Educação Infantil 
100 
Supervisionado I 
Estágio  Docência    nos    anos    iniciais   Ensino Fundamental 
100 
Supervisionado II  do Ensino Fundamenta  (anos iniciais) 
Gestão  dos  Processos   Espaços  escolares  ou  não  
Estágio  Educacionais  (Coordenação   escolares    onde  contemplem 
100 
Supervisionado III  Pedagógica)  atividades  de  gestão    de  
processos educacionais. 
 
  O  estágio  da  Educação  Infantil  tem  uma  carga  horária  de  100  horas  e  será  organizado 
em  cinco  etapas  que  possuem  características  distintas  e  requer  uma  base  de  conhecimento 
diferenciada  e,  cada  vez  mais,  ampliada  para  o  aluno  (a)/estagiário(a)  para  o  desenvolvimento  da 
prática  pedagógica  e  o  início  da  aprendizagem  da  docência.  Todavia  uma  etapa  oferece  subsídios 
teóricos e práticos para a fase seguinte. 
 
1 Etapa de Formalização 
  A formalização de  um  estágio  envolve  três  esferas:  Unidade  Concedente  de  Estágio, 
Aluno e Instituição de Ensino. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
21 

  Alguns passos devem ser seguidos durante esse processo para garantir que o estágio 
seja realizado de acordos com as diretrizes previstas em lei e ofereça segurança para o aluno e a 
instituição contratante. 
1º Passo: Acompanhar as orientações dadas pelos professores nas aulas. 
2°  Passo:  Escolher  e  contatar  a  escola,  bem  como  o/a  professor(a)  regente  das  aulas  que  você  irá 
observar,  gestor  (a),  supervisor  (a),  a  fim  de  pedir  autorização  para  realizar  as  observações 
participantes; 
3º  Passo:  Retirar,  no  portal  os  formulários  necessários  aos  procedimentos  iniciais.  Preencher  a 
documentação  necessária  e  recolher  assinaturas  com  a  Unidade  Concedente  e  a  Instituição  de 
Ensino, que é sempre a última a assinar o contrato. 
4°  Passo:  Formar  duplas  para  a  realização  do  estágio  (as  duplas  deveram  permanecer  as  mesmas 
durante todo o cumprimento do estágio I e II) para realizar os procedimentos e atividades de Estágio  
Supervisionado.  A  dupla  formada  irá  em  conjunto  produzir  e  entregar  o  Plano  (Estágio 
Supervisionado I) e o Relatório de Estágio (Estágio Supervisionado I). 
5º  Passo:  A  dupla  deverá  escolher  uma  instituição  pública  ou  privada,  para  a  realização  das 
atividades de estágio, caso não haja convênio da instituição com o ISETED, deve realizar a Celebração 
do Termo de Convênio entre o ISETED e a Instituição Cedente;  
6° Passo: Solicitar a assinatura de sua Carta de Apresentação na Coordenação do Curso; 
7º Passo: Escolhida o ano ou série em que será desenvolvido o estágio, dirigir‐se  até  o  órgão  para  
conversar com  o  encarregado  (diretor/gerente  ou  cargo  correspondente)  e  obter autorização  
informal  (conversa    com    o  encarregado  da  instituição  cedente  em  que  ele  deverá  autorizar  a 
realização do estágio).  
8º Passo: Formalizar as atividades de estágio com a CARTA DE APRESENTAÇÃO (ANEXO B), TERMO 
DE  AUTORIZAÇÃO  (ANEXO  E  assinada  e  carimbada  pela  direção  da  escola)  e  TERMO  DE  
COMPROMISSO    DE    ESTÁGIO    CURRICULAR  (Anexo  D)  a  onde  todos  os  documentos  deve  ser   
devidamente  entregue na instituição cedente do estágio.  
 
2 Etapa de Observação 
  Inicialmente  o(a)  estagiário(a)  deverá  compreender  a  dinâmica  do  estágio  e  da  sua 
presença na escola, comprometendo‐se com a realidade da mesma e sua formação. O estágio é um 
momento essencialmente de formação. 
  As observações servem para compreender as práticas institucionais e as ações que são 
planejadas,  desenvolvidas  e  avaliadas  na  escola.  Para  Barreiro  e  Gebran  (2006),  observar  é  olhar 
atentamente para um contexto ou uma realidade, naquilo que se mostra como realidade e naquilo 
que a oculta. 
  A observação é relevante quando sabemos qual é o seu objeto de estudo. Assim, o que 
se vai observar deve estar de acordo com o objetivo que foi planejado para a observação. Isto é, o 
que  quero  aprender  e  compreender  com  a  observação  na  escola  no  período  do  estágio?  Como  a 
história  da  pré‐escola/creche,  sua  organização,  seu  projeto  político  pedagógico,  sua  prática  podem 
influenciar  no  ensino  e  na  aprendizagem  da  docência?  Como  esses  dados  podem  contribuir  na 
elaboração do meu Projeto de Estágio? 
  A fase de observação é o momento de: 
1‐  Estudo da instituição escolar 
2‐  Estudo da prática docente 
3‐  Estudo dos Alunos 
4‐  Análise de Documentos 
 
  Algumas perguntas orientam essa investigação. 
a) Quais informações serão necessárias para conhecer a escola e o seu entorno? 
b)  Quais  fontes  (documentos,  depoimentos  etc.)  podem  fornecer  informações  para  a 
investigação? (por exemplo, o projeto pedagógico da pré‐escola/creche, fotos, registros 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
22 

de  reuniões  –  livro  de  ata,  fichas  de  matrícula,  livro  de  ocorrências,  observação  do 
intervalo, ambiente de recreação etc.). 
c)  Quais  procedimentos  serão  utilizados  para  a  coleta  das  informações  (entrevista, 
questionário, formulário)? 
d) Qual o cronograma e o período de observação? 
 
  No período de observação, você deverá:  
1º Passo: Ler e analisar o projeto político pedagógico da pré‐escola/creche nos aspectos políticos e 
pedagógicos, o planejamento das atividades, os projetos que são desenvolvidos;  
2º  Passo:  Visitas  à  pré‐escola/creche  para  observação  do  universo  escolar  e  investigação  sobre  a 
organização,  estrutura  e  funcionamento  da  escola  e  das  aulas.  Neste  momento,  os  estagiários 
deveram  se  apropriar  das  fichas  de  Entrevistas,  com  a  Secretária  (FICHA  DE  CARACTERIZAÇÃO  DA 
ESCOLA), Diretor (FICHA DE ENTREVISTA COM DIRETOR), Coordenador (FICHA DE ENTREVISTA COM 
COORDENADOR), Professor (FICHA DE ENTREVISTA COM PROFESSOR) e Aluno (FICHA DE ENTREVISTA 
COM  ALUNO),  além  de  utilizar  de  “um  diário  de  campo”  ou  “Agenda  de  Observações”  para 
anotações diversas  acerca do  estágio. 
3º Passo: Conhecer a diversidade das atividades propostas e desenvolvidas;  
4º Passo: Conhecer a gestão da escola, as políticas da Educação Infantil e formas de organização do 
trabalho pedagógico e o processo ensino‐aprendizagem;  
5º Passo: Elaborar o diagnóstico que irá orientar a sua prática na sala de aula e na creche/pré‐escola, 
tendo em vista o conhecimento da instituição e participar das reuniões na escola.  
  Uma  observação  atenta  e  cuidadosa  pode  indicar  um  leque  de  questões  sobre  o 
cotidiano  da  pré‐escola/creche  em  que  o(a)  estagiário(a)  está  vivenciando  e/ou  refletindo  sobre  o 
processo de aprendizagem da docência (PIMENTA; LIMA, 2011). 
 
3 Etapa de Planejamento do Estágio 
  No período de planejamento, você deverá:  
‐ Transcrever minuciosamente as observações coletadas nas entrevistas e no diário de 
campo; 
‐ Elaborar o Plano de Estágio, conforme estrutura e instruções  apresentadas  nestas  
orientações,    discutidas    nas    aulas.  (confira  as  observações  sobre  elaboração  do 
plano de estágio).  
‐ Planejar  aulas  para  a  regência;  Esse  momento  deve  ser  construído  com  a 
participação do Professor Orientador e do Professor Regente respectivamente. 
 
  Assim,  o  bom  desenvolvimento  do  estágio  depende  da  sua  preparação,  organização, 
acompanhamento  e  avaliação  e  envolve  todos  os  sujeitos  –  crianças,  professor  regente, 
coordenação, direção, professor de estágio, tutor presencial e você. Para Barreiro e Gebran (2006), 
alguns pontos são importantes: 
a)  O  Projeto  de  Estágio  a  ser    desenvolvido    deve    ser  apresentado    e    aprovado    na  
escola.  O  (a)  professor (a) de estágio e o tutor presencial devem estabelecer contato 
inicial com a pré‐escola/creche para apresentar os  objetivos  do  estágio  e  o  aluno(a)  
estagiário(a),  visando  a  integração  e  a  comunicação  entre  todos.  A  participação  nas 
reuniões e atividades da pré‐escola/creche  são  importantes  para  estabelecer  os  laços  
e ampliar o conhecimento sobre a instituição. 
b)  A  avaliação    do    Projeto    de    Estágio    deve    acontecer  de    maneira    processual,  
enfatizando    os    aspectos  qualitativos,    mas    sempre    valorizando    os    avanços  das 
crianças.  As  instituições  que  recebem  aluno  para  estágio  também  participam  dessa 
avaliação, emitindo parecer no final do estágio sobre as ações que foram realizadas.  
c)  O  (a)  professor  (a)  de  estágio deve,  criar condições  para acompanhar o estágio 
em  todas  as  etapas.  E  se  possível,  estar  junto  na  pré‐escola/creche  constitui  em 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
23 

aprendizagem  para  os    envolvidos,    contribuindo    para    a    construção    de  novos 


conhecimentos e proporcionando mudanças no processo de escolarização das crianças. 
Faz‐se  presente  o    processo    da    pesquisa‐ação,    de    aprender    a    aprender,  aprender 
com o outro.  
d)  A pré‐escola/creche é o espaço que forma e é formado por meio da ação docente, 
que deve sempre favorecer a  reflexão  e  a  investigação  da  prática,  do  papel  social 
da  docência  e  da  formação  de  professores  (as)  para  a Educação Infantil. 
  Neste período  de  regência,  o  desenvolvimento  das rotinas  conforme  a  idade  das  
turmas  deve  considerar  a especificidade da fase de desenvolvimento cognitivo, social e afetivo das 
crianças.  
  Para  Miranda  (2008),  alguns  pontos  devem  ser considerados para o planejamento: 
‐ Conhecer a escola, as crianças e o(a) professor(a) regente; 
‐ Planejar,    considerando    a    realidade,    o    local    e    o  espaço    da    escola/creche,    as  
crianças  e  o  projeto político  pedagógico,  de  acordo  com  o  tempo disponível e os 
materiais que podem ser oferecidos pela instituição; 
‐ Planejar    a    partir    do    real,    considerando    o    que  ensinar    (temática),    por    que  
ensinar?  (objetivo), para que ensinar? (função social), como ensinar? (metodologia, 
recursos e avaliação); 
‐ Priorizar o trabalho em grupo, o que não significa abolir  atividades  individuais,  visto  
que  estas  são necessárias para acompanhar as ações das crianças; 
‐ Considerar  o  planejamento  como  um  flexível  e continuum; 
‐ Atender    as    crianças    em    suas    especificidades    e  propor  atividades  variadas, 
principalmente a partir de temáticas. 
 
  Para  planejar,  além  do  conhecimento  da  escola  e  das crianças, é preciso distribuir as 
atividades  propostas  de  acordo  com  o  tempo  em  que  estarão  na  instituição.  No  planejamento 
(projeto  de  estágio  e  no  plano  diário),  deve  constar:  temática,  objetivo,  tempo,  metodologia, 
recursos, avaliação e referenciais.  
 
  O  Projeto  de  Estágio  para  Educação  Infantil  deve  apresentar  atividades  que  serão 
realizadas  no  cotidiano  da  docência,  considerando  que,  neste  período  da  escolarização,  é  preciso 
desenvolver  nas  crianças  a  linguagem  (gestual,  oral,  escrita  –  desenho  etc.);  a  construção  de 
conceitos e o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático. Assim, no Projeto de Estágio, devem 
estar  definidos:  os  pressupostos  teóricos  sobre  a  infância,  a  Educação  Infantil  e  a  docência  na  
Educação    Infantil;    e    os    metodológicos,    referentes    aos  conhecimentos    pedagógicos    dos  
conteúdos    que    serão  trabalhados,  os  objetivos,  as  temáticas,  os  procedimentos,  os  recursos,  a 
avaliação e as referências. 
  Neste momento da vida e da escolarização,  as atividades  lúdicas  –  jogos,  brincadeiras,  
desenho,    filmes,  leituras    de    histórias,    visita    a    outros    lugares    etc.    ‐    são  importantes  para  o 
desenvolvimento cognitivo, linguístico, afetivo e social, pois permitem a apresentação e construção 
de  noções  e  conceitos  relacionados  à  cidadania,  ao  meio ambiente, ao respeito e cumprimento 
de  normas  e  regras,  à  coleta  de  lixo,  à  amizade,  à  cultura,  aos  valores,  ao  trabalho  infantil,    à  
sociedade,    à    família    etc.,    considerando  a    compreensão    da   pré‐escola/creche    e    das    crianças  
como sujeitos ativos e participantes da sociedade em que vivem, construindo princípios de cidadania 
de maneira consciente e crítica. 
  Porém  vale  lembrar  que  a  atenção  e  concentração  das  crianças  pela  própria  fase  de 
desenvolvimento  em  que  se encontram ainda é curta. 
  O Plano de Atividades de  Estágio é  documento obrigatório, deve ser preenchido antes 
do início do estágio pelo acadêmico e pelo professor orientador, serve para conhecimento do local 
de trabalho, do orientador e como base para a celebração do convênio.  
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
24 

  É um planejamento preparatório para direcionar as atividades do estagiário, permitindo 
o acompanhamento de suas tarefas e possibilitando, em tempo hábil,  as correções  que  se  fizerem  
necessárias    para    atingir    os  objetivos  do  aluno  e  as  necessidades  da  organização  que  serve    de  
campo  de  estágio.  Não deve ser  considerado como  um  projeto  de  ação  rígido  e  impositivo,  
mas  deve ser  dotado  de  flexibilidade  para  melhor  se  adequar  às contingências das situações 
encontradas na vivência das organizações. 
  A elaboração do Plano de Estágio, pelo estagiário, é um exercício prático do processo de 
planejamento, levando o  aluno  a  uma  reflexão  dos  seus  propósitos  no estágio e uma revisão das 
teorias  pertinentes  à  área  em  que  pretende  aprofundar  seus  estudos.  Portanto,  o  próprio 
desenvolvimento  do  Plano  de  Estágio    contribui    para    o  aperfeiçoamento  da  aprendizagem,  bem 
como, resulta na oportunidade  de  utilização  correta  das  normas  técnicas adequadas à estrutura 
de trabalhos acadêmicos. 
  O prazo de entrega do Plano de Estágio  será estabelecido  em  comum  acordo  com  o  
supervisor acadêmico  presencial.  Uma  cópia  do  plano  deverá  ser entregue ao Professor Regente 
da Escola. 
 
4 Etapa de Regência 
  Com o projeto aprovado e com as suas observações e anotações  das  etapas  anteriores,  
você    iniciará    a    regência,  desenvolvendo    o    seu    Projeto    de    Estágio    e    iniciando    ou  refletindo  
sobre  as  aprendizagens  da  docência  na  Educação Infantil. A ação do(a) estagiário(a) deve estar 
fundamentada em  conceitos  que  indiquem  a  possibilidade  de  “ajustar  às novas realidades da 
sociedade,  do  conhecimento,  dos  meios  de    comunicação    e    informação,    dos    alunos    e    dos  
diversos  universos    culturais”    (BARREIRO;    GEBRAN,    2006,    p.  102).    Esses    fundamentos    são  
encontrados   nas  teorias  interacionista  e  sociointeracionista  (PIAGET,  VYGOTSKY  e WALLON) e 
nos  estudos  da  contemporaneidade  (LÉVY,  PRETTO,  KENSKI    etc.),    com    o    objetivo    de    trabalhar  
com  essa  nova identidade cultural, social e pessoal. O espaço da sala de aula, desde a creche, é um 
local para o início do desenvolvimento do sujeito como cidadão. 
  Na etapa de regência, você deverá: 
‐ Executar o Plano de Estágio 
‐ Realizar as aulas regência;  
‐ Direção ou participação em discussão, pesquisas, palestras 
‐ Aplicação, correção e avaliação de provas e exercícios 
‐ Confecção de material didático e apostilas 
‐ Organização e participação de atividades escolares 
‐ Recreação Dirigida 
‐ Obter  as  assinaturas  diárias  da  Frequência  de  Estágio  e  Avaliação  do  professor 
regente;  
 
Esta etapa é muito  importante!  Você  só  começará  a etapa  de  regência  quando  o  professor 
orientador  de    estágio    confirmar  a  aprovar  o  seu  Projeto  de  Estágio.  Este  deve  ser  apresentado  à 
coordenação da escola e ao professor(a) regente. O acesso à Plataforma Moodle para acompanhar as 
informações será fundamental. 
   
5 Finalização do Estágio 
  Após o encerramento do Estágio Supervisionado I, a dupla de alunos  deverá  construir  
um  relatório, conforme  roteiro  do capitulo 05 e Apresentar as Vivências do Estágio em Seminário. 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
25 

UNIDADE 04: Documentações do Estágio Supervisionado  
 

 
  A  presente  seção  relaciona  e  descreve  os  documentos  necessários  para  realização  do 
Estágio  Supervisionado.  Recomenda‐se  uma  leitura  atenta  da  mesma  a  fim  de  se  inteirar  dos 
requisitos relacionados ao estágio. 
 
1 Cadastro do Aluno  
  O  aluno  só  poderá  realizar  o  estágio,  se  estiver  devidamente  cadastro  no  sistema  do 
acadêmico  do  ISETED,  versão  2.0.  Essa  matrícula  só  poderá  ser  feita  de  forma  presencial  na 
secretaria  do  Instituto  ou  com  o  coordenador  de  polo  (Anexo  A).  Para  realizá‐la,  o  aluno  deve 
preenchida  a  ficha  de  matricula  e  anexar,  os  documentos  pessoal  e  comprovante  de  residência, 
devidamente autenticados e anexar 02(duas) fotos 3x4. 
 
IMPORTANTE: A ficha de matrícula deve ser entregue na secretaria, antes de iniciar o estágio. 
 
2 Carta de Apresentação do Aluno 
  A  carta  de  apresentação  (Anexo  B)  ,  fornecida  pela  coordenadoria  de  estágio,  é  um  
instrumento  de  apresentação  formal, apelativo e sintético  que permitira um contato inicial, entre 
o aluno estagiário e a empresa à qual se pretende estagiar. 
  O  aluno  deve  baixar  a  sua  carta  de  apresentação  no  sistema  iseted  2.0,  solicitar  a 
assinatura do professor da disciplina estágio e pelo coordenador de curso e então apresentar a carta 
ao responsável da escola. 
  Prazo:  Deve  ser  providenciado  para  ser  levado  no  primeiro  contato  formal  com  a 
direção da escola. 
  Procedimentos:  Imprimir  o  documento  que  está  disponível  no  sistema  iseted  2.0,  que 
após preenchimento e assinatura  pelo  Coordenador,  deve  ser  entregue  à  instituição  educacional 
onde realizará o estágio. 
 
3 Cadastro da Instituição do Estágio 
  A  ficha  de  Cadastro  da  Instituição  do  Estágio  (Anexo  C)  deverá  será  preenchida  e 
assinada (carimbada) pelo(a) secretária da empresa/escola, e devolvida ao ISETED antes da defesa do 
estágio. 
 
OBS.: Esta ficha é entregue ao aluno junto com o termo de compromisso. 
  A Ficha de Cadastro de Empresa só deverá ser preenchida por dois motivos: 
‐ Se a Empresa/Instituição interessada em conceder o estágio não for conveniada com 
a Universidade Federal do Piauí. 
‐ Se o Convênio celebrado entre a Empresa/Instituição e a UFPI estiver  com o prazo  
de  validade vencido. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
26 

ATENÇÃO 
  Antes do aluno se dirigir a escola o mesmo deve observa a lista de escolas conveniadas, 
caso sua escola não esteja na lista, é necessário que sejam preenchidos todos os campos que estão 
sendo solicitados na Ficha de Cadastro da Empresa. 
  A  Coordenadoria  de  Estágio  Obrigatório  só  receberá  a  Ficha  se,  a  mesma,  estiver 
assinada e carimbada pelo representante legal da Empresa/Instituição. 
 
4 Termo de Convênio para Realização do Estágio 
  O termo de convênio (Anexo D) com a empresa/escola (pública ou privada) concedente 
é  condição  obrigatória  para  realização  do  estágio.  Trata‐se  do  quarto  item  a  ser 
observado/providenciado  pelo(a)  candidato(a)  ao  estágio.  A  organização/empresa  deve  possuir 
Convênio de Estágio firmado com o ISETED. Para saber se a organização/empresa já possui Convênio 
com o ISETED, ou se o mesmo encontra‐se em vigência, consulte a Seção de Estágios.  
  Se o Convênio de Estágio ainda não foi firmado, os documentos necessários são:  
‐ Preencher a Ficha de Cadastro da Empresa 
‐ Entregar ao coordenador de estágio 
‐ Receber duas copias do Convênio de Estágio, que devem ser assinadas pelo diretor 
geral do ISETED e diretor da escola;  
 
  No sistema acadêmico do ISETED, no menu, item “Estágios”, encontram‐se disponíveis 
para download o Termo de Convênio de Estágio.  
OBS.: O Convênio de Estágio poderá ser entregue concomitantemente ao Termo de Compromisso de 
Estágio e ao Plano de Estágio. 
 
5 Termo de Compromisso de Estágio 
  Termo  de  compromisso  de  estágio  (Anexo  E)  é  definido  como  um  acordo  tripartite 
celebrado entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino, prevendo as 
condições  de  adequação  do  estágio  a  proposta  pedagógica  do  curso,  à  etapa  e  modalidade  da 
formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar.  
  A celebração do termo de compromisso de estágio é obrigatória, mesmo que o ISETED 
tenha convênio estabelecido com o campo de estágio. 
  O aluno deve imprimir 3 (três vias) e solicitar assinatura na Coordenadoria de Estágio do 
ISETED. 
Importante: 
  O  termo  de  compromisso  somente  será  assinado,  após  apresentação  do  plano  de 
atividades aprovado pelo professor orientador. 
      O  termo  de  compromisso  e  o  plano  de  atividades  devem  ser  providenciados  antes  do 
início do estágio. 
 
6 Termo de Autorização de Estágio  
  É um termo em que a entidade cedente do estágio autoriza o estagiário a realizar suas 
atividades de Estágio Supervisionado (Anexo F) . Deverá ser preenchido em 2(duas) vias,  sendo  que  
uma  será  entregue  à  instituição cedente e a outra deverá ser anexada no Relatório final de Estágio. 
Deverá ser preenchida, datada e assinada pelo supervisor de campo da instituição cedente. 
 
7 Ficha de Caracterização da Escola 
  A  Ficha  de  Caracterização  da  Escola  Acolhedora  (Anexo  G)  consiste  num  documento 
revelador da capacidade técnica da entidade, no que respeita aos recursos  humanos  e  materiais,  
para  assumir  esta função. 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
27 

8 Diário de Campo 
  Trata‐se de um caderno em que a(o) estagiária(o) anotará  suas  percepções,  vivências,  
encaminhamentos, avaliação  do  estágio,  etc.  a  respeito  de  sua  vivência  no campo de estágio. 
Joazeiro faz as seguintes considerações sobre a utilização, pelo estagiário, do diário de campo: 
‐ Anotar dificuldades, surpresas, fatos, reações das pessoas;  
‐ Suas próprias percepções e  questionamentos  enquanto  observadora,  sobre  o  que  
está acontecendo;  
‐ A avaliação de cada informação obtida; 
‐ A  mudança  das  estratégias  de  abordagem,  quando  as  definidas  inicialmente  não 
estão trazendo bons resultados; 
‐ A  substituição  de  documentos,  atores  ou  entrevistados; 
‐ Alteração de situações a serem observadas.  
‐ Serve também para controle de carga horária;  
‐ É  o  desafio  de  fazer  a  passagem  da  atividade  para  a  linguagem  escrita  que  exige 
reflexão; 
‐ É um relato de acordo com a coerência interna, não  com a cronologia dos fatos 
‐ E as  lacunas  do  diário?  Os  espaços  em  branco.  O  que  fazer?  Discutir  durante  a  
supervisão,  verbalizar,  buscar  junto  com  as  supervisoras  refletir  a    vivência  
profissional    e    pessoal    adquiridas    no  estágio.    (JOAZEIRO,  Edna  Maria  Goulart. 
Estágio Supervisionado: Experiência e Conhecimento. Santo André: ESETec, 2002, p. 
13) 
 
Obs.:  Lembramos  que  o  diário  de  campo  é  algo  exclusivo  do  estudante  e  que  a  ele  compete 
resguardá‐lo sob sigilo. O diário é opcional. O supervisor acadêmico poderá ler o diário para fins de 
reflexão teórico prática. Lembrete: use a ética e mantenha seu diário em sigilo. 
 
9 Plano de Ensino 
  De forma geral, o plano de ensino pode ser subdividido quanto ao nível  de abrangência, 
em  plano  de  curso,  plano  de  unidade  e  plano  de  aula.  Serão  cinco  planos  de  aula  para  cada  aula, 
apresentar um Plano de Aula com os seguintes dados. 
a) Data da aula; 
b) Título ou assunto; 
c) Objetivos específicos; 
d) Conteúdo (pode ser em forma de itens); 
e) Metodologia; 
f) Recursos; 
g) Avaliação; 
h) Bibliografia. 
 
10 Ficha de Controle de Frequência do Estagiário 
  O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá durante sua vigência, ter 
acompanhamento  efetivo  por  um  Professor(a)  Orientador(a)  do  ISETED  e  por  um(a)  Professor(a) 
Supervisor(a)  do  Campo  de  Estágio,  para  acompanhar  e  supervisionar  as  atividades  executadas  no 
decorrer do estágio e para avaliação final do estagiário. 
  Segue  sugestão  de  documentação  para  acompanhamento  dos  estagiários.  Caso  seja 
necessário,  o(a)  Professor(a)  Orientador(a)  do  ISETED  poderá  utilizar  modelos  de  documentos 
próprios para cada curso. 
 
11 Ficha de Avaliação do Estagiário 
  É um documento que o professor regente da escola usa para  o  acompanhamento  do  
estagiário. Por meio dela o professor regente avalia, de forma escrita, o desempenho do estagiário 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
28 

(Anexo  I).  Deverá  ser  preenchida  pelo  encarregado  do  estágio  na  instituição  cedente  em  2  (duas) 
vias, sendo que, uma para ficar à disposição  da  instituição  cedente  e, a  outra  será anexada no 
relatório final de estágio ‐ Estágio Supervisionado I 
 
12 Relatório de Estágio 
  Ao final do Estágio Supervisionado I,  a dupla de alunos  deverá  construir  um  relatório, 
conforme    roteiro    a    seguir.    Configura‐se  na  apresentação  descritiva  e  interpretativa  de  uma 
situação.  Objetiva informar, esclarecer, subsidiar, documentar ou registrar determinadas situações.  
Via de regra, deve constar de uma  apresentação  ou  introdução,  desenvolvimento  e considerações 
finais.  Os  relatórios  do  Estágio  Supervisionado  I,  II  e  III  devem  ser  elaborados  seguindo  normas  da 
ABNT.  
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
29 

UNIDADE 05: Planejamento da Intervenção Pedagógica  

 
 
  Na etapa de planejamento o(a)  aluno(a) desenvolverá  um  Projeto  de  Intervenção de 
pedagógica, voltado  para  suprir  uma  necessidade  da  escola,  ligado  diretamente  à  docência, 
aulas  de  monitoria,  reforço  ou  recuperação  dos  alunos  com  dificuldades  de aprendizagem.   
  Confira abaixo alguns blocos de conteúdo para educação infantil. 
 
Educação Infantil  
Conteúdos: Natureza e sociedade, linguagem oral e comunicação e exploração e linguagem plástica. 
Por que é adequado: 
‐  Aproxima  as  crianças  de  práticas  sociais,  como  a  busca  por  informações  e  a 
apresentação delas. 
‐  Traz  um  novo  propósito  para  a  leitura  em  aula:  ler  para  estudar  e  para  saber  mais 
sobre um tema. 
Erros mais comuns: 
‐ Planejar projetos curtos (de uma semana) porque envolvem os pequenos 
‐ Focar o acabamento do produto final, descaracterizando a produção das crianças. 
 
  Além  desses,  outros  temas  podem  versar  ainda  sobre  orientação  sexual,  cidadania, 
relacionamento  entre  pais  e  filhos,  mercado  de  trabalho  para  os  futuros  estudantes, 
responsabilidade social e seminários sobre os temas transversais, ética, pluralidade cultural, trabalho 
e consumo, ecologia e preservação, entre outros. 
  Os  projetos  de  intervenção  dos  alunos  estagiários  serão  desenvolvidos  em  dupla,  
levando  em  consideração  a s  experiências  no  campo  da  prática, bem como os conhecimentos 
teóricos adquiridos no ambiente acadêmico. 
  Esta    opção    tem    base    no    entendimento    que    temos    quanto    à    importância    da 
integração  de  diferentes  componentes  curriculares  no  Curso  de  Pedagogia  e,  na elaboração do 
Estágio Supervisionado. 
  Para  que  haja  garantias    à    adequação  da  proposta  com  a  execução  do  planejado,  o 
aluno  estagiário,  ao  elaborar  o  seu  projeto  de  intervenção,  deverá  primeiramente  procurar  
responder  as  questões  aqui  apresentadas  e,  posteriormente  montar  o projeto final; baseando‐se 
em roteiros oferecidos pela coordenação de Estágio. 
 
1 Importância do Projeto de Intervenção 
  O Projeto é o instrumento para sistematizar a ação concreta do professor, a fim de que 
seus  objetivos  sejam  atingidos.  É  a  previsão  dos  conhecimentos  e  conteúdos  que  serão 
desenvolvidos na sala de aula, a definição dos objetivos mais importantes, assim como a seleção dos 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
30 

melhores procedimentos e técnicas de ensino, como também os recursos humanos e materiais que 
serão usados para um melhor ensino‐aprendizagem. 
  Além disso, o projeto possibilita a investigação de técnicas mais eficazes e instrumentos 
de avaliação para verificar o alcance dos objetivos em relação a aprendizagem. 
  A  partir  da  filosofia  educacional  da  escola,  dos  objetivos  específicos  do  curso,  e  dos 
objetivos  da  clientela,  os  professores  vão  planejar  para  atender  estes  aspectos  fundamentais, 
favorecendo, deste modo, um melhor e mais eficaz ensino. 
  Ao refletir sobre o projeto, o que o estudante da licenciatura realmente faz é planejar o 
contexto  geral  da  sua  disciplina.  Mas  este  contexto  está  intimamente  relacionado  a  ser  uma 
decorrência  lógica  dos  objetivos  dos  alunos,  da  comunidade  e  da  escola  em  que  está  inserida.  Por 
isso, deverá expressar uma unidade de ideias, de princípios e de ação. 
  Ao planejar o projeto de intervenção e seus conteúdos, o docente sempre deve ter em 
mente que os conteúdos são meios para atingir os objetivos, pois eles não são fins. Tendo a missão 
de  assegurar  um  ensino  de  qualidade  mediado  por  todos  os  envolvidos  no  processo  ensino 
aprendizagem, o professor se propõe a observar o indivíduo  na sua própria comunidade, tentando 
acompanhá‐lo  na  construção  do  seu  conhecimento,  ensinando  e  aprendendo  junto  com  ele, 
desenvolvendo, ao mesmo tempo, atitude de reflexão e análise, preparando‐o para a sua construção 
cognitiva e afetiva, ajudando a formação do seu caráter e preparando‐o para o futuro. 
  Acreditando  que  cada  indivíduo  deve  fazer  a  sua  parte,  desenvolver  múltiplas 
habilidades, compartilhar o conhecimento, somar e dividir responsabilidades, construir com o grupo, 
melhorando o ambiente onde se vive, crescendo como pessoa, o conhecimento não deve se basear 
no  acúmulo  de  informações,  mas  sim  numa  elaboração  mental  que  se  deve  traduzir  em  forma  de 
ação transformadora sobre o mundo. 
  Na  escola,  o  conhecimento  será  construído  a  partir  da  interação  professor/aluno  e 
objeto do conhecimento fazendo com que o aluno compreenda, usufrua e transforme a realidade. 
  O  aluno  deve  ser  estimulado  para  desenvolver  seu  próprio  potencial  interagindo  de 
maneira  consciente  com  o  processo  de  aprendizagem  convencional.  A  escola  tem  o  compromisso 
social que vai além do transmitir informação, necessitando criar um contexto em que valores éticos 
básicos sejam trabalhados para desenvolver todas as dimensões do ser humano, suas capacidades e 
competências cognitivas, oferecendo um currículo que preserve a herança cultural e a interação dos 
conhecimentos. 
  Valores  como  espontaneidade  de  expressão,  vida  sadia,  auto‐estima,  auto‐confiança, 
dignidade,  autonomia,  desejo  de  aprender,  amizade,  sociabilidade,  cooperação,  igualdade  de 
oportunidades, respeito por suas diferenças, diversidades sócio‐culturais que devem ser trabalhadas 
por todos os setores da Escola, buscando a qualidade do serviço através da construção passa a passo 
da  cidadania  do  nosso  aluno,  preparando‐o  para  o  exercício  futuro  de  seus  direitos  e  deveres,  de 
maneira democrática, respeitando as suas diferentes raças, etnias, religiões, cor e sexo, bem como o 
respeito à sexualidade com garantia dos outros indivíduos e da dignidade do ser humano. 
  O aluno e o professor dentro de uma linha construtivista se tornam elementos ativos na 
troca  de  conhecimentos,  onde  o  professor  estabelece  os  parâmetros  em  que  se  deve  promover 
atividade mental do aluno, passando por momentos de equilíbrio, desequilíbrio e reequilíbrio. 
  Portanto, o conhecimento é construído e não assimilado pelo aluno que deve ser capaz 
de formular hipóteses, estabelecer relações e analisar o mundo a sua volta. 
  A  prática  educativa  deverá  ser  trabalhada  na  Unidade  Escolar  de  forma  a  construir  no 
indivíduo  um  conhecimento  que  o  possibilite  no  futuro  exercer  o  papel  de  cidadão  autônomo  e 
participativo. 
“Projetar e realizar é viver em liberdade” 
(MENEGOLLA, 2001). 
 
  Neste sentido, todo professor pensa o seu agir, isto é, tenta planejar a sua vida e as suas 
atividades  particulares  e  coletivas.  Todos  pensam  no  que  devem  ou  no  que  não  devem  fazer.  Esta 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
31 

realidade  não  é  apenas  um  hábito,  mas  uma  necessidade,  não  se  restringindo  apenas  a  alguns 
aspectos da vida da pessoa, mas a todos os setores da vida pessoal e social. 
  Tudo  é  sonhado,  imaginado,  pensado,  previsto  e  planejado  para  ser  executado.  De 
modo especial, as atividades educacionais e de ensino exercidas pelos professores, na sala de aula, 
exigem pedagogicamente, um planejamento. 
  Sabemos  que  para  os  mais  diversos  setores  da  vida  humana  existem  os  mais  diversos 
tipos  e  formas  de  planejamentos.  Devemos  considerar  que  o  planejamento  do  ato  de  educar  e 
ensinar não é o mesmo, podendo divergir, dados os elementos envolvidos no ato de planejar, como, 
por  exemplo,  a  construção  de  uma  casa.  Ao  planejá‐la  se  pensa  em  pedra,  tijolos,  areia,  espaço, 
possibilidades materiais e outras coisas possíveis de serem manipuladas. 
  Contudo,  ao  se  planejar  um  projeto  de  intervenção,  deve‐se  pensar  que  os  elementos 
envolvidos vão ser pessoas, indivíduos ou grupos sociais, por isso a visão do planejamento deve ser 
diferente. A partir dessa realidade, o professor necessita pensar seriamente e com responsabilidade 
sobre sua ação, isto é, planejar com seriedade e consciência a sua ação. 
  Pensar antes de agir é um ato de habilidade e de sabedoria. Pois, é de muita importância 
para o docente planejar da melhor forma possível a sua disciplina em todos os aspectos, inclusive a 
partir  da  necessidade  de  construir  um  projeto  de  intervenção  para  agir  em  uma  realidade 
determinada. 
  O projeto de intervenção é importante para o professor porque: 
‐ Ajuda  ao  professor  a  definir  os  objetivos  que  atendam  os  reais  interesses  dos 
educandos e da comunidade; 
‐ Possibilita  selecionar  e  organizar  os  conteúdos  mais  significativos  para  o  meio  em 
que está inserido; 
‐ Facilita  a  organização  dos  conteúdos  de  forma  lógica,  obedecendo  a  estrutura  da 
disciplina; 
‐ Ajuda  a  selecionar  os  melhores  procedimentos  e  os  recursos  para  desencadear  um 
ensino mais eficiente, orientando no como e com que deve agir; 
‐ Ajuda a agir com maior segurança dentro e fora da sala de aula; 
‐ O professor evita a improvisação, a repetição, e a rotina do ensino; 
‐ Facilita uma melhor integração com as mais diversas experiências de aprendizagem; 
‐ Facilita a integração e a continuidade do ensino; 
‐ Ajuda a ter uma visão global de toda a ação docente e discente; 
‐ Ajuda  o  professor  e  os  alunos  a  tomarem  decisões  de  forma  cooperativa  e 
participativa. 
 
“Planejar o processo educativo é planejar o indefinido, porque educação não é um 
processo,  cujos  os  resultados  podem  ser  totalmente  pré‐definidos,  determinados 
ou pré‐escolhidos, como se fossem produtos decorrentes de uma ação puramente 
mecânica e impensável. Devemos, pois, planejar a ação educativa para o homem, 
não impondo diretrizes que o alheiem. Permitindo com isso que a educação ajude 
o homem a ser criador de sua própria história”. (MENEGHOLLA, 2001) 
 
  Desejamos  enfatizar  que  o  compromisso  do  professor  com  a  realidade  sócio‐política  e 
cultural  não  o  desvincula  do  material  instrucional  organizacional  que  tornará  a  aprendizagem  mais 
efetiva. 
  Há um número significativo de modelos para organização de ensino que se diferenciam 
entre  si  pelos  princípios  que  os  fundamentam,  sequências  dos  passos  ou  fases,  desempenhos 
previstos por professores e alunos, recursos necessários e resultados esperados. 
  Queremos,  com  isso,  esclarecer  que  há  modelos  de  ensino  em  que  os  princípios 
fundamentais  estão  alicerçados  na  informação  oral,  no  conhecimento  ou  habilidades  básicas,  na 
avaliação baseada na recitação, no aluno receptivo, não favorecendo a socialização na sala de aula. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
32 

  O  desempenho  do  aluno  está  condicionado  a  ouvir  e  aprender  a  informação,  além  de 
uma submissão a avaliação, esta linha de ação exige do professor conhecimento, boa dicção, clareza 
na  informação,  habilidade  na  comunicação,  o  aluno  fica  restrito  a  um  campo  de  ação  que  não 
obedece as diferenças individuais, ao ritmo próprio de cada um e a participação ativa no processo. 
  Selecionamos um paralelo de procedimentos dentre alternativas de situações de ensino‐
aprendizagem  com  o  objetivo  de  mostrar  ao  educador  como  deve  conceber  sua  participação  no 
processo educativo, educando‐se para educar. 
  A ideia é de que o professor, a partir da observação dos exemplos os quais expressam a 
discrepância entre “o que é” e “o que deve ser” quanto ao desempenho educativo passe a ser um 
criador, um desafiador, um questionador de metodologias. 
  Temos  a  pretensão  de  acreditar  que  o  professor  não  deseja  ser  só  teórico  ou  prático, 
mas acima de tudo, um transformador da realidade. 
  Considerando  que  a  vida  do  homem  é  um  contínuo  projetar,  dar  preferência.  A 
realização  das  atividades  escolares  em  forma  de  projeto,  é  uma  forma  segura  de  eliminarmos  o 
distanciamento  entre  a  vida  e  a  escola,  além  de  propiciarmos  a  integração  do  educando  à  própria 
vida. 
 
2 Características do Projeto de Intervenção Pedagógica 
  Os  projetos  podem  ser  planejados  e  organizados  de  inúmeras  formas,  porém  algumas 
ações são fundamentais: 
1.  Tema:  delimitar  e  conhecer  bem  o  assunto  que  será  estudado  e  pesquisá‐lo 
previamente. 
2.  Objetivos:  escolher  uma  meta  de  aprendizagem  principal  e  outras  secundárias  que 
atendam às necessidades de aprendizagem 
3. Conteúdos: ter clareza do que as crianças conhecem e desconhecem sobre o tema e o 
conteúdo do trabalho. 
4.  Tempo  estimado:  construir  um  cronograma  com  prazos  para  cada  atividade, 
delimitando a duração total do trabalho. 
5.  Material  necessário:  selecionar  previamente  os  recursos  e  materiais  que  serão 
usados, como sites e livros de consulta. 
6. Apresentação da proposta: deixar claro para a sala os objetivos sociais do trabalho e 
quais os próximos passos. 
7.  Planejamento  das  etapas:  relacionar  uma  etapa  à  outra,  em  uma  complexidade 
crescente. 
8.  Encaminhamentos:  antecipar  quais  serão  as  perguntas  que  você  fará  para 
encaminhar a atividade. 
9. Agrupamentos: prever quais momentos serão em grupo, em duplas e individuais. 
10. Versões provisórias: revisar o que a garotada fez e pedir novas versões do trabalho. 
11. Produto final: escolher um produto final forte para dar visibilidade aos processos de 
aprendizagem e aos conteúdos aprendidos. 
12. Avaliação: prever os critérios de avaliação e registrar a participação de cada um ao 
longo do trabalho. 
 
3 Elaboração do Projeto de Intervenção  Pedagógico  
  Após definir o  título ou tema do projeto é necessário: 
 
1° Passo – Objetivo 
  É  o  ponto  central,  o  porquê,  a  razão  do  projeto,  elaboração  conjunta,  o  objetivo  deve 
ser claro para todos; 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
33 

2° Passo‐ Perguntas 
   Acender de curiosidades, não devem chegar prontas ao alunos, saber se no final foram 
respondidas; 
 
3° Passo‐ Fontes 
  Fundamentos  da  investigação,  nunca  esquecer  livros,  enciclopédias,  vídeos,  cds, 
entrevistas,  contatos.  Fazer  o  aluno  perceber  que  para  qualquer  pergunta  há  diversas  fontes  de 
respostas, caminhos são muitos; 
 
4° Passo‐ Fases  
  Começo, meio e fim. Preparação, apresentação, avaliação são sugestão de fases, pode 
colocar mais fases (pesquisa, elaboração, conclusão); 
 
 5° Passo‐ Cronograma  
  Expectativa  do  tempo  para  que  o  projeto  se  conclua  (tempo  restrito),  os  objetivos 
devem estar submetidos ao tempo disponível; 
 
6° Passo‐ Habilidades Operatórias  
  Detalhe  importante,  o  professor  deve  identificar  quais  habilidades  (aprendizagem)  o 
projeto está desenvolvendo no aluno. Habilidades Operacionais são formas de pensamento, tipos de 
reflexões  que  levam  a  compreensão  de  pesquisa  saber:  comparar,  classificar,  analisar,  sintetizar, 
localizar, deduzir, contextualizar (verbos de ação), realmente para o professor sentir que o aluno não 
tem  apenas  o  resultado  da  informação,  mas  que  ele  desenvolveu  operações  mentais  fazendo  com 
aquelas, informações sejam melhor compreendidas; 
 
 7° Passo = ideias principais  
  Verificar  as  ideias  principais,  esse  projeto  vai  caracterizar  o  processo  de  aprendizagem 
da  criança  não  é  fácil,  mas  importante  (resgatar  as  ideias  o  projeto  não  visa  substituir  a  aula 
convencional  não  pode  deixar  de  caracterizar  as  habilidades.  O  aluno  que  trabalhou  com  projetos 
deve  ter  tanto  conteúdo  quanto  o  de  uma  prática  convencional.  Clareza  quanto  a  presença  de 
conteúdos que vale para todas as disciplinas; 
 
 8° Passo = Linguagens  
  Expressar o que sabe (saberes) sobre o projeto com palavras, escritas, verbais, gráficos, 
colagens,  apresentação  de  coral,  música.  Etapa  onde  todas  as  inteligências  são  suscitadas  no 
contexto de uma apresentação; 
 
 9º Passo = Contextualização  
  Envolve  o  aluno  significadamente,  trazer  o  projeto    para  o  contexto  do  aluno,  o  aluno 
aprende a se valer dos saberes que o projeto  lhe trouxe, é muito importante os depoimentos dos 
alunos. A contextualização deve ser dita pelo aluno, quem estimula é o professor, ele deve fazer o 
aluno perceber que a aprendizagem é significativa. 
  Linha do tempo‐ é a projeção de todos os passos do projeto, visão de tempo, duração; 
distribuir o projeto pela linha do tempo; 
 
 10º Passo = Avaliação‐ imprescindível  
  Ótimo  projeto,  quando  ocorre  a  aprendizagem,  leve  a  aprendizagem  é  significativa.  O 
aluno transformou‐se? 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
34 

4 Plano de Ação 
4.1 Etapas do Plano de Ação 
  O  plano  de  ação  se  constitui  de  um  processo  de  planejamento,  execução  e  controle 
constante  que  assegurem  uma  contínua  vigilância  das  atividades,  culminando  com  a  execução  do 
plano traçado e crítica dos resultados obtidos. 
Etapas: 
1. Definição do objetivo (formulação do propósito); 
2. Planejamento das atividades (elaboração do plano de trabalho); 
3. Programação; 
4. Execução do plano e do programa; 
5. Controle do progresso; 
6. Replanejamento e reprogramação; 
7. Culminância. 
 
1. Definição do Objetivo 
  Esta é a etapa mais importante do projeto. O aluno deve saber com clareza onde quer 
chegar; é o momento em que o valor do trabalho conscientizado se tornará a mola propulsora para 
que  os  fins  sejam  alcançados.  Desta  forma,  cabe  ao  professor  estabelecer  na  turma  um  clima 
favorável para facilitar a tarefa, através de perguntas, estímulos diversos e recursos variados, o aluno 
será colocado em posição de receptividade, reconhecendo a necessidade do projeto e propondo‐se a 
realizá‐lo. 
 
2. Plano de Atividades 
  Está  presente  na  relação  dos  procedimentos  necessários  para  a  execução  do  plano, 
observando‐se a sequência em que serão realizados. 
 
3. Programação 
  É uma das atividades básicas da administração do plano. Instrumentos administrativos 
que  facilitam  a  formação  de  planos  e  programas  de  acordo  com  o  grau  de  complexidade  exigidos. 
Detectada  a  necessidade  de  realizar  um  plano,  é  mister  conhecer  previamente  seu  significado, 
alcance, repercussão em custos e em tempo. A planificação é, portanto, um fator primordial. 
 
4. Execução 
  É a etapa da ação. O professor deverá estar atento ao desempenho dos alunos, observar 
o  rendimento  no  trabalho,  incentivar  o  aluno  com  elogios,  manifestando  apoio  e  reconhecimento 
pela dedicação, contudo deve ter cautela para não exagerar no auxílio ao aluno, tirando‐lhe o prazer 
da descoberta, procurando atendê‐las de acordo com suas necessidades. 
 
5. Controle do Progresso 
  O  professor  através  de  instrumentos  variados,  como  fichas,  observação  direta,  auto‐
avaliação,  avaliação  co‐prática,  etc.  deverá  acompanhar  o  progresso  do  aluno.  Elogio  geral  é  de 
pouco  valor e  crítica  rigorosa  não  leva ninguém  a  nada.  Chamar  o  aluno  pelo nome,  ressaltar  seus 
pontos  positivos  é  de  alta  significação  para  a  melhoria  do  desempenho  ou  mudança  de 
comportamento. 
 
6. Planejamento e Reprogramação 
  Ao concluir o planejamento, faz‐se uma análise de todos os elementos abordados para 
substituir  ou  incluir  o  que  for  necessário,  efetuando‐se  a  seguir  o  registro  do  que  realmente  foi 
executado.  Tem‐se  assim  o  documento  chamado  “Plano  de  Ação”.  A  cada  etapa  do  plano  deve‐se 
também fazer o planejamento e a reprogramação dos desvios detectados para assegurar o alcance 
dos objetivos desejados. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
35 

 
7. Culminância 
  É necessário, ao término  do plano, a exibição  dos resultados por meio  de um produto 
concreto,  palpável,  comprovando  que  os  esforços  canalizados  para  atingir  os  objetivos  foram 
alcançados e válidos. 
 
4.2 Roteiro de Sugestão do Plano de Ação 
1. CAPA:  É  a  proteção  externa  do  documento,  portanto  o  material  usado  deve  ser    resistente    ao  
manuseio.  Permitem‐se  cores,  fotos  e  gravuras  como  marca d’água,  ou  uma  capa  falsa  de  
acordo  com  a  criatividade,  desde  que  tenha  logo após a capa oficial contendo os seguintes 
dados:  
•Nome da Instituição de Ensino Superior; 
•Nome do aluno; 
•Título; 
•Local; 
•Mês e Ano. 
2. FOLHA DE ROSTO: Página  que  contém  os  elementos  essenciais  à identificação do trabalho. As 
informações  similares  da  capa  e  folha  de  rosto  devem  aparecer  na  mesma  posição.  A  folha  de 
rosto não repete as cores, nem gravuras, etc. Deve conter os seguintes dados:  
•Nome da Instituição de Ensino Superior; 
•Nome do aluno; 
•Título; 
•Explicação  do  trabalho  (colocar  o  nome  da  disciplina  e  do  professor/supervisor  do 
Estágio a que se destina o trabalho realizado; 
•Local; 
•Mês e Ano.  
3. SUMÁRIO: É a enumeração dos principais elementos do trabalho, na ordem e  na  forma  em  que  
aparecem,    sendo    o    elemento    para    localização    de    assuntos  tratados,  onde  a  estrutura  do 
relatório  é  apresentada  em  detalhes,  repetindo‐se  o  uso  da  numeração  progressiva  para 
caracterizar  os  tópicos,  conseguindo  dar  uma  ideia,  com  maior  clareza  da  inter‐relação  e 
subordinação das partes. 
4. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Página em que constam os dados gerais de identificação do estagiário 
e do(s) campo(s) de estágio. Constitui‐se de:  
• Título ou Tema do Plano de Ação; 
• Síntese descrita a respeito dos objetivos e do programa de trabalho; 
• Nome do(s) autor(es) com identificação; 
• Nome do(s) autor(es) com identificação; 
5. INTRODUÇÃO:  Texto  contínuo,  geralmente  curto,  (uma  página  em  geral  e  no  máximo  três 
páginas), aonde deve conter: 
•Situação  Problema:  informação  sobre  as  causas  que  geraram  a  necessidade  do  plano 
(dificuldades  referentes  à  temática,  que  podem  ser  discutidas/solucionadas,  por  meio 
de intervenção pedagógica). 
•Público Alvo: indica o segmento, ou a série/ano, ou a turma, ou o grupo de alunos e/ou 
professores com o qual se vai trabalhar. 
• Hipóteses ou explanação do problema: informar critérios que expliquem a natureza do 
problema e a definição dos pontos‐chaves para os quais deve ser dirigida a ação. 
6. JUSTIFICATIVA:  Deverá  versar  sobre  o  papel  ou  a  importância  desse  estágio  tanto    para    a  
formação  do aluno estagiário, quanto para as unidades de ensino. 
7. OBJETIVOS: Pode ser dividido em Objetivo Geral e Objetivos Específicos. Definição clara e precisa 
dos objetivos que se pretende alcançar com o plano e determinação de metas concretas. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
36 

8. FUNDAMENTAÇÃO  TEÓRICA:  Selecionar  subsídios  teóricos  que  possam  esclarecer  melhor  os 
seguintes  assuntos:  valorização  da  educação  da  escola  pública;  concepção  de  infância; 
compreensão  da  educação  infantil;  prática  pedagógica    investigativa;    avaliação    diagnóstica; 
importância  do  conhecimento  da  realidade  do  grupo de  alunos;  conteúdos  significativos;  
atenção  às necessidades de aprendizagem dos educandos etc. 
8.1 Problema: Descrição da questão, evolução, situação  atual,  dificuldades  teóricas  e  práticas 
estimadas. 
8.2 Suporte Teórico: Indicação e comentários de obras e autores que vão dar embasamento ao 
estudo.  
9. METODOLOGIA  DO  TRABALHO:  Descrição  dos  métodos  e  técnicas  a  serem  utilizados  no 
desenvolvimento  do  trabalho  de  docência,  ou  seja,  do  trabalho  prático.    Deve  apresentar  de 
forma  breve,  porém    clara    e    objetiva,    a  metodologia  que  pretende  utilizar  no  período  de 
estágio.  
• Atividades a serem explicitadas: organização dos conteúdos/atividades, em momentos  
ou  módulos semanais,  a  serem  desenvolvidas  na  regência, explicitando  objetivos,  
procedimentos  específicos  e recursos prováveis. 
• Definição dos instrumentos de avaliação. 
10.RECURSOS  NECESSÁRIOS:  São  os  recursos  materiais,  financeiros  e  didáticos  necessários  para  a 
realização do projeto.  
11.PLANO DE ATIVIDADES: A relação de atividades necessárias para levar o projeto adiante. 
12.PROGRAMA  DE  TRABALHO:  Organização  de  calendário  do  plano  de  atividades,  estabelecendo 
datas  para  cada  atividade.  Determinação  dos  recursos  materiais  necessários,  devidamente 
quantificados. 
13.RESULTADOS ESPERADOS: Soluções práticas e viáveis que o estudo poderá indicar. 
14.CRONOGRAMA  DA  REGÊNCIA:  Distribuição  das  etapas  pelo  tempo  de  estágio,    observando    a 
carga    horária    total    e    a    disponível    para    cada    momento,  conforme    proposta    de    estágio  
veiculada  pelos professores supervisores de estágio do ISETED. 
15.  REFERÊNCIAS  BIBLIOGRÁFICAS:  listar  as  referências  citadas  na  elaboração    do    Projeto    de  
Estágio;  listar  as  referências que serão utilizadas na execução da etapa na regência. 
16. ANEXOS COM OS PLANOS DE AULAS OU ROTINAS: São formulários, questionários, documentos, 
notas  explicativas  longas,    tabelas    e    figuras    muito    extensas,    etc.  Servem  para  esclarecer  a 
leitura do texto. 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
37 

UNIDADE 06: Relatório de Estágio  

 
  Relatório é a apresentação final de estudo, pesquisa, estágio ou outra atividade em que  
o  autor  comunica  resultados,  conclusões  e  recomendações  a  respeito  do  assunto trabalhado.  
  O  relatório  tem  uma  importância  vital  para  a  conclusão  de  um  curso  técnico  e  a 
obtenção do diploma.  
  A  elaboração  do  relatório  de  estágio  deve,  portanto,  estar  cercada  de  uma  série  de 
cuidados  quanto  à  exposição  e  precisão  dos  fatos,  ao  estilo  e  formatação.  A  fim  de  facilitar  a 
elaboração do relatório, pode ser montado um esquema ou esboço preliminar do  que  foi executado  
ao longo do estágio, as técnicas  utilizadas, fatos importantes  e outras anotações.  
  Os  relatos  devem  apresentar  objetividade  e  imparcialidade,  clareza  e  concisão, 
empregando‐se,  preferencialmente,  a  3ª  pessoa  do  singular  ou  a 1ª  pessoa  do  plural.  Também  
é importante a apresentação lógica das atividades relatadas, fundamentadas na teoria estudada ao  
longo  do  Curso.    
 
Roteiro Para Elaboração do Relatório de Estágio Supervisionado 

  Para a elaboração do relatório de Estágio Supervisionado I, é necessário pontuar: 
1. CAPA:  É  a  proteção  externa  do  documento,  portanto  o  material  usado  deve  ser    resistente    ao  
manuseio.  Permitem‐se  cores,  fotos  e  gravuras  como  marca d’água,  ou  uma  capa  falsa  de  
acordo  com  a  criatividade,  desde  que  tenha  logo após a capa oficial contendo os seguintes 
dados:  
•Nome da Instituição de Ensino Superior; 
•Nome do aluno; 
•Título; 
•Local; 
•Mês e Ano. 
2. FOLHA DE ROSTO: Página  que  contém  os  elementos  essenciais  à identificação do trabalho. As 
informações  similares  da  capa  e  folha  de  rosto  devem  aparecer  na  mesma  posição.  A  folha  de 
rosto não repete as cores, nem gravuras, etc. Deve conter os seguintes dados:  
•Nome da Instituição de Ensino Superior; 
•Nome do aluno; 
•Título; 
•Explicação  do  trabalho  (colocar  o  nome  da  disciplina  e  do  professor/supervisor  do 
Estágio a que se destina o trabalho realizado. Ex.: Relatório apresentado ao curso de ...); 
•Local; 
•Mês e Ano.  
3. SUMÁRIO: É a enumeração dos principais elementos do trabalho, na ordem e  na  forma  em  que  
aparecem,    sendo    o    elemento    para    localização    de    assuntos  tratados,  onde  a  estrutura  do 
relatório  é  apresentada  em  detalhes,  repetindo‐se  o  uso  da  numeração  progressiva  para 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
38 

caracterizar  os  tópicos,  conseguindo  dar  uma  ideia,  com  maior  clareza  da  inter‐relação  e 
subordinação das partes. 
4. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Página em que constam os dados gerais de identificação do estagiário 
e do(s) campo(s) de estágio. Constitui‐se de:  
•Nome, curso, período, turma e ano;  
•Ano de início e término do curso;  
•Forma de ingresso;  
•Data de início e término do estágio;  
•Carga horária total do estágio. 
•Escolas de Estágio 
•Professor (a) Orientador (a)   
5. INTRODUÇÃO: É a parte do texto em que se descreve a área de atuação no estágio,  mostrando  
ao  leitor  o  conteúdo  do  relatório,  dividido  em  suas  diversas partes.  Podem  ser  colocados  
os  objetivos do relatório, reflexão sobre a relação estágio supervisionado/formação profissional,  
as    justificativas,    a    temática    global    e  como  é  cada  parte  do  relatório.  Introdução    não    é  
resumo,  nem  deve  antecipar  considerações  e/ou sugestões. Título  negrito  e  caixa  alta  à  
esquerda.  Texto  contínuo,  geralmente  curto, (uma página em geral e no máximo três páginas). 
6. OBJETIVOS: Pode ser dividido em Objetivo Geral e Objetivos Específicos. É a especificação do que 
foi desenvolvido no estágio. 
7. MATERIAIS E MÉTODOS: Parte do relatório, em que o aluno deverá descrever os materiais e os 
métodos que ele utilizou para o desenvolvimento dos objetivos do seu estágio.  
8. DESENVOLVIMENTO: É a parte principal do relatório, em que o estagiário vai  expor  a  vivência 
no estágio,  demonstrando  e  informando  de  modo  a  que  se tenha, através da leitura, uma 
visão exata do que ocorreu e o que significou para o aluno.  Devem  ser  usadas  as  divisões  e  
subdivisões  devidas,  intituladas  e numeradas,  conter  as  ilustrações  essenciais,  para  uma  
clara  compreensão  das ideias e fatos expostos. Trata‐se  do  texto  que  relata  como  aconteceu  
exatamente  o  estágio  no campo.  
8.1. Caracterização da Escola  
8.1.1.Histórico  
8.1.1.1. Ato de fundação 
8.1.1.2. Denominação  
8.1.1.3. Endereço 
8.1.1.4. Telefone  
8.1.2.Estrutura Administrativa e organizacional da Escola 
8.1.3.Estrutura Pedagógica 
8.1.4.Estrutura Física  
8.1.5.Estrutura Financeira  
8.2. Perfil do professor regente 
8.2.1.Formação inicial e continuada; 
8.2.2.Tempo de docência; 
8.2.3.Número de horas aula semanais; 
8.3. Perfil da Turma  
8.4. Atividades Observadas 
9. FUNDAMENTAÇÃO  TEÓRICA:  Deve  apresentar  pressupostos  teóricos  pautados  nos  textos 
trabalhados  em  sala,  bem  como  em  outros  textos  que  aprofundem  a  temática  escolhida  para 
desenvolvimento  do  Plano  de  intervenção  ou  do  tema  escolhido  para  se  aprofundar  nas 
atividades de estágio. 
10. ANÁLISE DA PRÁTICA DE ENSINO: Deve pautar‐se em uma análise teoricamente fundamentada 
da  prática  de  ensino  vivenciada  e  desenvolvida  na  escola‐campo  em  parceria  (professor‐
estagiário,  professor‐regente  e  professor‐orientador),  com  base  nos  portfólios  reflexivos  (com 
fotobiografias, observação das aulas, textos teóricos relevantes, documentos oficias relevantes, 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
39 

por exemplo); nas discussões em sala de aula; como também nas notas de observação na escola‐
campo da professora‐orientadora de Estágio Supervisionado; 
11.CONCLUSÃO:  O    texto    deve    conter    a    conclusão    do    conteúdo  exposto  no  estágio,  devidas 
sugestões e análise crítica do estágio em termos de contribuição  para  a  formação  profissional  
do  estagiário.  É  o  fechamento  do trabalho.  Ressaltar  os  pontos  fortes  e  importantes  e  
também    pontos    menos  relevantes.    Com    base    no    que    foi    escrito,    apresentar  técnicas,  
abordagens    e  caminhos    que    poderão    ser    percorridos    por    outros,    tendo    em    vista    um  
melhor posicionamento frente ao estágio curricular. Constitui‐se de título e texto contínuos, sem 
numeração. Título em negrito e caixa alta. 
12.BIBLIOGRAFIA: São apresentadas de acordo com a ABNT NBR 6023, considerando o estilo autor, 
data, em geral por ordem alfabética de autor. 
13.ANEXOS  E/OU  APÊNDICES:  É  o  material  suplementar,  que  se  colocado  ao  longo  do  texto 
interromperia  sua  sequência  lógica.    São  formulários,  questionários,  documentos,  notas 
explicativas  longas,  tabelas  e  figuras  muito  extensas,  etc. Servem para esclarecer a leitura do 
texto.  Apêndice  é  o  material  elaborado  pelo  próprio  aluno.  O  Plano  de  Estágio,  os  relatórios 
anteriores ao relatório final, e os textos dos seminários são apêndices. 
ANEXO I ‐ CARTA DE APRESENTAÇÃO 
ANEXO II – TERMO DE CONVÊNIO 
ANEXO III – TERMO DE COMPROMISSO 
ANEXO IV – TERMO DE AUTORIZAÇÃO  
ANEXO V – CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA  
ANEXO VI – ENTREVISTA COM O DIRETOR  
ANEXO VI – ENTREVISTA COM O COORDENADOR 
ANEXO VII – ENTREVISTA COM O PROFESSOR 
ANEXO VIII – ENTREVISTA COM OS ALUNOS  
ANEXO IX ‐ FICHA DE OBSERVAÇÃO DO ESTÁGIO  
ANEXO X – PLANOS DE AULAS 
ANEXO XI‐ FICHAS DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA 
ANEXO XII‐ FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO  
ANEXO XIII‐ CALENDÁRIO ESCOLAR 2015 
 
Considerações Finais 

  Agora  você,  que  já  fez  a  leitura  de  todo  o  Manual  de    Orientações    para    o    Estágio  
Supervisionado,  tem uma compreensão geral de todas as etapas a serem percorridas durante cada 
período do curso.  
  Fique  atento  para  a  organização  dos  horários  de  estudos,  já  que  a  disciplina  e  a 
autonomia do grupo serão  fundamentais  para  o  sucesso  das  atividades práticas.  
  Lembre‐se  de  que  você  não  está  sozinho!  A nossa  equipe  está  à  sua  disposição  
no  sítio www.iseted.com.br  meio do qual você tem acesso à web‐tutoria, após efetuar login. 
Bom Estágio e Sucesso! 
Equipe de Estágio 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
40 

REFERENCIAS 
AROEIRA, M. L. C.; SOARES, M. I.; MENDES, R. E. A. Didática da pré‐escola. São Paulo: FDT, 1996. 
BASSEDAS, E.; HUGUET, T.; SOLÉ, I. Aprender e ensinar na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 
1999. 
BEE, H. A criança em desenvolvimento. 9. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado, 1988. 
______. Ensino fundamental de nove anos: orientações gerais. Brasília: SEB/MEC, 2007. 
______. Estatuto da Criança e do Adolescente. São Paulo, 1991. 
______.  Lei  n.  9.394/96  de  20  de  dezembro  de  1996.  Estabelece  a  diretrizes  e  bases  da  educação 
nacional. Brasília: MEC, 1996. 
______. Parâmetros de Qualidade para Educação Infantil. Brasília: MEC, 2006. 
______. Referencial Curricular para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 
CARNEIRO, M. A. LDB fácil de entender. 6. ed. Petrópolis: Vozes, 2001. 
CRAIDY, C.; KAERCHER,G. E. Educação Infantil: para que te quero. Porto Alegre: Artmed, 2001. 
KRAMER, S. Com a pré‐escola nas mãos. São Paulo: Ática, 2005. 
______. et al. (Org.). Infância e Educação Infantil. Campinas: Papirus, 1999. 
LÜCK, H. Pedagogia interdisciplinar. Petrópolis: Vozes, 2007. 
MENESES, J. G. Revisitando a prática docente. São Paulo: Pioneira, 2003. 
NASUR, J. O frio pode ser quente? São Paulo: Ática, 1985. 
NÓVOA, A. Profissão professor. Porto: Porto, 1991. 
OLIVEIRA, Z. de M. R. de (Org.). A criança e seu desenvolvimento. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2000. 
______. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2005. 
______. (Org.). Educação infantil: muitos olhares. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2004. 
PIMENTA, S. G.; LIMA, M. S. L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004. 
YOGI, C. Aprendendo e brincando com música e com jogos. Belo Horizonte: Fapi, 2003. 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
41 

ANEXOS 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
42 

ANEXO A – CADASTRO DO ESTAGIÁRIO 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
43 

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 
FICHA DE CADASTRO DO ESTAGIÁRIO 
 
  Ao iniciar o estágio, é obrigatório o preenchimento deste impresso para a professora‐
orientadora de Prática de Formação da Faculdade. 
 
Dados pessoais:  
Nome: ____________________________________________________________  
Endereço: _________________________________________________________  
Telefone fixo: ____________________ Telefone celular: ____________________   
E‐mail: ____________________________________________________________   
Estágio em Pedagogia: _________          Turma: ______________________  
 
Dados do Estágio:  
Nome da Escola: ____________________________________________________  
Endereço: __________________________________________________________  
Telefone: ______________________ E‐mail: _______________________________   
Nome do diretor(a): __________________________________________________  
Nome do professor supervisor local: ______________________________________  
Data de início do estágio: _____________ Data prevista para término:___________  
Carga horária semanal: ________________  
 
Assinale abaixo, o horário semanal cumprido na escola: 

   
 

 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
44 

ANEXO B – CARTA DE APRESENTAÇÃO 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
45 

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 

CARTA DE APRESENTAÇÃO DO ESTUDANTE 

Barra do Corda‐ MA, 27 de Agosto  2015. 

Senhor (a) Diretor (a): 

O  curso  de  PEDAGOGIA  do  Instituto  Superior  de  Educação,  Tecnologia  e  Desenvolvimento 
Social  –  ISETED  tem  o  prazer  de  apresentar  a  Vossa  Senhoria  a  acadêmica  BEATRIZ  DA  CUNHA  DE 
SOUSA  CPF:  xxx.xxx.xxx‐xx,  RG:  xxxxxxxxxx‐x,  que    tem  interesse  em  cumprir  suas  atividades  de 
Estágio Supervisionado, junto a essa instituição. O (a) aluno (a) compromete‐se a cumprir as normas 
constantes dessa Instituição durante o período de efetivação das atividades. 

Sem  mais,  colocando‐nos  à  disposição  de  V  Sª.  para  quaisquer  esclarecimentos  que  se 
fizerem necessários. 

         

Professor da Disciplina Estágio /ISETED 

         

Coordenador do Curso 

 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
46 

ANEXO C – FICHA DE CADASTRO DA INSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
47 

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 

FICHA DE CADASTRO DA INSTITUIÇÃO DO ESTÁGIO 

Nome de fantasia:                     

Razão social:                     

CNPJ:                      

NÍVEL DA INSTITUIÇÃO:  

□ Educação Infantil     □ Ensino Fundamental   □ Ensino Médio  


□ Técnico     □ Educação Superior  
 
Tipo de Instituição:  

□ Comunitárias □ Confessionais□ Filantrópicas□ Privadas □ Públicas  
  

ENDEREÇO   

Rua:             Número:            

Bairro:                        

Cidade:                        

Estado:              CEP:            

Telefone Fixo:            Celular:           

End. Eletrônico: http://                    

E‐mail:                        

DADOS DO RESPONSÁVEL  

Nome do Responsável:                     

Cargo do Responsável:                     

Resp. pela assinatura:                     

Cargo do Resp. pela assinatura:                 

 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
48 

ANEXO D – TERMO DE CONVÊNIO 
 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
49 

 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
www.iseted.com.br 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 

TERMO DE CONVÊNIO 

Pelo  presente  instrumento  particular,  de  um  lado  o  INSTITUTO  SUPERIOR  DE 
EDUCAÇÃO,  TECNOLOGIA  E  DESENVOLVIMENTO  SOCIAL  ‐  ISETED  Instituição  de  Ensino  Superior 
localizada na Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira, na cidade de Barra do Corda/MA, inscrita no 
CNPJ  sob  o  nº.  16.914.952/0001‐50,  neste  ato  representada  por  seu  Diretor  de  Geral,  Sr.  JOÃO 
PEDRO SILVA DE SOUSA, e de outro lado o(a) Sr(a).       ,  Diretor 
Administrativo da(o)       , Instituição com sede na cidade de Barra do Corda 
rua       , n°, Bairro       ,  estado  ‐  MARANHÃO, 
telefone (99)       ,  doravante  denominada  CONCEDENTE,  resolvem  firmar  o  presente 
convênio  com  a  finalidade  de  possibilitar  aos  acadêmicos  do  ISETED  a  realização  de  Estágio 
Curricular, nos termos da Lei nº 11.788/2008, conforme as cláusulas abaixo discriminadas:  
 
I – OBJETIVO DO ESTÁGIO 
O objetivo do Estágio é o aprimoramento técnico, profissional, cultural e social do 
estudante estagiário, mediante a aprendizagem e participação prática junto aos departamentos 
competentes da CONCEDENTE, de forma supervisionada, visando a preparação para o trabalho 
produtivo. 
 
II – NATUREZA JURÍDICA DO CONTRATO DE ESTÁGIO 
Em razão do seu enquadramento legal específico, o Contrato de Estágio não gera vínculo 
empregatício,  desde  que  cumpridos  os  seguintes  requisitos:  a)  matrícula  e  frequência  regular  do 
estagiário em curso da instituição acima mencionada; (b) celebração de termo de compromisso entre 
o  educando,  parte  concedente  do  estágio  e  instituição  de  ensino;  (c)  compatibilidade  entre  as 
atividades  desenvolvidas  no  estágio  e  aquelas  previstas  no  termo  de  compromisso  de  estágio;  (d) 
acompanhamento  efetivo  pelo  professor  orientador  da  instituição  de  ensino  e  por  supervisor  da 
parte concedente; (e) cumprimento das obrigações fixadas neste termo de compromisso. 
 
III – PRAZO DO CONVÊNIO 
O  prazo  convencionado  é  indeterminado,  podendo  as  partes,  a  qualquer  tempo, 
mediante denúncia expressa e com antecedência de 30 (trinta) dias, provocar a rescisão do presente 
instrumento.  
 
IV – OBRIGAÇÕES DA EMPRESA CONCEDENTE 
Ceder,  sem  ônus,  suas  unidades  e  instalações  que  tenham  condições  de  propiciar 
experiência  prática  na  formação  dos  estudantes,  com  a  finalidade  exclusiva  de  aprendizagem  em 
situações reais de vida e trabalho, aos alunos regularmente matriculados no ISETED.  
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
50 

Indicar  um  supervisor  local  que  deverá  possuir  formação  acadêmica  ou  experiência 
profissional   na  área  de  conhecimento  desenvolvida  no  curso  do  estagiário, para  orientar  e  assistir 
tecnicamente o mesmo, bem como a avaliação sistemática, por escrito, do processo de estágio.  
Estabelecer,  de  comum  acordo,  avaliação  das  unidades  e  instalações  onde  podem 
ocorrer os estágios.  
 
V – OBRIGAÇÕES DA INSTITUIÇÃO DO ISETED 
Indicar um Professor Orientador, o qual deverá possuir formação técnica e pedagógica 
relacionada  ao  curso  do  estagiário,  sendo  que  as  atividades  supervisionadas  devem  colaborar  na 
formação  integral  do  estagiário,  exigindo  conhecimentos,  habilidades  e  atitudes  pertinentes,  bem 
como a avaliação sistemática, por escrito, do processo de estágio.  
Supervisionar e administrar o estágio através do Setor de Estágios, conduzida por meio 
do  acompanhamento  do  estagiário  através  de  contatos  com  ele  e  com  o  Supervisor  de  Campo,  de 
visitas, bem como análise e avaliação de relatórios e seminários.  
Providenciar junto à CONCEDENTE o Termo de Compromisso, a que se refere o artigo 3º, 
inciso II, da Lei nº. 11.788, de 25.09.08.  
Estando de acordo com as condições acima estipuladas, firmam o presente instrumento 
de TERMO DE CONVÊNIO PARA A REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO em 2(duas) vias de igual teor e forma. 
 
Barra do Corda, __ de _______ de 20____.

EMPRESA CONCEDENTE DIRETOR GERAL DO ISETED

 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
51 

ANEXO E – TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
52 

 
INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 
TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO CURRICULAR 
 
  Termo de Compromisso de Estágio celebrado entre INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO 
TECNOLOGIA  E  DESENVOLVIMENTO  SOCIAL  ‐  ISETED,  ora  Interveniente,  a  instituição  de  ensino 
         sediada à rua     nº  _____,  bairro 
    , cidade         Estado                        , 
CEP      CNPJ nº       , fone ( )    ,  doravante 
denominada Concedente, neste ato, representada por seu diretor                     e  o 
estudante       portador da RG nº       ,  CPF  nº  
     aluno regularmente matriculado no curso     em  
    residente e domiciliado à rua        ,  cidade
    , Estado    , CEP      a  seguir  denominado 
Estagiário, celebram o presente Termo de Compromisso para a realização do estágio, que se regerá 
pelas disposições da Lei nº 11.788/2008, mediante as seguintes cláusulas : 
 
CLÁUSULA PRIMEIRA 
  O  presente  Termo  tem  como  objeto  estabelecer  as  condições  para  a  realização  do 
estágio obrigatório de alunos regularmente matriculados no curso de      em
     na disciplina/ componente curricular de estágio. 
 
CLÁUSULA SEGUNDA 
  O  estágio  deverá  proporcionar  ao  estagiário  reflexão  teórico‐prática,  aprimoramento 
técnico‐científico e uma maior proximidade com o contexto real de trabalho. 
 
CLÁUSULA TERCEIRA  
  O  prazo  convencionado  é  indeterminado,  podendo  as  partes,  a  qualquer  tempo, 
mediante denúncia expressa e com antecedência de 30 (trinta) dias, provocar a rescisão do presente 
instrumento.  
 
CLÁUSULA QUARTA  
  Caberá a Interveniente: 
a)  Preparar  o  estagiário  teórica  e  metodologicamente  para  o  desenvolvimento  da 
prática docente. 
b) Orientar, acompanhar e avaliar o estagiário.  
c) Proporcionar condições para o acompanhamento do estágio.  
d) Preparar a documentação necessária para a assinatura do Termo de Compromisso de 
Estágio (TCE) e eventual convênio com a Concedente.  
e) Oferecer cobertura de Seguro de Acidentes Pessoais ao estagiário.  
 
CLÁUSULA QUINTA  
  No desenvolvimento do estágio caberá à Concedente: 
a) Proporcionar ao estagiário o aprendizado da prática docente. 
b) Através do professor regente, orientar, acompanhar e avaliar o estágio.  
c) Proporcionar ao estagiário condições para o desenvolvimento da prática docente.  
d) Efetuar o controle da frequência do estagiário. 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
53 

e)  Designar  ao  estagiário  unicamente  atividades  ligadas  à  docência  na  sua  área  de 
conhecimento.  
 
CLÁUSULA SEXTA  
  O estagiário será obrigado a: 
a) Observar as condições fixadas para a realização do estágio. 
b) Apresentar Plano de Atividades de Estágio.  
c)  Cumprir  a  programação  do  estágio  e  observar  as  normas  internas  da  instituição 
Concedente.  
d)  Em  caso  de  interrupção  do  estágio,  comunicar,  por  escrito,  à  Concedente  e  ao 
Colegiado do seu curso. 
e) Elaborar relatório de estágio.  
 
CLÁUSULA SÉTIMA  
  O estagiário responderá pelas perdas e danos decorrentes da inobservância das normas 
internas da Concedente ou das constantes no presente contrato.  
 
CLÁUSULA OITAVA  
  O  estagiário  poderá  afastar‐se  temporariamente,  sem  prejuízo  do  estágio,  em  virtude 
de: 
a)  Matrimônio,  pelo  prazo  de  03  (três)  dias  consecutivos,  mediante  apresentação  de 
Certidão de Casamento. 
b)  Falecimento  do  cônjuge,  ascendentes,  descendentes  ou  irmão  até  02  (dois)  dias 
consecutivos, mediante apresentação de atestado de óbito.  
c) Doença, pelo prazo máximo de 15 (quinze) dias consecutivos, mediante apresentação 
de laudo médico do SUS.  
 
CLÁUSULA NONA  
  O estágio findar‐se‐á nos seguintes casos: 
a)  Automaticamente,  ao  término  do  prazo  de  estágio  estipulado  neste  Termo  de 
Compromisso. 
b) Abandono do curso.  
c)  Abandono  do  estágio,  caracterizado  pela  ausência  não  justificada  de  03  (três)  dias 
letivos, no período do estágio.  
d)  Descumprimento,  pelo  estagiário,  de  qualquer  uma  das  cláusulas  deste  Termo  de 
Compromisso. 
e) Pedido do estagiário mediante comunicação escrita com antecedência mínima de 08 
(oito) dias.  
f)  Interesse  da  Concedente  por  motivo  justificado  e  ou  do  ISETED  se  comprovado 
rendimento insatisfatório após decorrida a metade do período previsto para o estágio.  
 
CLÁUSULA DÉCIMA 
  Nos  termos  do  artigo  3º  da  Lei  nº  11.788/2008,  o  estágio  não  gera,  para  quaisquer 
efeitos, vínculo empregatício com a instituição Concedente. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA 
  O estágio somente poderá ser iniciado após assinatura das partes envolvidas, não sendo 
reconhecido ou validado com data retroativa. 
 
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
54 

  O estágio será desenvolvido no período de     a 
  , perfazendo um total de 100 horas. 
  E por estarem de inteiro e comum acordo com as condições estipuladas neste Termo de 
Compromisso de Estágio, as partes assinam o presente instrumento em 03 (três) vias de igual teor e 
forma. 
 
    , _____ de ______________ de  20___. 
 
 
 
 
______________________________________ 
ESTAGIÁRIO  
 
 
 
______________________________________ 
EMPRESA CONCEDENTE 
 
 
 
_____________________________________ 
COORDENADOR GERAL DO ISETED 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
55 

ANEXO F – TERMO DE AUTORIZAÇÃO 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
56 

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 
 
TERMO DE AUTORIZAÇÃO DO ESTUDANTE 
 
Barra do Corda,    de   20____. 
 
Autorizamos a estudante ______________________. 
 
matriculada  na  disciplina  ESTÁGIO  SUPERVISIONADO,  a  realizar  suas  atividades  de  Estágio 
Supervisionado Curricular do Curso de       do ISETED. 
 
Entidade______________________________________________________________ 
 
 
Assinatura_____________________________________________________________ 
 
 
 
 
Carimbo da entidade
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ENDEREÇO___________________________________________________________ 
BAIRRO_____________________________________CEP______________________ 
CIDADE_________________________________TELEFONE____________________ 
E‐MAIL/URL___________________________________________________________ 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
57 

ANEXO G – FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA 
 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
58 

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 
FICHA DE CARACTERIZAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO 
 
I – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR 
Denominação/nome oficial:            
Nome Fantasia do Estabelecimento:                 
Razão Social:              
Data de início de funcionamento:                 
CNPJ:        Código (Inep):     
Entidade Mantenedora: 
(   )Estadual  (   )Municipal (   )Fundação (   )Federal (   )Privada   (   )Convênio 
Zona de localização: 
(   )Urbana      (   )Rural  
Endereço:             N.º   
Bairro         Cidade       
Telefone         e‐mail       
Site: http://              
 
II – FUNCIONAMENTO DA ESCOLA 
Direção:                
Vice ‐ direção:              
Coordenação Pedagógica:            
Profissionais que trabalham na escola e suas funções: 
Profissionais  N.º  Turno 
Secretários(as) 
Docentes
Auxiliares de serviços gerais
Guardas/ Vigias 
Cozinheiras  
Bibliotecária 
Auxiliares/ monitores/ tradutores de Libras
Outros 
Total de Funcionários 
Nível e modalidade de ensino: 
(   ) Educação Infantil    (   )Ensino Fundamental   (   )Ensino Médio   (   )EJA 
(   )Outros. Qual?             
Regime de funcionamento: 
(   )Tempo Integral   (   )Parcial   (   )Internato 
Períodos de Funcionamento: 
(   )Manhã    Horário:       às       
(   )Tarde     Horário:       às      
(   ) Noite    Horário:       às      
A escola possui organização por ciclos? 
(   )Sim       (   )Não 
Número de turma e alunos: 
N° total de Alunos:        
n.º de turma de Educação Infantil:        n° de Alunos EI   
n.º de turmas de Ensino Fundamental:    n° de Alunos EF    
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
59 

n.º de turmas de Ensino Médio:       n° de Alunos EM   
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
60 

Média de alunos por turma e Faixa Etária:  
Educação Infantil:        Faixa Etária:    
Ensino Fundamental:        Faixa Etária:    
Ensino Médio:        Faixa Etária:    
Histórico da Escola: 
Se o nome está relacionado a alguém da educação ou da comunidade:      
Apreender se a escola sempre foi uma escola municipal:        
Se o público atendido pela escola sempre foi o mesmo:        
Explicitar  se  os  objetivos  da  escola  sempre  foram  os  mesmos  ou  se  sofreram alterações no 
decorrer do percurso. 
             
             
             
             
               
 
III ‐ INSTALAÇÕES DA ESCOLA 
Estrutura física do prédio: 
(   )Construído especialmente para a escola   (   )Adaptado 
Tipo de construção:  
(   )Alvenaria     (   )Madeira   
Atende às necessidades da Escola? 
(   )Sim       (   )Não       (   )Razoavelmente 
Nível de Conservação do Prédio 
(   )Boa       (   )Regular     (   )Ruim 
Número de Pavimentos:     Número de salas de aula:   
Salas ou ambientes especiais? 
(   )Sim       (   )Não 
Área livre para recreação  
(   )Sim       (   )Não 
Higiene e conservação: 
(   )Boa       (   )Regular     (   )Ruim 
Iluminação e ventilação: 
(   )Boa       (   )Regular     (   )Ruim 
Merenda: 
(   )Boa       (   )Regular     (   )Ruim 
 
DEPENDÊNCIAS:  
A escola possui biblioteca? 
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
A escola possui cozinha? 
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
A escola possui laboratório de informática?  
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
A escola possui laboratório de ciências? 
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
A escola possui sala de leitura? 
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
Áreas disponíveis para Educação Física: 
(   )Não possui     (   )Quadra Coberta   (   )Quadra Descoberta  
A escola possui sala para a diretoria? 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
61 

(   )Sim       (   )Não 
A escola possui sala para os professores? 
(   )Sim       (   )Não 
Banheiros dentro do prédio: 
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
Vasos Sanitários:  
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
Banheiro dentro do prédio, adequado a alunos com deficiência: 
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
Vasos Sanitários Adaptados a alunos com deficiência: 
(   )Adequados     (   )Adaptados     (   )Não possui 
Filtros e Bebedouros:  
(   )Suficientes     (   )Insuficientes    (   )Não possui 
 
IV – EQUIPAMENTOS  
Aparelho de DVD:     (   )Sim       (   )Não 
Impressora:     (   )Sim       (   )Não 
Copiadora:      (   )Sim       (   )Não 
Data show:      (   )Sim       (   )Não 
Retroprojetor:    (   )Sim       (   )Não 
Televisão:      (   )Sim       (   )Não 
Caixa de Som e Microfone:  (   )Sim       (   )Não 
Computadores:    (   )Sim       (   )Não 
Outros:              
             
             
             
               
 
V ‐ RECURSOS DIDÁTICOS DISPONÍVEIS: 
Livros paradidático     (   )Sim       (   )Não 
Jogos Educativos    (   )Sim       (   )Não 
Materiais esportivos    (   )Sim       (   )Não 
Outros:              
             
             
               
 
 
 
 
Barra do Corda/MA:_______ de_________________ de___________ 
 
 
 
 
 
 
               
Assinatura e Carimbo da Secretária  
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
62 

 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
63 

 
 
 

ANEXO H – FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO DA ENTIDADE 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
64 

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 
FICHA DE CONTROLE DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO DA ENTIDADE 
 
INSTITUIÇÃO CAMPO DE ESTÁGIO:            
CÓDIGO INEP:             
NOME DO (A) ESTAGIÁRIO (A):            
PROFESSOR (A) REGENTE DA ESCOLA:          
PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A):           
SEMESTRE:        
 
Data  Hora  C/H Ass. Estagiário (a) Ass. Superviso (a) de 
campo. 
Entrada  Saída  
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
____/____/____   
Total de horas/aula 
 
Barra do Corda,   de    de 20   
 

Ass. do Supervisor da Concedente


(Professor Regente da Escola)

Ass. do Professor Orientador

Ass. do Estagiário 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
65 

ANEXO I – FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
66 

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, TECNOLOGIA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL 
(99) 3643‐4983 – (99) 8112‐4171 – (99) 8434‐6131 – (99) 9954‐8998 
WWW.ISETED.COM.BR 
PARCERIAS: ISETED/FAFIBE/FAERPI/IEDUCARE/UNIVERSO 
 
 
FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
 
A  coordenação  de  Estágio  Supervisionado  do  ISETED  está  solicitando  que  V.Sª  nos 
forneça  informações  sobre  o  (a)  estagiário  (a)  baseadas  nos  conhecimentos  adquiridos  e  as 
qualidades que ele (a) possui e que sejam relevantes para a disciplina “Estágio Supervisionado”:  
 
IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO: 
Nome:               
Área de Estágio:                
Atividades Desenvolvidas:            
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________ 
 
CLASSIFICAÇÃO DE DESEMPENHO: 
Solicitamos  marcar  com  um  “X”  a  posição  que  V.Sª  considera  a  mais  descritiva  do  potencial  do 
estagiário, em cada item: 
 
Capacidade de fazer a relação teoria/prática: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Criatividade: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Persistência: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Flexibilidade: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Capacidade de trabalho individual: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Capacidade de trabalhar em equipe: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Iniciativa:  
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Senso prático: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social 
Rua Coelho Neto, 190 – Bairro Altamira – Barra do Corda/MA. 
Tel. (99) 3643‐4983/8112‐4271/9954‐8998/8185‐0801/8434‐6131 
67 

Adaptabilidade: 
(  )1. Muito bom    (  )2. Bom        (  )3. Regular   (  ) 4. Insuficiente 
 
Analise, em poucas palavras, a performance do estagiário (caso considerar pertinente, complemente 
em folha branca e anexe‐a): 
__________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________
______________________________________________ 
 
 
O responsável___________________________________________________________ 
___________,  que  orientou,  supervisionou  o  estágio  e  procedeu  à  avaliação  acima,  atribui,  ao 
estagiário, o conceito _______. 
 
_________________,_____ de _________________de __________ 
 
 
           
Ass. do Supervisor da Concedente
(Professor Regente da Escola)

 
             
Ass. do Professor Orientador 
 
 
 
 
             
Ass.  do Diretor ou Coordenador Pedagógico 
  

You might also like