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A velocidade ou taxa de reação (dCA/dt) com que ocorre uma reação, com os
reagentes genéricos, A, B, C,...,G, pode ser dada por uma equação do tipo: r =
k[A]n1[B]n2[C]n3...[G]n7 , em que: n = n1 + n2 + n3 +...+ n7 , onde n corresponde a ordem
geral, sendo que n1, n2, n3,...,n7 são as potências que representam a ordem da reação, e
não são necessariamente os coeficientes estequiométricos.
A velocidade de uma reação química pode ser afetada por muitas variáveis. Isto é
muito evidente nos sistemas homogêneos, por exemplo, temperatura, concentração,
tamanho das partículas, luz, radiação e outros.
Pós (Grãos) reagem mais rapidamente que blocos, pois sua área superficial é maior,
desde que a reação aconteça na superfície. Luz de um comprimento de onda particular
também pode acelerar uma reação. Nos processos radioativos, fatores como a quantidade
e intensidade da radiação, bem como sua natureza são importantes na determinação da
velocidade de reação.
F(XA)
(CAon-1).ki
Nas reações reversíveis a volume constante temos que determinar duas constantes
cinéticas, isto é, a constante direta k1 e reversa k2 , que dependem da ordem de reação da
taxa de decomposição dos reagentes ou de formação dos produtos e vice versa. A
determinação dessas constantes segue o mesmo procedimento. Usaremos aqui os quatro
casos mais simples, ou seja, ordem inteira, coeficientes estequiométricos unitários e a
volume constante. Um quinto caso com coeficiente estequiométrico diferente também
será efetuado.
(-rA) = k1 . CA – k2 . CC
(-rA) = k1.CAo.(1-XA) – k2.CAo.XA
Integrando, encontra-se :
, cuja solução é :
- ln(XAe – XA) = k1 . Ʈ
XAe
Determina-se assim k1 pelo coeficiente angular do gráfico abaixo dos dados de XA
e tempo (Ʈ) obtidos em laboratório, e plotados conforme solução da integral acima.
Após achar k1, calcula-se k2 e então a taxa de reação pelo modelo de 1ª. ordem
direta e de 1ª. ordem inversa, a qual será comparada com os dados da taxa real obtida por
laboratório, validando ou não o modelo cinético escolhido.
- ln(XAe – XA)
k2 = k1
k1 K
XAe
Integrando, encontra-se :
Ʈ = CAo ʃ dXA
k1.CAo2.[(XA – XAe).(XA – XAe*) , cuja solução é :
Após achar k1, calcula-se k2 e então a taxa de reação pelo modelo de 1ª. ordem
direta e de 1ª. ordem inversa, a qual será comparada com os dados da taxa real obtida por
laboratório, validando ou não o modelo cinético escolhido.
1 . ln( XA – XAe )
(XAe – XAe*) XA – XAe*
k2 = k1
K
CAo.k1
Integrando, encontra-se :
Ʈ = CAo ʃ dXA
(k1.CAo2/K).[(XA – XAe).(XA – XAe*)] , cuja solução é :
Após achar k1, calcula-se k2 e então a taxa de reação pelo modelo de 1ª. ordem
direta e de 1ª. ordem inversa, a qual será comparada com os dados da taxa real obtida por
laboratório, validando ou não o modelo cinético escolhido.
1 . ln( XA – XAe )
*
(XAe – XAe ) XA – XAe*
k2 = k1
K
CAo.k1/K
Integrando, encontra-se :
Ʈ = CAo ʃ dXA
(k1.CAo2.(K-1)/K).[(XA – XAe).(XA – XAe*)] , cuja solução é :
Após achar k1, calcula-se k2 e então a taxa de reação pelo modelo de 1ª. ordem
direta e de 1ª. ordem inversa, a qual será comparada com os dados da taxa real obtida por
laboratório, validando ou não o modelo cinético escolhido.
1 . ln( XA – XAe )
*
(XAe – XAe ) XA – XAe*
k2 = k1
K
CAo.k1.(K-1)/K
Integrando, encontra-se :
Ʈ = CAo ʃ dXA
(k1.CAo2.(K-4)/K).[(XA – XAe).(XA – XAe*)] , cuja solução é :
Após achar k1, calcula-se k2 e então a taxa de reação pelo modelo de 1ª. ordem
direta e de 1ª. ordem inversa, a qual será comparada com os dados da taxa real obtida por
laboratório, validando ou não o modelo cinético escolhido.
1 . ln( XA – XAe )
(XAe – XAe*) XA – XAe*
k2 = k1
K
CAo.k1.(K-4)/K
Ʈ
REFERÊNCIAS :
LAIDLER, Keith J. Chemical kinetics. 3 th. ed. New York: Harper Collins
Publishers, 1987. .Cinética de reacciones: reacciones homogéneas en fase gaseosa.
SMITH, Robin. Chemical Process Design and Integration. Centre for Process Integration,
School of Chemical Engineering and Analytical Science, University of Manchester. John
Wiley & Sons Ltd,England, 2005