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A diferença social e cultural, por outro lado, significa que os indivíduos ou grupos são
apenas diferentes e não superiores e inferiores. O indivíduo originário do continente
africano é diferente do chinês ou do europeu; a mulher é diferente do homem; o
heterossexual é diferente do homossexual; o adepto ao candomblé cultua uma religião
diferente da do evangélico; as pessoas com deficiência são diferentes daqueles que não
possuem necessidades educacionais especiais, e assim por diante. Essas características
dos seres humanos não significam superioridade ou inferioridade de uns sobre os outros.
A perspectiva do relativismo cultural foi introduzida na Antropologia por Franz Boas,
no século XX. Em contraposição ao etnocentrismo, essa perspectiva nos permite olhar o
“outro”, a “outra” cultura, pelo que ela é, entender sua importância, seus princípios e seus
fundamentos baseada no ponto de vista daqueles que a vivem. O relativismo cultural
combate o olhar preconceituoso e discriminador. Não existe cultura melhor que a outra,
existem diferenças culturais.
Sugestão de filme
Disponível no Netflix, o filme “Eu não sou um homem fácil”, conta a história de um
machista que acorda em uma sociedade dominada por mulheres.
Atividade
1 -Você percebe como a interculturalidade pode ser oposta ao etnocentrismo? Explique.