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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP

Richard Rutierrez Sementino N911GJ-8


Thalis Arruda Batista D04685-3
Vitor Alexandre Baziotti Araújo N936GG-6
Willian de Morais Dias N978HH-6

UMA FORMA DE CONTER PARASITAS: MECANISMOS RECÉM


DESCOBERTOS DESTRÓI AGENTES CAUSADORES DA DOENÇA DE CHAGAS

Campinas/SP
2017
Richard Rutierrez Sementino N911GJ-8
Thalis Arruda Batista D04685-3
Vitor Alexandre Baziotti Araújo N936GG-6
Willian de Morais Dias N978HH-6

MECANISMO RECÉM-DESCOBERTO DESTRÓI AGENTES CAUSADORES DA


DOENÇA DE CHAGAS

Atividade Prática Supervisionada


apresentada pelos alunos do 4º de
Biomedicina, á universidade paulista
– UNIP
Orientador (a): Profª Drª Ana Beatriz
Rossetti Santos.

Campinas/ SP
2017
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4
TCD8: COMBATE A PROTOZOARIOS ............................................................. 5
Células Tcd8 ................................................................................................... 5
DIFERENÇAS ENTRE MICROPTOSE E APOPTOSE ...................................... 6
PESQUISA CLÍNICA NOS CAMUNDONGOS ................................................... 7
PESQUISA RICARDO GRAZINELLI .................................................................. 8
CONCLUSÃO..................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS .................................................................................................. 9
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INTRODUÇÃO

O trabalho a seguir tem como base o artigo do pesquisador Ricardo Grazinelli


“Uma forma de conter parasitas: mecanismos recém descobertos destrói agentes
causadores da doença de chagas”, ao decorrer do trabalho iremos apresentar o
combate aos parasitas intracelulares (microptose), as etapas e como o pesquisador
chegou em sua conclusão.
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TCD8: COMBATE A PROTOZOARIOS

CÉLULAS TCD8

Os linfócitos tcd8 fazem parte da resposta imune adaptativa é formada na


medula óssea especificamente a partir de linfoblastos, após a formação elas são
amadurecidas no Timo. Por ser citotóxica elas são responsáveis pela parte efetora
(morte do antígeno) na resposta imune adaptativa induzindo a apoptose em uma
célula infectada.

Os Linfócitos TCD8 são muito importantes no combate a protozoários, por ser


muito eficiente, ele mata os parasitas antes mesmo de matar a sua célula hospedeira.
Isso impede que o parasita escape e invada outra célula, Uma situação que geraria
outros problemas ao seu organismo, visto isso podemos acreditar que essa e a causa
de tantas doenças assintomáticas.

Quando se examina esses ataques ao microscópio, a aparência é muito similar


entre a microptose e a apoptose. O que diferencia as duas são algumas características
químicas, a apoptose depende de enzimas chamadas caspases, que não existem nos
protozoários. Por esse motivo os pesquisadores deram um novo nome “Microptose”
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DIFERENÇAS ENTRE MICROPTOSE E APOPTOSE

Sabemos que os linfócitos citotóxicos detectam e combatem os patógenos que


residem nas células, enquanto os anticorpos vigiam o ambiente fora delas. Mas até
agora não se sabia bem como os linfócitos TCD8 atuavam no combate a protozoários
e bactérias.

Graças a esses e outros questionamentos, obtivemos o primeiro resultado


sobre a pesquisa dos Linfócitos TCD8, que foi a descrição do mecanismo destruidor
de parasitas intracelulares, a microptose. O termo é inspirado na apoptose, a morte
celular, por serem aparentemente muito semelhantes.

Formam-se bolhas na membrana celular, as mitocôndrias ficam dilatadas, o


DNA é danificado e a cromatina, que contém o material genético, aparece
condensada. O que diferencia as duas mortes são os atores. No caso da apoptose,
os linfócitos reconhecem as células infectadas por meio de marcadores apresentados
pelo sistema de defesa e liberam minúsculas bolsas, ou grânulos, contendo uma
proteína que faz furos na membrana, chamadas de perforina e graenzima. Esta entra
na célula e degrada proteínas relevantes para a homeostase, levando à morte celular.

Já na microptose liberam também uma substância antimicrobiana chamada


granulisina, A granulisina atua na célula infectada onde ela penetra e é atraída até a
membrana do parasita pois ela tem uma atração por membranas com baixo teor de
colesterol, ao perfurar a membrana da bactéria e/ou parasita abre-se uma porta de
entrada para a graenzima que é responsável pela destruição do organismo através de
processos oxidativos, essa reação chama-se microptose.
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PESQUISA CLÍNICA NOS CAMUNDONGOS

Ao decorrer da história vários animais foram utilizados como cobaias para


testes laboratoriais (galinha, macacos, camundongos, coelhos, gatos e cachorros),
porem com os avanços do estudo da genética no século XIV os camundongos
passaram a serem vistos como a melhor opção visto que seu genoma é muito parecido
com o da espécie humana.

Além do genoma parecido existem outros fatores que fazem do camundongo o


animal ideal para as pesquisas como:

Tamanho: Por ser relativamente pequeno e ocupar pouco espaço.

Adaptação: Se adaptam rapidamente a diferentes situações e ambientes.

Reprodução: Possuem uma gestação rápida com vários filhotes por ninhada.

Tempo de vida: Duração curta mais ou menos 3 anos, assim podemos observar várias
gerações em um curto período de tempo.

Custo: Relativamente baixo.

Temperamento: São calmos podendo ser dóceis, assim diminui o risco de acidentes
no ambiente de trabalho.

Utilizar animais para experimentos é uma tarefa de muita responsabilidade por


isso existe várias leis para garantir um ambiente e uma vida saudável ao animal, após
o estudo ser finalizado o animal deverá ser sacrificado de uma maneira indolor que
não cause trauma a ele.

Esse tipo de pesquisa foi de grande importância para descobrir o


desenvolvimento, tratamento e medicamentos eficazes para várias doenças como
diabetes, hipertensão, Obesidade, mal de Parkinson, Alzheimer, câncer e cataratas.
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PESQUISA RICARDO GRAZINELLI

O pesquisador Grazinelli junto com sua equipe parceira de Harvard


conseguiram mostrar que as células do sistema imunológico TCD8 humana produzem
a granulizina que pode ser a responsável por doenças assintomáticas no nosso
sistema.

Porém como dito acima essa substância chamada granulizina não é produzida
pelos camundongos comuns sendo exclusiva da espécie humana, assim o
pesquisador cita a seguinte frase “A utilidade de fazer estudos de certas doenças
usando camundongos tem que ser revista”, ele diz isso pois como provado em seu
estudo algumas substâncias produzidas por nosso organismo não funcionam
exatamente igual nos camundongos assim prejudicando ou dando um falso resultado
em alguns testes, prejudicando a pesquisa em geral.

Apesar disso Grazinelli afirma que reconhece a importância dos usos de


camundongos para o progresso cientifico visto que não temos até hoje uma opção tão
rentável e benéfica para a sociedade dos laboratórios, visto isso a solução encontrada
pelo pesquisador para prosseguir com seu estudo e testes através da granulisinafoi
criar camundongos transgênicos onde nessa versão eles são capazes de produzir a
proteína assim podendo prosseguir com o estudo sem se preocupar com avarias
durante os testes.
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CONCLUSÃO

Ao decorrer do trabalho vimos através do artigo do pesquisador Ricardo


Grazinelli a importância dos camundongos na pesquisa clínica de doenças, porém
tambem vimos que os testes feitos precisavam de uma proteina extremamente
importante a granuzilina que não é produzida nos camungos, assim mostrando a
importância de não confiar 100% nesses testes realizados, tambem aprendemos um
pouco mais sobre a microptose e ressaltamos a diferenças entre ela e a apoptose
bem como a importância das celulas imunes como o TCD8 no combate aos
protozoarios.
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REFERÊNCIAS

http://revistapesquisa.fapesp.br/2008/02/01/sem-eles-nao-ha-avanco/

http://www.oieduca.com.br/artigos/voce-sabia/por-que-os-camundongos-sao-
usados-como-cobaias.html

https://www.terra.com.br/noticias/educacao/voce-sabia/por-que-ratos-sao-
usados-em-experiencias.html

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