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Sumário

CAPÍTULO I ----------------------------------------------------------------------------------------------3

1-Introdução ----------------------------------------------------------------------------------------------3

2.1 – Problema ------------------------------------------------------------------------------------------4

2.2 – Justificativa -------------------------------------------------------------------------------- -------5

2.3.Objecto ---------------------------------------------------------------------------------------- ------5

2. 4 – Objectivos ----------------------------------------------------------------------------------------5

2.4.1. Geral-----------------------------------------------------------------------------------------------5

2.4.2. Específicos --------------------------------------------------------------------------------------6

2.5. Campo de Acção --------------------------------------------------------------------------------6

Capítulo II- Fundamentação teórica --------------------------------------------------------------7

3.1- Conceito -------------------------------------------------------------------------------------------7

3.2- Etiologia -------------------------------------------------------------------------------------------7

3.3- Transmissão--------------------------------------------------------------------------------------8

3.4- Período de incubação -------------------------------------------------------------------------9

3.5-Patogenia -----------------------------------------------------------------------------------------9

3.6- Principais tipos de candidíase -------------------------------------------------------------10

3.7- Factores de risco -----------------------------------------------------------------------------11

3.8- Manifestações clínicas ----------------------------------------------------------------------14

3.9- Diagnóstico ------------------------------------------------------------------------------------15

3.10- Complicações -------------------------------------------------------------------------------16

3.11- Tratamento-----------------------------------------------------------------------------------17

3.12- Prevenção -----------------------------------------------------------------------------------18

3.13- Epidemiologia ------------------------------------------------------------------------------19

I
Capítulo III- Metodologia ---------------------------------------------------------------------- ----21

4.1- Tipo de estudo ------------------------------------------------------------------------------ ---21

4.2- Universo e amostra ---------------------------------------------------------------------------21

4.3- Critérios de inclusão e exclusão------------------------------------------------------------21

4.4-Variáveis-------------------------------------------------------------------------------------------22

4.5- Análise e instrumento de recolha de dado ----------------------------------------------23

4.6- Técnica e processamento de dados -------------------------------------------------------23

4.7- Considerações éticas --------------------------------------------------------------------------23

4.8- Recursos materiais e humanos -------------------------------------------------------------24

4.9- Cronograma --------------------------------------------------------------------------------------25

Capítulo IV- Referências bibliográficas ----------------------------------------------------------26

II
CAPÍTULO I

1. 1-Introdução
As doenças vaginais estão entre as preocupações mais comuns relacionados à
saúde das mulheres situadas em idade reprodutiva e mais idosas, podendo estes
sintomas ocorrer em mulheres que são casadas,solteiras,sexualmente ativas ou
abstinentes bem como as de pré ou pós-menopausa (Moizés, 2003).

Muitas dessas infecções são de origem endógena e outras podem ser adquiridas
por fonte exógena, além de apresentarem um alto custo hospitalar por prolongar o
tempo de internação do paciente.

Os sinais vaginais estão entre as preocupações mais comuns relacionadas à


saúde das mulheres situadas em idade reprodutiva e mais idosas, podendo estes
sintomas ocorrer em mulheres que são casadas, solteiras, sexualmente ativas ou
abstinentes bem como as de pré ou pós-menopausa.

O corrimento vaginal encontra-se entre as 25 razões que levam as mulheres a


procurar o cuidado médico, totalizando mais de 10 milhões de visitas aos postos
anualmente. Estima-se que, em torno de 90% das mulheres que apresentam
sintomas vaginais têm uma infecção vaginal ocasionada por um destes três
factores: vaginose bacteriana, candidíase vulvovaginal (CVV) ou tricomoníase.

A candidíase vaginal também conhecida como monilíase vaginal, é um distúrbio


devido ao crescimento de fungos na mucosa do trato genital feminino por um
fungo Candida sp. Durante a gravidez, a região vaginal é rica em glicogênio,
substância que promove o crescimento desse microorganismo, que pertence a
microbiota vaginal. O agente etiológico mais comum é a Candida albicans, uma
levedura que apresenta características dimórficas e pode ser encontrada em
20%das mulheres sadias e assintomáticas. Outras espécies encontradas com
menos frequência são C. tropicalis e C. Glabrata.

A CVV (cândida vulvovaginal) é considerada a mais frequente de vulvovaginite,


precedida apenas pela vaginose bacteriana e costuma levar milhares de mulheres
em idade reprodutiva aos consultórios médicos todos os anos. Estima-se que
aproximadamente 75% das mulheres adultas apresentam pelo menos um
episódio de candidíase vaginal em sua vida, sendo que destas uma parcela

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importante sofrerá novos surtos, 5% delas adquirem o padrão crônico. Essa
condição ginecológica recorrente é caracterizada por três ou mais episódios de
CVV no período de um ano. Ainda conforme alguns estudos esta infecção
apresenta-se como mais comum de vaginite em países tropicais.

Publicações sobre candidíase vaginal em relação às incidências e prevalências,


com diagnóstico definido por cultura, não são muito comuns, sendo que alguns
estudos se baseiam simplesmente através do autodiagnóstico ou diagnóstico
clínico (ROSA, RUMEL;2004).

Actualmente a prevalência de candidíase vulvovaginal gira em torno de 25% dos


casos na população feminina em geral, facto que faz com que esta infecção se
encontre entre as principais causas de vulvovaginites, sendo a segunda mais
frequente, ficando atrás apenas da vaginose bacteriana (HOLLANDA,
2007;GALLE e GIANINNI, 2004).

Segundo a ginecologista Maria Ximenes (2011), no seu estudo realizado em


Luanda/Angola declarou que a maior prevalência e incidência de se contrair
doenças ginecológicas nas mulheres é durante a gravidez devido alteração
hormonal que ocorre em seus corpos, sobre os problemas ginecológico mais
frequentes na época chuvosa, a especialista referiu que as alterações do sistema
imunitário existem durante o período de gestação, são derivadas da diminuição
das defesas do organismo.

Acrescentou que a doença mais frequente é a candidíase, que é uma infecção


causada por um fungo encontrado na pele, na mucosa vaginal e digestiva, pois
normalmente este fungo habita dentro do organismo humano. Sublinhou que ela
surge devido ao uso de água não tratada na lavagem diária da vagina, do tecido
usado para limpar a zona vaginal e as roupas apertadas, sublinhou ainda que a
candidíase apresenta, ardor vulvar e vaginal, intenso, associado a um
esbranquiçado com aspecto de leite.

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CAPÍTULO I. PROBLEMA E FUNDAMENTAÇÃO

2.1 - Problema
A prevalência da candidíase vaginal em gestantes dos 18 aos 35 anos atendidas
na maternidade Lucrécia Paím, no terceiro trimestre de 2015.

2.2 - Justificativa
A prevalência de candidíase vaginal em gestantes deve-se a diversos factores,
dentre eles o organismo das mulheres gestantes por influência hormonal sofre
diversas adaptações necessárias para a manutenção da gravidez, e preparação
para o parto e aleitamento.

Algumas dessas modificações fisiológicas que ocorrem no sistema reprodutor das


gestantes embora tenham função protectora sobre o útero, gravidez e feto,
tornam-se mais susceptíveis a candidíase vaginal.

É importante esse estudo para tomar as devidas precauções sobre a saúde de


futuras mulheres gestantes. Ao realizar esse estudo na maternidade acima
referenciada, estaremos contribuindo com dados reais para futuros trabalhos de
fim de curso, tendo em conta a exiguidade de dados a nível do país. E estaremos
contribuindo para melhor vigilância sanitária e epidemiológica da Candidíase.

2.3.Objecto:
Estudo da prevalência de candidíase vaginal em gestantes dos 18 aos 35 anos de
idade, observadas na maternidade Lucrécia Paim, município da Ingombota, no
período de Junho a Setembro de 2015.

2. 4 - Objectivos

2.4.1. Geral:
 Determinar a prevalência de candidíase vaginal nas gestantes atendidas
na maternidade Lucrécia Paim.

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2.4.2. Específicos:
 Calcular a frequência de candidíase em amostras de secreção vaginal de
gestantes atendidas em uma unidade hospitalar (maternidade Lucrécia
Paim).
 Identificar os sintomas e manifestações clínicas na população em estudo.
 Identificar os tipos de candidíase que ocorrem durante a gravidez.
 Identificar os factores associados a infecção da candidíase em gestantes
dos 18 aos 35 anos atendidas na maternidade.

2.5. Campo de Acção:


Gestantes dos 18 aos 35 anos, atendidas na maternidade Lucrécia Paim no
município da Ingombota, província de Luanda.

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Capítulo II- Fundamentação teórica

3.1- Conceito
A candidíase é uma infecção causada por leveduras Candida sp. Essas leveduras
causam lesões que podem ser diagnosticadas de forma branda, aguda ou
crónica, com aspectos clínicos variáveis. O principal agente da candidíase é a
candida albicans (Barbedo, Sgarbi, 2010).

Candida albicans é um fungo dimórficoque é conhecido pela sua forma


leveduriforme (blastoconídios) no estado saprofítico, que está associado com a
colonização assintomática; ou em formas filamentosas (pseudo-hifas e hifas
verdadeiras) observadas em situações de processos patológicos sob algumas
condições de crescimento subótimas (Algarve, 2007).

Candidíase vaginal ou vulvovaginal (CVV) é um processo infeccioso ou


inflamatório da vulva e vagina, causada por várias espécies de candida, leveduras
comensais que podem se tornar patogénicas sob determinadas condições que
alteram o ambiente vaginal. Esta enfermidade foi descrita pela primeira vez por
Wilkinson Js em 1949, o qual estabeleceu uma relação entre existência dos
fungos na vagina e o aparecimento de uma vaginite (Wilkinson Js 1949).

3.2- Etiologia
A candidíase é um microrganismo relativamente simples, este fungo possui duas
configurações básicas, a primeira, os esporos ou blastóporos, constituem-se no
fenótipo para extensão, disseminação e transmissão deste microrganismo, são
também as formas mais resistentes do fungo e encontram-se associadas a uma
colonização assintomática. A segunda configuração, o micélio, constitui-se na
forma germinativa deste fungo, este fenótipo possui a capacidade de invadir
tecidos e ocasionar a infecção com a posterior aparição dos sintomas (Ferrer,
2000; Ziarrusta, 2002).

Actualmente são conhecidas 150 espécies de cândida entre as quais apenas uma
pequena parte são patogénicas e podem causar algum tipo de infecção ao ser
humano, sendo a principal causadora de infecção em seres humanos a C.
albicans (Ziarrusta, 2002). Estes fungos são microrganismos causadores de

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candidíase vulvovaginal, sendo que cerca de 80 a 90% dos casos desta doença
são causados pela cândida albicans (Moizés, 2003; Fidel Jr, 2004;Rosa e Rumel,
2004), porém no último ano houve um aumento da incidência de infecções por
espécies não albicans, entre as quais aparecem C. glabrata como a segunda
mais isolada, a C tropicalis, C krusei e C. guillermondii. Em tempo, outras
espécies têm sido apontadas como emergentes em estudos mais recentes entre
as quais citamos a C. kefyr, a C. lusitaneae e a Rhoutuladora sp (Galle e Gianinni,
2004;Ferraza,2005;Holanda,2007). Esta crescente na detecção de espécies não-
albicans pode estar ligada ao facto da auto medicação nos tratamentos com
antifúngicos, nos tratamentos a longo prazo e nos tratamentos repetidos para os
novos episódios de candidíase, o q pode ocasionar eliminação da C. albicans e
na posterior selecção de fungos mais resistentes, como é o caso da C. glabrata,
entre outras (Ferrer, 2000,e Souza, 1999;Ziarrusta,2002;Sobel,1998).

Diferentes espécies de Candida colonizam a microbiota normal, da pele, do trato


gastrointestinal e geniturinário. Como colonizantes comensais estas espécies não
causam infecção, a não ser que haja um desequilíbrio nos mecanismos de defesa
ou factores extremos, ou por exemplo, o uso de antimicrobianos que alteram a
flora normal (Peixoto, 2014).

Candida albicans é classificado como fungo gram positivo, demófilo, saprofítico,


apresentando virulência limitadas encontrado na vagina em 20% de mulheres
sadias e assintomáticas (Vall; Almeida Filho, 2001).

As infecções pelos fungos do gênero Candida são consideradas oportunistas,


pois para desenvolverem o quadro patológico, tal microrganismo parece depender
de alterações locais (vagina) e sistema do hospedeiro, factores que venham
viabilizar um ambiente vaginal com pH reduzido, geralmente abaixo de 4,5 e uma
oferta de glicogénio aumenta, condições indispensáveis para o seu
desenvolvimento (Aleixo Neto Hamdan e Souza;1999;Freitas,2003;Ferraza,2005).

3.3- Transmissão
Sua transmissão dá se pela mucosa lesionada ou através do contacto com a
secreção de pele de seus portadores. (Peixoto 2014).

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3.4- Período de incubação
Seu período de incubação vai de 8 aos 15 dias (Peixoto 2014).

3.5-Patogenia
Ao encontrar condições favoráveis o fungo da Candida passa na sua forma
comensal para a patogénica ou invasiva, observando-se que para isto, o mesmo
deve seguir uma sequência de eventos para viabilizar esta infecção.

Inicia-se o evento com a adesão, condição indispensável para a sobrevivência do


blastosporo (Ferrer, 2000). Esta adesão ocorre quando os organismos da
Candida reconhecem o receptor nas membranas das células epiteliais da vagina,
sendo que a mesma pode ocorrer das seguintes formas: através de uma molécula
em sua superfície, homóloga e integrina CR3 humana, quer por sua vez pode
ligar-se a substâncias, entre outras, a fibronectina, presentes em receptores
celulares. Pode ocorrer ainda através de uma ligação de uma lectina a açúcares
encontrados nas células epitélias, ou por meio de uma macroproteína existentes
na membrana fúngica conhecida como adesina. (Ferrer, 2000;Moizés,2003).

Neste processo, a presença do estrogênio no conteúdo vaginal, actua como


facilitador, pois esta substância aumenta a exposição superficial dos complexos
glicoproteicos celulares. Explica-se aí o facto dos estados de aumento de
estrogênio como na gravidez e na terapia com anticoncepcionais de alta dosagem
serem factores predisponentes para esta infecção (Ferrer, 2000).

Após esta adesão, é necessária a germinação do blastosporo, proporcionando o


desenvolvimento do micélio ou hifa, pois os blastosporos são incapazes de
penetrar no tecido epitelial e causar a infecção, facto explicado pela presença dos
blastosporos de forma comensal na vagina. Através da actuação de alguns
factores entre os quais o estrogênio, ocorre o desenvolvimento o micélio. Uma
vez desenvolvida tal estrutura, a Candida pode invadir células superficiais da
vagina, fazendo uso de enzimas hidrolíticas como proteinases, lípases e
fosfolipases (Ferrer, 2000;Moizés,2003).

Segundo Oliveira et al (1998): a produção de fosfolipases é considerada um factor


importante para o processo de infecção. Essa enzima localizada na superfície da
levedura e na extremidade do tubo digestivo, actua pela hidrólise dos

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fosfolipídeos, dando origem as lisofosfolipideos, que causam dano à célula
epitelial importantes na patogenicidade dos fungos.

A invasão consumada deste epitélio causa ainda a liberação de diversas outras


substâncias que actuam no processo inflamatório dos tecidos, entre as quais
observamos as prostaglandinas e bradiquidinas, responsáveis pela aparição do
aumento do exudado, eritema, edema entre outros (Ferrer, 2000).

3.6- Principais tipos de candidíase


1-Candidíase vaginal: A Candida albicans é a responsável por 90% dos casos
de candidíase vaginal. A candidíase vaginal é comum em mulheres em idade
fértil, mas também pode ocorrer após a menopausa, apesar de ser menos comum
(Brasil-2006).

2-Candidíase peniana: Assemelha-se a candidíase vaginal (Brasil-2006).

3-Candidíase oral: Expecto em crianças, a candidíase oral costuma indicar


algum grau de imunossupressão ou distúrbio na flora de germes normal da boca.
A candidíase oral manifesta-se com lesões brancas de aspecto cremoso, na
língua, parede interna das bochechas e no palato (céu da boca) (Brasil-2006).

4-Candidíase no esôfago: Ao contrário da candidíase oral, que pode


eventualmente ocorrer em pacientes saudáveis, a candidíase esofagiana é um
sinal claro de que há algo errado com o sistema imunológico (Brasil-2006).

5-Candidíase na pele (intertrigo): Intertrigo é o nome que dá-se à inflamação


que ocorre em áreas onde duas partes da pele se encostam, como por exemplo,
nas dobras cutâneas da virilha, nas axilas,etc.O. O aparecimento do intertrigo é
em regiões húmidas e quentes, o que favorece a proliferação de fungos (Brasil-
2006).

6-Candidíase disseminada

Nos pacientes com o sistema imunológico débil, a Candida albicans pode


multiplicar-se de forma descontrolada,invandindo o sangue e órgãos vitais(Brasil-
2006).

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3.7- Factores de risco
A Cândida albicans é a mais comum.

As infecções da boca são mais comuns entre crianças com menos de um mês de
idade, idosa e pessoas com debilidade imunitária. Entre as condições que
causam esta debilidade estão a sida, os medicamentos usados em transplante de
órgãos, diabetes e o uso de corticosteroides. Entre outros factores de risco como
o uso de antibióticos (Ferrer, 2000; Sobel, 1998; Vall e Almeida Filho, 2001).

As infecções vaginais ocorrem com maior frequência durante a gravidez, em


pessoas com debilidades imunitárias e que se encontram a tomar antibióticos. Os
factores de risco para que a infecção se espalha pelo corpo, incluem estar
presente numa unidade de cuidados intensivos, o período pós cirurgia, recém-
nascidos com pouco peso e pessoa com sistema imune debilitado.

A candidíase na gravidez é uma situação muito comum, pois, durante este


período os níveis de estrogênio ficam mais elevados, favorecendo a proliferação
da C. albicans que habitam naturalmente na região íntima da mulher. A
candidíase na gravidez não prejudica o bebé, mas se o bebé nascer de parto
normal e nesse dia a mulher estiver com candidíase a criança poderá ser
contaminada e apresentar candidíase nos seus primeiros dias de vida (Ferrer,
2000;Holanda, 2007; Ziarrusta, 2002).

Uso de antibióticos
A microbiota vaginal é formada por diversas bactérias. Algumas delas aliadas do
organismo e ajudam a conter as bactérias e fungos que podem ser nocivos. No
entanto, antibióticos de largo espectro-aqueles que são eficazes contra uma
ampla gama de bactérias saudáveis na sua vagina, o que pode levar ao
crescimento de leveduras, como o fungo da candidíase vaginal (Ferrer,
2000;Sobel,1999; Vall e Almeida Filho, 2001).

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Aumento dos níveis de estrogênio
Infecções fúngicas parecem ocorrer mais frequentemente em mulheres com
aumento dos níveis de estrogênio, por exemplo, em mulheres que estão grávidas,
que tomam altas doses de pílulas de estrogênio ou que fazem terapia hormonal
de estrógeno (FIDEL JR, 2004;HOLLANDA,2007).

Consumo excessivo de doces e carbohidratos em


geral
Os carbohidratos propiciam o crescimento do fungo da candidíase vaginal de
duas formas. A primeira é através da alteração do pH, que se torna mais ácido,
logo é um ambiente propício para que a cândida se prolifere.

Além disso, a glicose também serve como alimento desse fungo, portanto ela está
em excesso no sangue, pode ajudar o aparecimento da candidíase vaginal
(Shimp 2002).

Por isso, pessoas com diabetes podem apresentar mais crises recorrentes de
candidíase vaginal (além dos outros tipos).

Sexo sem protecção


Segundo Shimp (2002) e Moizés (2003). Uma frequência aumentada de
candidíase vulvovaginal está associada ao começo de actividade sexual regular.
A mesma autora afirma ainda que existem evidências no risco associado com o
sexo oral receptivo, idéia também colaborada por Sobel (1999) que relata que o
contacto oral-genital frequente parece aumentar o risco.

Embora a candidíase não seja considerada uma DST, ela pode ser transmitida
por meio do contacto sexual, principalmente para genitália e boca.

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Gravidez
Durante a gravidez os níveis de estrogênio elevados proporcionam um aumento
dos níveis de glicogénio no epitélio vaginal, fonte nutritiva para o crescimento e
germinação da Candida. Além de fornecer este substrato indispensável para o
desenvolvimento dos microrganismos o hiperestrogenismo gestacional promove a
adesão do microrganismo e com isso, facilita sua penetração na parede vaginal.
Assim, a incidência da candidíase vulvovaginal é muito elevada na gravidez,
sendo que as taxas da cura são baixas durante este período, apoiado nesta
afirmação a terapia antifúngica neste período de ser cuidadosa e apropriada
nestas pacientes (Ferrer, 2000,Holanda,2007;Ziarrusta,2002).

Diabetes
A colonização vaginal por este fungo, é bastante comum em mulheres diabéticas,
especialmente quando se relaciona ao controle glicêmico displicente ou
inadequado. Este descontrole nos níveis de glicose no organismo (hiperglicemia)
propício ao crescimento desse microrganismo (Goswami et al, 2006; HOLANDA,
2007). Em estudos recentes, a C. glabrata mostrou-se o organismo mais isolado,
seguido pela albicans em exames realizados em pacientes com diabetes mellitus,
facto constante ao resultado obtido em exames de pacientes não-diabéticas, onde
a C. albicans, foi o fungo mais encontrado (Goswami et al., 2006).

Paciente com HIV


A infecção pode provavelmente estar associada à imunodepressão do paciente,
especialmente na questão das células T. Ferrer (2000) em seu estudo, atribui que
50 a 70% dos pacientes com VIH podem desenvolver um quadro de candidíase
vulvar-oral-vaginal. Achados semelhantes aos de um estudo realizado por Spinillo
e colaboradores (2004), estes pesquisadores encontraram que nas pacientes com
colonização ou infecção de Candida tiveram uma prevalência ligeiramente mais
elevada de células com RNA do vírus HIV nas secreções vaginal comparados
com os pacientes do grupo de controle com culturas vaginais negativas. (T.
Ferrer-2000).

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Locais e roupas húmidas
O fungo da candidíase prefere locais húmidos, por isso a vagina é um local tão
comum para essa infecção, frequentar piscinas, ficar muito tempo com roupas de
banho molhadas ou mesmo não secar correctamente a região genital pode
propiciar uma CV (Holanda, 2007).

Outros factores que interferem no sistema


imunológico
 Dormir mal ou pouco
 Ingestão insuficiente de vitaminas e minerais, consequência de uma dieta
pouco equilibrada
 Alto nível de stress
 Gripes fortes
 Uso de drogas

3.8- Manifestações clínicas


Os sintomas mais citados pela literatura referentes a essa patologia relacionam-
se a presença de prurido, leucorreia e o eritema (Simões, 2005; Moizés, 2003;
Holanda, 2007; Lacaz, 1980; Smeltzer e Bare, 2005).

O prurido relaciona-se a uma coceira desconfortável, também descrita por alguns


autores como “coceira de queimar”. Este sintoma encontra-se supostamente
relacionado a liberação de micotoxina por parte do fungo (Moizés, 2003; Lacaz,
1980). Este sintoma possui ligação íntima com apresentação dos sinais clínicos,
pois é a partir do acto de coceira, que os pacientes apresentam por exemplo,
sinais como escoriações e o eritema.

A leucorreia caracteriza-se como corrimento esbranquiçado ou branco-amarelo,


aquoso ou espesso, às vezes com aspecto grumoso, ou geralmente com pouco
ou nenhum odor, identificado por alguns autores como “leite talhado” (Simõs,
2005; Lacaz, 1980; Vasconcelos e Martins, 2005), e outros como” requeijão”
(Smeltzer e Bare,2005; Moizés, 2003). Este corrimento é constituído por um

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agregado de hifas do fungo, células exfoliativas da vagina bem como algumas
células constituintes do sistema imunológico, o polimorfo nucleares (Ferrer, 2000).

O eritema é caracterizado por uma “vermelhidão” na região vulvar, o mesmo


ocorre basicamente em respostas a irritação causada pelo prurido (Lacaz, 1980).

Além desses sintomas, existem outros que também são citados pela literatura,
entre os quais temos: ardor vaginal, edema, inchaço vulvar, escoriações,
dispareunia (relação sexual difícil ou dolorosa) e disúria (dor ou dificuldade
durante a micção) (Lacaz, 1980; Smeltzer e Bare, 2005; Holanda, 2007, Boatto,
2007; Vall e Almeida Filho, 2001).

A sintomatologia apresenta-se como uma das maiores preocupações


relacionadas a esta doença, pois determina um grande desconforto as mulheres,
visto que a mesma interfere nas actividades diárias, tornam a micção e a
actividade sexual dolorosa, além ainda da associação destas questões com
factores psicosociais, como o constrangimento emocional, proporcionados por
uma descarga vaginal, ou prurido durante uma actividade do dia-a-dia que a
doença pode causar frente ao grupo de amizades, família e ao parceiro ou
conjugue (Holanda, 2007; Moizés, 2000;Cordeiro,2003).

3.9- Diagnóstico
Por se tratar de uma infecção comum feminina, muita das vezes esta patologia
recebe um pré-diagnóstico equivocado, baseado apenas na apresentação dos
sintomas (Simões 2005), o qual afirma que: a maioria das mulheres e dos
próprios ginecologistas assume erroneamente que todo e qualquer prurido genital,
especialmente quando acompanhado por um corrimento vaginal, seja causado
invariavelmente por uma candidíase (Sobel, 1998, p.205-206; Boatto, 2007; Rosa
e Rumel, 2004).

Sobre o diagnóstico é necessário fazer o exame físico da paciente, deve-se


buscar sempre a confirmação diagnóstica através de exames laboratoriais
(Simões, 2005; Morreira e Paula, 2006). Sobel (1998) acrescentou que, um
diagnóstico de confiança não pode consequentemente ser feito na base da
história e na examinação física sem a evidência colaborativa de testes de
laboratório.

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Entre os testes laboratoriais mais utilizados para o diagnóstico desta patologia
temos: a observação directa ao microscópio sem utilização de corantes, também
chamado exame a fresco ou adição de KOH (hidróxido de potássio) a 10% o teste
do pH vaginal; a observação de esfregaços corado pelo método de Gram e a
citologia corada pela técnica de Papanicolau; além da utilização da cultura do
material (Silva Filho, 2004; Brasil 1999).

O exame a fresco ou microscopia directa, é realizada através da colecta do


conteúdo vaginal, depositado em uma lâmina, com a adição de solução salina
fisiológica, fazendo-se a posterior avaliação microscópio, o qual revela um
esfregaço com células epiteliais, leucócitos, micélios birrefringentes e/ou esporos,
que configuram em forma arredondadas birrefringentes (VAL e Almeida Filho,
2004 Brasil, 1999).

O exame com adição KOH a 10%, auxilia na observação do fungo pelo


clareamento do material examinado, pois além da dissolução de grumos de
células epiteliais, dissolvem piócitos e hemácias e conferem às hifas e esporos
um aspecto intumescido (Vall e Almeida Filho, 2001).

O teste do pH vaginal consiste num método simultâneo para diagnóstico junto aos
exames microscópios. Este procedimento é realizado pondo-se uma fita
indicadora de pH (ACILIT, MERCK, etc), em contacto com a parede da vagina,
durante um minuto, a identificação de valores menores que 4,5 podem sugerir
uma infecção por Candida (Silva Filho 2004; Brasil 1999).

O esfregaço corado pelo gram, segundo autores como Morreira e Paula (2006),
apresenta alta sensibilidade a presença de candidíase. A coloração consiste na
preparação de uma lâmina com secreção cérvico-vaginal, utilizando-se violeta de
genciana, lugol, álcool e fuscina de Ziehl .A lâmina é posteriormente analisada no
microscópio onde a mesma pode apresentar estruturas como elementos
leveduriforme de Candida sp, sobre a forma de pseudo-hifas, com aspecto
filamentosa recto ou encurvado, de comprimento variável, geralmente
segmentadas, e/ou células leveduriforme de forma ovóide ou arredondada, de
diâmetro variável (Stingen et al, 2004).

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A cultura é comprovadamente o método diagnosticado mais sensível, para
deleção do fungo no conteúdo vaginal, pois permite a identificação da espécie do
microorganismo, (no caso do fungo) responsável pela infecção, facto que facilita a
escolha terapêutica para o tratamento (Cavalcante, 2005; Morreira e Paula, 2006).

Dentre todos os exames, o uso do esfregaço cérvico-vaginal corado pelo método


papanicolau, obtido através de exame citopatologico, é bem mais difundido, Este
teste laboratorial apesar ser utilizado primariamente para a pesquisa de câncer do
colo do útero, pode ser emprego no rastreio de DTS´s e observação de vaginose
bacteriana e vulvovaginites (Stinghen, 2004).

A precaução na realização de testes laboratoriais deve ser tomada visto que


algumas patologias possuem sintomas bem-parecidos, ou ainda, por que os
mesmos podem ser causados por condições ligadas ao hospedeiro (Boatto,
2007). Em relação ao prurido temos como agentes causadores o herpes simples,
alergias, dermatite de contacto ou psoríase, referindo-se ao corrimento, o mesmo
pode estar associado a doença como clamídia, infecção gonocócica, vaginose
bacteriana, etc. (Moizés, 2003). Este facto pode levar a tratamentos
desnecessários muitas vezes deixando de se tratar correctamente a patologia
causadora deste sintoma.

3.10- Complicações
Uma simples candidíase genital ou oral, quando não é tratada, pode resultar em
infecções interiores mais graves. Isto torna o tratamento para candidíase muito
importante, pois se não for efectuado tratamento, para além da possibilidade de
infectar outras áreas do corpo, ela pode voltar regularmente(Brasil-2006).

A candidíase é muito perigosa. Embora seja uma doença muito comum e fácil de
tratar deve ser levada a sério. Existem problemas sérios que a candidíase pode
apresentar quando não é tratada. As consequências podem não ser visíveis no
curto prazo, mesmo quando existem, mas pode atacar órgãos internos vitais
(cérebro, rins ou pulmões) e causar doenças graves(Brasil-2006).

A candidíase vaginal pode-se tornar crónica, o desconforto da candidíase vaginal


é bastante forte e o embaraço e transtorno sexual também. A candidíase pode
causar também infertilidade, o ambiente vaginal e o pH alterado pela Candida,

17
pode-se tornar hostil para os espermatozóides e não permitir que eles
sobrevivam, o que pode levar a mulher à não engravidar (Peixoto-2014).

Em pacientes portadores de HIV, ou em quimioterapia para o tratamento de


algumas neoplasias, pessoas em uso de esteróides ou que tenham seu sistema
imunológico abalado por um factor, pode ocorrer a disseminação da infecção
fúngica, causando infecções no esófago (esofagite), no cérebro e meninges
(meningoencefalite), coração (endocardite), olhos (endoftalmite) e articulações
(artritre). (Peixoto-2014).

3.11- Tratamento
Por ser uma patologia de actuação basicamente clínica, desde diagnóstico até o
tratamento medicamentoso, a candidíase assim como outras infecções são
tratadas com algumas drogas.

Para o tratamento de candidíase não complicada são preconizadas as seguintes


medicações (Brasil, 2006):

Fluconazol-150 mg, via oral dose única

Itraconazol-200 mg, via oral, 12/12 horas em 24 horas.

Entre os medicamentos para o tratamento local, existem duas classes de


antinarcóticos, os azólicos e poliênicos (BRASIL, 2006). Em relação a medicação
derivada de compostos azólicos temos: Miconazol; Clotriconazol -creme, óvulos
de 100 mg; Tioconazol -creme a 6,5% e óvulo de 300 mg. Se o tratamento for a
base de uma medicação derivada de poliênicos o medicamento a escolha será:
NIstatina.Nas grávidas o tratamento deve ser feito por via intravaginal.O
Clotrimazol (creme vaginal a 1% aplicação via vaginal, à noite, durante 6à 12
dias), e o Miconazol por 7 dias, são as drogas mais usadas. Quanto aos
tratamentos caseiros temos: iogurte com lactobaccillus por via oral ou vaginal,
aplicações de vinagre e sumo de limão, comer maçã, suplementos de vitaminas,
ómega 3. Não há nenhuma evidência científica que esses tratamentos caseiros
funcionem.

No que se refere ao tratamento alguns autores como Ziarrusta (2002), defendem


que a abordagem sobre este problema deve dirigir-se ao seu inicio, ou seja deve

18
se enfocar estratégias de actuação na prevenção, principalmente no que se refere
aos factores predisponentes, visando diminuí-los ou quando possível elimina-los.

3.12- Prevenção
A maioria dos casos de candidíase, incluindo a vaginal, pode ser evitada
mantendo a pele limpa e seca, utilizando antibióticos apenas com orientação
médica, e seguindo um estilo de vida saudável, incluindo alimentação adequada.
Pessoas com diabetes devem manter o açúcar no sangue sob controle.

Fazer a higiene íntima regularmente, preferir roupas de tecidos de algodão e


evitar peças justas, além de evitar o uso contínuo de absorvente internos também
ajudam a evitar a candidíase vaginal. Uso de preservativo durante o acto sexual(
Peixoto-2014).

3.13- Epidemiologia
As leveduras pertencentes ao gênero Candida têm sido localizadas em larga
escala no meio ambiente, em alguns casos esta levedura pode ser encontrada
vivendo em forma comensal no homem e em outros animais, bem como no solo e
na água, contaminadas por dejectos humanos ou de animais, podendo ainda ser
isolada, mesmo raramente, no ar atmosférico (Moizés, 2003;Lacaz, 1980).

No organismo humano, o gênero Candida, tem sido encontrada na boca, no tubo


digestivo, no intestino, na orofaringe, na vagina, fazendo parte da flora vaginal, e
na pele, especialmente nas áreas intertriginosas (Rosa e Rumel, 200;MURRAY et
al., 2000).

Esse fungo pode ser encontrado no trato genital de 10 a 55% das mulheres em
idade fértil, e se tratando de mulheres em período pré-menopausa e menopausa,
Boato (2007), atribui valores que podem chegar a 10% e 5 a 10%
respectivamente. Nas mulheres grávidas, os valores circundam a 30% (Boatto,
2007;Galle e Gianinni, 2004). Pode ainda habitar no trato gastrointestinal, o qual
pode se configurar no seu principal reservatório (Aleixo Neto, Hamdan E Souza,
1999) visto que pode ser encontrado em 56% das amostras de fezes obtidas ao
acaso, sem apresentar nenhuma sintomatologia.

19
Na Europa e outras regiões a candidíase vaginal é a segunda causa mais
frequente de vaginites, e estima-se que em todo mundo 75% das mulheres
apresentam, durante a vida pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal
(Rodrigues, 2013).

A prevalência de Candida albicans na etiologia da CVV é relatada de forma


constante na literatura, embora a ocorrência de outras espécies de Candida spp
tenha aumentado nos últimos anos.

Em relação à raça, embora não se tenha elementos concretos que indique a


razão do maior isolamento de C.albicans em mulheres de raça negra, tudo indica
que um dos prováveis factores seja a condição socioeconómica desses pacientes,
já que condições precárias de higiene e carência nutricional, têm favorecido o
desenvolvimento de leveduras (Garcia;Sequeira, 1988).

20
Capítulo III- Metodologia

4.1- Tipo de estudo


Realiza-se um estudo descritivo retrospectivo transversal para a prevalência das
gestantes assistidas com candíase na maternidade L. Paím, no terceiro trimestre
de 2015.

4.2- Universo e amostra


O universo será constituído pelo número total de casos diagnosticados pela
infecção da Candíase e a amostra pelo número de casos positivos de 150
gestantes atendidas na maternidade Lucrécia Paim.

4.3- Critérios de inclusão e exclusão


Serão incluídas no estudo todas as mulheres gestantes com ficha de dados
devidamente preenchida e serão excluídas aquelas que não corresponderem a
este requisito ou que apresentem sintomas semelhantes aos da Sífilis, mas
produzidos por outras DTS.

21
4.4-Variáveis
As variáveis se representam a continuação com a sua classificação ou escala de
medição:

Variáveis Tipo de variável Escala de medição Definição


Idade Variável Quantitativa ou numérica Razão Idade dos pacientes
em anos completos
na época do estudo
Estado Civil Qualitativa nominal Medida nas Situação de um
adultas maiores indivíduo em
de 18 anos, e relação ao
medida em matrimónio ou a
solteira, casada e sociedade
viúva/divorciada conjugal

Proveniência Variável Qualitativa nominal Todos municípios de Município de


Luanda origem.
Nível de Qualitativa ordinal Classificada em: Frequência/Perm
Escolaridad Nível Primário, anência na escola
e Nível Secundário,
Nível Médio,
Nível
Universitário
Não Estudou
Tempo de Quantitativa Continua Medida mediante Estado Gestacional
Gestação uma escala discreta: da Paciente
1º, 2ª e 3º
Trimestre de
gestação

22
4.5- Análise e instrumento de recolha de dado
O instrumento utilizado para a recolha de dados foi através de arquivos existentes
de gestantes atendidas nessa unidade hospitalar.

Para a realização da pesquisa, foram levantados resultados de amostras


referentes aos meses de Junho a setembro, totalizando um número de 150
amostras no laboratório por se analisar.

4.6- Técnica e processamento de dados


As tabelas das variáveis, dos recursos matérias e cronograma foram realizadas
utilizando as aplicações Microsoft Office (Excel) 2007, assim como a edição do
trabalho por meio destes programas Microsoft Word.

4.7- Considerações éticas


Os dados são colectados com o consentimento da direcção da maternidade
Lucrécia Paim. A identificação das pacientes permanecerá em sigilo profissional
afim de preservar a confidencialidade individual.

23
4.8- Recursos materiais e humanos
Recursos Designação Quantidade Preço Total
unitário
Autor
Humanos Orientador

Impressora
Material Modem Para
Permanente internet
Computador
Resma de
folha
Materiais Material Tinteiro
Gastável Encadernação
Esferográfica
Lápis
Saldo internet
Borracha
Despesas
com táxi
Cópia de
inquérito
Total

24
4.9- Cronograma
Actividade Abril Maio Junho

1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª 1ª 2ª 3ª 4ª
Selecção do tema
Aprovação do tema pelo
orientador
Revisão Bibliográfica
Elaboração do projecto
Aprovação do projecto pelo
orientador
Apresentação e Aprovação
do projecto Direcção do
curso
Recolha de dados
Processamento e Análise
de dados
Elaboração do relatório
Final da investigação
Apresentação para
aprovação do Relatório final

25
Capítulo V- Referências bibliográficas
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