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Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
12Nov2014
PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE MESTRADO EM DIREITO
Edital Nº 001/2014 FORMAÇÃO DA TURMA 2015/1
PROVA ESCRITA DISSERTATIVA
Aplicada dia: 28/10/2014 – terçafeira, das 13h às 17h
EDITAL de 11 de novembro 2014
A Comissão Examinadora da Seleção Pública de Mestrado Acadêmico do Programa de Pós
Graduação em Direito da UFC, em cumprimento às disposições normativas, RESOLVE
DIVULGAR
Art. 1º No átrio da Secretaria do Programa de PósGraduação, além do correspondente
portal oficial da rede mundial de computadores, internet, o resultado parcial da primeira fase
da Seleção Pública de Mestrado Acadêmico, conforme a lista dos aprovados, a seguir
classificados, em ordem decrescente de notas, referindo a primeira coluna à Classificação, a
seguinte à Nota da prova de conhecimento jurídico, e a última o nº do candidato na prova, a
saber:
1 9,8 157
2 9,3 78
3 8,5 142
4 8,0 89
5 8,0 162
6 7,8 101
7 7,7 59
8 7,7 80
9 7,7 163
10 7,6 166
11 7,5 62
12 7,5 84
7,5 141
http://www.direito.ufc.br/index2.php?option=com_content&task=view&id=418&pop=1&page=0&Itemid=1 1/10
29/09/2016 Faculdade de Direito Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
13 7,5 141
14 7,5 155
15 7,5 161
16 7,5 167
17 7,3 231
18 7,0 16
19 7,0 41
20 7,0 66
21 7,0 88
22 6,8 68
23 6,7 30
24 6,7 70
25 6,5 4
26 6,5 32
27 6,5 45
28 6,5 91
29 6,5 98
30 6,5 115
31 6,5 118
32 6,5 147
33 6,5 174
34 6,5 221
35 6,5 229
36 6,3 17
37 6,3 169
38 6,3 182
39 6,2 224
40 6,1 203
http://www.direito.ufc.br/index2.php?option=com_content&task=view&id=418&pop=1&page=0&Itemid=1 2/10
29/09/2016 Faculdade de Direito Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
41 6,0 124
42 6,0 146
43 6,0 202
44 6,0 210
45 6,0 225
46 6,0 232
47 5,8 43
48 5,7 58
49 5,7 40
50 5,6 200
51 5,5 20
52 5,5 23
53 5,5 38
54 5,5 107
55 5,5 123
56 5,5 160
57 5,5 172
58 5,5 185
59 5,5 206
60 5,5 217
61 5,2 10
62 5,0 46
63 5,0 60
64 5,0 102
65 5,0 121
66 5,0 122
67 5,0 173
5,0 194
http://www.direito.ufc.br/index2.php?option=com_content&task=view&id=418&pop=1&page=0&Itemid=1 3/10
29/09/2016 Faculdade de Direito Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
68 5,0 194
69 5,0 215
70 4,9 3
71 4,9 240
72 4,8 6
73 4,8 156
74 4,8 164
75 4,8 187
76 4,7 61
77 4,7 183
78 4,5 15
79 4,5 56
80 4,5 72
81 4,5 149
82 4,5 192
83 4,5 198
84 4,5 208
85 4,5 238
86 4,3 86
87 4,3 145
88 4,2 130
89 4,2 195
90 4,0 27
91 4,0 48
92 4,0 83
93 4,0 92
94 4,0 97
95 4,0 112
http://www.direito.ufc.br/index2.php?option=com_content&task=view&id=418&pop=1&page=0&Itemid=1 4/10
29/09/2016 Faculdade de Direito Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
96 4,0 133
97 4,0 159
98 4,0 177
99 4,0 180
103 3,8 9
104 3,8 31
105 3,8 63
109 3,5 2
110 3,5 8
111 3,5 52
112 3,5 74
120 3,3 54
3,0 12
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29/09/2016 Faculdade de Direito Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
123 3,0 12
124 3,0 19
125 3,0 22
126 3,0 36
127 3,0 42
128 3,0 95
135 2,8 26
136 2,8 67
137 2,8 93
140 2,5 5
141 2,5 35
142 2,5 39
143 2,5 47
144 2,5 77
145 2,5 81
146 2,5 82
147 2,5 96
153 2,3 49
154 2,3 65
155 2,3 94
157 2,0 14
158 2,0 71
159 2,0 73
171 1,8 50
174 1,6 76
175 1,5 11
1,5 128
http://www.direito.ufc.br/index2.php?option=com_content&task=view&id=418&pop=1&page=0&Itemid=1 7/10
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178 1,5 128
183 1,0 87
Art. 2º O espelho de correção da prova de conhecimento jurídico, a dizer:
§ 1º Questão 01:
I Forma: Estilo redacional atento e conforme as regras instrutórias epigrafadas na prova.
II Conteúdo: 01. A Constituição brasileira de 1988 marca o inicio reconhecimento das
obrigações internacionais de direitos humanos. 1.1. Os direitos humanos como tema global
relaciona uma interdependência entre democracia, direitos humanos e desenvolvimento. 1.2.
Além das garantias constitucionais, os indivíduos passam a ser titulares de direitos
internacionais, havendo uma interação complementar entre o direito interno e o
internacional com a primazia da norma mais favorável ao indivíduo. 1.3. Aceitos esses
deveres, desaparece qualquer distinção de direitos (gerações, dimensões), reafirmando seu
caráter universal e indivisível e sua efetivação deverá ser fiscalizada e monitorada por
órgãos de supervisão nacionais (municipal,estadual e federal) e órgãos internacionais no
âmbito da ONU e OEA, bem como pela sociedade civil . 1.4. O Estado deve enviar relatórios
periódicos pertinentes às medidas legislativas, administrativas e judiciárias adotadas com
vistas à efetivação de DH, inclusive os DESC. 02. Considerar a responsabilização do Estado
como uma questão central é uma das vantagens largamente reconhecidas de se aplicar ao
desenvolvimento (acesso a medicamentos, educação universal, por exemplo) uma
perspectiva de direitos humanos. 2.1. Os direitos humanos podem responsabilizar os
governos dos Estados detentor primário de deveres – por danos decorrentes de privações
de necessidades básicas que poderiam ter sido evitadas por meio de políticas públicas
eficientes; para além da responsabilização por uma violação à própria Constituição federal
de 1988. 03. A fim de que os direitos econômicos e sociais tenham alguma relevância para
as pessoas em geral, é crucial enfrentar os problemas com relação à segurança alimentar,
tratamento de saúde, educação, trabalho ou moradia como sendo plenamente judicializáveis.
§ 2º Questão 02:
I Forma: Estilo redacional atento e conforme as regras instrutórias epigrafadas na prova.
II Conteúdo: Na busca por critérios operacionalizáveis de justiça e de como tomar uma
decisão jurídica racional, buscase apoio teórico em filósofos que criam critérios ideais de se
chegar a proposições normativas racionais e justas, como a postura minimax por detrás do
véu da ignorância de John Rawls, a situação de discurso ideal de Jürgen Habermas, os
mandados de otimização de Robert Alexy ou o juiz hercúleo de Dworkin e sua decisão
“correta”. Não obstante, a prática hoje demonstra apenas que a vontade consubstanciada na
lei positivada foi completamente relativizada, sem que emergisse um critério minimamente
universal que a substituísse na criação, interpretação e aplicação do direito. O problema,
por óbvio, é que a mera intuição do intérprete e aplicador do direito perante o caso concreto,
principalmente os mais complexos, não é suficiente. a AED é um método ao invés de uma
doutrina, que auxilia na tomada racional de decisões jurídicas, em uma postura pragmática
compatível com as escolas neopositivista e neoconstitucionalista. É compatível com o8/10
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29/09/2016 Faculdade de Direito Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
§ 3º Questão 03:
I Forma: Estilo redacional atento e conforme as regras instrutórias epigrafadas na prova.
II Conteúdo: 01. Os direitos fundamentais não se interpretam do modo proposto pela velha
hermenêutica. Não se desvela simplesmente um sentido préexistente, pois são, em
verdade, concretizados. 02. Os métodos tradicionais, como o gramatical, lógico, sistemático
e histórico, são refratários a valores, neutros em sua aplicação e, por isso, impotentes e
inadequados para interpretar direitos fundamentais que se embasam fortemente na
consagração de valores. 03. Os direitos fundamentais para se fazerem eficazes demandam,
portanto, os seguintes aspectos que não são atendidos pela velha hermenêutica
metodológica: o círculo de proteção que deve envolver, as reservas de lei e as respectivas
leis e demais mandamentos constitucionais, entre outros fatores. 04. A efetividade dos
direitos fundamentais é resultado complexo de processos hermenêuticos voltados à
concretização e operado por inúmeros participantes, não sendo automática nem decorrente
uma ordem abstrata de eficácia.
§ 4º Questão 04:
I Forma: Estilo redacional atento e conforme as regras instrutórias epigrafadas na prova.
II Conteúdo: 01. Para Kelsen, em se entendo interpretação como a fixação por via
cognitiva do sentido do objeto a interpretar, o resultado de uma interpretação jurídica
somente pode ser a fixação de uma moldura que representa o Direito a interpretar e,
consequentemente, o conhecimento das várias possibilidades que dentro desta moldura
existem. 02. Diante disso, a interpretação jurídica não deve necessariamente conduzir a uma
única solução como sendo a única correta, mas possivelmente às várias soluções que – na
medida em que apenas sejam aferidas pela norma a aplicar – têm igual valor. 03. A questão
de saber qual dessas possibilidades existentes dentro do quadro seria a correta não é uma
questão dirigida ao Direito Positivo, mas sim um problema de política do Direito, pois se
equipara a definir, a partir da Constituição, qual seria a lei mais justa para disciplinar um
assunto.
§ 5º Questão 05:
I Forma: Estilo redacional atento e conforme as regras instrutórias epigrafadas na prova.
II Conteúdo: 01. A mútua atuação de normas dentro do sistema lhes define sentido e valor.
1.1. A vocação finalística dos princípios, a propósito, igualmente define o ideal teleológico do
sistema, mormente em relação às regras, cuja compreensão dos respectivos sentidos é
evidentemente dirigida pelas normasprincípios. 1.2. Função Eficacial dos Princípios Jurídicos
é portanto o poder que estas espécies de normas têm de produzir os seus esperados efeitos
sistêmicos, i.e., "[...] a aptidão para produzir efeitosem diferentes níveis e funções" (Àvila,
Teoria dos Princípios, 13ª ed., SP: Malheiros, p. 104, verbis, et seq.). 02. A função eficacial
dos princípios jurídicos tem aplicação no Princípio da Separação dos Poderes sobretudo na
concretização prudente e justa dos valores dos princípios, e fundamentos e objetivos
constitucionais pelas funções estatais, precatandose, dessarte, máxime na elevada função9/10
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29/09/2016 Faculdade de Direito Resultado parcial da prova escrita dissertativa Mestrado em Direito
constitucionais pelas funções estatais, precatandose, dessarte, máxime na elevada função
jurisdicional judiciária, o desbordo comuns a eivas tais como a discricionariedade (Hart) e
voluntariedade (Kelsen) no trato da interpretação jurídica.
Art. 3º Convocar os candidatos para o prosseguimento do certame, a teor do Edital de 25 de
julho de 2014, multicitado.
Fortaleza, 11 de novembro de 2014
Regnoberto Marques de Melo Jr.
Presidente da Comissão Examinadora da Seleção Pública de
Mestrado Acadêmico do Programa de PósGraduação em Direito da UFC
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