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RESUMO
INTRODUÇÃO
Conceito
Temos a clássica definição de Carmignani que o homicídio é a “violenta
coedes ab homini injuste patrata”, ou seja, o homicídio é a violenta ocisão de um homem
injustamente praticada por outro. (NORONHA, 1999:16).
Damásio de Jesus conceitua o homicídio como “a destruição da vida de
um homem praticada por outro”.
Os conceitos são de fácil compreensão assim como o caput do artigo 121
do Código Penal “matar alguém”, portanto o requisito essencial do fato típico é morte, e
não a violência do agente condutor da ação, pois para haver morte não precisa violência,
como é o caso do venefício.
A morte só pode ser dada por outro homem: só este é sujeito ativo. É o que
leva Von Liszt a definir o homicídio como a destruição da vida humana. Não há dizer que
a morte pode ser dada, v.g., por um animal, pois, nos dias em que vivemos, ninguém por
certo, achará ser isso crime, devendo punir-se o irracional. (NORONHA, 1999:16)
Consumação e Tentativa
Homicídio Culposo
Homicídio Doloso
Diz-se doloso quando o agente tem a intenção de praticar um ato delituoso,
age com sua vontade de concretizar o fato típico, como aqui estudado, o homicídio.
Para que realmente possa configurar o homicídio doloso não somente
basta a morte da vítima, mas que fique demonstrado a consciência da conduta e do
resultado morte; a consciência da relação causal objetiva entre a conduta e o resultado
morte; e a vontade de realizar a conduta e produzir a morte da vítima.
Há espécies de dolo: o dolo determinado e o indeterminado, o primeiro o
sujeito visa causar o resultado morte, o segundo se divide em dolo alternativo e dolo
eventual, quando se refere ao alternativo, possivelmente o agente divide a sua vontade
v.g. matar ou ferir a vítima, no dolo eventual o agente não quer causar a morte da vítima,
mas prevê o resultado e assume o risco de assim produzi-lo.
A quantidade da sanção penal (pena abstrata) não varia segundo a espécie
de dolo ou a intensidade dolosa. A pena cominada é a mesma. Assim, no crime de
homicídio simples, a pena é de reclusão de 6 a 20 anos, seja o dolo direto ou eventual.
(JESUS, 1999:38)
CONCLUSÃO
Referências bibliográficas