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PENSATA • PSICOLOGIA ECONÔMICA

PSICOLOGIA ECONÔMICA
Vera Rita de Mello Ferreira
PUC-SP

O campo da Psicologia Econômica, lidar, efetivamente e em diversas esfe- workshops e o periódico Journal of
que começa a nascer no Brasil, é apre- ras, a partir da década de 1970. Economic Psychology. É encontrada
sentado nesta pensata por meio de um Em sua “pré-história”, pode-se também na Nova Zelândia, Austrália
breve panorama histórico da produ- identificar, entre os economistas, e em alguns países da América Latina,
ção de conhecimento na intersecção preocupações que vão além do esco- como Chile, Colômbia, Argentina e
Psicologia–Economia, seus principais po tradicional da Economia, na cha- Venezuela.
campos de atuação e objetos de estu- mada Escola Psicológica Austríaca, Dois prêmios Nobel foram ou-
do, bem como o estágio de seu desen- liderada por Karl Menger, que na se- torgados a estudiosos dessa interfa-
volvimento no Brasil. gunda metade do século XIX buscava ce: em 1978, a Herbert Simon, por
A produção brasileira, que come- motivações psicológicas que funda- sua teoria da racionalidade limitada
çou a ganhar corpo nos últimos anos, é mentassem o comportamento dos (1978), e mais recentemente, em
localizada em alguns de seus exemplos agentes econômicos (Reynaud, 1967, 2002, a Daniel Kahneman, que havia
mais significativos. Adicionalmente, Wärneryd, 2005), e mesmo no pró- desenvolvido, juntamente com Amos
são levantados alguns temas para uma prio Adam Smith, em seu A teoria dos Tversky, já falecido, a teoria do pros-
agenda brasileira de pesquisa na área, sentimentos morais, de 1759 (Kirchler, pecto (Kahneman e Tversky, 1979;
apontando para as possibilidades de 2003, Wärneryd, 2005). Kahneman, 2002), tendo ambas as
participação no debate mais amplo das Contudo, essa área de conheci- linhas de pesquisa contemplado aná-
questões socioeconômicas enfrentadas mento, localizada na fronteira entre lises sobre o processo decisório.
no Brasil. Essa discussão enfatiza a Psicologia e Economia, que estuda o
importância do diálogo interdiscipli- comportamento econômico dos indi- Disciplinas fronteiriças
nar e da necessidade de novos estudos víduos e grupos a partir de diferentes Além da Psicologia Econômica, cons-
dentro dessa perspectiva. vértices teóricos e metodológicos, ob- tituída principalmente por psicólo-
serva um crescimento consistente na gos, economistas experimentais e
segunda metade do século XX, com administradores de empresas, com a
A emergência da área os trabalhos de Pierre-Louis Reynaud participação também de especialistas
Embora a expressão “Psicologia (1967), na Europa, e George Katona em consumo, marketing, teoria da in-
Econômica’ pareça ter sido usada pela (1975), na América do Norte. formação e tributação, entre outros,
primeira vez em 1881, por Gabriel Desde então, a disciplina passou encontramos hoje as seguintes dis-
Tarde, pensador social e jurista fran- a integrar a grade curricular de uni- ciplinas debruçando-se sobre temas
cês, num artigo para um periódico de versidades européias e norte-ameri- bastante próximos:
filosofia (Barracho, 2001, Van Raaij, canas, com programas de pesquisa, Economia Comportamental,1 con-
1999), essa disciplina veio a se conso- congressos anuais, escolas de verão, siderada “área irmã” da Psicologia

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Econômica, reúne porém, em sua dos avanços tecnológicos de nossa era, de, em oposição ao uso de axiomas e
maioria, economistas interessados em passando pela disputa interna das li- fórmulas matemáticas, tal como costu-
ampliar seu campo de estudo com a nhas comportamental e cognitiva den- ma ser feito na Economia tradicional.
ajuda de disciplinas como Psicologia, tro da Psicologia, que vem a refletir-se, Nesse sentido, a grande discrepância
Sociologia, Antropologia, História e igualmente, na Psicologia Econômica entre as duas abordagens dá-se em
Biologia (http://www.usask.ca/econo- e demais áreas de convergência. torno da teoria da racionalidade, que
mics/SABE, 2002); postula a tendência geral, inerente ao
Finanças Comportamentais, Linhas de pesquisa ser humano, a tomar sempre as melho-
uma ramificação da Economia No Brasil, assistimos a um crescimen- res decisões econômicas, maximizan-
Comportamental, que vem evoluindo to expressivo da produção na interface do seus ganhos, dadas as condições de
a partir da década de 1990 e estuda o Psicologia-Economia no início deste obter-se informações de maneira óti-
comportamento do mercado com base século XXI, particularmente no que ma (Lea, Tarpy e Webley, 1987).
tanto em teorias da Economia tradi- diz respeito ao campo das Finanças A Psicologia Econômica questiona
cional como em acréscimos trazidos Comportamentais.2 Naturalmente, o essas suposições com base em dados
pela Economia Comportamental e intercâmbio entre todas as disciplinas coletados em simulações experimen-
pela Psicologia Econômica (Milanez, citadas é não apenas possível como de- tais de situações da realidade e por
2001; Macedo, 2004); sejável, uma vez que o conhecimento intermédio de levantamentos e ques-
Socioeconomia, com sociólogos e compartilhado sobre o comportamen- tionários, ou ainda por meio da pró-
cientistas políticos estudando fenôme- to econômico de indivíduos e grupos pria observação direta dos fenômenos,
nos econômicos a partir de formula- enriquece cada uma delas. Ao mesmo cotejadas com concepções sobre ope-
ções sociológicas e políticas (http:// tempo, vemos crescer também o inte- rações psíquicas básicas.
www.sase.org/aboutsase/aboutsase. resse pela Psicologia Econômica.
html#WSE, 2004); Dentro dela encontramos, atual-
Psicologia do Consumidor, área mente, diversas linhas de pesquisa, PERSPECTIVA BRASILEIRA
mais conhecida, que trata das questões dentre as quais podemos destacar:
referentes ao consumo de um ponto psicologia do dinheiro, da poupança, No Brasil, depois de iniciativas iso-
de vista psicológico (http://www.con- do investimento, da dívida; tomada ladas entre as décadas de 1930 e
suma.cjb.net, 2005); de decisão; economia experimental; 1950, sob a forma de disciplinas
Neuroeconomia, a mais nova área, comportamento do consumidor; com- situadas na intersecção Psicologia-
que busca alicerces neurológicos para portamento econômico de crianças; Economia (Bomfim, 2004; Mancebo,
explicar as decisões econômicas, com psicologia do trabalho; meio ambien- 1999; Penna, 1992), começamos a
os estudos de neurocientistas, econo- te; administração financeira; evasão ter investigações dentro desse campo
mistas e psicólogos (http://www.ri- fiscal; psicologia do turismo; psicolo- mais notadamente a partir da déca-
chard.peterson.net/Neuroeconomics. gia da pobreza; desemprego; políticas da de 1990.
htm, 2005). econômicas. No início dos anos 2000, uma
Essa breve exposição das discipli- As bases teóricas mais utilizadas linha de pesquisa em Psicologia
nas permite-nos verificar que o campo são a Psicologia Comportamental e a Econômica é introduzida no progra-
de conhecimento mais amplo que as Psicologia Cognitiva, embora outras ma de Mestrado em Psicologia, da
reúne aponta para tendências da ciên- possam ser encontradas, ainda que Universidade Federal do Pará, em
cia de um modo geral – da possibili- mais raramente, como a Psicanálise e Belém, sob coordenação da profes-
dade de integração, buscada desde o a Psicologia Evolucionária. Do ponto sora Alice Moreira, gerando disserta-
final do século XIX até o início do sé- de vista metodológico, há grande pre- ções (Lauer-Leite, 2003; Albuquerque,
culo XX, quando a própria Psicologia ferência por dados empíricos reunidos 2003) e pesquisas.
ainda lutava por se fazer reconhecida, a partir de experimentos em laborató- Em 2006, identificamos um volume
e economistas recorriam a seus conhe- rio ou grandes levantamentos junto à crescente de produção: há economis-
cimentos sobre a mente, dentro do população. tas, administradores de empresas e
âmbito do senso comum, para emba- As informações obtidas por meio psicólogos realizando trabalhos nessa
sar suas propostas, até a atualidade, desses estudos visam complementar o interface, iniciada na década passada,
quando a neurociência ganha grande conhecimento sobre as questões eco- mas ganhando impulso na atualidade
impulso e visibilidade, com a ajuda nômicas conforme ocorram na realida- (Ferreira, 2006). Os temas abordados

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vão da inflação (Vieira et al., 1993; humano frente a esses fenômenos, e 20 pesquisadores para Psicologia Econômica,
Ferreira, 2000) ao significado do di- integrando diferentes profissionais, 10 para Economia Comportamental, nenhum
para Economia Psicológica, 37 para Finanças
nheiro (Moreira, 2000), passando, em como psicólogos, economistas, psi- Comportamentais, nenhum para Neuroeconomia;
seu escopo mais amplo, por finanças canalistas, administradores, publicitá- em 07.05.06, 20 para Psicologia Econômica e
comportamentais, psicologia do con- rios, analistas do discurso e outros. nenhum para Economia Psicológica, mas agora,
sumidor e educação financeira, entre Para concluir, acrescentamos tam- 15 para Economia Comportamental e 42 para
Finanças Comportamentais, e um surge para
outros. bém a possibilidade de se fazerem Neuroeconomia, na verdade referente ao curso de
Os vértices de pesquisa e métodos contribuições a políticas econômicas Ferreira na Cogeae da PUC-SP.
adotados apresentam variações, po- a partir do conhecimento psicológi-
dendo haver, por exemplo, desde es- co em torno de decisões econômicas,
tudos transdisciplinares (Vieira et al., cuja viabilidade tem sido demonstrada
1993) até criação de escalas próprias em algumas experiências realizadas REFERÊNCIAS
(Moreira, 2000), bem como pesqui- na Austrália e Nova Zelândia (Earl,
sas sobre tomada de decisão em si- 2005). Tomando-se o ponto de vis- ALBUQUERQUE, G. T. A relação entre o signifi-
tuações clássicas da Economia, numa ta de psicólogos econômicos (Lewis, cado do dinheiro e o significado do salário para
motoristas e cobradores de transporte coletivo
produção que cresce de modo intenso Webley e Furnham, 1995) e econo- urbano. Dissertação de Mestrado em Psicologia,
nos últimos anos (cf. Cunha, 2005; mistas psicológicos (Earl, 1990) a Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém,
Mantovanini et al., 2003; Kimura et respeito das limitações impostas por 2003.
al., 2004; Nunes, 2004). uma visão “puramente econômica” da
APRESENTAÇÃO DO GRUPO DE PESQUISA
Acreditamos, assim, ser importante Economia, identificamos a necessida-
SOBRE PSICOLOGIA DO CONSUMIDOR
refletir sobre a Psicologia Econômica de de uma abertura desse campo para da Universidade de Brasília. Disponível em:
que desejamos desenvolver em nosso o enriquecimento trazido por teorias <http://www.consuma.cjb.net>. Acesso em: 30
país. Como proposta inicial, fazemos psicológicas. abr. 2005.
a sugestão de nos voltarmos para as No caso do Brasil, nossas neces-
APRESENTAÇÃO SOBRE NEUROECONOMIA.
questões apresentadas por nossa rea- sidades de reflexão cuidadosa acerca Disponível em: <http://www.richard.peterson.
lidade e, ao mesmo tempo em que dos rumos de nossa Economia pare- net/Neuroeconomics.htm>. Acesso em: 26 dez.
mantemos contato com os centros de cem impor ainda maior urgência à 2005.
estudo da área já estabelecidos, in- interdisciplinaridade. Uma Psicologia
APRESENTAÇÃO SOBRE SÓCIO-ECONOMIA
tensificamos também o intercâmbio Econômica brasileira, portanto, deve-
E A SUA ASSOCIAÇÃO, SASE. Disponível
científico com países em desenvolvi- ria contribuir para o avanço do nosso em: <http://www.sase.org/aboutsase/aboutsase.
mento, na América Latina e em outros país em direção a melhores condições html#WSE>. Acesso em: 18 jul. 2004.
continentes. de vida e trabalho, com vistas a uma
Os temas de pesquisa podem guar- gestão mais transparente das decisões A P R E S E N TA Ç Ã O S O B R E E C O N O M I A
COMPORTAMENTAL E SUA ASSOCIAÇÃO,
dar especificidades, em nosso país, sobre questões socioeconômicas e psi- SABE. Disponível em: <http://www.usask.ca/eco-
que mereçam investigação minuciosa cológicas, tanto no âmbito público nomics/SABE>. Acesso em: 01 ago. 2002.
e rigor no método escolhido para estu- como no individual.
dá-los. A ampliação em direção a ou- BARRACHO, C. Lições de psicologia econômica.
Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
tras abordagens que possam oferecer
subsídios para uma investigação mais BOMFIM, E. M. Históricos cursos de psicologia
completa das operações psíquicas, NOTAS social no Brasil. Psicologia Social, v. 16, n. 2, p.
como aquela trazida pela Psicanálise, 32-36, 2004.
por exemplo, também imprimiria um 1. Sobre essa disciplina, cabe observar que alguns
pesquisadores dão preferência ao termo alterna- CUNHA, F. B. C. Incerteza, racionalidade e esco-
caráter próprio à disciplina no país.
tivo “Economia Psicológica” (Katona, 1975; Earl, lha: os novos rumos da teoria econômica. Tese
Outro ponto nessa agenda diz res- 1990), possivelmente com o objetivo de estender de Doutorado. Instituto de Economia da UFRJ,
peito à importância de se pensar so- o sentido do termo “psicológico” para além do Rio de Janeiro, 2005.
bre a possibilidade de um trabalho de comportamento em si.
informação econômica voltado para EARL, P. Behavioral economics and the eco-
2. Como ilustração dessa expansão, foram en- nomics of regulation. Briefing paper prepared
a população em geral, abrangendo contrados, em duas datas de 2006, os seguintes for the New Zealand Ministry of Economic
tanto aspectos do funcionamento da resultados para buscas, na Plataforma Lattes, para Development, 2005 (original cedido pelo autor
Economia como do comportamento as palavras-chave que se seguem: em 17.01.06, em versão eletrônica).

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VERA RITA DE MELLO FERREIRA

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Pensata recebida em 13.07.2006. Aprovada em 06.06.2007.

Vera Rita de Mello Ferreira


Professora de Psicanálise e Psicologia Econômica no COGEAE/PUC-SP. Doutora em Psi-
cologia Social pela PUC-SP. Representante no Brasil da Iarep-International Association for
Research in Economic Psychology.
Interesses de pesquisa nas áreas de tomada de decisão; fundamentação psicanalítica para o
modelo de tomada de decisão; programas de esclarecimento da população sobre operações
econômicas e financeiras, comportamento econômico e funcionamento psíquico.
E-mail: verarita@verarita.psc.br
Endereço: Rua Itapicuru, 613, cj. 102, Perdizes, São Paulo – SP, 05006-000

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