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Em uma mensagem gravada em vídeo, o presidente Donald Trump disse que era
necessário "admitir o óbvio", que a capital de Israel é Jesusalém. Também afirmou que
os EUA estão comprometidos com a paz na região.
Confrontos em Gaza
Na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza, confrontos deixaram mais de 40 mortos.
Milhares de palestinos se reuniram nesta segunda em diversos pontos próximos à
fronteira e pequenos grupos se aproximaram da cerca de segurança vigiada por soldados
israelenses. Os grupos tentaram avançar contra a barreira e lançaram pedras na direção
dos soldados, que responderam com tiros.
Após os confrontos, o Exército de Israel anunciou que lançou bombardeios contra alvos
do Hamas, o movimento islâmico palestino que governa a Faixa de Gaza.
Entenda a disputa
No conflito entre Israel e palestinos, o status diplomático de Jerusalém, cidade que
abriga locais sagrados para judeus, cristãos e muçulmanos, é uma das questões mais
polêmicas e ponto crucial nas negociações de paz.
Apesar de apelos por parte de líderes árabes e europeus, e de advertências que a decisão
poderia desencadear uma onda de protestos e violência, Trump resolveu adotar uma
nova abordagem sobre o tema, considerando que mesmo com a postura anterior dos
EUA, a paz na região até hoje não foi atingida.
Atualmente, a maioria dos países mantém suas embaixadas em Tel Aviv, justamente
pela falta de consenso na comunidade internacional sobre o status de Jerusalém. A
posição da maior parte da comunidade internacional é a de que o status de Jerusalém
deve ser decidido em negociações de paz.
Fonte: G1
Essa inauguração cumpre uma das mais polêmicas promessas de política externa do
presidente Donald Trump, ignorando a reprovação internacional e a indignação
palestina.
O ato coincide com o dia mais letal do conflito palestino-israelense desde 2014. Pelo
menos 37 manifestantes palestinos morreram nesta segunda por disparos israelenses em
protestos na Faixa de Gaza.
"Hoje, cumprimos uma promessa feita ao povo americano e damos a Israel o mesmo
direito que a qualquer outro país: o direito de designar sua capital", declarou o
embaixador dos Estados Unidos, David Friedman, no início da cerimônia.
Fonte: AFP
Os Estados Unidos estão prestes a abrir sua nova Embaixada em Jerusalém, uma
iniciativa elogiada por Israel, mas duramente criticada por palestinos, que prometeram
realizar vários protestos contra a medida.
De acordo com o tratado firmado entre israelenses e palestinos em 1993, o status final
de Jerusalém deve ser discutido nos últimos estágios das negociações de paz. Por isso, o
anúncio de Trump no ano passado, praticamente reconhecendo Jerusalém como capital
única de Israel, deixou vários países preocupados, pois pode comprometer a
neutralidade dos EUA na mediação do conflito.
Desde o anúncio de Trump, que foi condenada em uma resolução da ONU (128 países
votaram a favor, 9 contra e 35 se abstiveram), 10 países disseram estar planejando fazer
o mesmo, entre eles Guatemala, Romênia e República Tcheca.
Desde o fim de março, mais de 40 palestinos foram mortos por soldados israelenses.
O alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein,
acusa Israel de usar "força em excessiva".
Israel diz que agiu legitimamente para proteger seus civis de militantes que tentam
atravessar a fronteira.
Desde o fim de março, mais de 40 palestinos foram mortos por soldados israelenses.
O alto comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein,
acusa Israel de usar "força em excessiva".
Israel diz que agiu legitimamente para proteger seus civis de militantes que tentam
atravessar a fronteira.
Mas ele mandou, como seus representantes, a filha e o genro, que são assessores
especiais da Casa Branca, além do secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, e o sub-
secretário de Estado, John Sullivan.
Fonte: BBC
Nesta manhã, pelo menos oito manifestantes palestinos foram mortos durante os
confrontos com o Exército israelense ao longo da barreira defensiva com Gaza,
informou a agência "Maan", citando o Ministério da Saúde local. Segundo a agência,
entre as vítimas está Hamdan Qudeih, 21 anos, que foi morto a tiros, e outros 100
palestinos feridos.
Fonte: ANSA