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Grandes Grupos
2. Bancos Comerciais
3. Caixas Econômicas
4. Cooperativas de Crédito
2. Bancos de Investimento
3. Bancos de Desenvolvimento
6. Companhias Hipotecárias
9. Sociedades de Crédito
2.Bolsas de Valores
3. Sociedades Seguradoras
4. Sociedades de Capitalização
1.Fundos Mútuos
2.Clubes de Investimentos
4.Administradoras de Consórcio
4.COMPE
Lei 4.595/1964
Art. 1º O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
I - do Conselho Monetário Nacional;
FIM
O que é o CMN? O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior órgão superior do
Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de formular a formular a política da moeda
e do crédito política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da objetivando a
estabilidade da moeda e o desenvolvimento moeda e o desenvolvimento econômico e social do
País.
Criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, o CMN foi efetivamente instituído em 31
de março de 1965, uma vez que o art. 65 da Lei nº 4.595 estabeleceu que a Lei entraria em vigor
90 dias após sua publicação.
COMPOSIÇÃO DO CMN
O CMN sofreu algumas alterações em sua composição ao longo dos anos. Sua composição atual
é: - Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho; - Ministro do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão; - Presidente do Banco Central do Brasil
IMPORTANTE !!! Lei 9.069/1995, Art. 8º Lei 9.069/1995, Art. 8º O Conselho Monetário Nacional,
criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes
membros:
IMPORTANTE !!! Lei 9.069/1995, Art. 8º... Lei 9.069/1995, Art. 8º...
COMOC - Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) como
órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do País. A
Comoc manifesta-se previamente sobre os assuntos de competência do CMN. Além da Comoc
a legislação prevê o funcionamento de mais sete comissões consultivas.
IV - de Crédito Industrial;
VI - de Endividamento Público;
Mais detalhes sobre a finalidade o funcionamento dos colegiados podem ser conferidos em: - Lei
4.595, de 31/12/1964, que criou o CMN e estabeleceu seus objetivos e competências; - Lei 9.069,
de 29/6/1995, que dispõe sobre o Plano Real e a atual composição do CMN; - Regimento Interno
do CMN, editado pelo Decreto 1.307, de 9/11/1994, e alterado pelo Decreto 1.649, de 27/9/1995,
que fornece uma visão detalhada do funcionamento interno do Conselho; - Regimento Interno
da Comoc, editado pelo Decreto 1.304, de 9/11/1994, e alterado pelo Decreto 1.650, de
27/9/1995, e pelo Decreto 6.333, de 28 de dezembro de 2007, que fornece uma visão detalhada
do funcionamento interno da Comissão.
III - Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo
em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;
IV - Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas;
tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao
desenvolvimento harmônico da economia nacional;
VII - Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna
e externa.
IMPORTANTE !!!
Quem AUTORIZA a emissão de papel moeda é o CMN, quem emite é o BACEN, quem fabrica
é a Casa da Moeda.
II - Estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita moeda-papel
(Vetado) de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem como as normas
reguladoras do meio circulante;
III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do Brasil,
por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;
V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro
e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; (Redação dada
pelo Del nº 581, de 14/05/69)
VI - Disciplinar o crédito em todas as suas Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades
e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de
quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;
VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo
Federal;
IX - Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra
forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados
pelo Banco Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos
que se destinem a promover:
- reflorestamento;
- eletrificação rural;
- mecanização;
- irrigação;
XII - Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições
financeiras;
XIII - Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das instituições
financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e
agências ou filiais
XIV -Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos e/ou
outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou
obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de
recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, na forma e
condições que o Conselho Monetário Nacional determinar, podendo este: (Redação dada pelo
Del nº 1.959, de 14/09/82)
a) adotar percentagens diferentes em função; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)
-das prioridades que atribuir às aplicações;(Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)
-da natureza das instituições financeiras; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)
b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em
financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo Conselho
Monetário Nacional. (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82) (Vide art 10, inciso III)
XVI -Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subsequente,
relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios, (Vetado)
XVIII - Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio
quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para
prever a iminência de tal situação;
XIX – Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil em
suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;
XXI –Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;
XXII –Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para preservar
sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;
XXIII -Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite além
do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco
Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o Conselho
estabelecer;
XXIV -Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo máximo
de trinta (30) dias
Das Comissões do CMN
14 -das Instituições Financeiras Públicas Estaduais ou Municipais, que operem em crédito rural;
Lei 9.069/1995, Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as
seguintes Comissões Consultivas:
IV - de Crédito Industrial;
§2º Ficam extintos, a partir de 30 de junho de 1994, os mandatos dos membros das Comissões
Consultivas
FIM
Parágrafo único. Ficam dispensados de constituir ouvidoria os bancos comerciais sob controle
societário de bolsas de valores, de bolsas de mercadorias e futuros ou de bolsas de valores e de
mercadorias e futuros que desempenhem exclusivamente funções de liquidante e
custodiante central, prestando serviços às bolsas e aos agentes econômicos responsáveis
pelas operações nelas cursadas
Parágrafo único. Para efeitos desta Resolução, considera-se primário o atendimento habitual
realizado em quaisquer pontos ou canais de atendimento, incluídos os correspondentes no País
e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de que trata o Decreto nº 6.523, de 31 de
julho de 2008.
Art. 4º A estrutura da ouvidoria deve ser compatível com a natureza e a complexidade dos
produtos, serviços, atividades, processos e sistemas de cada instituição.
I - instituição que integre conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil, podendo ser constituída a ouvidoria em qualquer das
instituições autorizadas a funcionar;
II - instituição que não integre conglomerado composto por pelo menos duas instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, podendo ser constituída a ouvidoria:
a) em empresa ligada, conforme definição constante do art. 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução
nº 2.107, de 31 de agosto de 1994; e
III -cooperativa singular de crédito filiada à cooperativa central, podendo ser constituída a
ouvidoria na respectiva cooperativa central, confederação de cooperativas de crédito ou banco
do sistema cooperativo; e
IV - cooperativa singular de crédito não filiada a cooperativa central, podendo ser constituída a
ouvidoria em cooperativa central, federação de cooperativas de crédito, confederação de
cooperativas de crédito ou associação de classe da categoria.
§2º O disposto nos incisos II, alínea “b”, e IV somente se aplica a associação de classe ou bolsa
que possuir código de ética ou de autorregulação efetivamente implantado, ao qual a instituição
tenha aderido
I - atender, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às demandas dos
clientes e usuários de produtos e serviços;
II - deve ser gravado, quando realizado por telefone, e, quando realizado por meio de documento
escrito ou por meio eletrônico, arquivada a respectiva documentação; e
b) as demandas encaminhadas pelo Banco Central do Brasil, por órgãos públicos ou por outras
entidades públicas ou privadas.
§2º O prazo de resposta para as demandas não pode ultrapassar dez dias úteis, podendo ser
prorrogado, excepcionalmente e de forma justificada, uma única vez, por igual período, limitado
o número de prorrogações a 10% (dez por cento) do total de demandas no mês, devendo o
demandante ser informado sobre os motivos da prorrogação
Art. 7º A instituição deve manter sistema de informações e de controle das demandas recebidas
pela ouvidoria, de forma a:
Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem permanecer registradas no
sistema pelo prazo mínimo de cinco anos, contados da data da protocolização da ocorrência.
I - dar ampla divulgação sobre a existência da ouvidoria, suas atribuições e forma de acesso,
inclusive nos canais de comunicação utilizados para difundir os produtos e serviços; (Redação
dada, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de 25/1/2018.)
II - garantir o acesso gratuito dos clientes e dos usuários ao atendimento da ouvidoria, por meio
de canais ágeis e eficazes, inclusive por telefone, cujo número deve ser:
a) divulgado e mantido atualizado em local visível ao público no recinto das suas dependências
e nas dependências dos correspondentes no País, bem como nos respectivos sítios eletrônicos
na internet, acessível pela sua página inicial;
Parágrafo único. O disposto no inciso III do caput aplica-se somente aos bancos comerciais,
bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas e sociedades de crédito,
financiamento e investimento. (Incluído, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de
25/1/2018.)
Art. 9º O estatuto ou o contrato social das instituições referidas no art. 2º, conforme a natureza
jurídica da sociedade, deve dispor, de forma expressa, sobre os seguintes aspectos:
a) criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para que sua
atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade e isenção; e
§1º As exigências previstas no caput devem ser incluídas no estatuto ou contrato social da
instituição na primeira alteração que ocorrer após a constituição da ouvidoria ou após o início da
vigência desta Resolução
Art. 10. As instituições referidas no art. 2º devem designar perante o Banco Central do Brasil os
nomes do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria.
§1º O diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na instituição,
inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros.
§2º Nos casos dos bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, associações de poupança e empréstimo e sociedades de
arrendamento mercantil que realizem operações de arrendamento mercantil financeiro, que
estejam sujeitos à obrigatoriedade de constituição de comitê de auditoria, na forma da Resolução
nº 3.198, de 27 de maio de 2004, o ouvidor não poderá desempenhar outra função, exceto a de
diretor responsável pela ouvidoria.
§3º Nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na instituição, essa atividade
não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições.
§4º Os dados relativos ao diretor responsável pela ouvidoria e ao ouvidor devem ser inseridos e
mantidos atualizados em sistema de informações, na forma estabelecida pelo Banco Central do
Brasil.
Art. 13. O diretor responsável pela ouvidoria deve elaborar relatório semestral referente às
atividades desenvolvidas pela ouvidoria, nas datas-base de 30 de junho e 31 de dezembro.
Parágrafo único. O relatório de que trata o caput deve ser encaminhado à auditoria interna, ao
comitê de auditoria, quando existente, e ao conselho de administração ou, na sua ausência, à
diretoria da instituição.
Art. 14. As instituições devem divulgar semestralmente, nos respectivos sítios eletrônicos na
internet, as informações relativas às atividades desenvolvidas pela ouvidoria, inclusive os dados
relativos à avaliação direta da qualidade do atendimento de que trata o inciso III do art. 8º.
(Redação dada, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de 25/1/2018.)
Art. 15. O Banco Central do Brasil poderá estabelecer o conteúdo, a forma, a periodicidade e o
prazo de remessa de dados e de informações relativos às atividades da ouvidoria. (Redação
dada, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de 25/1/2018.)
Art. 16. As instituições referidas no art. 2º devem adotar providências para que os integrantes da
ouvidoria que realizem as atividades mencionadas no art. 6º sejam considerados aptos em
exame de certificação organizado por entidade de reconhecida capacidade técnica.
§1º O exame de certificação deve abranger, no mínimo, temas relacionados à ética, aos direitos
e defesa do consumidor e à mediação de conflitos.
§3º As instituições referidas no art. 2º são responsáveis pela atualização periódica dos
conhecimentos dos integrantes da ouvidoria.
§4º O diretor responsável pela ouvidoria sujeita-se à formalidade prevista no caput, caso exerça
a função de ouvidor.
§5º Nas hipóteses previstas no art. 5º, incisos II e IV, aplica-se o disposto neste artigo aos
integrantes da ouvidoria da associação de classe, entidade e empresa que realize as atividades
mencionadas no art. 6º
Art. 17. O Banco Central do Brasil poderá adotar medidas complementares necessárias à
execução do disposto nesta Resolução.
Art. 18. Os relatórios e a documentação relativa aos atendimentos realizados, de que tratam os
arts. 6º, inciso V e § 1º, 7º e 13, bem como a gravação telefônica do atendimento, devem
permanecer à disposição do Banco Central do Brasil na sede da instituição pelo prazo mínimo
de cinco anos.
Art. 19. Fica concedido prazo até 30 de junho de 2016 para as instituições referidas no art. 2º se
adaptarem ao disposto nesta Resolução.
FIM
BANCO CENTRAL DO BRASIL
O Banco Central do Brasil, criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, é uma autarquia federal,
vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem por missão assegurar a estabilidade do poder
de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.
1- monetária,
2- cambial,
3- de crédito,
VISÃO ESQUEMÁTICA DO BC
Art. 8º, Parágrafo único. Os resultados obtidos pelo Banco Central do Brasil, consideradas as
receitas e despesas de todas as suas operações, serão, a partir de 1º de janeiro de 1988,
apurados pelo regime de competência e transferidos para o Tesouro Nacional, após
compensados eventuais prejuízos de exercícios anteriores
§1º O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil
e será consignado em dotação específica no orçamento
I -Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho
Monetário Nacional.
Meio circulante. Soma do total de cédulas e moedas em circulação em um país, que está em
posse do público e dos bancos.
III -determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até
sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de
subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública
Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco
Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo:
c) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em
financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixadas.
REDESCONTO é o socorro que o BC fornece aos bancos para atender às suas necessidades
momentâneas de caixa. É, em tese, a última linha de atendimento aos furos de caixa das
instituições monetárias.
VIII -Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais
de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio
Constitutivo do Fundo Monetário Internacional;
a) funcionar no País;
d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal,
estadual ou municipal, ações Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou
mobiliários;
g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.
IMPORTANTE !!!
XII -Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos
públicos federais;
XIII -Determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das firmas
que operam com suas agências há mais de um ano
III -Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das
taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo para esse fim comprar e
vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior, inclusive
as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e
comercial; (Redação dada pelo Del nº 581, de 14/05/69)
Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos
após a publicação desta Lei Complementar. LRF-LC 101/00
VI –Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
VII –Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que,
direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às modalidades ou processos
operacionais que utilizem;
VIII -Prover, sob controle do Conselho Monetário Nacional, os serviços de sua Secretaria.
III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:
XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal
e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador Geral da República, o
presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei;”
COMPOSIÇÃO:
Base legal: Decreto 91.961, de 19.11.1985 e art. 84, inc. XIV, da Constituição da
República.
Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BACEN.
§ 2º -O Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o
objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.
O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo
de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros. As decisões do
Copom têm como foco principal cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho
Monetário Nacional.
CAPÍTULO I -COMPETÊNCIA
§1º Define-se como Taxa Selic a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos públicos federais.
§2º Para efeito do disposto no § 1º, são considerados os financiamentos diários relativos às
operações com títulos públicos federais custodiados no Selic, registradas e liquidadas no próprio
Selic ou em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de
liquidação de que trata a Lei nº 10.214, de 27 de março de 2001.
§3º O período de vigência da meta para a Taxa Selic terá início no dia útil seguinte a cada reunião
do Copom
A taxa Selic é uma taxa de juros que remunera os títulos públicos federais sendo
considerada a taxa básica de juros da economia, pois a partir dela é que as demais taxas
de juros são definidas.
Art. 3º O Copom reúne-se ordinariamente oito vezes por ano e, extraordinariamente, por
convocação de seu Presidente, presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade
do número de Diretores.
§1º As reuniões ordinárias são realizadas em duas sessões, discriminadas a seguir:
§2º Além dos membros do Copom, participam da primeira sessão das reuniões ordinárias os
Chefes das seguintes Unidades, responsáveis pelas apresentações técnicas:
§3º Nas ausências dos Chefes das Unidades, os substitutos nas reuniões do Copom serão
indicados pelos Diretores das respectivas áreas e terão as mesmas responsabilidades.
§4º A primeira sessão das reuniões ordinárias poderá contar ainda com a presença de outros
servidores do Banco Central do Brasil e de seu Assessor de Imprensa, quando autorizados pelo
Presidente.
§5º Na segunda sessão das reuniões ordinárias, além dos membros do Copom, participa, sem
direito a voto, o Chefe do Depep, incumbindo-lhe na ocasião realizar apresentação técnica.
§6º A participação nas reuniões extraordinárias é restrita aos membros do Copom, podendo
delas participar outros servidores do Banco Central do Brasil, quando autorizados pelo
Presidente.
I - Presidente e Diretores:
b) definir, por meio de voto, a meta para a Taxa Selic, observado o disposto no § 2º deste artigo;
II - Presidente:
§2º O Copom deliberará por maioria simples de votos, a serem proferidos oralmente, cabendo
ao Presidente voto de qualidade.
§4º As Atas das reuniões conterão as informações indicadas no § 3º deste artigo, além do registro
nominal dos votos proferidos pelos membros do Copom.
§5º As Atas das reuniões do Copom serão divulgadas no prazo de até seis dias úteis após a
data de sua realização.
Art. 5º Os Comunicados das decisões do Copom serão divulgados na data da segunda sessão
da reunião ordinária, a partir das dezoito horas, imediatamente após o seu término.
§1º O Comunicado de que trata este artigo identificará o voto de cada membro do Copom.
Art. 6º O calendário anual das reuniões ordinárias será divulgado mediante Comunicado do
Diretor de Política Monetária até o fim do mês de junho do ano anterior, admitindo-se ajustes até
o último dia do ano de sua divulgação
Comissão de Valores Mobiliários – CVM
Art. 1º Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com esta Lei as seguintes atividades:
VII - a auditoria das companhias abertas; VIII - os serviços de consultor e analista de valores
mobiliários.
IV - as cédulas de debêntures;
VI - as notas comerciais
VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores
mobiliários;
b) fixar limites, prazos e outras condições sobre as negociações dos contratos derivativos.
VIII - assegurar a observância no mercado, das condições de utilização de crédito fixadas pelo
Conselho Monetário Nacional
CAPÍTULO II -Da Comissão de Valores Mobiliários
§1ºO mandato dos dirigentes da Comissão será de cinco anos, vedada a recondução, devendo
ser renovado a cada ano um quinto dos membros do Colegiado.(Redação dada pela Lei nº
10.411, de 26.2.2002)
FIM
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN
Estrutura e Composição
O CRSFN é constituído por dezesseis conselheiros, sendo oito membros (quatro titulares e
respectivos suplentes) indicados pelo Governo e oito (quatro titulares e respectivos suplentes)
indicados por entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais.
O Conselho conta também com uma Secretaria Executiva como unidade de apoio administrativo
e gestão. Preside o CRSFN um dos conselheiros indicados pelo Ministério da Fazenda. O Vice-
presidente do Conselho é designado pelo Ministro de Estado da Fazenda dentre os conselheiros
indicados pelas entidades privadas representativas dos mercados financeiro e de capitais.
Competência
Lei 9.069/1996, Art. 81. Fica transferida para o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro
Nacional, criado pelo Decreto nº 91.152, de 15 de março de 1985, a competência do Conselho
Monetário Nacional para julgar recursos contra decisões do Banco Central do Brasil, relativas à
aplicação de penalidades por infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros e de crédito
rural e industrial.
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo disporá
sobre a organização, reorganização e funcionamento do Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional, podendo, inclusive, modificar sua composição.
FIM
Bancos Comerciais e Múltiplos
Instituições Financeiras Monetárias (Bancárias)
- Caixas Econômicas
- Bancos de Investimento
- Bancos de Desenvolvimento
- Agências de Fomento
- Companhias Hipotecárias
MULTIPLICADOR BANCÁRIO
MOEDA ESCRITURAL: Somente as entidades de captam depósitos à vista que possuem essa
prerrogativa
CONCLUSÃO
Bancos comerciais
Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como
objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a
médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas
e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade
típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído
sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão
"Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).
O banco comercial mantém contas correntes de pessoas físicas e jurídicas, opera com caderneta
de poupança, concede crédito de curto e médio prazo aos agentes da economia, executa funções
de descontos, entre outras típicas de um banco comercial.
Bancos Múltiplos
Art. 7º O banco múltiplo deverá constituir-se com, no mínimo, duas das seguintes carteiras,
sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de investimento:
I - comercial;
V - de arrendamento mercantil.
§1º As operações realizadas por banco múltiplo estão sujeitas às mesmas normas legais e
regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras,
observado o disposto no art. 35, inciso I, da Lei nº 4.595, de 31.12.64.
§2º Não há vinculação entre as fontes de recursos captados e as aplicações do banco múltiplo,
salvo os casos previstos em legislação e regulamentação específicas.
Os bancos múltiplos que possuem carteira comercial são denominados Bancos Múltiplos com
Carteira Comercial e são instituições financeiras monetárias, pois captam recursos por meio de
depósito à vista.
Os Bancos Múltiplos que possuem carteira de investimento e não possuem carteira comercial
são denominados Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial e são instituições financeiras não
monetárias.
FIM
Caixa Econômica Federal
Caixa Econômica Federal e outras caixas econômicas
A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de
agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de
instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar
operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é
que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas
áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.
Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis,
emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio
do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da
venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação
de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da
Habitação (SFH). Atualmente, nãohá no Brasil caixas econômicas estaduais.
DECRETA:
Art 1º Fica o Poder Executivo autorizado a constituir a Caixa Econômica Federal -CEF,
instituição financeira sob a forma de empresa pública, dotada de personalidade jurídica de
direito privado, com patrimônio próprio e autonomia administrativa, vinculada ao Ministério da
Fazenda.
Parágrafo único. A CEF terá sede e foro na Capital da República e jurisdição em todo o território
nacional.
c) operar no setor habitacional, como sociedade de crédito imobiliário e principal agente do Banco
Nacional de Habitação, com o objetivo de facilitar e promover a aquisição de sua casa própria,
especialmente pelas classes de menor renda da população;
f) prestar serviços que se adaptem à sua estrutura de natureza financeira, delegados pelo
Governo Federal ou por convênio com outras entidades ou empresas.
i) realizar, na qualidade de Agente do Governo Federal, pôr conta e ordem deste, e sob a
supervisão do Conselho Monetário Nacional, quaisquer operações ou serviços nos mercados
financeiro e de capitais, que Ihe forem delegados, mediante convênio.(Incluído pelo Decreto-Lei
nº 1.259, de 1973)
Tanto a Caixa Econômica federal como as demais caixas econômicas são instituições financeiras
públicas que atuam de forma autônoma a apresentam um objetivo claramente social.
É classificada como órgão auxiliar do Governo Federal na execução de sua política creditícia,
principalmente no que tange à concretização das políticas do Governo Federal para habitação
popular, saneamento básico e infraestrutura urbana.
No que se refere ao Sistema Financeiro de Habitação, hoje administrado pela CAIXA, torna-se
interessante relatar algumas considerações.
O Sistema foi criado em 1964 com o intuito de desenvolver o segmento da construção civil no
país e promover, ao mesmo tempo, melhores condições para aquisição da casa própria.
Inicialmente, o órgão executivo e fiscalizador desse sistema foi o BNH – Banco Nacional de
Habitação – mais tarde extinto, sendo todo o sistema incorporado pela CEF
c) manter os serviços de redesconto e de seguros para garantia das aplicações do SFH e dos
recursos a ele entregues, assegurando a liquidez do sistema; d) estabelecer as condições gerais
a que deverão satisfazer as aplicações do SFH quanto a limites de risco, prazo, condições de
pagamento, juros e garantias;.
e) fixar os limites mínimos de diversificação de aplicações a serem observados pelas instituições
integrantes do sistema, assim como os limites de emissão e as condições de colocação e
vencimentos das letras imobiliárias;
CAIXAS ECONÔMICAS
Com a extinção do BNH, o SFH limitou-se às instituições integrantes do SBPE, cuja constituição
remota ao biênio 66-67, sendo formado por
São os recursos captados por estas instituições, notadamente pelas cadernetas de poupança
que, somados aos oriundos do FGTS, viabilizam o programa de investimentos geridos pelo SFH.
FIM
Cooperativas de Crédito
O que é cooperativa de crédito?
Cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação de pessoas para
prestar serviços financeiros exclusivamente aos seus associados. Os cooperados são ao
mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus
produtos e serviços.
No entanto, assim como partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar do rateio de
eventuais perdas, em ambos os casos na proporção dos serviços usufruídos.
A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada por uma associação autônoma de
pessoas unidas voluntariamente, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem
fins lucrativos, constituída para prestar serviços a seus associados.
Não. As cooperativas também podem ser formadas por pessoas de uma determinada profissão
ou atividade; agricultores; pequenos e microempresários e microempreendedores. Além disso,
existem cooperativas de crédito de livre admissão de associados, nas quais coexistem grupos
de associados de diversas origens e atividades econômicas.
As vantagens são:
o atendimento é personalizado;
o crédito pode ser concedido em prazos e condições mais adequados às características dos
associados;
Sim. O fornecimento de até dez folhas de cheques por mês é considerado serviço essencial a
pessoas naturais que mantenham conta de depósito à vista na instituição e pode ser oferecido,
desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, de acordo com
a regulamentação em vigor e as condições pactuadas. Conforme estabelece a Resolução CMN
3.919, de 2010, a instituição não poderá cobrar tarifas pela prestação desse serviço.
Sim. As cooperativas de crédito podem oferecer a maioria dos serviços e produtos financeiros
disponibilizados pelos bancos, desde que os clientes sejam seus associados. Para ser associado
é necessária a integralização de uma cota do capital da cooperativa.
Não, se ele for associado de uma cooperativa que congregue somente funcionários de uma
empresa ou grupo de empresas. Caso seja associado de uma cooperativa cujo vínculo não seja
o empregador ou de uma cooperativa de livre admissão, não há necessidade de se desligar da
cooperativa. Nos termos da regulamentação vigente, a cooperativa singular de crédito que não
seja de livre admissão de associados pode fazer constar de seus estatutos previsão de
associação de aposentados que, quando em atividade, atendiam os critérios estatutários de
associação.
A Lei nº 5.764, de 1971, em seu artigo 35, exige a exclusão de associados que deixem de atender
aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na cooperativa. Assim, a administração
da cooperativa está obrigada a providenciar a sua exclusão, nos termos legais. Adicionalmente,
de acordo com o inciso III do artigo 21 da referida Lei, deve constar no estatuto social da
cooperativa a forma de devolução do capital ao associado que se desliga.
Sim. As pessoas jurídicas podem figurar como associadas nas cooperativas de crédito, desde
que sejam observadas as regras de admissão específicas para cada tipo de cooperativa, com
relação à origem e atividade econômica. Ressalta-se ainda que as cooperativas de crédito não
podem admitir nos respectivos quadros sociais pessoas jurídicas que possam exercer
concorrência com suas atividades, conforme disposto no parágrafo único do art. 4º da Lei
Complementar nº 130, de 2009. Um exemplo de instituições vedadas sob esta restrição são as
sociedades de fomento mercantil (“factorings”).
Não. Conforme determina o artigo 4º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 130, de 2009,
não serão admitidos no quadro social da sociedade cooperativa de crédito a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas
estatais dependentes.
Limitação de operações
Por força do artigo 23 da Resolução 3.106/2003 BACEN (adiante reproduzido), tais cooperativas
somente podem captar depósitos e realizar empréstimos exclusivamente aos seus associados:
"Art. 23. As cooperativas de crédito podem:
FIM
Bancos Cooperativos
RESOLUÇÃO Nº 2.788/CMN/2000 Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de bancos
comerciais e bancos múltiplos sob controle acionário de cooperativas centrais de crédito.
Art. 1º Facultar a constituição de bancos comerciais e bancos múltiplos sob controle acionário
de cooperativas centrais de crédito.
Parágrafo 3º A denominação das instituições financeiras de que trata esta Resolução deve incluir
a expressão Banco Cooperativo.
ERRADA - Bancos cooperativos: na forma de S.A. de capital fechado, funciona com as mesmas
características de um Banco Comercial. Neste caso, podem usar a palavra “Banco”. Centrais de
Cooperativas ou Federação de Cooperativas: Constituídas de no mínimo 3 (três) cooperativas
singulares.
Oferecem os serviços de conta corrente, cheques especiais, recebimento tributos, títulos. Sua
atuação é restrita a Unidade da Federação de sua Sede.
FIM
Bancos de Investimentos
RESOLUÇÃO Nº 2.624 /CMN/1999 Consolida as normas sobre a constituição e o
funcionamento de bancos de investimento.
Parágrafo 1º Na denominação das instituições financeiras a que se refere esta Resolução deve
constar a expressão "Banco de" "Investimento".
I - praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de metais preciosos,
no mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos mercados financeiros e de
capitais;
Art. 3º Os bancos de investimento podem manter contas, sem juros e não movimentáveis por
cheque, relativas a recursos de terceiros:
I - recebidos para aplicação em títulos e valores mobiliários e outros ativos financeiros e/ou
modalidades operacionais disponíveis nos mercados financeiro e de capitais, referentes à
movimentação dessas aplicações;
Risco de Crédito é o risco de que a contraparte na transação não honre sua obrigação nos
termos e condições do contrato. O risco de crédito está presente nas chamadas operações de
crédito, como empréstimos e financiamentos, em qualquer outra modalidade representada por
instrumentos financeiros que estejam no ativo da instituição, seja nas contas patrimoniais, seja
nas de compensação.
FIM
Bancos de Desenvolvimento
Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos
estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos
recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos
que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado.
Parágrafo único. As instituições financeiras de que trata este artigo adotam, obrigatória e
privativamente, em sua denominação, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do
nome do Estado em que tenham sede.
CAPÍTULO II -Objetivos
Art. 5º Para atender a seu objetivo, os Bancos de Desenvolvimento podem apoiar iniciativas que
visem a:
I -Ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante implantação, expansão e/ou
relocalização de empreendimentos;
Art. 6º O capital inicial dos Bancos de Desenvolvimento é sempre realizado em moeda corrente,
sendo a sua totalidade, com direito a voto, representada por ações nominativas.
I - Pessoas físicas residentes e domiciliadas no País, desde que os recursos concedidos sejam
vinculados à execução de projeto aprovado pelo banco e/ou à realização de capital social, ou à
aquisição do controle acionário de empresas cujas atividades tenham importância para a
economia estadual ou regional.
II - pessoas jurídicas de direito privado, sediadas no País, respeitado o contido nos arts. 33 a 35
do Decreto nº 55.762, de 17.02.65; (Redação dada pela Resolução nº 2.152, de 27/4/1995.)
III -Pessoas jurídicas de direito público ou entidade direta ou indiretamente por elas controladas.
Art. 28. Os Bancos de Desenvolvimento podem operar com recursos de terceiros provenientes
de:
e) letras financeiras, observado o disposto no art. 29-A desta Resolução e na Resolução nº 4.123,
de 23 de agosto de 2012; e (Redação dada, a partir de 1º/11/2012, pela Resolução nº 4.143, de
27/9/2012.)
f) outras modalidades de captação, desde que autorizadas pelo Banco Central do Brasil.
(Incluído, a partir de 1º/11/2012, pela Resolução nº 4.143, de 27/9/2012.)
FIM
Agências de Fomento
O que é agência de fomento?
Os estados e o Distrito Federal podem constituir agências para fomentar projetos regionais.
Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para
empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde
estiver sediada.
A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado,
voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento
visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a
programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.
A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado.
Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle
do ente federativo onde tenha sede.
•cessão de créditos;
RESOLUÇÃO Nº 2.828/2001
Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios,
os provenientes de: (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)
FIM
Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimentos –SCFI
-Independentes, quando atuam sem nenhuma vinculação com outras instituições do mercado
financeiro.
Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio
(Resolução CMN 45, de 1966) e Recibos de Depósitos Bancários (Resolução CMN 3454, de
2007).
FIM
Sociedade de Arrendamento Mercantil –Leasing
Conceitos Básicos de Leasing Arrendamento Mercantil
é a operação realizada com características especiais, onde você escolhe o bem de sua
preferência, o fornecedor, negocia o preço e ao assinar o contrato, solicita à empresa de leasing
que compre este bem para sua utilização.
Fornecedor é quem você escolheu para lhe fornecer o bem, pelo preço que vocês ajustaram e
que lhe será entregue após a emissão da ordem de compra pela arrendadora.
Bens a serem arrendados bens imóveis e móveis, de produção nacional ou estrangeira, tais
como veículos, máquinas, computadores, equipamentos, entre outros.
Tendo cumprido todas as obrigações contratuais, ao final do prazo do arrendamento você terá o
direito a três opções:
1- comprar o bem,
2- renovar o contrato, ou
Aluguel é o uso do bem para o prazer próprio e arrendamento mercantil é o uso do bem com
o objetivo de obter ganhos.
VANTAGENS
O arrendamento mercantil (leasing) permite usufruir de determinado bem sem ser proprietário
dele. Sociedade de arrendamento mercantil (SAM) realiza arrendamento de bens móveis e
imóveis adquiridos por ela, segundo as especificações da arrendatária (cliente), para fins de uso
próprio desta. Assim, os contratantes deste serviço podem usufruir de determinado bem sem
serem proprietários dele.
Embora sejam fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil e realizem operações com
características de um financiamento, as sociedades de arrecadamento mercantil não são
consideradas instituições financeiras, mas sim entidades equiparadas a instituições
financeiras.
• cessão de contratos de arrendamento mercantil, bem como dos direitos creditórios deles
decorrentes; e
• depósitos interfinanceiros, nos termos da regulamentação em vigor.
- o preço para o exercício da opção de compra seja livremente pactuado, podendo ser,
inclusive, o valor de mercado do bem arrendado.
-o prazo contratual seja inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do prazo de vida útil
econômica do bem; -o preço para o exercício da opção de compra ajustado previamente no
contrato, normalmente o valor de mercado; -não haja previsão de pagamento de valor residual
garantido (VRG).
FIM
BM&F Bovespa – B3
B3: o resultado da combinação entre a BM&FBOVESPA e a CETIP. Fruto da combinação entre
a BM&FBOVESPA e a Cetip, nasce a B3, uma empresa maior do que a soma das partes. Uma
companhia de infraestrutura de mercado financeiro de classe mundial. Com portfólio diversificado
de produtos e serviços, a B3 chega para potencializar oportunidades de negócios em um
ambiente de mercado dinâmico, desafiador e competitivo em escala global. Temos um
compromisso com o Brasil, com os clientes, com a inovação e com o constante desenvolvimento
do mercado financeiro e de capitais. B3 TODA A POTÊNCIA DO MERCADO.
B3, estilizado como [B]³ e em referência às letras iniciais de "Brasil, Bolsa, Balcão", é a bolsa
de valores oficial do Brasil. Sediada na cidade de São Paulo, ela surgiu sob o formato atual após
a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) com a
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), aprovada pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em
22 de março de 2017.
A empresa passa a ser a quinta maior bolsa de mercado de capitais e financeiro do mundo, com
patrimônio de treze bilhões de dólares. A BM&FBOVESPA havia surgido em 8 de maio de 2008,
quando houve a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), cuja criação remonta a
1890, e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), fundada em 1917.
A B3 está ligada a todas as bolsas de valores brasileiras, incluindo a Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro (BVRJ), onde são negociados apenas títulos. O indicador de referência é o Ibovespa.
Em 29 de agosto de 2014 as empresas cotadas na Bovespa bateram o maior recorde da história
em valor de mercado, todas as 328 companhias listadas na bolsa brasileira valiam 2,595 trilhões
de reais. A bolsa é uma entidade autorreguladora que opera sob a supervisão da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).
As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários, que utilizam
sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores. A
principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido,
adequado à realização de negócios com valores mobiliários
Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas,
títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos
financeiros, entre outros valores mobiliários.
Os benefícios das Bolsas:
FIM
Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados
Cetip
Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que oferece
produtos e serviços de registro, custódia, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio
de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e transparência para
as operações financeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado e da
sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior depositária de títulos privados de renda fixa
da América Latina e a maior câmara de ativos privados do país.
Mais de 15 mil instituições participantes utilizam os serviços da Cetip. Entre eles estão fundos
de investimento; bancos comerciais, múltiplos e de investimento; corretoras e distribuidoras;
financeiras, consórcios, empresas de leasing e crédito imobiliário; cooperativas de crédito e
investidores estrangeiros; e empresas não financeiras, como fundações, concessionárias de
veículos e seguradoras. Milhões de pessoas físicas são beneficiadas todos os dias por produtos
e serviços prestados pela companhia, como processamento de TEDs e liquidação de DOCs, bem
como registros de Gravame, CDBs e títulos de renda fixa
CETIP: liquida e custodia títulos privados e títulos públicos estaduais e municipais emitidos após
1992;
CBLC(atual Câmara de Ações): responsável pela custódia e liquidação das ações negociadas
no ambiente da Bolsa de Valores. A CBLC foi extinta.
1 – Produtos de Captação
2-Cotas de Fundos
6 – Derivativos
1- Produtos de Captação
Debênture
Export Note
5 -Derivativos
Contratos de Swap
FIM
Depósito a Vista
O depósito nada mais é que a entrega de um numerário (dinheiro) ao Banco, para que este o
guarde (ou aplique) para o cliente, e lhe restitua, total ou parcialmente, ou na época combinada,
ou quando este pedir. Os depósitos são classificados em "depósito a vista“, "depósito a
prazo“ e "depósito de poupança".
Os depósitos a vista são aqueles que o cliente quer deixar o dinheiro à sua disposição, para
sacar tudo ou uma parcela, a qualquer hora que lhe seja necessário.
Tipos de Depósitos:
IMPORTANTE!!! Esses recursos são captados a custo zero, ou seja, sem nenhuma
remuneração ao correntista.
Os depósitos à vista são a mais importante forma de captação dos recursos que os bancos
utilizam para que possam cumprir sua função principal (intermediação financeira).
Depósito a Prazo
Os depósitos a prazo são investimentos que não estão à imediata disposição e liberação ao
cliente. Este deve ou aguardar um prazo de vencimento, para resgatá-los, ou dar um aviso
antecipado, a instituição financeira de que pretende seu numerário.
A ideia é que eu deposito um dinheiro no banco e não posso sacar a qualquer momento, tenho
que esperar um período pra poder sacá-lo de volta... por isso é um depósito "a prazo".
IMPORTANTE!!!
São garantidos: depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; depósitos de poupança;
depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB/RDB); depósitos mantidos em
contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos
referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias,
pensões e similares; letras de câmbio; letras imobiliárias; letras hipotecárias; letras de crédito
imobiliário; letras de crédito do agronegócio; operações compromissadas que têm como objeto
títulos emitidos após 08.03.2012 por empresa ligada.
O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra todas as
instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido até o valor de R$
250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
Remuneração é garantida. Não obriga a despesas adicionais, na maior parte dos casos
Risco reduzido
Oferta variada
Risco
O risco está relacionado diretamente com a instituição bancária onde pretende investir. A única
situação em que pode ocorrer a falta de pagamento dos juros é a falência financeira dos bancos.
Liquidez
A liquidez está relacionada com o prazo do depósito a prazo. O dinheiro pode ser mobilizado
antes do prazo terminar, mas o banco pode penalizar com a perda de juros corridos. Tenha em
atenção os prazos e invista em prazos que considera adequados para não ter de resgatar o
dinheiro antes do fim do prazo
Caderneta de Poupança
É uma das aplicações mais utilizadas devido a sua segurança e simplicidade na sua realização.
Os recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O banco não pode cobrar pela manutenção de
conta de poupança.
PESSOA FÍSICA P. JURÍDICA SEM FINS LUCRATIVOS P. JURÍDICA COM FINS LUCRATIVOS
RG,CPF E RG, CPF, E Comprovante de
Comprovante de residência dos sócios, ato RG, CPF, E Comprovante de residência
abertura residência constitutivo. dos sócios, ato constitutivo
Serviços essenciais
b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de
reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros
motivos não imputáveis à instituição emitente;
d) realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma
titularidade;
e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;
h) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
Depósito Compulsório
Banco Central decidiu nesta quarta-feira (28) reduzir de 40% para 25% a alíquota de
recolhimento compulsório pelos bancos nos depósitos à vista. No caso da poupança, o
recolhimento passou de 21% para 20%, na modalidade rural, e de 24,5% para 20%, nas demais
modalidades. De acordo com o Banco Central, o novo patamar de recolhimento nos depósitos
na poupança voltou ao nível anterior à crise de 2008.
Os novos percentuais entram em vigor em abril. Quando um correntista faz depósitos à vista, à
prazo ou na poupança, o banco é obrigado a guardar parte desse montante em uma conta no
BC. Ou seja, esses recursos não podem ser utilizados em outras operações.
MULTIPLICADOR BANCÁRIO
MOEDA ESCRITURAL Somente as entidades de captam depósitos à vista que possuem essa
prerrogativa
"É sempre mais fácil imaginar a redução no spread com os recursos estando diretamente nas
instituições [financeiras] e não aqui [depositadas no Banco Central]. Estando nas mãos das
instituições, elas podem estudar a melhor forma de usar esses recursos e acreditamos que uma
parte significativa vai para o mercado de crédito", disse o chefe do Departamento de Operações
Bancárias do BC, Flávio Túlio Vilela
FIM
Associações de Poupança e Empréstimo
• letras hipotecárias;
A grande diferença entre APE e SCI é que a primeira não pode ser S.A, e não tem fins lucrativos,
enquanto a segunda (SCI) necessariamente é uma S.A e TEM fins lucrativos.
FIM
Sociedade de Fomento Mercantil “Factoring”
FACTORING
A grande vantagem dessa operação é que nela é feita a venda definitiva das duplicatas, portanto,
sem o direito de regresso, diferentemente do desconto de duplicatas. Ou seja, a empresa de
factoring assume o risco no caso dos devedores dos títulos não pagarem, e neste caso só resta
buscar outra alternativa como por exemplo a via judicial.
Por ser uma operação com custo final mais alto do que as taxas geralmente praticadas pelos
bancos, é utilizada com maior frequência por empresas de pequeno e médio portes que têm
dificuldades de obter linhas de crédito em bancos.
De acordo com a ANFAC -(Associação Nacional das Empresas de Fomento Comercial), fundada
em 1982, FACTORING
As instituições financeiras podem operar com factoring? Sim, pois foi autorizada pela Carta-
Circular nº 2715 – BACEN
INCIDÊNCIA DE IOF Embora a factoring não seja uma instituição financeira, mas opere
adquirindo créditos, as atividades por ela desenvolvidas TÊM INCIDÊNCIA DE IOF (imposto
sobre operação financeira), nos termos da Lei 9.532, de 10.12.1997, no seu art. 58.
Fator de Compra - É a precificação da compra de créditos. Representa o diferencial entre o
valor de face e o valor de aquisição dos títulos negociados e se compõe dos seguintes itens:
custo de oportunidade dos recursos da contratada; despesas operacionais e de cobrança; carga
tributária e expectativa de lucro e risco.
FIM
Sociedades Administradoras de Cartão de Crédito
As Sociedades Administradoras de Cartões de Crédito são empresas prestadoras de serviços,
que fazem a intermediação entre os portadores de cartões, os estabelecimentos afiliados, as
bandeiras (Visa, MasterCard etc.) e as instituições financeiras.
Características
Comissão: percentual pago pelo estabelecimento a administradora pela utilização por parte do
usuário;
Sim. As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão
sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco
Central do Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em
que a emissão do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não
se aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.
FIM
Sociedades Corretoras e Distribuidoras e Títulos e de Valores
Mobiliários
Como são constituídas? São constituídas sob as formas de Sociedade Anônima ou sociedade
por quotas de responsabilidade limitada. A autorização para funcionamento é expedida pelo
Banco Central do Brasil.
Quem as fiscaliza? O Banco Central do Brasil, por meio de seus departamentos regionais e de
seus inspetores e auditores, além da Comissão de Valores Mobiliários nas operações com títulos
de renda variável. As Corretoras e Distribuidoras também são obrigadas a contratar auditoria
independente, devidamente registrada na Comissão de Valores Mobiliários.
O que fazem? Intermediam operações com títulos e valores mobiliários, tais como papéis de
renda fixa, ações, debêntures, certificados de incentivos fiscais, atuando como instituições
auxiliares do Sistema Financeiro Nacional. Podem, ainda, atuar no mercado de commodities, na
compra e venda de ouro e na intermediação em bolsa de mercadorias.
Lei 6.385/76, Art. 2º - São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei: ...
Os custos de emissão destes títulos são, em geral, formados pelos juros pagos aos aplicadores,
comissões e despesas diversas (publicações, taxas de registro na Comissão de Valores
Mobiliários, etc.).
Os commercial papers costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de face pago
por ocasião do resgate.
Prazo: O prazo mínimo da CP é de 30 dias. O prazo máximo da CP é de 180 dias para S.A. de
capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto. A CP possui uma data certa de
vencimento.
Liquidez: A nota promissória comercial pode ser negociada no mercado secundário e ser
recomprada pelo emissor (desde que tenha a anuência do titular), após 30 dias.
Forma de resgate: Deve estar estipulado na nota promissória a data, o local e a forma de
pagamento do resgate
RESUMO
- a commercial papers faz parte do mercado de capitais, o qual integra o sistema financeiro.
FIM
Cartão de Crédito
RESOLUÇÃO Nº 3.919
Art. 1º A cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
conceituada como tarifa para fins desta resolução, deve estar prevista no contrato firmado entre
a instituição e o cliente ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo
cliente ou pelo usuário.
Cartão de crédito
Art. 10. As instituições mencionadas no art. 1º que emitam cartão de crédito ficam obrigadas a
ofertar a pessoas naturais cartão de crédito básico, nacional e/ou internacional.
§1º O cartão de crédito nacional refere-se a instrumento para utilização em rede de âmbito
nacional.
§2º A exigência de que trata o caput pode ser atendida pelo oferecimento de cartão de crédito
de âmbito regional ou local, caso a instituição não disponibilize, entre os seus cartões, algum de
âmbito nacional ou internacional.
§4º O valor da tarifa "Anuidade – cartão básico nacional" deve ser inferior ao da tarifa "Anuidade
– cartão básico internacional", ambas previstas na Tabela I anexa a esta resolução.
Art. 11. Com relação ao cartão de crédito diferenciado, previsto no art. 5º, inciso IX:
Art. 11. Com relação ao cartão de crédito diferenciado, previsto no art. 5º, inciso IX:
II - os benefícios e/ou recompensas devem ser divulgados em tabela específica, na forma do art.
15, inciso IV; e
III -os benefícios e/ou recompensas associados a cada cartão devem ser listados no contrato e
detalhados pela instituição emissora quanto à sua forma de utilização.
Art. 12. Os contratos de prestação de serviço vinculados a cartão de crédito devem definir as
regras de funcionamento do cartão, inclusive as relativas aos casos em que a sua utilização
origina operações de crédito, bem como as respectivas sistemáticas de incidência de encargos.
Art. 13. Os demonstrativos e/ou faturas mensais de cartão de crédito devem explicitar
informações, no mínimo, a respeito dos seguintes aspectos:
I - limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação de crédito passível de
contratação;
IV - valores relativos aos encargos cobrados, informados de forma segregada de acordo com os
tipos de operações realizadas por meio do cartão;
V - valor dos encargos a ser cobrado no mês seguinte no caso de o cliente optar pelo pagamento
mínimo da fatura; e
VI - Custo Efetivo Total (CET), para o próximo período, das operações de crédito passíveis de
contratação.
Art. 14. No caso do fornecimento de segunda via de cartão de crédito com outras funções, a
exemplo da função débito ou movimentação de poupança, não é admitida a cobrança de mais
de uma tarifa pelo fornecimento do cartão, aplicando-se a de menor valor.
Os bancos podem cobrar basicamente cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão
de crédito:(1) anuidade, (2) emissão de segunda via do cartão, (3) pelo seu uso no saque
em espécie, (4) pelo seu uso para pagamento de contas (por exemplo, faturas e boletos
de cobranças de produtos e serviços) e (5) no pedido de avaliação emergencial do limite
de crédito.
CIRCULAR Nº3.512
Art. 1º O valor mínimo da fatura de cartão de crédito a ser pago mensalmente não pode ser
inferior ao correspondente à aplicação, sobre o saldo total da fatura, dos seguintes percentuais:
§1º O disposto no caput não se aplica aos cartões de crédito cujos contratos prevejam
pagamento das faturas mediante consignação em folha de pagamento. (Incluído pela Circular nº
3.549, de 18/7/2011.)
FIM
Arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas
A arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas é um serviço prestado às instituições públicas, em
regra por força de acordos e convênios específicos, que estabelecem as condições de
arrecadação e repasse desses tributos/tarifas. Para os entes estatais a vantagem é a facilitação
da arrecadação, à medida que o contribuinte terá maior facilidade para o pagamento, o que
contribui, decisivamente, para o adimplemento pontual dos débitos. A centralização da
arrecadação em determinados Bancos facilita o controle de caixa e dos débitos dos contribuintes.
Para os bancos também há vantagens: se de um lado despende com a estrutura de sua máquina
para um serviço em favor da Entidade Pública, de outro lado recebe um fluxo maior de recursos,
que permanecem em seu caixa – além, é claro, de ser um fato de aproximação, senão até de
expansão, de sua clientela.
Formas de Arrecadação
TARIFAS
As taxas bancárias são estabelecidas e cobradas apenas pelo Banco Central para pagamento
obrigatório por serviços públicos, como as taxas de devolução de cheque pelo sistema de
compensação e a solicitação de exclusão de nome do Cadastro de Emitentes de Cheque sem
Fundo –CCF;
As tarifas bancárias são destinadas ao pagamento de serviços que foram contratados pelos
clientes aos bancos e seus valores são estabelecidos pela instituição, como nos casos dos
serviços deDOC e TED
FIM
Homeoffice Banking – Remote Banking
Serviços bancários eletrônicos (ebanking ou home banking) — várias atividades bancárias
executadas em casa, na empresa ou em trânsito usando uma conexão com a Internet.
Economiza tempo e dinheiro para os usuários, oferece uma alternativa barata para os bancos se
expandirem.
Recursos do homebanking
Pagar faturas;
Serviços adicionais:
Registros de fluxo;
Cálculo de impostos;
Remote Banking - atendimento remoto, ou seja, fora das agências através de terminais
eletrônicos. Visa, entre outras coisas, à redução de custos e a evitar as filas nas agências
bancárias.
Home Banking- comunicação a distância entre cliente (pessoa física) e banco, operações via
internet, como pagamentos de contas, obtenção de extratos e saldo bancário etc.
Office Banking - seria a mesma conceituação do Home banking, porém aplicada aos escritórios
e empresas de modo geral.
FIM
Corporate Finance
Este é um segmento dentro das instituições financeiras/bancos, que cuida exclusivamente de
fusões, aquisições e incorporações de empresas. Em conjunto com consultorias especializadas,
as instituições financeiras –basicamente bancos de investimentos na área de operações
financeiras e investimentos para viabilizar essas operações, com recursos nacionais ou externos.
INCORPORAÇÃO: Junção de duas ou mais empresas de portes diferentes, sendo que uma
delas preserva sua identidade original, a outra desaparece. Normalmente, a incorporação é
resultado de uma aquisição, ou seja, a empresa incorporadora adquiriu a incorporada. Obs.: há
inúmeros casos em que uma empresa adquire o controle acionário de outra, mas as duas
empresas continuam existindo, neste caso, houve aquisição, mas não houve incorporação.
FALSA CISÃO Quando a empresa originadora transfere apenas parte de seus ativos para uma
nova empresa, continuando desta forma a manter suas atividades operacionais.
FIM
Fundos Mútuos de Investimentos
CONCEITOS BÁSICOS
Por que o dinheiro que eu aplico em fundo de investimento financeiro não tem garantia do
FGC? Porque o patrimônio dos bancos não se confunde com o patrimônio dos fundos de
investimento financeiro que eles administram. Quando um banco enfrenta problemas, os cotistas
do fundo podem fazer assembleias e mudar a administração do fundo para outra instituição. Todo
tipo de fundo de investimento é acompanhado e fiscalizado pela Comissão de Valores
Mobiliários. Fonte: Site Bacen
Fundos DI: cujo retorno está atrelado à variação do CDI, esses fundos têm um perfil bastante
conservador e são recomendados em cenários de alta de taxa de juros.
Fundos Cambiais: esses fundos são recomendados para pessoas que querem manter o valor
do seu patrimônio constante em dólar, pois em geral aplicam seus recursos em títulos de renda-
fixa indexados ao dólar como por exemplo as export notes. Esses fundos são recomendados
para pessoas que têm dívidas em dólar, ou que acreditam em um cenário de desvalorização do
real.
CDI é a sigla para Certificado de Depósito Interfinanceiro. São títulos de emissão das
instituições financeiras para lastrear operações de tomadas de recursos ou empréstimos entre
as próprias instituições. Estas operações entre instituições normalmente são realizadas por um
só dia, mas podem ser de 30 dias, por exemplo
FIM
Selic
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), criado em 14 de Novembro 1979, é um
sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação de títulos públicos emitidos
pelo Tesouro Nacional. Somente as instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central do
Brasil têm acesso ao Selic, o qual opera em tempo real, permitindo que os negócios tenham
liquidação imediata.
Os operadores das instituições envolvidas em uma transação com esses títulos, após acertarem
os negócios, transferem estas operações, via terminal, ao Selic. O sistema imediatamente
transfere o registro do título para o comprador e faz o crédito na conta do vendedor do título.
Ambas as partes têm certeza da validade da operação efetuada. Os títulos são escriturais e
administrados pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto Demab. O Selic opera
basicamente com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, para o Banco Central do Brasil.
Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação
da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do STR, ao qual o Selic é
interligado
Parágrafo único. As operações cursadas no Selic são liquidadas por seus valores brutos em
tempo real.
Art. 6º Além do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional, podem ser participantes do Selic,
satisfeitas as normas deste Regulamento:
É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das
operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no
referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações
compromissadas.
FIM
Produtos e Serviços Bancários
PRODUTOS BANCÁRIOS DE CAPTAÇÃO
LH – letras hipotecárias
LF – letra financeira
cheque especial
crédito pessoal
crédito consignado
hot money
capital fixo
cheque especial
vendor/compror
SERVIÇOS BANCÁRIOS
2. Telemarketing (ativo/receptivo)
4. Entrega eletrônica
OPERAÇÕES BANCÁRIAS
1.Leasing
2.Corporate finance
3.Crédito rural
RESOLUÇÃO 3.919
Art. 1º A cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
conceituada como tarifa para fins desta resolução, deve estar prevista no contrato firmado entre
a instituição e o cliente ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo
cliente ou pelo usuário.
I - considera-se cliente a pessoa que possui vínculo negocial não esporádico com a instituição,
decorrente de contrato de depósitos, de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, de
prestação de serviços ou de aplicação financeira;
b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de
reposição formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros
motivos não imputáveis à instituição emitente;
c) realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque
ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento;
d) realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês,
em guichê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet
e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias
por meio de guichê de caixa e/ou de terminal de autoatendimento;
h) compensação de cheques;
i) fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os requisitos
necessários à utilização de cheques, de acordo com a regulamentação em vigor e as condições
pactuadas; e
j) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos;
b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de
reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros
motivos não imputáveis à instituição emitente;
d) realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma
titularidade;
e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;
h) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
Serviços prioritários
Art. 3º A cobrança de tarifa pela prestação de serviços prioritários a pessoas naturais deve
observar a lista de serviços, a padronização, as siglas e os fatos geradores da cobrança
estabelecidos na Tabela I anexa a esta Resolução, assim considerados aqueles relacionados a:
I - cadastro;
II - conta de depósitos;
Serviços especiais
Art. 4º Admite-se a cobrança de tarifa pela prestação de serviços especiais a pessoas naturais,
assim considerados aqueles cuja legislação e regulamentação específicas definem as tarifas e
as condições em que aplicáveis, a exemplo dos serviços referentes ao crédito rural, ao Sistema
Financeiro da Habitação (SFH), ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ao Fundo
PIS/PASEP, ao penhor civil previsto no Decreto nº 6.473, de 5 de junho de 2008, às contas
especiais de que trata a Resolução nº 3.211, de 30 de junho de 2004, às contas de registro e
controle disciplinadas pela Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de 2006, bem como às
operações de microcrédito de que trata a Resolução nº 3.422, de 30 de novembro de 2006.
Serviços diferenciados
I - abono de assinatura;
II - aditamento de contratos;
III - administração de fundos de investimento;
IV - aluguel de cofre;
XX - leilões agrícolas.
Pacotes de serviços
FIM
Letras de Câmbio
DECRETO Nº 2.044 31/12/1908
Art. 1º A letra de câmbio é uma ordem de pagamento e deve conter requisitos, lançados, por
extenso, no contexto:
III. O nome da pessoa que deve pagá-la. Esta indicação pode ser inserida abaixo do contexto.
IV. O nome da pessoa a quem deve ser paga. A letra pode ser ao portador e também pode ser
emitida por ordem e conta de terceiro. O sacador pode designar-se como tomador.
A ORDEM x NOMINATIVO
A ORDEM está previsto no artigo 910. "O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso
ou anverso do próprio título.", ou seja, quando ocorre um endosso.
NOMINATIVO está previsto no artigo 921."É título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo
nome conste no registro do emitente."
A letra de câmbio é caracterizada por ser um título nominativo, com renda fixa e prazo
determinado de vencimento.
•letra de câmbio
•nota promissória
•cheque
•duplicata
Funcionam como um empréstimo que o investidor faz a uma Financeira em troca de uma
remuneração, que pode ser pré-fixada ou pós-fixada. A maioria das Letras de Câmbio apresenta
remuneração pósfixada, indexada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI).
Diferentemente dos CDB´s bancários, as Letras de Câmbio não possuem liquidez diária, ou seja,
o investidor só pode resgatar o montante no vencimento, que normalmente ultrapassa sessenta
dias. Ou seja, essa modalidade possui uma baixa liquidez e por isso os investidores não devem
aportar valores que podem precisar no curto prazo. Em relação à tributação, segue a mesma
sistemática da grande maioria das aplicações de renda fixa.
Quais dos meus créditos são garantidos pelo FGC? São garantidos:
depósitos de poupança;
depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle
do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos,
aposentadorias, pensões e similares;
letras de câmbio;
letras imobiliárias;
letras hipotecárias;
operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 08.03.2012 por empresa
ligada.
LETRA DE CÂMBIO
REQUISITOS Gerais: Princípios dos Títulos de Crédito Agente capaz, objeto lícito e forma
prescrita ou não defesa em lei.
Se você tem uma loja, um e-commerce, é profissional autônomo ou consultor e deseja dar a seus
clientes um prazo a mais para o pagamento, pode utilizar o boleto bancário. O boleto é um título
de cobrança que pode ser pago em diversos locais — como bancos, mercados, farmácias e
lotéricas, por exemplo —, dentro de um determinado prazo de validade, que é a data do
vencimento do boleto.
Por ser uma das formas mais seguras de pagamento, o boleto é bastante utilizado por empresas
em geral, tendo uma grande aceitabilidade por parte dos consumidores, o que é um diferencial
para quem deseja dar mais opções de pagamento para atender satisfatoriamente seus clientes.
Carnê
Um pouco menos usual, mas igualmente útil, o carnê é um título que comprova um empréstimo,
que deve ser pago em parcelas. Para comprar um produto ou serviço por meio do carnê, o cliente
passa por uma análise de crédito, em que sua empresa vai avaliar a capacidade de pagamento
do consumidor em relação ao produto ou serviço sendo comprado.
O carnê pode ser utilizado para várias situações em que seja necessário parcelar um valor mais
alto, como é o caso de mensalidades de carros, imóveis e faculdades, por exemplo. A vantagem
do carnê é que, caso o cliente atrase o pagamento, a parcela continua sendo válida por um
determinado período, podendo ser acrescidos juros e multas por esse atraso, de acordo com as
regras estabelecidas pelo vendedor no momento da contratação do crédito.
R. De acordo com as Circulares nºs 3.598/12 e 3.656/13, o boleto de proposta é aquele utilizado
para possibilitar o pagamento decorrente da eventual aceitação de uma oferta de produtos e
serviços, de uma proposta de contrato civil ou de um convite para associação. A emissão e a
apresentação do boleto de proposta estão condicionadas à autorização prévia, pelo pagador, da
vontade dele em receber este tipo de boleto, sendo que o seu pagamento é voluntário.
OS BOLETOS PODERÃO SER PAGOS EM QUALQUER CANAL DE PAGAMENTO? MESMO
QUANDO ESTIVEREM VENCIDOS?
R. Não. O cálculo será feito automaticamente pelo seu Banco via sistema da Nova Plataforma
da Cobrança, observados os parâmetros contratuais definidos pela empresa emissora do boleto
de pagamento.
R. Sim, será possível, desde que o beneficiário estabeleça as condições de recebimento de cada
boleto, com valores mínimos e máximos; pagamento total e/ou parcial; multas, encargos, etc.,
registrando tais exigências na instituição bancária dela.
R. Isso não acontecerá, pois o sistema não irá aceitar pagamento em duplicidade
R. Sim, normalmente, com exceção do pagador que estiver cadastrado no DDA – Débito Direto
Autorizado como pagador eletrônico. Caso não tenha se cadastrado como pagador eletrônico,
ele continuará recebendo o boleto físico.
R. Sim. O boleto poderá ser emitido em sistema próprio, mas, para usufruir das vantagens da
Nova Plataforma da Cobrança, ele precisa estar registrado na base do novo sistema.
Importante: Esta regra não se aplica a tributos, pois eles devem ser pagos antecipadamente à
data de feriado.
R. Sim, para os títulos pertencentes aos clientes que fizeram adesão ao serviço do DDA.
R. Para o pagador não haverá cobrança de tarifa pela emissão de boletos de pagamentos.
Para os emissores, as tarifas são sempre negociadas entre as instituições financeiras e os
seus clientes, de acordo com a política comercial de cada uma, da mesma forma como já
ocorre atualmente.