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CONHECIMENTOS SISTEMA FINANCEIRO

BANCÁRIOS NACIONAL (SFN)

Art. 192,CF/88 O sistema financeiro nacional, estruturado de forma a promover o


desenvolvimento equilibrado do País e a

Conceito É um conjunto de instituições (autoridades monetárias e instituições financeiras


públicas e privadas) que tem por objetivo principal realizar o fluxo de capital entre os agentes
econômicos, isto é transferir recursos dos poupadores para os tomadores de recursos.

ÓRGÃOS NORMATIVOS (OU REGULADORES) Criam normas para disciplinar, coordenar e


até mesmo limitar as ações dos agentes integrantes do sistema financeiro. São considerados os
ÓRGÃOS MÁXIMOS do SFN em suas respectivas áreas.

O CMN, CNSP e CNPC são órgãos EXCLUSIVAMENTE normativos

ENTIDADES SUPERVISORAS (BACEN, CVM, SUSEP e PREVIC)

Aquelas encarregadas de supervisionar se as operações processadas pelas entidades


operadoras, empresas e indivíduos que compõem o SFN estão observando as boas práticas
bancárias, padrões éticos e se estão atuando em conformidade com as normas emanadas pelo
respectivos Órgãos Normativos.

• As normas têm que ser aprovadas pelo órgão normativo;

• Propor a adoção de regras para aprimorar o funcionamento das entidades participantes do


mercado.

Compõem também o “Subsistema Normativo do SFN”, de forma subsidiária: BCB, CVM,


SUSEP e PREVIC

- Instituições Especiais (BB, CAIXA e BNDES)

ENTIDADES OPERADORAS Aquelas encarregadas de operar o mercado, realizando as


atividades relacionadas ao sistema que integram.

1) distribuir e precificar os ativos disponíveis no mercado;

2) identificar as necessidades dos investidores, como:

 instrumento financeiro adequado à transação;


 prazo ideal para o negócio; e
 rentabilidade do ativo selecionado para a operação etc.

3) prestar ao Tesouro Nacional informações relevantes :

 demanda por títulos públicos federais já criados; e


 preferência por títulos com determinadas características.

Grandes Grupos

1. Instituições Financeiras Captadoras de Depósitos à Vista

2. Demais Instituições Financeiras

3. Outros intermediários ou Auxiliares Financeiros

4. Entidades Ligadas aos Sistemas de Previdência e Seguros

5.Administração de Recursos de Terceiros

6.Sistemas de Liquidação e Custódia

1-CAPTADORAS DE DEPÓSITOS À VISTA - > EFEITO MULTIPLICADOR DA MOEDA

1. Bancos Múltiplos com Carteira Comercial

2. Bancos Comerciais

3. Caixas Econômicas

4. Cooperativas de Crédito

5. Bancos Comerciais Cooperativos

2-DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS -> Propósitos diversos

1. Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial

2. Bancos de Investimento

3. Bancos de Desenvolvimento

4. Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento

5. Sociedades de Crédito Imobiliário

6. Companhias Hipotecárias

7. Associações de Poupança e Empréstimo


8. Agências de Fomento

9. Sociedades de Crédito

10.Sociedades de Arrendamento Mercantil

3-Outros intermediários ou Auxiliares Financeiros - > Ações

1.Bolsas de Mercadorias e de Futuros

2.Bolsas de Valores

3.Sociedades Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários

4.Sociedades Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários

5.Sociedades Corretoras de Câmbio

6.Representações de Instituições Financeiras Estrangeiras

7.Agentes Autônomos de Investimento

4-ENTIDADES LIGADAS AOS SISTEMAS DE PREVIDÊNCIA E SEGUROS

1. Entidades Fechadas de Previdência Privada

2. Entidades Abertas de Previdência Privada

3. Sociedades Seguradoras

4. Sociedades de Capitalização

5. Sociedades Administradoras de Seguro-Saúde

5-ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS DE TERCEIROS

1.Fundos Mútuos

2.Clubes de Investimentos

3.Carteiras de Investidores Estrangeiros

4.Administradoras de Consórcio

6- SISTEMAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA CUSTÓDIA

1. Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC


2.Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos – CETIP

3.Caixas de Liquidação e Custódia

4.COMPE

Lei 4.595/1964

Capítulo I - Do Sistema Financeiro Nacional

Art. 1º O sistema Financeiro Nacional, estruturado e regulado pela presente Lei, será constituído:
I - do Conselho Monetário Nacional;

II - do Banco Central do Brasil; (Redação dada pelo Del nº 278, de 28/02/67)

III - do Banco do Brasil S. A.;

IV - do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;

V - das demais instituições financeiras públicas e privadas.

FIM

Conselho Monetário Nacional

O que é o CMN? O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão superior órgão superior do
Sistema Financeiro Nacional e tem a responsabilidade de formular a formular a política da moeda
e do crédito política da moeda e do crédito, objetivando a estabilidade da objetivando a
estabilidade da moeda e o desenvolvimento moeda e o desenvolvimento econômico e social do
País.

Criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, o CMN foi efetivamente instituído em 31
de março de 1965, uma vez que o art. 65 da Lei nº 4.595 estabeleceu que a Lei entraria em vigor
90 dias após sua publicação.

COMPOSIÇÃO DO CMN
O CMN sofreu algumas alterações em sua composição ao longo dos anos. Sua composição atual
é: - Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho; - Ministro do Planejamento,
Desenvolvimento e Gestão; - Presidente do Banco Central do Brasil

IMPORTANTE !!! Lei 9.069/1995, Art. 8º Lei 9.069/1995, Art. 8º O Conselho Monetário Nacional,
criado pela Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, passa a ser integrado pelos seguintes
membros:

I - Ministro de Estado da Fazenda Fazenda , na qualidade de Presidente Presidente ;

II - Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento Planejamento, Orçamento e Gestão e


Gestão ; (Redação dada pela Medida Provisória nº 2.216-37, de 2001) I

III - Presidente do Banco Central do Brasil Banco Central do Brasil .

§ 1º O Conselho deliberará mediante resoluções, por maioria de votos, cabendo ao Presidente


a prerrogativa de deliberar, nos casos de urgência e relevante interesse, ad referendum dos
demais membros.

IMPORTANTE !!! Lei 9.069/1995, Art. 8º... Lei 9.069/1995, Art. 8º...

§ 2º Quando deliberar ad referendum do Conselho, o Presidente submeterá a decisão ao


colegiado na primeira reunião que se seguir àquela deliberação.

§ 3º O Presidente do Conselho poderá convidar Ministros de Estado, bem como representantes


de entidades públicas ou privadas, para participar das reuniões, não lhes sendo permitido o
direito de voto.

§ 4º O Conselho reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e, extraordinariamente, sempre


que for convocado por seu Presidente

As matérias aprovadas são regulamentadas por meio de Resoluções, normativo de caráter


público, sempre divulgado no Diário Oficial da União e na página de normativos do Banco Central
do Brasil. De todas as reuniões são lavradas atas, cujo extrato é publicado no DOU

COMOC - Junto ao CMN funciona a Comissão Técnica da Moeda e do Crédito (Comoc) como
órgão de assessoramento técnico na formulação da política da moeda e do crédito do País. A
Comoc manifesta-se previamente sobre os assuntos de competência do CMN. Além da Comoc
a legislação prevê o funcionamento de mais sete comissões consultivas.

Das Comissões Consultivas do CMN


Lei 9.069/1995, Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as
seguintes Comissões Consultivas:

I - de Normas e Organização do Sistema Financeiro;

II - de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;

III - de Crédito Rural;

IV - de Crédito Industrial;

V - de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana;

VI - de Endividamento Público;

VII - de Política Monetária e Cambial. Das Comissões Consultivas do CMN

O Banco Central do Brasil é a Secretaria-Executiva do CMN e da Comoc. Compete ao Banco


Central organizar e assessorar as sessões deliberativas (preparar, assessorar e dar suporte
durante as reuniões, elaborar as atas e manter seu arquivo histórico).

Mais detalhes sobre a finalidade o funcionamento dos colegiados podem ser conferidos em: - Lei
4.595, de 31/12/1964, que criou o CMN e estabeleceu seus objetivos e competências; - Lei 9.069,
de 29/6/1995, que dispõe sobre o Plano Real e a atual composição do CMN; - Regimento Interno
do CMN, editado pelo Decreto 1.307, de 9/11/1994, e alterado pelo Decreto 1.649, de 27/9/1995,
que fornece uma visão detalhada do funcionamento interno do Conselho; - Regimento Interno
da Comoc, editado pelo Decreto 1.304, de 9/11/1994, e alterado pelo Decreto 1.650, de
27/9/1995, e pelo Decreto 6.333, de 28 de dezembro de 2007, que fornece uma visão detalhada
do funcionamento interno da Comissão.

LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964. Dispõe sobre a Política e as Instituições


Monetárias, Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras
providências.

Do Conselho Monetário Nacional

Art. 2º Fica extinto o Conselho da atual Superintendência da Moeda e do Crédito, e criado em


substituição, o Conselho Monetário Nacional, com a finalidade de formular a política da moeda e
do crédito como previsto nesta lei, objetivando o progresso econômico e social do País.

Art. 3º A política do Conselho Monetário Nacional objetivará:

I - Adaptar o volume dos meios de pagamento ás reais necessidades da economia nacional e


seu processo de desenvolvimento;
II - Regular o valor interno da moeda, para tanto prevenindo ou corrigindo os surtos inflacionários
ou deflacionários de origem interna ou externa, as depressões econômicas e outros
desequilíbrios oriundos de fenômenos conjunturais

III - Regular o valor externo da moeda e o equilíbrio no balanço de pagamento do País, tendo
em vista a melhor utilização dos recursos em moeda estrangeira;

IV - Orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras, quer públicas, quer privadas;
tendo em vista propiciar, nas diferentes regiões do País, condições favoráveis ao
desenvolvimento harmônico da economia nacional;

V - Propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros, com vistas à


maior eficiência do sistema de pagamentos e de mobilização de recursos;

VI - Zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras;

VII - Coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária, fiscal e da dívida pública, interna
e externa.

Art. 4º Compete ao Conselho Monetário Nacional, segundo diretrizes estabelecidas pelo


Presidente da República: (Redação dada pela Lei nº 6.045, de 15/05/74)

I - Autorizar as emissões de papel-moeda (Vetado) as quais ficarão na prévia dependência de


autorização legislativa quando se destinarem ao financiamento direto pelo Banco Central da
República do Brasil, das operações de crédito com o Tesouro Nacional, nos termos do artigo 49
desta Lei .(Vide Lei nº 8.392, de 30.12.91)

IMPORTANTE !!!

Quem AUTORIZA a emissão de papel moeda é o CMN, quem emite é o BACEN, quem fabrica
é a Casa da Moeda.

II - Estabelecer condições para que o Banco Central da República do Brasil emita moeda-papel
(Vetado) de curso forçado, nos termos e limites decorrentes desta Lei, bem como as normas
reguladoras do meio circulante;

III - Aprovar os orçamentos monetários, preparados pelo Banco Central da República do Brasil,
por meio dos quais se estimarão as necessidades globais de moeda e crédito;

IV - Determinar as características gerais (Vetado) das cédulas e das moedas;

V - Fixar as diretrizes e normas da política cambial, inclusive quanto a compra e venda de ouro
e quaisquer operações em Direitos Especiais de Saque e em moeda estrangeira; (Redação dada
pelo Del nº 581, de 14/05/69)
VI - Disciplinar o crédito em todas as suas Disciplinar o crédito em todas as suas modalidades
e as operações creditícias em todas as suas formas, inclusive aceites, avais e prestações de
quaisquer garantias por parte das instituições financeiras;

VII - Coordenar a política de que trata o art. 3º desta Lei com a de investimentos do Governo
Federal;

VIII - Regular a constituição, funcionamento e fiscalização dos que exercerem atividades


subordinadas a esta lei, bem como a aplicação das penalidades previstas;

IX - Limitar, sempre que necessário, as taxas de juros, descontos comissões e qualquer outra
forma de remuneração de operações e serviços bancários ou financeiros, inclusive os prestados
pelo Banco Central da República do Brasil, assegurando taxas favorecidas aos financiamentos
que se destinem a promover:

- recuperação e fertilização do solo;

- reflorestamento;

- combate a epizootias e pragas, nas atividades rurais;

- eletrificação rural;

- mecanização;

- irrigação;

- investimento indispensáveis às atividades agropecuárias;

X - Determinar a percentagem máxima dos recursos que as instituições financeiras poderão


emprestar a um mesmo cliente ou grupo de empresas;

XI - Estipular índices e outras condições técnicas sobre encaixes, mobilizações e outras


relações patrimoniais a serem observadas pelas instituições financeiras

XII - Expedir normas gerais de contabilidade e estatística a serem observadas pelas instituições
financeiras;

XIII - Delimitar, com periodicidade não inferior a dois anos o capital mínimo das instituições
financeiras privadas, levando em conta sua natureza, bem como a localização de suas sedes e
agências ou filiais

XIV -Determinar recolhimento de até 60% (sessenta por cento) do total dos depósitos e/ou
outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de subscrição de letras ou
obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública Federal, seja através de
recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco Central do Brasil, na forma e
condições que o Conselho Monetário Nacional determinar, podendo este: (Redação dada pelo
Del nº 1.959, de 14/09/82)
a) adotar percentagens diferentes em função; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)

-das regiões geo-econômicas;(Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)

-das prioridades que atribuir às aplicações;(Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)

-da natureza das instituições financeiras; (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82)

b) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em
financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições fixadas pelo Conselho
Monetário Nacional. (Redação dada pelo Del nº 1.959, de 14/09/82) (Vide art 10, inciso III)

XV –Estabelecer para as instituições financeiras públicas, a dedução dos depósitos de pessoas


jurídicas de direito público que lhes detenham o controle acionário, bem como dos das
respectivas autarquias e sociedades de economia mista, no cálculo a que se refere o inciso
anterior;

XVI -Enviar obrigatoriamente ao Congresso Nacional, até o último dia do mês subsequente,
relatório e mapas demonstrativos da aplicação dos recolhimentos compulsórios, (Vetado)

XVII -Regulamentar, fixando limites, prazos e outras condições, as operações de redesconto e


de empréstimo, efetuadas com quaisquer instituições financeiras públicas e privadas de natureza
bancária;

XVIII - Outorgar ao Banco Central da República do Brasil o monopólio das operações de câmbio
quando ocorrer grave desequilíbrio no balanço de pagamentos ou houver sérias razões para
prever a iminência de tal situação;

XIX – Estabelecer normas a serem observadas pelo Banco Central da República do Brasil em
suas transações com títulos públicos e de entidades de que participe o Estado;

XX - Autoriza o Banco Central da República do Brasil e as instituições financeiras públicas


federais a efetuar a subscrição, compra e venda de ações e outros papéis emitidos ou de
responsabilidade das sociedades de economia mista e empresas do Estado;

XXI –Disciplinar as atividades das Bolsas de Valores e dos corretores de fundos públicos;

XXII –Estatuir normas para as operações das instituições financeiras públicas, para preservar
sua solidez e adequar seu funcionamento aos objetivos desta lei;

XXIII -Fixar, até quinze (15) vezes a soma do capital realizado e reservas livres, o limite além
do qual os excedentes dos depósitos das instituições financeiras serão recolhidos ao Banco
Central da República do Brasil ou aplicados de acordo com as normas que o Conselho
estabelecer;

XXIV -Decidir de sua própria organização; elaborando seu regimento interno no prazo máximo
de trinta (30) dias
Das Comissões do CMN

Lei 4.595/1964, Art. 7º Junto ao Conselho Monetário Nacional funcionarão as seguintes


Comissões Consultivas: (Vide Lei nº 9.069, de 29.6.1995)

I -Bancária, constituída de representantes:

1 -do Conselho Nacional de Economia;

2 -do Banco Central da República do Brasil;

3 -do Banco do Brasil S.A.;

4 -do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico;

5 -do Conselho Superior das Caixas Econômicas Federais;

6 -do Banco Nacional de Crédito Cooperativo;

7 -do Banco do Nordeste do Brasil S. A.;

8 -do Banco de Crédito da Amazônia S. A.; ....

1 -do Ministério da Agricultura;

2 -da Superintendência da Reforma Agrária;

3 -da Superintendência Nacional de Abastecimento;

4 -do Banco Central da República do Brasil;

5 -da Carteira de Crédito Agrícola e Industrial do Banco do Brasil S. A.;

6 -da Carteira de Colonização de Banco do Brasil S.A.;

7 -do Banco Nacional de Crédito Cooperativo;

8 -do Banco do Nordeste do Brasil S.A.;

9 -do Banco de Crédito da Amazônia S.A.;

10 -do Instituto Brasileiro do Café;

11 - do Instituto do Açúcar e do Álcool;

12 -dos Banco privados;

13 -da Confederação Rural Brasileira;

14 -das Instituições Financeiras Públicas Estaduais ou Municipais, que operem em crédito rural;

15 -das Cooperativas de Crédito Agrícola.


Das Comissões Consultivas do CMN

Lei 9.069/1995, Art. 11. Funcionarão, também, junto ao Conselho Monetário Nacional, as
seguintes Comissões Consultivas:

I - de Normas e Organização do Sistema Financeiro;

II - de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros;

III - de Crédito Rural;

IV - de Crédito Industrial;

V - de Crédito Habitacional, e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana;

VI - de Endividamento Público; VII - de Política Monetária e Cambial.

Lei 9.069/1995, Art. 11...

§1º A organização, a composição e o funcionamento das Comissões Consultivas serão objeto


de regimento interno, a ser aprovado por Decreto do Presidente da República.

§2º Ficam extintos, a partir de 30 de junho de 1994, os mandatos dos membros das Comissões
Consultivas

FIM

Resolução CMN 4.433

CAPÍTULO I -DO OBJETO E DO ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Art. 1º Esta Resolução disciplina a constituição e o funcionamento de componente


organizacional de ouvidoria pelas instituições que especifica.

Art. 2º O componente organizacional de ouvidoria deve ser constituído pelas instituições


financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil que
tenham clientes pessoas naturais ou pessoas jurídicas classificadas como
microempresas e empresas de pequeno porte, conforme a Lei Complementar nº 123, de 14
de dezembro de 2006.

Parágrafo único. Ficam dispensados de constituir ouvidoria os bancos comerciais sob controle
societário de bolsas de valores, de bolsas de mercadorias e futuros ou de bolsas de valores e de
mercadorias e futuros que desempenhem exclusivamente funções de liquidante e
custodiante central, prestando serviços às bolsas e aos agentes econômicos responsáveis
pelas operações nelas cursadas

CAPÍTULO II -DAS ATRIBUIÇÕES

Art. 3º São atribuições da ouvidoria:

I -prestar atendimento de última instância às demandas dos clientes e usuários de produtos e


serviços que não tiverem sido solucionadas nos canais de atendimento primário da instituição;

II - atuar como canal de comunicação entre a instituição e os clientes e usuários de produtos e


serviços, inclusive na mediação de conflitos; e

III -informar ao conselho de administração ou, na sua ausência, à diretoria da instituição a


respeito das atividades de ouvidoria.

Parágrafo único. Para efeitos desta Resolução, considera-se primário o atendimento habitual
realizado em quaisquer pontos ou canais de atendimento, incluídos os correspondentes no País
e o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de que trata o Decreto nº 6.523, de 31 de
julho de 2008.

CAPÍTULO III -DA ORGANIZAÇÃO

Art. 4º A estrutura da ouvidoria deve ser compatível com a natureza e a complexidade dos
produtos, serviços, atividades, processos e sistemas de cada instituição.

Parágrafo único. A ouvidoria não pode estar vinculada a componente organizacional da


instituição que configure conflito de interesses ou de atribuições, a exemplo das unidades de
negociação de produtos e serviços, da unidade responsável pela gestão de riscos e da
unidade executora da atividade de auditoria interna.

Art. 5º É admitido o compartilhamento de ouvidoria nos seguintes casos:

I - instituição que integre conglomerado composto por pelo menos duas instituições autorizadas
a funcionar pelo Banco Central do Brasil, podendo ser constituída a ouvidoria em qualquer das
instituições autorizadas a funcionar;

II - instituição que não integre conglomerado composto por pelo menos duas instituições
autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, podendo ser constituída a ouvidoria:
a) em empresa ligada, conforme definição constante do art. 1º, § 1º, incisos I e III, da Resolução
nº 2.107, de 31 de agosto de 1994; e

b) na associação de classe a que seja filiada ou na bolsa de valores ou bolsa de mercadorias


e futuros ou bolsa de valores e de mercadorias e futuros nas quais realize operações; §1º O
disposto no inciso II, alínea “b”, não se aplica a bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas
econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, associações de poupança e
empréstimo e sociedades de arrendamento mercantil que realizem operações de arrendamento
mercantil financeiro.

III -cooperativa singular de crédito filiada à cooperativa central, podendo ser constituída a
ouvidoria na respectiva cooperativa central, confederação de cooperativas de crédito ou banco
do sistema cooperativo; e

IV - cooperativa singular de crédito não filiada a cooperativa central, podendo ser constituída a
ouvidoria em cooperativa central, federação de cooperativas de crédito, confederação de
cooperativas de crédito ou associação de classe da categoria.

§2º O disposto nos incisos II, alínea “b”, e IV somente se aplica a associação de classe ou bolsa
que possuir código de ética ou de autorregulação efetivamente implantado, ao qual a instituição
tenha aderido

CAPÍTULO IV -DO FUNCIONAMENTO

Art. 6º As atribuições da ouvidoria abrangem as seguintes atividades:

I - atender, registrar, instruir, analisar e dar tratamento formal e adequado às demandas dos
clientes e usuários de produtos e serviços;

II - prestar esclarecimentos aos demandantes acerca do andamento das demandas, informando


o prazo previsto para resposta;

III - encaminhar resposta conclusiva para a demanda no prazo previsto;

IV - manter o conselho de administração ou, na sua ausência, a diretoria da instituição, informado


sobre os problemas e deficiências detectados no cumprimento de suas atribuições e sobre o
resultado das medidas adotadas pelos administradores da instituição para solucioná-los; e

V - elaborar e encaminhar à auditoria interna, ao comitê de auditoria, quando existente, e ao


conselho de administração ou, na sua ausência, à diretoria da instituição, ao final de cada
semestre, relatório quantitativo e qualitativo acerca das atividades desenvolvidas pela ouvidoria
no cumprimento de suas atribuições.

§1º O atendimento prestado pela ouvidoria:


I - deve ser identificado por meio de número de protocolo, o qual deve ser fornecido ao
demandante;

II - deve ser gravado, quando realizado por telefone, e, quando realizado por meio de documento
escrito ou por meio eletrônico, arquivada a respectiva documentação; e

III - pode abranger:

a) excepcionalmente, as demandas não recepcionadas inicialmente pelos canais de atendimento


primário; e

b) as demandas encaminhadas pelo Banco Central do Brasil, por órgãos públicos ou por outras
entidades públicas ou privadas.

§2º O prazo de resposta para as demandas não pode ultrapassar dez dias úteis, podendo ser
prorrogado, excepcionalmente e de forma justificada, uma única vez, por igual período, limitado
o número de prorrogações a 10% (dez por cento) do total de demandas no mês, devendo o
demandante ser informado sobre os motivos da prorrogação

Art. 7º A instituição deve manter sistema de informações e de controle das demandas recebidas
pela ouvidoria, de forma a:

I - registrar o histórico de atendimentos, as informações utilizadas na análise e as providências


adotadas; e

II - controlar o prazo de resposta.

Parágrafo único. As informações de que trata este artigo devem permanecer registradas no
sistema pelo prazo mínimo de cinco anos, contados da data da protocolização da ocorrência.

Art. 8º A instituição deve:

I - dar ampla divulgação sobre a existência da ouvidoria, suas atribuições e forma de acesso,
inclusive nos canais de comunicação utilizados para difundir os produtos e serviços; (Redação
dada, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de 25/1/2018.)

II - garantir o acesso gratuito dos clientes e dos usuários ao atendimento da ouvidoria, por meio
de canais ágeis e eficazes, inclusive por telefone, cujo número deve ser:

a) divulgado e mantido atualizado em local visível ao público no recinto das suas dependências
e nas dependências dos correspondentes no País, bem como nos respectivos sítios eletrônicos
na internet, acessível pela sua página inicial;

b) informado nos extratos, comprovantes, inclusive eletrônicos, contratos, materiais de


propaganda e de publicidade e demais documentos que se destinem aos clientes e usuários; e
c) registrado e mantido permanentemente atualizado em sistema de informações, na forma
estabelecida pelo Banco Central do Brasil; e (Redação dada, a partir de 2/7/2018, pela
Resolução nº 4.629, de 25/1/2018.)

III - implementar instrumento de avaliação direta da qualidade do atendimento prestado pela


ouvidoria a clientes e usuários. (Incluído, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de
25/1/2018.)

Parágrafo único. O disposto no inciso III do caput aplica-se somente aos bancos comerciais,
bancos múltiplos, bancos de investimento, caixas econômicas e sociedades de crédito,
financiamento e investimento. (Incluído, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de
25/1/2018.)

CAPÍTULO V -DAS EXIGÊNCIAS FORMAIS

Art. 9º O estatuto ou o contrato social das instituições referidas no art. 2º, conforme a natureza
jurídica da sociedade, deve dispor, de forma expressa, sobre os seguintes aspectos:

I - as atribuições e atividades da ouvidoria;

II - os critérios de designação e de destituição do ouvidor e o tempo de duração de seu mandato;


e

III -o compromisso expresso da instituição no sentido de:

a) criar condições adequadas para o funcionamento da ouvidoria, bem como para que sua
atuação seja pautada pela transparência, independência, imparcialidade e isenção; e

b) assegurar o acesso da ouvidoria às informações necessárias para a elaboração de resposta


adequada às demandas recebidas, com total apoio administrativo, podendo requisitar
informações e documentos para o exercício de suas atividades no cumprimento de suas
atribuições.

§1º As exigências previstas no caput devem ser incluídas no estatuto ou contrato social da
instituição na primeira alteração que ocorrer após a constituição da ouvidoria ou após o início da
vigência desta Resolução

Art. 10. As instituições referidas no art. 2º devem designar perante o Banco Central do Brasil os
nomes do ouvidor e do diretor responsável pela ouvidoria.

§1º O diretor responsável pela ouvidoria pode desempenhar outras funções na instituição,
inclusive a de ouvidor, exceto a de diretor de administração de recursos de terceiros.

§2º Nos casos dos bancos comerciais, bancos múltiplos, caixas econômicas, sociedades de
crédito, financiamento e investimento, associações de poupança e empréstimo e sociedades de
arrendamento mercantil que realizem operações de arrendamento mercantil financeiro, que
estejam sujeitos à obrigatoriedade de constituição de comitê de auditoria, na forma da Resolução
nº 3.198, de 27 de maio de 2004, o ouvidor não poderá desempenhar outra função, exceto a de
diretor responsável pela ouvidoria.

§3º Nas situações em que o ouvidor desempenhe outra atividade na instituição, essa atividade
não pode configurar conflito de interesses ou de atribuições.

§4º Os dados relativos ao diretor responsável pela ouvidoria e ao ouvidor devem ser inseridos e
mantidos atualizados em sistema de informações, na forma estabelecida pelo Banco Central do
Brasil.

CAPÍTULO VI -DA PRESTAÇÃO DE INFORMAÇÕES

Art. 13. O diretor responsável pela ouvidoria deve elaborar relatório semestral referente às
atividades desenvolvidas pela ouvidoria, nas datas-base de 30 de junho e 31 de dezembro.

Parágrafo único. O relatório de que trata o caput deve ser encaminhado à auditoria interna, ao
comitê de auditoria, quando existente, e ao conselho de administração ou, na sua ausência, à
diretoria da instituição.

Art. 14. As instituições devem divulgar semestralmente, nos respectivos sítios eletrônicos na
internet, as informações relativas às atividades desenvolvidas pela ouvidoria, inclusive os dados
relativos à avaliação direta da qualidade do atendimento de que trata o inciso III do art. 8º.
(Redação dada, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de 25/1/2018.)

Art. 15. O Banco Central do Brasil poderá estabelecer o conteúdo, a forma, a periodicidade e o
prazo de remessa de dados e de informações relativos às atividades da ouvidoria. (Redação
dada, a partir de 2/7/2018, pela Resolução nº 4.629, de 25/1/2018.)

CAPÍTULO VII - DA CERTIFICAÇÃO

Art. 16. As instituições referidas no art. 2º devem adotar providências para que os integrantes da
ouvidoria que realizem as atividades mencionadas no art. 6º sejam considerados aptos em
exame de certificação organizado por entidade de reconhecida capacidade técnica.

§1º O exame de certificação deve abranger, no mínimo, temas relacionados à ética, aos direitos
e defesa do consumidor e à mediação de conflitos.

§2º A designação dos integrantes da ouvidoria referidos no caput fica condicionada à


comprovação de aptidão no exame de certificação, além do atendimento às demais exigências
desta Resolução

§3º As instituições referidas no art. 2º são responsáveis pela atualização periódica dos
conhecimentos dos integrantes da ouvidoria.
§4º O diretor responsável pela ouvidoria sujeita-se à formalidade prevista no caput, caso exerça
a função de ouvidor.

§5º Nas hipóteses previstas no art. 5º, incisos II e IV, aplica-se o disposto neste artigo aos
integrantes da ouvidoria da associação de classe, entidade e empresa que realize as atividades
mencionadas no art. 6º

CAPÍTULO VIII -DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17. O Banco Central do Brasil poderá adotar medidas complementares necessárias à
execução do disposto nesta Resolução.

Art. 18. Os relatórios e a documentação relativa aos atendimentos realizados, de que tratam os
arts. 6º, inciso V e § 1º, 7º e 13, bem como a gravação telefônica do atendimento, devem
permanecer à disposição do Banco Central do Brasil na sede da instituição pelo prazo mínimo
de cinco anos.

Art. 19. Fica concedido prazo até 30 de junho de 2016 para as instituições referidas no art. 2º se
adaptarem ao disposto nesta Resolução.

Art. 20. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 21. Fica revogada a Resolução nº 3.849, de 25 de março de 2010

FIM
BANCO CENTRAL DO BRASIL

O Banco Central do Brasil, criado pela Lei 4.595, de 31.12.1964, é uma autarquia federal,
vinculada ao Ministério da Fazenda, que tem por missão assegurar a estabilidade do poder
de compra da moeda e um sistema financeiro sólido e eficiente.

Entre as principais atribuições do Banco Central destacam-se a condução das políticas


monetária, cambial, de crédito e de relações financeiras com o exterior; a regulação e a
supervisão do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e a administração do sistema de pagamentos
e do meio circulante. O Banco Central do Brasil atua também como Secretaria-Executiva do
Conselho Monetário Nacional (CMN) e torna públicas as Resoluções do CMN.

Condução das políticas:

1- monetária,

2- cambial,

3- de crédito,

4- relações financeiras com o exterior;

5- a regulação e a supervisão do Sistema Financeiro Nacional (SFN); e

6- a administração do sistema de pagamentos e do meio circulante

VISÃO ESQUEMÁTICA DO BC

1. Banco dos Bancos: Depósitos compulsórios e Redescontos de Liquidez;

2. Gestor do SFN: Normas/Autorizações/ Fiscalização/intervenção;

3. Executor da Política Monetária: Determinação da taxa Selic, Controle dos Meios de


Pagamento (liquidez do mercado), orçamento monetário/instrumentos de política monetária;

4. Banco Emissor: emissão do meio circulante e saneamento do meio circulante

5. Banqueiro do Governo: Financiamento ao Tesouro Nacional (via emissão de títulos


públicos)/Administração da dívida pública interna e externa/Gestor e fiel depositário das reservas
internacionais do País/Representante junto a instituições financeiras internacionais do SFN;

6. Centralizador do fluxo cambial: Normas/ Autorizações/ Registros/ Fiscalização/


Intervenção.

LEI Nº 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964.


Dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, Cria o Conselho
Monetário Nacional e dá outras providências.

CAPÍTULO III Do Banco Central da República do Brasil

Art. 8º A atual Superintendência da Moeda e do Crédito é transformada em autarquia federal,


tendo sede e foro na Capital da República, sob a denominação de Banco Central da República
do Brasil, com personalidade jurídica e patrimônio próprios este constituído dos bens, direitos e
valores que lhe são transferidos na forma desta Lei e ainda da apropriação dos juros e rendas
resultantes, na data da vigência desta lei, do disposto no art. 9º do Decreto-Lei número 8495, de
28/12/1945, dispositivo que ora é expressamente revogado.

Art. 8º, Parágrafo único. Os resultados obtidos pelo Banco Central do Brasil, consideradas as
receitas e despesas de todas as suas operações, serão, a partir de 1º de janeiro de 1988,
apurados pelo regime de competência e transferidos para o Tesouro Nacional, após
compensados eventuais prejuízos de exercícios anteriores

RESULTADOS DO BANCO CENTRAL

Alteração: Lei Complementar 101, de 4.5.2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal):

“Art 7º - O resultado do Banco Central do Brasil, apurado após a constituição ou reversão de


reservas, constitui receita do Tesouro Nacional, e será transferido até o 10º dia útil subsequente
à aprovação dos balanços semestrais, pelo CMN.

§1º O resultado negativo constituirá obrigação do Tesouro para com o Banco Central do Brasil
e será consignado em dotação específica no orçamento

Apurado semestralmente pelo regime de competência. Assim, temos que:

I - o resultado do BCB considera as receitas e despesas de todas as suas operações;

II - os resultados POSITIVOS são transferidos como receitas do Tesouro; e

III - os resultados NEGATIVOS são cobertos como despesas do Tesouro Nacional

Art. 9º Compete ao Banco Central da República do Brasil cumprir e fazer cumprir as


disposições que lhe são atribuídas pela legislação em vigor e as normas expedidas pelo
Conselho Monetário Nacional

Art. 10. Compete privativamente ao Banco Central da República do Brasil:

I -Emitir moeda-papel e moeda metálica, nas condições e limites autorizados pelo Conselho
Monetário Nacional.

II -Executar os serviços do meio circulante;


IMPORTANTE !!!

Meio circulante. Soma do total de cédulas e moedas em circulação em um país, que está em
posse do público e dos bancos.

III -determinar o recolhimento de até cem por cento do total dos depósitos à vista e de até
sessenta por cento de outros títulos contábeis das instituições financeiras, seja na forma de
subscrição de Letras ou Obrigações do Tesouro Nacional ou compra de títulos da Dívida Pública
Federal, seja através de recolhimento em espécie, em ambos os casos entregues ao Banco
Central do Brasil, a forma e condições por ele determinadas, podendo:

a) adotar percentagens diferentes em função:

b) das regiões geoeconômicas;

1-das prioridades que atribuir às aplicações;

2-da natureza das instituições financeiras;

c) determinar percentuais que não serão recolhidos, desde que tenham sido reaplicados em
financiamentos à agricultura, sob juros favorecidos e outras condições por ele fixadas.

IV -receber os recolhimentos compulsórios de que trata o inciso anterior e, ainda, os


depósitos voluntários à vista das instituições financeiras, nos termos do inciso III e § 2° do art.
19.

V -Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras bancárias e as


referidas no Art. 4º, inciso XIV, letra " b ", e no § 4º do Art. 49 desta lei;

REDESCONTO é o socorro que o BC fornece aos bancos para atender às suas necessidades
momentâneas de caixa. É, em tese, a última linha de atendimento aos furos de caixa das
instituições monetárias.

VI -Exercer o controle do crédito sob todas as suas formas;

VII - Efetuar o controle dos capitais estrangeiros, nos termos da lei;

VIII -Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moeda estrangeira e de Direitos Especiais
de Saque e fazer com estas últimas todas e quaisquer operações previstas no Convênio
Constitutivo do Fundo Monetário Internacional;

IX -Exercer a fiscalização das instituições financeiras e aplicar as penalidades previstas;

X –Conceder autorização às instituições financeiras, a fim de que possam:

a) funcionar no País;

b) instalar ou transferir suas sedes, ou dependências, inclusive no exterior;


c) ser transformadas, fundidas, incorporadas ou encampadas;

d) praticar operações de câmbio, crédito real e venda habitual de títulos da dívida pública federal,
estadual ou municipal, ações Debêntures, letras hipotecárias e outros títulos de crédito ou
mobiliários;

e) ter prorrogados os prazos concedidos para funcionamento;

f) alterar seus estatutos.

g) alienar ou, por qualquer outra forma, transferir o seu controle acionário.

IMPORTANTE !!!

- As instituições financeiras estrangeiras precisam de decreto do Executivo.

-As instituições financeiras nacionais precisam de prévia autorização do Banco Central.

XI -Estabelecer condições para a posse e para o exercício de quaisquer cargos de administração


de instituições financeiras privadas, assim como para o exercício de quaisquer funções em
órgãos consultivos, fiscais e semelhantes, segundo normas que forem expedidas pelo Conselho
Monetário Nacional;

XII -Efetuar, como instrumento de política monetária, operações de compra e venda de títulos
públicos federais;

XIII -Determinar que as matrizes das instituições financeiras registrem os cadastros das firmas
que operam com suas agências há mais de um ano

Art. 11. Compete ainda ao Banco Central da República do Brasil;

I -Entender-se, em nome do Governo Brasileiro, com as instituições financeiras estrangeiras e


internacionais;

II -Promover, como agente do Governo Federal, a colocação de empréstimos internos ou


externos, podendo, também, encarregar-se dos respectivos serviços;

III -Atuar no sentido do funcionamento regular do mercado cambial, da estabilidade relativa das
taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos, podendo para esse fim comprar e
vender ouro e moeda estrangeira, bem como realizar operações de crédito no exterior, inclusive
as referentes aos Direitos Especiais de Saque, e separar os mercados de câmbio financeiro e
comercial; (Redação dada pelo Del nº 581, de 14/05/69)

IV –Efetuar compra e venda de títulos de sociedades de economia mista e empresas do Estado;

V -Emitir títulos de responsabilidade própria, de acordo com as condições estabelecidas pelo


Conselho Monetário Nacional;

Art. 34. O Banco Central do Brasil não emitirá títulos da dívida pública a partir de dois anos
após a publicação desta Lei Complementar. LRF-LC 101/00
VI –Regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;

VII –Exercer permanente vigilância nos mercados financeiros e de capitais sobre empresas que,
direta ou indiretamente, interfiram nesses mercados e em relação às modalidades ou processos
operacionais que utilizem;

VIII -Prover, sob controle do Conselho Monetário Nacional, os serviços de sua Secretaria.

COMPETÊNCIAS CONSTITUCIONAIS DO BANCO CENTRAL

O Presidente do Bacen, é escolhido pela Presidente da República.

Art. 52, CF/88 - Compete privativamente ao Senado Federal:

III - aprovar previamente, por voto secreto, após arguição pública, a escolha de:

d) Presidente e diretores do banco central;

“Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

XIV - nomear, após aprovação pelo Senado Federal, os Ministros do Supremo Tribunal Federal
e dos Tribunais Superiores, os Governadores de Territórios, o Procurador Geral da República, o
presidente e os diretores do Banco Central e outros servidores, quando determinado em lei;”

COMPOSIÇÃO:

a) A Diretoria Colegiada é composta por 9 membros: sendo um Presidente e mais 8 diretores


TODOS nomeados pelo Presidente da República

 Base legal: Decreto 91.961, de 19.11.1985 e art. 84, inc. XIV, da Constituição da
República.

b) Os diretores são demissíveis AD NUTUM

Art. 164. A competência da União para emitir moeda será exercida exclusivamente pelo BACEN.

§ 1º -É vedado ao Banco Central conceder, direta ou indiretamente, empréstimos ao Tesouro


Nacional e a qualquer órgão ou entidade que não seja instituição financeira.

§ 2º -O Banco Central poderá comprar e vender títulos de emissão do Tesouro Nacional, com o
objetivo de regular a oferta de moeda ou a taxa de juros.

§ 3º - As disponibilidades de caixa da União serão depositadas no Banco Central; as dos


Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos órgãos ou entidades do Poder Público e das
empresas por ele controladas, em instituições financeiras oficiais, ressalvados os casos previstos
em lei.
COPOM

O Comitê de Política Monetária (Copom) foi instituído em 20 de junho de 1996, com o objetivo
de estabelecer as diretrizes da política monetária e de definir a taxa de juros. As decisões do
Copom têm como foco principal cumprir as metas para a inflação definidas pelo Conselho
Monetário Nacional.

CAPÍTULO I -COMPETÊNCIA

Art. 1º O Comitê de Política Monetária (Copom), constituído no âmbito do Banco Central do


Brasil, tem como competências definir a meta da Taxa Selic e divulgar o Relatório de Inflação
a que se refere o Decreto nº 3.088, de 21 de junho de 1999

§1º Define-se como Taxa Selic a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos públicos federais.

§2º Para efeito do disposto no § 1º, são considerados os financiamentos diários relativos às
operações com títulos públicos federais custodiados no Selic, registradas e liquidadas no próprio
Selic ou em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de
liquidação de que trata a Lei nº 10.214, de 27 de março de 2001.

§3º O período de vigência da meta para a Taxa Selic terá início no dia útil seguinte a cada reunião
do Copom

A taxa Selic é uma taxa de juros que remunera os títulos públicos federais sendo
considerada a taxa básica de juros da economia, pois a partir dela é que as demais taxas
de juros são definidas.

RELATÓRIO DE INFLAÇÃO: Ao final de cada trimestre civil (março, junho, setembro e


dezembro), o Copom publica, em português e em inglês, o documento "Relatório de Inflação",
que analisa detalhadamente a conjuntura econômica e financeira do País, bem como apresenta
suas projeções para a taxa de inflação.

CMN -define a meta da inflação

Bacen - divulga carta aberta, caso a meta não seja atingida

Copom – decide a taxa básica (interbancária) – selic

CAPÍTULO II -ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Art. 2º São membros do Copom o Presidente e os Diretores do Banco Central do Brasil.

Art. 3º O Copom reúne-se ordinariamente oito vezes por ano e, extraordinariamente, por
convocação de seu Presidente, presentes, no mínimo, o Presidente, ou seu substituto, e metade
do número de Diretores.
§1º As reuniões ordinárias são realizadas em duas sessões, discriminadas a seguir:

I - a primeira sessão é reservada às apresentações técnicas de conjuntura econômica; e

II - a segunda sessão é destinada à decisão da meta da Taxa Selic.

§2º Além dos membros do Copom, participam da primeira sessão das reuniões ordinárias os
Chefes das seguintes Unidades, responsáveis pelas apresentações técnicas:

I - Departamento de Assuntos Internacionais (Derin);

II - Departamento Econômico (Depec);

III - Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep);

IV - Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de Pagamentos (Deban);

V - Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab); e

VI - Departamento das Reservas Internacionais (Depin).

§3º Nas ausências dos Chefes das Unidades, os substitutos nas reuniões do Copom serão
indicados pelos Diretores das respectivas áreas e terão as mesmas responsabilidades.

§4º A primeira sessão das reuniões ordinárias poderá contar ainda com a presença de outros
servidores do Banco Central do Brasil e de seu Assessor de Imprensa, quando autorizados pelo
Presidente.

§5º Na segunda sessão das reuniões ordinárias, além dos membros do Copom, participa, sem
direito a voto, o Chefe do Depep, incumbindo-lhe na ocasião realizar apresentação técnica.

§6º A participação nas reuniões extraordinárias é restrita aos membros do Copom, podendo
delas participar outros servidores do Banco Central do Brasil, quando autorizados pelo
Presidente.

CAPÍTULO III -ATRIBUIÇÕES E COMPETÊNCIAS

Art. 4º Cabe aos membros do Copom o exercício das seguintes atribuições:

I - Presidente e Diretores:

a) avaliar informações, apresentações e documentos expostos como subsídios para deliberação


do colegiado;

b) definir, por meio de voto, a meta para a Taxa Selic, observado o disposto no § 2º deste artigo;

II - Presidente:

a) autorizar a participação de outros servidores do Banco Central do Brasil na primeira sessão


das reuniões ordinárias ou nas reuniões extraordinárias;
b) presidir as reuniões e, ao final, encaminhar a votação;

III – Diretor de Política Monetária:

a) coordenar a organização das reuniões;

b) divulgar, por meio de Comunicado, as decisões tomadas pelo Comitê.

IV – Diretor de Política Econômica: coordenar a elaboração do Relatório de Inflação e das Atas


do Copom.

§1º Os Chefes de Unidade referidos no § 2º do art. 3º deverão levar ao conhecimento do Copom


os fatos mais relevantes relacionados ao diagnóstico e prognóstico dos seguintes assuntos:

I - Chefe do Derin: conjuntura econômica internacional;

II - Chefe do Depec: conjuntura econômica doméstica e expectativas de analistas para variáveis


macroeconômicas;

III -Chefe do Depep: avaliação prospectiva da inflação;

IV - Chefe do Deban: condições de liquidez e de funcionamento do sistema bancário;

V - Chefe do Demab: mercado monetário e operações de mercado aberto; e

VI - Chefe do Depin: mercados financeiros internacionais e de câmbio.

§2º O Copom deliberará por maioria simples de votos, a serem proferidos oralmente, cabendo
ao Presidente voto de qualidade.

§3º Compete ao Copom avaliar o cenário macroeconômico e os principais riscos a ele


associados, com base nos quais são tomadas decisões de política monetária.

§4º As Atas das reuniões conterão as informações indicadas no § 3º deste artigo, além do registro
nominal dos votos proferidos pelos membros do Copom.

§5º As Atas das reuniões do Copom serão divulgadas no prazo de até seis dias úteis após a
data de sua realização.

Art. 5º Os Comunicados das decisões do Copom serão divulgados na data da segunda sessão
da reunião ordinária, a partir das dezoito horas, imediatamente após o seu término.

§1º O Comunicado de que trata este artigo identificará o voto de cada membro do Copom.

§2º No caso de reunião extraordinária, o horário de divulgação do Comunicado será determinado


pelo Diretor de Política Monetária.

Art. 6º O calendário anual das reuniões ordinárias será divulgado mediante Comunicado do
Diretor de Política Monetária até o fim do mês de junho do ano anterior, admitindo-se ajustes até
o último dia do ano de sua divulgação
Comissão de Valores Mobiliários – CVM

CAPÍTULO I - Das Disposições Gerais

Art. 1º Serão disciplinadas e fiscalizadas de acordo com esta Lei as seguintes atividades:

I - a emissão e distribuição de valores mobiliários no mercado;

II - a negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;

III -a negociação e intermediação no mercado de derivativos;

IV - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Valores;

V - a organização, o funcionamento e as operações das Bolsas de Mercadorias e Futuros;

VI - a administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;

VII - a auditoria das companhias abertas; VIII - os serviços de consultor e analista de valores
mobiliários.

Art. 2º São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei:

I - as ações, debêntures e bônus de subscrição;

II - os cupons, direitos, recibos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos


valores mobiliários referidos no inciso II;

III - os certificados de depósito de valores mobiliários;

IV - as cédulas de debêntures;

V - as cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em


quaisquer ativos;

VI - as notas comerciais

VII - os contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subjacentes sejam valores
mobiliários;

VIII - outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacentes; e

IX - quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento


coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante
de prestação de serviços, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros

Art . 3º Compete ao Conselho Monetário Nacional:

I - definir a política a ser observada na organização e no funcionamento do mercado de valores


mobiliários;

II - regular a utilização do crédito nesse mercado;


III - fixar, a orientação geral a ser observada pela Comissão de Valores Mobiliários no exercício
de suas atribuições;

IV - definir as atividades da Comissão de Valores Mobiliários que devem ser exercidas em


coordenação com o Banco Central do Brasil.

V - aprovar o quadro e o regulamento de pessoal da Comissão de Valores Mobiliários, bem como


fixar a retribuição do presidente, diretores, ocupantes de funções de confiança e demais
servidores.

VI - estabelecer, para fins da política monetária e cambial, condições específicas para


negociação de contratos derivativos, independentemente da natureza do investidor, podendo,
inclusive:

a) determinar depósitos sobre os valores nocionais dos contratos; e

b) fixar limites, prazos e outras condições sobre as negociações dos contratos derivativos.

Art . 4º O Conselho Monetário Nacional e a Comissão de Valores Mobiliários exercerão as


atribuições previstas na lei para o fim de:

I - estimular a formação de poupanças e a sua aplicação em valores mobiliários;

II - promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações, e estimular


as aplicações permanentes em ações do capital social de companhias abertas sob controle de
capitais privados nacionais;

III - assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados da bolsa e de balcão;

IV -proteger os titulares de valores mobiliários e os investidores do mercado contra:

a) emissões irregulares de valores mobiliários;

b) atos ilegais de administradores e acionistas controladores das companhias abertas, ou de


administradores de carteira de valores mobiliários.

c) o uso de informação relevante não divulgada no mercado de valores mobiliários

V - evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação destinadas a criar condições artificiais


de demanda, oferta ou preço dos valores mobiliários negociados no mercado;

VI - assegurar o acesso do público a informações sobre os valores mobiliários negociados e as


companhias que os tenham emitido;

VII - assegurar a observância de práticas comerciais equitativas no mercado de valores


mobiliários;

VIII - assegurar a observância no mercado, das condições de utilização de crédito fixadas pelo
Conselho Monetário Nacional
CAPÍTULO II -Da Comissão de Valores Mobiliários

Art. 5º É instituída a Comissão de Valores Mobiliários, entidade autárquica em regime especial,


vinculada ao Ministério da Fazenda, com personalidade jurídica e patrimônio próprios, dotada de
autoridade administrativa independente, ausência de subordinação hierárquica, mandato fixo e
estabilidade de seus dirigentes, e autonomia financeira e orçamentária. (Redação dada pela Lei
nº 10.411, de 26.2.2002)

É uma entidade auxiliar, autárquica autônoma e descentralizada, mas vinculada ao


Governo. IMPORTANTE!!! visa o fortalecimento do Mercado de Ações é o objetivo final da
CVM.

Art. 6º A Comissão de Valores Mobiliários será administrada por um Presidente e quatro


Diretores, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovados pelo Senado
Federal, dentre pessoas de ilibada reputação e reconhecida competência em matéria de
mercado de capitais.(Redação dada pela Lei nº 10.411, de 26.2.2002) (Regulamento)

§1ºO mandato dos dirigentes da Comissão será de cinco anos, vedada a recondução, devendo
ser renovado a cada ano um quinto dos membros do Colegiado.(Redação dada pela Lei nº
10.411, de 26.2.2002)

§2º Os dirigentes da Comissão somente perderão o mandato em virtude de renúncia, de


condenação judicial transitada em julgado ou de processo administrativo disciplinar

Art . 8º Compete à Comissão de Valores Mobiliários:

I - regulamentar, com observância da política definida pelo Conselho Monetário Nacional, as


matérias expressamente previstas nesta Lei e na lei de sociedades por ações;

II - administrar os registros instituídos por esta Lei;

III - fiscalizar permanentemente as atividades e os serviços do mercado de valores mobiliários,


de que trata o Art. 1º, bem como a veiculação de informações relativas ao mercado, às pessoas
que dele participem, e aos valores nele negociados;

Cabe à CVM (site), entre outras, disciplinar as seguintes matérias:

1- registro de companhias abertas;

2- registro de distribuições de valores mobiliários;

3- credenciamento de auditores independentes e administradores de carteiras de valores


mobiliários;

4- organização, funcionamento e operações das bolsas de valores

5- negociação e intermediação no mercado de valores mobiliários;


6- administração de carteiras e a custódia de valores mobiliários;

7- suspensão ou cancelamento de registros, credenciamentos ou autorizações;

8- suspensão de emissão, distribuição ou negociação de determinado valor mobiliário ou


decretar recesso de bolsa de valores;

LEI 6.385 DE 07/12/1976 Art. 21. A Comissão de Valores Mobiliários manterá:

I- o registro para negociação na bolsa;

II- o registro para negociação no mercado de balcão, organizado ou não;

FIM
Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional – CRSFN

O Conselho de Recursos do Sistema Financeiro Nacional (CRSFN) é um órgão colegiado,


de segundo grau, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda e tem por finalidade julgar,
em última instância administrativa, os recursos contra as sanções aplicadas pelo BACEN e
CVM e, nos processos de lavagem de dinheiro, as sanções aplicadas pelo COAF e demais
autoridades competentes.

Estrutura e Composição

O CRSFN é um órgão paritário, integrante da estrutura do Ministério da Fazenda. Os


conselheiros titulares e suplentes são designados pelo Ministro de Estado da Fazenda, com
mandato de três anos, renovável por igual período por até duas vezes, devendo ter
competência reconhecida e conhecimentos especializados nas matérias de competência do
CRSFN.

O CRSFN é constituído por dezesseis conselheiros, sendo oito membros (quatro titulares e
respectivos suplentes) indicados pelo Governo e oito (quatro titulares e respectivos suplentes)
indicados por entidades representativas dos mercados financeiro e de capitais.

Atuam junto ao CRSFN procuradores da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN),


designados pelo Procurador Geral, com a finalidade de zelar pela fiel observância da legislação
aplicável, de modo que opinam sobre recursos, comparecem às sessões de julgamento e
reuniões técnicas, bem como assessoram juridicamente a presidência do Conselho.

O Conselho conta também com uma Secretaria Executiva como unidade de apoio administrativo
e gestão. Preside o CRSFN um dos conselheiros indicados pelo Ministério da Fazenda. O Vice-
presidente do Conselho é designado pelo Ministro de Estado da Fazenda dentre os conselheiros
indicados pelas entidades privadas representativas dos mercados financeiro e de capitais.

Competência

De acordo com o disposto no Decreto n. 8.652 Compete ao Conselho de Recursos do Sistema


Financeiro Nacional julgar os recursos referentes a decisões:

a) do Banco Central do Brasil relativas à aplicação de penalidade de cassação ou suspensão às


sociedades de crédito imobiliário do Sistema Financeiro de Habitação (§2º do art. 43 da Lei n.
4.380 de 21 de agosto de 1964);

b) que apliquem às empresas comerciais exportadoras a penalidade de cancelamento do


Registro Especial na Carteira de Comércio Exterior do Banco do Brasil (CACEX) e na Secretaria
da Receita Federal;
c) da Comissão de Valores Mobiliários em processo administrativo sancionador por infrações no
mercado de valores mobiliários (§4º do art. 11 da Lei n. 6.385 de 7 de dezembro de 1976);

d) do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), do Banco Central do Brasil, da


Comissão de Valores Mobiliários e das demais autoridades administrativas competentes, no que
tange a lei de prevenção à lavagem de bens e valores;

e) do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários, relativas a infração às


normas legais e regulamentares que regem o sistema de pagamentos brasileiro (parágrafo único
do art. 9º da Lei nº 10.214, de 27 de março de 2001);

f) do Banco Central do Brasil que apliquem penalidade de multa, suspensão ou inabilitação


temporária para o exercício de cargos de direção na administração ou gerência em instituições
financeiras, pelo descumprimento de normas legais ou regulamentares que contribuam para
gerar indisciplina ou para afetar a normalidade do mercado financeiro e de capitais;

g) do Banco Central do Brasil relacionadas à retificação de informações, à aplicação de multas


e custos financeiros associados a recolhimento compulsório, ao encaixe obrigatório e ao
direcionamento obrigatório de recursos; bem como as referentes à desclassificação e à
descaracterização de operações de crédito rural

h) do Banco Central do Brasil referentes à adoção de medidas cautelares que:

(i) determinem o afastamento dos indiciados da administração dos negócios da instituição


financeira, enquanto perdurar a apuração de suas responsabilidades;

(ii) impeçam que os indiciados assumam quaisquer cargos de direção ou administração de


instituições financeiras ou atuem como mandatários ou prepostos de diretores ou
administradores dessas;

(iii) imponham restrições às atividades da instituição financeira ou

(iv) determinem à instituição financeira a substituição da empresa de auditoria contábil ou do


auditor contábil independente (Decreto n. 7.277 de 26 de agosto de 2010).

Lei 9.069/1996, Art. 81. Fica transferida para o Conselho de Recursos do Sistema Financeiro
Nacional, criado pelo Decreto nº 91.152, de 15 de março de 1985, a competência do Conselho
Monetário Nacional para julgar recursos contra decisões do Banco Central do Brasil, relativas à
aplicação de penalidades por infrações à legislação cambial, de capitais estrangeiros e de crédito
rural e industrial.

Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo, o Poder Executivo disporá
sobre a organização, reorganização e funcionamento do Conselho de Recursos do Sistema
Financeiro Nacional, podendo, inclusive, modificar sua composição.

FIM
Bancos Comerciais e Múltiplos
Instituições Financeiras Monetárias (Bancárias)

- Bancos Comerciais Bancos Múltiplos com Carteira

- Comercial Cooperativas de Crédito

- Bancos Comerciais Cooperativos

- Caixas Econômicas

Instituições Financeiras Não Monetárias (Não Bancárias)

- Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial

- Bancos de Investimento

- Bancos de Desenvolvimento

- Agências de Fomento

- Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento

- Sociedades de Crédito ao Microempreendedor

- Companhias Hipotecárias

- Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo Associações de Poupança e Empréstimo


(SBPE)

-Bancos Múltiplos com Carteira Imobiliária

-Sociedades de Crédito Imobiliário Associações de Poupança e Empréstimos

MULTIPLICADOR BANCÁRIO

MOEDA ESCRITURAL: Somente as entidades de captam depósitos à vista que possuem essa
prerrogativa

CONCLUSÃO

Banco Central: produz moeda manual

IF Monetárias: produzem moeda escritural

Bancos comerciais

Os bancos comerciais são instituições financeiras privadas ou públicas que têm como
objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessários para financiar, a curto e a
médio prazos, o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços, as pessoas físicas
e terceiros em geral. A captação de depósitos à vista, livremente movimentáveis, é atividade
típica do banco comercial, o qual pode também captar depósitos a prazo. Deve ser constituído
sob a forma de sociedade anônima e na sua denominação social deve constar a expressão
"Banco" (Resolução CMN 2.099, de 1994).

O banco comercial mantém contas correntes de pessoas físicas e jurídicas, opera com caderneta
de poupança, concede crédito de curto e médio prazo aos agentes da economia, executa funções
de descontos, entre outras típicas de um banco comercial.

Base do sistema monetário, funcionam como intermediários financeiros objetivando captar


recursos necessários para financiar a curto e médio prazo (desconto/abertura de crédito simples
ou em conta corrente), o comércio, a indústria, as empresas prestadoras de serviços e as
pessoas físicas.

Os bancos comerciais são as principais instituições do sistema financeiro pelos seguintes


motivos:

a) são principais intermediários financeiros, tanto na captação quanto na aplicação de recursos;

b) prestam um conjunto de serviços aos seus clientes;

c) estão envolvidos no processo de criação de moeda e de controle monetário;

d) geralmente encabeçam um conglomerado financeiro que envolve um conjunto de instituições


auxiliares;

Os bancos desempenham suas funções mediante recurso aos seguintes instrumentos:

a) captação: depósitos a vista e a prazo, aplicações financeiras, e CDBs

b) aplicação: empréstimos para o consumo, financiamento, capital de giro e investimento;

c) serviços financeiros: pagamentos, recebimentos, cheques, cartões de crédito, seguros e


administração de bens.

Bancos Múltiplos

O CMN editou a Resolução n. 1.524, de 21/09/1988, permitindo que os bancos de investimento,


bancos de desenvolvimento, sociedades de crédito imobiliário e sociedades de crédito,
financiamento e investimento pudessem organizar-se em uma única instituição financeira, com
personalidade jurídica própria. A partir de 1994, com a Resolução CMN n. 2.099, a carteira de
arrendamento mercantil (leasing) também foi admitida aos bancos múltiplos.

CAPÍTULO III - Do Banco Múltiplo

Art. 7º O banco múltiplo deverá constituir-se com, no mínimo, duas das seguintes carteiras,
sendo uma delas obrigatoriamente comercial ou de investimento:
I - comercial;

II - de investimento e/ou de desenvolvimento, a última exclusiva para bancos públicos;

III - de crédito imobiliário;

IV -de crédito, financiamento e investimento; e

V - de arrendamento mercantil.

§1º As operações realizadas por banco múltiplo estão sujeitas às mesmas normas legais e
regulamentares aplicáveis às instituições singulares correspondentes às suas carteiras,
observado o disposto no art. 35, inciso I, da Lei nº 4.595, de 31.12.64.

§2º Não há vinculação entre as fontes de recursos captados e as aplicações do banco múltiplo,
salvo os casos previstos em legislação e regulamentação específicas.

§3º É vedado ao banco múltiplo emitir debêntures

O Bancos Múltiplos, portanto, são Instituições financeiras privadas ou públicas que


realizam as operações das diversas instituições financeiras, por intermédio das seguintes
carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crédito imobiliário, de
arrendamento mercantil e de crédito, financiamento e investimento.

O banco múltiplo deve ser organizado sob a forma de sociedade anônima.

Os bancos múltiplos que possuem carteira comercial são denominados Bancos Múltiplos com
Carteira Comercial e são instituições financeiras monetárias, pois captam recursos por meio de
depósito à vista.

Os Bancos Múltiplos que possuem carteira de investimento e não possuem carteira comercial
são denominados Bancos Múltiplos sem Carteira Comercial e são instituições financeiras não
monetárias.

FIM
Caixa Econômica Federal
Caixa Econômica Federal e outras caixas econômicas

A Caixa Econômica Federal, criada em 1.861, está regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de
agosto de 1969, como empresa pública vinculada ao Ministério da Fazenda. Trata-se de
instituição assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depósitos à vista, realizar
operações ativas e efetuar prestação de serviços. Uma característica distintiva da Caixa é
que ela prioriza a concessão de empréstimos e financiamentos a programas e projetos nas
áreas de assistência social, saúde, educação, trabalho, transportes urbanos e esporte.

Pode operar com crédito direto ao consumidor, financiando bens de consumo duráveis,
emprestar sob garantia de penhor industrial e caução de títulos, bem como tem o monopólio
do empréstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignação e tem o monopólio da
venda de bilhetes de loteria federal. Além de centralizar o recolhimento e posterior aplicação
de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), integra o
Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da
Habitação (SFH). Atualmente, nãohá no Brasil caixas econômicas estaduais.

DECRETO-LEI Nº 759 12/08/1969

DECRETA:

Art 1º Fica o Poder Executivo autorizado a constituir a Caixa Econômica Federal -CEF,
instituição financeira sob a forma de empresa pública, dotada de personalidade jurídica de
direito privado, com patrimônio próprio e autonomia administrativa, vinculada ao Ministério da
Fazenda.

Parágrafo único. A CEF terá sede e foro na Capital da República e jurisdição em todo o território
nacional.

Art 2º A CEF terá por finalidade:

a) receber em depósito sob a garantia da União, economias populares, incentivando os hábitos


de poupança;

b) conceder empréstimos e financiamentos de natureza assistencial, cooperando com as


entidades de direito público e privado na solução dos problemas sociais e econômicos;

c) operar no setor habitacional, como sociedade de crédito imobiliário e principal agente do Banco
Nacional de Habitação, com o objetivo de facilitar e promover a aquisição de sua casa própria,
especialmente pelas classes de menor renda da população;

d) explorar, com exclusividade, os serviços da Loteria Federal do Brasil e da Loteria Esportiva


Federal nos termos da legislação pertinente;
e) exercer o monopólio das operações sobre penhores civis, com caráter permanente e da
continuidade;

f) prestar serviços que se adaptem à sua estrutura de natureza financeira, delegados pelo
Governo Federal ou por convênio com outras entidades ou empresas.

g) realizar, no mercado financeiro, como entidade integrante do Sistema Financeiro Nacional,


quaisquer outras operações, no plano interno ou externo, podendo estipular cláusulas de
correção monetária, observadas as condições normativas estabelecidas pelo Conselho
Monetário Nacional;(Incluído pelo Decreto-Lei nº 1.259, de 1973)

h) realizar, no mercado de capitais, para investimento ou revenda, as operações de subscrição,


aquisição e distribuição de ações, obrigações e quaisquer outros títulos ou valores mobiliários,
observadas as condições normativas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional;(Incluído
pelo Decreto-Lei nº 1.259, de 1973)

i) realizar, na qualidade de Agente do Governo Federal, pôr conta e ordem deste, e sob a
supervisão do Conselho Monetário Nacional, quaisquer operações ou serviços nos mercados
financeiro e de capitais, que Ihe forem delegados, mediante convênio.(Incluído pelo Decreto-Lei
nº 1.259, de 1973)

Tanto a Caixa Econômica federal como as demais caixas econômicas são instituições financeiras
públicas que atuam de forma autônoma a apresentam um objetivo claramente social.

É classificada como órgão auxiliar do Governo Federal na execução de sua política creditícia,
principalmente no que tange à concretização das políticas do Governo Federal para habitação
popular, saneamento básico e infraestrutura urbana.

No que se refere ao Sistema Financeiro de Habitação, hoje administrado pela CAIXA, torna-se
interessante relatar algumas considerações.

O Sistema foi criado em 1964 com o intuito de desenvolver o segmento da construção civil no
país e promover, ao mesmo tempo, melhores condições para aquisição da casa própria.
Inicialmente, o órgão executivo e fiscalizador desse sistema foi o BNH – Banco Nacional de
Habitação – mais tarde extinto, sendo todo o sistema incorporado pela CEF

Assumiu as seguintes atribuições do extinto BNH:

a) orientar, disciplinar e controlar o SFH;

b) disciplinar o acesso das instituições de crédito imobiliário ao mercado nacional de capitais;

c) manter os serviços de redesconto e de seguros para garantia das aplicações do SFH e dos
recursos a ele entregues, assegurando a liquidez do sistema; d) estabelecer as condições gerais
a que deverão satisfazer as aplicações do SFH quanto a limites de risco, prazo, condições de
pagamento, juros e garantias;.
e) fixar os limites mínimos de diversificação de aplicações a serem observados pelas instituições
integrantes do sistema, assim como os limites de emissão e as condições de colocação e
vencimentos das letras imobiliárias;

f) prestar garantias em financiamentos obtidos, no País ou no exterior, pelas instituições


integrantes do SFH, após prévia aprovação do BACEN;

g) estimular e controlar a formação, a mobilização e a aplicação de poupanças e outros recursos


destinados ao planejamento, à produção e à comercialização de habitações;

h) estimular o planejamento e a realização de obras e serviços de infra-estrutura urbana e


comunitária;

i) estimular a elaboração da implementação de projetos relacionados à indústria de material de


construção civil;

j) estimular a implantação de novos pólos econômicos de penetração no espaço territorial do


País.

CAIXAS ECONÔMICAS

Com a extinção do BNH, o SFH limitou-se às instituições integrantes do SBPE, cuja constituição
remota ao biênio 66-67, sendo formado por

(1) sociedade de crédito imobiliário,

(2) associações de poupança e empréstimo,

(3)carteiras imobiliárias dos bancos múltiplos;

(4)e da própria Caixa Econômica Federal.

São os recursos captados por estas instituições, notadamente pelas cadernetas de poupança
que, somados aos oriundos do FGTS, viabilizam o programa de investimentos geridos pelo SFH.

FIM
Cooperativas de Crédito
O que é cooperativa de crédito?

A associação em cooperativa pode ser alternativa para obtenção de crédito personalizado. O


cooperativismo de crédito é supervisionado pelo Banco Central.

Cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada pela associação de pessoas para
prestar serviços financeiros exclusivamente aos seus associados. Os cooperados são ao
mesmo tempo donos e usuários da cooperativa, participando de sua gestão e usufruindo de seus
produtos e serviços.

Nas cooperativas de crédito, os associados encontram os principais serviços disponíveis nos


bancos, como conta-corrente, aplicações financeiras, cartão de crédito, empréstimos e
financiamentos. Os associados têm poder igual de voto independentemente da sua cota de
participação no capital social da cooperativa. O cooperativismo não visa lucros, os direitos e
deveres de todos são iguais e a adesão é livre e voluntária.

Por meio da cooperativa de crédito, o cidadão tem a oportunidade de obter atendimento


personalizado para suas necessidades. O resultado positivo da cooperativa é conhecido como
sobra e é repartido entre os cooperados em proporção com as operações que cada associado
realiza com a cooperativa. Assim, os ganhos voltam para a comunidade dos cooperados.

No entanto, assim como partilha das sobras, o cooperado está sujeito a participar do rateio de
eventuais perdas, em ambos os casos na proporção dos serviços usufruídos.

As cooperativas de crédito são autorizadas e supervisionadas pelo Banco Central, ao contrário


dos outros ramos do cooperativismo, tais como transporte, educação e agropecuária

As cooperativas de crédito devem adotar obrigatoriamente, em sua denominação social, a


expressão “Cooperativa”, sendo vedada a utilização da palavra “Banco”.

1. O que é uma cooperativa de crédito?

A cooperativa de crédito é uma instituição financeira formada por uma associação autônoma de
pessoas unidas voluntariamente, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem
fins lucrativos, constituída para prestar serviços a seus associados.

O objetivo da constituição de uma cooperativa de crédito é prestar serviços financeiros de modo


mais simples e vantajoso aos seus associados, possibilitando o acesso ao crédito e outros
produtos financeiros (aplicações, investimentos, empréstimos, financiamentos, recebimento de
contas, seguros, etc.).

2. As cooperativas de crédito só podem ser formadas por empregados de empresas?

Não. As cooperativas também podem ser formadas por pessoas de uma determinada profissão
ou atividade; agricultores; pequenos e microempresários e microempreendedores. Além disso,
existem cooperativas de crédito de livre admissão de associados, nas quais coexistem grupos
de associados de diversas origens e atividades econômicas.

3. Quais são as vantagens e desvantagens da constituição de uma cooperativa de crédito?

As vantagens são:

a cooperativa pode ser dirigida e controlada pelos próprios associados;

a assembleia de associados é quem decide sobre o planejamento operacional da cooperativa; a


aplicação dos recursos de poupança é direcionada aos cooperados, contribuindo para o
desenvolvimento do grupo e, também, para o desenvolvimento social do ambiente onde vivem;

o atendimento é personalizado;

o crédito pode ser concedido em prazos e condições mais adequados às características dos
associados;

os associados podem se beneficiar com o retorno de eventuais sobras ou excedentes.

Por outro lado, como desvantagem: os prejuízos verificados no decorrer do exercício, se


insuficiente o fundo de reserva, devem ser rateados entre os associados na razão direta dos
serviços usufruídos, facultado a compensação por meio de sobras dos exercícios seguintes

4. A cooperativa de crédito pode fornecer talão de cheque?

Sim. O fornecimento de até dez folhas de cheques por mês é considerado serviço essencial a
pessoas naturais que mantenham conta de depósito à vista na instituição e pode ser oferecido,
desde que o correntista reúna os requisitos necessários à utilização de cheques, de acordo com
a regulamentação em vigor e as condições pactuadas. Conforme estabelece a Resolução CMN
3.919, de 2010, a instituição não poderá cobrar tarifas pela prestação desse serviço.

5. Posso obter um empréstimo em uma cooperativa de crédito?

Sim. As cooperativas de crédito podem oferecer a maioria dos serviços e produtos financeiros
disponibilizados pelos bancos, desde que os clientes sejam seus associados. Para ser associado
é necessária a integralização de uma cota do capital da cooperativa.

6. Um associado de cooperativa de crédito que perdeu o vínculo empregatício pode


permanecer na cooperativa?

Não, se ele for associado de uma cooperativa que congregue somente funcionários de uma
empresa ou grupo de empresas. Caso seja associado de uma cooperativa cujo vínculo não seja
o empregador ou de uma cooperativa de livre admissão, não há necessidade de se desligar da
cooperativa. Nos termos da regulamentação vigente, a cooperativa singular de crédito que não
seja de livre admissão de associados pode fazer constar de seus estatutos previsão de
associação de aposentados que, quando em atividade, atendiam os critérios estatutários de
associação.
A Lei nº 5.764, de 1971, em seu artigo 35, exige a exclusão de associados que deixem de atender
aos requisitos estatutários de ingresso ou permanência na cooperativa. Assim, a administração
da cooperativa está obrigada a providenciar a sua exclusão, nos termos legais. Adicionalmente,
de acordo com o inciso III do artigo 21 da referida Lei, deve constar no estatuto social da
cooperativa a forma de devolução do capital ao associado que se desliga.

7. Uma pessoa jurídica pode participar de uma cooperativa de crédito?

Sim. As pessoas jurídicas podem figurar como associadas nas cooperativas de crédito, desde
que sejam observadas as regras de admissão específicas para cada tipo de cooperativa, com
relação à origem e atividade econômica. Ressalta-se ainda que as cooperativas de crédito não
podem admitir nos respectivos quadros sociais pessoas jurídicas que possam exercer
concorrência com suas atividades, conforme disposto no parágrafo único do art. 4º da Lei
Complementar nº 130, de 2009. Um exemplo de instituições vedadas sob esta restrição são as
sociedades de fomento mercantil (“factorings”).

8. As cooperativas de crédito podem admitir entes públicos como cooperados?

Não. Conforme determina o artigo 4º, parágrafo único, da Lei Complementar nº 130, de 2009,
não serão admitidos no quadro social da sociedade cooperativa de crédito a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios bem como suas respectivas autarquias, fundações e empresas
estatais dependentes.

Limitação de operações

Por força do artigo 23 da Resolução 3.106/2003 BACEN (adiante reproduzido), tais cooperativas
somente podem captar depósitos e realizar empréstimos exclusivamente aos seus associados:
"Art. 23. As cooperativas de crédito podem:

I - captar depósitos, somente de associados, sem emissão de certificado; (...)

II - conceder créditos e prestar garantias, inclusive em operações realizadas ao amparo da


regulamentação do crédito rural em favor de produtores rurais, somente a associados

FIM
Bancos Cooperativos
RESOLUÇÃO Nº 2.788/CMN/2000 Dispõe sobre a constituição e o funcionamento de bancos
comerciais e bancos múltiplos sob controle acionário de cooperativas centrais de crédito.

Art. 1º Facultar a constituição de bancos comerciais e bancos múltiplos sob controle acionário
de cooperativas centrais de crédito.

Parágrafo 1º As cooperativas centrais de crédito integrantes do grupo controlador devem deter,


no mínimo, 51% (cinquenta e um por cento) das ações com direito a voto das instituições
financeiras de que trata esta Resolução.

Parágrafo 2º Os bancos múltiplos constituídos na forma desta Resolução devem possuir,


obrigatoriamente, carteira comercial.

Parágrafo 3º A denominação das instituições financeiras de que trata esta Resolução deve incluir
a expressão Banco Cooperativo.

Estes bancos cooperativos são constituídos obrigatoriamente sob a forma de sociedades


anônimas, devem fazer constar, obrigatoriamente, sob a forma de sociedades anônimas,
devem fazer constar, a denominação de “Banco Cooperativo” e têm sua atuação restrita
às Unidades da Federação em que estão situadas as sedes das pessoas jurídicas
controladoras

Os bancos cooperativos são constituídos obrigatoriamente sob a forma de sociedades


anônimas de capital aberto?

ERRADA - Bancos cooperativos: na forma de S.A. de capital fechado, funciona com as mesmas
características de um Banco Comercial. Neste caso, podem usar a palavra “Banco”. Centrais de
Cooperativas ou Federação de Cooperativas: Constituídas de no mínimo 3 (três) cooperativas
singulares.

BANCOS COMERCIAIS COOPERATIVOS

Oferecem os serviços de conta corrente, cheques especiais, recebimento tributos, títulos. Sua
atuação é restrita a Unidade da Federação de sua Sede.

FIM
Bancos de Investimentos
RESOLUÇÃO Nº 2.624 /CMN/1999 Consolida as normas sobre a constituição e o
funcionamento de bancos de investimento.

Art. 1º Estabelecer que os bancos de investimento, instituições financeiras de natureza privada,


especializadas em operações de participação societária de caráter temporário, de financiamento
da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administração de recursos
de terceiros, devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima.

Parágrafo 1º Na denominação das instituições financeiras a que se refere esta Resolução deve
constar a expressão "Banco de" "Investimento".

CAPITAL FIXO: investimento permanente (imóveis, maquinário, equipamentos ...)

CAPITAL DE GIRO: recursos financeiros necessários para o funcionamento cotidiano da


empresa (contas a pagar, salários e encargos...)

Parágrafo 2º Aos bancos de investimento é facultado, além da realização das atividades


inerentes à consecução de seus objetivos:

I - praticar operações de compra e venda, por conta própria ou de terceiros, de metais preciosos,
no mercado físico, e de quaisquer títulos e valores mobiliários, nos mercados financeiros e de
capitais;

II - operar em bolsas de mercadorias e de futuros, bem como em mercados de balcão


organizados, por conta própria e de terceiros; III - operar em todas as modalidades de concessão
de crédito para financiamento de capital fixo e de giro;

IV - participar do processo de emissão, subscrição para revenda e distribuição de títulos e valores


mobiliários;

V - operar em câmbio, mediante autorização específica do Banco Central do Brasil;

VI - coordenar processos de reorganização e reestruturação de sociedades e conglomerados,


financeiros ou não, mediante prestação de serviços de consultoria, participação societária e/ou
concessão de financiamentos ou empréstimos;

VII - realizar outras operações autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

Art. 2º Os bancos de investimento podem empregar em suas atividades, além de recursos


próprios, os provenientes de:

I - depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado;

II - recursos oriundos do exterior, inclusive por meio de repasses interbancários;

III - repasse de recursos oficiais;


IV - depósitos interfinanceiros;

V - outras formas de captação autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

Art. 3º Os bancos de investimento podem manter contas, sem juros e não movimentáveis por
cheque, relativas a recursos de terceiros:

I - recebidos para aplicação em títulos e valores mobiliários e outros ativos financeiros e/ou
modalidades operacionais disponíveis nos mercados financeiro e de capitais, referentes à
movimentação dessas aplicações;

II - vinculados à execução de suas operações ativas ou relacionadas com a prestação de


serviços.

Risco de Mercado é o risco de desvalorização de instrumento financeiro ou de carteira de


instrumentos financeiros, decorrente de variação nas taxas de juros, nas taxas de câmbio, nos
preços de ações ou nos preços de mercadorias. O risco de mercado está presente nas operações
ativas e passivas. Também está ligado aos derivativos, uma vez que se trata de instrumentos
financeiros de transferência de risco e proteção contra a volatilidade do mercado.

Risco de Crédito é o risco de que a contraparte na transação não honre sua obrigação nos
termos e condições do contrato. O risco de crédito está presente nas chamadas operações de
crédito, como empréstimos e financiamentos, em qualquer outra modalidade representada por
instrumentos financeiros que estejam no ativo da instituição, seja nas contas patrimoniais, seja
nas de compensação.

FIM
Bancos de Desenvolvimento
Os bancos de desenvolvimento são instituições financeiras controladas pelos governos
estaduais, e têm como objetivo precípuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos
recursos necessários ao financiamento, a médio e a longo prazos, de programas e projetos
que visem a promover o desenvolvimento econômico e social do respectivo Estado.

As operações passivas são depósitos a prazo, empréstimos externos, emissão ou endosso de


cédulas hipotecárias, emissão de cédulas pignoratícias de debêntures e de Títulos de
Desenvolvimento Econômico.

As operações ativas são empréstimos e financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor


privado. Devem ser constituídos sob a forma de sociedade anônima, com sede na capital do
Estado que detiver seu controle acionário, devendo adotar, obrigatória e privativamente, em sua
denominação social, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em
que tenha sede (Resolução CMN 394, de 1976).

CAPÍTULO I -Características e Constituição

Art. 1º Os Bancos de Desenvolvimento são instituições financeiras públicas não federais,


constituídas sob a forma de sociedade anônima, com sede na Capital do Estado da
Federação que detiver seu controle acionário.

Parágrafo único. As instituições financeiras de que trata este artigo adotam, obrigatória e
privativamente, em sua denominação, a expressão "Banco de Desenvolvimento", seguida do
nome do Estado em que tenham sede.

CAPÍTULO II -Objetivos

Art. 4º O objetivo precípuo dos Bancos de Desenvolvimento é proporcionar o suprimento


oportuno e adequado dos recursos necessários ao financiamento, a médio e longo prazos, de
programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econômico e social dos
respectivos Estados da Federação onde tenham sede, cabendo-lhes apoiar prioritariamente o
setor privado.

§1º Excepcionalmente, quando o empreendimento visar benefícios de interesse comum, os


bancos de desenvolvimento podem prestar assistência a programas e projetos desenvolvidos
em estado limítrofe à sua área de atuação. (Redação dada pela Resolução nº 3.593, de
31/7/2008.)

Art. 5º Para atender a seu objetivo, os Bancos de Desenvolvimento podem apoiar iniciativas que
visem a:
I -Ampliar a capacidade produtiva da economia, mediante implantação, expansão e/ou
relocalização de empreendimentos;

II -Incentivar a melhoria da produtividade, por meio de reorganização, racionalização,


modernização de empresas e formação de estoques - em níveis técnicos adequados - de
matérias primas e de produtos finais, ou por meio da formação de empresas de comercialização
integrada;

III - Assegurar melhor ordenação de setores da economia regional e o saneamento de empresas


por meio de incorporação, fusão, associação, assunção de controle acionário e de acervo e/ou
liquidação ou consolidação de passivo ou ativo onerosos;

IV -Incrementar a produção rural por meio de projetos integrados de investimentos destinados à


formação de capital fixo ou semifixo;

V - Promover a incorporação e o desenvolvimento de tecnologia de produção, o aperfeiçoamento


gerencial, a formação e o aprimoramento de pessoal técnico, podendo, para este fim, patrocinar
programas de assistência técnica, preferencialmente através de empresas e entidades
especializadas

§2º Para os efeitos do inciso IV, considera-se:

a) capital fixo - as inversões para a fundação de culturas permanentes, inclusive pastagens,


florestamento e reflorestamento, construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações
permanentes, aquisição de máquinas e equipamentos de longa duração, eletrificação rural, obras
de irrigação e drenagem ou de recuperação do solo, irrigação e açudagem e, respeitadas as
disposições do Código Florestal, desmatamento e destocamento;

b) capital semifixo - as inversões para aquisição de animais destinados à criação, recriação,


engorda ou serviço; máquinas, implementos, veículos, equipamentos e instalações de desgaste
a curto e médio prazos, utilizáveis nessas atividades.

CAPÍTULO III -Capital

Art. 6º O capital inicial dos Bancos de Desenvolvimento é sempre realizado em moeda corrente,
sendo a sua totalidade, com direito a voto, representada por ações nominativas.

§1º O Estado da Federação autorizado a constituir Banco de Desenvolvimento detém,


obrigatoriamente, o controle acionário da instituição.

§2º Na subscrição do capital inicial e na de seus aumentos em moeda corrente, é exigida, no


ato, a realização de, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) do montante subscrito
Seção II -Operações Ativas

Art. 19. Os Bancos de Desenvolvimento, independentemente da fonte de recursos, só podem


dar seu apoio financeiro a:

I - Pessoas físicas residentes e domiciliadas no País, desde que os recursos concedidos sejam
vinculados à execução de projeto aprovado pelo banco e/ou à realização de capital social, ou à
aquisição do controle acionário de empresas cujas atividades tenham importância para a
economia estadual ou regional.

II - pessoas jurídicas de direito privado, sediadas no País, respeitado o contido nos arts. 33 a 35
do Decreto nº 55.762, de 17.02.65; (Redação dada pela Resolução nº 2.152, de 27/4/1995.)

III -Pessoas jurídicas de direito público ou entidade direta ou indiretamente por elas controladas.

Seção III -Operações Passivas

Art. 28. Os Bancos de Desenvolvimento podem operar com recursos de terceiros provenientes
de:

a) depósitos a prazo fixo, com ou sem correção monetária;

b) operações de crédito, assim entendidas as provenientes de empréstimos e financiamentos


obtidos no País ou no exterior, na forma da legislação e regulamentação vigentes;

c) operações de crédito ou contribuições do setor público federal, estadual ou municipal

d) emissão ou endosso de cédulas hipotecárias, bem como endosso de títulos hipotecários


previstos em lei para o crédito rural;

e) letras financeiras, observado o disposto no art. 29-A desta Resolução e na Resolução nº 4.123,
de 23 de agosto de 2012; e (Redação dada, a partir de 1º/11/2012, pela Resolução nº 4.143, de
27/9/2012.)

f) outras modalidades de captação, desde que autorizadas pelo Banco Central do Brasil.
(Incluído, a partir de 1º/11/2012, pela Resolução nº 4.143, de 27/9/2012.)

FIM
Agências de Fomento
O que é agência de fomento?

Os estados e o Distrito Federal podem constituir agências para fomentar projetos regionais.
Agência de fomento é a instituição com o objetivo principal de financiar capital fixo e de giro para
empreendimentos previstos em programas de desenvolvimento, na unidade da Federação onde
estiver sediada.

Entre os potenciais beneficiários do financiamento (operações ativas) estão projetos de


infraestrutura, profissionais liberais e micro e pequenas empresas. Indústria, comércio,
agronegócio, turismo e informática são exemplos de áreas que podem ser fomentadas.

A agência de fomento pode inclusive abrir linhas de crédito para municípios de seu estado,
voltadas para projetos de interesse da população. Excepcionalmente, quando o empreendimento
visar benefícios de interesse comum, as agências de fomento podem prestar assistência a
programas e projetos desenvolvidos em estado limítrofe à sua área de atuação.

A agência fomento deve ser constituída sob a forma de sociedade anônima de capital fechado.
Cada estado e o Distrito Federal podem constituir uma única agência, que ficará sob o controle
do ente federativo onde tenha sede.

A expressão Agência de Fomento, acrescida da indicação da Unidade da Federação


controladora, deve constar obrigatoriamente da denominação social da instituição. A supervisão
de suas atividades é feita pelo Banco Central.

Atividades permitidas às agências de fomento:

•financiamento para o desenvolvimento de empreendimentos de natureza profissional, comercial


ou industrial, de pequeno porte, inclusive a pessoas físicas;

•financiamento de capitais fixo e de giro associados a projetos;

•operações de crédito rural;

•cessão de créditos;

•prestação de garantias em operações compatíveis com o objeto social;

•prestação de serviços de consultoria e de agente financeiro;

•prestação de serviços de administrador de fundos de desenvolvimento;

•operações específicas de câmbio;

•aplicação de disponibilidades de caixa em títulos públicos federais, ou em cotas de fundos de


investimento cujas carteiras estejam representadas exclusivamente por títulos públicos federais,
desde que assim conste nos regulamentos dos fundos;
•aquisição de créditos oriundos de operações compatíveis com o objeto social;

•participação societária em sociedades empresárias não integrantes do sistema financeiro;

•swap para proteção de posições próprias;

•operações de arrendamento mercantil;

•integralização de cotas de fundos que tenham participação da União:

•aplicação em operações de microfinanças (DIM).

RESOLUÇÃO Nº 2.828/2001

Art. 2º As agências de fomento podem empregar em suas atividades, além de recursos próprios,
os provenientes de: (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

I -fundos e programas oficiais; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

II - orçamentos federal, estaduais e municipais; (Redação dada pela Resolução nº 3.757, de


1º/7/2009.)

III -organismos e instituições financeiras nacionais e internacionais de desenvolvimento;


(Redação dada pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.)

IV -captação de depósito interfinanceiro vinculado a operações de microfinanças(DIM). (Incluído


pela Resolução nº 3.757, de 1º/7/2009.

FIM
Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimentos –SCFI

O que é sociedade de crédito, financiamento e investimento?

As sociedades de crédito, financiamento e investimento (SCFI), conhecidas como “financeiras”,


são instituições privadas que fornecem empréstimo e financiamento para aquisição de bens,
serviços e capital de giro. Muitas das financeiras não ligadas a bancos fazem parte de
conglomerados econômicos e operam como braço financeiro de grupos comerciais ou
industriais.

É o caso, por exemplo, de algumas lojas de departamento e montadoras de veículos que


possuem suas próprias financeiras, concentrando suas operações no financiamento de
seus próprios produtos. As SCFIs também podem operar em nichos que não são
atendidos pelos conglomerados bancários, principalmente nos empréstimos e
financiamentos com características específicas (risco mais elevado, financiamento de
veículos usados, convênios com estabelecimentos comerciais). Devem ser constituídas
sob a forma de sociedade anônima, em cuja denominação social deve constar a expressão
"Crédito, Financiamento e Investimento". São supervisionadas pelo Banco Central.

As sociedades financeiras podem ser classificadas como:

-Independentes, quando atuam sem nenhuma vinculação com outras instituições do mercado
financeiro.

-Ligadas a conglomerados financeiros.

-Ligadas a grandes estabelecimentos comerciais.

-Ligadas a grandes grupos industriais, como montadoras de veículos.

Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocação de Letras de Câmbio
(Resolução CMN 45, de 1966) e Recibos de Depósitos Bancários (Resolução CMN 3454, de
2007).

FIM
Sociedade de Arrendamento Mercantil –Leasing
Conceitos Básicos de Leasing Arrendamento Mercantil

é a operação realizada com características especiais, onde você escolhe o bem de sua
preferência, o fornecedor, negocia o preço e ao assinar o contrato, solicita à empresa de leasing
que compre este bem para sua utilização.

Arrendadora é a empresa de leasing. As arrendadoras são empresas previamente autorizadas


a funcionar pelo Banco Central do Brasil, como também os Bancos com Carteira de
Arrendamento Mercantil.

Arrendatária é você, que necessita de um bem e faz a escolha livremente.

Fornecedor é quem você escolheu para lhe fornecer o bem, pelo preço que vocês ajustaram e
que lhe será entregue após a emissão da ordem de compra pela arrendadora.

Bens a serem arrendados bens imóveis e móveis, de produção nacional ou estrangeira, tais
como veículos, máquinas, computadores, equipamentos, entre outros.

Tendo cumprido todas as obrigações contratuais, ao final do prazo do arrendamento você terá o
direito a três opções:

1- comprar o bem,

2- renovar o contrato, ou

3- devolver o bem à empresa de leasing.

Existe uma diferença entre aluguel e arrendamento mercantil?

Aluguel é o uso do bem para o prazer próprio e arrendamento mercantil é o uso do bem com
o objetivo de obter ganhos.

VANTAGENS

a. Permite a renovação periódica de equipamentos atendendo às exigências tecnológicas e de


mercado.

b. Evita problemas e dificuldades da imobilização, reduzindo o risco da empresa.

c. Permite maior flexibilidade na utilização dos recursos financeiros, deixando os mesmos


disponíveis para outros usos.

d. Oferece benefícios fiscais pela dedutibilidade integral das contraprestações do contrato, no


cálculo da provisão para o IR das pessoas jurídicas
O que é sociedade de arrendamento mercantil?

O arrendamento mercantil (leasing) permite usufruir de determinado bem sem ser proprietário
dele. Sociedade de arrendamento mercantil (SAM) realiza arrendamento de bens móveis e
imóveis adquiridos por ela, segundo as especificações da arrendatária (cliente), para fins de uso
próprio desta. Assim, os contratantes deste serviço podem usufruir de determinado bem sem
serem proprietários dele.

Embora sejam fiscalizadas pelo Banco Central do Brasil e realizem operações com
características de um financiamento, as sociedades de arrecadamento mercantil não são
consideradas instituições financeiras, mas sim entidades equiparadas a instituições
financeiras.

As operações de arrendamento mercantil podem ser divididas em duas modalidades: leasing


financeiro e leasing operacional. A diferença básica é que no leasing financeiro o prazo é
usualmente maior e o arrendatário tem a possibilidade de adquirir o bem por um valor pré-
estabelecido. Ao final do contrato, o arrendatário tem as opções de efetivar a aquisição do bem
arrendado ou devolvê-lo. Ao final do leasing financeiro, em geral o cliente já terá pago a maior
parte do valor do bem, não sendo a devolução, embora possível, financeiramente vantajosa.

O leasing começou a se desenvolver efetivamente no Brasil a partir da década de 70, quando


seu tratamento tributário foi disciplinado pela Lei nº 6.099, de 12 de setembro de 1974, que a
denominou "Arrendamento Mercantil".

A Resolução nº 2.309, de 28 de agosto de 1996, disciplina e consolida as normas relativas às


operações de arrendamento mercantil, dispondo acerca da constituição e o funcionamento das
Sociedades de Arrendamento Mercantil (SAM). Essas sociedades são constituídas sob a forma
de sociedade anônima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominação social a
expressão "Arrendamento Mercantil".

Além de recursos próprios, as SAM podem aplicar em suas atividades os provenientes de


(operações passivas):

• empréstimos contraídos no exterior;

• empréstimos e financiamentos de instituições financeiras nacionais, inclusive de repasses de


recursos externos; • instituições financeiras oficiais, destinados a repasses de programas
específicos;

• colocação de debêntures de emissão pública ou particular e de notas promissórias destinadas


à oferta pública;

• cessão de contratos de arrendamento mercantil, bem como dos direitos creditórios deles
decorrentes; e
• depósitos interfinanceiros, nos termos da regulamentação em vigor.

• Leasing financeiro quando:

- as contraprestações e demais pagamentos previstos no contrato, devidos pela


arrendatária, sejam suficientes para que a arrendadora recupere o custo do bem arrendado
durante o prazo contratual da operação e, adicionalmente, obtenha um retorno sobre os recursos
investidos;

- as despesas de manutenção, assistência técnica e serviços correlatos à


operacionalidade do bem arrendado sejam de responsabilidade da arrendatária;

- o preço para o exercício da opção de compra seja livremente pactuado, podendo ser,
inclusive, o valor de mercado do bem arrendado.

• Leasing operacional desde que:

-as contraprestações a serem pagas pela arrendatária contemplem o custo de


arrendamento do bem e os serviços inerentes a sua colocação à disposição da arrendatária, não
podendo o valor presente dos pagamentos ultrapassar 90% (noventa por cento) do "custo do
bem";

-o prazo contratual seja inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do prazo de vida útil
econômica do bem; -o preço para o exercício da opção de compra ajustado previamente no
contrato, normalmente o valor de mercado; -não haja previsão de pagamento de valor residual
garantido (VRG).

Factoring é uma operação de fomento comercial, portanto, não sujeita a regulamentações do


Banco Central. A operação consiste em ceder os direitos creditórios sobre duplicatas a
empresas de factoring, recebendo em contrapartida o valor de face com deságio (que
corresponde a juros e spread da operação).

FIM
BM&F Bovespa – B3
B3: o resultado da combinação entre a BM&FBOVESPA e a CETIP. Fruto da combinação entre
a BM&FBOVESPA e a Cetip, nasce a B3, uma empresa maior do que a soma das partes. Uma
companhia de infraestrutura de mercado financeiro de classe mundial. Com portfólio diversificado
de produtos e serviços, a B3 chega para potencializar oportunidades de negócios em um
ambiente de mercado dinâmico, desafiador e competitivo em escala global. Temos um
compromisso com o Brasil, com os clientes, com a inovação e com o constante desenvolvimento
do mercado financeiro e de capitais. B3 TODA A POTÊNCIA DO MERCADO.

B3, estilizado como [B]³ e em referência às letras iniciais de "Brasil, Bolsa, Balcão", é a bolsa
de valores oficial do Brasil. Sediada na cidade de São Paulo, ela surgiu sob o formato atual após
a fusão da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo (BM&FBOVESPA) com a
Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos (CETIP), aprovada pela Comissão
de Valores Mobiliários (CVM) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) em
22 de março de 2017.

A empresa passa a ser a quinta maior bolsa de mercado de capitais e financeiro do mundo, com
patrimônio de treze bilhões de dólares. A BM&FBOVESPA havia surgido em 8 de maio de 2008,
quando houve a fusão da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), cuja criação remonta a
1890, e a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), fundada em 1917.

A B3 está ligada a todas as bolsas de valores brasileiras, incluindo a Bolsa de Valores do Rio de
Janeiro (BVRJ), onde são negociados apenas títulos. O indicador de referência é o Ibovespa.
Em 29 de agosto de 2014 as empresas cotadas na Bovespa bateram o maior recorde da história
em valor de mercado, todas as 328 companhias listadas na bolsa brasileira valiam 2,595 trilhões
de reais. A bolsa é uma entidade autorreguladora que opera sob a supervisão da Comissão de
Valores Mobiliários (CVM).

As bolsas de valores são instituições administradoras de mercados. No caso brasileiro, a


BM&FBOVESPA S/A - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) é a
principal bolsa de valores, administrando os mercados de Bolsa e de Balcão Organizado.

As bolsas de valores são também os centros de negociação de valores mobiliários, que utilizam
sistemas eletrônicos de negociação para efetuar compras e vendas desses valores. A
principal função de uma bolsa de valores é proporcionar um ambiente transparente e líquido,
adequado à realização de negócios com valores mobiliários

Nela são negociados títulos e valores mobiliários, tais como: ações de companhias abertas,
títulos privados de renda fixa, derivativos agropecuários (commodities), derivativos
financeiros, entre outros valores mobiliários.
Os benefícios das Bolsas:

1 Levantando capital para negócios - As bolsas de valores fornecem um excelente ambiente


para as companhias levantarem capital para expansão de suas atividades através da venda de
ações, e outros valores mobiliários, ao público investidor

2 Mobilizando poupanças em investimentos Quando as pessoas investem suas poupanças


em ações de companhias abertas, isto leva a uma alocação mais racional dos recursos da
economia, porque os recursos - que, de outra forma, poderiam ter sido utilizados no consumo de
bens e serviços ou mantidos em contas bancárias - são mobilizados e redirecionados para
promover atividades que geram novos negócios, beneficiando vários setores da economia, tais
como, agricultura, comércio e indústria, resultando num crescimento econômico mais forte e no
aumento do nível de produtividade.

3 Redistribuindo a renda - Ao dar a oportunidade para uma grande variedade de pessoas


adquirir ações de companhias abertas e, consequentemente, de torná-las sócias de negócios
lucrativos, o mercado de capitais ajuda a reduzir a desigualdade da distribuição da renda de um
país. Ambos os investidores casuais e profissionais -, através do aumento de preço das ações e
da distribuição de dividendos, têm a oportunidade de compartilhar os lucros nos negócios bem-
sucedidos feitos pelos administradores das companhias.

4 Facilitando o crescimento de companhias - Para uma companhia, as aquisições e/ou fusões


de outras empresas são vistas como oportunidades de expansão da linha de produtos, aumento
dos canais de distribuição, aumento de sua participação no mercado etc. As bolsas servem como
um canal que as companhias utilizam para aumentar seus ativos e seu valor de mercado através
da oferta de compra de ações de uma companhia por outra companhia. Esta é a forma mais
simples e comum de uma companhia crescer através das aquisições ou fusões. Quando feitas
em bolsas, as aquisições e fusões são mais transparentes e permitem uma maior valorização da
companhia, pois as informações são mais divulgadas e há uma maior interação dos agentes
envolvidos, tanto compradores quanto vendedores.

5 Atuando como Termômetro da Economia - Na bolsa de valores, os preços das ações


oscilam dependendo amplamente das forças do mercado e tendem a acompanhar o ritmo da
economia, refletindo seus momentos de retração, estabilidade ou crescimento. Uma recessão,
depressão, ou crise financeira pode eventualmente levar a uma queda (ou até mesmo uma
quebra) do mercado. Desta forma, o movimento dos preços das ações das companhias e, de
forma ampla, os índices de ações são um bom indicador das tendências da economia.

6 Na bolsa de Aprimorando a Governança Corporativa - A demanda cada vez maior de novos


acionistas, as regras cada vez mais rígidas do governo e das bolsas de valores têm levado as
companhias a melhorar cada vez mais seus padrões de administração e eficiência.
Consequentemente, é comum dizer que as companhias abertas são mais bem administradas
que as companhias fechadas (companhias cujas ações não são negociadas publicamente e que
geralmente pertencem aos fundadores, familiares ou herdeiros ou a um grupo pequeno de
investidores). Os princípios de governança corporativa estão, cada vez mais, sendo aceitos e
aprimorados

7 Criando oportunidades de investimento para pequenos investidores - Diferentemente de


outros empreendimentos que necessitam de grandes somas de capital, o investimento em ações
é aberto para quaisquer indivíduos, sejam eles grandes ou pequenos investidores. Um pequeno
investidor pode adquirir a quantidade de ações que está de acordo com sua capacidade
financeira, tornando-se sócio minoritário (mesmo tendo participação percentual ínfima no capital
da companhia), sem que tenha que ficar excluído do mercado de capitais apenas por ser
pequeno. Desta forma, a bolsa de valores abre a possibilidade de uma fonte de renda adicional
para pequenos poupadores.

FIM
Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados
Cetip

Cetip é a integradora do mercado financeiro. É uma companhia de capital aberto que oferece
produtos e serviços de registro, custódia, negociação e liquidação de ativos e títulos. Por meio
de soluções de tecnologia e infraestrutura, proporciona liquidez, segurança e transparência para
as operações financeiras, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do mercado e da
sociedade brasileira. A empresa é, também, a maior depositária de títulos privados de renda fixa
da América Latina e a maior câmara de ativos privados do país.

Mais de 15 mil instituições participantes utilizam os serviços da Cetip. Entre eles estão fundos
de investimento; bancos comerciais, múltiplos e de investimento; corretoras e distribuidoras;
financeiras, consórcios, empresas de leasing e crédito imobiliário; cooperativas de crédito e
investidores estrangeiros; e empresas não financeiras, como fundações, concessionárias de
veículos e seguradoras. Milhões de pessoas físicas são beneficiadas todos os dias por produtos
e serviços prestados pela companhia, como processamento de TEDs e liquidação de DOCs, bem
como registros de Gravame, CDBs e títulos de renda fixa

Qual a diferença entre CETIP, CBLC e SELIC?

CETIP: liquida e custodia títulos privados e títulos públicos estaduais e municipais emitidos após
1992;

SELIC: liquida e custodia títulos públicos federais;

CBLC(atual Câmara de Ações): responsável pela custódia e liquidação das ações negociadas
no ambiente da Bolsa de Valores. A CBLC foi extinta.

Liquidação das Operações

As operações no mercado primário, envolvendo títulos registrados na Cetip, são geralmente


liquidadas com compensação multilateral de obrigações (a Cetip não atua como contraparte
central).

Compensação bilateral é utilizada na liquidação das operações com derivativos e liquidação


bruta em tempo real, nas operações com títulos negociados no mercado secundário.
Cetip S.A. Balcão Organizado de Ativos e Derivativos

A Cetip é depositária principalmente de

(1) títulos de renda fixa privados,

(2) títulos públicos estaduais e municipais e

(3) títulos representativos de dívidas de responsabilidade do Tesouro Nacional, de que são


exemplos os relacionados com empresas estatais extintas, com o Fundo de Compensação de
Variação Salarial - FCVS, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária - Proagro e
com a dívida agrária (TDA).

Na qualidade de depositária, a entidade processa a emissão, o resgate e a custódia dos títulos,


bem como, quando é o caso, o pagamento dos juros e demais eventos a eles relacionados. Com
poucas exceções, os títulos são emitidos escrituralmente, isto é, existem apenas sob a forma
de registros eletrônicos (os títulos emitidos em papel são fisicamente custodiados por bancos
autorizados). As operações de compra e venda são realizadas no mercado de balcão, incluindo
aquelas processadas por intermédio do CetipNet (sistema eletrônico de negociação).

Veja os ativos e contratos atualmente registrados na CETIP:

1 – Produtos de Captação

2-Cotas de Fundos

3-Títulos do Setor Produtivo

4-Produtos de Financiamento Rural

5 -Títulos do Setor Público

6 – Derivativos

1- Produtos de Captação

Cédula de Debênture (CD)

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Depósito Interfinanceiro (DI)

Letra de Câmbio (LC)

Letra Hipotecária (LH)

Recibo de Depósito Bancário (RDB)

Recibo de Depósito de Cooperativas (RDC)

Título de Desenvolvimento Econômico (TDE)


2- Cotas de Fundos

Cota de Fundo de Investimento Financeiro (FIF e FIC)

Cota de Fundo Mútuo de Investimento em Ações (FMIA e FAC)

3-Títulos do Setor Produtivo

Debênture

Export Note

Nota Promissória (CommercialPaper)

Certificado a Termo de Energia Elétrica (CM/CTEE)

Certificado de Investimento Audiovisual (CIA)

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI)

Instrumentos de Cessão de Crédito (Cédula Representativa de Mercadoria, Cédula Rural


Pignoratícia, Cédula Rural Pignoratícia e Hipotecária, Cédula de Crédito Comercial, Cédula de
Crédito Industrial, Certificado de Mercadoria, Contrato de Abertura de Crédito, Nota de Crédito
Comercial e Nota de Crédito Industrial)

4 -Produtos de Financiamento Rural

Cédula de Produto Rural (CPR)

Contrato de Opção de Venda da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB)

5 -Derivativos

Contratos de Swap

Contrato de Warrant de Moedas de Privatização

6 -Títulos do Setor Público

Certificado de Dívida Pública / INSS (CDP)

Certificado de Privatização (CP) Certificado Financeiro do Tesouro (CFT)

Certificado do Tesouro Nacional (CTN)

Contrato de Crédito contra Terceiros Cota do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS)

Crédito Securitizado Letra Financeira do Tesouro de Estados e Municípios (LFTE-M)

Título da Dívida Agrária (TDA)

Título da Secretaria do Tesouro Nacional Indexados à Taxa Selic (JSTN)

Título de Alongamento da Dívida Agrícola


Tem como participantes a totalidade dos bancos brasileiros, além de corretoras, distribuidoras,
fundos de investimento, seguradoras, fundos de pensão e empresas não financeiras emissoras
de títulos, entre outros. Os mercados atendidos pela CETIP são regulados pelo Banco Central
do Brasil e pela Comissão de Valores Mobiliários.

FIM
Depósito a Vista
O depósito nada mais é que a entrega de um numerário (dinheiro) ao Banco, para que este o
guarde (ou aplique) para o cliente, e lhe restitua, total ou parcialmente, ou na época combinada,
ou quando este pedir. Os depósitos são classificados em "depósito a vista“, "depósito a
prazo“ e "depósito de poupança".

Os depósitos a vista são aqueles que o cliente quer deixar o dinheiro à sua disposição, para
sacar tudo ou uma parcela, a qualquer hora que lhe seja necessário.

Tipos de Depósitos:

Depósitos à vista: disponibilidade imediata

Depósitos a prazo: fundos de prazo fixo

Depósitos de poupança: rendimentos mensais

IMPORTANTE!!! Esses recursos são captados a custo zero, ou seja, sem nenhuma
remuneração ao correntista.

Os depósitos à vista são a mais importante forma de captação dos recursos que os bancos
utilizam para que possam cumprir sua função principal (intermediação financeira).

Bancos comerciais, Bancos Múltiplos com Carteira Comercial, Cooperativas de Crédito,


Bancos Comerciais Cooperativos e Caixa, que pode captar recursos via deposito a vista.

Depósito a Prazo
Os depósitos a prazo são investimentos que não estão à imediata disposição e liberação ao
cliente. Este deve ou aguardar um prazo de vencimento, para resgatá-los, ou dar um aviso
antecipado, a instituição financeira de que pretende seu numerário.

Depósito a Prazo não é depósito em poupança!

A ideia é que eu deposito um dinheiro no banco e não posso sacar a qualquer momento, tenho
que esperar um período pra poder sacá-lo de volta... por isso é um depósito "a prazo".

Tipos de Depósitos a Prazo

CDB (Certificado de Depósitos Bancários) Permitem a negociação e a transferência de


titularidade, portanto, pode ser endossado.
RDB (Recibos de Depósitos Bancário) não permitem a negociação nem a transferência de
titularidade. Pode-se no máximo desistir da aplicação, recebendo o dinheiro de volta sem
rendimento nenhum

Modalidades de CDB/RDB Prazos Mínimos


PRÉ-FIXADO Não há
FLUTUANTE (CDI) Não há
PÓS FIXADO – (TR) 30
PÓS FIXADO – (TJLP 30
PÓS FIXADO – (TBF) 60
PÓS FIXADO – (IGPM) 360

IMPORTANTE!!!

• Podem emitir CDB os bancos comerciais, múltiplos, de investimento, de


desenvolvimento e a Caixa Econômica Federal.

• Podem emitir RDB, além desses, as sociedades de crédito, financiamento e as


cooperativas de crédito a seus associados. * Nos depósitos a prazo também é efetuado o
recolhimento compulsório junto ao BACEN!

Quais dos meus créditos são garantidos pelo FGC?

São garantidos: depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio; depósitos de poupança;
depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB/RDB); depósitos mantidos em
contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos
referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos, aposentadorias,
pensões e similares; letras de câmbio; letras imobiliárias; letras hipotecárias; letras de crédito
imobiliário; letras de crédito do agronegócio; operações compromissadas que têm como objeto
títulos emitidos após 08.03.2012 por empresa ligada.

Qual o valor máximo garantido pelo FGC?

O total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada, ou contra todas as
instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro, será garantido até o valor de R$
250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).

Vantagens dos depósitos a prazo

Remuneração é garantida. Não obriga a despesas adicionais, na maior parte dos casos

Risco reduzido

Oferta variada

Juros mais vantajosos que numa conta poupança


Na escolha do banco para investir em depósitos a prazo deve ter em atenção o risco, a liquidez
e a rentabilidade.

Risco

O risco está relacionado diretamente com a instituição bancária onde pretende investir. A única
situação em que pode ocorrer a falta de pagamento dos juros é a falência financeira dos bancos.

Liquidez

A liquidez está relacionada com o prazo do depósito a prazo. O dinheiro pode ser mobilizado
antes do prazo terminar, mas o banco pode penalizar com a perda de juros corridos. Tenha em
atenção os prazos e invista em prazos que considera adequados para não ter de resgatar o
dinheiro antes do fim do prazo
Caderneta de Poupança
É uma das aplicações mais utilizadas devido a sua segurança e simplicidade na sua realização.
Os recursos captados em depósitos de poupança pelas entidades integrantes do Sistema
Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). O banco não pode cobrar pela manutenção de
conta de poupança.

PESSOA FÍSICA P. JURÍDICA SEM FINS LUCRATIVOS P. JURÍDICA COM FINS LUCRATIVOS
RG,CPF E RG, CPF, E Comprovante de
Comprovante de residência dos sócios, ato RG, CPF, E Comprovante de residência
abertura residência constitutivo. dos sócios, ato constitutivo

PESSOA P. JURÍDICA SEM FINS P. JURÍDICA COM FINS


FÍSICA LUCRATIVOS LUCRATIVOS
MOVIME Cartão, se a conta for
NTAÇÃO Cartão solidária Cartão, se a conta for solidária
A cada 30
Rentabilidade dias A cada30 dias A cada 90 dias

P. JURÍDICA SEM FINS P. JURÍDICA COM FINS


PESSOA FÍSICA LUCRATIVOS LUCRATIVOS
Isenta de
Tributação tributação Isenta de tributação IRRF sobre os rendimentos

A partir do dia 04/05/2012


RESOLUÇÃO Nº 3.919

Serviços essenciais

Art. 2º É vedada às instituições mencionadas no art. 1º a cobrança de tarifas pela prestação de


serviços bancários essenciais a pessoas naturais, assim considerados aqueles relativos a: ...

II - conta de depósitos de poupança:

a) fornecimento de cartão com função movimentação;

b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de
reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros
motivos não imputáveis à instituição emitente;

c) realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de


autoatendimento;

d) realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma
titularidade;

e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;

f) realização de consultas mediante utilização da internet;

g) fornecimento do extrato de que trata o art. 19; e

h) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.
Depósito Compulsório
Banco Central decidiu nesta quarta-feira (28) reduzir de 40% para 25% a alíquota de
recolhimento compulsório pelos bancos nos depósitos à vista. No caso da poupança, o
recolhimento passou de 21% para 20%, na modalidade rural, e de 24,5% para 20%, nas demais
modalidades. De acordo com o Banco Central, o novo patamar de recolhimento nos depósitos
na poupança voltou ao nível anterior à crise de 2008.

Os novos percentuais entram em vigor em abril. Quando um correntista faz depósitos à vista, à
prazo ou na poupança, o banco é obrigado a guardar parte desse montante em uma conta no
BC. Ou seja, esses recursos não podem ser utilizados em outras operações.

MULTIPLICADOR BANCÁRIO

MOEDA ESCRITURAL Somente as entidades de captam depósitos à vista que possuem essa
prerrogativa

O objetivo do depósito compulsório é controlar os recursos disponíveis na economia e, com isso,


fazer com que as taxas de juros praticadas pelos bancos fiquem próximas à da taxa de juros
básica da economia (Selic). A redução do percentual do compulsório, portanto, libera mais
dinheiro para que os bancos possam, por exemplo, emprestar a seus clientes. O BC estima que,
com a decisão desta quarta, serão liberados R$ 25,7 bilhões no sistema financeiro. Entre os
objetivos da medida estão a redução do spread bancário, que é a diferença entre a taxa que o
banco paga ao tomar um empréstimo e o que ele cobra ao conceder crédito, e a concessão de
crédito mais barato.

"É sempre mais fácil imaginar a redução no spread com os recursos estando diretamente nas
instituições [financeiras] e não aqui [depositadas no Banco Central]. Estando nas mãos das
instituições, elas podem estudar a melhor forma de usar esses recursos e acreditamos que uma
parte significativa vai para o mercado de crédito", disse o chefe do Departamento de Operações
Bancárias do BC, Flávio Túlio Vilela

Além da redução da alíquota, o BC tomou outras medidas em relação ao recolhimento


compulsório. Entre elas está o aumento de R$ 70 milhões para R$ 200 milhões de uma espécie
de faixa isenta para contabilização de compulsórios. Isto é, o cálculo dos valores que deverão
ter um percentual recolhido ao BC só será feito a partir de R$ 200 milhões em depósitos –o que
beneficia especialmente os pequenos bancos.

FIM
Associações de Poupança e Empréstimo

O que é associação de poupança e empréstimo?

APEs atuam na formação de poupança e no financiamento da casa própria. Associação de


Poupança e Empréstimo (APE) é uma instituição criada para facilitar aos associados a aquisição
da casa própria e captar, incentivar e disseminar a poupança. Os depositantes tornam-se
associados da instituição. Os associados podem participar da APE de duas formas básicas: ao
adquirir financiamento imobiliário ou ao depositar seu dinheiro para formar poupança.

Suas operações ativas são, basicamente, direcionadas ao mercado imobiliário, inclusive ao


Sistema Financeiro de Habitação – SFH. Já as operações passivas, além dos depósitos de
poupança, são constituídas de:

• letras hipotecárias;

• repasses e refinanciamentos contraídos no País;

• empréstimos e financiamentos contraídos no exterior;

• letras de crédito imobiliário, letra financeira e depósitos interfinanceiro

A APE compõe o Sistema Brasileira de Poupança e Empréstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro


de Habitação, atua sob a forma de sociedade civil, sendo supervisionada pelo Banco Central. O
Decreto-Lei nº 70, de 21 de novembro de 1966, estabeleceu a atuação regional das APEs. Ao
longo do tempo perderam representatividade no Sistema Financeiro, restando apenas a Poupex
-Associação de Poupança e Empréstimo, única APE em pleno funcionamento, criada com o
amparo da Lei 6.855, de 18 de novembro de 1980

A grande diferença entre APE e SCI é que a primeira não pode ser S.A, e não tem fins lucrativos,
enquanto a segunda (SCI) necessariamente é uma S.A e TEM fins lucrativos.

FIM
Sociedade de Fomento Mercantil “Factoring”
FACTORING

Atividade de prestação de serviços ligada à compra de direitos creditórios, originados de um


contrato de venda mercantil, desenvolvido por uma empresa comercial.

Factoring é uma operação de fomento comercial, portanto, não sujeita a regulamentações do


Banco Central. A operação consiste em ceder os direitos creditórios sobre duplicatas a empresas
de factoring, recebendo em contrapartida o valor de face com deságio (que corresponde a juros
e spread da operação).

A grande vantagem dessa operação é que nela é feita a venda definitiva das duplicatas, portanto,
sem o direito de regresso, diferentemente do desconto de duplicatas. Ou seja, a empresa de
factoring assume o risco no caso dos devedores dos títulos não pagarem, e neste caso só resta
buscar outra alternativa como por exemplo a via judicial.

Por ser uma operação com custo final mais alto do que as taxas geralmente praticadas pelos
bancos, é utilizada com maior frequência por empresas de pequeno e médio portes que têm
dificuldades de obter linhas de crédito em bancos.

Os serviços prestados pelo Factoring são os seguintes:

-Consultoria administrativa / financeira, com análise de riscos.

-Cobrança de títulos de vendas.

-Compra de ativos, oferecendo pagamento imediato.

De acordo com a ANFAC -(Associação Nacional das Empresas de Fomento Comercial), fundada
em 1982, FACTORING

NÃO é empréstimo, desconto, operação de crédito, adiantamento, agiotagem, criação de moeda


e nem gera expansão monetária. É uma atividade comercial, consubstanciada em normas do
direito vigente no Brasil e no mundo inteiro.

As instituições financeiras podem operar com factoring? Sim, pois foi autorizada pela Carta-
Circular nº 2715 – BACEN

INCIDÊNCIA DE IOF Embora a factoring não seja uma instituição financeira, mas opere
adquirindo créditos, as atividades por ela desenvolvidas TÊM INCIDÊNCIA DE IOF (imposto
sobre operação financeira), nos termos da Lei 9.532, de 10.12.1997, no seu art. 58.
Fator de Compra - É a precificação da compra de créditos. Representa o diferencial entre o
valor de face e o valor de aquisição dos títulos negociados e se compõe dos seguintes itens:
custo de oportunidade dos recursos da contratada; despesas operacionais e de cobrança; carga
tributária e expectativa de lucro e risco.

FIM
Sociedades Administradoras de Cartão de Crédito
As Sociedades Administradoras de Cartões de Crédito são empresas prestadoras de serviços,
que fazem a intermediação entre os portadores de cartões, os estabelecimentos afiliados, as
bandeiras (Visa, MasterCard etc.) e as instituições financeiras.

Características

São empresas NÃO financeiras;

Constituídas sobre a forma de uma S.A;

Lei 4.595/64, Art. 17. CONSIDERAM-SE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS, para os efeitos da


legislação em vigor, as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade
principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou
de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de
terceiros"

Receitas das Administradoras de Cartão de Crédito

Anuidade: cobrada ao portador para se associar a sistema de cartão de crédito. Algumas


administradoras já estão deixando de cobrar essa tarifa;

Comissão: percentual pago pelo estabelecimento a administradora pela utilização por parte do
usuário;

Remuneração de Garantia e Taxa de Administração: cobradas ao portador quando este


efetua compra parceladas pelo cartão.

O Banco Central regula e fiscaliza as OPERAÇÕES de cartão de crédito?

Sim. As atividades de emissão de cartão de crédito exercidas por instituições financeiras estão
sujeitas à regulamentação baixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e pelo Banco
Central do Brasil, nos termos dos artigos 4º e 10 da Lei 4.595, de 1964. Todavia, nos casos em
que a emissão do cartão de crédito não tem a participação de instituição financeira, não
se aplica a regulamentação do CMN e do Banco Central.

O Banco Central autoriza ou fiscaliza o funcionamento das empresas administradoras de


cartão de crédito?

Resposta: O Banco Central supervisiona somente as instituições financeiras e assemelhadas.


Assim, não autoriza e nem fiscaliza o funcionamento dessas empresas. “ FONTE: BACEN

Exemplo: Credicard S/A Administradora de Cartões de Crédito


Súmula 283/STJ Administradora de cartão de crédito. Enquadramento como instituição
financeira reconhecida pela 2ª Seção do STJ

BANDEIRA x OPERADORAS: OPERADORAS: São os bancos que emitem o cartão de crédito,


porém estes cartões são de responsabilidade de uma operadora de cartão de crédito, que na
maioria das vezes são os próprios bancos, as operadoras têm a função de estabelecer limites
de créditos, juros, taxas, etc a serem cobradas, mas esses valorem devem estar em
conformidade com os direitos do consumidor. As principais operadoras de cartões de créditos
são: Cartão de Crédito Itaú Cartão de Crédito Bradesco Cartão de Crédito Santander Cartão de
Crédito Banco do Brasil Cartão de Crédito CAIXA Cartão de Crédito HSBC E outros como:
Unicard, PanAmericano, Credicard, Ibi, TAM, Casas Bahia, Carrefour, Extra, Americanas, etc

FIM
Sociedades Corretoras e Distribuidoras e Títulos e de Valores
Mobiliários

O que são Corretoras e Distribuidoras? Instituições autorizadas a funcionar pelo Banco


Central do Brasil e que compõe o Sistema Financeiro Nacional, atuando na intermediação de
títulos e valores mobiliários nos mercados financeiros e de capitais.

Como são constituídas? São constituídas sob as formas de Sociedade Anônima ou sociedade
por quotas de responsabilidade limitada. A autorização para funcionamento é expedida pelo
Banco Central do Brasil.

Quem as fiscaliza? O Banco Central do Brasil, por meio de seus departamentos regionais e de
seus inspetores e auditores, além da Comissão de Valores Mobiliários nas operações com títulos
de renda variável. As Corretoras e Distribuidoras também são obrigadas a contratar auditoria
independente, devidamente registrada na Comissão de Valores Mobiliários.

Quem as administra? Somente pessoas naturais, residentes no Brasil e que atendam às


exigências do Banco Central do Brasil, que aprova ou não os seus nomes.

O que fazem? Intermediam operações com títulos e valores mobiliários, tais como papéis de
renda fixa, ações, debêntures, certificados de incentivos fiscais, atuando como instituições
auxiliares do Sistema Financeiro Nacional. Podem, ainda, atuar no mercado de commodities, na
compra e venda de ouro e na intermediação em bolsa de mercadorias.

As Corretoras e Distribuidoras podem também:

• Encarregar-se da administração de carteiras de custódia de títulos e valores mobiliários;

• Exercer funções de agente fiduciário;

• Instituir, organizar e administrar Fundos e Clubes de Investimento;

• Constituir Sociedade de investimento – Capital Estrangeiro e administrar a respectiva carteira


de títulos e valores mobiliários;

• Prestar serviços de intermediação e de assessoria ou assistência técnica, em operações e


atividades nos mercados financeiro e de capitais;

• Incumbir-se da subscrição, da transferência e da autenticação de endossos, de desdobramento


de cautelas, de recebimento e pagamento de resgates, juros e outros proventos de títulos e
valores mobiliários;

• Praticar operações no mercado de câmbio de taxas flutuantes;

• Praticar operações de conta margem, de acordo com o disposto na seção 2-3-6 e


regulamentação da CVM.
A Conta Margem é como se fosse um cheque especial disponível para os clientes das corretoras
comprarem ações à vista na BM&FBovespa, mesmo sem saldo suficiente em conta. Assim o
investidor consegue alavancar o total de seus investimentos e aproveitar as oportunidades do
mercado sem abrir mão de suas ações em carteira, que servirão de garantia para a corretora. A
quantia liberada é calculada através de uma porcentagem, que varia de corretora para corretora,
em cima do valor das posições do investidor em papéis listados na carteira teórica do índice
Bovespa.

Que garantias têm os clientes quanto à qualidade de suas aplicações? As Corretoras e


Distribuidoras possuem departamentos técnicos capacitados para avaliar os títulos e valores
mobiliários, orientando seus clientes para a mais segura e rentável aplicação. Os clientes têm o
direito de pedir quaisquer informações sobre os papéis que a Corretora ou Distribuidora lhes
sugerir comprar, sua custódia e, se preferirem, recebê-los efetivamente.

Qual a responsabilidade das Corretoras e Distribuidoras nos Mercados de Valores


Mobiliários? As Corretoras e Distribuidoras assumem, com as demais instituições de mercado,
a responsabilidade de contratar e conduzir as operações, dentro das bases formais aplicadas a
todas as operações com títulos e valores mobiliários. Além das responsabilidades definidas em
lei, os administradores têm responsabilidades específicas (Lei 6.024/74) que os sujeitam a
responder com patrimônio pessoal pelos atos da empresa.

A atuação das Corretoras e Distribuidoras é regional ou nacional? As Sociedades


Distribuidoras atuam de forma regional (cidades) ou de modo nacional, sendo que essa
delimitação geográfica é expressa na autorização para funcionamento expedida pelo Banco
Central do Brasil. O Banco Central do Brasil tem exigido que, no plano de viabilidade econômica
apresentado ao órgão para a constituição de uma nova Corretora ou Distribuidora, a área de
atuação pretendida seja definida de maneira transparente.

As corretoras e distribuidoras, na atividade de intermediação, oferecem serviços como


plataformas de investimento pela internet (home broker), consultoria financeira, clubes de
investimentos, financiamento para compra de ações (conta margem) e administração e custódia
de títulos e valores mobiliários dos clientes. Na remuneração pelos serviços, essas instituições
podem cobrar comissões e taxas.

Lei 6.385/76, Art. 2º - São valores mobiliários sujeitos ao regime desta Lei: ...

§1º Excluem-se do regime desta Lei:

I - os títulos da dívida pública federal, estadual ou municipal

II - os títulos cambiais de responsabilidade de instituição financeira, exceto as debêntures


Commercial Papers
São títulos de curto prazo que as empresas por sociedades anônimas (S.A.) emitem, visando
captar recursos no mercado interno para financiar suas necessidades de capital de giro. É uma
alternativa às operações de empréstimos bancários convencionais, permitindo geralmente uma
redução nas taxas de juros pela eliminação da intermediação financeira bancária (spread). Os
commercial papers imprimem ainda maior agilidade às captações das empresas, determinada
pela possibilidade de os tomadores negociarem diretamente com os investidores de mercado
(bancos, fundos de pensão, etc.).

As instituições financeiras, as sociedades corretoras e distribuidoras de valores mobiliários e


sociedades de arrendamento mercantil (empresas de leasing), NÃO podem emitir esses títulos.

Os custos de emissão destes títulos são, em geral, formados pelos juros pagos aos aplicadores,
comissões e despesas diversas (publicações, taxas de registro na Comissão de Valores
Mobiliários, etc.).

Os commercial papers costumam ser negociados com descontos, sendo seu valor de face pago
por ocasião do resgate.

Prazo: O prazo mínimo da CP é de 30 dias. O prazo máximo da CP é de 180 dias para S.A. de
capital fechado e 360 dias para S.A. de capital aberto. A CP possui uma data certa de
vencimento.

Liquidez: A nota promissória comercial pode ser negociada no mercado secundário e ser
recomprada pelo emissor (desde que tenha a anuência do titular), após 30 dias.

Forma de resgate: Deve estar estipulado na nota promissória a data, o local e a forma de
pagamento do resgate

RESUMO

- forma de empréstimos feitos pelas S.A.

- tem taxa de juros inferiores aos empréstimos bancários

- emitidas por empresas com bom conceito de crédito

- a emissão é limitada ao índice de endividamento da empresa

- não podem emitir: instituições financeiras, DTVM e CTVM;

- a commercial papers faz parte do mercado de capitais, o qual integra o sistema financeiro.

FIM
Cartão de Crédito
RESOLUÇÃO Nº 3.919

Art. 1º A cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
conceituada como tarifa para fins desta resolução, deve estar prevista no contrato firmado entre
a instituição e o cliente ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo
cliente ou pelo usuário.

Cartão de crédito

Art. 10. As instituições mencionadas no art. 1º que emitam cartão de crédito ficam obrigadas a
ofertar a pessoas naturais cartão de crédito básico, nacional e/ou internacional.

§1º O cartão de crédito nacional refere-se a instrumento para utilização em rede de âmbito
nacional.

§2º A exigência de que trata o caput pode ser atendida pelo oferecimento de cartão de crédito
de âmbito regional ou local, caso a instituição não disponibilize, entre os seus cartões, algum de
âmbito nacional ou internacional.

§3º É vedado associar o cartão de crédito básico a programas de benefícios ou recompensas.

§4º O valor da tarifa "Anuidade – cartão básico nacional" deve ser inferior ao da tarifa "Anuidade
– cartão básico internacional", ambas previstas na Tabela I anexa a esta resolução.

Art. 11. Com relação ao cartão de crédito diferenciado, previsto no art. 5º, inciso IX:

“Serviços diferenciados Art. 5º Admite-se a cobrança de tarifa pela prestação de serviços


diferenciados a pessoas naturais, desde que explicitadas ao cliente ou ao usuário as condições
de utilização e de pagamento, assim considerados aqueles relativos a: ... IX - cartão de crédito
diferenciado;”

Art. 11. Com relação ao cartão de crédito diferenciado, previsto no art. 5º, inciso IX:

I - admite-se a cobrança apenas de tarifa de anuidade diferenciada, que deve englobar a


disponibilização e utilização de rede de estabelecimentos afiliados, instalada no País e/ou no
exterior, para pagamentos de bens e serviços, bem como a disponibilização e gerenciamento de
programas de benefícios e/ou recompensas vinculados ao cartão, sendo obrigatória a utilização
da denominação "Anuidade – cartão diferenciado" e da sigla "ANUIDADE Diferenciada";

II - os benefícios e/ou recompensas devem ser divulgados em tabela específica, na forma do art.
15, inciso IV; e
III -os benefícios e/ou recompensas associados a cada cartão devem ser listados no contrato e
detalhados pela instituição emissora quanto à sua forma de utilização.

Art. 12. Os contratos de prestação de serviço vinculados a cartão de crédito devem definir as
regras de funcionamento do cartão, inclusive as relativas aos casos em que a sua utilização
origina operações de crédito, bem como as respectivas sistemáticas de incidência de encargos.

Art. 13. Os demonstrativos e/ou faturas mensais de cartão de crédito devem explicitar
informações, no mínimo, a respeito dos seguintes aspectos:

I - limite de crédito total e limites individuais para cada tipo de operação de crédito passível de
contratação;

II - gastos realizados com o cartão, por evento, inclusive quando parcelados;

III -identificação das operações de crédito contratadas e respectivos valores;

IV - valores relativos aos encargos cobrados, informados de forma segregada de acordo com os
tipos de operações realizadas por meio do cartão;

V - valor dos encargos a ser cobrado no mês seguinte no caso de o cliente optar pelo pagamento
mínimo da fatura; e

VI - Custo Efetivo Total (CET), para o próximo período, das operações de crédito passíveis de
contratação.

Art. 14. No caso do fornecimento de segunda via de cartão de crédito com outras funções, a
exemplo da função débito ou movimentação de poupança, não é admitida a cobrança de mais
de uma tarifa pelo fornecimento do cartão, aplicando-se a de menor valor.

OUTRAS INFORMAÇÕES SOBRE CARTÕES DE CRÉDITO

1) ENVIO DO CARTÃO DE CRÉDITO AO CLIENTE: “O encaminhamento de cartões de crédito


ao domicílio do cliente somente em decorrência de sua expressa solicitação.” Base legal: art. 21,
VI, Res. 3919/10

2) CANCELAMENTO DO CARTÃO DE CRÉDITO: O cancelamento pode ser feito a qualquer


tempo. Base legal: art. 21, IV, Res. 3919/10

Quais tarifas podem ser cobradas sobre o cartão de crédito?

Os bancos podem cobrar basicamente cinco tarifas referentes à prestação de serviços de cartão
de crédito:(1) anuidade, (2) emissão de segunda via do cartão, (3) pelo seu uso no saque
em espécie, (4) pelo seu uso para pagamento de contas (por exemplo, faturas e boletos
de cobranças de produtos e serviços) e (5) no pedido de avaliação emergencial do limite
de crédito.

CIRCULAR Nº3.512

Art. 1º O valor mínimo da fatura de cartão de crédito a ser pago mensalmente não pode ser
inferior ao correspondente à aplicação, sobre o saldo total da fatura, dos seguintes percentuais:

I - 15%, a partir de 1º de junho de 2011; e

II - Revogado. (Revogado pela Circular nº 3.563, de 11/11/2011.)

§1º O disposto no caput não se aplica aos cartões de crédito cujos contratos prevejam
pagamento das faturas mediante consignação em folha de pagamento. (Incluído pela Circular nº
3.549, de 18/7/2011.)

FIM
Arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas
A arrecadação de Tributos e Tarifas Públicas é um serviço prestado às instituições públicas, em
regra por força de acordos e convênios específicos, que estabelecem as condições de
arrecadação e repasse desses tributos/tarifas. Para os entes estatais a vantagem é a facilitação
da arrecadação, à medida que o contribuinte terá maior facilidade para o pagamento, o que
contribui, decisivamente, para o adimplemento pontual dos débitos. A centralização da
arrecadação em determinados Bancos facilita o controle de caixa e dos débitos dos contribuintes.
Para os bancos também há vantagens: se de um lado despende com a estrutura de sua máquina
para um serviço em favor da Entidade Pública, de outro lado recebe um fluxo maior de recursos,
que permanecem em seu caixa – além, é claro, de ser um fato de aproximação, senão até de
expansão, de sua clientela.

Formas de Arrecadação

Arrecadação por código de barras: a Febraban recomenda a padronização da arrecadação de


tributos pelo código de barras, para mais segurança e agilidade. Isso também facilita a prestação
de contas pelo arquivo magnético, sem trânsito de documentos entre o banco e o setor público.

Débito automático: mais comodidade, facilidade e segurança no pagamento para o contribuinte.


Sem custo adicional, reduz a evasão fiscal, estimula o pagamento automático e diminui a taxa
de inadimplência.

TARIFAS

As tarifas são cobradas pelas empresas associadas concessionárias ou permissionárias de


serviços públicos federais estaduais e municipais, para permitir a justa remuneração do capital,
o melhoramento e a expansão dos serviços e assegurar o equilíbrio econômico e financeiro do
contrato. Tarifa é receita proveniente da intervenção do Estado, através dos seus associados,
permissionários ou concessionários, na atividade econômica. A taxa é retirada de forma
coercitiva do patrimônio dos particulares, vindo a se integrar no patrimônio do Estado. A tarifa
visa o lucro, a taxa visa o ressarcimento.

As taxas bancárias são estabelecidas e cobradas apenas pelo Banco Central para pagamento
obrigatório por serviços públicos, como as taxas de devolução de cheque pelo sistema de
compensação e a solicitação de exclusão de nome do Cadastro de Emitentes de Cheque sem
Fundo –CCF;

As tarifas bancárias são destinadas ao pagamento de serviços que foram contratados pelos
clientes aos bancos e seus valores são estabelecidos pela instituição, como nos casos dos
serviços deDOC e TED

FIM
Homeoffice Banking – Remote Banking
Serviços bancários eletrônicos (ebanking ou home banking) — várias atividades bancárias
executadas em casa, na empresa ou em trânsito usando uma conexão com a Internet.
Economiza tempo e dinheiro para os usuários, oferece uma alternativa barata para os bancos se
expandirem.

Recursos do homebanking

Consultar saldos atualizados a qualquer hora;

Obter extratos de cartões de crédito;

Pagar faturas;

Baixar transações em conta;

Transferir dinheiro entre contas

Ampliar o significado de “horário bancário”;

Administrar finanças quando em viagem;

Serviços adicionais:

Serviços gratuitos por telefone; etc.

Finanças pessoais online

Pagamento de faturas e cheques eletrônicos;

Acompanhamento de contas bancárias etc;

Gerenciamento de carteira; Monitoração de investimentos;

Cotações de ações (passadas e atuais)..

Organização do orçamento pessoal;

Registros de fluxo;

Cálculo de impostos;

Metas, planejamento e orçamento de aposentadoria …

Remote Banking - atendimento remoto, ou seja, fora das agências através de terminais
eletrônicos. Visa, entre outras coisas, à redução de custos e a evitar as filas nas agências
bancárias.
Home Banking- comunicação a distância entre cliente (pessoa física) e banco, operações via
internet, como pagamentos de contas, obtenção de extratos e saldo bancário etc.

Office Banking - seria a mesma conceituação do Home banking, porém aplicada aos escritórios
e empresas de modo geral.

FIM
Corporate Finance
Este é um segmento dentro das instituições financeiras/bancos, que cuida exclusivamente de
fusões, aquisições e incorporações de empresas. Em conjunto com consultorias especializadas,
as instituições financeiras –basicamente bancos de investimentos na área de operações
financeiras e investimentos para viabilizar essas operações, com recursos nacionais ou externos.

FUSÃO: Junção de duas empresas de mesmo porte e segmento de atuação. As empresas


originadoras perdem por completo sua identidade. Contempla a transferência integral de ativos
das empresas fundidas para a nova companhia resultante da fusão.

INCORPORAÇÃO: Junção de duas ou mais empresas de portes diferentes, sendo que uma
delas preserva sua identidade original, a outra desaparece. Normalmente, a incorporação é
resultado de uma aquisição, ou seja, a empresa incorporadora adquiriu a incorporada. Obs.: há
inúmeros casos em que uma empresa adquire o controle acionário de outra, mas as duas
empresas continuam existindo, neste caso, houve aquisição, mas não houve incorporação.

CISÃO: Fragmentação de uma empresa em novas empresas. Quando a empresa geradora


transfere completamente seus ativos e passivos para as empresas resultantes, provoca também
a extinção da empresa originadora.

FALSA CISÃO Quando a empresa originadora transfere apenas parte de seus ativos para uma
nova empresa, continuando desta forma a manter suas atividades operacionais.

FORMAÇÃO DE HOLDING: Criação de uma empresa controladora, com o objetivo de


concentrar a participação acionária de um grupo de acionistas nas empresas operacionais do
grupo, chamadas de subsidiárias. Cada subsidiária poderá atuar em diversos segmentos.

FIM
Fundos Mútuos de Investimentos
CONCEITOS BÁSICOS

Liquidez: tempo com que a aplicação se torna disponível

Rentabilidade: ganho financeiro do aplicador Segurança: grau de certeza de ganho do aplicador

Conservador: privilegia a segurança, não a rentabilidade Moderado: diversifica investimentos,


alguns riscos

Agressivo: Busca rentabilidade

Pré-fixado: determina taxa na aplicação

Pós-fixado: Vinculado a índice futuro

Renda fixa: preestabelece rentabilidade.

Variável: Sujeito às flutuações do mercado.

Exemplos de investimentos em renda variável: Ações; Fundos de Ações; Clubes de


investimento; Opções; Mercado Futuro; Commodities; Câmbio; Derivativos; Entre outros.

Os Fundos de Investimento, administrados por corretoras ou outros intermediários financeiros,


são constituídos sob forma de condomínio e representam a reunião de recursos para a
aplicação em carteira diversificada de títulos e valores mobiliários, com o objetivo de propiciar
aos condôminos valorização de cotas, a um custo global mais baixo.

A normatização, concessão de autorização, registro e a supervisão dos fundos de investimentos


são de competência da Comissão de Valores Mobiliários.

Esta forma de aplicação se caracteriza pela aquisição de cotas de aplicações, representativas


do patrimônio do Fundo, que têm rentabilidade diária. Os recursos arrecadados com a venda
das cotas são aplicados em títulos, cuja valorização dará a rentabilidade do fundo.
Tradicionalmente, os fundos de investimento são classificados como de renda fixa ou de renda
variável.

Por que o dinheiro que eu aplico em fundo de investimento financeiro não tem garantia do
FGC? Porque o patrimônio dos bancos não se confunde com o patrimônio dos fundos de
investimento financeiro que eles administram. Quando um banco enfrenta problemas, os cotistas
do fundo podem fazer assembleias e mudar a administração do fundo para outra instituição. Todo
tipo de fundo de investimento é acompanhado e fiscalizado pela Comissão de Valores
Mobiliários. Fonte: Site Bacen

Referenciados: nesse grupo estão incluídos os fundos cuja estratégia de administração da


carteira é passiva, isto é, o gestor tenta replicar o retorno de um índice de referência, ou
benchmark (CDI, dólar, Ibovespa). No mínimo 95% do patrimônio desses fundos deve estar
aplicado em títulos de renda fixa que seguem o desempenho do benchmark, pelo menos 80%
do patrimônio deve estar aplicado em títulos federais ou de empresas com baixo risco de crédito,
assim como não podem investir em futuros ou derivativos. Dentre os fundos referenciados
podemos citar:

Fundos DI: cujo retorno está atrelado à variação do CDI, esses fundos têm um perfil bastante
conservador e são recomendados em cenários de alta de taxa de juros.

Fundos Cambiais: esses fundos são recomendados para pessoas que querem manter o valor
do seu patrimônio constante em dólar, pois em geral aplicam seus recursos em títulos de renda-
fixa indexados ao dólar como por exemplo as export notes. Esses fundos são recomendados
para pessoas que têm dívidas em dólar, ou que acreditam em um cenário de desvalorização do
real.

CDI é a sigla para Certificado de Depósito Interfinanceiro. São títulos de emissão das
instituições financeiras para lastrear operações de tomadas de recursos ou empréstimos entre
as próprias instituições. Estas operações entre instituições normalmente são realizadas por um
só dia, mas podem ser de 30 dias, por exemplo

Os fundos de investimento podem ser organizados sob a forma de condomínios abertos ou


fechados. Nos fundos abertos é permitida a entrada de novos cotistas ou o aumento da
participação dos antigos por meio de novos investimentos, assim como é permitida a saída de
cotistas, por meio do resgates de cotas. Já nos fundos fechados, a entrada e a saída de cotistas
não é permitida. Após o período de captação de recursos pelo fundo, não são admitidos novos
cotistas nem novos investimentos pelos antigos cotistas.

FIM
Selic
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic), criado em 14 de Novembro 1979, é um
sistema informatizado destinado ao registro, custódia e liquidação de títulos públicos emitidos
pelo Tesouro Nacional. Somente as instituições financeiras credenciadas pelo Banco Central do
Brasil têm acesso ao Selic, o qual opera em tempo real, permitindo que os negócios tenham
liquidação imediata.

Os operadores das instituições envolvidas em uma transação com esses títulos, após acertarem
os negócios, transferem estas operações, via terminal, ao Selic. O sistema imediatamente
transfere o registro do título para o comprador e faz o crédito na conta do vendedor do título.
Ambas as partes têm certeza da validade da operação efetuada. Os títulos são escriturais e
administrados pelo Departamento de Operações do Mercado Aberto Demab. O Selic opera
basicamente com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, para o Banco Central do Brasil.

Todos os títulos são escriturais, isto é, emitidos exclusivamente na forma eletrônica. A liquidação
da ponta financeira de cada operação é realizada por intermédio do STR, ao qual o Selic é
interligado

Todos os títulos públicos federais estão registrados no SELIC? Não!!!

CIRCULAR Nº 3.587 26/03/12

Art. 1º O Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) é um sistema informatizado que


se destina à custódia de títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional, bem como ao
registro e à liquidação de operações com os referidos títulos.

Parágrafo único. As operações cursadas no Selic são liquidadas por seus valores brutos em
tempo real.

CAPÍTULO II -DOS PARTICIPANTES

Art. 6º Além do Banco Central do Brasil e do Tesouro Nacional, podem ser participantes do Selic,
satisfeitas as normas deste Regulamento:

I - bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e


sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários;

II - demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil; e

III - outras entidades, a critério do administrador do Selic.


A taxa Selic é uma taxa de juros que remunera os títulos públicos federais sendo
considerada a taxa básica de juros da economia, pois a partir dela é que as demais taxas
de juros são definidas.

É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das
operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no
referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações
compromissadas.

FIM
Produtos e Serviços Bancários
PRODUTOS BANCÁRIOS DE CAPTAÇÃO

Depósitos (à vista, a prazo, poupança);

LH – letras hipotecárias

LCI – letras de crédito imobiliário

LF – letra financeira

PRODUTOS BANCÁRIOSEMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

I - OPERAÇÕES DE CRÉDITO PARA PESSOA FÍSICA

cheque especial

crédito pessoal

crédito direto ao cliente

crédito consignado

crédito direto ao consumidor

crédito direto ao consumidor com interveniência

II –OPERAÇÕES DE CRÉDITO PARA PESSOA JURÍDICA

hot money

financiamento de capital de giro

capital fixo

cheque especial

crédito rotativo empresa

antecipação de recebíveis (desconto de duplicata/de cheque pré-datado/desconto de fatura de


cartão de crédito)

vendor/compror
SERVIÇOS BANCÁRIOS

1. Convênios (correspondentes/ internet banking)

2. Telemarketing (ativo/receptivo)

3. Cartões magnéticos (débito/crédito)

4. Entrega eletrônica

5. Cobrança bancária (boletos)

OPERAÇÕES BANCÁRIAS

1.Leasing

2.Corporate finance

3.Crédito rural

RESOLUÇÃO 3.919

Art. 1º A cobrança de remuneração pela prestação de serviços por parte das instituições
financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil,
conceituada como tarifa para fins desta resolução, deve estar prevista no contrato firmado entre
a instituição e o cliente ou ter sido o respectivo serviço previamente autorizado ou solicitado pelo
cliente ou pelo usuário.

§1º Para efeito desta resolução:

I - considera-se cliente a pessoa que possui vínculo negocial não esporádico com a instituição,
decorrente de contrato de depósitos, de operação de crédito ou de arrendamento mercantil, de
prestação de serviços ou de aplicação financeira;

II - os serviços prestados a pessoas naturais são classificados como essenciais, prioritários,


especiais e diferenciados; e

III - (Revogado, a partir de 1º/3/2011, pela Resolução nº 3.954, de 24/2/2011.)

§2º É vedada a realização de cobranças na forma de tarifas ou de ressarcimento de


despesas:

I - em contas à ordem do Poder Judiciário e para a manutenção de depósitos em consignação


de pagamento de que trata a Lei nº 8.951, de 13 de dezembro de 1994; e

II - do sacado, em decorrência da emissão de boletos ou faturas de cobrança, carnês e


assemelhados.
Serviços essenciais

Art. 2º É vedada às instituições mencionadas no art. 1º a cobrança de tarifas pela prestação de


serviços bancários essenciais a pessoas naturais, assim considerados aqueles relativos a:

I -conta de depósitos à vista:

a) fornecimento de cartão com função débito;

b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de
reposição formulados pelo correntista decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros
motivos não imputáveis à instituição emitente;

c) realização de até quatro saques, por mês, em guichê de caixa, inclusive por meio de cheque
ou de cheque avulso, ou em terminal de autoatendimento;

d) realização de até duas transferências de recursos entre contas na própria instituição, por mês,
em guichê de caixa, em terminal de autoatendimento e/ou pela internet

e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias
por meio de guichê de caixa e/ou de terminal de autoatendimento;

f) realização de consultas mediante utilização da internet; g) fornecimento do extrato de que trata


o art. 19;

h) compensação de cheques;

i) fornecimento de até dez folhas de cheques por mês, desde que o correntista reúna os requisitos
necessários à utilização de cheques, de acordo com a regulamentação em vigor e as condições
pactuadas; e

j) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos;

II - conta de depósitos de poupança:

a) fornecimento de cartão com função movimentação;

b) fornecimento de segunda via do cartão referido na alínea "a", exceto nos casos de pedidos de
reposição formulados pelo correntista, decorrentes de perda, roubo, furto, danificação e outros
motivos não imputáveis à instituição emitente;

c) realização de até dois saques, por mês, em guichê de caixa ou em terminal de


autoatendimento;

d) realização de até duas transferências, por mês, para conta de depósitos de mesma
titularidade;
e) fornecimento de até dois extratos, por mês, contendo a movimentação dos últimos trinta dias;

f) realização de consultas mediante utilização da internet;

g) fornecimento do extrato de que trata o art. 19; e

h) prestação de qualquer serviço por meios eletrônicos, no caso de contas cujos contratos
prevejam utilizar exclusivamente meios eletrônicos.

Serviços prioritários

Art. 3º A cobrança de tarifa pela prestação de serviços prioritários a pessoas naturais deve
observar a lista de serviços, a padronização, as siglas e os fatos geradores da cobrança
estabelecidos na Tabela I anexa a esta Resolução, assim considerados aqueles relacionados a:
I - cadastro;

II - conta de depósitos;

III - transferência de recursos V - cartão de crédito básico; e

VI - operação de câmbio manual para compra ou venda de moeda estrangeira relacionada a


viagens internacionais.

Serviços especiais

Art. 4º Admite-se a cobrança de tarifa pela prestação de serviços especiais a pessoas naturais,
assim considerados aqueles cuja legislação e regulamentação específicas definem as tarifas e
as condições em que aplicáveis, a exemplo dos serviços referentes ao crédito rural, ao Sistema
Financeiro da Habitação (SFH), ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), ao Fundo
PIS/PASEP, ao penhor civil previsto no Decreto nº 6.473, de 5 de junho de 2008, às contas
especiais de que trata a Resolução nº 3.211, de 30 de junho de 2004, às contas de registro e
controle disciplinadas pela Resolução nº 3.402, de 6 de setembro de 2006, bem como às
operações de microcrédito de que trata a Resolução nº 3.422, de 30 de novembro de 2006.

Serviços diferenciados

Art. 5º Admite-se a cobrança de tarifa pela prestação de serviços diferenciados a pessoas


naturais, desde que explicitadas ao cliente ou ao usuário as condições de utilização e de
pagamento, assim considerados aqueles relativos a:

I - abono de assinatura;

II - aditamento de contratos;
III - administração de fundos de investimento;

IV - aluguel de cofre;

V - aval e fiança; ...

XX - leilões agrícolas.

Pacotes de serviços

Art. 6º É obrigatória a oferta de pacote padronizado de serviços prioritários para pessoas


naturais, na forma definida na Tabela II anexa a esta resolução

FIM
Letras de Câmbio
DECRETO Nº 2.044 31/12/1908

TITULO I -DA LETRA DE CÂMBIO (2)

CAPITULO I -DO SAQUE

Art. 1º A letra de câmbio é uma ordem de pagamento e deve conter requisitos, lançados, por
extenso, no contexto:

I. A denominação “letra de câmbio” ou a denominação equivalente na língua em que for emitida.

II. A soma de dinheiro a pagar e a espécie de moeda.

III. O nome da pessoa que deve pagá-la. Esta indicação pode ser inserida abaixo do contexto.

IV. O nome da pessoa a quem deve ser paga. A letra pode ser ao portador e também pode ser
emitida por ordem e conta de terceiro. O sacador pode designar-se como tomador.

V. A assinatura do próprio punho do sacador ou do mandatário especial. A assinatura deve


ser firmada abaixo do contexto.

A ORDEM x NOMINATIVO

Ambos os casos estão devidamente previstos no Código Civil de 2002

A ORDEM está previsto no artigo 910. "O endosso deve ser lançado pelo endossante no verso
ou anverso do próprio título.", ou seja, quando ocorre um endosso.

NOMINATIVO está previsto no artigo 921."É título nominativo o emitido em favor de pessoa cujo
nome conste no registro do emitente."

A letra de câmbio é caracterizada por ser um título nominativo, com renda fixa e prazo
determinado de vencimento.

ESPÉCIES DE TÍTULOS DE CRÉDITO

•letra de câmbio

•nota promissória

•cheque

•duplicata

•outros ( debêntures, warrant, título de crédito rural, título de crédito industrial...)


As Letras de Câmbio são instrumentos de captação emitidos por sociedades de crédito,
financiamento e investimento (Financeiras), com base numa transação comercial.

Funcionam como um empréstimo que o investidor faz a uma Financeira em troca de uma
remuneração, que pode ser pré-fixada ou pós-fixada. A maioria das Letras de Câmbio apresenta
remuneração pósfixada, indexada ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI).

As Letras de Câmbio devem, obrigatoriamente, ser lastreadas em uma transação comercial.


Nesse sentido as Letras de Câmbio possuem baixo risco.

Diferentemente dos CDB´s bancários, as Letras de Câmbio não possuem liquidez diária, ou seja,
o investidor só pode resgatar o montante no vencimento, que normalmente ultrapassa sessenta
dias. Ou seja, essa modalidade possui uma baixa liquidez e por isso os investidores não devem
aportar valores que podem precisar no curto prazo. Em relação à tributação, segue a mesma
sistemática da grande maioria das aplicações de renda fixa.

Quais dos meus créditos são garantidos pelo FGC? São garantidos:

depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;

depósitos de poupança;

depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado (CDB/RDB);

depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques, destinadas ao registro e controle
do fluxo de recursos referentes à prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos,
aposentadorias, pensões e similares;

letras de câmbio;

letras imobiliárias;

letras hipotecárias;

letras de crédito imobiliário;

letras de crédito do agronegócio;

operações compromissadas que têm como objeto títulos emitidos após 08.03.2012 por empresa
ligada.

LETRA DE CÂMBIO

REQUISITOS Gerais: Princípios dos Títulos de Crédito Agente capaz, objeto lícito e forma
prescrita ou não defesa em lei.

REQUISITOS –Decr. nº 2.044/1908 (LI) REQUISITOS - Decr. nº 57.663/1966 (Lei Uniforme -


LU)
Cobrança e pagamento de títulos e carnês
Boleto

Se você tem uma loja, um e-commerce, é profissional autônomo ou consultor e deseja dar a seus
clientes um prazo a mais para o pagamento, pode utilizar o boleto bancário. O boleto é um título
de cobrança que pode ser pago em diversos locais — como bancos, mercados, farmácias e
lotéricas, por exemplo —, dentro de um determinado prazo de validade, que é a data do
vencimento do boleto.

Por ser uma das formas mais seguras de pagamento, o boleto é bastante utilizado por empresas
em geral, tendo uma grande aceitabilidade por parte dos consumidores, o que é um diferencial
para quem deseja dar mais opções de pagamento para atender satisfatoriamente seus clientes.

Carnê

Um pouco menos usual, mas igualmente útil, o carnê é um título que comprova um empréstimo,
que deve ser pago em parcelas. Para comprar um produto ou serviço por meio do carnê, o cliente
passa por uma análise de crédito, em que sua empresa vai avaliar a capacidade de pagamento
do consumidor em relação ao produto ou serviço sendo comprado.

O carnê pode ser utilizado para várias situações em que seja necessário parcelar um valor mais
alto, como é o caso de mensalidades de carros, imóveis e faculdades, por exemplo. A vantagem
do carnê é que, caso o cliente atrase o pagamento, a parcela continua sendo válida por um
determinado período, podendo ser acrescidos juros e multas por esse atraso, de acordo com as
regras estabelecidas pelo vendedor no momento da contratação do crédito.

O QUE É UM BOLETO DE PROPOSTA E QUAIS AS REGRAS PARA A EMISSÃO DESSE


TIPO DE BOLETO?

R. De acordo com as Circulares nºs 3.598/12 e 3.656/13, o boleto de proposta é aquele utilizado
para possibilitar o pagamento decorrente da eventual aceitação de uma oferta de produtos e
serviços, de uma proposta de contrato civil ou de um convite para associação. A emissão e a
apresentação do boleto de proposta estão condicionadas à autorização prévia, pelo pagador, da
vontade dele em receber este tipo de boleto, sendo que o seu pagamento é voluntário.
OS BOLETOS PODERÃO SER PAGOS EM QUALQUER CANAL DE PAGAMENTO? MESMO
QUANDO ESTIVEREM VENCIDOS?

R. Sim. Os boletos de pagamento registrados na Nova Plataforma da Cobrança poderão ser


pagos em qualquer canal de atendimento disponibilizado pelos bancos, mesmo vencidos, de
acordo com o cronograma de aceitação/validação dos boletos mencionado anteriormente

O CONSUMIDOR TERÁ DE FAZER O CÁLCULO PARA PAGAMENTO DE BOLETO


VENCIDO?

R. Não. O cálculo será feito automaticamente pelo seu Banco via sistema da Nova Plataforma
da Cobrança, observados os parâmetros contratuais definidos pela empresa emissora do boleto
de pagamento.

BOLETO COM VALOR DIFERENTE DA EMISSÃO PODERÁ SER PAGO?

R. Sim, será possível, desde que o beneficiário estabeleça as condições de recebimento de cada
boleto, com valores mínimos e máximos; pagamento total e/ou parcial; multas, encargos, etc.,
registrando tais exigências na instituição bancária dela.

O QUE ACONTECE SE UM MESMO BOLETO FOR PAGO DUAS VEZES?

R. Isso não acontecerá, pois o sistema não irá aceitar pagamento em duplicidade

O BOLETO FÍSICO CONTINUARÁ SENDO ENTREGUE?

R. Sim, normalmente, com exceção do pagador que estiver cadastrado no DDA – Débito Direto
Autorizado como pagador eletrônico. Caso não tenha se cadastrado como pagador eletrônico,
ele continuará recebendo o boleto físico.

TERÁ ALTERAÇÃO NO LAYOUT DE PAGAMENTO?

R. Não, independentemente do tipo de boleto (cobrança ou proposta), o layout do arquivo de


pagamento não sofrerá alteração.

QUEM É RESPONSÁVEL PELO CADASTRO DE CPF E/OU CNPJ DO CLIENTE PAGADOR?


R. A empresa emissora do boleto de pagamento (a empresa beneficiária). QUEM É

RESPONSÁVEL PELO CADASTRO DE BENEFICIÁRIO NA NOVA PLATAFORMA DA


COBRANÇA?

R. O banco emissor da cobrança (Instituição Beneficiária).


A EMPRESA BENEFICIÁRIA PODERÁ EMITIR BOLETO DE COBRANÇA EM SISTEMA
PRÓPRIO?

R. Sim. O boleto poderá ser emitido em sistema próprio, mas, para usufruir das vantagens da
Nova Plataforma da Cobrança, ele precisa estar registrado na base do novo sistema.

SERÁ CONSIDERADO CÁLCULO DE JUROS SOBRE FERIADO MUNICIPAL, ESTADUAL


OU FEDERAL?

R. Não. De acordo com o Código Civil, compromissos de pagamento com vencimento em


feriados, independentemente de ser municipal, estadual ou federal, podem ser pagos no
primeiro dia útil subsequente, sem qualquer acréscimo.

Importante: Esta regra não se aplica a tributos, pois eles devem ser pagos antecipadamente à
data de feriado.

ATÉ SETEMBRO DE 2018, 100% DOS BOLETOS DEVERÃO ESTAR DISPONÍVEIS NO


DDA –DÉBITO DIRETO AUTORIZADO?

R. Sim, para os títulos pertencentes aos clientes que fizeram adesão ao serviço do DDA.

A NOVA PLATAFORMA DA COBRANÇA VAI ACARRETAR AUMENTO DE CUSTO?

R. Para o pagador não haverá cobrança de tarifa pela emissão de boletos de pagamentos.
Para os emissores, as tarifas são sempre negociadas entre as instituições financeiras e os
seus clientes, de acordo com a política comercial de cada uma, da mesma forma como já
ocorre atualmente.

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