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FACULDADE ALVES FARIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
DISCIPLINA: PROJETO DE MÁQUINAS
PROFESSOR (A): ROBERTO

PROJETO DE ELEVADOR DE CARGA

GOIÂNIA/GO
2017
ELEVADOR DE CARGA

PROJETO DE ELEVADOR DE CARGA

Alunos:
Anderson Gomes Girardi
Marcelo Conceição Oliveira
Virlei Cândido de Jesus Júnior
Wallace Ganzaroly Carvalho Silva

Trabalho da disciplina de
Projeto de máquinas ministrada
pela professor Roberto para a
realização de trabalho sobre
projeto de elevador de caga,
afim de obtenção de nota parcial
para aprovação da mesma.

Professor: Roberto

GOIÂNIA/GO
2017

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ELEVADOR DE CARGA

1 Índice

1 Índice ........................................................................................................................ 3
2 Índice de figuras ....................................................................................................... 6
3 Objetivo .................................................................................................................... 7
3.1 Geral ................................................................................................................. 7
3.2 Específico ......................................................................................................... 7
4 Metodologia .............................................................................................................. 7
5 Introdução ................................................................................................................. 7
6 Elevadores ................................................................................................................ 7
6.1 Segurança de Elevadores .................................................................................. 9
6.2 Fabricantes ...................................................................................................... 10
6.2.1 Atlas Schindler ......................................................................................... 10
6.2.2 ThyssenKrupp ........................................................................................... 11
6.2.3 Wittur ........................................................................................................ 11
6.2.4 Infolev ....................................................................................................... 11
6.2.5 Fiel ............................................................................................................ 11
6.3 Principais elementos do elevador ................................................................... 11
6.4 Modelos de Elevadores de carga .................................................................... 12
6.4.1 Elevador a Cabo........................................................................................ 12
6.4.2 Elevador Cremalheira ............................................................................... 12
6.5 Tipos de Elevadores de Cargas ....................................................................... 12
6.5.1 Classe A .................................................................................................... 13
6.5.2 Classe B .................................................................................................... 13
6.5.3 Classe C .................................................................................................... 13
6.6 Aberturas de portas em elevadores de cargas ................................................. 13
6.6.1 Automáticas deslizantes na horizontal ..................................................... 13
6.6.2 De eixo vertical ......................................................................................... 13
6.6.3 Guilhotina deslizante na vertical (manual ou motorizada) ....................... 13
6.6.4 Pantográficas (hastes articuladas) ............................................................. 13
6.7 Usos para elevadores de cargas ...................................................................... 13
6.7.1 Elevadores de cargas industriais ............................................................... 13
6.7.2 Elevadores de cargas veiculares ............................................................... 14
6.7.3 Monta cargas em museus .......................................................................... 14
6.8 Medidas de proteção ....................................................................................... 14
7 Cronograma ............................................................................................................ 15
8 Memorial descritivo ................................................................................................ 15
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ELEVADOR DE CARGA

9 Memorial de cálculo ............................................................................................... 16


9.1 Determinação da Área útil .............................................................................. 16
9.2 Determinação da carga nominal mínima ........................................................ 16
9.3 Definição dos Perfis das Longarinas da Gaiola .............................................. 17
9.4 Tensões e flechas na armação de carro ........................................................... 18
9.4.1 Calculo de tensão em cada longarina ....................................................... 18
9.4.2 Momento de Inércia .................................................................................. 20
9.4.3 Índice de Esbeltez ..................................................................................... 20
9.4.4 Tensão de carga dinâmica......................................................................... 20
9.5 Fechamento da cabina .................................................................................... 24
9.6 Tensão na plataforma...................................................................................... 25
9.6.1 Carga Dinâmica ........................................................................................ 25
9.7 Calculo da solda ............................................................................................. 26
9.7.1 Carregamento estático .............................................................................. 26
9.7.2 Carregamento dinâmico ............................................................................ 27
9.8 Definição do contrapeso ................................................................................. 28
9.9 Projeto............................................................................................................. 29
10 Definição do cabo de aço........................................................................................ 29
10.1 Cabo de içamento ........................................................................................... 29
10.2 Cabo do contrapeso ........................................................................................ 30
11 Definição da Polia .................................................................................................. 31
11.1 Polia de içamento do carro ............................................................................. 31
11.2 Polia de içamento do contrapeso .................................................................... 32
12 Dimensionamento do Tambor ................................................................................ 32
13 Rolamentos das polias ............................................................................................ 33
14 Definição do eixo de fixação da polia .................................................................... 34
14.1 Eixo da polia de içamento do carro ................................................................ 34
14.2 Eixo da polia do contrapeso............................................................................ 35
15 Definição dos trilhos do carro do elevador:............................................................ 36
16 Dimensionamento do Motor ................................................................................... 39
17 Dimensionamento do Redutor ................................................................................ 40
18 Cálculo de velocidade ............................................................................................. 41
19 Molas ...................................................................................................................... 41
20 Folhas de Processo ................................................................................................. 42
21 Orçamento .............................................................................................................. 42
22 Fornecedores ........................................................................................................... 45

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ELEVADOR DE CARGA

22.1 Link de fornecedores ...................................................................................... 45


23 Conclusões .............................................................................................................. 50
24 Referências ............................................................................................................. 50

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ELEVADOR DE CARGA

2 Índice de figuras

Figura 1 - Cronograma. .................................................................................................. 15


Figura 2 - Empilhadeira LM1516. .................................................................................. 16
Figura 3 - Ficha técnica de perfil U da Gerdal. .............................................................. 18
Figura 4: Propriedades do material. ................................................................................ 19
Figura 5 - Piso gradeado. ................................................................................................ 26
Figura 6 - Peso especifico concreto armado. .................................................................. 29
Figura 7 - Catálogo de cabos Cimaf. .............................................................................. 30
Figura 8 - Catálogo de cabo de aço Cimaf. .................................................................... 31
Figura 9 - Catálogo Mademil de polias. ......................................................................... 32
Figura 10 - Catálogo de polias Mademil. ....................................................................... 32
Figura 11 - Vista do rolamento. ...................................................................................... 33
Figura 12 - Catálogo de rolamentos. .............................................................................. 34
Figura 13 - Diagrama de esforços................................................................................... 37
Figura 14- Catálogo de perfil T ...................................................................................... 38
Figura 15- Catálogo perfil T ........................................................................................... 38
Figura 16 - Catálogo de motores elétricos. ..................................................................... 39
Figura 17 - Catálogo de redutor. ..................................................................................... 40
Figura 18 - Catálogo de Molas Polimold. ...................................................................... 41

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ELEVADOR DE CARGA

3 Objetivo

3.1 Geral
O objetivo geral deste trabalho é dimensionar um elevador de carga, para elevar uma
carga de 15000 N, a uma velocidade de 1,5m/s, com um custo limite de 10 mil reais que
atenda as normas de fabricação e segurança.
3.2 Específico
Os objetivos específicos são:
 Dimensionamento das longarinas da gaiola;
 Cálculos dos esforços das longarinas;
 Definição de Material de fechamento do carro;
 Escolha da porta;
 Cálculos de solda para montagem;
 Projeção em software.

4 Metodologia

A metodologia do trabalho consistiu nas etapas abaixo discriminadas:


 Revisão bibliográfica consubstanciada a partir de pesquisa dos principais
sites especializados em melhorias de rendimento;
 Discussão do assunto entre os componentes do grupo;
 Elaboração do trabalho escrito;
 Apresentação em sala de aula.

5 Introdução

A dinâmica dos processos de produção requerem dispositivos e elementos que


proporcionem agilidade, segurança e viabilidade no transporte de cargas. Os elevadores
de carga tem por finalidade as estas solicitações e, como há uma imensa quantidade de
variáveis para definição do projeto é necessário conhecer as carências especificas.
Para atendimento das normas de segurança e projetos de elevadores foram usadas
NBRs e cálculos específicos para definição do projeto.

6 Elevadores

Com a necessidade de se transportar cargas de um andar para outros os elevadores


de cargas são muito usados em fábricas, na construção civil, armazéns, centros
comerciais, entre outros locais. Sua utilização facilita o transporte de materiais, ajudando
na ergonomia dos funcionários que não tem a necessidade de fazer o transporte
manualmente, entre vários outros aspectos.
Um elevador ou ascensor é um sistema de transporte vertical projetado para mobilizar
as pessoas ou bens entre diferentes níveis. Ele pode ser usado tanto para subir ou descer
em um edifício ou uma construção subterrânea. Compatível com peças de mecânicas,
elétricas e eletrônicas que trabalham juntos para alcançar um meio seguro de mobilidade
(EngiObra, 2014).

Primeiramente são instalados dois tipos, o elevador eletromecânico e o elevador


hidráulico, mais corretamente chamado de óleo-dinâmicos. Também conhecido como
elevadores hidráulicos para sistemas de bloqueios nos canais de navegação, como os
7
ELEVADOR DE CARGA

elevadores hidráulicos do Canal du Centre em Bélgica (EngiObra, 2014).

A primeira referência de um elevador está nas obras do arquiteto romano Vitrúvio,


que diz de Arquimedes (287 a.c. – 212 a.c.) que provavelmente foi construído um
elevador primeiro em 236a.c... Em algumas fontes literárias dos últimos tempos, os
elevadores foram mencionados como táxis sustentado com corda de cânhamo e
alimentado à mão ou por animal. Presume-se que os elevadores deste tipo foram
instalados no mosteiro do Sinai, no Egito (EngiObra, 2014).

Em 1000, no livro dos segredos por Khalaf Ibn al - Muradi, da Espanha islâmica
descreve a utilização de um elevador como um dispositivo de levantamento, a fim de
levantar um peso pesado para bater e destruir um fortaleza.1 no século XVII, alguns
protótipos de elevadores nos edifícios dos palácios da Inglaterra e França (EngiObra,
2014).

Elevadores antigos e medievais utilizados sistemas de tração nas quatro rodas, no


quadro do mecanismo do guindaste. A invenção de um outro sistema baseado na
transmissão de parafuso, foi talvez o passo mais importante na tecnologia de elevador
desde a antiguidade, que finalmente levou à criação dos elevadores de passageiros
modernos (EngiObra, 2014).
O primeiro modelo foi construído por Ivan Kulibin e instalado no Palácio de inverno
em 1793, durante vários anos mais tarde, outro Kulibin elevador foi instalado em
Arkhangelsk, perto de Moscou. Em 1823, abre uma tenda de"subida" no Londres.2
Em 1851, um tal Waterman inventou o primeiro protótipo de empilhadeiras. Era uma
plataforma simples, ligada a um cabo, para levantar e abaixar a bens e pessoas (Marcas
deElevadores, 2015).

Como foram construídos os edifícios mais altos, pessoas sentiam-se que menos
inclinados a escada longa escalada. Lojas de departamento começou a florescer, e surgiu
a necessidade de um dispositivo que transferidos para clientes de um piso para outro com
o mínimo esforço (EngiObra, 2014).

Empilhadeira inspirou um americano de Vermont, Elisha Otis de G., inventar um


elevador com um sistema dentado, que poderia atenuar a queda do mesmo onde sustento
cabo for cortado. Foi a primeira demonstração de um sistema de segurança para
elevadores de passageiros (EngiObra, 2014).
Estranho que parece, Elisha Otis como designer talento foi descoberto quando
trabalhava como mestre mecânico em uma fábrica de quadros de camas de Albany (estado
de Nova York). Ele inventou vários dispositivos que foram salvar o trabalho, e por que
ele foi enviado para Yonkers (Nova Iorque), onde a sua forma física poderia ser melhor
(Marcas deElevadores, 2015).
Lá, ele projetou e construiu o primeiro elevador com mecanismo automático de
segurança, onde teria qualquer falha no cabo de. 1853 Ele tinha estabelecido o seu próprio
negócio fabricação de elevadores, elevadores Otis elevador companhia, que ainda existe
e é a primeira empresa de elevadores no mundo, uma vez que tem 2,5 milhões de
elevadores e escadas rolantes instaladas por todo o planeta (NOMAK, 2013).

8
ELEVADOR DE CARGA

No ano seguinte, Otis fez a demonstração desta invenção em uma exposição que foi
realizada em Nova York.3

Em 30 de agosto de 1957, começou o sistema de portas automáticas em elevadores


de passageiros, qualquer que seja a de abrir e fechar a porta manualmente.
Um outro tipo de elevador é conhecido como conchas; Trata-se de uma série de estandes
abertos, capacidade limitada, que se movem lentamente por dois furos adjacentes. Por um
aumento táxis e ao atingir o topo, altere no outro buraco que cair em um ciclo contínuo,
sem parar. passageiros de ascensão e queda acima (EngiObra, 2014).
Foi muito prático em lugares de alto tráfego de pessoas, entre pisos, ainda tinha
problemas de segurança, assim que foi substituído com vantagem por escadas mecânicas,
muito mais seguras

Informadas do defeito, as equipes de manutenção saem preparadas para executar os


ajustes necessários em tempo e a um custo muito menor (EngiObra, 2014).

Alguns prédios comerciais de grande fluxo já possuem elevadores providos de


câmeras de vídeo que, através da monitoração do movimento, permitem a elaboração de
estratégias de atendimento mais eficientes (EngiObra, 2014).
Os elevadores de carga na construção civil são equipamentos bastante importantes
pois contribuem direta e indiretamente para uma maior qualidade da obra e uma maior
rapidez. Se não existissem elevadores de carga, os operários teriam que carregar a carga
utilizando apenas a força física, o resultado seria: cansaço e demora. Contudo, como
existem elevadores, transportar cargas pesadas tornou-se uma tarefa muito mais fácil,
acelerando o processo de construção, desta forma os elevadores de carga contribuem
diretamente para acelerar a obra permitindo a movimentação rápida de cargas pesadas.

Por outro lado, os elevadores de carga contribuem indiretamente para melhorar a


qualidade da construção e para aumentar a velocidade de construção da obra, isto porque
vão estar a poupar os operários de esforços físicos que provocariam níveis altos de fadiga,
o que se reflete posteriormente na qualidade e velocidade do processo de construção.
Os elevadores podem ser de diversos tipos, tais como (SCIELO, 2015):
1. Residencial;
2. Comercial;
3. Elétricos;
4. De Carga;
5. Hospitalar;
6. Entre Outros.
6.1 Segurança de Elevadores
Mesmo sendo considerado o meio de transporte mais seguro do mundo, acidentes
com elevadores podem ocorrer e portanto devem ser evitados.
A manutenção correta e com atenção às condições de segurança dos elevadores é
imprescindível pois ajuda a garantir maior eficiência do equipamento e a segurança dos
usuários.
Apesar de ser senso comum realizá-la em prédios comerciais e condomínios, muitas
vezes a manutenção dos elevadores residenciais é negligenciada.

9
ELEVADOR DE CARGA

Seguem algumas atitudes e cuidados podem prevenir acidentes em elevadores além


de prolongar a vida útil de seu equipamento (Cheperfur, 2016):
1- A manutenção periódica deve ser feita na frequência recomendada pelo fabricante
e realizada apenas por empresa credenciada. Todo elevador possui diversos dispositivos
e itens de segurança que, se modificados por pessoa destreinada, podem deixar seu
equipamento inseguro.
2- Exija sempre que as normas de segurança sejam devidamente cumpridas. Elas
foram criadas para proteger os usuários e garantir o funcionamento correto e seguro dos
elevadores.
3- Evite que crianças menores de 10 anos andem sozinhas no elevador. Também não
deixe que crianças e adolescentes brinquem, pulem e façam movimentos bruscos dentro
da cabina, que acionem botões desnecessariamente ou coloquem a mão na porta de
cabina.
4- Não puxe a porta de pavimento sem a presença da cabina no andar e olhe bem
antes de entrar no elevador. Por falha mecânica, as portas exteriores podem se abrir sem
que a cabina lá esteja.
5- Não apresse e nem force o fechamento das portas do elevador, deixe que abram e
fechem naturalmente. Também evite bloquear o fechamento das portas com objetos.
6- Não lote o elevador com peso acima do permitido. Observe sempre qual o limite
máximo de peso definido pelo fabricante.
7- Não fume dentro do elevador, e nunca use o elevador em caso de incêndio.
8- Cuidado com degraus que podem se formar entre a cabina e o pavimento. Com o
tempo, desgates devido ao uso podem levar os sensores de nivelamento a sofrerem leves
desregulagens. Avise seu técnico do ocorrido na próxima manutenção.
9- Verifique periodicamente se itens de segurança como telefone e botão de alarme
estão funcionando bem. Cuidado com as chaves de abertura emergencial dos elevadores:
elas devem ser guardadas em locais de fácil acesso, sendo uma dentro e outra fora da
cabina.
10- Se o elevador parar entre dois andares, não entre em pânico e não force a porta.
Caso a porta esteja aberta, não tente sair pela abertura. Use a alavanca de emergência para
nivelar o equipamento com o pavimento inferior, desligue o equipamento com a chave e
só então saia.
11- Sempre que tiver dúvidas, consulte o técnico sobre como proceder em casos de
falta de energia ou parada inesperada do elevador. Se não souber como agir durante uma
situação de emergência, toque o alarme ou use o telefone para entrar em contato com a
empresa que faz manutenção no equipamento.
12- Em caso de acidente grave com o elevador chame imediatamente a empresa
conservadora e o corpo de bombeiros.
6.2 Fabricantes
6.2.1 Atlas Schindler
A Atlas Schindler é uma fabricante de elevadores integrante do Grupo Schindler,
empresa fundada na Suiça em 1874. No Brasil, a Elevadores Atlas e a
Elevadores Schindler eram empresas distintas, até se unirem em 1999 (Marcas
deElevadores, 2015).

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ELEVADOR DE CARGA

A empresa atualmente possui duas fábricas no Brasil, instaladas em Londrina e São


Paulo, visando o mercado interno e externo, em especial a América Latina. A empresa
também oferece serviços de manutenção e modernização de equipamentos em todo o
Brasil, realizando atualização tecnológica e estética de elevadores, escadas e esteiras
rolantes.
A Atlas Schindler possui certificação ISO 9001 de seu Sistema de Gerenciamento de
Qualidade, além de ganhar diversos prêmios, como os abaixo (ano 2010):
Revista Exame - Prêmio Melhores e Maiores
1º lugar na categoria "Bens de Capital".
Jornal Valor Econômico - Prêmio Valor 1000
1º lugar na categoria "Mecânica".
Prêmio Pini
1º lugar na categoria "Elevadores Residenciais e Comerciais".
1º lugar na categoria "Escadas e Esteiras Rolantes".
6.2.2 ThyssenKrupp
A ThyssenKrupp Elevadores é uma empresa surgida em 1945, então sob o nome
de Elevadores Sûr S/A Indústria e Comércio, uma empresa brasileira de capital aberto
(Marcas deElevadores, 2015).
Em 1999, o grupo alemão ThyssenKrupp obteve o controle acionário
da Elevadores Sûr, mudando seu nome inicialmente para Thyssen Sûr Elevadores e
Tecnologia e, em 2002, para ThyssenKrupp Elevadores S/A.
O grupo ThyssenKrupp está ligado a vários segmentos de materiais e tecnologia, tais
como: aço, aço inoxidável, elevadores, serviços, planta tecnológica, marine e
componentes tecnológicos.
6.2.3 Wittur
A Wittur, ou Grupo Wittur, é uma multinacional holandesa fundada em 1968 e que
se dedica à fabricação de tecnologia para elevadores. A Wittur fabrica portas de piso,
portas de cabine, mecanismos de porta de piso, operadores, limitadores de velocidade,
chassis etc. Sua sede no Brasil é em Londrina, Paraná (Marcas deElevadores, 2015).
6.2.4 Infolev
A Infolev é uma empresa brasileira fundada em 1991 que atua no ramo de tecnologia
para elevadores (hardware e software). A sede da Infolev está localizada no bairro da
Água Branca, em São Paulo-SP (Marcas deElevadores, 2015).
6.2.5 Fiel
A Fiel é uma fabricante brasileira de elevadores, fundada em 1985 e com sede na
cidade de Curitiba, Paraná. Além de atuar no ramo de elevadores, também trabalha com
plataformas e projetos especiais (transportes de cargas, verticais, plano-inclinados). Os
elevadores e plataformas são feitos tanto com base em sistema elétrico quanto com
sistema hidráulico (Marcas deElevadores, 2015).
A Fiel atua em todos os segmentos: predial, residencial, industrial e comercial.
6.3 Principais elementos do elevador
Cabina

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ELEVADOR DE CARGA

Muitas pessoas costumam se referir a cabina para indicar o elevador como um


todo, o que não é correto. Ela é apenas uma parte dele, responsável por transportar pessoas
e objetos;
Máquina de Tração
Responsável por tracionar a cabina;
Guias
Equipamentos que conduzem o movimento de subida e descida;
Porta de Pavimento
Componente que só abre com a chegada do elevador no pavimento solicitado;
Painel de Comando
Conta com os botões que controla todas as funções do elevador;
Limitador de Velocidade
Dispositivo de segurança que controla a velocidade e interrompe o funcionamento
do elevador quando necessário;
Freio de Segurança
Realiza a paralisação do elevador quando o limitador de velocidade é acionado;
Para-choques
Servem para proteger o limite de percurso do elevador.
6.4 Modelos de Elevadores de carga
6.4.1 Elevador a Cabo
O elevador a cabo, também apelidado de “prancha” é um elevador de carga
constituído por uma torre, uma cabina, e um guincho. A cabina é movimentada através
de um cabo de aço que se vai enrolando ou desenrolando á medida que a cabina sobe ou
desce (EngiObra, 2014).
Temos neste tipo de elevador cabinas semifechadas, que devem ser usadas apenas
para transporte de materiais. E ainda existem as cabinas fechadas que são ideais para
transporte de pessoas, também podem ser utilizadas para transporte de materiais, contudo
não e recomendável que sejam simultaneamente transportadas pessoas e materiais
(EngiObra, 2014).
6.4.2 Elevador Cremalheira
O elevador cremalheira funciona através de uma barra dentada e de uma engrenagem
especialmente desenhada para aquela barra. Todo o sistema deste elevador irá garantir
que as pessoas e a carga possam ser facilmente movidas. Acelerando assim o processo de
construção.
Eles seguem as normas da ABNT NBR NM 267 e NBR 14712 – Elevadores elétricos –
Elevadores de carga, monta-cargas e elevadores de maca, Requisitos de segurança para
projeto, fabricação e instalação, são divididos em tipos, de acordo com sua capacidade de
carga (NBR14712, 2001).

6.5 Tipos de Elevadores de Cargas


Os elevadores de carga são classificados como:
12
ELEVADOR DE CARGA

6.5.1 Classe A
Também chamados “de serviço”, nunca ultrapassam ¼ de sua capacidade, ou seja,
25%. Para carga comum, o carregamento e a descarga são feitas por meio manual ou por
empilhadeiras manuais.
6.5.2 Classe B
São utilizados para transporte de veículos de passageiros e caminhões,
frequentemente usados em estacionamentos. A carga deve ser calculada com base de 150
kg/m2.
6.5.3 Classe C
O carregamento é feito por empilhadeira motorizada (que não deve exceder 50% da
carga nominal do elevador) e a plataforma não deve exceder 150% da carga.
6.5.3.1 Classe C-1
Usados para carregamento de caminhões em indústrias, onde o caminhão pode ser
movimentado com a carga sem exceder a capacidade do elevador.
6.5.3.2 Classe C-2
Neste caso, o caminhão não pode entrar junto com a carga.
6.5.3.3 Classe C-3
Os elevadores também são carregados e descarregados com veículos industriais,
onde a carga não pode ultrapassar 100% da capacidade. Diferencia-se da classe C-1 por
frequentemente transportar cargas de volume único somado à empilhadeira, sem exceder
a capacidade de peso do elevador.
6.6 Aberturas de portas em elevadores de cargas
No que diz respeito a elevadores, também existem diferentes de tipos de porta:
6.6.1 Automáticas deslizantes na horizontal
Ágil nas operações de carga e descarga e não requer intervenção humana;
6.6.2 De eixo vertical
Semelhantes a portas convencionais com dobradiças e deve ser instalada nos
pavimentos e não nas cabines do elevador, oferecendo maior segurança, conforto e
resistência, além de reduzir o custo de manutenção;
6.6.3 Guilhotina deslizante na vertical (manual ou motorizada)
Ideais para cargas pesadas, geralmente são robustas e resistentes para minimizar
colisões e/ou danos de empilhadeiras e equipamentos;
6.6.4 Pantográficas (hastes articuladas)
Mais popular e barata. Permitem abertura total, mas são suscetíveis e delicadas,
necessitando de mais manutenção que as demais. O custo baixo inicial é um tanto ilusório,
uma vez que a máquina fica parada toda vez que precisar de manutenção corretiva.
6.7 Usos para elevadores de cargas
Como mencionado esses equipamentos são fundamentais na construção civil em
altura, mas também desempenham papel importante em diversos outros meios como.
6.7.1 Elevadores de cargas industriais
Servem para deslocar verticalmente cargas para a indústria.
13
ELEVADOR DE CARGA

6.7.2 Elevadores de cargas veiculares


Otimizam o espaço construído de garagens dispensando o uso de rampas, que
ocupam áreas muito grandes do edifício.
6.7.3 Monta cargas em museus
Transportam obras de arte entre os andares, evitando o contato humano direto e o
risco de danificar obras inestimáveis.
6.8 Medidas de proteção
Tanto o elevador a cabo como o elevador cremalheira, possuem sistemas de
segurança que diminuem o risco de acidentes. No entanto verificamos que os sistemas de
segurança presentes no elevador cremalheira são mais eficazes que os que se encontram
no elevador a cabo (EngiObra, 2014).
Não obstante, não podemos apenas ter em conta os sistemas de segurança presentes
nos elevadores, grande parte das medidas de prevenção são levadas a cabo pelos
utilizadores dos elevadores.
a) Operários Qualificados: Este é um fator essencial para evitar danos, certifique-
se que tem apenas operários qualificados a operar o elevador e a executarem o processo
de montagem/desmontagem.
b) Por último, é essencial que sejam realizadas várias inspeções:
Quando recebe um novo elevador deve ter a certeza que um inspetor profissional está
encarregue do processo de inspeção.
Uma inspeção diária para assegurar o bom funcionamento é essencial, não tem que
ser uma inspeção intensiva, mas sim uma inspeção que permita assegurar o bom
funcionamento e segurança.
Devem ser executadas inspeções periódicas exaustivas para garantir que todo o
equipamento funciona a 100% não esquecendo a segurança.
c) Manutenção: As manutenções devem ser efetuadas por um técnico especializado,
de forma a assegurar a total segurança e o total funcionamento do elevador (EngiObra,
2014).

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ELEVADOR DE CARGA

7 Cronograma
Figura 1 - Cronograma.

Fonte: Executado pelos autores.


O cronograma desse projeto foi confeccionado no software WBS onde foi gerado o
gráfico de Gantt para auxílio na gestão e acompanhamento dos prazos previamente
definidos em reunião do grupo responsável pelo projeto.

8 Memorial descritivo

Projeto referente a elevador de carga de dimensões 1,60 x 1,60 metros e 2,30 metros
de altura interna livre. Destinado a elevar 1500 Kg de carga mais duas pessoas
(ascensorista e responsável pela carga), e uma empilhadeira hidráulica descrita mais a
frente.
O elevador vai ter seu fechamento lateral e teto com tela, fundo gradeado pré-
fabricado, e estrutura feita com perfis “U” de 6” da Gerdal.
O contra peso terá dimensões de 1,50x0,40x0,30 (metros), pesando um total de 450
Kg, fabricado em concreto armado.
Toda a fixação dos perfis, tela e fundo será executada em solda.

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ELEVADOR DE CARGA

9 Memorial de cálculo

9.1 Determinação da Área útil


Definiu-se a Área interna da cabine do elevador de 1,60x1,60 metros e 2,3 metros
de altura seguindo as dimensões mínimas da empilhadeira da figura 02.
Usou-se como referência a Empilhadeira Hidráulica Manual LM 1516 Paletrans
(Foto 02).
Figura 2 - Empilhadeira LM1516.

Fonte: (NOMAK, 2013).


Ficha Técnica da empilhadeira (NOMAK, 2013):

Altura total (mm): 2010


Capacidade de carga (Kg): 1500
Comprimento total (mm): 1590
Comprimento útil do garfo (mm): 1150
Elevação (mm) : 1600
Elevação hidráulica: Manual
Freio de estacionamento: Mecânico
Largura Externa do Garfo (mm): 560
Largura total (mm): 700
Peso do Equipamento (Kg): 235
Roda de carga em nylon (mm): Ø 80x74
Roda direcional em nylon (mm): Ø 200x50
Tração: Manual
9.2 Determinação da carga nominal mínima
Para a determinação da carga nominal do carro do elevador é necessário levar em
conta as especificações técnicas do projeto bem como as normas de operação disponíveis.
16
ELEVADOR DE CARGA

Segundo norma NBR 14712:2001 – 3.1 elevador de carga: Elevador destinado


principalmente ao transporte de cargas e no qual somente o ascensorista e a pessoa
necessária para a carga e a descarga são permitidas viajar. O cálculo é feito também,
levando em consideração o processo de carregamento e descarga do carro do elevador,
sendo feito por uma empilhadeira selecionada no item anterior.
Cálculo de determinação da carga
n= Carga nominal exigida para o projeto.
k= Peso médio de uma pessoa.
b= Peso estimado do carro do elevador.
f= Peso da empilhadeira selecionada.
d=Fator de correção de cálculos.
P= Peso Nominal dos esforços.
Símbolo Valor Unidade
n 15000 N Newtons
k 800 N Newtons
b 4000 N Newtons
f 24000 N Newtons
d 1,2 Adimensional
P 28000 N Newtons

A tabela de cálculo acima atende ao item da norma NBR 14712:2001 – 4.2 Carga
nominal mínima.

9.3 Definição dos Perfis das Longarinas da Gaiola


Para a definição do perfil usado na longarina utilizaremos como base o item 4.4 da
NBR 14712:2001, que limita a flecha da deflexão em 15 mm, tendo em vista que as
longarinas comporão a estrutura das paredes do carro, portanto Utilizando a equação de
deflexão de vigas segundo Livro Hibbeler (Hibbeler, 2007) para definição do momento
de inercia do perfil ideal a ser utilizado na seleção do perfil.

Cálculo de tensão em cada longarina


E= Módulo de elasticidade.
I= Momento de inércia.
v= Comprimento da flecha de deflexão.
L=Comprimento da longarina.
P = carga nominal.
X= comprimeno do meio da longarina.
Símbolo Valor Unidade
E 2,00E+11 Pa Pascal
x 0,8 m Metros
v 0,015 m Metros
L 1,6 m Metros
P 28000 N Newtons
I 461,93 cm^4 centímetros a quarta

De acordo com a figura 4 o perfil que mais se aproxima do resultado e o de 6” com


peso nominal de 12,2Kg/m, que apresenta um momento de inércia em relação ao eixo X
de 546 𝑐𝑚4 , ou seja perfil U da Gerdal de 6”.

17
ELEVADOR DE CARGA

Figura 3 - Ficha técnica de perfil U da Gerdal.

Fonte: (Gerdau, 2014).

9.4 Tensões e flechas na armação de carro


9.4.1 Calculo de tensão em cada longarina
Para o cálculo das tensões de cada longarina utilizaremos como referência a
longarina que estiver exposta ao maior esforço, a qual será parâmetro comparativo entre
as demais componentes da estrutura do carro do elevador. Segundo o item 4.7.1.1 da NBR
14712:2001 o cálculo das tensões e flechas deve ser feito considerando o carro
estacionado na parada extrema superior. Os cálculos a seguir são referenciados nas
longarinas do cabeçote superior, que, teoricamente serão as mais solicitadas.

Cálculo de tensão em cada longarina


Mg=momento de giro.
L=comprimento de flambagem de cada longarina.
H=distância vertical entre centro dos cursores.
W=módulo de resistência de uma longarina.
G=carga suportada pelo cabeçote superior (incluindo a
carga nominal) .
A=área da seção transversal de cada longarina.
I=largura interna da cabina.
P = carga.
Tflexão= Tensão de flexão.
Ttração= Tensão de tração.
Símbolo Valor Unidade
Mg 7600 dNm decanewtons vezes metro
L 2.7 m Metros
H 2 m Metros
W 71,6 cm³ Centímetros cúbicos
G 28000 N Newtons
Ttração 45,16 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
Tflexão 358,3 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
A 31 cm² Centímetros quadrados
P 19000 N Newtons
I 1,6 m Metros
Ttotal 403,46 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado

18
ELEVADOR DE CARGA

Tendo em vista que o valor de deformação permanente do material (limite de


escoamento), figura 4, seja inferior ao encontrado nos cálculos para a longarina
específica, e segundo a simulação de esforços dos diagramas do ftools, poderemos indicar
que as tensões não deformarão permanentemente o perfil, tendo como referência a
seguinte tabela cujos valores de resistência são menores que os calculados e demonstrados
pelo ftools
.
Figura 4: Propriedades do material.

19
ELEVADOR DE CARGA

Fonte: (Hibbeler, 2007).

9.4.2 Momento de Inércia


Para o cálculo do momento de inércia usaremos como referência a longarina
submetida ao maior esforço, para tanto, os cálculos seguintes dispostos no item 4.7.1.1b
da norma NBR 14712:2001.
Cálculo do momento de inércia
Mg=momento de giro.
L=comprimento de flambagem de cada longarina.
H=distância vertical entre centro dos cursores.
E= Módulo de elasticidade.
J= Momento de inércia

Símbolo Valor Unidade


Mg 11200 dNm decanewtons vezes metro
L 1,8 m Metros
H 2,7 m Metros
E 2,00E+07 N/cm² Newtons por centímetro quadrado
J 26,3 cmE4 Centímetros a quarta

Segundo o perfil selecionado na figura 3 atende a norma referente aos cálculos


acima dando continuidade ao projeto.

9.4.3 Índice de Esbeltez


Segundo o item 4.7.1.1c da norma NBR 14712:2001 o índice de esbeltez para as
longarinas sujeitas à compressão, não resultante da aplicação do freio de segurança ou da
ação nos para choques, não deve ser menor que 120, portanto o perfil está dentro dos
parâmetros impostos.

Cálculo do Índice de esbeltez


I= Índice de esbeltez.
H=distância vertical entre centro dos cursores.
r= Raio de giração do perfil selecionado
Símbolo Valor Unidade
H 2,7 m Metros
r 0,0136 m Metros
I 198,36 Adimensional

9.4.4 Tensão de carga dinâmica


Para as condições de carga dinâmica devemos definir o freio específico, 9.7.2.1 O
freio de segurança do carro deve ser do tipo progressivo se a velocidade nominal exceder
1 m/s (NM2007:99, 1999), quando a velocidade de elevação descrita nas especificações
deste projeto é de 1,5 m/s, selecionamos a desaceleração do carro como sendo de 10 m/s²
segundo segundo o 4.7.1.2b da norma NBR 14712:2001. Para efeito de cálculos

20
ELEVADOR DE CARGA

estimamos como parâmetros referenciais as longarinas expostas aos esforços mais


vigorosos para assim, determinar as condições de carga dinâmica do carro do projeto.
Definição do peso do conjunto de cargas sob efeito de desaceleração:
Cálculo da carga sob efeito de desaceleração
m= Massa do conjunto.
g= aceleração da gravidade.
d= desaceleração.
C= carga total sob efeito de desaceleração
Símbolo Valor Unidade
m 2800 Kg Quilogramas
g 10 m/s² Metros por segundo ao quadrado
d 10 m/s² Metros por segundo ao quadrado
C 56000 N Newtons

Para o cálculo das tensões em cada longarina sob efeito dessa nova carga:
Cálculo de tensão em cada longarina
Mg=momento de giro.
L=comprimento de flambagem de cada longarina.
H=distância vertical entre centro dos cursores.
W=módulo de resistência de uma longarina.
G=carga suportada pelo cabeçote superior (incluindo a carga nominal) .
A=área da seção transversal de cada longarina.
I=largura interna da cabina.
P = carga.
Tflexão= Tensão de flexão.
Ttração= Tensão de tração.
Símbolo Valor Unidade
Mg 11200 dNm decanewtons vezes metro
L 1,8 m Metros
H 2,7 m Metros
W 71,6 cm³ Centímetros cúbicos
G 56000 N Newtons
Ttração 180,64 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
Tflexão 490,41 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
A 15,5 cm² Centímetros quadrados
P 56000 N Newtons
I 1,6 m Metros
Ttotal 671,86 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado

Ainda assim as longarinas expostas ao esforço puramente flexão estarão dentro


das especificações do material segundo a figura 4.
Para o cálculo da tensão nos cabeçotes teremos o seguinte demonstrativo de
cálculos seguindo a (NBR14712, 2001):
4.7.1.2 Condições de carga dinâmica
No cálculo das tensões e flechas máximas devem ser consideradas as seguintes condições
de carga dinâmica:
b) nos esforços resultantes no cabeçote inferior, pelo impacto no pára-choque, deve ser
considerada a desaceleração de 10 m/s2. O cálculo é executado considerando metade das
massas concentradas em cada extremidade do cabeçote inferior.

21
ELEVADOR DE CARGA

Cálculo das tensões nos cabeçotes


D= distância entre guia.
C= peso do carro.
P= Carga nominal.
Tensão= Tensão em cada cabeçote.
Wc= Módulo de resistência do cabeçote inferior.
Símbolo Valor Unidade
D 270 cm Metros
Wc 71,7 cm³ Metros
C 400 dN Metros
P 1500 dN Metros
Tensão 3577 dN/cm² Decanewtons por centímetro quadrado

As flechas máximas para carregamento sob efeito de desaceleração também estão


dispostas nas seguintes equações, considerando as longarinas expostas ao maior esforço:
Cálculo de tensão em cada longarina
E= Módulo de elasticidade.
I= Momento de inércia.
v= Comprimento da flecha de deflexão.
L=Comprimento da longarina.
P = carga nominal.
X= comprimeno do meio da longarina.
Símbolo Valor Unidade
E 2,00E+11 Pa Pascal
x 0,8 m Metros
I 461,93 cm^4 centímetros a quarta
L 1,6 m Metros
P 56000 N Newtons
v 0,03 m Metros

9.4.4.1 Resistência a fadiga na condição de carregamento dinâmico


Para os cálculos de resistência à fadiga das longarinas usaremos como base de
referência Norton, onde a resistência à fadiga de um determinado elemento tem sua
característica próxima a metade da resistência a tração do material de composição.
Portanto podemos concluir que a resistência à fadiga das longarinas sob efeito de flexão
é dada pela seguinte fórmula:

22
ELEVADOR DE CARGA

Cálculo da resistência à fadiga


=Resistência à fadiga.
=Resistência última a tração.

Símbolo Valor Unidade


400 Mpa Mega Pascal
200 Mpa Mega Pascal

Visto que a resistência à fadiga das longarinas em qualquer posição deverá ser
menor que o encontrado nos cálculos acima citados referiremos as seguintes equações:

Cálculo de tensão para as longarinas do cabeçote superior


Mg=momento de giro.
L=comprimento de flambagem de cada longarina.
H=distância vertical entre centro dos cursores.
W=módulo de resistência de uma longarina.
G=carga suportada pelo cabeçote superior (incluindo a
carga nominal) .
A=área da seção transversal de cada longarina.
I=largura interna da cabina.
P = carga.
Tflexão= Tensão de flexão.
Símbolo Valor Unidade
Mg 2240 dNm decanewtons vezes metro
L 1,8 m Metros
H 2,7 m Metros
W 71,6 cm³ Centímetros cúbicos
G N Newtons
Ttração dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
Tflexão 366.77 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
A cm² Centímetros quadrados
P 5600 dN Deca Newtons
I 1,6 m Metros
Ttotal 36,7 Mpa Mega Pascal

23
ELEVADOR DE CARGA

Cálculo de tensão para as longarinas verticais


Mg=momento de giro.
L=comprimento de flambagem de cada longarina.
H=distância vertical entre centro dos cursores.
W=módulo de resistência de uma longarina.
G=carga suportada pelo cabeçote superior (incluindo a
carga nominal) .
A=área da seção transversal de cada longarina.
I=largura interna da cabina.
P = carga.
Tflexão= Tensão de flexão.
Símbolo Valor Unidade
Mg 2240 dNm decanewtons vezes metro
L m Metros
H m Metros
W cm³ Centímetros cúbicos
G 2800 N Newtons
Ttração 90,32 dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
Tflexão dN/cm² decanewtons por centímetro quadrado
A 15,5 cm² Centímetros quadrados
P 5600 dN Deca Newtons
I 1,6 m Metros
Ttotal 9,032 Mpa Mega Pascal

Portanto as longarinas selecionadas estão dentro das normas de especificação de


resistência a fadiga usando critérios segundo Norton.

9.5 Fechamento da cabina


O revestimento das paredes do carro do elevador leva em consideração a norma
(NBR14712, 2001) que dispões algumas condições para tal procedimento:
4.4 Fechamento da caixa, casa de máquinas e casa de polias, quando esta existir
Em recintos fechados e onde ocorre somente a presença de funcionários e não de
público em geral, é permitido o fechamento da caixa, casa de máquinas ou casa de polias,
quando esta existir, com tela metálica de fio com diâmetro maior que 2 mm ou chapa
metálica perfurada de espessura maior que 2 mm. A maior dimensão da malha ou abertura
não deve ser superior a 25 mm.
O fechamento deve ser adequadamente contraventado ou reforçado, de modo que,
quando da aplicação de uma força de 450 N, uniformemente distribuída em uma área
circular ou quadrada de 25 cm2, perpendicular ao fechamento, em qualquer ponto, de fora
para dentro, ele:
a) resista sem qualquer deformação permanente, e;
b) resista sem deformação elástica maior que 15 mm.

24
ELEVADOR DE CARGA

Para o projeto deste elevador utilizaremos tela metálica de aço A-36 com as
dimensões e característica descritas pelos cálculos seguintes.
Cálculo de espessura das paredes do carro do elevador
E= Módulo de elasticidade.
I= Momento de inércia.
v= Comprimento da flecha de deflexão.
L=Comprimento da longarina.
P = carga nominal.
X= comprimeno do meio da longarina.
B= largura da tela.
h= espessura da tela.
Símbolo Valor Unidade
E 2,00E+11 Pa Pascal
x 0,8 m Metros
v 0,015 m Metros
L 1,6 m Metros
P 1,44E-03 N Newtons
I 3,03E-13 m^4 Metro a quarta
b 0,8 m Metros
h 0,165 mm Milímetros

Portanto usaremos a tela 7/8” fio 2,11 mm quadrada soldada ondulada por se tratar
de uma padronização comercial e que atende aos requisitos impostos pela norma que a
regulamenta.
9.6 Tensão na plataforma
De acordo com o item 4.8.1.1-c o cálculo das tensões nas plataformas dos
elevadores de carga, em função da classe de carregamento, deve ser baseado em 80% da
carga nominal em duas partes afastadas entre si em 0,75m. Para 80% da carga dinâmica,
temos:

Cálculo da carga estática na plataforma


P= 80% da carga nominal de elevação.
N= Porção da área útil da cabine

Símbolo Valor Unidade


P 1900 Kg Quilograma
N 1,28 m² Metros quadrados
Tensão 1187 Kg/m² Quilograma por metro quadrado

9.6.1 Carga Dinâmica

Seguindo as condições especificadas (NBR14712, 2001):


4.8.1.2 Condições de carga dinâmica

25
ELEVADOR DE CARGA

Nos esforços resultantes das classes de carregamento B e C devido à entrada de


veículos, deve ser considerada a desaceleração de 10 m/s2 no mínimo (as massas
envolvidas são multiplicadas por 2, no mínimo).

Cálculo da carga dinâmica na plataforma


P= Carga nominal de elevação.
N= Área útil da cabine
Símbolo Valor Unidade
P 1900 Kg Quilograma
N 2,56 m² Metros quadrados
Tensão 742 Kg/m² Quilograma por metro quadrado

Para o revestimento do Piso do carro do elevador utilizaremos o piso gradeado


que proporciona menor peso ao projeto e maior praticidade de montagem segundo o
processo descrito pelo fabricante, determinado a Chaperfur conforme tabela descrita na
figura 5 para as característica de geração de código específico para os esforços solicitados.

Figura 5 - Piso gradeado.

Fonte: (Cheperfur, 2016).

9.7 Calculo da solda


Se utilizando das equações e definições de solda segundo Norton (2013).
9.7.1 Carregamento estático

Carga Total = 2800 Kg


Carga Total = 28000 N
26
ELEVADOR DE CARGA

 Eletrodo E70
(Resistencia mínima a tração 𝑆𝑢𝑡 )
𝑆𝑢𝑡 = 70 Kpsi
𝑆𝑢𝑡 = 483 MPa

 Aço A36
(Resistencia mínima a tração 𝑆𝑢𝑡 , tabela 16-3 Norton)
𝑆𝑢𝑡 = de 400 a 500 Mpa

 Para carregamento estático recomenda-se que as tensões cisalhantes 𝝉𝒂𝒅𝒎 nos


cordões sejam limitadas a 30% da resistência a tração do eletrodo 𝑺𝒖𝒕 .
(Tensão de cisalhamento admissível 𝝉𝒂𝒅𝒎 )

𝜏𝑎𝑑𝑚 = 0,3E
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 0,3*483x106
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 144,9 Mpa

 Área de cisalhamento mínima 𝐀 𝐜𝐢𝐬


P P
𝜏𝑎𝑑𝑚 = Acis =
Acis 𝜏𝑎𝑑𝑚
14000
Acis = Acis = 9,6618x10−5 m2
144 9x106
 Para um comprimento de fio de solda L = 0,2484 m
( t = garganta, W = perna )

Acis = L * t 9,6618x10−5 = 0,2484 * t


t = 0,38896 mm

𝑡 0 38896
W= W=
𝑐𝑜𝑠45 𝑐𝑜𝑠45

W = 0,55072 mm

Obs: Segundo as solicitações descritas no memorial de cálculos, exigem um


cordão de solda mínimo com as características acima descritas.

9.7.2 Carregamento dinâmico

 A geometria da solda é similar ao da figura 16-13 (e) e se aplica a categoria C


quando a espessura da alma é maior que 0,5 in.

 Porém, quando a solda é carregada diretamente, a carga dinâmica tem influência
direta na solda, recomenda-se o uso da categoria F.

27
ELEVADOR DE CARGA

 Usando a tabela 16-5a aplicando a categoria F , se obtém uma variação de tensão


para resistência a fadiga 𝑺𝒆𝒓𝒔 :

𝑆𝑒𝑟𝑠 = 8 KPsi
𝑆𝑒𝑟𝑠 = 55,16 Mpa

 Tensão de cisalhamento admissível 𝝉𝒂𝒅𝒎


(em relação a fadiga e com fator de segurança desejado)

Sers 55 16𝑥106
𝜏𝑎𝑑𝑚 = 𝜏𝑎𝑑𝑚 =
Nfrs 15

𝜏𝑎𝑑𝑚 = 36,77 Mpa

 Área de cisalhamento mínima 𝐀 𝐜𝐢𝐬

P P
𝜏𝑎𝑑𝑚 = Acis =
Acis 𝜏𝑎𝑑𝑚
14000
Acis = Acis = 3,8074x10−4 m2
36 77x106

 Para um comprimento de fio de solda L = 0,2484 m


( t = garganta, W = perna )

Acis = L * t 3,8074x10−4 = 0,2484 * t


t = 1,5327 mm

𝑡 1 5327
W= W=
𝑐𝑜𝑠45 𝑐𝑜𝑠45

W = 2,1676 mm

9.8 Definição do contrapeso

Para a definição do contra peso utilizamos como material o concreto armado por
ter maior viabilidade técnica e econômica, portanto a seguir estão os cálculos das
dimensões do contra peso para este projeto. Utilizando as seguintes dimensões do
contrapeso 1,5x0,15x0,8 (m), com um peso total de 450Kg.
O contra peso será revestido de chapa metálica, a fim de conter o material em caso
de choque.

𝟒 𝑲𝒈
𝑷𝒆𝒔𝒐 𝟏𝟖 𝒎³
𝟐

28
ELEVADOR DE CARGA

Figura 6 - Peso especifico concreto armado.

Fonte: (SCIELO, 2015).

9.9 Projeto
Projetos em anexo.

10 Definição do cabo de aço

O item 6 da norma (NBR8400), especifica alguns parâmetros para a classificação do


cabo de aço, e, de acordo com a tabela 20, que determina a classe de funcionamento, o
projeto desse elevador pertence ao grupo denominado V2 . Segundo a tabela 21, que define
o estado de solicitação dos mecanismos, é igual a 1. A tabela 23 define o grupo de
mecanismos como 1Am. A tabela 27 dispõe que o valor de Q, coeficiente requerido no
item 6.7.2.1 da mesma, sendo igual a 0,28.
10.1 Cabo de içamento
A seguinte fórmula do item 6.7.2.1 (NBR8400) define o diâmetro do cabo a ser usado
no içamento do carro:
Cálculo do diâmetro do cabo de aço
dc = diâmetro mínimo do cabo.
Q = coeficiente. T=
esforço máximo de tração.

Símbolo Valor Unidade


Q 0,28
T 1400 DaN Deca Newtons
dc 10,47 mm milímetros

29
ELEVADOR DE CARGA

Em atendimento a norma e o cabo encontrado no mercado foi de 11 mm mostrada


na figura 07.
Figura 7 - Catálogo de cabos Cimaf.

. Fonte: (Cimaf, 2017).

10.2 Cabo do contrapeso


Para a definição do cabo de aço que sustentará o contrapeso ligado ao carro do
elevador seguem os mesmos cálculos para a definição do cabo de aço do içamento:
Cálculo do diâmetro do ccabo de aço
dc = Diâmetro do cabo.
Q = Coeficiente.
𝐜 T = Esfoço máximo de tração do
cabo.

Símbolo Valor Unidade


T 450 DaN decanewtons
Q 0,28
dc 5,94 mm milímetros

Em atendimento a norma e de acordo com o encontrado no mercado, conforme figura


08:

30
ELEVADOR DE CARGA

Figura 8 - Catálogo de cabo de aço Cimaf.

Fonte: (Cimaf, 2017).


O cabo encontrado no mercado foi o de 6,4 milímetros e atende a norma de exigida.

11 Definição da Polia

De acordo com a (NBR14712, 2001) e item 5.2.4 define que, o diâmetro da polia não
deve ser menor que 30 vezes o diâmetro do cabo a ser usado.

11.1 Polia de içamento do carro


Para a definição do diâmetro da polia de içametno do carro obtemos:

Cálculo do diâmetro da polia


dc = diâmetro mínimo do cabo.
Dp = diâmetro da polia

0 c

Símbolo Valor Unidade


dc 11 mm milímetros
Dp 330 mm milímetros

De acordo com o catálogo de polias especiais apara elevadores conforme figura


09, usaremos o item 18 com dois canais de ½”.

31
ELEVADOR DE CARGA

Figura 9 - Catálogo Mademil de polias.

Fonte: (Mademil, 2017).

11.2 Polia de içamento do contrapeso


Para a definição da polia de içamento do contrapeso usaremos os seguintes cálculos:

Cálculo do diâmetro da polia de içamento do contrapeso


dc = Diâmetro do cabo.
dp = Diâmetro da polia.
𝐜

Símbolo Valor Unidade


dc 6,4 mm milímetros
dp 192 mm milímetros

De acordo com o catálogo de polias especiais apara elevadores conforme a figura


10, usaremos o item 1 com um canal de 1/4”.
Figura 10 - Catálogo de polias Mademil.

Fonte: (Mademil, 2017).

12 Dimensionamento do Tambor

O diâmetro do tambor será o mesmo diâmetro usado na polia de içamento do carro,


380 mm. Para o cálculo do comprimento do tambor usaremos como referência a norma
(PB1447, s.d.), de acordo com o cálculo abaixo.

32
ELEVADOR DE CARGA

13 Rolamentos das polias

Segundo especificações das polias descritas podemos usar como referência comercial
o catálogo de rolamentos, onde os rolamentos rígidos de esfera de uma carreira (figura
11) para as polias de içamento do carro e do contrapeso seguem respectivamente:

Figura 11 - Vista do rolamento.

Fonte: (KOYO, 2017).

33
ELEVADOR DE CARGA

Figura 12 - Catálogo de rolamentos.

Fonte: (KOYO, 2017).

O número do rolamento da polia de içamento do carro é: 6310.


O número do rolamento da polia de içamento do contrapeso é: 6907.

14 Definição do eixo de fixação da polia

Para a definição do eixo de fixação da polia, usaremos os cálculos de resistência


segundo (Hibbeler, 2007), tendo como referência o aço 1020 laminado a frio.
14.1 Eixo da polia de içamento do carro
Para os cálculos do eixo da polia de içamento do carro usaremos os seguintes
cálculos:

Cálculo da tensão máxima de flexão


σ = Resistencia de escoamento em tração
MF = Momento de flexão
WF = Módulo de resistencia a flexão

Símbolo Valor Unidade


MF 2800 Nm Newton metro
σ 3,93E+08 Pa Pascal
Wf 7,12E-06 m³ metro cúbico

Com isso conseguimos definir o diâmetro mínimo do eixo:


34
ELEVADOR DE CARGA

Cálculo do diâmetro mínimo do eixo da polia


WF = Módulo de resistencia a flexão

Símbolo Valor Unidade


Wf 7,12E-06 m³ Metro cúbico
𝜙 4,17E-02 m Metro

14.2 Eixo da polia do contrapeso


Para determinação do eixo mínimo da polia de içamento do contrapeso usamos os
mesmo cálculos anteriores:
Cálculo do diâmetro da polia de içamento do contrapeso

m
m m

Símbolo Valor Unidade


MF 450 Nm Newton metro
3,93E+08 Pa Pascal
WF 1,15E-06 m³ metro cúbico

Com isso conseguimos definir o diâmetro mínimo do eixo:

35
ELEVADOR DE CARGA

Cálculo do diâmetrodo eixo da polia de içamento do contrapeso


Diâmetro mínimo do eixo
m

Símbolo Valor Unidade


WF 1,15E-06 m³ metro cúbico
2,27E-02 m metro

15 Definição dos trilhos do carro do elevador:

Para a definição dos trilhos do carro há, primeiramente, a necessidade de


identificação das forças horizontais decorrentes do carregamento no carro, conforme
descrição do item 4.7.1 da NBR 14712: O cálculo das tensões e flechas deve ser feito
considerando o carro estacionado na parada extrema superior. O item 4.5 da NBR 14712
indica os locais de aplicação da carga para obtenção das reações de apoio.
Para a validação das forças (figura 13) encontradas foi usado o programa Ftools onde
os valores das reações de apoio nos pontos determinam as forças aplicadas, das guias do
carro sobre os trilhos do carro, durante a situação exposta na norma:

36
ELEVADOR DE CARGA

Figura 13 - Diagrama de esforços.

Fonte: Autor.

Segundo o capítulo 10 da NBR NM 207 determina as tensões de flambagem nas


guias durante a atuação do freio de segurança progressivo, segundo o item 9.7.2.1 da
norma NBR NM 207:
Cálculo da tensão de flambagem das guias do carro
. =tensão de flambagem
10 P= massa do carro
Q= Carga nominal
A
w= Coeficiente de flambagem
A= Área da seção transversal da guia
Símbolo Valor Unidade
w 1.04
A 154,00 mm Milímetros
Q 750,00 Kg Quilogramas
P 650 Kg Quilogramas
96 N/mm Newton por milímetro
Portanto o trilho selecionado foi o de 1x1/8” da figura 14:

37
ELEVADOR DE CARGA

Figura 14- Catálogo de perfil T

Fonte: (Gerdau, 2014)


O mesmo processo de cálculos foi usado para determinação das guias para o
contrapeso:
Cálculo da tensão de flambagem das guias do contrapeso
. =tensão de flambagem
10 P= massa do carro
Q= Carga nominal
A
w= Coeficiente de flambagem
A= Área da seção transversal da guia
Símbolo Valor Unidade
w 1.04
A 90,00 mm Milímetros
Q 0,00 Kg Quilogramas
P 225 Kg Quilogramas
26,5 N/mm Newton por milímetro

Portanto o perfil selecionado para essa situação foi o 5/8x1/8” conforme indicado na
figura 15:
Figura 15- Catálogo perfil T

Fonte: (Gerdau, 2014)

38
ELEVADOR DE CARGA

16 Dimensionamento do Motor

Para a definição do motor consideramos a carga aplicada em dois cabos de içamento


do carro no valor de 8500N. Portanto a seguinte formula define a potência do motor
segundo (Melconian).

Cálculo da Potência do motor


P = Potência do motor.
Ft = Força de tração do motor.
VP Vp = Velocidade de elevação.

Símbolo Valor Unidade


Ft 8500 N Newton
Vp 1,5 m/s Metros por segundo
P 12750 W Watts

O motor comercial encontrado que atende a potência exigida é de P=12750 W → P=


5 CV. De acordo com o catálogo da WEG (figura 14), selecionamos o seguinte modelo:
Figura 16 - Catálogo de motores elétricos.

Fonte: (WEG, 2017).

39
ELEVADOR DE CARGA

17 Dimensionamento do Redutor

Para o dimensionamento do redutor, é necessário o cálculo do torque requerido e do


torque oferecido pelo redutor. Com isso usaremos as seguintes equações conforme
(Melconian). Usando como parâmetros Q = 75 e redução nominal (i) = 10.

Cálculo do Torque requerido no redutor


Mt = Torque requerido.
P = Potencia do motor.
N = Velocidade de saída.

Símbolo Valor Unidade


P 12750 W Watts
n 170 rpm Rotação por minuto
Mt 716 Nm Newton Metro

Foi selecionado o seguinte redutor do catálogo (figura 15):

Figura 17 - Catálogo de redutor.

Fonte: (IBR).

40
ELEVADOR DE CARGA

18 Cálculo de velocidade

O cálculo da velocidade máxima do elevador está descrito a seguir:

Devido ao sistema de polias que divide a velocidade por 2, a real velocidade


máxima do elevador será 1,68 m/s.

19 Molas

Norma da ABNT Para Pára-Choques de Acumulação de Energia (Molas inferiores


ao carro e ao contrapeso) (NBR14712, 2001).
Devem ser instalados, nos poços, pára-choques para os carros e contrapesos, capazes de
absorver a energia dos carros com sua carga nominal e animados com a velocidade
nominal.

Figura 18 - Catálogo de Molas Polimold.

41
ELEVADOR DE CARGA

Fonte: (Polimold, 2017).

20 Folhas de Processo

Em anexo.

21 Orçamento

42
ELEVADOR DE CARGA

Planilha de Orçamento
Projeto: Elevador de Carga
Tipo de obra Industrial
Preços expressos em R$ (Real)

Preço
Código Descrição Un. Quantidade unitário Preço total Fornecedor
01 Estrutura do Carro
1.1 Perfins das longarina m 18,20 R$ 70,00 R$ 1.274,00 Loja Arcelormittal
1.2 Cantoneiras m 11,50 R$ 51,20 R$ 588,80 Loja Arcelormittal
Total R$ 1.862,80
02 Fechamento da Cabina

2.1
Porta und 1,00 R$ 150,00 R$ 150,00
2.2 Tela Metálica m² 11,40 R$ 19,50 R$ 222,30 Casa das Telas
Total R$ 372,30
03 Fechamento do piso
3.1 Piso gradeado m² 2,56 R$ 123,00 R$ 314,88 Gerador de preço
Total R$ 314,88
04 Fixação (Solda)
4.1 Eletrodo E70 kg 18,00 R$ 21,55 R$ 387,90
Total R$ 387,90
05 Polias

5.1 Polia de içamento do carro und 1,00 R$ 729,00 R$ 729,00 SC Polias

R$ 255,00
5.2 Polia de içamento do contra peso und 1,00 R$ 255,00 SC Polias
Total R$ 984,00
06 Cabo
6.1 Cabo de içamento do carro MT 20,00 R$ 2,50 R$ 50,00 Cimaf
6.2 Cabo de içamento do contra peso MT 10,00 R$ 1,20 R$ 12,00 Cimaf
Total R$ 62,00
07 Eixo da polia

7.1 Eixo da polia de içamento do carro und 1,00 R$ 57,00 R$ 57,00 Ferraresi
Eixo da polia de içamento do contra
7.2 und 1,00 R$ 46,00 R$ 46,00 Ferraresi
peso
Total R$ 103,00
08 Rolamento
Rolamento da polia de içamento do
8.1 und 2,00 R$ 65,00 R$ 130,00 Rolemax
carro

43
ELEVADOR DE CARGA

Rolamento da polia de içamento do


8.2 und 2,00 R$ 65,00 R$ 130,00 Rolemax
contra peso
Total R$ 260,00
09 Motor

9.1 Motor elétrico de 5cv und 1,00 R$ 1.242,00 R$ 1.242,00 Portela Distribuidora
Total R$ 1.242,00
10 Trilho
10.1 Perfil 1 1/8 mt 28,00 R$ 7,85 R$ 219,80 Artesana
Total R$ 219,80
11 Molas

11.1 Molas und 4 R$ 200,00 R$ 800,00 Embrepar


Total R$ 800,00
10 Redutor

10.1 Redutor und 1,00 R$ 836,00 R$ 836,00 Metacon


Total R$ 836,00
11 Inversor de Frequência

11.1 Inversor de frequência und 1,00 R$ 1.120,00 R$ 1.120,00 N Nascimento


Total R$ 1.120,00
12 Tambor

12.1 Tambor und 1,00 R$ 650,00 R$ 650,00 Ferraresi


Total R$ 650,00
13 Processo de Corte
13.1 Corte dia 2,00 R$ 80,00 R$ 160,00 Mão de Obra
Total R$ 160,00
14 Processo de Solda
14.1 Solda dia 1,00 R$ 140,00 R$ 140,00 Mão de Obra
Total R$ 140,00
15 Processo de Montagem do piso
Montagem
15.1 do Piso dia 1,00 R$ 140,00 R$ 140,00 Mão de Obra
Total R$ 140,00
16 Processo de Intalação das polias
Intalação
16.1 Polias dia 1,00 R$ 200,00 R$ 200,00 Mão de Obra
Total R$ 200,00
17 Processo de Instalação do motor
17.1 Instalação Motor dia 1,00 R$ 200,00 R$ 200,00 Mão de Obra
Total R$ 200,00
44
ELEVADOR DE CARGA

18 Outros

18.1 Freio Progressivo de elevador und 1,00 R$ 150,00 R$ 150,00 Elevar

18.1 Grampo und 20,00 R$ 5,70 R$ 114,00 Elevar

18.2 Gancho und 6,00 R$ 25,00 R$ 150,00 Elevar


Total R$ 414,00
19 Contrapeso
19.1 Concreto armado m³ 0,18 R$ 2.000,00 R$ 360,00 Engemix
19.2 Revestimento metálico m² 2,22 R$ 86,00 R$ 190,92 Loja Arcelormittal
Total R$ 550,92
Valor total da obra R$ 11.019,60

22 Fornecedores

22.1 Link de fornecedores

Perfins das longarina: http://www.lojaarcelormittal.com.br/perfil-viga-u-6-x-1-92-152-


4-x-48-8-mm-peca-73-2kg/p/000000000000101690.

Telas do carro: http://www.lojaarcelormittal.com.br/perfil-viga-u-6-x-1-92-152-4-x-48-


8-mm-peca-73-2kg/p/000000000000101690.

Piso do carro:
http://www.brasil.geradordeprecos.info/obra_nova/calculaprecio.asp?Valor=0|0_0_0|4|F
DR010|fdr_010:c3_0_10_20_60_70_1c5_0_1c3_0_1c3_0_1c3_0

Cantoneiras do carro: http://www.lojaarcelormittal.com.br/cantoneira-serralheria-1-x-


316-25-4-x-4-76-mm-barra-10-3kg/p/000000000000120796.

Contrapeso: http://site.abece.com.br/index.php/cotacoes.

Revestimento do contrapeso: http://www.lojaarcelormittal.com.br/chapas-e-


derivados/chapas/c/1285.

Eletrodo: http://lista.mercadolivre.com.br/eletrodo-e-70-18.

Redutor de frequência: http://www.acautomacao.com.br/10c1.htm

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ELEVADOR DE CARGA

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ELEVADOR DE CARGA

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ELEVADOR DE CARGA

Orçamento
Nº 2017-01 CLIENTE: MARCELO TELEFONE:
DATA: 26/05/2017 COMPRADOR: COND. PGTO:
VENDEDOR: JULLYANO

PRAZO DE
ITEM QTD UNI DESCRIÇÃO PRODUTO/ SERVIÇO VL UNID. VL TOTAL ENTREGA

1 1 USIN Aço 1020 Ø 50mm x 200 mm Laminado a Frio R$ 57,00 R$ 57,00 1 dia
2 1 USIN Aço 1020 Ø 35mm x 200 mm Laminado a Frio R$ 46,00 R$ 46,00 1 dia
3 1 USIN Tambor Ø 380 mm (ext) Ø 50 mm (int) x 400 mm R$ 650,00 R$ 650,00

SUB TOTAL R$ 753,00

TOTAL R$ 753,00

PREÇO SUJEITO A REAJUSTE DE USINA / PRAZO DE ENTREGA SUJEITO A VENDA


PREVIA
VALIDADE DA PROPOSTA: 05 DIAS

48
ELEVADOR DE CARGA

DOCUMENTO AUXILIAR DE VENDA - ORÇAMENTO


NÃO É DOCUMENTO FISCAL - NÃO É VÁLIDO COMO RECIBO E COMO
GARANTIA DE MERCADORIA - NÃO COMPROVA PAGAMENTO
ROMAK AUTOMACAO EIRELI - ME - ROMAK
CNPJ: 23.030.523/0001-86 - Insc. Estadual: 106403605 Página 1/1
Rua ANCHIETA - QD 20 LT 1, 430 - RODOVIARIO Fone: (62) 3295 6022 FAX: (62) 3295 6022
74430-020 - Goiânia - GO www.romak.com.br

N. do Documento Fiscal: 000000 DAV: 0000007097


Vendedor: GEANNI
Validade: 30/05/2017 Data: 25/05/2017 Hora: 12:12:16

Identificação do Solicitante
Nome: ANDERSON CPF/CNPJ:
Fantasia: RG/IE:
Solicitante: IM:
Endereço: Bairro:
CEP: Cidade/UF: /
Comercial: Fax: Celular/0800:
Residencial: E-mail:
Relação de Produtos/Serviços
Código Cód.Barras Descrição Qtd Med Unitário Desconto
Unid. Total
001 2545 2545 REDUTOR IBR Q075 10 100 B14 838,00 0,00
1,00 UN
838,00
002 2748 2748 MOTOR VOGES TRIF. 05CV 100 B34 1,00 UN 1.242,00 0,00 1.242,00
Transportadora: SubTotal: 2.080,00
Desconto: 0,00
Frete: 0,00
Pagamento: A vista Total: 2.080,00
Observações:
vendas@romak.com.br DADOS PARA DEPOSITO BRADESCO AG.2274-8 CC.34987-9 ROMAK AUTOMAÇÃO

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ELEVADOR DE CARGA

23 Conclusões

Concluímos que para o atendimento das normas de segurança e fabricação de projeto


de elevador de carga é necessário os conhecimentos específicos sobre materiais e
dinâmica de funcionamento e reações dos elementos. Para tanto, o atendimento as
características especificas do contratante é fundamental para o desenvolvimento
otimizado do projeto visando custo, qualidade e prazo.
Quanto aos custos de todo o projeto, identificamos uma boa aproximação do valor
requerido pelo fabricante de modo que os custos dos processos de fabricação foram
estimados em homem hora, satisfazendo aos resultados esperados com grande margem
de aproximação. Sem deixar de lado os fatores de qualidade dos produtos e serviços
cotados e estimados.

24 Referências

Cheperfur. (Maio de 2016). Grades de pisos. Acesso em 01 de Março de 2017, disponível


em Produtos: http://www.chaperfur.com.br/produto/grades-de-piso/. Acessado
em:
Cimaf. (24 de 05 de 2017). Catálogos. Fonte: Cimaf.com:
http://www.cimafbrasil.com.br/down/takeone_petroleo_082012.pdf
EngiObra. (Junho de 2014). Máquinas e Equipamentos. Acesso em 04 de Abril de 2017,
disponível em EngiObra: http://engiobra.com/elevadores-de-carga/
Gerdau. (Janeiro de 2014). Tabelas de Perfil. Acesso em 01 de Março de 2017, disponível
em Perfil: http://www.acobril.com.br/wp-content/uploads/2014/01/catalogo-
barras-e-perfis-gerdau.pdf
Hibbeler. (2007). Resistência dos Materiais.
IBR. (s.d.). Catálogo de Redutores.
KOYO. (2017). Catálogo de rolamentos.
Mademil. (2017). Catálogo de polias especiais para elevadores .
Marcas deElevadores. (07 de 2015). Acesso em 16 de 04 de 2017, disponível em
Habitissimo: https://marcas.habitissimo.com.br/marca/atlas-schindler
Melconian, S. (s.d.). Elementos de máquinas.
NBR14712. (julho de 2001). NBR 14712 - Elevadores elétricos - Elevadores de carga,
monta-carga e elevadores de maca - Requisitos de segurança para projeto,
fabricação e instalação. Norma técnica.
NBR8400. (s.d.). NBR 8400 - Cálculo de equipamento.
NM2007:99. (Junho de 1999). NM2007:2009. Acesso em 17 de Março de 2017,
disponível em
https://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=3&ca
d=rja&uact=8&ved=0ahUKEwj5iO719ovTAhXBf5AKHUe3C9kQFggoMAI&
url=http%3A%2F%2Fmegatecelevadores.com.br%2Fmodernizacao&usg=AFQj
CNEN9zEaaXYgL1GBRH3Ywr4oZ6scnA&sig2=LftaksFQ02A_zRsPy0fcJQ

50
ELEVADOR DE CARGA

NOMAK. (Maio de 2013). Empilhadeiras. Acesso em 05 de Março de 2017, disponível


em NOMAK: http://www.nowak.com.br/empilhadeiras/empilhadeira-
manual/empilhadeira-hidraulica-manual-lm-1516-ref-
Norton. (2013). Elementos de máquinas.
PB1447. (s.d.). Normas. Fonte: Normas: www.pt.cribd.com
Polimold. (28 de 05 de 2017). Catalogos. Fonte: Polimold:
http://www.polimold.com.br/downloads/molas/molas.pdf
SCIELO. (Janeiro de 2015). SCIELO. Acesso em Março de 2017, disponível em
Engenharia para todos:
//www.scielo.org.mx/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1405-
77432006000300002
WEG. (22 de 05 de 2017). Catálogos. Fonte: WEG.com:
http://ecatalog.weg.net/tec_cat/tech_motor_sel_web.asp

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