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INTRODUGAO “Griticos, critcos mais erticns, tas foram as palaveaswtiliza- das por Antonio Candido, em (943, parm defini sua geragi e. indie. tamente, ocirculo de intelectiais aque ele pertencia naépoct: oGrupo Clima, formado no inicio de 1939 por jovens estudantes da Faculdade de Filosofia, Ciéncizse Letras, unidospor fortes tagosde amizade por uta intense sociabiidade. Desse efreuto fazium parte Decio de Alc ae Prado, Paulo Emilio Salles Gomes, Loutival Gomes Machado, Ruy Galvao de Andtadla Coelho, Gilda de Mello e Souza, entre outron Junto langarum-se na cena cultural paulsta por meio de uma modal dade especifica de trabalho imelectual: a critica aplicada no teatro, cinema, literatura e artes piste No infcio dos anos 40, segundo Antonio Candido, todos tinham “em preparo um trabalho dehistéria, ou desociologia,ou de esttica ow de filosofie, como os maiores (da gerasio anterior) tinham romances. Brodioscomegamn pelo artigo de erica, como os seus maiorescomesa. vam pela poesia, E sto citicos estudiosos“puros’, no sentido de que, sees, dominar sempre esse tipo de aividade. No creio que haja emt tassa gerag destinos mistos,como ode Otavio de Faia, ode Afonso Arinos Sobrinho, na geragtio anterior, ode Mario de Andrade, de PI. tio Salgado, de Cassiano Ricardo, na geragzo que os precedcu, Seri ue isso € hom ou ser que é rum! Nio sei. Nao quero nem posso jul 2 Basta-me constatar”? : Como produos do novo sistema de produ intelectual implan- ‘slonaFiculdadede Filosofia ca Universidade de Sao Paulo, pr inter. {ido dos professors esttangeiros(ranceses, em particu), Antonio Candido © seus amigos mais préximos do Grupo Clima renovatam 2 B ica brasileira. Como criticos “puros”, romperam com a trabalho e com o padido d fio anterior pé na literatura e outro na doutrina potitica). Come int nciaram-se dos moclernistase dos cientistas sociais com verumt na Universidade de So Paulo, entreos fteratos, os moxlernistas, os jornalistas polfgra- tas sociais, construiram seu espago de atuago por meio ‘cca em mioldes ensafsticos mas pautada por preocupa- < acaelémicos de avaliagio. Como criticos, iaseriram-se irensa, Nos projetos editoriais, nos empreendimentos amplos da cidade de So Paulo, Como intelectuais aca- issionalizaram-se na Universidade de Sfio Paulo e For~ Jos mais bem-sucedidos projetos de anélise da cultura camreira da ger uarem ao mesmo tempo como criticas de cultura, act essores universitarios sinaliza oaleance das transforma am ocorrendo a0 longo das déeadas de 40 e $0 no siste wilista, decorrentes em larga medida da introducao de 1s de conceber e praticar 0 tabalho intelectual. Nesse any “ponte” entre a Faculdade de Filosofia eas insta las cle produgo e difustio cultural da cidade -idos coma grandes expresses da intelectualidade bre: n sido estudados nos tltimos anos a luz da perspectiva nvolvida pela historia das id6ias. A referencia 2 revista iaram no inicio dos anos 40, ¢ 40 grupo a que pertence- (odo, embpra mencionada nesses estudos, ocupa quase osigiio periférica em relagilo a anise interna das obtas, utilizados e dos achadlos analfticos encontrados. do pressaposto ce que idéias ¢ obras esto ancoradas em nis concretos © contextos intelectuais precisos, meu 0: analisar cfrculo cle juventude desses autores, a par- ¢iio daexperiéneia cultural, social, intelectual, politicae leseuis membros mais importantes, ctiva analftica que balizou este estudo encontra sua for- precisa no trabalho de Raymond Williams. Como mos- > inglés, a historia da cultura modema é impensével sem parativa dos grupos de intelectuais, artistas ¢ escritores am para.a sua formulagio atualizagio, O trabalho ana 4 litico envolvidonessadirecio pressupte segundo esseautor,umasérie de problemas metodol6gicos que podem, grosso modo, ser testis emduasordens de quest6es. Porserem compostospor ummimero rela- tivamente pegueno de membros, nilo & possfvel anafisé-los com un instrumental estatistico, Por outro lado, os prinefpias ¢ valores que tunem seus integrantes ato sito codifieadtos instivicionaimente. Bles estdo ancorados num corpo se priticas ede repfEseftagdes simulta reamente, na “esteutura de Sentimentos” e no ethos do grupo." Levando a sério a frase ce um dos membros do Bloomsbury Group —"We wore and always remained primarily and fundamentatly augroup of friends" Williams mostra que a andlise desse agrapae mento nun registro sociol6gico deve ser capa dle responder a duas aquestOes fundamentais, Em primeiro lugar, quais so as ida, a ati vidades € os valoves partithados que asseguraram essa amizacle procla- mada €, mesmo tempo, contsiburam para a Formagio do grupo & para que ele se distinguisse de outros grupos culturais. Em segundo lugar, no que essa amizade ¢ indicative ou reveladora de Eatores sociais ccculturais mais amplos. Para tanto, & preciso considerae no apenas as tvidades 0 prinepios eos valores snanifestos de seus membros também as suas posig6es sociais ida implicit. O ponto central e decisivo da analise, para Raymond Williams, reside em vero significado do Bloomsbury Group —e de toro qual- quer agrupamento desse tipo — para além da autodefinigao de seus membros. Sendo inegavelmente “um grupo de amigos”, ele ¢ também ‘ea um s6 tempo um grupo cultural e social, Apreendé-lo enquanto tal ‘exigeoentrelugamento de uma duplaperspectiva. Deum lado, oresga- tedos termos com que seus integrantes se viam e queriam ser apres tados c,d outro, a anslise desses textos a pati de seus significados soci cultutais mais gerais* Do ponte de vista analitico, ¢que importa, para Williams, relagies eoneretas do grupo com a totalidade do sistema social, e nfo apenas suas iéias abstratas, Para tornar mais clara essa posigao tes a, oauorempreende uma instigante comparagio entte0 Bloomsbury Group ¢ 0 cireulo do eseritor William Godwin, que se constituiu na {ngaterra em 1780. Integrado por profissionais relutivamente pobres {entre eles, a feminista Mary Wollstonecraft, formava uma intelli gontsia de extragio pequeno-burguesa, volta para a defesa da racio- nace, da tolerdncia, da liberdade eda igualdade, inclusive no plano 15 nire OS SexOS. As idgias ¢ os valores compartithados por as representacé € autodefinigdes que construiram a nesinos, assim como as formas de sociabilidade que pra entam uma forte semelhangacom o Bloomsbury Group, nente do iltimo, oriundo de uma fragao bem delimitada 'singlesas, Godwin ¢ seu cfrculo de amigos provinham rgucsia comercial que, na época, surgia como um setor ma classe ainda relativamente subordinada. Por essa caddo que ambos os grupos atribuam a questo da“cons- também era distinto, stra Williams, a lutasistemética do Bloomsbury Group 0 nivel das classes dirigentes, aliada a seu trabalho de scienti: icZo, nos primeiros decénios deste século, junto privilegiados da sociedade inglesa, néo foi suficiente m 0 sentimento de classe do grupo. Um persistente & fronteira entre as classes convivia com um sentimento impatia pelos ma, Fagdes metodolgicas de Raymond Williams parti- ‘assumiu paraexaminaro Bloomsbury Group sio par- zestivos para a andlise da constituig ‘cultural do Grupo Clima, ais pobres, vistos antes de tudo como do, do perfil social ‘Universidade de Cam- rode sociabilidade inicial do grupo in es, a Faculdade Jniversidade de Sao Paulo fez.0 mesmo na conforma. ulista. Tanto li como aqui, a questao da consciéncia > que tiveram nesse dominio foram mareadas por uma da que simpy lade. ca, emrelagoas camadas menos favo- as mulheres, apesar de numerosas e inteligentes, osigio secunditia e foram relativamente excluidas ou n (0 que ci no mesmo, pois representa a forma cabal » psicoldgica de uma exclusio social) dos espacos roducao intelectual e cultural, marcadamente mascu- \ flagrante excegao da escritora Virginia Woolf (no ury Group) e de Gilda de Mello e Sotiza (a tinica mu: ma que conquistou nome préprio, em razode sua tra eds trabalhios que produziu nas dreas de sociologia 16 cestética) apenas confirma assimetria das relagoes de género no inte rior desses cftculos. ‘semelhantes também siio as razdes mais amplas, de ordem social |, que uniram os participantes desses dois grupos. Ambos ecultur foram construidos e se mantiveram, acima de tudo; como circulos de ‘otgos. Entelagandoamizade com trabalho intelectual, o Blooms. pony Group imprints indelevia ne clllengloe moderna, © do lv, aoanalisaainsergio desseerculo no sste- To longo dos decenios de 40, 50 e meals dos anos 60. Sto eles ‘Antonio Candido (1918), Decio de Almeida Prado (1917), Palo Pani Salle Gomes (1916-7), Lourival Gomes Machado (1917.67, fay Galvao de Andrada Coelho (1520-50) ¢ Gilda de Mello e Souza 1919) (Gus esidn ei eidsSets ent taaninde frame ado Bras, Loatval foo primsirontgeante deas ical a ersbe- tco date pisicase ela formapioacadaicaguotensbern dos ro. fesotes fennceses na Universidade de Sto Paulo, gate uma rair inteligibildade quando inserido no campo da ceca de needa pl. cfs da die, Sentellot# de ostoa tended Sou grupo ds decor da déeada de 40, ‘segundo capitulo voladoparaa anise da platforma cultural eintelectal do Grupo Clima, examina as seguines dimensdes emp membros a jomnal O Estado de . Paul, ente 1943. 1944; maneira como frum ecebidos no perodo; os contedoseasimplicags dessa mmoderismo pauls; a insergao do grupo na Faculdade de Filosofia, far no decor rmacultural paulistae. 7 Fe o contextualizadla da emergéncia do grupo ede sua posi- Como tis, merecem um tratamento contextualizado que, sem a cultural paulista, perder de vista o alcance analitico das obras que individualmente pro- io capitulo, fago umna anise detathada da evista Cline, dluzivam, seja capaz de resgatar 0 espago social ¢ cultural mais amplo peitodivisto do trabalho intelectual, aos temas privile- queconformou a experiéncia de todos: o grupo de juventude aque per- nace exposigio ds assuntos, posigto das mulheres, & tenceram antes de se tomarem autores eonsagead'; a faculdade na cade seus editores, Por meio desse experimento cultural «qual se insetiram, primeiro como estudantgs posteriormente como professores; a revista com gjie Se projetaramr, as disputas em que se cenvolveram: as influéncias recebidas; as alfangas celebradas; os desa- fios perseguidos; os constrangimentos institucionais enfrentados; os projetos intelectuais que implementaram, fixaram os contomos da identidade do grupo, viabiliza- ureitas como crfticos profissionais, langaram as onstrucdo de uma dicgde autoral propria, projetaram-se {tural paulista. Através de uma perspectiva sinerdnica e ocuro situar a revista Clima — que circulou de mato de bro de 1944 — na trama dla hist6rin cultural da época e, nte, na trajetdria individual de seus editores e colabora- portance, capitulo, construido numa dimensio diacrSnica, apre~ stafia coletiva do grupo, a partir da reconstituiguo da ori- seus integrantes ¢ da anise de suas trajet6rias intel onais centro ¢ fora da Universidade de Sdo Paulo, a0 énios de 40, 50 © meados dos anos 60, Para tanto, lango tiva comparativa com um triplice propésito: situé-los ~ sem relagio aos outros, etodos em relagio a Florestan 20-95). Contraponto necessétio para adensar a andlise |e cultural do Grupo Clima, Florestan nunca se incorpo- rile sociabilidade desse cftculo de amigos. Apesar disso, ga marcaygie Ho espaco em que toxlos se profissionaliz lectunis académicos: a Faculdade de Filosofia, Cigncins ro” em relagdo a eles, permite, no entanto, enxergi-los lente ao avesso, forma sucinta, o percurso analitico deste trabalho,’ que, ia trajetdria e de uma obra particular, procurou aleangat isio mais alargada desse citculo de inielectuais. Des- s olhos dle hoje, situados na intersecgtio do moclernistno ‘ociais em sentido estrito, praticantes do melhor ens entre 6s, responsaveis por algumas cas anilises mais albrasileira, eles fo uma das vertentes mais bem-suce- na académico que se implantou na capital paulista por Faculdade de Filosofia, Ciéneias Letras, 18 : 19 1 ESBO€O DE FIGURA ACERTANDO OS PONTEIROS O primeiva historiador da arte brasileira, sistex ‘ndiico ¢ com visio geral do desenvolvimento ‘cultural, erudito e capas de interpretagdo, este indando otivemos. Monografiassoberbasapa- recom por vezes e, em muitas oportunidades, uma monografia— por exemplo, sobre o Alei Jjaadino — vate pelo estuto de uma época, Neo basta, contude. Ficardo provisorianente falan- do aqueles estudos em. que, mais que o grande artista ou 0 perfodo bem caracterizado, consti- uam as ligagdes, as passagens intermedivias, ‘as transigées,o interesse central do historiador E, infeligmente, 6 & historia verdadeira 4 que ‘mostra como a eultura transita se transforman- 40, como os padres adguirem una medida de ‘evolugéo, de crescimento’ ‘Seitinda nao tivemos o grande historiador da arte brasileira, pare- ce claro queo autor dessas palavras pretendia ou, ao menos, candidata- vve-se a ocupar essa posigao. A afitmagio audaciosa do rapaz de 28 ‘nos, propria desses arroubos considerados de juventude, tinha tudo parase perder no tempo e cat no esquecimento, Nao Fosse. fato de que ela estava ancoradla na construgio cle um projeto intelectual e institu: ional mais amplo, do autore do grupo a que ele pertencia, Munido da bropdsito de renovar o estudo da arte brasileira, Lourival Gomes Ma- 2r cua declaragdo citada acima para abrir 0 ensaio Retruto rnc do Brasil, piemiado em 1945 pela Associagto Bra- totes, segio de Sto Paulo. Embora fosse membro dessa {or no era escritor, & sim um jovem professor ce politi- no ano de 1938, simultaneamente em direito e ci€ncins ue concluiu 0 curso de gracluacio, Lourival foi convieht- \rbousse-Bastide* para ser seu assistente nu cadeira de Faculdade de Filosofia, Cigncias ¢ Letras da Uni lo. Tinha entio 22 anos. Em 1942, coma transfertncia Francs para a recém-criada cadeira de politica, duas se sociologia foramabertas e ocupadas, respectivamen= Bastide (1898-1974) e Fernando de Azevedo (1894: al, noentanto, passou para a cadeira de politica, onde per= finde sua vida, Primeiro como assistente, depois como entre oensino na universidade e a atuay . Lourival morreu rel Jono campo das lativamente jovem, com cingienta ixou disefpulos na drea de sua especializagdo académica Por essa razio, entre outras, sua produgiio intelectual e 0 — indo dessa modatidade de trabalho simbético foram se Antonio Candido, Gilda de Mello e Souza, Decio de oe Paulo Emilio Salles Gomes, porexemplo, Mas no ini- 10, quando todos eles eram jovens e compartithavam a ilidade clo Grupo Clima, Lourival se destacava em varias os mentores da revista Clima e seu diretor, ele foi o prie te desse cftculo a se tomar eritico na grande imprensa e fissionalmente na Universidade de So Paulo, la seguinte, organizaria a 1 Bienal do Museu de Arte 1), na condigio de diretor artistico dessa instituigio, ao > que daria prosseguimento a sua carreira dentro da le Sito Paulo. Doutor aos 25 anos, livre-locente aos 32; s 37, Lourival, além de ter sido 0 primeiro membro do ‘ conquistar uma posiczo institucional mais s6lida no uldade de Filosofia, foi eambém o primeira a apresentar nrmenorizada do movimento modernista, nsaio Retrato da arte moderna do Brasil, encontramos aliagio das inovagdes estéticas e culturais promovidas 2 polo modernismo, comoas razdes ca recuperagtio daaete Feta no pero do colonial, central em sua produgo posterior sobre o barroco minei- ro, O ivro revela pistas importantes para curacterizar as ambi dilemas intelectuais enfrentados por Loutival e, indiretamente, pela .getacio a que ele pertencia, Por outro lado, se inseridd no panorama da critica de arte da década de 40, permite umn duplo feito: qualificar asi wularidade do autor frente dospridcipais criticos da época, ¢ apresentar ‘alguns dos interlocutores — egressos em sua maioria do modesnismo de Lourival eseus amigos do Grupo Clima. Quando recebeu o prémio Fabio Prado pelo fivro mencionado acirma, Lourivaljihavia obtido outro reconhecimento pablico pelo seu trabalho. Ndo como ensafstae sim como académico: ttulo de doutor em politica, com o trabalho “Alguns aspectas atwais do problema do método, objeto divisées daciéncia politica”, Trata-seda primeiratese de doutorado em cigncias sociais defendida na Faculdade de Filosofia, Ciéncias e Leteas. Aprovada com distinggo, em 1942, ela foi examina dla por Radeliffe-Brown (um dos fundadores da anteopologia social inglesa, que, na época, se encontrava em Sao Paulo lecionando na Escola Livre de Sociologia e Politica), Fernando de Azevedo, Roger Bastide, Jodo Cruz Costae pelo orientador eregente da cadeirade polt- tica, Pa Arbousse-Bastide. Quando escreveu o ensaio sobre a arte moderna brasileira, Low- rival, embora fosse um professor em infcio de carteita, jé dispumhia de alguns tranfos para se habilitara ocupar o lugar do autor da *monogra- fia soberb” sobre Aleijadinho (“que vale pelo estudo de uma época”), no campo da critica de artes phisticas. Com a morte cle Mitio de An- nimava era garantia bastante para tudo quanto ‘em soe gate rt nai a a eam Eien creme vines orscae eu tetmvomance aan xegérica de Ruy Coelho sobre a diferenga de su io dos modernistas de 22 6 reforgada, em seu depoi- fo que concede a questo da personalida- seinem aon detuman,Invocendo Durkheim, "que vel geragio mi ken om io social da personalidade, Para eee so ctcgms eae gle ama aeerrapensdatineet ng i egrecumares re I6sofos escolisticos, desaguando em Hegel oe -gregoseromanos, pelos ‘aloes ao Bano, nensve bol Tents aris dastorascradors, poder desenvolv-as,fazendo-s convergir para o beni da comunidad hanno. Aotidade next as 20 Estado, nem ao individuo, mas ao homem’ © fato de Roy Coetno messarwa po um om esi, lng de seas ua rea posal aca te daFiclude de Fosofia, Cencase Letts Detodoc ee eee do Grupo Clima, Ruy foi oque mais procurou ressaltar ‘esse lado di : igo reebide na Universidade de Sto Paulo Se tspectiva sociolégica com lafor. essa atitude tem jdlogos de hoje, na Soca causva ns diplomados em infeio de carreira ‘or isso, nfo € de estranhar que Ruy termine o depoimento postuland, crenga no mundo do pés-guetra como cay ar de restebcecer ‘aspectos mutilados da personalidade humana” : “ Talerengs, prosseue, simeto osapehonem Navexiteosiprlomem Oauecnia dos tempos. Repand a fmulaieuschiana "Oona superado” —, aceito outra—o. homem é aquele que supera." i Enquanto Ruy aeentuava Antonio Cando lang dimenstofilos6tica de sua formagao, fava mio de sua atividade como eritico literirio ver as particularidadse difereng de sua geragdo. Mas, antes de abord ado pelo coordenador do inquerito mais significativas las, vejamos como ele foi apre Licenciando-se em cif ci cigncias sociais em 1941, Filosofia, Ciénciase Letras da Universidade de ‘no ano seguinte para o cargo de de sociologia da mesma f Iniciando-se na lite pela Faculdade de orm asient da segunda aula, cargo qe ext execeno ats je tr, tono Candiosedticonaciica tome dos mojo. Sus prinsrs aborts fpuecerna] nen ina unas epee ores Antonio Candido vem fazendo ‘0 rodapé semanal de critice nea, ‘Mant desta capital. Ss comentio gut sven dade com que os da sesame enema oglu ce Ci mc i en

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