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Fortalecimento da competitividade das micro e pequenas empresas através do uso das Tecnologias de Informação e Comunicação
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1. Introdução
Em meio à rápida evolução da globalização dos mercados, mudanças dinâmicas estão sendo
incrementadas no nível de estratégico das organizações, as quais estão direcionando esforços
rumo à otimização de suas práticas de gestão (JUNG; WANG, 2006). Nem todas as
organizações podem escolher e implementar o mesmo conjunto de práticas de gestão, mesmo
que estas estejam sedimentadas e venham garantido sucesso em outros ambientes. A
capacidade de identificar o que está mudando no ambiente e responder de forma proativa por
meio de esforços de melhoria contínua tem sido vista como um elemento-chave necessário à
sobrevivência e sucesso das empresas (BROWN; EISENHARDT, 2000; HAMEL, 2000).
Na região noroeste do Paraná está localizado o segundo maior Arranjo Produtivo Local (APL)
do setor do vestuário do Brasil, o qual é composto por mais de 1.200 empresas, sendo 98,4%
destas pequenas ou médias empresas, gerando cerca de 20 mil empregos diretos e 80 mil
indiretos (TRINTIN, 2007). Segundo Barreto (1997), na indústria de confecção brasileira o
que se encontra é o improviso, visto que pessoas sem nenhum conhecimento técnico e
também de supervisão costumam comandar e coordenar as Pequenas e Médias Empresas
(PMEs), sendo que nem sempre conseguem se adequar às normas exigidas e implantar
métodos efetivos de gestão. Diante de tal panorama, membros de um grupo de pesquisa em
engenharia da qualidade desenvolveram um projeto de extensão universitária com a finalidade
de promover a melhoria contínua e contribuir para o aumento da competitividade das PMEs
do APL do vestuário da região de Maringá e Cianorte-PR. Durante 24 meses, o projeto atuou
em 30 empresas nas áreas de gestão da qualidade, produção e ergonomia. Todavia, este
trabalho contempla o caso de intervenção somente em uma das empresas atendidas pela
equipe do projeto.
Neste contexto, este trabalho tem a finalidade de apresentar o processo de implantação de
práticas de melhoria de contínua em uma empresa de médio porte do setor do vestuário, o
qual provém da identificação de necessidades da empresa, a qual foi realizada por meio de um
diagnóstico prévio aplicado pela equipe do projeto. São destacadas as ações realizadas para
promover a melhoria da qualidade na empresa: treinamentos, planejamento e implantação de
práticas de qualidade e avaliação de desempenho.
Quanto à estrutura do trabalho, a Seção 2 apresenta a metodologia para condução das
atividades de pesquisa, a Seção 3 traz uma revisão da literatura sobre gestão da qualidade e
sobre melhoria contínua. Já a Seção 4 contempla a planejamento de atividades para
desenvolvimento da pesquisa-ação realizada, apresentando o mecanismo de atuação do
projeto, informações sobre empresa e diagnóstico realizado, enquanto a Seção 5 descreve o
desdobramento do processe de melhoria contínua e os resultados alcançados. Por fim, a Seção
6 apresenta as considerações finais sobre este trabalho e sugestões de trabalhos futuros.
2. Metodologia
O método utilizado para desenvolvimento deste trabalho foi composto por pesquisa
bibliográfica e pesquisa-ação. A pesquisa bibliográfica abordou tópicos relacionados à gestão
da qualidade e melhoria contínua, tendo o intuito de apoiar as macro atividades componentes
da pesquisa-ação, as quais foram realizadas na empresa.
De acordo com Thiollent (1997), a pesquisa-ação é um tipo de pesquisa com base empírica
que é concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um
problema coletivo, na qual os pesquisadores e participantes representativos da situação ou do
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. As macro atividades
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XXXI ENCONTRO NACIONAL DE ENGENHARIA DE PRODUCAO
Inovação Tecnológica e Propriedade Intelectual: Desafios da Engenharia de Produção na Consolidação do Brasil no
Cenário Econômico Mundial
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O estudo de Tarí, Molina e Cartejón (2007) mostrou que algumas relações diretas e indiretas
entre o elementos componentes do processo de gerenciamento da qualidade podem ser
generalizadas. Dentre as principais constatações da pesquisa realizada por estes autores, na
qual se utilizou de vários outros estudos, notou-se que os líderes desempenham um papel
fundamental como condutores de programas de gestão da qualidade, ajudando na definição de
metas, no investimento nas pessoas, na criação de um contexto de aprendizagem e no
desenvolvimento de relações cooperativas com os clientes. Além disso, destacou-se o papel
do gerenciamento das informações com o propóstio de apoiar a gestão da qualidade, o qual,
por meio da análise de dados relacionados ao desempenho do negócio e de aspectos
financeiros, é capaz de identificar as prioridades de melhoria na organização.
Outros agentes importantes no processo de gerenciamento da qualidade são os colaboradores,
fornecedores e usuários dentro do ambiente organizacional, os quais devem agir de forma
integrada, estimulando o envolvimento e o comprometimento de todos com o
desenvolvimento de atividades contínuas para melhoria dos processos e produtos. Além disso,
é necessária uma visão sistêmica de todos os processos de negócio da empresa, podendo
subdividir tais processos em subprocessos, atividades e tarefas. Nesse cenário, identificam-se
os princípios para a gestão da qualidade, sendo que o relacionamento entre tais princípios é
mostrado na Figura 1 (CARPINETTI, 2010; CARVALHO; PALADINI, 2006).
Figura 1 – Relacionamento entre princípios de Gestão da Qualidade. Fonte: CARPINETTI (2010, pg. 33).
Por meio da Figura 1, pode-se notar que os principais pilares da gestão da qualidade estão
relacionados à gestão de pessoas: liderança e comprometimento/ envolvimento. O
envolvimento das pessoas no esforço pela qualidade historicamente gera efeitos consistentes,
amplos, criativos e costumam gerar notáveis efeitos multiplicadores. Embora o investimento
seja elevado, o retorno é muito significativo, salvo que os recursos humanos são os que mais
exigem investimentos, mais esforço e mais tempo para gerar resultados (CARVALHO;
PALADINI, 2006). Todo o patrimônio intelectual de uma empresa está em seus
colaboradores e o constante processo de aprendizado dinâmico a que o mesmo está
submetido. Além da necessidade de treinamentos e capacitação, é necessária experiência
acumulada durante os anos de permanência em uma empresa. Neste sentido, o índice de
rotatividade de pessoas pode ser considerado como um indicador chave sobre as políticas e
práticas de recursos humanos. As pessoas fazem a cultura da empresa e esse é um processo de
anos. Uma empresa com alta rotatividade não poderá ter uma cultura definida e muito menos
estável (FAIMA, 2007).
Quando os colaboradores conhecem os conceitos e ferramentas da qualidade, esses podem
entender as preocupações da qualidade, o que direciona para melhorias subseqüentes. Ou seja,
técnicas e ferramentas como diagramas de causa e efeito, diagrama de Paretto, dentre outros,
podem ajudar os colaboradores a monitorar as variações da qualidade e identificar pontos de
melhoria (PRYBUTOK; RAMASESH, 2006). Tais ferramentas podem ser usadas
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em fatos. Outro fator crítico era que muitas peças não conformes ocorriam no início do
processo produtivo (setores de Corte e Estamparia) e só eram separadas durante a revisão
final (após o processo de costura), o que acarretava em desperdícios de tempo, recursos
humanos e materiais. Além disso, frequentemente eram encontradas peças não conformes na
“Dobração/ Expedição”, as quais haviam sido aprovadas pela “Revisão”, sinalizando ainda
mais a necessidade de mudanças nos mecanismos de controle de qualidade da empresa.
Após a análise dos mecanismos de controle de qualidade utilizados até então, realizou-se um
brainstorming no qual foi decido que o controle da qualidade deveria atuar nos setores de
Corte, Estamparia e Costura e que a eficiência do setor de Revisão deveria ser avaliada. Além
disso, apontou-se a necessidade de criar um mecanismo que fosse capaz de identificar e
quantificar o tipo de não conformidades produzidas em cada setor, a qual seria posteriormente
atendida pela criação de catálogos de não conformidades.
A primeira atividade de melhoria implantada foi designada “inspeção educativa”, já que nesta
os lotes não seriam reprovados, mas analisados de modo a identificar e atuar sobre as não
conformidades. Para isso, uma “inspetora de qualidade” foi contratada para acompanhar os
setores de Corte, Estamparia e Costura, sendo que a mesma recebeu treinamentos sobre o
processo produtivo da empresa e, após 1 mês, passou a coletar amostras aleatorias (10% do
total dos lotes) e registrá-las em uma nova ficha de controle implantada, a “Ficha de
Inspeção”, a qual passou a conter informações usadas para determinação dos indicadores de
não conformidades produzidas por cada um dos setores. Esta mesma ficha foi adotada pelas
“revisoras”, as quais inspecionam 100% das peças produzidas ao final de setor de Costura.
Em seguida, foi implantada a “Folha de Verificação”, a qual passou a ser preenchida pela
líder do setor de Revisão e tinha o objetivo de avaliar a eficiência deste processo. A cada dia a
líder do setor inspecionava 20 peças aprovadas por cada uma revisoras e registrava na “Ficha
de Verificação” as não conformidades encontradas. Os dados passaram a ser registrados
posteriormente em uma planilha eletrônica, podendo ser extraídas informações quanto ao tipo
de não conformidades que foram aprovados pela revisão, bem como suas respectivas
quantidades, possibilitando também a extratificação das informações por turno de trabalho,
por “revisora”, por ordem de produção ou por períodos de tempo.
A Figura 3 apresenta a nova configuração dos mecanismos de controle da qualidade após a
implantação das ações de melhorias descritas nesta subseção. A figura mostra o local em que
a ação de controle é executada, o documento utilizado, o tipo de inspeção e o responsável,
sendo que a ordenação está de acordo com o fluxo do processo produtivo da empresa.
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o vídeo que apresentava um novo método a ser adotado para a atividade de revisão, mostrou
exemplos de não conformidades que não devem prosseguir pelo fluxo produtivo e ressaltou
quais são as principais partes da peça a serem inspecionadas.
Já o treinamento individual foi realizado por dois colaboradores do setor de Qualidade junto a
cada uma das revisoras. Neste, as revisoras tiveram que reproduzir o processo de inspeção e
esclarecer as possíveis dúvidas quanto ao novo método de realização da atividade.
5.4 Desenvolvimento e implantação de outras ações de melhoria
Dentre as demais ações de melhoria realizadas em prol da qualidade, pode-se citar a
elaboração de catálogos de não conformidades, a criação de um setor específico para as
revisoras do setor de Costura e o levantamento preliminar de custos da não qualidade.
O catálogo de não conformidades consiste em uma pasta que lista as possíveis não
conformidades para cada setor e tem por objetivo a definição de parâmetros de qualidade a
serem utilizados pelos colaboradores. Para sua elaboração, foram estudados os tipos de falhas
possíveis nos processos de Corte, Estamparia e Costura, codificando cada uma destas e
realizando um registro fotográfico das peças que possuíam tais não conformidades. Portanto,
o catálogo ilustra cada uma das não conformidades, com uma breve descrição e um código de
referência. Cada setor recebeu seu respectivo catálogo e, com este recurso, espera-se que tais
parâmetros sejam utilizados na tomada de decisão para aprovação dos lotes de peças no setor,
ao invés da decisão pela simples intuição, o que comumente acontecia na empresa. A Figura 4
mostra parte do catálogo de não conformidades do setor de Costura.
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que trabalhos semelhantes possam ser desenvolvidos pelas universidades por meio do apoio
do Estado, das empresas e dos atores da governança local do aglomerado, já que ainda há uma
carência muito grande de esforços direcionados para a promoção da melhoria contínua nas
PMEs da região.
A equipe do PROJVEST agradece à Fundação Araucária pelos recursos financeiros
concedidos para a realização desta pesquisa.
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