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Agricultura itinerante sobre queimada • Forma de agricultura mais primitiva; • Pratica-se nos
países menos desenvolvidos de África, Ásia ou América Latina em áreas de floresta tropical ou
savana com fraca D. Populacional; • Consiste na queima de floresta para o cultivo da terra; •
Aproveitam as cinzas como fertilizante; • Praticam policultura; • Utilizam instrumentos muito
primitivos; • Fraco rendimento e produtividade; • O esgotamento dos solos implica que a
aldeia tenha um carácter itinerante.

25. Agricultura sedentária de sequeiro • Forma de agricultura em que não existe recurso a
qualquer tipo de rega; • Pratica-se nas regiões com maiores densidades populacionais dos
planaltos de África (Quénia, Ruanda, Burundi); • É mais intensiva e minuciosa do que a
agricultura itinerante; • Fazem rotação de culturas e recorrem ao pousio; • Fertilizam as terras
com o estrume do gado; •Fraco rendimento e produtividade mas maior que na agricultura
itinerante.

26. Agricultura de Plantação • É uma agricultura com características modernas; •Pratica-se em


países com clima tropical em explorações que pertencem, normalmente, a multinacionais com
sede nos países industrializados; • são utilizadas tecnologias modernas com a utilização de
mão-de-obra local (mais barata). •É monocultural, cultivando-se essencialmente produtos
tropicais e matérias-primas de interesse industrial (cacau, café, algodão, borracha…) que se
destinam à exportação; • A monoprodução constitui um entrave ao desenvolvimento destes
países devido à grande dependência económica relativamente ao comércio mundial.

27. Agricultura de SubsistênciaAgricultura de Subsistência É a agricultura que atende às


necessidades básicas de consumo alimentar de pequenos agricultores.É a agricultura que
atende às necessidades básicas de consumo alimentar de pequenos agricultores.

28. Agricultura ItineranteAgricultura Itinerante AgriculturaAgricultura Itinerante é um dos


métodos utilizados na agricultura.é um dos métodos utilizados na agricultura. Consiste em
atear fogo na mata, ou seja, para fertilizar a terra atravésConsiste em atear fogo na mata, ou
seja, para fertilizar a terra através das cinzas.das cinzas.

29. - Identificar as diferentes formas de agricultura. - Localizar os diferentes tipos de


agricultura a nível mundial. - Caracterizar a agricultura Tradicional ou de subsistência. -
Caracterizar a agricultura Moderna ou de mercado. - Conhecer as principais formas de
agricultura tradicional e moderna.

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Ásia de Monções
Confira as características e o quadro natural, econômico e humano da Ásia de
Monções.

1. Características Gerais
A Ásia de Monções é uma região banhada por dois oceanos: o Índico e o
Pacífico. No Oceano Índico, destaca-se o Mar da Arábia ou Mar de Omã, entre
a Península Arábica e a Península do Decã, além do Golfo de Bengala, entre a
Península do Decã e a Indochina. No Oceano Pacífico, ternos o Golfo do Sião
e o Mar da China Meridional.

A Ásia das Monções é formada tanto por países de economia capitalista, como
a Índia, Bangladesh, Indonésia etc., quanto por países que já viveram a
experiência socialista, como certos países da Indochina.

2. Quadro Natural
A Ásia das Monções ocupa o Sul e Sudeste Asiático, englobando a Península
do Decã, Península da Indochina (incluindo a Península de Málaca), além de
uma série de ilhas.

Relevo
O Sul e Sudeste Asiático apresentam três unidades morfológicas distintas.

• Ao norte estendem-se grandes montanhas que isolam a Índia e o Paquistão


do Irã, da Ásia Central e da Birmânia ou Mianmar. O Himalaia é a principal
formação, onde são encontrados os picos mais elevados do globo, como o
Everest (8.848 metros de altitude), além de outros 60 picos mais altos do
mundo.
• Na Península do Decã, temos o planalto de mesmo nome, formado de
terrenos cristalinos e muito ricos em reservas minerais. Na Península da
Indochina, o maior destaque é para o Planalto Cristalino do Laos.
As planícies aparecem junto aos rios, principalmente no Baixo Mecong, sendo
a maior a Indo-Gangética, formada por sedimentos transportados das
montanhas do Norte.
Hidrografia
Os rios que nascem no Himalaia são normalmente alimentados pela neve e
pela monção de verão; são volumosos e banham as regiões de maiores
pluviosidades. Os rios que nascem no Planalto do Decã são geralmente
alimentados pela monção de verão e variam de volume, sendo que alguns não
são perenes.
• Rio Indo
Nasce no Himalaia, região da Caxemira, corta todo o Paquistão, e desemboca
no Mar de Omã ou da Arábia. E o maior rio que desemboca no Oceano Índico,
com mais de 3.200 km de extensão.

• Rio Ganges
E o rio sagrado da Índia, banha a cidade sagrada de Benares (berço do
bramanismo). A 350 km da costa, junta suas águas às do Rio Bramaputra,
desembocando no Golfo de Bengala, junto a Bangladesh.

• Rio Bramaputra
Nasce no Tibete, nas encostas do Himalaia, passa pela Índia, Bangladesh e
desemboca em forma de delta, juntamente com o Ganges, no Golfo de
Bengala; possui 2.900 km de extensão.

• Rio Mecong
Nasce no Tibete e atravessa a Península da Indochina. Divide o Laos de
Mianmar e da Tailândia, atravessa o Camboja e o Vietnã (banha Ho Chi Minh)
e desemboca, depois de 4.500 km, no Mar da China Meridional (Oceano
Pacífico)

Clima e Vegetação
A maior parte do Sul e Sudeste Asiático (Ásia de Monções) está localizada
entre o Trópico de Câncer (Índia, Bangladesh, Mianmar e Vietnã) e a linha do
Equador (Indonésia). A região é caracterizada pelo clima de monções,
decorrente dos ventos de mesmo nome. Durante o inverno (dezembro-janeiro),
as massas de ar se deslocam do continente para o mar e toda a região
permanece seca. No fim da primavera, os ventos passam a soprar do mar para
o continente, fato que se acentua no verão (julho-agosto). Nesta época, as
chuvas são torrenciais e caracterizam os maiores índices pluviométricos do
globo, como ocorre em Cherrapungi, ao sul do Himalaia, onde a pluviosidade já
atingiu 12.000 mm anuais.

Em função do relevo, que na Península do Decã apresenta-se inclinado de


oeste para leste, grande parte da Índia e do Paquistão não é atingida pelos
ventos úmidos da monção de verão, apresentando vastas áreas que chegam a
ser quase um deserto. As chuvas são escassas e irregulares, afetando
seriamente grande parte da população que sobrevive de agricultura.

As regiões mais atingidas pelas monções apresentam umidade abundante e


uma vegetação de florestas densas e savanas. As florestas cobrem as regiões
litorâneas e ilhas, mas estão sendo devastadas devido à expansão agrícola.
O clima equatorial predomina no arquipélago da Indonésia, onde, devido à
umidade e às altas temperaturas, surge a densa Floresta Equatorial.

3. Quadro humano da Ásia de Monções


Religião
Em 1947, com a retirada dos ingleses da União Indiana, esta foi dividida em
várias unidades políticas, em função de sua diversidade religiosa, a saber

• Índia — onde predomina o hinduísmo ou bramanismo;


• Nepal, Butão e Sri Lanka (Ceilão) — onde predomina o budismo;
• Paquistão e Bangladesh — onde predomina o islamismo.
Em 1971, o Paquistão Oriental tornou-se independente do Paquistão Ocidental,
formando o novo Estado de Bangladesh.

Os povos do Tibete (China), Mianmar e Nepal professam o lamaísmo e têm


sua cidade sagrada em Lhassa no Tibete.

• Na Tailândia predomina o budismo.

Etnia
Os diferentes grupos étnicos da Ásia de Monções podem ser agrupados em:

• brancos — representados pelos hindus (indianos e paquistaneses);


• amarelos — representados pelos malaios (filipinos e indonésios) e pelos
indochineses (vietnamitas, cambojanos, birmanianos);
• negros — representados pelos dravidianos (Sri Lanka e Sudeste da Índia).
Na Indochina e ilhas do Sudeste Asiático, predominam os amarelos, que
também pertence a várias etnias: paleossiberianos, mongóis, chineses do
Norte, chineses do Sul, indonésios (mestiços de negros – negritos – com
melanésios).
A Ásia das Monções caracterizou-se pelo domínio europeu, sobretudo dos
ingleses na União Indiana e dos holandeses e franceses na Indochina.

Distribuição Populacional
Atualmente, a Ásia das Monções caracteriza-se por ser um dos maiores
“formigueiros humanos” do mundo. A população ocupa especialmente as
planícies e deitas aluviais, além de toda a porção litorânea. A Ilha de Java na
Indonésia, o Vale do Ganges e o seu delta em Bangladesh (junto com o Rio
Bramaputra) são os adensamentos mais destacados. Bangladesh apresenta a
maior densidade demográfica da Ásia: 975hab./km2.
Características Demográficas da Índia
A Índia é o segundo mais populoso país do mundo, com mais de 1 bilhão de
habitantes e uma densidade demográfica de 312 hab./km 2.
Sua etnia provém de uma sucessão de mestiçagens de brancos com negros,
mas restam poucos grupos puros: negritos, vedas, bils, gonds e sobretudo
indianos negros ou dravidianos do sul do Decã.

A língua oficial é o hindi, falada por 35% da população. O inglês é uma “língua
associada”. Além do hindi, o governo reconhece mais 14 línguas oficiais,
embora existam mais de 1.600 dialetos em uso.

A religião predominante no país é o bramanismo ou hinduísmo (84% da


população), sendo Benares sua cidade sagrada.

O grande problema da Índia é a superpopulação, que exige do governo um


grande esforço no sentido de atender às necessidades da população jovem
com escolas e a todo o povo com hospitais, serviços sociais, moradia etc. A
maior parte da população tem menos de 20 anos de idade; não incorporada às
atividades produtivas.

Os governos da Índia e do Paquistão têm aplicado uma política no sentido de


refrear o crescimento populacional, criando clínicas de planificação familiar e
incentivando a esterilização. A população é predominantemente rural, enquanto
mais de 50% dos ativos situam-se no setor primário.

As castas foram abolidas pela Constituição da Índia, mas a religião tem sido
um dos entraves ao progresso do país, pois muito dos credos bramanistas
pregam a pobreza como uma das principais virtudes, impedindo, assim, a
ambição das pessoas em adquirir bens duráveis na vida material.
As mais importantes e populosas regiões metropolitanas da Índia são Calcutá
(12,1 milhões), Mumbai (15,7 milhões), Délhi (10,2 milhões), Madras (5,9
milhões) etc.
Estão nesse grupo os países cujo crescimento vegetativo (diferença entre taxa
de natalidade e mortalidade) encontra-se numa fase intermediária (1% a 1,5%),
mas que se aproximam da fase madura ou senil. São, em geral, países
desenvolvidos, como os EUA, Suíça e Canadá.
Índia: Babel na maior democracia do planeta
Em 2015, 23 conglomerados terão mais de 10 milhões de pessoas. Desses, 19
estarão nas regiões mais pobres do mundo. A ONU destaca que, se o
processo de urbanização se estabilizou nos países ricos, em tomo de 75% da
população, o ritmo de crescimento das cidades nos países pobres ainda é
assustador. Todos os dias, 180 mil pessoas chegam a esses conjuntos, vindas
das áreas rurais dos países em desenvolvimento, principalmente na África e na
Ásia.

Apesar do crescimento, somente em 2020 é que 50% da população dos países


pobres estará vivendo nas cidades. Hoje, esse índice é inferior a 35%, tanto na
África como na Ásia.

4. Quadro Econômico da Ásia de Monções


Agricultura
A agricultura é a principal atividade econômica da Ásia das Monções, mas seus
rendimentos são geralmente muito baixos, destinando-se basicamente à
subsistência. As técnicas adotadas são atrasadas, a utilização de adubos é
muito baixa, havendo importação de fertilizantes por parte de alguns países,
como é o caso da Índia.

Na Indochina, Filipinas, Malásia, Indonésia e grande parte da Índia e


Bangladesh, ocorre o sistema intensivo de jardinagem (do tipo oriental), onde
a mão-de-obra é abundante, empregando grandes cuidados manuais,
mobilizada em pequenas propriedades rurais. Há séculos, obtêm-se aí bons
rendimentos com a rizicultura irrigada, sem mecanização.
Apesar de o arroz ser o principal produto agrícola da região, a rizicultura não
constitui propriamente uma monocultura. As áreas das encostas e dos
planaltos ora são ocupadas pela cultura do arroz sequeiro, ora pela cultura do
chá e do sorgo.
O sorgo, cereal originário da África — Sul do Saara (Sahel) e Sudão —
encontra condições excepcionais para sua cultura nas regiões semi-áridas,
devido ao fato de seu ciclo vegetativo ser curto — três meses — e de
proporcionar duas a três colheitas em único plantio. E utilizado como forragem,
tanto as sementes como as folhas, e também como alimento humano.
Nos países em que a reforma agrária não foi feita — Filipinas, Tailândia,
Indonésia etc.—, as terras pertencem quase sempre aos grandes e médios
proprietários, que as arrendam ou as exploram em parceria com os
agricultores.

A Índia é o maior produtor agrícola da Ásia das Monções, embora ainda tenha
de importar alimentos, devido à sua numerosa população. Seus produtos mais
importantes são arroz, trigo, sorgo ou milhete, algodão, borracha, cana-de-
açúcar, chá, amendoim, café e juta. Este último é cultivado no delta dos rios
Ganges e Bramaputra, em territórios da Índia e Bangladesh.
Destaque especial se faz para a plantation realizada por ingleses e
holandeses na Malaísia e Indonésia, com várias espécies de vegetais
produtoras de borracha, as quais foram levadas do Brasil, a partir do final do
século passado. A plantation resulta da penetração colonial dos países
europeus e nos países subdesenvolvidos e tropicais. Esses grandes
investimentos colocam a Malaísia e a Indonésia em primeiro e segundo lugar,
respectivamente, na produção mundial de borracha.
O rebanho bovino da Índia é o maior do mundo. Uma das causas de seu
extraordinário crescimento foi a proibição do consumo de carne, por motivos
religiosos, em algumas regiões. A vaca é considerada um animal sagrado por
várias seitas hinduístas. O gado é criado de forma extensiva, não conta com
pastagens permanentes e alimentação adequada, sendo a produção de leite
muito reduzida.
Recursos Minerais e Energéticos
Embora o potencial hidráulico seja muito grande, sobretudo no Himalaia e
planaltos peninsulares, apenas a Índia e o Paquistão apresentam grandes
hidroelétricas e utilizam barragens para irrigação.

Índia e Israel, no Oriente Médio, são os países que apresentam os mais


avançados estudos sobre energia solar e seu aproveitamento.
A Indonésia é a maior produtora de petróleo da região, faz parte da Opep e
exporta seu produto principalmente para o Japão.

A Malaísia destaca-se como grande produtora mundial de estanho (cassiterita),


assim como a Tailândia e a Indonésia. A Índia apresenta destaque na
exploração de minério de ferro, manganês, bauxita (alumínio), mica e minerais
atômicos, como o tório e o urânio. Está entre os maiores exportadores
mundiais de diamante. Apresenta produções menores de carvão mineral e
petróleo, e outras, insuficientes, de estanho, chumbo e cobre.

Industrialização da Índia
Embora a base da economia da Ásia das Monções seja a agricultura, a
industrialização se faz presente em alguns pontos isolados da região. No
entanto, é na Índia que podemos observar um elevado crescimento industrial.

Durante a ocupação inglesa, a Índia era uma mera exportadora de matérias-


primas, pois a concorrência dos produtos ingleses ofuscou o desenvolvimento
do artesanato indiano. Com a independência da União Indiana em 1947, a
Índia deu início ao seu processo de industrialização, graças à abundância de
seus recursos naturais, à existência de mão-de-obra numerosa e barata —
embora pouco especializada—, aos capitais estrangeiros e ao mercado
consumidor interno — embora de baixo poder aquisitivo, mas que pôde ser
compensado pela mão-de-obra barata.

Uma parcela das indústrias é fruto da iniciativa particular indiana. Há indústrias


de grande porte, modernas, como as da região siderúrgica do Vale do
Damodar (denominada “Ruhr” da Índia), onde também aparecem indústrias
têxteis, mecânicas e químicas.

A indústria têxtil é a mais notável, utilizando como matérias-primas a juta e o


algodão. Os produtos de juta ocorrem em Calcutá, enquanto os produtos de
algodão aparecem em Bombaim, Madras e Délhi.

A indústria siderúrgica concentra-se notadamente sobre as jazidas de carvão


do Vale do Rio Damodar, contou com capitais estrangeiros, principalmente da
Alemanha, da Inglaterra e da Rússia.
A indústria química (Madras) é ainda pouco importante, ocorrendo o mesmo
com a indústria mecânica, embora produza automóveis, bicicletas, aviões,
navios, locomotivas, vagões, máquinas de costura e rádios.
Em Bombaim, a Índia utiliza energia atômica, aproveitando suas grandes
jazidas de tório.
Em 2000, a Índia tornou-se a maior exportadora mundial de softwares. A
indústria de programas para computadores está concentrada na região da
cidade de Madras, no sul do país. O papel de vanguarda no setor explica-se
pela difusão da língua inglesa e pela tradição do país no ensino das ciências
exatas.

Em poucas décadas, a Índia conseguiu avanços tecnológicos que a permitiram


pôr satélites em órbita e detonar uma bomba atômica em 1974.

O principal “vale do silício” da Índia está localizado em Bangalore. O grande


número de centros universitários, junto com centros de programação para
computadores e de produtos farmacêuticos transformaram a cidade de
Hyderabad, localizada no Estado de Andhra Pradesh, numa espécie de Rota
128 equiparada ao centro tecnológico de Boston (EUA).

Segundo o escritor Gurcharan Dar, em seu livro Índia sem Fronteiras, em 20


anos a Índia será a terceira potência econômica mundial, só perdendo para a
China e os EUA, com uma classe média de 250 milhões de indianos.

Para Dar, dois setores — tecnologia da informação e agricultura — vão tirar a


Índia da pobreza.

5. Descolonização do Sudeste Asiático


Em 1900, 57% do espaço asiático estava sob domínio europeu. O processo de
descolonização tomou impulso somente após a Segunda Guerra Mundial.
Durante a Segunda Guerra, o Japão ocupou várias colônias europeias e norte-
americanas na Ásia, como as Filipinas (BUA), Malaísia (Inglaterra), Vietnã
(França), Indonésia (Holanda) etc., o que acelerou o surgimento de
movimentos nacionalistas, organizados para combater tanto õ colonizador
europeu, quanto o invasor japonês. Assim, várias colônias conseguiram sua
independência:

• a Índia, o Paquistão e o Sri Lanka (Ceilão) libertando-se da Inglaterra (1947);


• a Indonésia, da Holanda (1954);
• o Vietnã e o Laos, da França (1954);
• Mianmar (Birmânia), da Inglaterra (1948);
• a Malásia, da Inglaterra (1957);
• Cingapura, da Inglaterra (1965);
• o Camboja (Campuchéa), da França (1953);
• a Coreia, do Japão (1948).
(Ver Descolonização da Ásia e da África)
A Índia e o Paquistão
No movimento de independência da Índia destacou-se Mahatma Gandhi, que
pregou a não-violência. Apesar desse pacifismo, ocorreram lutas armadas
internas de 1945 a 1947, que levaram o Paquistão,que pertencia à Índia, a se
tomar um país independente. (Ver Independência da Índia)
Formaram-se, então, dois países: o Paquistão, com população
predominantemente muçulmana, e a Índia, com população praticamente
hinduísta.

Em 1971, o Paquistão Oriental separou-se do Paquistão Ocidental, tomando-se


um país independente, com o nome de Bangladesh ou Bengala.

Caxemira
A primeira guerra pelo controle da Caxemira (1947-48) provocou a divisão da
região: um terço para o Paquistão e dois terços para a Índia, além de uma
fração que já pertencia à China.

A região da Caxemira é habitada por maioria muçulmana.

Na década de 1980, guerrilheiros separatistas islâmicos fizeram amplo


movimento na Caxemira indiana.
A Índia tem reagido à ofensiva islâmica com violenta repressão e acusa o
Paquistão de apoiar os caxemirenses muçulmanos, fornecendo-lhes armas e
gases de treinamento.
Em 1998, a Índia e o Paquistão fizeram testes nucleares. A Índia realizou cinco
explosões nucleares subterrâneas no deserto de Rajastão. O Paquistão fez os
testes na fronteira do Irã.

Em dezembro de 2001 e no decorrer de 2002, a tensão aumentou, chegando


próximo a uma guerra entre Índia e Paquistão. Um dos motivos das
preocupações mundiais é a capacidade nuclear dos dois países.

Num intervalo de poucas horas, Paquistão e Índia realizaram no dia 4/10/2002


lançamentos experimentais de mísseis balísticos capazes de transportar ogivas
nucleares.

No momento em que a Índia atacar, o Paquistão vai convocar uma guerra


santa contra a Índia e convidar os muçulmanos de todas as partes do mundo e
entrarem sorrateiramente no território indiano para cometerem atentados. O
Paquistão também apoiará movimentos separatistas na Índia e pode até
bombardear centros de alta tecnologia indianos.

A Força Aérea e o Exército indianos estão ansiosos para realizar uma ofensiva
e somente a autoridade política os está detendo, afirmou Sunit Ganguly, autor
de Conflito sem Fim, que mostra as relações entre Índia e Paquistão.

Até agora os EUA não fizeram nada de substancial para reduzir os riscos que
emanam dos quatro lugares mais perigosos do mundo: Oriente Médio, Índia-
Paquistão, Coreia do Norte (a longo prazo) e China-Taiwan.
Em janeiro de 2003, Paquistão e Índia renovaram acordo de não atacar as
instalações nucleares um do outro. A troca de informações, que incluem a
localização exata das instalações nucleares, é o mais recente sinal de uma
diminuição de tensões entre os dois vizinhos rivais.

https://www.coladaweb.com/geografia/continentes/asia-de-moncoes

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