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Competitividade na Engenharia de Produção: Inovação e Sustentabilidade

Joinville-SC, 22 a 24 de setembro de 2010

Políticas e Práticas de Logística Reversa aplicadas ao Varejo


Supermercadista – Um Estudo Multicaso

Adelmo Anselmo Martins (SOCIESC) adelmo74@gmail.com


Eduardo Alves Pereira (SOCIESC) eduardo_ap@ibest.com.br
Patrícia Costa Duarte (SOCIESC) patricia.duarte@sociesc.org.br
Diogo Augusto Fischer (SOCIESC) dig.joi@terra.com.br
Leonardo Müller (SOCIESC) leomuller13@gmail.com

Resumo: A concorrência no varejo supermercadista é acirrada, e desde a abertura do


mercado brasileiro, muitas empresas multinacionais se instalaram no país, elevando assim a
competitividade. Nesse ramo, as empresas que alcançarem uma melhor utilização dos
recursos de suas atividades e demonstrarem ter uma visão socioambiental, desfrutarão de um
diferencial neste setor que se caracteriza pela utilização de novos processos que promovam a
eficiência operacional. Neste contexto a utilização dos conceitos e práticas de Logística
Reversa, ou LR, seja através da destinação de embalagens e outros resíduos ou de acordos
comerciais que minimizem o prejuízo e garantam ao mesmo tempo a qualidade dos produtos
perecíveis oferecidos pode ser aplicada para aumento do desempenho financeiro e contribuir
para a gestão ambiental da empresa. O objetivo deste trabalho é utilizando-se de um estudo
multicaso, comparar as atividades de LR de três estabelecimentos de empresas varejistas de
Joinville através de entrevista com os gestores.
Palavras-chave: Logística reversa; Varejo supermercadista; Gestão ambiental, Reciclagem.

1. Introdução
Para enfrentar um cenário cada vez mais competitivo, as organizações mais dinâmicas
buscam continuamente alternativas para a melhor utilização de todos os recursos de suas
atividades. As empresas varejistas, também sujeitas às recentes transformações econômicas,
têm priorizado aspectos como, o aumento da eficiência operacional, compreensão do
relacionamento com o consumidor, além do melhor aproveitamento dos produtos antes
destinados ao descarte.
Sendo o mercado varejista a principal ligação entre os produtores e o consumidor
final, este tem uma importante participação na gestão ambiental, contribuindo para que os
resíduos, como embalagens plásticas e papelão, sejam retornados para reciclagem. Conforme
Parente e Gelman (2006), através destas práticas, estas empresas buscam o reconhecimento de
sua sustentabilidade e o aumento da credibilidade junto aos clientes ao demonstrar seu
comprometimento social e ambiental, como também a redução na emissão de lixo.
A logística reversa, aplicada no varejo supermercadista, surgiu para oferecer novas
oportunidades de captação de recursos e, segundo Leite (2003), para apoiar as empresas a se
tornarem economicamente rentáveis através do aproveitamento de resíduos, além de fomentar
uma visão socioambiental para a organização. De modo geral, os fornecedores das empresas

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supermercadistas pouco se responsabilizam pelo recolhimento dos resíduos, como as


embalagens, tendo o varejista à oportunidade de reaproveitamento desses produtos para a
obtenção de ganhos financeiros, bem como para a geração de empregos e redução do lixo
descartado ao meio ambiente.
O objetivo do presente trabalho é analisar em que medida, três empresas que compõem
o varejo supermercadista da cidade de Joinville aplicam a logística reversa como fonte de
renda e instrumento para redução da emissão de resíduos. Para isso, foi realizado um estudo
multicaso, realizando-se uma entrevista com os gestores ou responsáveis pela área de logística
das empresas pesquisadas, para analisar qual o nível de informação a cerca dos conceitos da
logística reversa e quais as práticas que são utilizadas nessas empresas.
2. Revisão bibliográfica
2.1 O varejo supermercadista
Segundo Parente (2000) e Kotler (2000), as atividades na venda de bens e serviços
para o consumo pessoal do consumidor final são conhecidas como varejo. Elas ocorrem sem
na necessidade acontecer em um estabelecimento, podendo ser realizada pelo telefone.
Correio, internet entre outros.
Também conforme Kotler (2000), o varejo supermercadista é caracterizado por
operações de auto-serviços relativamente grandes, de baixo custo, baixa margem e altos
volumes, e que são projetadas para atender todas as necessidades de alimentação, higiene e
limpeza doméstica.
Parente (2002) apresenta uma classificação por formatos e tipos de varejo
supermercadista segundo suas características, conforme descrito na tabela 1.
Tabela 1 – Formato e tipos de lojas do varejo supermercadista
Área de venda No médio % de vendas No de
Formato de loja Seções
(m2) de itens não alimento check-outs
Bares 20-50 300 1 * Mercearias, lanches e bebidas
Mercearia, frios, laticínios e bazar
Mercearias 20-50 500 3 *
Padaria, mercearia, frios, laticínios,
Padarias 50-100 1000 1 * lanches
Mercearia, frios, laticínios e bazar
Minimercados 50-100 1000 3 1
Loja de Mercearia, frios, laticínios, bazar e
conveniência 50-250 1000 3 1-2 lanches
Supermercado Mercearia, hortifruti, carnes, aves,
compacto 300-700 4000 3 2-6 frios, laticínios, bazar
Mercearia, hortifruti, carnes, aves,
Supermercado
700-2500 9000 6 7-20 frios, laticínios, peixaria, bazar
convencional
Mercearia, padaria, hortifruti, carnes,
aves, frios, laticínios, peixaria, bazar,
Superloja 3000-5000 14000 12 25-36 têxtil, eletrônicos
Mercearia, padaria, hortifruti,
carnes, aves, frios, laticínios, peixaria,
Hipermercado 7000-16000 45000 30 55-90 bazar, têxtil, eletrônicos
Mercearia, hortifruti, carnes,
aves, frios, laticínios, peixaria, bazar,
Clube atacadista 5000-12000 5000 35 25-35
têxtil, eletrônicos
Fonte: Adaptado de estudos da ABRAS apud Parente (2000)

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Czinkota (2001) afirma que, quanto às funções do varejo supermercadista, o varejista


apresenta três tarefas básicas:
• Fazer com que os consumidores da sua área de atuação entrem na loja;
• Converter esses consumidores em clientes leais; operar da maneira mais
eficiente possível para reduzir custos;
• E, com isso, ter preços mais baixos.
Apresenta-se ainda, para o varejista supermercadista, a função de manter estoque dos
produtos que comercializa, e desta forma apresentando variedade aos consumidores e
prestação de serviços de distribuição aos fabricantes e produtores. Além de vender pequenas
quantidades ao consumidor final, o varejista agrega valor ao produto ou serviço que
comercializa.
2.2 Logística empresarial
O termo logística, conforme Mancia (2005), é definido como uma atividade de
procedência remota que, muito antes de ser difundida no meio empresarial, era restrita apenas
às operações militares, com o objetivo de dar suporte aos exércitos e alcançar vitórias. Mas
principalmente após a segunda guerra mundial, devido aos avanços tecnológicos e ao
surgimento da preocupação com o cliente, a logística passou a ser estudada e aplicada também
pelo setor empresarial tendo seu maior desenvolvimento nos anos 80 devido ao aumento da
competição entre as empresas com o mercado globalizado.
A eficiência da logística tem efeito direto em todas as atividades associadas ao
produto, orientando toda a estrutura organizacional a estabelecer-se em sua função; a logística
influencia o lucro da empresa, o custo do produto e a satisfação dos clientes.
Graves (1993) esclarece a distinção entre logística e distribuição. O conceito de
logística tem uma influência no campo da administração e a distribuição constitui um termo
mais técnico, utilizando instrumentos matemáticos que aperfeiçoem a entrega de bens. Logo a
logística deve ser considerada como área estratégica de importância no sucesso dos negócios
de uma empresa e que seu caráter dinâmico é condição essencial na busca do baixo custo e do
incremento de competitividade tornando essa uma atividade em constante evolução.
Copacino (2003) define logística como sendo a parte da cadeia de suprimentos que
administra os bens, serviços e informações, desde o ponto de origem até o ponto de consumo
dos produtos, para atender as expectativas dos consumidores.
2.3 Logística Reversa
De acordo com Adlmaier e Sellitto (2007), descreve-se logística reversa como a área
da logística empresarial que busca a integração dos canais de distribuição reversos de pós-
venda e pós-consumo, visando agregar valor econômico e ambiental aos produtos de uma
organização por sua reintegração ao ciclo produtivo, sob a forma de insumo ou matéria-prima,
maximizando desta forma o retorno dos bens a algum ponto do processo produtivo de origem
ou proporcionando sua aplicação em outro processo produtivo.
Segundo Leite (2003) o objetivo econômico de implantação da logística reversa de
pós-consumo está relacionado com o aproveitamento das matérias-primas secundárias ou
provenientes de reciclagem, bem como na revalorização dos bens pela reutilização e
reprocesso. Por sua vez, o objetivo estratégico para utilização da logística reversa de pós-

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venda está ligado a fidelização de clientes, proteção à marca, bem como distribuição de
estoque. Ambos trazem benefícios para a organização, os quais são mostrados na figura 1.
Figura 1 – Agregação de valor dos fluxos reversos

Fonte: Adaptado de Leite (2003)


As vantagens competitivas que podem ser obtidas pela adoção de políticas e
ferramentas de logística reversa, de acordo com Chaves e Batalha (2006), são:
• Restrições ambientais: a conscientização sobre a prevenção ambiental esta
promovendo uma crescente mudança da produção e do consumo no sentido de
fomentar o desenvolvimento sustentável. Nesta situação, a logística necessita
buscar a diminuição do impacto ambiental, não só dos resíduos procedentes das
fases de produção e do pós-consumo, mas dos impactos ao longo de todo o ciclo
de vida dos produtos;
• Redução de custo: os ganhos obtidos com o reaproveitamento de materiais e a
economia com embalagens retornáveis estimulam o desenvolvimento e
melhorias dos processos de logística reversa. Com isso as empresas podem
produzir matéria-prima através da reciclagem de produtos descartados,
conseguindo processá-los a custos menores do que se fosse extrair da natureza o
mesmo material.
Lacerda (2002) lista os seis fatores críticos e que influenciam a eficiência do processo
de logística reversa, a saber:
• Bons controles de entrada;
• Processos mapeados e formalizados;
• Tempo de ciclo reduzidos;
• Uso de sistemas de informação;
• Rede logística planejada;
• Relações colaborativas entre clientes e fornecedores.
3. Procedimentos metodológicos
Considerando o objetivo desse estudo e as informações disponíveis sobre o tema, bem
como a abertura das informações pelas empresas, utilizou-se a abordagem qualitativa, pois
essa se mostrou mais adequada.
O modo de pesquisa utilizado foi o de estudo multicaso, limitando-se a estudar
comparativamente três empresas do varejo supermercadista, da região de Joinville, no que se
refere à utilização dos conceitos e práticas da logística reversa.
As pessoas entrevistadas foram selecionadas de forma intencional, dentre os gestores,

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de modo a garantir que estas tenham conhecimento acerca do assunto. O questionário


utilizado nesta pesquisa está disponível no Anexo A.
Em função do acordo com as empresas, estas e os respectivos representantes não
foram identificados. Adotou-se uma identificação alfabética para representar os
estabelecimentos pesquisados.
O supermercado A faz parte de uma rede varejista de grande porte. Este se classifica
conforme a ABRAS como supermercado compacto. O supermercado B é de uma pequena
empresa com loja única e atua com atendimento localizado. Este é descrito, segundo a
ABRAS, como loja de conveniência. Por sua vez, o supermercado C faz parte de uma rede
que conta com duas lojas na mesma cidade e tem o porte designado como supermercado
convencional.
Os dados resumidos obtidos através da pesquisa, bem como os fatores de destaque em
relação à logística reversa, estão apresentados na tabela 2.
Tabela 2 – Fatores comparados pelo enfoque da Logística Reversa
Fatores
Supermercado A Supermercado B Supermercado C
pesquisados
Área de venda (m2) 550 250 800
Número de caixas 12 3 21
Fluxo de clientes 900 200 1200
Uso da Logística
Sim, parcialmente Não Sim, parcialmente
Reversa
Separação de embalagens
plásticas e papelão, além
de óleo de cozinha.
Separação de embalagens
Devolução de frutas e
Área de aplicação plásticas e papelão, além -
verduras não
de óleo de cozinha.
comercializadas ao
fornecedor (acordo
contratual)
Sim, redução das perdas de
Obtém lucro com a
Não Não produtos impróprios para
LR
venda (frutas e verduras)
Número de pessoas
Uma, acumula essa função - Uma, acumula essa função
envolvidas
Pareceria com empresa de
Externo, contrato com reciclagem e necessidade
Fator incentivador -
empresa de reciclagem de alavancar as vendas de
frutas e verduras
Doação de embalagens e
Destino dos
Doação Lixo comum devolução de frutas e
resíduos
verduras
Redução da quantidade de
Facilidade no descarte e
Benefícios lixo e melhor qualidade dos
redução da quantidade de -
identificados produtos oferecidos para os
lixo
clientes.
Desenvolvimento de
Substituição de caixas de parcerias com fornecedores
Nenhum. Está satisfeito
Projetos futuros madeira por caixas de frutas e verduras,
com as atividades atuais.
plásticas retornáveis visando a redução de
descartes.
Fonte: Dados levantados pelos pesquisadores

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4. Considerações finais
A logística reversa apresenta-se como uma alternativa factível para melhorar o
desempenho de um varejo supermercadista, seja este em termos financeiros ou
socioambientais. No entanto, as empresas estudadas não fazem uso de maneira ampla dos
conceitos de logística reversa para a obtenção de ganhos financeiros, sendo esta aplicada
apenas para o atendimento de aspectos ambientais. Uma exceção foi o supermercado C que,
através de acordo, repassa o prejuízo gerado pela não comercialização de produtos aos seus
fornecedores.
O supermercado A segue uma política centralizada, na qual os resíduos (embalagens)
são repassados a uma empresa recicladora sem ônus. Pode-se dizer que o principal objetivo
dessa rede, no que tange a logística reversa, é manter a imagem de empresa sustentável
através das atividades que ora são realizadas. A ampliação do processo de logística reversa
nessa empresa confronta, de acordo com o estudo, com uma sistemática complexa devido à
centralização das decisões e, principalmente, pelo número de estabelecimentos envolvidos.
A logística reversa no supermercado B é inexistente, tão pouco há interesse de
recolhimento contínuo por empresas especializadas. Isso decorre pelo baixo volume de
resíduos devido ao porte da loja. Contudo, o responsável pelo supermercado demonstrou
interesse em desenvolver parcerias com fornecedores para melhorar o processo de entrega e,
consequentemente, reduzir a quantidade de frutas e verduras descartadas diretamente para lixo
comum.
Por sua vez, o supermercado C, apesar do número reduzido de lojas, apresenta um
nível maior de conhecimento sobre a logística reversa em detrimento as outras empresas
pesquisadas. Entretanto, não há benefícios financeiros oriundos de vendas de embalagens,
alem de inexistir projetos para ampliação ou desenvolvimento de atividades voltadas para o
melhor aproveitamento de resíduos.
Como sugestão para melhoria dos processos de logística reversa no caso do
supermercado A, seria a implementação de uma gestão local para os resíduos, objetivando o
lucro com as vendas. Já para o supermercado B, recomenda-se o estudo de viabilidade para a
separação e venda por tipo de embalagem. A rede do supermercado C pode buscar parcerias
com empresas de reciclagem que estejam interessadas na compra de seus resíduos de
embalagens e, dessa forma, obter ganhos financeiros com esse processo.
Referências
ADLMAIER, D.; SELLITTO, M. A. Embalagens retornáveis para transporte de bens manufaturados: um estudo
de caso em logística reversa. Revista Produção. São Paulo, vol.17, n.2, p.395-406, maio-agosto, 2007.
CHAVES, G. DE L. D.; BATALHA, M. OO. Os consumidores valorizam a coleta de embalagens recicláveis?
Um estudo de caso da logística reversa em uma rede de supermercados. Gestão e Produção v.13, n3, p. 423-434,
set-dez, 2006.
COPACINO, W. C. The three meaning of supply chain management. Logistics Management, vol. 42, n. 6,
junho, 2003.
CZINKOTA, M. R. et al. Marketing: as melhores práticas. Porto Alegre: Bookman, 2001.
GRAVES, S. C.; RINNOOY, K.; ZIPKIN, P. H. Logistics of Production and Inventory. Handbooks in
Operations Research and Management Science, 1993.
KOTLER, P. Administração de marketing. Editora Prentice Hall, São Paulo, 2000.
LACERDA, L. Logística Reversa - Uma visão sobre os conceitos básicos e as práticas operacionais. Disponível

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em: http://www.ilos.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=763&Itemid=74. Acesso em: 5


de julho de 2010. Rio de Janeiro, 2002.
LEITE, P. R. Logística reversa - meio ambiente e competitividade. 1ª. ed. São Paulo: Prentice Hall, 2003.
MANCIA, W. A. Heurística para Logística reversa de material não conforme na indústria aeronáutica, 2005,
88p. Dissertação (Engenharia de Produção), Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2005.
PARENTE, J. Varejo no Brasil: gestão e estratégia. São Paulo: Atlas, 2000.
PARENTE, J.; GELMAN, J. J. (Orgs.). Varejo e responsabilidade social. Porto Alegre: Bookman, 2006.

ANEXO A – Questionário – Práticas e Políticas de Logística Reversa – Varejo


Supermercadista
EMPRESA

Caracterização do Estabelecimento
Área de Venda (m2)
Número de check-outs (caixas)
Número de funcionários
Fluxo médio de clientes

1- A empresa possui atividades de logística reversa definidas para o reaproveitamento ou


para a reciclagem de embalagens?

( ) não ( ) sim

2- No caso de sim, quais são as atividades e os envolvidos (inclusive os terceirizados, sem


necessidade de identificação, apenas caracterização das suas funções no processo)? Nestes
processos quais tipos de embalagens estão envolvidos? (pode se descrever o processo
também através de fluxogramas)

3- A empresa possui atividades de logística reversa voltadas para os produtos alimentícios


com datas de validade próximas do vencimento (acordo para retorno ao produtor,
utilização por outros setores como padaria, doação)?

( ) não ( ) sim

4- No caso de sim, quais são estas atividades, produtos e processos de monitoramento estão
envolvidos (pode se descrever o processo também através de fluxogramas)?

5- Quando os processos de logística reversa foram iniciados e quais foram os fatores


incentivadores?

6- Qual a estrutura para a formalização das políticas, práticas, contratos e acordos relativos a
área logística reversa, bem como os seus parceiros externos? (se possível utilizar um
organograma para definir as responsabilidades individuais)

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7- Quais são os tipos de padrões e processos utilizados? São centralizados e definidos pela
matriz ou descentralizados e auto-geridos localmente. Neste sentido também quais são os
principais indicadores (caso existam) que são considerados no atendimento dos objetivos
da logística reversa. (sejam estes redução de impacto ambiental, quantidade de material
direcionado a reciclagem, entre outros)

8- Qual é a política em relação aos resíduos (embalagens)? Descreva os detalhes

( ) Vendidos pelo peso ( ) Vendidos pelo volume ( ) Vendidos por preço fixo periódico
definido em contrato ( ) São repassados sem custo a empresas por contrato ( ) Doados a
ONGs/Cooperativas/Empressas ( ) Sem política ( ) Outros:

9- No caso da empresa vender os resíduos (embalagens), qual é o ganho médio em destas


atividades de logística reversa em percentual do faturamento líquido (em relação ao
estabelecimento)? (fórmula para cálculo (VALOR LUCRO VENDA RESIDUOS /
FATURAMENTO LIQUIDO) X 100, não é necessário ceder os valores parciais, apenas a
porcentagem final e caso haja alguma sazonalidade pode ser descrita)

10- Quais os principais benefícios identificados e buscados com a utilização da logística


reversa?

11- Existem outros projetos relacionados a logística reversa no estabelecimento ou existe


estudo para ampliação das atividades de logística reversa?

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