Professional Documents
Culture Documents
INTRODUÇÃO AS PATOLOGIAS
DAS EDIFICAÇÕES
Conceitos e definições
Exemplos práticos
QUESTÕES PRELIMINARES
1. Sabem como projetar e executar corretamente uma edificação?
Pode recorrer a
profissionais
para
esclarecimentos
Laudo
técnicos em
temas
Pericial
específicos
Elaboram
pareceres
técnicos
baseados em
vistorias
Fonte: Francisco Maia Neto – Perícias Judiciais de Engenharia, Edit. Del Rey, 2000
Resolução n. 345, de 25/07/1990, CONFEA
INTRODUÇÃO
NA MEDICINA
PATOLOGIA
Parte da Medicina que se ocupa das doenças, suas
origens, sintomas e naturezas, em seres humanos.
TERAPIA
Parte da Medicina que se ocupa da cura e tratamento das
doenças em seres humanos.
INTRODUÇÃO
NA MEDICINA
PROFILAXIA
Parte da Medicina que se ocupa das medidas necessárias à
prevenção das doenças.
SINTOMA
Manifestação patológica.
INTRODUÇÃO
NA CONSTRUÇÃO CIVIL
Normal = Comum ?
Origem = Causa ?
(Exemplo: umidade em parede)
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 1
Manifestações patológicas
(sintomas):
-Fissuras e trincas na
superfície de uma viga de
concreto armado;
- Partes da armadura
exposta;
- Deflexões excessivas.
CAUSA (IMEDIATA): CORROSÃO ELETROQUÍMICA (COM
EXPANSÃO VOLUMÉTRICA) DOS COMPONENTES ME-
TÁLICOS DA ARMADURA DA VIGA.
Mecanismo de ocorrência
Origem?
Origem: falha de projeto (ou de execução??)
Sintomas
Causas (primária,
secundária)
Origem
Mecanismo de ocorrência
Desempenho
mínimo
satisfatório?
-Consequências
(prognóstico)
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 3
Sintomas
Causa (primária,
secundária)
Origem
Mecanismo de ocorrência
Desempenho mínimo
satisfatório?
Consequências
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 4
Sintomas
Causa (primária,
secundária)
Origem
Mecanismo de ocorrência
Desempenho
mínimo satisfatório?
Consequências
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 5
Causa (primária,
secundária)
Origem
Mecanismo de ocorrência
Desempenho mínimo
satisfatório?
Consequências
ESTUDO DE CASO 1
INTRODUÇÃO – EXEMPLO 6
Sintomas
Causa (primária, secundária)
Origem
Mecanismo de ocorrência
Desempenho mínimo satisfatório?
Consequências
INTRODUÇÃO
DURABILIDADE
DESEMPENHO
PRESERVAÇÃO
Manter a estrutura nas suas condições atuais e evitar progresso na
sua deterioração
REABILITAÇÃO
Reparar ou modificar uma estrutura para um fim específico de
utilização
REPARO
Substituir ou corrigir materiais, componentes ou elementos
estruturais deteriorados, danificados ou falhos
INTRODUÇÃO
Trabalhos de recuperação (Cont.)
RESTAURAÇÃO
REFORÇO
FISSURA OU TRINCA?
INTRODUÇÃO
Fenda: pequena abertura ao comprido.
Trinca ???
Dicionário Técnico
Rachadura: >1,5 mm
FISSURÔMETRO
APLICAÇÃO DO FISSURÔMETRO
CARACTERÍSTICAS DAS FISSURAS
Direção
Extensão
Abertura
Profundidade
Tração Compressão
Cisalhamento
TRINCAS EM EDIFICAÇÕES - O QUE
FAZER, COMO MONITORAR
Fonte: http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/07/trincas-em-edificacoes-o-que-fazer-como.html
TRINCAS EM EDIFICAÇÕES - O QUE FAZER,
COMO MONITORAR
Fonte: http://dcsbcsp.blogspot.com.br/2011/07/trincas-em-edificacoes-o-que-fazer-como.html
ETAPAS DO PROCESSO CONSTRUTIVO E USO NA
CONSTRUÇÃO CIVIL
Usuário
Uso Planejamento
Execução Projeto
Materiais e
componentes
INFLUÊNCIA DA MANUTENÇÃO E
RECUPERAÇÃO NO
DESEMPENHO DA CONSTRUÇÃO
Manutenção Recuperação
Tempo
(Fonte: Sabbatini, F.H.; Franco, L.S. e outros. USP, Material didático, 2006).
(Fonte: Sabbatini, F.H.; Franco, L.S. e outros. USP, Material didático, 2006).
CUSTOS DA INTERVENÇÃO
(LEI DE SITTER)
Custo relativo da intervenção
125
Manut. corretiva
Manut. preventiva
Projeto
Execução
25
5
1
Tempo
Quem é o vilão?
Planejamento/Implantação da obra?
Etapa de Projeto?
Especificação dos
Materiais/Componentes? Etapa de
Execução?
Manutenção?
Usuário?
ORIGEM DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
Europa
60
50
40
30
20
10
0
G.Bretanha Alemanha Bélgica Dinamarca Romênia Iugoslávia França Espanha MÉDIA
Uso/Manutenção
Materiais Nordeste
Norte
Execução
Centro-oeste
Projeto
(Fonte: Adaptado de ARANHA, 1994; NINCE, 1996 e ANDRADE, 1999 - Apud Meira G., 2000)
INCIDÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
INCIDÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
INCIDÊNCIA DE MANIFESTAÇÕES
PATOLÓGICAS
CAUSAS DE FISSURAS GRAVES EM
CONCRETO ARMADO
Sobrecargas (31%)
Fundações (11%)
Corrosão de
armaduras (40%)
PARA QUE ESTUDAR PATOLOGIA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL ?
(Outros exemplos...)
PARA QUE ESTUDAR PATOLOGIA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL ?
Acidentes divulgados pela mídia (impacto na sociedade)
Imagem tradicional de que a qualidade da indústria da construção é
inferior a indústria tradicional
Patrimônio já construído com vida útil menor do que a esperada
originalmente
- houve?
O que
-
Concreto não precisava de manutenção (?)
Boom
- da construção: dinheiro fácil (Milagre Brasileiro, anos 70) PAC, copa
do
- mundo, olimpíadas (Hoje) Pressão política em obras públicas
Início
- da obra antes da conclusão de todos os projetos
-Alteração do meio ambiente ao redor da construção
Novas
- técnicas construtivas e materiais
Estruturas
- mais esbeltas, sem alvenaria (mais leves), etc.
Softwares para projeto: redução do tempo, mas sem qualidade e sem
remuneração adequada
PARA QUE ESTUDAR PATOLOGIA
NA CONSTRUÇÃO CIVIL ?
PROBLEMA PATOLÓGICO
DIAGNÓSTICO
- Origens
- Causas
- Mecanismos
de ocorrências
Fonte: adaptado de Lichtenstein, Norberto B. Boletim Técnico da USP, no. 06 – São Paulo, 1986)
Vistoria do local: processo em que o profissional se
aproxima fisicamente do edifício e procura, através de
exame minucioso, obter o maior número possível de
informações;
Fontes de informações:
b) Ensaios in loco:
- Não destrutivos: aderência, corrosão, resistência mecânica,
desempenho.
- Destrutivos: teste de arrancamento, prova de carga.
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Ultrassom
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Esclerometria
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Eco-Impacto
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
Eco-Impacto
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
TERMOGRAFIA INFRAVERMELHA
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
RADAR DE SUB-SUPERFÍCIE
ENSAIOS NÃO DESTRUTIVO
RADAR DE SUB-SUPERFÍCIE
PESQUISA: NOS CASOS EM QUE HOUVER LIMITAÇÕES
NO CONHECIMENTO DO TÉCNICO, FAZ-SE NECESSÁRIA
UMA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA.
Diagnóstico: precário.
3. EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Monitoramento de recalques com equipamento de alta precisão
Recalques Totais por Pilares
2
0
RN RN1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
principal
Pontos/Pilares
-
2
Recalque Total (mm)
-
4
-
6
-
8
Leitura 1(31/10/2008)
-10 Leitura 2(19/11/2008)
Leitura 3(05/12/2008)
Leitura 4(13/01/2009)
-12
Leitura 5(01/04/2009)
EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Realização inicialmente de 3 escavações periféricas para descobrir e
identificar o tipo de fundação e o estado da mesma, tipo e condição do
solo.
EXAMES COMPLEMENTARES
(IN LOCO)
Observar altura e largura dos colarinhos.
Mecanismo de ocorrência
0
RN RN1 P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9 P10
principal
Pontos/Pilares
-2
Recalque Total (mm)
Leitura 1(31/10/2008)
-4
Leitura 2(19/11/2008)
-6
Leitura 3 (05/12/2008)
Leitura 4 (13/01/2009)
-8
Leitura 5 (01/04/2009)
-10
Leitura 6 (13/05/2009)
Leitura 7 (26/06/2009)
-12
ESTUDO DE CASO 2
Em laboratório
A caracterização de amostras da argamassa adesiva similares
às usadas na obra mostrou resultados satisfatórios de
resistência de aderência
O mesmo não pode ser dito quanto à existência do papel perfurado entre a
pastilha e a argamassa, ocorrendo no caso da existência do papel perfurado e da
película da cola de amido uma sensível diminuição da aderência.
DIAGNÓSTICO
Tipologia arquitetônica
Materiais empregados
Técnicas construtivas utilizadas
Pesquisa documental
Histórico da edificação Pesquisa bibliográfica
Capacidade resistente
Desempenho em serviço
Durabilidade
Exigências de durabilidade
Drenagem