You are on page 1of 6

A FOTOGRAFIA COMO FONTE DE PESQUISA E MEMÓRIA DA HISTÓRIA DA

EDUCAÇÃO.

Máira Leão de Campos Andrade - Universidade de Sorocaba – UNISO

Resumo:
Pretendo analisar a utilização da fotografia como fonte de pesquisa em dois trabalhos
acadêmicos: o primeiro é o de Mirtes Cristina de Oliveira, intitulado “ Palimpsestos - Fotografia da Escola
Normal da Praça (1889-1910)” e o segundo é o de Maria Ciavatta, “ O mundo do trabalho em imagens –
a fotografia como fonte histórica (Rio de Janeiro, 1900 – 1930)” , escolhidos porque tratam do resgate da
memória histórica através da fotografia. A escolha destes trabalhos se deu por sua qualidade e por
apresentarem perspectivas diferenciadas sobre o uso da fotografia como fonte e a compreensão de dada
realidade através de seu significado. A pesquisa tem como objetivo tratar a relação entre imagem e fonte
fotográfica nas seguintes formas: fotografia como fonte historiográfica e seu uso; imagem fotográfica
enquanto meio de construção de uma memória histórica em seu próprio tempo; fotografia como um dos
fatores constitutivos do próprio evento histórico.

Justificativa
A utilização da fotografia como documento é um conceito que se origina já com os primeiros
usos por ela propiciados. A representação fotográfica acompanhou as transformações sociais e
necessidades de grupos que dela se serviram. Sua peculiaridade é apresentar duplo sentido: o que
expõe e o que oculta. A fotografia como documento apresenta e afirma o fato concreto e ao mesmo
tempo possibilita interpretações do que nela se esconde. Essa natureza aparentemente contraditória do
documento fotográfico permite explorar uma representação mais tangível da realidade, ou da visualização
material das formas dos objetos. Esta realidade revelada traz consigo um campo de significados que
pode ser interpretado. Seu poder de síntese está nesta reunião temporal de dois sentidos que se podem
vislumbrar. O corpóreo, externo, forma e as relações que jazem por trás destes objetos.

Palimpsestos

Mirtes em seu trabalho compara a fotografia com a fonte historiográfica. A fotografia é


emblemática da angustia da modernidade. A partir desta perspectiva ela questiona:

1. O que “são nossos comprovantes de memória?”.


2. Carregadas de emoção, mas técnica e esteticamente circunscritas, passiveis
de manipulação e de edição, são fabricações tecnológicas? Em que medida poderíamos considerá-la
expressão de individualidade?
3. Que espaço de subjetividade nos cabe na sua elaboração?
4. Quais os limites entre seu caráter indiciário e suas possibilidades de
manipulação?

Na sua visão não seria a fotografia um artefato que inaugura na história da produção de
imagens visuais uma relação diferente entre o sujeito e o objeto? Posto que o referente está colado na
imagem fotográfica?
E como se apresenta a idéia de representação em artefato ou álbum?
Como fontes de investigação qual reflexão e problematizarão que isso implica?

A possibilidade que a autora vislumbra é o trabalho com fontes e os objetos imagéticos


advindos dos procedimentos de levantamento de documentos e análises. Segundo a autora não há
privilégio dos textos sobre a imagem, posto que a imagem é onipresente.

As imagens produzidas com câmeras fotográficas são um momento de intersecção, um ponto


de fim e início.
Para compreensão do significado da fotografia enquanto memória propõe a interpretação de
três autores.

W. Benjamin nos fala da aura e da capacidade da fotografia de desauratização. A fotografia,


na sua possibilidade infinita de reprodução, aproxima-nos de tal maneira ao objeto fotografado, que
impede o movimento de distância e acercamento, necessário para a instauração da relação aurática.

A Aura é uma “figura singular, composta de elementos espaciais e temporais: a aparição única
de uma coisa distante, por mais perto que ela esteja” .

Barthes traz a distância da relação para dentro do sujeito. Ele nos diz que Studium é
“aplicação a alguma coisa , o gosto por alguém, uma espécie de investimento geral, ardoroso, é verdade,
mas sem acuidade particular. É pelo Studium que me interesso por muitas fotografias, quer os receba
como testemunhos políticos, quer aprecie como bons quadros históricos: pois culturalmente que participo
das figuras, das caras, dos gestos, dos cenários, das ações.

Dubois analisa a fotografia ou ato fotográfico a partir da semiótica peirceana. A distância está
no objeto fotografado e em sua representação : é mais que mímica, traço, é rastro, índice. A luz que tocou
o objeto, ficou impressa na película, e chegou até nós.

Os três autores falam de um diferencial que surge na questão da representação quando se trata
da fotografia. De aproximação entre imagem e o representado e de possibilidade da ruptura dessa
relação. Nesta distância variável está o movimento que pode decifrar temporária e precariamente as
imagens fotográficas.

O objetivo do seu trabalho é verificar as alterações encontradas na produção fotográfica


realizada em dois álbuns da Escola Normal Caetano de Campos no período entre 1889 e 1910. O seu
trabalho foi desenvolvido a partir de duas questões:
1-um esforço em desenhar os possíveis limites impostos pela utilização da fotografia como
fonte primária em uma pesquisa de âmbito da história da educação, e ao mesmo tempo comprovação de
realidade e elaboração de imaginário;
2- estudo de dois álbuns produzidos pela direção da Escola Normal Caetano de Campos,
álbuns feitos não apenas para serem utilizados como ‘álbuns fotográficos’, mas sobretudo para
disseminação de modelos de divulgação da escola pública implantada após a Proclamação da República
até a primeira década do século XX .
A hipótese levantada foi a de que os dois álbuns produzidos serviram não só como modelos a
serem seguidos, mas também como peça de divulgação das qualidades alcançadas, dentro da
perspectiva dos republicanos paulistas, significando um processo civilizatório, ampliador das
possibilidades dos indivíduos que não pertenciam às elites e, ao mesmo tempo, de mercados.
O seu estudo baseou-se também em outras fontes sobre a escola naquele período como:
relatórios, plantas, e outras fotografias, que resultaram em um efeito de palimpsesto. Daí porque o seu
trabalho se nomeia assim,e que por definição é: manuscrito ou pergaminho que os copistas da Idade
Média apagavam e poliam com marfim para nele escrever de novo, cujos caracteres primitivos
modernamente se tem conseguido avivar, podendo ser usado duas ou mais vezes, e que com o tempo,
os textos superpostos por vezes se revelavam, de maneira natural, ou por meio de processo químico,
fotografia, raios infravermelhos, ultravioletas ou luz fluorescente, a múltipla existência de diferentes
imagens de um mesmo lugar.
A autora concluiu que estes dois álbuns foram produzidos com sentido específico e com
prováveis intenções, ligadas ao ambiente cultural em que foram criadas, notadamente a tomada
republicana do poder, apoiada por forças díspares e o crescimento urbano de uma cidade provinciana,
São Paulo.
O resultado dos dois álbuns não pode ser comparado, o segundo não é o desenvolvimento do
primeiro, os autores e o momento são outros, apenas a estrutura do cenário é a mesma, sua arquitetura.
Cria desta forma uma identificação com a questão colocada dos palimpsestos.
A fotografia nesta análise exercerá um papel preponderante em sua elaboração, principalmente
no que diz respeito ao seu caráter científico, objetivo e documental.
No primeiro álbum, a organização visual e a do material apresentado, indicam uma concepção
ideológica de caráter universalizante e enciclopédico.
No segundo álbum, a informalidade e a espontaneidade ficam mais presentes.
Porém, ambos tem um caráter de divulgação, de fornecimento de modelos, de construção de
uma memória cuidadosamente escolhida. Conciliam questões específicas, como a inserção da escola
pública republicana no âmbito social, cultural e físico da cidade de São Paulo como paradigma de
modernidade e civilização e comparando-a a um lugar de caráter cultural internacional.
Contudo a fotografia traça um panorama que é apresentado pela autora como resultado de
duas questões iniciais e principais. A primeira mais ampla, um esforço em desenhar os possíveis limites
impostos pela utilização de fotografias como fontes primárias em uma pesquisa no âmbito da história de
Educação e ao mesmo tempo comprovação de realidade e elaboração de imaginário.
A segunda foi usada para a disseminação de modelos de divulgação da escola implantada
pelos republicanos.
Os álbuns fotográficos se apresentaram ao olhar da autora como palimpsestos.
Com o tempo,os textos superpostos por vezes se revelam de maneira natural, a olho nu. Outras
vezes,ou por meio de processo químico, ou fotográficos ou exposição a raios infravermelhos, ultravioletas
ou fluorescente.
A cada fotografia que se apresentava, em cada um dos álbuns, muitas outras se relacionavam e
adensavam o recorte efetuado pelos fotógrafos: fotografias pontos de vista, do mesmo espaço em
período anterior ou posterior. Fotografias do que não se apresentava na fotografia inicial. Fotografias
similares em sua organização formal, ainda que distantes espacialmente e temporalmente.
O conjunto de ‘raspagem’ em torno da fotografia inicial, leva para fora e, ao mesmo tempo, cada
vez mais, para dentro da própria imagem. A densidade da fotografia impõe a superposição dos
fragmentos.
Nestes álbuns estudados esta idéia se esboça e toma forma. Ao final, resulta que estas
imagens e todas outras que, hoje, temos da Escola da Praça, formam uma espécie de museu imaginário
naquela escola, muito mais, formam uma imagem de escola que se apresenta, a despeito das
caracterizações da época, a origem de uma escola que ainda vivenciamos. “O termo origem não designa
o vir-a-ser daquilo que se origina, e sim algo que emerge do vir-a-ser e da extinção”. (Benjamin,1994,
p.69).1
A força do palimpsesto se revela nas imagens de hoje e ontem.

Resumo Maria Ciavatta

A obra é resultado de uma síntese de vários anos de pesquisa e de debates sobre a questão do
trabalho e de seu sentido na construção da história, de sua relação com a educação, do desafio de lidar
com as fontes escritas, orais e iconográficas. Trata-se de apreender, no plano específico do objeto em
estudo, qual seja, o ambiente do trabalho, os vínculos mediatos e imediatos da fotografia com uma
totalidade histórica.
Os seres humanos criam e recriam, pela ação consciente do trabalho e, mais amplamente, pela
cultura, a própria existência. Assim, pesquisar o mundo do trabalho é, em ultima instância, buscar
entender como os seres humanos, em tempos históricos e espaços diversos, produzem as suas próprias
condições de existência no plano simbólico.
Dessa forma, o livro trata das condições de vida e de trabalho dos trabalhadores do Rio de
Janeiro nos primeiros trinta anos do século XX (1900-1930), não apenas explicita a alienação do trabalho
sob o capitalismo - pela ótica marxista, mas apreende sua especificidade de maior violência. O livro, no

1
Benjamim, W. 1994. Magia e Técnica, arte e política:ensaio sobre literatura e história da cultura. 7ª edição.
Brasiliense. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet.
campo da pesquisa histórica na área de trabalho e educação, mas não só, engendra um conjunto de
qualidades que o tornam especialmente importante e original. Sua importância central funda-se no seu
horizonte teórico e ético-político. Teoricamente o trabalho de pesquisa afirma-se dentro da tradição do
materialismo histórico, cujo desafio básico é de buscar, nos fenômenos históricos, as múltiplas
determinações ou mediações que os constituem.
Em termos de relevância teórica, ética-política e metodológica, o livro constitui-se numa
contribuição singular para aqueles que pesquisam, estudam e analisam questões relacionadas ao mundo
do trabalho e suas relações com os processos formativos. No âmbito metodológico, o livro é de interesse
bem mais amplo, pois independente do recorte especifico do objeto de pesquisa, traz a fotografia como
fonte de pesquisa histórica. Como outras linguagens, a fotografia expressa a compreensão pelo olhar, os
modos de ver, as relações.

O texto está composto de modo a oferecer três vias de leitura:

1). Da narrativa das imagens posicionadas na página à direita;

2). Das imagens com as legendas de contexto na página à esquerda, que buscam aproximar o
leitor da fotografia como mediação;

3). Do texto na página à esquerda do livro onde expôs as questões conceituais e metodológicas
da fotografia como fonte histórica e a análise do mundo do trabalho a partir das imagens selecionadas.

No texto, a autora trata de questões conceituais e metodológicas, buscando a aplicação destas


à fotografia do mundo do trabalhador. Nas considerações finais procura a verdade sempre aproximada
que fora reconstruída a partir das fotografias, fragmentos visuais e outros fragmentos da linguagem
verbal.
Em suas considerações a respeito da fotografia como fonte de pesquisa a autora finaliza com
uma visão estética e contemporânea, por oposição ao olhar racionalista que acompanha os tempos
modernos, e é neste ‘campo fascinante e movediço’, tanto o da história quanto o das linguagens, dos
discursos e das interpretações, que move este tema de estudo sobre a fotografia como fonte histórica. A
imagem fotográfica é parte importante da ampliação da capacidade humana de se representar,
reconstruindo a história e dando significados a essas representações.É uma forma de educar o olhar e a
consciência, de ler o mundo em torno e de pensar sobre a realidade.
Sugere que, em cada mudança em tempo de tormentas globalizadas, perde-se pouco mais do
passado e ganham-se as benesses da ilusão televisiva. Com isto a perda das raízes é fatal. Perdem-se
os rumos da própria cultura, das identidades construídas no grupo local ou no grupo familiar, da memória
sofrida das conquistas coletivas, do projeto de um país com condições de vida humana para todos. Esta
é a justificativa do trabalho da autora.
No âmbito metodológico, a autora pauta densa reflexão sobre o olhar e o objeto fotográfico e a
fotografia como fonte histórica. Traz uma abordagem didática do recurso da fotografia para aprofundar
ângulos menos visíveis ou perceptíveis de uma nova realidade histórica.
Minhas considerações

Nesta discussão da fotografia como fonte de pesquisa é de se ressaltar que ambas as autoras
(Mirtes e Ciavatta) recorrem sobretudo às obras de Miriam Leite, Machado, e por vezes de Wolff, dentre
outros. Estes autores fazem uma leitura indispensável sobre a imagem fotográfica, inserindo nela
aspectos referentes a planos, limites, enquadramentos, seqüências e estruturas narrativas, e que
necessitam de “exercícios constantes do olhar”, da interpretação pictográfica a decifração da imagem que
é um trabalho sem fim, em que tudo passa pelo conteúdo nela manifestado e chega à compreensão de
uma unidade e suas interpretações possíveis. Mirtes e Ciavatta conseguem estabelecer a ponte
necessária para a compreensão dos mundos que analisam (escola e trabalho) através da fotografia.
A análise das imagens, segundo Miriam Leite, implica no aumento de intensidade do olhar e na
qualidade da imaginação que pode revelar a realidade.
Já Machado mostra-nos a obscuridade presente nas imagens e desperta-nos para a
interpretação mais cuidadosa das representações. Não apenas vê, mas olha com outras visões as
imagens que tantos textos nos trazem.
Miriam Leite têm uma visão da fotografia que vai além do objeto fotográfico e da imediaticidade
da comunicação visual. Ressalta a superação da fotografia como reflexo, concebendo-a como mediação,
revela a relação da fotografia com a construção de espaços de memória, admitindo a imagem como uma
‘mediação a ser decodificada’. Desta forma exemplifica a questão do uso da fotografia como fonte de
pesquisa.
Segundo esta autora “para o historiador, os sinais de vida latente congelados numa fotografia
são índices do mundo do passado que se busca compreender e podem se transformar em testemunho e
representação de uma realidade a ser reconstruída”.2

A reconstrução através da fotografia da memória dos ambientes da escola e do trabalho é o


foco de Mirtes e Ciavatta. A interpretação destes mundos por elas realizada permite descortinar um
cenário mais denso de informação, capaz de revelar mais amplamente o espírito da época, subjacente
nas relações sociais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ARGAN,Guilio Carlo..Arte moderna.Tradução: Denise Bottmann e Frederico Carotti. São


Paulo:Companhia das Letras.1992.
BARTHES,Roland. A câmara clara:nota sobre a fotografia. Rio de Janeiro: Nova Fronteira.
BENJAMIN, Walter. Magia E Tecnica, Arte E Politica. Obras escolhidas.3ª .ed. São Paulo: Brasiliense,
1987.
CIAVATTA, Maria. O mundo do Trabalho em Imagens: a fotografia como fonte histórica. Rio de Janeiro:
DP&A, FAPERJ, 2002.
DUBOIS, Phillip. O ato fotográfico.Tradução:Marina Appenzeller. 3ª ed. Campinas:Papirus. 1993.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. trad. Bernardo Leitão. Campinas: Editora da UNICAMP, 1990.
LEITE, Mirian L. Moreira. Imagem e educação. In:Seminário:Pedagogia da Imagem,Imagem na
Pedagogia.1995, Niterói. ANAIS DO SEMINÁRIO Pedagogia da imagem na Pedagogia. Faculdade de
Educação Universidade Federal Fluminense:1996.
LEITE, Mirian L.Moreira. Retratos de Família.Leitura da Fotografia Histórica- 2 ed.rev. – São Paulo:
Editora da Universidade de São Paulo, 2000.
LIMA, Ivan. A fotografia é a sua linguagem. Ed. Espaço e tempo. Rio de Janeiro,1998.
LIMA, Solange Ferraz de. Fotografia e cidade: da razão urbana à lógica do consumo: álbuns da
cidade de São Paulo, 1887 -1954, Campinas, SP: Mercado de Letras: São Paulo: Fapesp.
KOSSOY, Boris. Origem e Expansão da fotografia no Brasil; Século XIX. Rio de Janeiro,
MEC/Funarte, 1980.
MACHADO, Antonio. A ilusão especular. Dissertação de Mestrado. PUC/SP.1983.
MAUAD, Ana Maria. Tempo. Rio de Janeiro,vol.1 nº 2 texto: Através da Imagem: Fotografia e História-
Interfaces*. Pág 73- 98. 1996
OLIVEIRA, Mirtes C. Marins de. Fotografia e História da Educação. On line. Disponível em
http://www.hottopos.com/vdletras6/mirtes.htm Arquivo recuperado em 10.mai.2003.
OLIVEIRA, Mirtes C. Marins de. Palimpsestos:Fotografia da Escola Normal da Praça(1889-1910).Tese
de doutorado Educação:História,Política,Sociedade.Puc- São Paulo. 2002.
OLIVEIRA,Sueli Tereza de. Fotografia e História da Educação: busca de processos de leitura da
imagem fotográfica em torno de cotidiano escolar. In:Seminário:Pedagogia da Imagem,Imagem na
Pedagogia.1995, Niterói. ANAIS DO SEMINÁRIO Pedagogia da imagem na Pedagogia. Faculdade de
Educação Universidade Federal Fluminense:1996.
WOLFF, Silvia Ferreira Santos. A Arquitetura Escolar Documentada e Interpretada através das
Imagens. In: SEMINARIO: Pedagogia da Imagem, Imagem na Pedagogia. 1995, Niterói. Anais do

2
In Retratos de Família, pg 11.
Seminário Pedagogia da Imagem,imagem na Pedagogia. Faculdade de Educação Universidade Federal
Fluminense: 1996. p.102- 109.

You might also like