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CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA DA UNIVERSIDADE

ANHANGUERA-UNIDERP

CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PÓLO – GRAJAÚ

NOME ACADÊMICO:

ATPS – Auditoria

Disciplina: Auditoria

Ciências Contábeis

Tutor á Distância: Me. Hugo David Santana

Grajaú/MA

2013

ACADÊMICOS:

ALESSANDRA BENTO DE ALMEIDA – RA 344227


Desafio de Aprendizagem

Professora Presencial: Maria de Nazaré da Silva Coelho

Tutor á Distância: Me. Hugo David Santana

Trabalho apresentado ao Curso de

Graduação em Ciências Contábeis da

Universidade Anhanguera UNIDERP,


como requisito para a obtenção de
conhecimento e atribuição de notada
disciplina Auditoria.

GRAJAÚ-MA

2014

INTRODUÇÃO
Esse trabalho objetiva apresentar os principais conceitos da sobre Auditoria e a
figura do Auditor. Mais especificamente explica os tipos da auditoria existentes,
qual a finalidades de se auditar as demonstrações contábeis e conceitua
alguns termos do planejamento de auditoria. Além disso, apresenta as
responsabilidades do auditor independente e a do auditado, especialmente a
carta de responsabilidade que o mesmo tem que apresentar ao auditor
independente.

Etapa 1
1. Explicar o que é Auditoria.

R: De maneira geral e simplificada, auditoria, seja de qual tipo for, interna ou


externa, significa conferir, verificar, analisar e avaliar, além de, comunicar os
resultados dentro de um determinado objetivo a que a auditoria se propõe. A
palavra auditoria tem como origem o latim audire e significa ouvir. (LINS, 2012,
p.3)

2. Quais os tipos de auditorias existentes? Explicar cada um.

R: A auditoria divide-se em dois grandes grupos: auditoria interna e auditoria


externa que serão explicadas abaixo.

• Auditoria Interna: é executada por algum funcionário da própria empresa que


a auditoria está sendo realizada e de maneira geral, envolve a avaliação de
desempenho, controles internos, sistemas de computação/informação,
qualidade de produtos e serviços. Além disso, busca identificar, detectar e
prevenir falhas de operação, discrepâncias nas atividades administrativas,
possibilitando maior confiabilidade das informações geradas. A auditoria interna
deve assessorar a administração da entidade no trabalho de prevenção de
fraudes e erros.

• Auditoria Externa: a finalidade da auditoria externa é aumentar o grau de


confiança nas demonstrações contábeis por parte dos seus usuários.
Compreende expressar uma opinião através da emissão de um parecer sobre
as demonstrações contábeis da empresa auditada e assegurar que as mesmas
foram elaboradas em conformidade com as normas brasileiras de contabilidade
e legislação específica aplicáveis. A auditoria externa é executada por
funcionário de empresa de auditoria independente, empresa essa que
necessita de registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). (LINS, 2012,
p.4-11)

3. Quais as responsabilidades do auditor externo e do auditado?

R: Tanto auditor como auditado têm obrigações e responsabilidades, o primeiro


e fundamental ponto é o fato que as demonstrações contábeis são de
propriedade e responsabilidade exclusiva do auditado, sendo este responsável
direto por tudo que nela conste ou que porventura seja omitido por qualquer
motivo.

O auditor independente é submetido a diversas normas em relação ao seu


trabalho. Abaixo serão citados e explicados os principais:

• Registro na CVM: todo auditor, seja ele pessoa física ou jurídica, tem a
obrigação de ter registro efetuado junto a Comissão de Valores Mobiliários.

• Guarda da documentação e sigilo: para fins de fiscalização do exercício


profissional, toda a documentação, papéis de trabalho, relatórios e pareceres
dos serviços realizados devem ser conservados em boa guarda, pelo prazo de
cinco anos, a partir da data de emissão do parecer. Toda a documentação da
auditoria é confidencial, devendo ser mantida em local seguro e sob sigilo.

• Responsabilidade compartilhada: em nenhuma hipótese a responsabilidade


do auditor será modificada, mesmo quando algum contador na função de
auditor interno contribua na realização dos trabalhos. O fato de um papel de
trabalho ser preenchido pela auditoria interna do auditado não isenta o auditor
independente de responsabilidade sobre algum tipo de erro ou fraude que
possa acarretar erro no seu parecer final.

• Revisão externa: os auditores deverão se submeter a cada quatro anos a uma


revisão externa realizada por outro auditor registrado na CVM.

Em relação ao auditado, a nota explicativa da CVM da Instrução 308/99 cita as


responsabilidades do mesmo em relação a auditoria externa. Além da
normatização dessa Instrução, o auditado tem outras responsabilidades que
são relacionadas no documento denominado “carta de responsabilidade da
administração”, onde a auditada lista nominalmente e assina todas as suas
responsabilidades diante das demonstrações contábeis. A data desse
documento é a mesma do parecer da auditoria. (LINS, 2012, p.13-17)

4. Qual a postura que um auditor deve ter? Explique.

R: O auditor está sujeito a exigências éticas relevantes, inclusive relativas à


independência no que diz respeito a trabalhos de auditoria das demonstrações
contábeis. As exigências éticas relevantes abrangem o Código de Ética
Profissional do Contabilista, relacionadas à auditoria de demonstrações
contábeis bem como as NBC PAs aplicáveis. Tanto o Código de Ética do
Contabilista como as NBC PAs estabelecem princípios fundamentais de ética
profissional relevantes para o auditor e fornece estrutura conceitual para a
aplicação desses princípios, cujo cumprimento pelo auditor é exigido pelo
Código IFAC, a saber:

• Integridade;

• Objetividade;

• Competência e zelo profissional;

• Confidencialidade;

• Conduta Profissional. (LINS, 2012, p.18)

Etapa 2

Processo e Procedimentos de Auditoria – Ativa e Passivo Circulante

Demonstração Qual o objetivo dessa demonstração? Qual a finalidade de se


auditar?
Balanço Patrimonial Representar a posição estática dos bens e direito, bem
como as obrigações da empresa em 31 de dezembro de cada ano. Verificar a
correta representatividade da empresa auditada em 31/12.

Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido Evidenciar a composição


do grupo de contas do Patrimônio Líquido e suas mutações. Assegurar que
todas as determinações dos estatutos, atas de assembléias e demais
obrigações referentes ao PL foram devidamente acatadas.

Demonstração do Resultado do Exercício Apresentar o resultado econômico


das operações da empresa durante o ano. Assegurar que todos os valores
relativos a receitas, custos e despesas estão corretamente classificados e
mensurados.

Demonstração do Fluxo de Caixa Proporcionar informações que habilitam os


usuários a avaliar as mudanças nos ativos líquidos de uma entidade, sua
estrutura financeira e sua capacidade para alterar os valores e prazos dos
fluxos de caixa. Assegurar que os valores são pertinentes e demonstram
corretamente a variação das disponibilidades da empresa no período.

Demonstração de o valor adicionado evidenciar quanto a empresa gerou de


recursos e para onde esses recursos foram destinados. Assegurar que os
valores lançados refletem adequadamente os valores gerados e distribuídos.

Notas Explicativas Complementam as demonstrações contábeis, no sentido de


melhor evidenciar suas informações. Assegurar que todos os fatos e valores
relevantes relativos ao período estão evidenciados em notas explicativas.

Etapa 3

Planejamento de Auditoria

Planejamento de Auditoria Significado e Função

Controles Internos É um processo integrado e operado pela empresa como um


todo, com a intenção de fornecer segurança tanto nas atividades
administrativas quanto nas operacionais, de forma a diminuir a possibilidade de
desvio de ativos, desobediência de normas internas, bem como erros sem
intenções. Em relação á auditoria externa, os pontos mais relevantes em
relação ao controle interno são a confiança nas informações geradas e a
salvaguarda dos ativos.

Sistema de informações é atualmente uma ferramenta imprescindível na


condução de qualquer tipo de negócio. Todas as informações importantes,
sejam administrativas ou operacionais e mesmo aquelas de cunho confidencial,
circulam em redes internas e externas. A segurança e confiabilidade dessas
informações são fundamentais para as empresas e a auditoria.

Procedimentos de conhecimento das atividades do cliente Para bom


andamento do processo de auditoria é necessário conhecer como são
executas as principais atividades do cliente. Isso possibilita detectar
antecipadamente, possíveis áreas que necessitem de maior atenção
principalmente por possibilidade de falhas nos controles internos ou nos
sistemas de informações.

Relevância diz respeito ao efeito/influência que a omissão ou mesmo apenas a


distorção de uma informação acarreta na decisão do usuário da informação
dentro das demonstrações contábeis. Essas omissões/distorções são
causadas em função de erros ou fraudes.

Materialidade Pode ser definida como o valor mínimo para o qual a ocorrência
de um erro não detectado pode vir a causar distorções significativas nas
demonstrações contábeis. Para todos os valores considerados materiais serão
efetuados análises, testes e ajustes.

Risco de Auditoria Consiste na possibilidade de o auditor emitir uma opinião


inadequada sobre demonstrações contábeis significativamente incorretas.
Podem ser classificados em riscos inerentes, riscos de controle e riscos de
detecção.

Etapa 4

Carta de Responsabilidade e SOx

A carta de responsabilidade emitida pelo auditado e destinada à auditoria


constitui-se de uma declaração de que todas as informações constantes nas
declarações contábeis, além das documentações e demais informações
solicitadas pela auditoria, são verdadeiras. Essa carta de responsabilidade é
considerada um papel de trabalho e deverá ser arquivado juntamente com os
demais papéis de trabalho, na pasta permanente. A mesma deve ser emitida
no final dos trabalhos da auditoria sendo assinada na mesma data do parecer
sobre as demonstrações contábeis a que se refere a auditoria.

Na remota possibilidade da administração se recusar a fornecer a carta de


responsabilidade ao auditor independente, constituirá uma limitação no escopo
do seu exame. (LINS, 2012, p.246-247)

Após o escândalo de fraudes envolvendo as empresas Enron e WorldCom,


com a convivência no primeiro caso, da auditoria Arthur Andersen, o
Congresso americano criou em 2002 uma norma denominada Sarbanes-Oxley,
ou simplesmente SOx, sobrenomes do senador e deputado americanos
autores da lei. A SOx é composta de diversos artigos que são divididos em 11
categorias abrangendo desde os relatórios da administração até os serviços da
auditoria independente propriamente ditos. Abaixo serão citadas as categorias:

• Implementação de órgãos de supervisão dos auditores independentes;

• Independência da auditoria externa;

• Responsabilidade corporativa;
• Evidenciação das demonstrações contábeis;

• Conflito de interesses;

• Responsabilidade e autoridade;

• Estudos de mercado;

• Fraudes corporativas e responsabilidades penais;

• Crimes do “colarinho branco”;

• Declaração Fiscal;

• Fraudes corporativas. (LINS, 2012, p.251-257)


CONCLUSÃO

Conclui-se dessa forma que a Auditoria tanto interna quando externa é de


extrema importância para a administração da empresa. Além disso, observa-se
que para realizar a auditoria tem se que passar por vários processos
importantes e que cada demonstração tem uma finalidade específica de se
auditar.

Nota-se ainda que o auditor independente tem papel fundamental e seu


comportamento ético é indispensável para a confiabilidade do parecer da
auditoria externa.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

LINS, Luiz dos S. Auditoria: Uma abordagem prática com ênfase na Auditoria
Externa. São Paulo: Atlas, 2011.

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