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UNIVERSIDADE ANHANGUERA

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

ATPS: ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS


CONTABILIDADE AVANÇADA I

Tutor a Distância: Prof. Me. Hugo David Santana

Francisco Jansen da Silva Marques RA: 5381761332

SOBRAL CE, 24 de maio de 2018

6º Semestre
UNIVERSIDADE ANHANGUERA
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Atividade Prática Supervisionada (ATPS)


entregue como requisito para a conclusão da
disciplina Contabilidade Avançada I.

Sobral Ce 24 de maio de 2018

6º Semestre
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 4

TITULOS E VALORES MOBILIARIOS ............................................................................ 4

ANALISANDO OS TITULOS E VALORES MOBILIARIOS ........................................... 4

FUNDO DE ACOES................................................................................................................. 5

REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA, INCORPORAÇÃO E FUSAO DE EMPRESAS


.................................................................................................................................................... 6

INCORPORAÇÃO ................................................................................................................... 6

FUSAO ...................................................................................................................................... 7

CISAO ....................................................................................................................................... 8

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ..................................................... 8

IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO ATIVO ....................................................................... 9

IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO PASSIVO ................................................................... 9

OS JUROS SOBRE CAPITAL PROPRIO .......................................................................... 10

EXEMPLO DE CALCULO .................................................................................................. 11

CONTABILIZAÇÃO ............................................................................................................. 13

CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................ 14

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ................................................................................. 15


INTRODUÇÃO

Este trabalho corresponde ao desenvolvimento de informações sobre os conceitos contábeis


mais aplicados nas grandes corporações e grupos empresariais, mediante estudo e análise
dos aspectos avançados da Contabilidade. Fornecendo um conjunto de conhecimentos
necessários à compreensão e leitura das Demonstrações Financeiras das empresas.
A disciplina privilegia a interpretação da informação financeira, em detrimento da sua
construção, e tem como preocupação permanente a discussão dos conceitos normalizados e
teóricos associados relato financeiro.

Do mesmo modo, o estudo colabora com aqueles que unem as informações contábeis ao risco
das empresas, um dos pontos é avaliar o ativo e saber o nível do risco. Na avaliação do
investimento, o risco é fundamental para avaliação da taxa de desconto usada para trazer o
valor presente e os fluxos futuros. Com isso fica bem claro a importância da Contabilidade,
pois é uma das fontes de informação onde os Investidores determinam seu preços de Ação.

TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

O entendimento de valor mobiliário é considerável para o mercado. Se determinado título


for considerado um valor mobiliário, significa dizer que ele deve se sujeitar às regras e à
fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários. Isso implica uma mudança significativa na
forma como esses títulos podem ser ofertados e negociados no mercado.

A Lei 6385/76, utilizou um conceito mais restrito para valor mobiliário e, assim, evitou
delimitar características amplas que pudessem ser utilizadas como referência para a
caracterização de um título como valor mobiliário.

ANALISANDO OS TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

Títulos de credito: papeis emitidos por entidades financeiras (letras de cambio, Certificados de
Depósitos Bancários etc.) ou por entidades não financeiras (debentures) com objetivo de
captação de recursos no mercado financeiro. Esses papéis têm como prazo vencimento e
rendem juros pré ou pós-fixados.
Os títulos de crédito endossados para cobrança através de estabelecimento bancário somente
são convertidos em disponibilidade quando o crédito é efetivamente registrado na conta
bancária da empresa. O valor das duplicatas, letras de câmbio e promissórias descontadas
passam a constituir disponibilidade bancária quando é concluída a operação de desconto.

Os títulos de crédito são classificados e incluídos no ativo circulante são avaliados pelo custo
de aquisição ou pelo valor de mercado, se este for menor, lançando-se as devidas provisões
para fins de ajuste ao valor estimado de realização.

Valores mobiliários: papéis emitidos por entidades financeiros ou não representativos de


frações de um patrimônio (ações ou quotas) ou de direitos sobre participações num patrimônio
(bônus de subscrição ou partes beneficiárias).

Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria ativos mantidos até o vencimento


devem ser avaliados, diariamente, pelos respectivos custos de aquisição, acrescidos dos
rendimentos auferidos, computando-se a valorização ou desvalorização em contrapartida à
adequada contam de receita ou despesa no resultado do período.

Investimentos: aplicações de recursos em bens de natureza não monetária representados por


valores mobiliários sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento predeterminada. O
rendimento desses investimentos esta diretamente relacionados as oscilações de cotação de
preços de compra e de venda. Exemplo: Ações adquiridas ou cotadas em bolsas de valores;
Investimentos em ouro.

FUNDO DE AÇÕES

Os investimentos podem ser representados por direitos, tais como: títulos de crédito, ações,
ouro (certificados de custódia) etc. São classificados no ativo circulante ou no realizável em
longo prazo de acordo com a intenção da empresa e a data pactuada do resgate. Normalmente
as empresas procuram utilizar o excesso de disponibilidade aplicando em investimentos de
liquidez imediata, ou em curto prazo.

4. O que são aplicações financeiras? E qual a classificação contábil?

Aplicações financeiras: As aplicações de recursos em papeis natureza monetários


apresentados por direitos ou títulos de crédito com prazo de vencimento e taxas de
rendimentos pré ou pós-fixados. O rendimento dessas aplicações esta diretamente relacionada
às taxas contratadas. Exemplo:
∙Deposito aprazo fixo;

∙Certificado de depósitos bancários;

∙Caderneta de poupança;

∙Debêntures conversíveis ou não em ações;

As aplicações financeiras constituem-se num leque de investimentos com rentabilidade fixa


ou variável, do tipo: Fundos de Investimento Financeiro (FIF), Certificados de Depósitos
Bancários (CDB), Letras Hipotecárias, etc.

As empresas, geralmente preferem as aplicações de liquidez imediata que podem ser


classificadas entre as disponibilidades, a seguir temos as aplicações que são classificadas no
ativo circulante com prazo de resgate de até 360 dias dentro do exercício social seguinte e
finalmente temos as aplicações de longo prazo com resgate superior a 360 dias da data do
balanço e são classificadas como investimentos temporários em longo prazo.

REESTRUTURAÇÃO SOCIETÁRIA INCORPORAÇÃO FUSÃO CISÃO DE


EMPRESAS

Com a Reestruturação societária pode ser verificado o dinamismo das relações empresariais e
o papel fundamental do direito societário na regulamentação das diversas possibilidades de
reestruturação/reorganização societária.

As operações de reestruturação societária possibilitam os desdobramentos, com a consequente


redução de custos administrativos e operacionais, do aumento da produtividade e
simplificação de suas estruturas societárias, fazendo com que o direito societário seja um
aliado para expansão e melhorias dos negócios.

INCORPORAÇÃO

Assim como a fusão, a incorporação de sociedades comerciais possui também uma definição
legal. O artigo 227 da Lei 6.404 define a incorporação como "a operação pela qual uma ou
mais sociedades são absorvidas por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações".

Na hipótese de incorporação, desaparecem as sociedades incorporadas, em contraposição à


sociedade incorporadora que permanece inalterada em termos de personalidade jurídica,
ocorrendo, apenas, modificação em seu estatuto ou contrato social, onde há indicação do
aumento do capital social e do seu patrimônio.

Portanto, ao contrário da fusão, a incorporação de sociedades comerciais importa,


necessariamente, apenas na reforma do estatuto ou contrato da sociedade que incorpora,
desaparecendo-se a empresa incorporada. A fusão, por outro lado, impõe a extinção das
sociedades fusionadas, surgindo, assim, uma nova sociedade.

Exemplo: BRF em 2008 surgida com a incorporação da Sadia pela Perdigão.

FUSÃO

A fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova,
que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (artigo 228 da Lei 6.404/1976). Note-se
que, na fusão, todas as sociedades fusionadas se extinguem, para dar lugar á formação de uma
nova sociedade com personalidade jurídica distinta daquela. A diferença entre fusão e
incorporação é que na incorporação desaparecem as sociedades incorporadas, mas a
incorporadora, uma sociedade preexistente, permanece com a sua vida normal, enquanto na
fusão desaparecem todas as sociedades fusionadas e surge uma sociedade nova.

A fusão determina a extinção das sociedades que se unem, para formar sociedade nova, que a
elas sucederá nos direitos e obrigações.

A fusão será decidida, na forma estabelecida para os respectivos tipos, pelas sociedades que
pretendam unir-se. Em reunião dos sócios de cada sociedade, deliberada a fusão e
aprovado o projeto do ato constitutivo da nova sociedade, bem como o plano de distribuição
do capital social, serão nomeados os peritos para a avaliação do patrimônio da sociedade.

Apresentados os laudos, os administradores convocarão reunião ou assembleia dos sócios


para tomar conhecimento deles, decidindo sobre a constituição definitiva da nova sociedade.

É vedado aos sócios votar o laudo de avaliação do patrimônio da sociedade de que façam
parte. Constituída a nova sociedade, aos administradores incumbe fazer inscrever, no registro
próprio da sede, os atos relativos à fusão.

Exemplo: A fusão em 2014 dos grupos de educação Anhanguera e Kroton criou a 17ª maior
empresa da Bovespa em termos de valor de mercado.
CISÃO

Cisão é a operação pela qual uma sociedade transfere parcelas do seu patrimônio para uma ou
mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a sociedade
cindida, se houver versão de todo seu patrimônio, ou dividindo-se o seu capital, se parcial a
versão (artigo 229 da Lei 6.404/1976).

Em outras palavras, a cisão é a divisão do patrimônio de uma sociedade em duas ou mais


partes, para a constituição de novas ou novas sociedades, ou ainda para integrar patrimônio de
sociedade já existente.

Os procedimentos legalmente previstos para cisão estão contemplados nos mesmos


dispositivos que regulam a incorporação e a fusão, quais sejam os artigos 223 a 234 da Lei
6.404/1976.

É pacífico o entendimento de que a cisão, a exemplo da incorporação e da fusão, pode ocorrer


com sociedades de qualquer tipo, não se restringindo às sociedades por ações, embora em
qualquer caso deva ser observada a disciplina legal estabelecida na Lei das S/A.

A falência da sociedade transformada somente produzirá efeitos em relação aos sócios que, no
tipo anterior, a eles estariam sujeitos, se o pedirem os titulares de créditos anteriores à
transformação, e somente a estes beneficiará.

Exemplo: Em 2012 os acionistas da Petrobras aprovaram, durante Assembleia Geral


Extraordinária, a cisão parcial BRK Investimentos Petroquímicos S.A., empresa da qual a
Petrobras e a Petroquisa possuem participação no capital social.

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Impostos correntes

É o valor do imposto de renda a pagar ou recuperar, em relação ao lucro tributário ou


prejuízo fiscal do período.

São registrados com base no lucro tributável, de acordo com a legislação e alíquotas vigentes.

Tributação de IRPJ e CSLL

O IRPJ e a CSLL são tributos cobrados sobre a “renda” das empresas, muito conhecida como
Lucro, alíquotas variam de 1,6% a 32%
No Lucro Presumido, o Lucro é obtido de forma presumida, ou seja, através de um cálculo
matemático é assumida sua porcentagem de lucro (daí o nome desse perfil tributário, Lucro
Presumido). No caso, a Receita Federal determina qual é o percentual de lucro sobre cada
atividade.

Diferentemente do Lucro Real, onde esse Lucro é encontrado mediante cálculo do resultado
financeiro real. Para tal, a empresa precisa registrar todas as suas despesas e custos para
deduzi-las de sua receita e encontrar de fato o valor do lucro gerado.

O IRPJ diferido é mensurado e contabilizado com uma perspectiva de balanço sobre as


diferenças no valor de cada ativo/passivo nas demonstrações financeiras e o valor desse
ativo/passivo para fins fiscais. Apesar de o imposto diferido ser mensurado com uma
perspectiva de balanço e com base nas diferenças no balanço, uma das divulgações mais
importantes é sobre o impacto que o IR/CS diferido no resultado da empresa.

IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO ATIVO

O IR Ativo é reconhecido sobre as diferenças temporárias que resultarão em valores


tributáveis para fins fiscais em no futuro. Exemplos: Diferenças temporárias dedutíveis;
compensações futuras de prejuízos fiscais não utilizados e compensação futura de créditos
fiscais não utilizados. De acordo com Higuchi (2000)

A provisão do Imposto de Renda sobre os lucros diferidos não é despesa incorrida, isto é, não
se trata de obrigação tributaria propriamente dita. Se a pessoa jurídica sofrer prejuízo fiscal
nos períodos-base subsequentes, os lucros diferidos poderão ser compensados com o prejuízo
fiscal e a provisão será revertida pra lucros acumulados.

Conforme a NPC 25 as Obrigações Fiscais diferidas são os valores do Imposto de Renda e da


Contribuição Social a pagar em períodos futuros, com relação a diferenças temporárias
tributáveis.

IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO PASSIVO

O IR Passivo é reconhecido sobre diferenças que resultarão em valores que serão dedutíveis
ou prejuízos a compensar em anos futuros. Estes valores não podem ser decorrentes de ágio,
combinação de entidades afetar e não o resultado contábil nem o lucro ou prejuízo fiscal.
OS JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

É uma das formas de Remuneração de capital aos sócios que, pode ser considerado um
relevante instrumento de planejamento financeiro e tributário, principalmente pela importante
finalidade de incentivar a redução do endividamento da empresa. Com o pagamento de
remuneração de capital, utilizando os Juros Sobre Capital Próprio, a empresa pode
desenvolver um planejamento tributário, que pode reduzir a carga tributária do Imposto de
Renda e da Contribuição Social obre o Lucro Líquido, afinal os juros são considerados
despesas financeiras. Assim, os Juros sobre Capital Próprio são vantajosos na remuneração de
capital aos acionistas, afinal eles estimulam a capitalização da empresa, fazendo com que à
mesma obtenha uma melhor apresentação em sua estrutura de capital.

As empresas poderão deduzir, para efeitos de apuração do lucro real e da base de cálculo da
contribuição social sobre o lucro, os juros pagos ou creditados individualizado a titular,
sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital próprio, calculados sobre as contas do
patrimônio líquido e limitados à variação, pro rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo –
TJLP (Lei 9.249/95, art. 9º e art. 347 do Regulamento do IR) e condicionado à existência de
lucros, computados antes da dedução dos juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros,
em montante igual ou superior ao valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.

Há retenção na fonte de 15% sobre o valor respectivo.

Dessa forma, há ganho com o seguinte planejamento:

Imposto de Renda: retêm-se 15% dos sócios mas deduz-se integralmente como despesa
financeira (dentro dos limites e condições fixados pelo artigo 347 do Regulamento do IR),
podendo reduzir até 25% de IRPJ. A diferença pode resultar em menor IRPJ de até 10% sobre
o valor pago/creditado dos juros.

Nota: a tributação, para os sócios (pessoas físicas) é exclusiva na fonte (§ 3o art. 9 da Lei
9249/95).

Contribuição Social: pode deduzir-se até 100% do valor pago/creditado, dentro dos limites e
condições fixados, podendo economizar até 9% do valor.

Em síntese: a utilização deste planejamento poderá resultar numa economia de até 19% do
valor pago/creditado.
Exemplo de Cálculo:

Patrimônio Líquido

Capital Social 3.000.000,00

Reserva de Reavaliação 500.000,00

Outras Reservas 350.000,00

Lucros Acumulados 1.000.000,00

Total Patrimônio Líquido 4.850.000,00

Lucro do Exercício antes dos juros s/capital 600.000,00


próprio

Taxa anual – TJLP 12%

Demonstrativo do Cálculo

(+)Total Patrimônio Líquido 4.850.000,00

(-)Reserva de Reavaliação (500.000,00)

= Base de Cálculo 4.350.000,00

Alíquota 12%

Valor dos Juros 522.000,00


Limite de Dedutibilidade

Maior valor de:

50% Lucro do Exercício (500.000 x 50%) 250.000,00

Ou

50% Lucros Acumulados (1.000.000,00 x 500.000,00


50%)

Valor Dedutível a ser contabilizado 500.000,00

IRRF - 15% a recolher 75.000,00

Como verificamos no exemplo, a base de cálculo dos Juros s/ Capital Próprio é o Patrimônio
Líquido da empresa menos as Reservas de Reavaliação ainda não realizadas (não tributadas).

Para fins de dedutibilidade existem dois critérios que devem ser observados: a) limitado pela
multiplicação do Patrimônio Líquido pela taxa da TJLP anual ou trimestral (lucro trimestral);
b) limitado a 50% lucros acumulados de exercícios anteriores ou 50% dos lucros do exercício
(qual for o maior).

A empresa recolhe 15% IRRF sobre o valor dos juros e pode deduzir como despesa do lucro
real (observados os critérios de dedutibilidade comentados). No exemplo a empresa tinha um
lucro de R$ 600.000,00, com a contabilização dos juros passou a ter um lucro de apenas R$
100.000,00, a economia foi de aproximadamente R$ 100.000,00 de IRPJ [175.000,00
(500.000,00 x 34%) - 75.000,00 (IRRF)].

O Contador deve observar que há uma tributação reflexa para as pessoas jurídicas sócias que
percebem o rendimento. A empresa que recebe os juros sobre capital próprio deverá
contabilizar o valor destinado (recebido ou não) como receita financeira e se recuperar do
Imposto de Renda Retido na Fonte. Já, se o sócio for pessoa física o rendimento será
consideração como exclusivo na fonte, não sendo tributado novamente. Antes da opção pelos
juros sobre capital próprio deve-se estudar a viabilidade tributária considerando a tributação
reflexa do sócio (pessoa jurídica).

Contabilização:

Data Conta Contábil Histórico Débito Crédito

Contabilização
dos Juros

31/12/12 Despesas Valor juros s/ capital 500.000,00


Financeiras – Juros próprio ref o exercício de
s/ capital próprio 2012

31/12/12 Juros Cap. Prop a Vlr juros s/ capital próprio 250.000,00


Pagar – sócio A – ref exerc. De 2012 a pagar
Passivo Circulante p/ sócio A

31/12/12 Juros Cap. Prop a Vlr juros s/ capital próprio 250.000,00


Pagar – sócio B – ref exerc. De 2012 a pagar
Passivo Circulante p/ sócio B

Data Conta Contábil Histórico Débito Crédito

Contabilização
do IRRF s/ juros
s/ capital próprio

31/12/12 Juros Cap. Prop a Valor IRRF s/juros s/ 37.500,00


Pagar – sócio A – capital próprio ref o
Passivo Circulante exercício de 2012, do sócio
A

31/12/12 Juros Cap. Prop a Valor IRRF s/juros s/ 37.500,00


Pagar – sócio B – capital próprio ref o
Passivo Circulante exercício de 2012, do sócio
B

31/12/12 IRRF a recolher – Vlr IRRF s/juros s/ capital 75.000,00


Passivo Circulante próprio ref exercício de
2012

CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Atualmente a contabilidade deixou de ser uma ciência focada na escrituração de dados e


apuração de resultados e ganhou um papel fundamental nas empresas, a análise de estratégias,
o acompanhamento das ações que devem ser implementadas, além de auxiliar no controle
gerencial e na tomada de decisões, essa atividade possibilitou o entendimento que na
realização das operações citadas acima, tais como a relação de troca das participações
societárias nas operações de fusão, incorporação e cisão, as condições especiais quando há
relação de controle entre as empresas envolvidas na operação, os critérios para avaliação do
patrimônio líquido das sociedades envolvidas.

O IRPJ e a CSLL são tributos cobrados sobre a “renda” das empresas, muito conhecida como
Lucro. O IRPJ e a CSLL alíquotas variam de 1,6% a 32%.

Vimos também que com o pagamento de remuneração de capital, utilizando os Juros Sobre
Capital Próprio, a empresa pode desenvolver um planejamento tributário, que pode reduzir a
carga tributária do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido.

A contribuição pratica dos resultados encontrados e que eles podem ser utilizados por
investidores e gestores em sua tomada de decisão, observando estas variáveis contábeis.

É notável a real importância nas demonstrações contábeis, pois com certeza elas são os
alicerces para o sucesso de uma empresa.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: história, geografia. Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares


Nacionais: geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.

B3. Brasil, Bolsa, Balcão. Empresas Listadas. Disponível em


http://www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-e-
derivativos/rendavariavel/
empresas-listadas.htm. Acesso em set. 2017.

UNESCO. Educação um tesouro a descobrir: Relatório para a UNESCO da


Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. Brasília: 2010. Disponível
em:<http://ftp.infoeuropa.eurocid.pt/database/000046001-
000047000/000046258.pdf>; Acesso em 27 jun. 2013.

KIRCHNER, Juliana Leite. Contabilidade Avançada I: Investimentos em


Companhias do Exterior: Coligadas, Controladas, suas Equiparadas e
Controladas no Exterior: Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera
Educacional, 2014.

MARION, José Carlos. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade


empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

MATARAZZO, Dante C. Análise financeira de balanços: abordagem


gerencial. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

SUSEP. Superintendência de Seguros Privados. Disponível em


http://www.susep.gov.br/. Acesso em set. 2017.

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