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MARLENE DA LUZ
MARLENE DA LUZ
ITÁ
ABRIL DE 2000
DADOS DO ESTAGIÁRIO
DADOS DO ESTÁGIO
AGRADECIMENTOS
Nestes Termos,
Pede deferimento.
_____________________________
1 INTRODUÇÃO
SUMÁRIO
LISTA DE SÍMBOLOS E/OU SIGLAS E/OU ABREVIATURAS.................................
1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................
2 HISTÓRICO DA EMPRESA 1 .....................................................................................
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE O ESTÁGIO......................................
3.1 CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS..............
3.2 AUDITORIAS DE SEGURANÇA.................................................................................
3.3 ANÁLISE PREVENCIONISTA DE TAREFAS............................................................
3.4 ANÁLISE DE ACIDENTE COM LESÕES E DANOS MATERIAIS............................
3.5 DIÁLOGO DIÁRIO DE SEGURANÇA.......................................................................
3.6 INTEGRAÇÃO PARA RECÉM ADMITIDOS..........................................................
3.7 ESPECIFICAÇÃO E TESTE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL/
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA...........................................................
3.8 PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO – PCMAT...............................................................
3.9 MAPEAMENTO DE RISCOS.......................................................................................
3.10 COMUNICAÇÃO VISUAL / SINALIZAÇÃO INDUSTRIAL......................................
3.11 ACOMPANHAMENTO DAS FRENTES DE TRABALHO..........................................
3.12 ESTUDO E APLICAÇÃO DAS NORMAS REGULAMENTADORAS........................
3.12.1 Normas Regulamentadoras – NR-01 Disposições Gerais – NR-02 Inspeção Prévia –
NR 03 Embargo ou Interdição........................................................................................
3.12.2 Norma Regulamentadora – NR 04 – Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina de Trabalho............................................................................
3.12.3 Norma Regulamentadora – NR 05 – Comissão Interna de Prevençao de Acidentes –CIPA...
3.12.4 Norma Regulamentadora – NR 06 – Equipamentos de Proteção Individual – EPI.........
3.12.5 Norma Regulamentadora – NR 07 – Programa de Controle Médico e Saúde
Ocupacional (PCMSO)..................................................................................................
3.12.6 Norma Regulamentadora – NR 08 – Edificações.............................................................
3.12.7 Norma Regulamentadora – NR 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)..
3.12.8 Norma Regulamentadora – NR 10 – Instalações e Serviços de Eletricidade.....................
3.12.9 Norma Regulamentadora – NR 11 – Movimentação, Armazenamento e Manuseio de
Materiais........................................................................................................................
3.12.10 Norma Regulamentadora – NR 12 – Máquinas e Equipamentos......................................
3.12.11 Norma Regulamentadora – NR 15 – Atividades e Operações Insalubres..........................
3.12.12 Norma Regulamentadora – NR 16 – Atividades e Operações Perigosas...........................
3.12.13 Norma Regulamentadora – NR 17 – Ergonomia.............................................................
3.12.14 Norma Regulamentadora – NR 18 – Programa de Condições e Meio Ambiente de
Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT).............................................................
3.12.15 Norma Regulamentadora – NR 19 – Explosivos.............................................................
3.12.16 Norma Regulamentadora – NR 20 – Líquidos Combustíveis e Inflamáveis......................
3.12.17 Norma Regulamentadora – NR 21 – Trabalho a céu aberto............................................
3.12.18 Norma Regulamentadora – NR 23 – Proteção contra incêndios.......................................
3.12.19 Norma Regulamentadora - NR 24 – Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de
Trabalho........................................................................................................................
3.12.20 Norma Regulamentadora – NR 26 – Sinalização de Segurança.......................................
3.12.21 Norma Regulamentadora – NR 27 – registro Profissional do Técnico de Segurança do
Trabalho no Ministério do Trabalho e da Previdência Social...........................................
3.12.22 Norma Regulamentadora – NR 28 – Fiscalização e Penalidade.......................................
3.12.23 Norma Regulamentadora – NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão – NR 14 Fornos –
NR 22 Trabalhos Subterrâneos – NR 25 Resíduos Industriais.....................................
3.13 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)........................
4 HISTÓRICO DA EMPRESA 2 – THE Talentos Humanos Empreendimentos.................
5 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA EMPRESA 2...................................................
5.1 CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS.........................................
5.2 LEVANTAMENTO DE RISCOS..................................................................................
5.3 MAPEAMENTO DE RISCOS.......................................................................................
5.4 ACOMPANHAMENTO DE LEVANTAMENTO, CONTROLE E DISTRIBUIÇÃO
DE EPI’S.......................................................................................................................
5.5 LEVANTAMENTO DE EPC NAS FRENTES DE TRABALHO..................................
5.6 INSPEÇÕES DE SEGURANÇA...................................................................................
5.7 SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA..............................................................................
5.8 RELATÓRIO / INVESTIGAÇÃO E ESTATÍSTICA DE ACIDENTES DE
TRABALHO.................................................................................................................
5.9 ACOMPANHAMENTO DE ELABORAÇÃO DE PROGRAMAS DE SEGURANÇA..
5.10 PROGRAMA DE PREVENÇÃO DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)........................
6 CONCLUSÃO...............................................................................................................
Anexo 1 – Fotos da Obra (Empresa 1)............................................................................
Anexo 2 – Relatório de Inspeção de Segurança (Empresa 1)............................................
Anexo 3 – Relatório de Avaliação (Empresa 1)...............................................................
Anexo 4 – Análise Prevencionista da Tarefa-APT (Empresa 1).......................................
Anexo 5 – Fichas de Análise de Acidente (Empresa 1)....................................................
Anexo 6 – Ordem de Serviço (Empresa 1).......................................................................
Anexo 7 – Ficha de Controle de Fornecimento – EPI’s (Empresa 1)................................
Anexo 8 – Mapa de Risco (Empresa 1)...........................................................................
Anexo 9 – Documentação da CIPA (Empresa 1).............................................................
Anexo 10 – Mapa de Risco (Empresa 2).........................................................................
Anexo 11 – Ficha de Controle de EPI’s (Empresa 2).......................................................
Anexo 12 – Sinalização de Unidades Extintoras (Empresa 2)..........................................
Anexo 13 – Desenvolvimento do PPRA (Empresa 2 – Realizada no Comércio e
Beneficiamento de Madeiras PIOLLA Ltda.)..................................................
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................
LISTA DE SÍMBOLOS
2 HISTÓRICO DA EMPRESA 1
A Organização Odebrecht tem suas origens nos ramos da Construção Civil, nas décadas
de 20 e 30, no Nordeste do Brasil.
Em 1945, sob a liderança de Norberto Odebrecht, após firmar-se no mercado baiano, a
Construtora expande-se, nas décadas seguintes para as regiões Nordeste e Sul do Brasil.
Nos anos 70, dentro de um processo de crescimento planejado, dá início à
diversificação dos negócios e à atuação internacional.
Em 1980 a Odebrecht expande sua presença na área da Engenharia, com a
incorporação da Companhia Brasileira de Projetos e Obras – CBPO (hoje CBPO Engenharia
LTDA), uma das grandes construtoras brasileiras, fundada em 1931.
Hoje as Empresas da organização Odebrecht estão presentes em mais de 20 países de
quatro continentes. Atuam na prestação de serviços de Engenharia e de Automação e
Telecomunicações, na Indústria, nos setores de Química e Cultivo Florestal para Celulose.
Características da obra onde atuamos
A Usina Hidrelétrica Itá está projetada para entrar em funcionamento com sua primeira
turbina em junho do ano 2000 e terá uma capacidade instalada de 1450 MW, compreendendo
05 turbinas com capacidade de 290 MW cada.
A Tomada d’água é formada por cinco condutos com 84,5m de comprimento e 36,5m
de altura.
Os Túneis forçados (cinco unidades) são revestidos de concreto e são construídos com
a finalidade de conduzir água da tomada d’água para a Casa de Força, passando pelas
turbinas, gerando energia elétrica. Os túneis forçados têm um comprimento de 147m e uma
inclinação de 55°.
A barragem foi construída com uma extensão de 880m e uma altura máxima de 125m,
com o objetivo de formar o lago para o reservatório. Os 05 túneis de desvio do rio são
construídos em rocha e revestidos de concreto. Tem como objetivo desviar o rio para
construção da barragem. O comprimento total dos túneis é de 2.722m.
Os dois vertedouros foram construídos assim: um com 06 e outro com 04 vãos, com
uma vazão total de 50.000 m3/s de água, com 10.000 m3/s cada vão. O VT1 tem 132,5m de
largura e 44m de altura. O VT2 possui 93,5m de largura e 44m de altura. A formação do lago
do reservatório é de 140km com um volume total de 5.094.000.000m3 (Cinco Bilhões e 94
Milhões de m3) de água.
A Eletrosul (Centrais Elétricas do Sul do Brasil), hoje Gerasul detentora da concessão
da Usina, em 1994, resolveu abrir as portas e buscar, no mercado privado, parceiros que
tivessem condições de alavancar recursos e interesse na autoprodução de energia.
Assim sendo, através de uma licitação pública, foi declarado em Outubro de 1994,
vencedor com direito a 62% da concessão da energia, o Consórcio ITASA – Itá
Energética SA – formado pela CSN-Companhia Siderúrgica Nacional, Companhia
de Cimentos Itambé e OPP – Organizações Petroquímica e Polioliefinas SA ,
formando uma parceria com a Eletrosul, detentora de 38% da concessão.
As auditorias de segurança são inspeções realizadas nas frentes de serviço que têm por
objetivo buscar / identificar os riscos e possibilitar a implementação de medidas preventivas /
corretivas. Toda inspeção de segurança implica na emissão de um relatório, que deve ser
minuciosamente elaborado e posteriormente repassado aos responsáveis da área auditada para
as devidas providências.
As auditorias podem ser periódicas (realizadas em intervalos regulares e programadas
previamente) ou eventuais (realizadas em horário, dia ou período indefinido). Em ambos os
casos, deve ser preparado o check-list para encaminhamento aos responsáveis e
acompanhamento das medidas corretivas.
Realizamos, durante todo o estágio, inspeções mensais (Anexo 2) nas áreas de
trabalho, as quais davam origem a um Relatório de Avaliação (Anexo 3), com o intuito de
mensurar a situação daquela área, referente a arrumação e limpeza, instalações elétricas,
proteção contra incêndio, armazenamento de materiais, empenho na prevenção de acidentes,
sinalização / isolamento de áreas, etc.
3.3 Análise Prevencionista de Tarefas
Análise de acidentes com lesões e/ou danos materiais é a investigação feita no local
logo após a ocorrência do acidente para poder detectar as causas do mesmo.
Investigamos acidentes envolvendo pessoas e/ou equipamentos ocorridos no Canteiro
de Obras. Neste procedimento, utilizamos formulários específicos para tais fins, descrevendo
de um modo geral como ocorreu o acidente, baseando-se nas informações coletadas no local
do acidente, junto ao próprio acidentado, encarregado da equipe e testemunhas, para caso de
acidente com pessoal. No caso de acidente com equipamentos, nossa apuração baseia-se ainda
em informações como posicionamento dos equipamentos, velocidade, condições das vias e
qualificação do condutor.
Após coleta de dados do acidente e descrição do mesmo, passamos então a análise
técnica, informando as causas do acidente e propondo medidas necessárias para evitar
ocorrências similares. Sempre que necessário, realizamos reuniões com os envolvidos e
lideranças para apurar maiores dados sobre o acidente.
Estas investigações serviram ainda, de subsídio para treinamentos futuros sobre
condições ou atitudes de riscos, bem como foram utilizadas como temas nos DDSs das
equipes. No Anexo 5 apresentamos uma ficha de análise de acidente.
3.5 Diálogo Diário de Segurança
O Diálogo Diário de Segurança (DDS) enquadra-se como mais uma entre as demais
ações preventivas no programa de prevenção de acidentes de trabalho e doenças profissionais
nas obras da construção da barragem da UHE Itá.
Realiza-se em todas as frentes de serviço, o DDS, que basicamente, constituí-se de um
diálogo diário com uma duração média de 5 a 15 minutos. Abordam-se tópicos que visam
orientar os funcionários, sobre os riscos existentes nas diversas etapas de execução de uma
determinada tarefa. A abertura diária do diálogo é feita pelo Líder ou pelo Técnico de
Segurança responsável na área.
Recomenda-se que exista, por parte da Segurança do Trabalho, um mapa de controle
dos temas abordados.
Durante o período de estágio, participamos e ministramos vários DDS, abordando
sempre assuntos direcionados para a prevenção de acidentes.
Exemplos:
a) uso correto dos EPI’s;
b) a importância do uso do cinto de segurança nos trabalhos em alturas;
c) debate sobre acidentes ocorridos na obra ou em determinado setor;
d) uso do capacete, protetor auricular e óculos de proteção;
e) atenção no trabalho.
Como o estágio foi realizado nas frentes de trabalho, acompanhamos todos os passos
de cada atividade desenvolvida em uma frente de trabalho, dando sempre atenção especial às
atividades com maior risco, procurando eliminar / neutralizar os mesmos, proporcionando
conforto, bem estar, segurança e preservando a saúde dos trabalhadores.
Participamos do isolamento de áreas para detonação de rocha. Processo em que são
interditados os acessos e em seguida, dá-se início ao trabalho de retirada de pessoal da área
previamente determinada, através de um veículo com sirene. Posteriormente, é feito contato
através de rádio transmissor com o pessoal responsável pela detonação, autorizando-os para o
início do fogo. Depois de verificado se não houve nenhuma falha no processo, a área é liberada
para a entrada do pessoal e retomada das atividades.
Acompanhamos também os trabalhos de; colocação das vigas do Vertedouro 2,
lançamentos de concreto, perfurações de rocha, montagem das comportas, armação de
ferragem, além de muitas outras atividades que exponham o risco de queda de cargas
suspensas por guindastes, pórticos, pontes rolantes, guinchos, talhas, tirfor ou levantamento de
carga por corda, praticado por trabalhadores. Para todos estes trabalhos de riscos, realizamos
isolamento da área.
Esta norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de
trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar
conforto, segurança e desempenho eficiente.
As condições de trabalho na Empresa, incluem aspectos relacionados ao levantamento,
transporte e descarga de materiais, ao mobiliário, aos equipamentos, as condições ambientais
do posto de trabalho e à própria organização do trabalho.
A seguir descrevemos os agentes ergonômicos encontrados nos trabalhos realizados
nessa empresa com suas respectivas medidas de proteção:
a) esforço físico intenso: quando não for possível utilizar meios mecânicos, deverá ser
efetuado rodízio entre os funcionários;
b) postura incorreta: os trabalhadores na execução das atividades deverão sempre
manter a coluna ereta, ou seja, ao levantar peso os mesmos deverão utilizar as
pernas e não a coluna vertebral. Deverão ser realizados rodízios entre os
funcionários envolvidos;
c) troca de turno: os funcionários deverão descansar no mínimo11 horas entre um turno
e outro.
3.12.14 Norma Regulamentadora - NR 18 – Programa de Condições e Meio Ambiente de
trabalho na Indústria da Construção (PCMAT)
Maior parte das atividades realizadas no canteiro de obra são a céu aberto, sendo que
nos dias de chuvas e ventos fortes, os trabalhos que envolvem içamento e movimentação de
cargas são paralisados. A empresa fornece EPIs como, capas de chuva e conjunto de trevira
com capus para os trabalhadores.
A Empresa possui um número maior de profissionais nesta área do que o exigido por
lei, os mesmos estão legalmente habilitados e registrados no Ministério do Trabalho.
Não são realizados trabalhos na Empresa referentes a estas normas. Sendo que os
trabalhos referentes a NR 22 – Trabalhos Subterrâneos já foram finalizados em todas as
frentes.
3.13 Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA)
O mapa de risco tem como objetivo básico orientar os funcionários no sentido de que
seja desenvolvida em cada um a sensibilidade para perceber os riscos que estão expostos
durante a jornada diária de trabalho.
Ele reúne as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de
segurança e saúde do trabalho na empresa. Possibilita ainda, durante a sua elaboração, a troca
e divulgação de informações entre os trabalhadores, bem como estimula a participação dos
mesmos nas atividades de prevenção.
Durante o período de estágio, acompanhamos a elaboração e implantação do mapa de
risco nas Empresas. Procuramos conhecer o processo de trabalho no local analisado, os
instrumentos e materiais, as atividades exercidas e o ambiente, bem como identificar os riscos
existentes no local, suas medidas preventivas e sua eficácia, os indicadores de saúde, acidentes
de trabalho ocorridos e doenças profissionais diagnosticadas.
Depois de discutido e aprovado pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes,
afixamos o mapa de risco em cada local analisado de forma claramente visível e de fácil acesso
para os trabalhadores. (Anexo 10).
Como roteiro básico na investigação podemos nos valer das perguntas seguintes:
a) O que fazia o trabalhador no momento imediatamente anterior à ocorrência?;
b) Como aconteceu?;
c) Quais foram às conseqüências?;
d) Quais as causas que contribuíram direta ou indiretamente para a ocorrência do
acidente?;
e) Quando ocorreu? [Data e Hora];
f) Onde ocorreu? [Especificando o setor ou seção];
g) Quanto tempo de experiência na função tinha o acidentado?
Comunicação de Acidente
1 - Descrição do Acidente
Ao fazer a manutenção na máquina estopadeira ligada, o funcionário teve seus 2º e 3º
Quirodáctiro direito esmagados, ocorrendo também a extração de uma das unhas.
2 - Causas do Acidente:
a) realizar manutenção na máquina ligada;
b) autoconfiança;
c) distração;
d) falta de orientação ou conhecimento dos riscos.
3 - Medidas Propostas:
a) quando fizer manutenção em uma máquina ou equipamento, verificar sempre se o
mesmo se encontra desligado;
b) não arriscar realizar trabalho em situação sabendo que o mesmo ofereça perigo;
c) realizar sempre com muita atenção as atividades que oferecem perigo;
d) orientar os funcionários quanto aos riscos de acidentes no trabalho.
Observação:
O acidentado foi encaminhado diretamente ao hospital São Francisco onde recebeu
atendimento médico.
Comunicação de Acidente
1 - Descrição do acidente
O funcionário ao fazer o acabamento de concreto, na construção de um prédio, caiu de
uma altura de mais ou menos 3 metros vindo a sofrer várias escoriações pelo corpo e fratura
de tornozelo direito.
2 -Causas do Acidente:
a) falta de plataforma de trabalho;
b) não uso de cinto de segurança;
c) condição insegura no local de trabalho, proporcionando risco de queda.
3 -Medidas Propostas:
a) construir plataformas de trabalho com guarda-corpo para trabalhos a serem
realizados em alturas;
b) orientar e conscientizar os funcionários quanto obrigatoriedade do uso de cinto de
segurança acima de 2m de altura;
c) identificar e neutralizar os riscos existentes nos locais de trabalho e proporcionar ao
trabalhador um ambiente seguro.
Observação: O funcionário recebeu os primeiros atendimentos no local do acidente
pelos colegas e logo após foi encaminhado ao pronto socorro do Hospital São Francisco para
atendimento médico.
6 CONCLUSÃO
Chegando ao final de nosso estágio nas empresas CBPO Engenharia Ltda e Talentos
Humanos Empreendimentos THE, observamos que se faz necessário uma participação, cada
vez maior, de todos os funcionários para juntos combatermos os acidentes de trabalho.
Através da divulgação dos riscos, com treinamentos, incentivos para uma CIPA mais
atuante nas empresas, conseguiremos incluir uma nova visão da segurança no trabalho.
É necessário que haja um espírito prevencionista em cada colaborador para que assim
alcancemos o objetivo de todos.
Muito falamos, pouco pensamos e, aparentemente, pouco fazemos para concretizar a
melhoria da Segurança do Trabalho, embora já tenhamos evoluído bastante.
No Brasil, parece que mais do que nunca precisamos de profissionais de segurança do
trabalho preparados para reduzir os inúmeros acidentes que vêm ocorrendo.
Vale salientar que encontramos algumas dificuldades no decorrer do curso e do
estágio, talvez por falta de orientação da Escola / SENAI. O estágio foi de grande
importância para o nosso aprendizado, pois serviu para ampliar nossos conhecimentos na área
de segurança e medicina do trabalho, contribuindo assim, para o nosso crescimento pessoal e
profissional.
Percebemos que para desempenhar a função do Técnico em Segurança do Trabalho,
necessitamos de um grande conhecimento das atividades desenvolvidas na área, bom
relacionamento e confiança junto ao trabalhador, paciência e perseverança para desempenhar
bem as atividades de multiplicadores prevencionistas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS