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RELATÓRIO N° 04
1 Introdução ................................................................................................. 4
6 Conclusões.............................................................................................. 14
7 Referências.............................................................................................. 15
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Indice de Figuras, Tabelas e Gráficos
Tabelas:
Gráficos:
3
1 Introdução
Já é sabido, como falado no ultimo experimento da lei cinética para uma reação
qualquer, que para a maioria das reações, segue que para uma reação da forma:
𝑎𝐴 + 𝑏𝐵 → 𝑐𝐶 + 𝑑𝐷 (1)
Temos, em relação a A:
𝑑[𝐴]
𝑟𝐴 = − = 𝑘[𝐴]𝛼 [𝐵]𝛽 … (2)
𝑑𝑡
Valendo ressaltar ainda o ponto de que os expoentes 𝛼 e 𝛽 são obtidos
experimentalmente. Essa lei escrita dessa forma, onde sua dependência é apenas da
concentração é apenas válida para uma temperatura constante. Entretanto a
experiência mostra que se aumentarmos a temperatura do sistema e velocidade da
reação que ocorre nesse sistema também aumentará. Logo é razoável supor (como
foi feito anteriormente) de que essa dependência da temperatura está embutida no
valor de 𝑘.
𝐸
𝑘 = 𝐴𝑒 −𝑅𝑇 (3)
Onde:
Para se ter uma noção prática de como isso funciona, é dito em muitos livros
que ao aumentar 10 °C/K, em média e velocidade da reação dobra. Isso de fato é
verdade, mas não com todas as reações nem em toda a faixa de temperatura.
Podemos dividir essa equação em duas partes, de forma que o 𝐴 representa uma
constante que leva em consta os fatores de geometria, angulo de colisão etc. e a
exponencial os fatores de energia. Sendo mais especifico o valor de 𝐴 define a
probabilidade de as moléculas estarem na geometria favorável a ocorrência da
reação, e o fator exponencial define a fração de moléculas que tem a energia
suficiente para que a reação se suceda. Por isso que 𝐸 é chamado de energia de
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ativação, já que necessariamente essa é a energia mínima possivel para que a colisão
entre as moléculas seja efetiva. Perceba também que a equação de arrhenius é
condizente com as teorias ditas acima.
Sendo assim podemos escrever a lei de velocidade como :
𝐸
𝑟𝐴 = 𝐴𝑒 −𝑅𝑇 [𝐴]𝛼 [𝐵]𝛽 …
O que torna nossa equação bastante complicada. Por causa disso quando
queremos saber como a velocidade varia com a temperatura nos focamos apenas na
equação de Arrhenius em si.
ln 𝑘
1/𝑇
Beckers;
Pipetas;
Termômetro.
Reagentes Usados:
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Amido (como indicador da reação);
3 Metodologia Utilizada
Primeiramente foi-se feita a medição da temperatura do ambiente, da
ordem de 26°C. Após isso foi feita a preparação das soluções de persulfato e
tiossulfato. De acordo com que o monitor especificou, que foi o caso cinco do
experimento anterior, logo as concentrações originais das soluções eram as
mesmas: 0,3 para o 𝐾𝐼, 0,02 para o 𝑁𝑎2 𝑆2 𝑂3, e 0,01 para o 𝐾2 𝑆2 𝑂8. Além disso
foi feita uma triplicata para cada temperatura que vai ser estudada. A sala foi
dividida em 3 grupos, cada grupo o qual foi reponsável por fazer cada solução, e
ficou responsável para uma temperatura especifica. Veja as tabelas abaixo:
4 Resultados e cálculos
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Sabemos que quando houver as misturas dos Beckers A-B, de fato a
concentração de cada reagente irá mudar, entretanto existe uma relação
básica da teoria das soluções que podemos utilizar para achar esse valor final:
[𝐶]𝑖 𝑉𝑖 = [𝐶]𝑓 𝑉𝑓
1
[𝐶]𝑓 = [𝐶]𝑖 𝑉𝑖 (13)
𝑉𝑓
Para o Iodeto:
1
[𝐼 − ]𝑓 = [𝐼 − ]𝑖 𝑉𝐼−𝑖
𝑉𝐼−𝑓
1
[𝐼 − ]𝑓 = ∗ 0,27 ∗ 0,011
0,02
[𝐼 − ]𝑓 = 0,15 𝑚𝑜𝑙/𝑙
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Para todos os casos, supomos o volume das gotas de amido desprezível
em relação ao volume total (não foi considerado nos cálculos, já que apenas
serve como indicador da reação).
1 1
2. Plot do gráfico do log ∆𝑡 𝑥 log[𝐼 − ]0 𝑒 log ∆𝑡 𝑥 log[𝑆2 𝑂8 2− ]0
-2.1
y = 0.6467x - 1.2418
R² = 0.9658
-2.2
-1.62, -2.257
-2.3
log (1/Δt)
-2.4
-1.744, -2.389
-2.5
-2.221, -2.657
-1.921, -2.518 -2.6
-2.7
-2.8
log [iodeto]0
-2.1
-2.097, -2.093
log (1/Δt)
-2.2
-2.398, -2.35
-2.222, -2.209 -2.3
-2.4
-2.5
-2.699, -2.54
-2.6
log [persulfato]0
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Ao se comparar os dados obtidos dos gráficos com a equação da reta
𝑦 = 𝐴𝑥 + 𝐵, onde A é o coeficiente angular da reta, que nesse caso já
sabemos ser 𝛼 e 𝛽, aproximando o resultado obtido, temos como coeficiente
angular os valores obtidos por regressão linear:
𝛼 = 0,64647𝑒 𝛽 = 0,7348
Ou seja, a reação é aproximadamente de ordem 1 para o iodeto (este é
o valor teórico que será usado como parâmetro), e aproximadamente de ordem
1 também para o persulfato (este também será o valor de parâmetro). Assim
temos como ordem global da reação, numa aproximação bem grosseira
𝛼+𝛽 ≈2
Isso por si só já mostra que teremos erros consideráveis para cada
ordem de reação...
1
𝑑[𝑆2 𝑂8 2− ] = 𝑑[𝑆2 𝑂3 2− ] 𝑜𝑢
2
1
∆[𝑆2 𝑂8 2− ] = ∆[𝑆2 𝑂3 −2− ]
2
−0,001
∆[𝑆2 𝑂8 2− ]1 = → ∆[𝑆2 𝑂8 2− ]1 = −0,0005 𝑚𝑜𝑙/𝐿
2
−0,002
∆[𝑆2 𝑂8 2− ]2 = → ∆[𝑆2 𝑂8 2− ]2 = −0,001 𝑚𝑜𝑙/𝐿
2
0,001
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Sabendo destes valores, podemos aplica-los em cada uma das
combinações A-B, e obter a constante de velocidade por meio de (12).
Mostrando um caso dos beckers A1-A5 e um do A5-A8, temos:
A1-B1:
1 ∆[𝑆2 𝑂8 2− ]
𝑘1 = − 𝛽
∗
[𝐼 − ]0 𝛼 ∗ [𝑆2 𝑂8 2− ]0 ∆𝑡
1 −0,0005
𝑘1,1 = − ∗
0,150,6467 ∗ 0,0020,7348 347
𝑘1,1 = 4,775 ∗ 10−4 𝑜𝑢 0,0004775
A5-B5:
1 −0,001
𝑘1,5 = − ∗
0,0060,6467 ∗ 0,050,7348 454
𝑘1,5 = 5,442 ∗ 10−4 𝑜𝑢 0,0005442
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5 Discussão dos resultados
Ao se confrontar os resultados obtidos, com os valores que supomos como
teóricos, podemos perceber que houve um erro considerável acerca do que se
esperava. No caso da ordem da reação, comparamos os valores obtidos de 𝛼 e 𝛽 e
obtemos a seguinte tabela:
Tabela 4: Comparação dos valores teóricos com os dados experimentais. Os dados teóricos
supõem ordem 1 para cada reagente e ordem 2 global.
Sendo assim notamos erros da ordem de 30%, valores considerados altos, mas
se considerarmos os erros de fatores humanos, eles são relativamente admissíveis.
De fato, os erros humanos estão associados a medição das quantidades usadas em
cada becker e a marcação do tempo. Como as reações se deram num ritmo lento
(graças ao tiossulfato), é bastante provável termos acabado considerando um tempo
um pouco superior do que se devia, pois deve-se ter havido um certo tempo até notar-
se a mudança de cor.
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6 Conclusões
Ao se por em análise todas as informações obtidas, fica claro notar que a lei da
velocidade é uma ferramenta bastante útil para análise da velocidade de uma reação,
podendo essas informações serem utilizadas em outras áreas como o todo o cálculo
dos reatores envolvidos. Além disso, com uma metodologia rigorosa, pode-se
facilmente obter a ordem da reação e por conseguinte a constante de velocidade,
apesar que com uso de ferramentas mais precisas, esses resultados se tornarão cada
vezes mais confiáveis, sendo uma ótima opção de se obter esses dados para o caso
onde seja de dificil acesso essas informações na literatura (dependendo de qual
reação será feita)
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7 Referências
Usadas como fontes de pesquisa para a fundamentação teórica:
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