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PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA

ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES
VERTENTE EDUCAÇÃO
ACÚSTICA, POLUIÇÃO SONORA E EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA NAS EDIFICAÇÕES

AET 4: CURSO DE APERFEIÇOAMENTO

PROF. FLAVIO MAYA SIMÕES, DOUTOR


ARQUITETO
ACÚSTICA, POLUIÇÃO SONORA E EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA NAS EDIFICAÇÕES

EMENTA:
Propriedades do Som
Conforto Acústico
Ruído
Desempenho das edificações
Tratamento acústico
Métodos de Previsão
Normas Brasileiras
Exemplos Práticos
Exercícios

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 3/154
APLICAÇÕES

MEDICINA:
DIAGNÓSTICO POR ULTRA-SOM
FONOAUDIOLOGIA
ENGENHARIA:
DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO
 SELO RUÍDO - INMETRO
AERONAVES E VEÍCULOS
 ACÚSTICA VEICULAR
RECUPERAÇÃO DE ESTRUTURAS
 DETECÇÃO DE ARMADURAS
ARQUITETURA:
ESTUDO DA PRODUÇÃO, PROPAGAÇÃO E RECEPÇÃO DOS SONS
AUDÍVEIS PARA O SER HUMANO.
EDIFICAÇÕES
 DESEMPENHO DOS MATERIAIS EM ISOLAMENTO E
CONDICIONAMENTO
URBANISMO
 DESENHO URBANO, ZONEAMENTOS DE USOS E VIAS
PAISAGISMO
 PRAÇAS, PARQUES, ARBORIZAÇÃO DE VIAS E BARREIRAS ACÚSTICAS
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 4/154
Desenvolvimento sustentável – A questão do
ruído:

O ruído das grandes cidades é considerado a terceira maior


poluição ambiental: ar, água e ruído. Efeitos conhecidos do ruído:
distúrbio do sono, interferência na fala, desconforto geral e
efeitos cardiovasculares.
Os efeitos adversos iniciam a partir de 45-50 dB. Atualmente
mais de 50% da população mundial vive em cidades. Na Europa,
o nível de ruído ambiental (Leq,24h) atinge 60 a 65 dB, produzido
por veículos que obedecem a normas de ruído. Em algumas
cidades brasileiras a situação é bem pior, provocada
principalmente pela manutenção insuficiente das vias e dos
veículos, aliada ao uso incorreto de buzinas e amplificadores de
som.
Redução destes efeitos requer diversas ações em várias áreas,
envolvendo autoridades e indivíduos. Incentivos para
modernização de frota, manutenção apropriada de vias e veículos,
educação para o trânsito e planejamento urbano apropriado,
dependem de decisões de governos.

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Desenvolvimento sustentável – A questão do
ruído:
“Como poluente, o ruído atinge essencialmente o homem, sem mesmo o avisar
através da deterioração do meio físico. E não apenas quando em níveis tão
elevados que é fácil a correlação com a perda de eficiência ou o maior esforço
no quotidiano. Mas antes disto, bem abaixo, há um primeiro estádio subliminar -
todavia de grande desgaste -, vivido no dia-a-dia dos centros urbanos, em
edifícios que não foram pensados para a satisfação plena das necessidades do
homem - é todo um choque de intimidades, a própria desvendada aos outros e a
destes a penetrar pela transparência das paredes, portas, janelas, que dividem
sem separar.
Assiste-se hoje em dia (felizmente) ao crescimento da importância do
conforto acústico no espírito do público. A ocupar cada vez mais o seu lugar
junto dos outros critérios de apreciação da qualidade dos edifícios para
habitação ou para exercício de atividade. Por forma que deve constituir
preocupação do Arquiteto em todos os estágios do projeto, porque aqui,
como aliás na generalidade das situações, vale mais prevenir do que remediar e
o “remédio”, no aspecto em causa, é sempre muito oneroso e de eficácia
reduzida”.
Pedro Martins da Silva, LNEC, Lisboa.

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PROPRIEDADES DO SOM:
DEFINIÇÃO

SOM:
Sensação auditiva produzida por uma variação da
pressão atmosférica a partir de vibração mecânica,
que se propaga em forma de ondas, através de
meio elástico e denso, normalmente o Ar.

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PROPRIEDADES DO SOM:
DEFINIÇÃO
PRODUÇÃO:
ESTÍMULO  SOM
FONTE SONORA = SUPEFÍCIE VIBRANTE
AR EM REPOUSO = SILÊNCIO
“FENÔMENO VIBRATÓRIO QUE A PARTIR DE UMA PERTURBAÇÃO INICIAL DO
MEIO ELÁSTICO ONDE SE PRODUZ, SE PROPAGA NESSE MEIO NA FORMA DE
UMA VARIAÇÃO PERIÓDICA DE PRESSÃO”.

P
(Pa)

t
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PROPRIEDADES DO SOM:
DEFINIÇÃO
FREQÜÊNCIA (TOM):
F = freqüência = número de ciclos que
se realizam em um segundo
ciclos por segundo (cps) = Hertz (Hz)
Graves: baixas freqüências (125 Hz)
Agudos: altas freqüências (2.000Hz)
c = velocidade de propagação
metros por segundo (m/s) 125 Hz - Graves
(ar  340 m/s) 500 Hz - Médios
 (lambda) = longitude de onda = 2000 Hz - Agudos
distância entre dois pontos sucessivos de
máxima pressão, em metros m . P 
Depende da velocidade c e da freqüência
F:
c=F. = c/F
Ex.:
4.000 Hz   = c / F  = 340 / 4.000
= 0,085 metros ou 8,5 cm
125 Hz   = c / F  = 340 / 125 =
D (m)
2,72 metros

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PROPRIEDADES DO SOM:
PROPAGAÇÃO
0,3

VELOCIDADE DE PROPAGAÇÃO c 0,28


= Velocidade com que se deslocam as ondas sonoras, 0,26
perpendicular a superfície emissora. Depende das
condições ambientais de temperatura e pressão 0,24

Atenuação pelo Ar (dB/m)


e do meio em que propaga, chamado campo 0,22
acústico.
0,2

Para P=1Atm T= 20oC em m / seg. 0,18

0,16
AR 340
ÁGUA 1.460 0,14

MADEIRA 1.000 a 5.000 0,12


CONCRETO 4.000 0,1
AÇO 4.700 a 5.100
VIDRO 5.000 a 6.000 0,08

CHUMBO 1.320 0,06


BORRACHA 40 a 150 0,04

A velocidade de propagação entre ruído aéreo (340 m/s) 0,02

e estrutural (4.000 a 5.100 m/s) está relacionada com a 0


rigidez do meio em que se produz. 10 20 30 40 50 60 70 80

Quanto maior a freqüência, e menor a


umidade relativa, maior a absorção pelo ar.
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PROPRIEDADES DO SOM:
PROPAGAÇÃO

INTENSIDADE, PRESSÃO
ACÚSTICA (“VOLUME’’):
A intensidade ou volume
do som chamamos de Nível
de Pressão Sonora e pode
ser medida em Pascal, em
bar ou em deciBell.
O nível de pressão sonora
diminui em 6 (seis) dB cada
vez que dobra a distância da
fonte.
L2 = L1 x 2  P2 =
P1 – 6 dB

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PROPRIEDADES DO SOM:
PROPAGAÇÃO
INTENSIDADE

Sala de estar Tráfego Fogos artifício

Escritório
Martelo pneumático

Repousante Incomodativo Fatigante Perigoso Lesivo

0 dB A 50 dB A 80 dB A 100 dB A 120 dB A
140 dB A

Conversação Show musical

Biblioteca
http://afixe.weblog.com.pt/arquivo/boeing.jpg
Decolagem de avião
www.liceoartisticoteramo.it
www.brimagens.com.br Posto de trabalho
blogs.ipswitch.com barulhento
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www.nickol-brasil.com.br 12/154
PROPRIEDADES DO SOM:
PROPAGAÇÃO

Operações com dB
L+
dB
3
dB + dB

2 Exemplo
“55” + “52” dB
∆L = 3 dB  L+ = 1,7 dB
1
Ltot = 55 + 1,7 = 56,7 dB

0 ∆L dB
5 10 15
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PROPRIEDADES DO SOM:
PROPAGAÇÃO

dB - dB
Exemplo
LS+R = 60 dB
LR = 53 dB
LS+R - LR = 7 dB
∆L = 1 dB
LS = 60 - 1 = 59 dB

LS+R - LR
dB
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CONFORTO ACÚSTICO: ASPECTOS
PSICOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
RECEPÇÃO
130

Gráfico com as
120

110

100 curvas de mesmo


90 nível sonoro
80 aparente.
70

60 Comunicação Comunicação =
50
mancha que indica
40
as freqüências e
30
intensidade da
20

10
comunicação oral
0

20 31 62 125 250 500 1kHz 2kHz 4kHz 8kHz 16kHz Freqüência Hz

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CONFORTO ACÚSTICO: ASPECTOS
PSICOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
RECEPÇÃO
TOM
Infrasons Freqüências audíveis Ultrasons

Graves Médios Agudos

20 250 400 1K 1.6K 4K 20K Hz


AUDIÇÃO
Orelha externa = Captação e condução do som.
Orelha média = Tímpano, martelo, bigorna, estribo, os 3
menores ossos. Função de amplificador.
Orelha interna = Cóclea, cheia de líquido linfático.
Paredes revestidas de células nervosas, membrana basal.
Percebem-se os tons e intensidade.
Nervo Auditivo = leva ao cérebro intensidade e tom, as
duas sensações fundamentais que nos dá a orelha.
Fonte: http://www.katembe.com/imgenjoo.jpg Tom = Medido pela freqüência.

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CONFORTO ACÚSTICO: ASPECTOS
PSICOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
RECEPÇÃO
Fatores de correçâo em curvas de
dB e dB A ponderação
Freqüência Curva A Curva B Curva C
A medida da intensidade de um som, em (Hz) Correção Correção (dB) Correção

dB, tem o inconveniente de que, sendo o 10


12,5
-70,4
-63,4
-38,2
-33,2
-14,3
-11,2
nível sensitivo variável com a freqüência, 16 -56,7 -28,5 -8,5
uma determinada quantidade de decibel 20 -50,5 -24,2 -6,2

nos dará a impressão de um som que nos 25


31,5
-44,7
-39,4
-20,4
-17,1
-4,4
-3,0
parecerá mais ou menos intenso de 40 -34,6 -14,2 -2,0
acordo com sua freqüência. 50 -30,2 -11,6 -1,3
63 -26,2 -9,3 -0,8
Para informar um nível de ruído em dB, 80 -22,5 -7,4 -0,5

sempre teremos que indicar em qual 100


125
-19,1
-16,1
-5,6
-4,2
-0,3
-0,2
freqüência foi obtido este valor. 160 -13,4 -3,0 -0,1
Normalmente utilizaremos gráficos ou 200 -10,9 -2,0 0,0

tabelas para relacionar os valores 250


315
-8,6
-6,6
-1,3
-0,8
0,0
0,0
encontrados (dB) com a freqüência de 400 -4,8 -0,5 0,0
medição (Hz). 500 -3,2 -0,3 0,0
630 -1,9 -0,1 0,0
A curva de ponderação A representa a 800 -0,8 0,0 0,0

sensibilidade igual e contrária à 1000


1250
0,0
0,6
0,0
0,0
0,0
0,0
sensibilidade de nosso ouvido, como 1600 1,0 0,0 -0,1
forma de simplificar a notação de níveis 2000 1,2 -0,1 -0,2

de ruído, resumida assim a um único valor 2500


3150
1,3
1,2
-0,2
-0,4
-0,3
-0,5
= dB A. 4000 1,0 -0,7 -0,8
5000 0,5 -1,2 -1,3
Por exemplo, um som com 70 dB em 125 6300 -0,1 -1,9 -2,0
Hz, nos dará a sensação de 53,9 dB A. Um 8000 -1,1 -2,9 -3,0

outro som, com 70 dB em 4.000 Hz, nos


10000 -2,5 -4,3 -4,4
12500 -4,3 -6,1 -6,2
parecerá como 71 dB A. 16000 -6,6 -8,4 -8,5
20000 -9,3 -11,1 -11,2

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CONFORTO ACÚSTICO: ASPECTOS
PSICOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
RECEPÇÃO

Curvas de Ponderação
20,0
10,0
0,0
Ponderação (dB)

-10,0
-20,0
-30,0
-40,0
-50,0
-60,0
-70,0 Curva A
-80,0
Curva B
0

0
10

20

40

80

0
50

00

00
16

31

63

00

00
12

25

50
Curva C
10

20
freqüência (Hz)

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CONFORTO ACÚSTICO: ASPECTOS
PSICOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
INTELIGIBILIDADE
A inteligibilidade de uma mensagem oral representa a capacidade de
entendimento, por um ouvinte (espectador), das palavras transmitidas a
través de um canal de transmissão (a sala) por um orador (ator).
Para avaliar a inteligibilidade de uma sala se utilizam provas de ditados
com logotomos, palavras sem sentido, formadas por consoante-vogal-
consoante, e verificando a porcentagem de acertos e erros.
Atualmente se utiliza o índice STI (Speech Transmission Index),
desenvolvido por HOUTGAST e STEENEKEN ou o índice RASTI (Rapid
Speech Transmission Index) simplificação do anterior. Neste método, o
transmissor envia ao recinto um ruído apenas nas freqüências de 500 e
2000 Hz, essenciais para a inteligibilidade da palavra. Um microfone
omnidirecional capta o sinal e envia ao computador. Este analisa a
diferença entre o som emitido e recebido, obtendo-se a “Função de
Transferência de Modulação” entre os dois pontos. A partir daí se
determina o índice RASTI.
Também é utilizado o índice %ALcons, desenvolvido por PEUTZ. Este
índice avalia a perda de inteligibilidade de consoantes a partir da
distância emissor-receptor e do tempo de reverberação da sala,
considerando o nível de ruído de fundo.
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 19/154
CONFORTO ACÚSTICO: ASPECTOS
PSICOLÓGICOS E FISIOLÓGICOS
INTELIGIBILIDADE
Outro fator determinante da inteligibilidade é a existência de
ECO no ambiente.
Todas as reflexões do som nas superfícies da sala que chegarem
ao ouvinte nos primeiros 50 milisegundos depois do som direto
são integradas pela orelha, contribuindo para o aumento da
inteligibilidade e aumentando a sonoridade do ambiente.
Por outro lado, as reflexões com mais de 50 ms, chamadas de
atrasadas (late reflections) e fortes prejudicam a inteligibilidade,
pois serão percebidas como uma repetição do som direto. O
atraso de 50 ms equivale a uma diferença de percurso entre som
direto e refletido de aproximadamente 17 m.
A busca das primeiras reflexões (early reflections) e o controle
das reflexões atrasadas (ecos) será realizada na Acústica
Geométrica, ou Acústica Gráfica, onde analisaremos os caminhos
do som direto e as diversas reflexões, através do traçado de raios
sonoros (ray tracing).

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O RUÍDO:

Chamamos de ruído a todo o som que não gostamos, que nos é desagradável.
É uma classificação subjetiva, que varia de pessoa para pessoa.
SOM RUÍDO

http://afixe.weblog.com.pt/arquivo/boeing.jpg
www.berklee.edu
viverlivremente.blogs.sapo.p

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Principais fontes de ruído:

Fontes Internas: Fontes externas:


Conversação Tráfego Rodado
Passos Atividades Comerciais e
Eletrodomésticos Industriais
Instrumentos musicais Serviços
Instalações: Trens
Ar Condicionado Tráfego aéreo
Elevadores Animais
Elétricas: sub-estação, geradores
Hidráulicas: Passagem de
canalizações, bombas de recalque

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Os níveis de RUÍDO:

Da NBR 10151, tem–se:


Tabela 1 – Nível Critério de Avaliação (NCA) para ambientes externos em
dB(A).
Tipos de Áreas Diurno Noturno
Áreas de sítios e fazendas 40 35
Área estritamente residencial urbana, hospitais ou escolas 50 45
Área mista, predominantemente residencial 55 50
Área mista com vocação comercial e administrativa 60 55
Área mista com vocação recreacional 65 55
Área predominantemente industrial 70 60

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 23/154
Níveis de ruído para conforto acústico:

Da NBR 10152, tem–se:


Tabela 1 – Níveis de ruído para conforto acústico para ambientes internos em
dB(A), sendo que NC representa a curva de avaliação de ruído.

Locais dB(A) NC
...
Residências
Dormitórios 35-45 30-40
Salas de estar 40-50 35-45
...
Notas: a) O valor inferior da faixa representa o nível sonoro para conforto, enquanto que o
valor superior significa o nível sonoro aceitável para a finalidade.
b) Níveis superiores aos estabelecidos nesta tabela são considerados de desconforto,
sem necessariamente implicar risco de dano à saúde.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 24/154
DESEMPENHO ACÚSTICO DOS EDIFÍCIOS:
Acústica de Edificações, Building Acoustics
Architectural Acoustics.

Estudo dos fenômenos acústicos:

ABSORÇÃO TRANSMISSÃO

Fonte: http://afixe.weblog.com.pt/arquivo/boeing.jpg

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 25/154
Ruído aéreo

e = energia absorvida

Transmissão das ondas sonoras: Aplicando material absorvente na


superfície controlamos a parcela de
a- energia sonora incidente energia refletida para o ambiente, mas a
b- energia refletida energia que se transmite permanece a
mesma.
c- energia retida = Índice de isolamento Para aumentar o isolamento acústico
acústico R específico de um elemento deve-se aumentar a massa da parede (lei
construtivo, dado em dB por freqüência da massa) ou aplicar a lei de massa-
ou em dB A. mola-massa.
d- energia transmitida

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 26/154
Acústica de Edificações

FENÔMENOS: ABSORÇÃO TRANSMISSÃO

Fonte e Receptor: Mesmo Ambiente Ambientes Diferentes

Isolamento Acústico:
Forma de Atuar: Condicionamento Acústico - ruído aéreo
- ruído estrutural

Tempo de Reverberação Nível de Pressão Sonora


Parâmetros:
Inteligibilidade NPS (dB ou dBA)

Materiais de Revestimento Lei de Massa


Controle:
e Geometria Lei de Massa-Mola-Massa

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 27/154
TRATAMENTO ACÚSTICO DOS ESPAÇOS
ARQUITETÔNICOS:

CONDICIONAMENTO ACÚSTICO

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 28/154
ABSORÇÃO:

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 29/154
ABSORÇÃO: Materiais absorventes porosos

Lã de Vidro Lã de Rocha

Material a base de espuma de resina de melamina Material a base de


espuma de poliuretano
Fontes: www.isover.com.br, www.illbruck.com.br, www.citysound.net, www.rockfibras.com
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 30/154
ABSORÇÃO: Materiais absorventes porosos

Catálogo técnico do
forro Advantage, da
Isover.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 31/154
Absorção de sons agudos – materiais
porosos
1,0
Porosidade alta
Coefic iente de absorç ão

0,8

0,6
Porosidade
média
0,4

0,2
Porosidade baixa

0,0
125 250 500 1000 2000 4000
Freqüênc ia
Variação da absorção em função da freqüência de um
material absorvente com diferentes graus de porosidade.
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 32/154
Absorção de sons agudos – materiais
porosos (baffles)

Fonte: http://www.acusticaintegral.com/productos/techos/tbafles_EN.htm
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 33/154
Absorção de sons graves – placa ou
membrana

Painel não poroso


e flexível
Vibração

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 34/154
Absorção de sons graves – placa ou
membrana
1,0
Coefic iente de absorç ão

0,8

0,6
Com absorção

Sem absorção
0,4

0,2

0,0
63 125 250 500 1000 2000
Freqüênc ia (Hz)
Coefic iente de absorç ão de um ressonador
de membrana com M = 1,8 Kg/m²
e d = 4,4cm (com e sem absorvente na cavidade)
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 35/154
TEMPO DE REVERBERAÇÃO :

Quando uma fonte sonora excita o


ar, excita também a envolvente e
todos os corpos que estiverem no
interior do recinto.
Consideramos as ondas diretas e
as ondas refletidas múltiplas, que se
extinguem à medida que se
processa a absorção da energia
sonora pelos materiais de
revestimento da sala e pelo ar. A
cada reflexão apenas uma parte da
energia é refletida de volta ao
ambiente. O tempo que esta
energia sonora leva para chegar a
um nível em que não é mais
percebida por nossa audição
(diminuição de 60 dB) chamamos
de tempo de reverberação.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 36/154
TEMPO DE REVERBERAÇÃO :

O Tempo de Reverberação (TR) depende da capacidade


de absorção () dos materiais de revestimento, da
quantidade (m2) de cada material aplicado no interior do
ambiente e do seu volume (m3). Grandeza utilizada com
mais freqüência para caracterizar a acústica de recintos.
0,16 V
Sabine, 1920 
TR  S
0,16 = constante
V = volume em m3
S = superfície em m2
 = coeficiente de absorção
S  = S11 + S22 + ..... + Snn

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 37/154
Cálculo do Tempo de Reverberação

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 38/154
Tempo de Reverberação Ótimo

O Tempo de Reverberação Ótimo é diferente para cada tipo de atividade e varia com o volume
da sala.
Para teatros e auditórios,  Tr mais baixo, + ou - 1 segundo.
Para música e igrejas,  Tr mais alto, + ou - 2 segundos.

Mathias Meisser (500 Hz). Michael Barron (500 Hz).


PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 39/154
Tempo de Reverberação Ótimo – NBR
12.179

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 40/154
Tempo de Reverberação Medido e Ótimo
Curvas Tonais Medidas e Ótimas - Auditório Araujo Vianna
6
TR30 medidos

Óptimos palabra, Pérez.


5
Tempos de Reverberação (s)

Óptimos música, Pérez

4
Óptimos palabra con electro-
acústica, Pérez

3
Óptimos palabra máximos, Cremer.

Óptimos ópera máximos, Cremer.

2
Óptimos palabra, Beranek.

1 Óptimos ópera, Beranek.

Óptimos concierto, Beranek.


0
125 250 500 1.000 2.000 4.000
Freqüências (Hz)

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 41/154
Sistema para variar o Tempo de Reverberação:
Prismas giratórios
Superfície refletiva

Superfície difusora

Face refletiva

Face absorvente Superfície absorvente

Face difusora

Superfície + difusora

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 42/154
Acústica Geométrica

Fonte Fonte Fonte

Convexa Plana Côncava

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 43/154
Acústica Geométrica

Nível de pressão sonora Som direto Primeiras reflexões Reflexões tardias

tempo (ms)
100 ms
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 44/154
Acústica Geométrica – Primeiras reflexões

Exemplo da chegada do som direto e das primeiras reflexões a


um receptor

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 45/154
Acústica Geométrica – ECO:

Para que haja eco, a reflexão deve ser forte e atrasada.

Raio refletido  raio direto  17 metros  ECO

Teto original

Novo teto

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 46/154
Acústica Geométrica – Evitando o ECO:

Reflexões da parede do
(A)
fundo e do teto de um
auditório.
(A) Parede vertical e teto
horizontal - o som retorna
sobre a fonte, podendo
(B) gerar eco nas primeiras
filas.
(B)Parede levemente
inclinada – gera uma
reflexão inofensiva.
(C) (C) Parede mais inclinada –
reflete o som para a
audiência.
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 47/154
FONTE IMAGEM

Receptor Receptor Receptor Receptor

Fonte Fonte Fonte


Fonte Fonte imagem Fonte imagem Fonte imagem

d d d d d d

1 2 3 4

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 48/154
FONTE IMAGEM
PERFIL

Fote Imagem 4

Fote Imagem 3

Fote Imagem
Fote iMAGEM 5 S-3
S-2
S-4

S-5
S-1

Fote Ima
Fote
Receptor

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 49/154
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 50/154
Ex:Teatro São Carlos, Caxias do Sul. www.teatrosaocarlos.com.br

Arquitetura de Interiores: Flavio Simões e Dalila Bohrer. Acústica: Flavio Simões .


PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 51/154
Ex:Segerstrom Hall, Califórnia.
Corte mostrando as reflexões sonoras. Diferentes níveis de absorção
podem ser adicionadas no volume superior.
PROSCENIUM CONCERT HALL

Cortinas fechadas
no lado de fora do volume
Cortinas

Refletores
maiores

Re
fle
x õe
sd
ire Parede lateral
t as

Entrada do
Proscenium

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 52/154
A face interna dos coretos deve ser convexa, para melhor refletir o som.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 53/154
Em espaços abertos devemos cuidar para que
as reflexões atinjam a platéia, mediante a
utilização de refletores ou ‘’conchas’’ acústicas.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 54/154
Ex: Concha Acústica, Auditório Araujo Vianna, Porto Alegre.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 55/154
Ex: Concha Acústica, Teatro Castro Alves, Salvador.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 56/154
Linhas de visibilidade :

Ex: Cinema Capitólio, Porto Alegre

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 57/154
Valores Recomendados de Volume-por-
Assento (m3) para Auditórios.

Tipo de Auditório Mínimo Ótimo Máximo


Salas para Conferencias 2.3 3.1 4.3

Salas de Concerto 6.2 7.8 10.8

Salas de Ópera 4.5 5.7 7.4

Igrejas Católicas 5.7 8.5 12.0

Outras Igrejas 5.1 7.2 9.1

Salas Multiusos 5.1 7.1 8.5

Cinemas 2.8 3.5 5.6


Copyright © Andrew Marsh, UWA, 1999.
The School of Architecture and Fine Arts
The University of Western Australia
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 58/154
TRATAMENTO ACÚSTICO DOS ESPAÇOS
ARQUITETÔNICOS:

ISOLAMENTO ACÚSTICO

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 59/154
Caminhos do Ruído

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 60/154
PORTA AC USTICA

NOVA ESQUADRIA
ANTE CAMARA PORTA VAI-VEM
FRENTE A EXISTENTE COM MOLAS

PAREDE DE GESSO ACARTONADO


COM LA DE VIDRO E= 50mm D= 25

Pare de d e ge sso a ca rtona do a fa sta da 15cm


d a p are de p re-existente co m la de vid ro
(E= 25m m, D= 25) c ola da na p a red e j a existe nte

ANTE
CAMARA

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 61/154
Controle do Ruído:
1. Na fonte: vedações, enclausuramento,
apoios, conexões, manutenção.
2. No canal de transmissão: edifício.
3. No receptor: E.P.I. (equipamento de
proteção individual).
Tipos de ruído:
Ruído aéreo:
Ruído estrutural:
 Tráfego rodado
Tráfego rodado
 Tráfego aéreo
 Passos
 Conversação
 Eletrodomésticos  Instalações de Ar Condicionado Central

 Instrumentos musicais  Elevadores


Instalações de Ar Condicionado Central  Subestação
Subestação, geradores  Geradores
 Animais  Passagem de canalizações hidráulicas
 Serviços  Bombas de recalque
 Atividades comerciais e industriais

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 62/154
Classificamos o ruído em dois tipos, de acordo com o meio em que se propaga:
Ruído aéreo
Ruído estrutural

http://afixe.weblog.com.pt/arquivo/boeing.jpg

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 63/154
Ruído aéreo

Local Local Local Local


Emissor Receptor Emissor Receptor

a 80 dB 80 dB

Nível de

45 dB

60 dB
pressão
d acústica
b 35 dB
Nível de 20 dB
c pressão
acústica

R = 45 dB R = 60 dB
Transmissão das ondas sonoras:
a- energia sonora incidente
Índice de isolamento acústico R específico de um
b- energia refletida
elemento construtivo dado em dB/500 Hz (NBR
c- energia retida = Índice R
12.179) ou em dB A.
d- energia transmitida

Em isolamento acústico utilizamos duas leis da física:


1. Lei da massa.
2. Lei da massa-mola-massa.
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 64/154
Ruído aéreo

Lei de massa:
m = x dB
2m = x dB + 4 a 5 dB
Perda de Transmissão (Transmission Loss)
TL = 20 Log M f – 47,4 dB
Perda de transmissão sonora calculada pela lei de
massa, segundo Samir Gerges in “Ruído –
Fundamentos e Controle”, 2a edição, 2.000,
Florianópolis, SC. Pág. 203 (5.41). ISBN 85-87550-02-
0.
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 65/154
Índice de isolamento acústico, medido em função da freqüência,
para uma parede de tijolos de 15 cm.
Redução sonora (dB)

Freqüência (Hz)
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 66/154
Índice de isolamento acústico, em função da freqüência
Telha metálica 1,2 mm e Membrana 0,67 Kg/m² (Auditório Araújo Vianna)

Índice de Transmissão Sonora


45

Telha metálica 1,2 mm


40
Membrana 0,67 Kg/m²
35

30

25
dB

20

15

10

0
1000

1250

1600

2000

2500

3150

4000

5000
400

630
100

125

160

200

250

315

500

800

Freqüência (Hz)
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 67/154
Lei de massa-mola-massa:

A construção de paredes duplas, com lã de vidro no seu


vão, substitui com vantagens as paredes pesadas. Este
sistema construtivo, conhecido como massa-mola-massa,
dificulta a transmissão dos sons graças à sua
descontinuidade e à grande elasticidade da lã de vidro,
que impede ainda a formação de ondas estacionárias em
seu interior.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 68/154
Índice de isolamento acústico, em função da freqüência
Parede de gesso acartonado

Rw = 64 dBA
12,5x2+50x2+12,5x2
M=40 Mconcreto=500 kg/m2
Rw = 52 dBA
12,5+50x2+12,5
M=20 Mconcreto=276 kg/m2
Rw = 39 dBA
12,5+50+12,5
M19 Mconcreto=140 kg/m2
Rw = 35 dBA
12,5+AR+12,5
M=19 Mconcreto=72 kg/m2 Programa ART full / Saint Gobain
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 69/154
Quanto mais independentes uma folha da outra, melhor
o isolamento acústico geral.
Quanto maior a câmara de ar, melhor o isolamento
acústico em baixas freqüências.

Ondas estacionárias na câmara de ar


de uma parede dupla.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 70/154
Isolamento de paredes

lã de vidro
e= 50mm
d= 20kg/m3

Chapa de MDF

Tijolo maciço

Reboco

21 5 2,5

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 71/154
Isolamento de forros

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 72/154
Isolamento de forros

Corte esquemático
Forro duplo

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 73/154
Isolamento de forros

telha terça

~10
banzo superior treliça perfil f.g. 25X45mm

perfil f.g. 45X45mm

gesso acartonado e=12,5mm


lã de vidro
e=50mm
d=20Kg/m³
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 74/154
Isolamento de portas

40
1
30
2
3
20
4

10

0
100 200 400 800 1600 3200
Freqüência (Hz)

1. Porta com lã de vidro e feltro, frestas vedadas.


2. A mesma porta sem vedação.
3. Porta com lã de vidro, frestas vedadas.
4. Porta com lã de vidro, frestas sem vedação.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 75/154
Isolamento de portas

As portas podem ser simples ou duplas,


quando o projeto arquitetônico permitir.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 76/154
Isolamento de portas

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 77/154
Isolamento de portas

Marco em madeira maciça


Vedação com perfil de borracha esponjoso
Encabeçado em madeira maciça

MDF - 18mm
Lã de vidro E=25mm
D=20kg/m³

PLANTA BAIXA
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 78/154
Isolamento de janelas

As janelas costumam ser a parte mais débil do isolamento,


devido ao seu pouco peso. Para obtermos valores mais altos de R
será necessário usar vidros duplos ou laminados.
R (dB)
60

50 3
1. Vidro simples, 3mm

2 2. Vidro duplo, e = 10mm


40 3. Vidro duplo, e = 20mm
4. Vidro duplo, e = 30mm
1
30

20 Isolamento acústico
100 200 400 800 1600 3200
para diferentes janelas.
Freqüência (Hz)
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Isolamento de janelas

Vidro Comum Vidros Duplos com câmara de ar de 20mm


4mm 27,3 dB(A) Vidro Comum 8mm + ar 20mm + V. Comum 4mm - R (dBA) = 30,5
6mm 28,7 dB(A) Vidro Comum 8mm + ar 20mm + V. Comum 6mm - R (dBA) = 30,5
8mm 29,1 dB(A)
Vidro Comum 6mm + ar 20mm + V. Laminado 6mm - R (dBA) = 30,6
Vidro Temperado Vidro Comum 6mm + ar 20mm + V. Laminado 8mm - R (dBA) = 30,9
6mm 28,4 dB(A)
Vidro Laminado 6mm + ar 20mm + V. Laminado 8mm - R (dBA) = 30,4
8mm 28,4 dB(A)
Vidro Comum 8mm + ar 20mm + V. Laminado 8mm - R (dBA) = 32,0
Vidro Laminado
Vidro Temperado 6mm + ar 20mm + V. Laminado 8mm - R (dBA) = 31,3
6mm 30,3 dB(A)
Vidro Temperado 8mm + ar 20mm + V. Laminado 6mm - R (dBA) = 31,2
8mm 30,9 dB(A)

Fonte: “ESTUDO DO ISOLAMENTO SONORO DE VIDROS DE DIFERENTES TIPOS E ESPESSURAS,


ENSAIADOS INDIVIDUALMENTE E FORMANDO VITRAGEM DUPLA”. Trabalho apresentado no ENCAC 2005.
Autora:Minéia Johann Scherer Orientador:Jorge Luiz Pizzutti dos Santos
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 80/154
Isolamento de janelas

poliuretano expansivo

perfil borracha esponjosa d=6,0mm


quadro caixilho

baguete
vidro laminado 4+4mm
janela existente

silicone

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 81/154
Isolamento de janelas

poliuretano expansivo
perfil borracha
esponjosa d=6,0mm

quadro caixilho

baguete
vidro laminado 4+4mm

silicone

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 82/154
Isolamento de janelas

Fonte: catálogo da Panazzolo esquadrias de pvc


PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 83/154
Atenuadores de ruído

Retangular assimétrico Cilíndrico Angular assimétrico

Angular Sem mídia de absorção Cônico e difusor

Fonte: www.tcasomax.com.br
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 84/154
Atenuador Dissipativo de ruído

Fonte: www.tcasomax.com.br R = (2700/d) * = ________ dB/m


Para d = 100 milímetros
 0,72 coef.abs
R= 19,44 dB/m

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 85/154
Cálculo de atenuação do CLIMAVER

dB/m= 1,05 x 1,4 P/S Absorção sonora (alpha Sabine)

Freqüência (Hz) 125 250 500 1000 2000 4000


coef.abs.  tabela Climaver 0,07 0,22 0,63 0,91 0,99 0,99
perímetro P= 0,7 (m) Climaver Plus 0,05 0,19 0,5 0,52 0,46 0,99
2
secção S= 0,025 (m )
Atenuação, dB/m= Climaver 0,71 3,53 15,40 25,76 28,99 28,99
Climaver-Plus 0,44 2,87 11,14 11,77 9,91 28,99

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 86/154
Barreiras acústicas:

Vidro
Lã mineral 100mm
Aço

Guarda corpo

Painéis absorventes com


placa perfurada para o lado
5m

do tráfego

3m

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 87/154
Barreiras acústicas:

Quando o som encontra uma barreira no sentido de sua propagação,


sofre uma refração na borda da barreira, atingindo uma área que seria
de sombra se nossa fonte fosse de luz. Esse fenômeno diminui a sua
eficiência, que deve ser verificada utilizando o gráfico abaixo.
Ângulo 
30
175°

Atenuação (dB)
Receptor
20 150°
120°

10°
90°


10 1°
Fonte 0°

Altura efetiva
0
da barreira
0,2 0,5 1,0 2 5 10 20 n
340 m Altura efetiva da barreira h
  s n  
F Hz  Longitude da onda considerad a 

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 88/154
Ruído estrutural:

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 89/154
Ruído estrutural:
Pisos flutuante em estrutura metálica

0.15

Forro
Perfil de aço
Lã de vidro E=25mm, Forro
D=100Kg/m³ Perfil de aço
Base Painel Wall Lã de vidro E=25mm, D=100Kg/m³
40mm Lã de vidro E=25mm, D= 20 Kg/m³
Ethafoam 5mm Tabuado
Tabuado

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 90/154
Ruído estrutural:
Pisos flutuante em concreto

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 91/154
Ruído estrutural:
Pisos flutuante em madeira

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 92/154
Ruído estrutural:
Amortecedor de vibração

Fonte: www.gerb.com

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 93/154
Ruído estrutural:
Amortecedor de vibração

Fonte: www.gerb.com
PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 94/154
Ruído estrutural: Fixação de instalações

Montagem
no teto
Mola
Montagem
amortecedor
rígida
a

Montagem
Montagem na no teto
parede
Chapa
isolante

Amortecedor

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 95/154
MÉTODOS DE PREVISÃO DO DESEMPENHO
ACÚSTICO DOS ESPAÇOS ARQUITETÔNICOS:

SIMULAÇÕES POR COMPUTADOR:

CATT ACOUSTICS www.catt.se


ODEON www.odeon.dk
RAY-NOISE
www.lmsintl.com
ETC...

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 96/154
MÉTODOS DE PREVISÃO DO DESEMPENHO
ACÚSTICO DOS ESPAÇOS ARQUITETÔNICOS:

ENSAIOS DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO


REALIZADOS POR LABORATÓRIOS
INDEPENDENTES:

UFSM
UFSC
INMETRO
IPT

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 97/154
MÉTODOS DE PREVISÃO DO DESEMPENHO
ACÚSTICO DOS ESPAÇOS ARQUITETÔNICOS:

MEDIDAS REALIZADAS IN SITU:

TEMPO DE REVERBERAÇÃO
INTELIGIBILIDADE
NÍVEL DE PRESSÃO SONORA

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 98/154
LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS
Lei do Silêncio - Porto Alegre

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 99/154
NBR 10151

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 100/154
NBR 10152

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 101/154
NBR 10152

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 102/154
NBR 10152

NBR 10152 – dB, dB A e Curvas NC (Noise Criteria)


A curva de ponderação A supõe uma variação constante da sensibilidade de nosso ouvido, ponderando
iguais quantidades de dB, independente da intensidade do som ou ruído.
Para melhor quantificarmos os níveis de ruído, se faz necessário a utilização de curvas de avaliação NC,
conforme indica a Norma Brasileira NBR 10.152. Indicando um valor NC, estaremos especificando os níveis de
ruído admissível em cada freqüência, contemplando assim a variação da percepção auditiva tanto em relação
com a freqüência como com a intensidade (espectro sonoro).

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 103/154
Curvas NC

Ruído de Fundo e Curvas NC


80

70
70

60
60
N P S (dB)

50
50

40
40

30
Apeadero - NC 46 30

20 Auditório AV - NC 46
Amb-92 - NC 33 20

10
125 250 500 1.000 2.000 4.000 8.000
Freqüências (Hz)

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 104/154
NBR 12179

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 105/154
PORTARIA 1140 DO MINISTÉRIO DA
AERONÁUTICA

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 106/154
NBR 8.572

NBR 8572: Fixação de valores de redução de nível de ruído para tratamento acústico de edificações expostas ao ruído aeronáutico.
Níveis de ruído- RR- em dB(A) para edificações situadas na Área II dos Planos de Zoneamento de Ruído em aeroportos.

Aeroporto Aeroporto
de 35 a 40 Londrina
de 35 a 40 Maceió
de 35 a 40 Marambá
de 35 a 40
de 35 a 40 Porto Alegre (Canoas)
de 35 a 40 Porto Velho
de 35 a 40 Santarém
de 35 a 40 Tabatinga
de 35 a 40 Campina Grande
de 35 a 40 Campos
de 35 a 40 Fernando de Noronha
de 35 a 40 Florianópolis
de 30 a 35 Goiânia
de 30 a 35 Imperatriz
de 30 a 35 Itajaí
de 30 a 35 Belém
de 30 a 35 Joinville
de 30 a 35 Macapá
de 30 a 35 Presidente Prudente
de 30 a 35 Santos Dumont
de 30 a 35 São José do Rio Preto
de 30 a 35 Tefé
de 30 a 35 Uberaba
de 25 a 30 Uberlândia
de 25 a 30 Boa Vista
de 25 a 30 Corumbá
de 25 a 30 Rio Branco
de 25 a 30

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Como atingir conforto acústico:
medição  análise  projeto  execução 
medição

Exemplos:

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Projeto de Condicionamento Acústico:

1. Tempo de Reverberação

2. Acústica Geométrica

3. Inteligibilidade da Palavra

4. Ruído de Fundo

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Imagens da maquete informática, indicando os
pontos de medida e a localização das fontes sonoras.

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Tempo de Reverberação
18
Medições Anteriores
16 Modelo
Projetado 2/3 ocupação
14 Projetado 100% ocupação
Ótimo Igreja
12 Medições Após (média)
segundos

10

0
125 hz 250 hz 500 hz 1 KHz 2 KHz 4 KHz
Freqüências

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TABELA DE MATERIAIS (Estado Atual)

Material Superf. Coeficente de Absorção Referência


( m² ) 125 hz 250 hz 500 hz 1 Khz 2 Khz 4 Khz
Bancos de Madeira Vazios 501,60 0,11 0,11 0,12 0,12 0,12 0,13 Martins da Silva
Portas de Madeira 123,67 0,10 0,08 0,08 0,08 0,07 0,07 Perez Miñana
Superfície Virtual (coro, balcões) 56,53 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00
Piso Mármore + 32% carpete 1.173,79 0,04 0,03 0,05 0,07 0,13 0,24 Perez Miñana
Rebôco Liso (paredes) 590,60 0,02 0,02 0,02 0,03 0,04 0,05 Egan
Rebôco Det. de Gêsso(cornijas) 286,06 0,05 0,05 0,05 0,08 0,12 0,20 Calculado
Vidro (janelas e vitrais) 176,40 0,17 0,06 0,03 0,03 0,02 0,02 COAM
Superfície Rebocada (coberturas) 2.551,60 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 0,05 Egan
Apliques de Gêsso (paredes trabalhadas) 4.213,93 0,03 0,04 0,05 0,05 0,05 0,08 Egan
Total 9.674,18

TABELA DE MATERIAIS (Correção)

Material Superf. Coeficentes de Absorção Referência


( m² ) 125 Hz 250 Hz 500 Hz 1 KHz 2 KHz 4 KHz
Bancos de Madeira 2/3 Ocupados 479.56 0.38 0.40 0.49 0.57 0.60 0.57 Perez Miñana
Manta Lã de Vidro _______mm 700 m2 0.68 1.00 1.00 1.00 1.00 1.00 IPT

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2. Acústica Geométrica:

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3. Inteligibilidade da Palavra:
O índice Alcons antes alcançava um valor entre 35,8 no ponto 1,
próximo à fonte, e 98,6 no ponto 9, localizado na nave lateral.
TABELA ÍNDICE ALCONS - Igreja 2/3 Ocupada
Ponto Coordenadas Frequênc. Direto Reverbdo. Total Alcons Tr
X Y Z
Fonte 45,5 0 2,8
1 39 2 1,22 500 63,1 65,4 67,4 15,6 4,5
2000 63,1 64,6 66,9 13,3 3,9
2 39 5 1,22 500 61,6 65,4 66,9 17,9 4,5
2000 61,6 64,6 66,4 15,2 3,9
3 39 10 1,22 500 58,4 65,4 66,2 23,0 4,5
2000 58,4 64,6 65,5 19,4 3,9
4 19 2 1,22 500 51,5 65,4 65,5 33,0 4,5
2000 51,5 64,6 64,8 28,2 3,9
5 19 5 1,22 500 51,4 65,4 65,5 33,2 4,5
2000 51,4 64,6 64,8 28,3 3,9
6 13 2 1,22 500 49,7 65,4 65,5 34,7 4,5
2000 49,7 64,6 64,7 29,8 3,9
7 13 5 1,22 500 49,7 65,4 65,5 34,8 4,5
2000 49,7 64,6 64,7 29,8 3,9
8 19 12 1,22 500 50,7 65,4 65,5 33,8 4,5
2000 50,7 64,6 64,8 28,9 3,9
9 13 12 1,22 500 49,2 65,4 65,5 35,1 4,5
2000 49,2 64,6 64,7 30,2 3,9

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4. Ruído de Fundo
RUIDO DE FUNDO
90 98\06\09 23.29.01 CATEDR 01 98\06\03 21.07.30
Freq. OVL Leq Min Max Freq. OVL Leq Min Max
31,5Hz 0 60,1 42,9 75,8 31,5Hz 0 51,7 39,4 60,3
40Hz 0 57,8 44,6 71,2 40Hz 0 52,6 38,6 65,5
50Hz 0 56,4 45,7 69,1 50Hz 0 54,3 40,1 66,8
63Hz 0 54,7 42,3 65,5 63Hz 0 54,9 39 67,2
80Hz 0 52,9 40 63,1 80Hz 0 50,7 36,5 64,3
100Hz 0 49,6 38,1 58 100Hz 0 46,3 36,2 55,1
125Hz 0 47,3 36,7 57,1 125Hz 0 45,8 35,4 55,3
160Hz 0 45,2 36,3 53,9 160Hz 0 42,5 33,1 53,2
200Hz 0 42,4 34,6 53,4 200Hz 0 39,2 31,7 49,6
250Hz 0 40 32,9 49,2 250Hz 0 37,7 29,8 47,7
315Hz 0 37,6 29,8 48,2 315Hz 0 33,8 26,1 45,3
400Hz 0 35,7 28,6 45,8 400Hz 0 32,6 25,8 47,4
500Hz 0 33,7 27,1 43,9 500Hz 0 32,4 24,9 50,5
630Hz 0 32,2 26,9 41,9 630Hz 0 31,8 25 40,3
800Hz 0 30,4 25,7 38,5 800Hz 0 31,4 23,8 41,6
1,0kHz 0 29,5 24,6 37 1,0kHz 0 31,3 23,1 41,2
1,25kHz 0 28 23,8 34 1,25kHz 0 29,7 22,2 39,3
1,6kHz 0 26,5 23,3 32,1 1,6kHz 0 27,2 21,8 36,1
2,0kHz 0 25,8 22,9 30,4 2,0kHz 0 25,3 21,1 39,4
2,5kHz 0 25 22,9 28,9 2,5kHz 0 24,7 21,5 46,2
3,15kHz 0 24,8 23,3 27,7 3,15kHz 0 24,3 22,4 42,1
4,0kHz 0 25,2 24,1 29,1 4,0kHz 0 24,6 23,3 33,7
5,0kHz 0 26,8 25,8 30,7 5,0kHz 0 26,7 25,7 30,5
6,3kHz 0 26,8 25,9 31 6,3kHz 0 26,5 25,7 27,9
8,0kHz 0 27,8 27 29,3 8,0kHz 0 27,6 26,9 28,8
10,0kHz 0 29,2 28,6 30,1 10,0kHz 0 29,1 28,5 29,6
A-net 0 43,5 39,8 52,1 A-net 0 42,4 38,8 51

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CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE

A lv e n a r i a d e ti jo l o

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 119/154
CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 120/154
CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE

Superfícies sobre as
cornijas revestidas com lã
de vidro não aparente

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 121/154
CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 122/154
CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 123/154
CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 124/154
CATEDRAL METROPOLITANA DE PORTO
ALEGRE

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 125/154
Auditório Araújo Vianna (Arq. Fayet e
Moojen)

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 126/154
Auditório Araújo Vianna

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 127/154
Auditório Araújo Vianna
Painel Absorvente da Concha Acústica

EEREESI
AI ME A
A 
A ASI
RI
AI AA
 ARA I

a
eaGa a
ia
R
MAA EA EI RA MAI
MAEI 5 cm
A -
RA REA
eg
eia m3
ra5mm
Epe ARAFS MRA
ARREA

MAEI 5 cm
A -5
RA MAI

RA MESAA
MAEI
E  mm

ARA  mm

A
AEA A ASI

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 128/154
Auditório Araújo Vianna
Painel Absorvente da Concha Acústica

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 129/154
Auditório Araújo Vianna

Tempo de Reverberação
6
Medidas antes
Medidas Concha revestida
Ótimo Palavra
5
Ótimo Eletroacústica
Simulação Cobertura Dupla

4
segundos

0
125 hz 250 hz 500 hz 1 KHz 2 KHz 4 KHz
Freqüências

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 130/154
Teatro São Carlos – Caxias do Sul

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 131/154
Teatro São Carlos – Caxias do Sul

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 132/154
Teatro São Carlos – Caxias do Sul
lã de vidro
e= 50mm
d= 20kg/m3

Chapa de MDF

Tijolo maciço

Reboco

21 5 2,5

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 133/154
Lã de vidro E=25mm, D=20Kg/m³

Teatro São Carlos – Caxias do Sul

Marco em madeira maciça

Vedação com perfil de borracha espo

Encabeçado em madeira maciça

MDF - 18mm

Lã de vidro E=25mm, D=20Kg/m³

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 134/154
GVT

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 135/154
GVT

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 136/154
EMBRATEL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 137/154
EMBRATEL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 138/154
EMBRATEL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 139/154
EMBRATEL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 140/154
EMBRATEL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 141/154
EMBRATEL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 142/154
ESTAÇÃO MUSICAL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 143/154
ESTAÇÃO MUSICAL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 144/154
ESTAÇÃO MUSICAL

Montante metálico
Chapa de gesso acartonado 2 x 12.5mm
Lã de vidro D=16Kg/m³, E=25mm

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 145/154
ESTAÇÃO MUSICAL
Marco em madeira maciça

Encabeçado em madeira maciça


MDF - 18 mm Lã de vidro - e = 25 mm,
D = 20 Kg/m³

Vedação com perfil de borracha


esponjoso
Marco em madeira maciça
Vedaçãocom perfil de borracha
esponjoso
Encabeçado em madeira maciça

MDF - 18mm

Lã de vidro E = 25mm, D = 20Kg/m³

Lã de vidro E = 25mm, D = 20Kg/m³

MDF - 18mm

Encabeçado em madeira maciça


Vedaçãocom perfil de borracha
esponjoso
Marco em madeira maciça

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 146/154
ESTAÇÃO MUSICAL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 147/154
ESTAÇÃO MUSICAL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 148/154
ESTAÇÃO MUSICAL

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 149/154
EXERCÍCIOS DE MEDIÇÕES EM
EDIFICAÇÕES EXISTENTES:

MEDIDAS REALIZADAS IN SITU:

1.NÍVEL DE PRESSÃO SONORA


2.TEMPO DE REVERBERAÇÃO
3.TR – FÓRMULA DE SABINE

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EXERCÍCIOS DE MEDIÇÕES EM
EDIFICAÇÕES EXISTENTES:

MEDIDAS REALIZADAS IN SITU:


1. Estudo do nível de pressão sonora interna
Objetivo: Comprovar o nível de conforto de ambientes fechados.
Equipamento: Medidor de nível de pressão sonora (sonômetro)
Fundamentos: Normas “NBR 10.151: Acústica – Avaliação do ruído em
áreas habitadas, visando o conforto da comunidade – Procedimento”, e
“NBR 10.152: Níveis de ruído para conforto acústico”
Método: Medir o nível de ruídos em ambientes com diferentes usos e
comparação com as normas. Sugere-se medições em salas de aula com
janelas abertas e fechadas, e ruído externo como de tráfego, em salas
fechadas com ar condicionado, em salas com equipamentos em
operação, dentre outras.
Análises e conclusões: Identificação de práticas aconselháveis e
desaconselháveis.
Discussão sobre maneiras de desenvolver um projeto acústico
adequado.

PLANO DE AÇÃO PARA EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES VERTENTE EDUCAÇÃO – ELETROBRÁS/UFAL 151/154
EXERCÍCIOS DE MEDIÇÕES EM
EDIFICAÇÕES EXISTENTES:

MEDIDAS REALIZADAS IN SITU:


2. Medição do tempo de reverberação dos ambientes
Objetivo: Obter o TR de ambientes fechados.
Equipamento: Analisador de Som, com Medidor de decaimento
sonoro (TR)
Fundamentos: Normas “NBR 12.172: – Tratamento acústico em
recintos fechados”
Método: Medir o Tempo de Reverberação em ambientes com
diferentes usos e comparação com a norma. Sugere-se medições
em salas de aula com janelas fechadas, em salas com diferentes
níveis de reverberação, ou auditórios.
Análises e conclusões: Identificação de práticas aconselháveis e
desaconselháveis.
Discussão sobre maneiras de desenvolver um projeto acústico
adequado.

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EXERCÍCIOS DE MEDIÇÕES EM
EDIFICAÇÕES EXISTENTES:

MEDIDAS REALIZADAS IN SITU:


3. Cálculo do tempo de reverberação dos ambientes
Objetivo: Obter o TR de ambientes fechados, utilizando a Fórmula de
Sabine.
Equipamento: Trena, calculadora, prancheta.
Fundamentos: Normas “NBR 12.172: – Tratamento acústico em recintos
fechados”
Método: Calcular o Tempo de Reverberação, pela Fórmula de Sabine, em
ambientes com diferentes usos e comparação com a norma. Sugere-se
levantamentos em salas de aula com janelas fechadas, em salas com
diferentes níveis de reverberação, ou auditórios, os mesmos ambientes
do exercício anterior.
Análises e conclusões: Comparar os resultados com os do exercício
anterior. Identificação de práticas aconselháveis e desaconselháveis.
Discussão sobre maneiras de desenvolver um projeto acústico
adequado.

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FIM

EQUIPE TÉCNICA:

Coordenação:
Dr. Arq. Flavio Maya Simões fmsimoes@terra.com.br

Colaboradores:
Msc. Arq. Luciano Baldino Nabinger nabinger@terra.com.br
Arq. Aline Irion Ramalho
alineirion@yahoo.com.br
Acad. Arq. Diego Buselatto de Oliveira diego_dbo@ig.com.br

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