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1.

INTRODUÇÃO

Em 1902, R.Fischer, um antropólogo, foi o primeiro a perceber e descrever o padrão


característico de cada ser humano nas bordas vermelhas dos lábios. Mas só em 1930, sua
utilização na perícia veio a ocorrer com estudos de alguns cientistas referindo sua grande
importância. Le Moyne Synder, em 1950, propôs a utilização das impressões labiais nos
casos de identificação e a partir daí, por volta de 1960, vieram as primeiras propostas de
classificação dos sulcos.

A perícia Odontológica consiste em todo procedimento de investigação científica


solicitado por autoridade policial ou judiciária e praticada por cirurgião-dentista. Este através
dos conhecimentos altamente especializados que detém, é capaz de esclarecer à justiça as
mais diversas questões nas áreas: criminal, civil, trabalhista e administrativa (GALVÃO
1996).

Na área de Odontologia forense, existem múltiplos métodos e técnicas para


identificação humana, principalmente por a cavidade bucal apresentar sua anatomia única.
Embora raramente utilizada, a queiloscopia se baseia no estudo, registro e classificação dos
sulcos da mucosa labial de forma segura.

As impressões labiais podem atuar na ajuda de sinais adicionais para uma cena de
crime, especialmente nos casos em que faltam outras evidências, como impressões digitais.
As impressões labiais podem estar presentes em tipos diferentes de crimes, como fitas quando
uma pessoa foi amarrada ou amordaçada, impressões em um copo de que uma pessoa bebeu,
impressões em uma ponta de cigarro e impressões em um vidro/janela se foram pressionados
contra ele.

Não há discordância na comunidade científica forense em relação à metodologia


utilizada ou ao fato de as impressões labiais fornecerem uma identificação positiva. Os sulcos
são invariáveis, permanentes e diferentes uns dos outros, exceto em gêmeos monozigóticos.

Pode-se citar como exemplo de comprovação dos meios positivos de identificação do


exame queiloscópico, quando em 12 de maio de 1999, um tribunal de apelações de Illinois
aceitou o testemunho não processado de dois policiais estaduais (um era responsável pela
avaliação de impressões digitais e outro de documentos). Eles consideravam as impressões
labiais como únicas, assim como as digitais, e que o método de avaliação das duas eram
semelhantes.

Todas pesquisas labiais são importantes, considerando mesmo aquelas que não sejam
visíveis como a de uma marca de batom, pois podem gerar marcas invisíveis causadas por
glândulas salivares e sebáceas menores do vermelhão do lábio.
No sistema de classificação queiloscópica, os lábios são divididos em regiões, e a
presença de um tipo sulcular predominante mesmo em relação com outros tipos, irá
determinar uma categorização específica. Além do tipo sulcular, são avaliadas as variações a
respeito da grossura, tamanho, comissuras labiais e outras particularidades.

2.OBJETIVO

Esse trabalho têm como objetivo descrever as técnicas de classificação utilizadas na


queiloscopia assim como as possibilidades de identificação através da mesma, e a sua
contribuição na identificação humana.

3.METODOLOGIA

Foi realizada uma busca na base de dados PubMed utilizando os descritores "cheiloscopy" e
"lip prints", onde foram encontrados 56 artigos publicados nos últimos 5 anos, dos quais 8
foram selecionados, além da utilização de literaturas reconhecidas à respeito do tema.

4. REVISÃO DE LITERATURA

A contribuição da queiloscopia na identificação humana se dá na possibilidade de reconhecer


suspeitos de cometerem crimes, com base em impressões encontradas nas cenas de crimes
nos mais diversos tipos de material, como copos ou outra superfície de vidro, roupas,
cigarros, etc. Há também a possibilidade de se utilizar este método na identificação pós morte
caso haja um registro ante mortem destas impressões,para que se possa realizar um
cruzamento dessas informações. Porém, o uso da queiloscopia na identificação pós morte é
limitado devido às alterações e transformações sofridas pelo cadáver com o passar do tempo,
podendo causar mudanças nos padrões, e consequentemente, erro na identificação do
indivíduo.
Na identificação de suspeitos a queiloscopia pode auxiliar na determinação do sexo, e até
relações de parentesco do indivíduo.

4.1. IMPRESSÕES LABIAIS


A queiloscopia não apresenta um sistema único de classificação, o que é considerado
um problema para a padronização de pesquisas e aplicação prática. Dentre os métodos de
classificação, foram surgindo os de: Martin Santos, Suzuki e Tsuchihashi, Renanud, José
Maria Dominguez, Afchar Bayat e de Oviedo e Meira. Dentre eles, os mais amplamente
usados são a classificação de Suzuki e Tsuchihashi.

Em 1967, Martin Santos classificação o estudo dos sulcos em dois grupos: simples e
compostas. Os sulcos labiais simples apresentam apenas um elemento em sua forma,
enquanto os compostos, têm vários elementos.

Esta classificação quando usada corresponde a um código alfanumérico que identifica


o quadrante correspondente. As subdivisões da simples são: sulcos retos, curvos, angulares e
sinusoidais. Já as do composto são: Bifurcados, trifurcados e anómala.

Em 1970, Suzuki e Tsuchihashi, desenvolveram uma nova classificação. Ela é a mais


amplamente usada, por apresentar uma descrição clara dos padrões dos sulcos labiais e por
ser a mais fácil de se interpretar. Se baseia na forma e no trajeto dos sulcos da impressão
labial utilizando dois eixos, um vertical e um horizontal.

Os tipos de sulcos são classificados em: tipo I ( sulcos verticais completos) , tipo I’ (
sulcos verticais incompletos), tipo II (sulcos ramificados ou bifurcados), tipo III ( sulcos
entrecruzados), tipo IV (sulcos reticulados), tipo V ( sulcos de outro padrão).

A divisão é feita em quatro quadrantes mediante uma linha Y-Y’ que passa pela
comissura labial dividindo os lábios em superior e inferior, e outra linha X-X’ perpendicular
a este plano médio sagital, dividindo-os em direito e esquerdo. Cada quadrante é dividido em
quatro secções, o que permite uma melhor leitura e observação da impressão labial.

A classificação, sem dúvida, mais completa é a de Renaud. Ele prevê dez tipos de
sulcos labiais diferentes, classificados com letras para evitar uma potencial confusão com a
nomenclatura dentária, assim formando uma fórmula queiloscópica bem abrangente.

A morfologia dos sulcos, deverá corresponder aos seguintes tipos: verticais


completos, verticais incompletos, bifurcados completos, bifurcados incompletos, ramificados
completos, ramificados incompletos, reticuladas, em forma de aspa ou x, horizontais, outras
formas: elipse, triângulo, em v, microssulcos.

Os lábios são divididos em superior e inferior, em metade direita e metade esquerda.


Os sulcos dos lábio superior são classificados em letras maiúsculas e do inferior em letras
minúsculas. Ainda existe também a referência ao lado esquerdo e direito, em que é utilizado
a letra d ( maiúscula no lábio superior e minúscula no inferior) e a letra e ( maiúscula no lábio
superior e minúscula no inferior), antes de iniciar a classificação dos sulcos desse lado.

José Maria Dominguez, apresenta uma classificação que se fundamentou na de Suzuki


e Tsuchihashi. Ele também divide os sulcos em seis tipos, mas há uma mudança no tipo II e
II’. O tipo II é definido como as bifurcações que se manifestam até acima do lábio superior e
abaixo no lábio inferior, e o tipo II’ como as linhas que no mesmo lábio irão estar bifurcadas
acima e abaixo.

Afchar Bayat se baseia na classificação de Suzuki e Tsuchihashi, mas para ele, as


linhas e sulcos são determinados de maneiras diferentes. Para ele, os tipos são: A1 (sulco
verticais completos), A2 (sulcos verticais incompletos), B1 (sulcos ramificados retos), B2
(sulcos ramificados angulados), C (sulcos convergentes), D (sulcos reticulados) e E (sulcos
com outras formas). A introdução do tipo C vem trazer algumas dificuldades, no sentido em
que pode ser difícil diferenciar sulcos convergentes de sulcos ramificados.

Oviedo e Meira também de basearam na classificação de Suzuki e Tsuchihashi, mas


acrescentam a referência à profundidade dos sulcos, dividindo-os e superficiais e profundos.
São considerados os seguintes grupos: Sulcos perpendiculares ou transversais ao lábio, sulcos
ramificados, lobulações (com sulcos horizontais ou perpendiculares, sulcos convergentes ou
divergentes da comissura labial, sulcos em rede, sulcos oblíquos).

4.2.TIPOS DE IMPRESSÕES LABIAIS


As impressões labiais são divididas em três tipos, sendo eles: Impressões visíveis,
plásticas e latentes.
As impressões visíveis são todas aquelas que naturalmente são vistas a olho nú,
causadas por algum tipo de material, colorido e visível sobre os sulcos labiais, como batom
ou sujidades. Quando esses materiais entram em contato com o lábio e logo em seguida em
alguma área que contraste com o mesmo, formará uma impressão visível.
As impressões plásticas ou modelares, são aquelas formadas por uma imagem
negativa pelos lábios pressionados sobre certos objetos, como em manteiga, chocolate,
massa, tinta.
Ao serem encontradas, a primeira atividade que deve ser feita é uma fotografia de
uma distância que mostre a localização e posição da impressão, depois uma imagem mais
próxima para se obter maiores detalhes e por último, uma melhor conservação daquela prova
material. Nas plásticas, às vezes, se faz necessária a refrigeração para preservação e
arquivamento, que, para tanto, poderá ser feita uma cópia usando-se alginato, silicona de
adição ou outros materiais.
Por último, as imagens latentes são as de maior interesse por serem a que mais se
apresentam em cenas de crime, mas também as que mais causam dificuldades aos peritos.
Essa impressão pode ser completa ou parcialmente invisível. São necessárias substâncias
reveladoras para se tornarem visíveis e serem estudadas.
As impressões latentes ocorrem quando certas substâncias úmidas, presentes nos
lábios, são transferidas para uma superfície apropriada. Elas são compostas por saliva e
oleosidades excretadas pelas glândulas salivares e sebáceas. Também podem ocorrem pelo
uso de batons transparentes, que não deixam impressões coloridas, como no caso dos batons
convencionais.
4.3.PROCESSAMENTO DAS IMPRESSÕES LABIAIS
Está divido em: análise química, estudo comparativo e revelação das impressões
latentes.
4.3.1 Análise Química
Os estudos das impressões labiais compreende, dentre outros, a investigação através
da análise química dos componentes dos batons labiais, o que permite identificar o tipo de
cosmético usado, sendo esse passo de real valor para a identificação humana no estrito senso
do termo (CHALLINOR, 1996; LUCUS; EIJGELAAR, 1991).
4.3.2 Estudo comparativo
No estudo comparativo, pode-se utilizar as impressões labiais detectadas no lugar com
as de uma pessoa, seja vítima ou suspeito, comprando os sulcos labiais. O objetivo é poder
excluir ou poder atribuir novas provas de identificação. Nessas horas, características
particulares como cicatrizes são de grande valor para identificar alguma pessoa.
O estudo comparativo queiloscópico é um pouco mais complicado do que o
dactiloscópico, pois, ele não apresenta um sistema único de classificação e por também não
se ter determinado ainda a quantidade de números mínimos de pontos coincidentes para
chegar a uma conclusão.
4.3.3 Revelações das impressões latentes
A qualidade das impressões labiais irão depender da composição química do produto
que a tenha originado, do local em que se encontra, do tempo e das condições ambientais em
que se tenha permanecido.
As características morfológicas, anatômicas e histológicas dos tecidos que constitui a
superfície labial permitem que as impressões labiais produzidas sejam reveladas facilmente
mediante a aplicação de reveladores habitualmente empregados para o estudo das impressões
digitais, sendo a sistemática de trabalho muito parecida (CASTELLÓ, ÁLVAREZ; VERDÚ,
2002). Mas por serem de origens diferentes, alguns reveladores na dactiloscopia não servem
para revelar impressões labiais, como o caso do vapor de iodo.

4.3.4 Reveladores
Revelar, é todo o conjunto de métodos com diferentes produtos para se fazer visível
aquilo que é secreto, as impressões que estão ocultas. E para isso, existem as técnicas físicas
e químicas.
Os reveladores físicos, a sua maioria é em forma de pó, de baixo custo, resultados
rápidos e podendo ser aplicada diretamente na local do crime. Os mais utilizados e que
servem para a maioria dos casos de relevação são os pós cinzas e negros, mas também
existem os brancos e magnéticos. O princípio de atuação é por aderência mecânica, seja por
água ( impressão recente) ou compostos oleosos (impressão não-recente).
Para escolha do melhor reagente, é de grande importância o conhecimento a respeito
de qual será escolhido. Deve-se levar em consideração o suporte onde se encontra as
impressões e que após a sua utilização, a superfície ficará suja, impedindo a escolha de outras
técnicas.
Os reveladores Químicos possibilitam a busca de impressões que não são passíveis de
se realizar com os reveladores físicos. Geralmente, os químicos trazem uma melhor resposta
quando utilizado em imagens latentes em superfícies porosas ou impressões antigas. São eles:
nitrato de prata, ninidrina, cianocrilato, violeta de genciana. A sua revelação pode ser
acelerada pela presença de umidade e temperatura, e apresentam como desvantagem o seu
alto custo e por desaparecerem com o tempo.
Os reveladores fluorescentes, que são muito utilizados em impressões digitais, agora
vem sendo utilizado para as impressões labiais também. As impressões labiais latentes podem
ser visualizadas com recursos a reagentes fluorescentes. Esses reagentes apresentam inúmeras
cores para serem escolhidos de acordo com a superfície a ser analisada quando os reveladores
apresentam a mesma cor das impressões. São eles: diazaflurenona (DFO) e pós fluorescentes.
Os reveladores a laser, são escolhidos quando é necessária a revelação de imagens
latentes em objetos de grande valor e porte, que não podem ser transportador nem muito
mesmo manipulados. Para esse tipo de revelação, é utilizado um equipamento chamado de
“Scenoscope” que permite a visualização das impressões latentes. A cor e tipo de reagente
são escolhidos de acordo com a superfície a ser avaliada para conseguir o maior contraste
possível.

4.4.IMPRESSÕES LABIAIS COMO INDÍCIOS

Na cena de um crime vários indícios podem ser encontrados, entre eles marcas labiais
deixadas em copos, cigarros, lençóis. Um lábio pintado com batom carrega tanto o indício
das impressões labiais como a mancha, provinda do cosmético. Para se ver observar as
impressões que estão latentes se incide sobre ela um feixe de luz natural ou artificial,
obliquamente. Também é recomendado bafejar sobre a superfície suspeita pois o vapor de
água expirado adere o desenho e o mantém visível. É importante que na manipulação durante
a perícia, as impressões digitais não se sobreponham às labiais. Para identificação é
necessário após a coleta da impressão labial, levar os suspeitos ao laboratório para ser feita
uma comparação.

4.5 IDENTIFICAÇÃO DE SEXO

A identificação do sexo através da queiloscopia pode ser feita através da análise dos padrões
labiais, e da espessura dos lábios superiores e inferiores.
Um estudo realizado com 200 estudantes de odontologia entre 17 e 26 anos em uma
universidade da Índia, avaliou a eficácia da identificação do sexo do indivíduo através das
medidas dos lábios e dos padrões labiais pela classificação de Suzuki e Tsuchihashi (1970).
Para a realização da identificação, as impressões foram divididas em quadrantes, e não foram
identificadas, de modo que o examinador não sabia o sexo do indivíduo cuja amostra estava
avaliando. Ao fim do estudo, pôde-se perceber que os padrões mais frequentes no sexo
masculino foram os tipos III e IV (20% cada) e no sexo feminino houve predominância dos
tipos I e I’ ( 25% cada) e tipo II (17%). Com relação às medidas dos lábios superior e
inferior, o resultado foi de 13,3 mm em média na espessura do lábio superior para os homens
e 9,5mm para as mulheres, enquanto nos lábios inferiores a média foi de 14mm para homens
e 11,1mm para mulheres. A eficácia da queiloscopia para identificação do sexo foi
comprovada de acordo com os resultados obtidos, onde dos 200 pacientes, 81% foram
diagnosticados corretamente.

4.6 HEREDITARIEDADE DOS PADRÕES LABIAIS

A queiloscopia é análoga à análise de impressões digitais e é uma subespecialidade genuína


da odontologia forense.
O presente estudo foi realizado na população do rajastão com o objetivo de análise da relação
de padrão de gênero e de hereditariedade entre pais e filhos. Foram avaliadas as impressões
labiais de 300 sujeitos, incluindo 25 famílias e para evitar qualquer variabilidade intra e
interobservador, um único observador realizou todas as observações.
As impressões foram analisadas com lente de aumento e classificadas segundo os critérios de
Suzuki e Tsuchihashi e aqueles indivíduos com deformidades de desenvolvimento de lábio,
lábios rachados ou qualquer cirurgia anterior envolvendo os lábios foram excluídos.
Primeiramente, os lábios foram limpos, delineados usando um lápis delineador de lábios
afiados e depois o batom foi então aplicado uniformemente, começando na linha média e
movimentando-se lateralmente. Um papel vegetal de 9 × 6 cm foi então colocado nos lábios e
mantido por alguns segundos, aplicando pressão suave e uniforme e depois foi
cuidadosamente levantado dos lábios, de uma ponta à outra, evitando qualquer borrão da
impressão que foi posteriormente visualizada com o uso de uma lente de aumento.
O padrão mais predominante em toda a população estudada foi o padrão tipo III. O padrão de
impressão labial mais predominante entre os lábios superiores e inferiores, considerando
homens e mulheres, também foi o padrão do tipo III. Entre as impressões labiais das famílias
estudadas, verificou-se que 37,66% tinham uma semelhança positiva com os pais. Os padrões
de semelhança dos filhos com os genitores foram maiores no lábio inferior quando
comparados ao lábio superior.

5.CONCLUSÃO

O uso da queiloscopia tem sua importância reconhecida na identificação humana, podendo


ser utilizada como mais um recurso em casos que faltam evidências suficientes para a
determinação da identidade do indivíduo em questão, além de ter eficácia comprovada na
determinação de fatores como sexo e hereditariedade.
Devido à variedade de sistemas disponíveis para classificação dos sulcos, ainda não existe
uma uniformização desses padrões, prejudicando o resultado da análise. Assim, faz-se
necessária a implantação de um sistema único de classificação, calibração dos examinadores
e padronização das pesquisas, garantindo uma correta conclusão da pesquisa.

6.REFERÊNCIAS

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