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Aluno: Luciano de Castro Alves de Melo-Matricula 01197677

Professor(a)/Tutor(a): Ivana Araújo e Roberto Luiz Frota.


Disciplina: Ciência dos Materiais.

Assunto: Quais os papéis potenciais da microestrutura, do teor de carbono e das


impurezas sobre a fragilidade do aço?

Os elementos que mais influem na estrutura são o carbono e o silício, como se pode
depreender de tudo o que foi exposto até o momento: o carbono determina a
quantidade de grafita que se pode formar e o silício é essencialmente elemento
grafitizante, favorecendo a decomposição do carboneto de ferro; sua presença,
independentemente do teor de carbono, pode fazer um ferro fundido tender para o
cinzento ou para o branco. O manganês, sempre presente, tem efeito oposto ao do
silício, isto é, estabiliza a cementita e, assim, contrabalança, de certo modo, a ação
grafitizante do silício. A rigor, o manganês nos ferros fundidos, tanto quanto nos aços, é
adicionado como dessulfurante; entretanto, como na prática há sempre um excesso de
manganês, esse atua como estabilizador da perlita: daí o seu efeito oposto ao do silício
e sua utilidade para produzir estrutura com matriz predominantemente perlítica,
sobretudo em peças fundidas volumosas.
Os outros elementos, impurezas normais, fósforo e enxofre, não têm uma ação
muito significativa sob o ponto de vista de tendência grafitizante. Apenas o fósforo é um
estabilizador relativamente forte do carboneto de ferro; sua principal ação é na
estrutura do material porque forma com o ferro e o carbono um composto de natureza
eutética – carboneto de ferro e fosfeto de ferro – de aparência branca e perfurada,
chamada steadita.
Esse fator relaciona a velocidade de resfriamento propriamente dita durante a
solidificação no interior dos moldes e a espessura das peças moldadas. Em outras
palavras, secções espessas significam velocidades de resfriamento relativamente
lentas e secções finas, velocidades rápidas, o que significa também que em peças de
secções de diferentes espessuras, ocorrem diversas velocidades de resfriamento.
Para elevadas velocidades de resfriamento – como as que se verificam em
secções finas ou nas áreas adjacentes às paredes do molde – não há muito tempo
para a decomposição da cementita, de modo que, dependendo dos teores de carbono
e de silício, pouca ou nenhuma grafitização ocorre e há tendência para formar-se ferro
fundido branco. Produz-se o que se chama na prática de secções coquilhadas.
Conclusão: Tanto o aço quanto as ligas originarias do ferro são dependentes da adição
de outros metais para suportar os devidos usos necessários, fazendo parte de uma
grande composição de outros metais, podendo assim, influenciar na sua dureza, cor,
formação de blocos maiores e também como chapas e maleabilidade. Para isso exige-
se o estudo de 2 fatores: a composição química e a velocidade de esfriamento. É
desses 2 fatores que dependem na confecção de um aço de melhor qualidade.
Fonte: http://www.infomet.com.br/site/acos-e-ligas-conteudo-ler.php?codConteudo=137

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