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Pelo humano

As principais diferenciações tegumentares são escamas, pelos, penas, unhas, garras,


cascos e cornos, além de vários tipos de glândulas.

O pelo humano é uma estrutura queratinizada que apresenta uma cutícula, um córtex e
uma medula.

O pelo é formado no folículo piloso

O sistema tegumentar é formado pela pele e seus anexos, tais como unhas, glândulas e
pelos. Esses últimos desenvolvem-se nos folículos pilosos e são uma estrutura morta
formada, principalmente, por queratina.
→ Como é a estrutura do pelo humano?
Os pelos desenvolvem-se em invaginações da epiderme denominadas de folículos
pilosos. No fundo desse folículo, células são produzidas, empilhando-se e
queratinizando-se. Essas células originam a conhecida haste pilar, que é formada pela
cutícula, córtex e medula.

 Cutícula: é a camada mais externa do pelo e é formada por células que lembram
escamas. Essas células são completamente queratinizadas e não possuem nenhum
pigmento. A queratina nessa região é dura.
 Córtex: é a camada intermediária, constitui cerca de 90% do peso do pelo e é formada
por células epiteliais ricas em melanina, proteína que dá cor à pele e pelos. A queratina
nessa região é dura.
 Medula: é a parte mais central do pelo e está presente apenas em pelos maduros. Ela é
formada por camadas de células grandes e sem núcleo. A queratina nessa região é mole.

Observe as três partes básicas de um pelo Título: Estrutura do pelo


→ Onde os pelos são encontrados?
Os pelos são encontrados em praticamente todo o nosso corpo, sendo mais abundantes
no couro cabeludo. Essas estruturas não estão presentes em nossos lábios, em algumas
regiões genitais (lábios, pequenos lábios e glande), na lateral das mãos e pés e na palma
da mão e na planta do pé.

Os folículos pilosos dos pelos que formam a barba e os cabelos são chamados de
folículos terminais. Aqueles folículos que formam os pelos do restante do corpo são
chamados de velus. Temos ainda folículos chamados de sebáceos, que produzem pelos
tão pequenos que não são vistos na superfície.

→ Quais são as fases do ciclo biológico do pelo?


O ciclo de um pelo dura aproximadamente cinco anos e é dividio em três fases:
crescimento, repouso e queda.

 Fase de crescimento: Essa fase, conhecida também como fase anágena, é um período
em que o pelo está sendo produzido continuamente na região do bulbo piloso. Essa
etapa dura entre dois e seis anos.
Vale frisar que o comprimento do pelo é determinado geneticamente. Isso quer dizer
que o cabelo de uma pessoa, por exemplo, pode não atingir um maior comprimento,
uma vez que essa é uma característica genética, não existindo, nesse caso, “fórmula
mágica” para o crescimento.

 Fase de repouso: Essa fase, também chamada de fase catágena, é um momento em que
a atividade celular é reduzida e observa-se a atrofia do bulbo. Essa fase dura, em média,
de duas a três semanas.
 Fase de queda: Essa fase é a etapa final, também chamada de telógena, e caracteriza-se
pela queda do pelo. Nessa momento, o pelo solta-se do folículo, que está
completamente atrofiado.
Após a queda do pelo, o ciclo inicia-se novamente. Vale destacar que a retirada do pelo
influencia ativamente no ciclo biológico dessa estrutura.

SANTOS, Vanessa Sardinha dos. "Pelo humano"; Brasil Escola. Disponível em


<http://brasilescola.uol.com.br/biologia/pelo-humano.htm>. Acesso em 03 de marco de
2018.

Pelos
Pelos são estruturas filamentosas de queratina, presentes exclusivamente em
mamíferos. Certas espécies têm pelos abundantes, que constituem uma
pelagem protetora isolante. Na espécie humana, com exceção dos cabelos, os
pelos são curtos e ralos, concentrando-se nas axilas e em torno dos órgãos
genitais.

Os pêlos são constituídos por células epidérmicas queratinizadas, mortas e


compactas. O pêlo nasce dentro de uma pequena depressão da pele, o folículo
piloso. No fundo do folículo, células em contínua multiplicação fabricam
queratina, morrem e se compactam, originando o pelo.

As células que originam o pelo são nutridas e oxigenadas por capilares


sanguíneos presentes junto ao folículo. Cada pelo está ligado a um pequeno
músculo eretor, que permite sua movimentação, e a uma ou mais glândulas
sebáceas, que se encarregam de sua lubrificação.

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