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INTRODUÇÃO

1. IGREJA FUNDADA POR JESUS CRISTO

Igreja corpo de Cristo. Povo de Deus. Templo do Espírito Santo. Sacramentos.


Esposa de Cristo. Lado aberto de Cristo na Cruz Jo 19,34. Nasce da Trindade. O
princípio da unidade é a dignidade. O princípio da diversidade são os carismas.
Mistério, comunhão e missão.

1.1. Origem da Igreja na Pessoa de Cristo (Cristo sim, Igreja não)

Criticas à Igreja. Reino sim, Igreja não. Rejeição da hierarquia. Igreja somente
de base, ou seja, serviço. Não foi fundada por Cristo. As teologias protestantes. Só
Escritura, fé e Cristo. Alguns negam até mesmo Cristo. Nega-se sua instituição. Apenas
uma comunidade. A teologia protestante moderna admite a existência da Igreja,
contudo, negar que ela seja a Igreja Católica.

1.2. Princípio cristológico e o princípio pneumatológico

Princípios pneumatológicos e cristológicos. Algumas razões para os problemas.


Nova consideração da Igreja como povo de Deus. Corpo místico de Cristo. Igreja corpo
de Cristo. Consideração maior do sacerdócio comum. Heresias semelhantes ao
montanismo. Carismas, dons, ministérios etc. Usaram o Concílio Vaticano II contra a
Igreja.

1.3. Teologia protestante

1.4 Compreendendo e expondo o tratado de Eclesiologia (Objeções a existência da


Igreja)

Quatro objeções à existência da Igreja. Primeira, ele não usou o termo Igreja.
Segundo, em nenhum momento dos Evangelhos se encontra o ato de fundação da Igreja.
Terceiro, confusão da identificação da Igreja com o Reino. Quarto, Cristo tinha em
mente que o mundo acabaria logo, por isso, não há sentido uma comunidade, já que o
final seria iminente.
A palavra "Igreja" "ekklésia", do grego "ekkaléin" "chamar fora" significa
"convocação" (CIC 751). Na linguagem cristã, a palavra "Igreja" designa a assembleia
litúrgica, mas também a comunidade local ou toda a comunidade universal dos crentes
(CIC 752). A Trindade é modelo, princípio e meta. Maria é imagem da Igreja. A Luz da
Igreja vem de Cristo LG 1. A Igreja é necessária a salvação de modo relativo? O
Concílio Vaticano II usa mais ou menos 80 imagens da Igreja. A Igreja atualiza. A
finalidade da Igreja é a salvação. Os meios para essa salvação são os sacramentos.

Como Cristo fundou a Igreja se quase não usou o termo. Mt 16 é importante


para o primado de Pedro. Lutero e Calvino admitiam esse texto acerca da Igreja
espiritual. Alguns protestantes, porém, o aceitam, alguns exegetas racionalistas.

Mt 18, 16-17. Jesus usa novamente a palavra Igreja. As chaves na comunidade.


Devemos relembrar de um princípio elementar, a bíblia deve ser lida em sua unidade
CIC 112. Atos 20, 28. I Cor1, 8. Gl 1, 3. Gl 1, 22 Igreja de Cristo. I Ts 2, 14 Imitadores
das Igrejas.

Não há, contudo, um momento fundacional. Não encontramos nos evangelhos


um momento para isso. Nos evangelhos não se encontram tudo o que Jesus fez. É
importante o que Jesus fez, mas o é também o que ele fez. O conjunto da vida pública
de Jesus é inexplicável se ele não quis instituir a Igreja. Deve haver uma continuidade.
Ministério público, Sacrifício Pascal e envio do Espírito. A comissão teológica pontua
dois momentos particulares: o nome de Pedro e a instituição da eucaristia. Depois
enumera algumas passagens. O papa Bento XVI cita a oração sacerdotal como fundante
da Igreja. A Igreja nasce da oração de Cristo (25-01-2012). Talvez a importância que
Jesus dá à eleição dos doze indica sua intenção de fundar sua Igreja. A missão futura a
eles confiada. Os discípulos. Jesus se rodeia deles. Os chamados. O caminho. Depois de
passar a noite em oração Jesus chama os dois. Isso se repete. Não só os constitui para
ensinar, mas para enviá-los. Os apóstolos são enviados. Cristo também o é do Pai. Jo
20,21. Jesus os vincula a sua pessoa. Missões especiais que só Ele tem o poder. A Igreja
é o novo povo de Deus. I Pd 2, 9-10 o novo povo de Deus.

Cristo, Reino de Deus, Reino dos céus e Igreja, há distinção? Reino dos céus e
reinos de Deus são mencionados diversas vezes. Diferentemente do termo Igreja. São
citadas 121 nos sinóticos. Mc 1, 14-15. Sobre as divergências não há unidade de
resposta. Há identificação total ou parcial. Outros falam de uma diferença absoluta ou
relativa. Resumo: Reino de Deus e dos Céus são coincidentes.

Resposta à quarta objeção. Muitos defendiam que o reino viria iminente. Há entre eles
alguns teólogos católicos. A hierarquia é uma perversão, tem sua originalidade na
teologia protestante. Esse sobre a influência de Bultman. Interpretação não é
plenamente correta. Mc 9, 1 Alguns não provarão a morte até que vejam o Filho do
Homem. Mc 13, 30 essa geração não passará. Mt 10, 23 não acabareis de percorrer
todas as cidades até que venha o Filho do homem. É preciso interpretar esse texto
segundo os critérios de interpretação CIC 112.

Mc 4, 28-29 o fruto pronto para a foice e colheita. Desenvolvimento da mensagem. Mt


13, 24-32 Semear boa semente no campo. Essa também mostra o a vida do reino não
seria iminente. Mt 25, 19 ajustar contas. Lc 19, 11-13 eles pensavam que o reino viria
imediatamente. As perspectivas de Jesus devem ser interpretadas segundo o processo
longo até o final. Mt 24, 5-14 muitos virão em meu nome dizendo. O evangelho será
pregado ao mundo inteiro. Mt 24, 36 daquele dia e daquela hora ninguém sabe. Mc 13,
32 Quanto a data e a ora ninguém sabe. Mt 24, 47-51 meu senhor tarda.

CIC 763-766. Textos sobre o tempo. Essas passagens também podem ser referir a
destruição de Jerusalém. Algumas expressões sobre a proximidade se incluí o presente
como etapa de começa. Outro tema distinto são as primeiras comunidades e sua
percepção acerca do assunto.

Dominus Iesus. A Igreja deve anunciar o reino de Cristo e de Deus. Enquanto mistério
não é possível esgotar a realidade Igreja. As três realidades não devem ser separadas,
mas sempre vistas segundo sua unidade.

A Igreja é necessária para a salvação. Os homens são salvos mediante o batismo. Quem
crê e for batizado será salvo. A salvação fora dos confins da Igreja se concretiza
mediante a mesma. Dominus Iesus. As outras religiões têm elementos bons. Contudo,
há elementos que se tornam obstáculos à salvação.

2. HISTÓRIA DA ECLESIOLOGIA

História da eclesiologia. Surge no século XVI como sistematização teológica com


Roberto Berlamino. Nesse meio está a reforma protestante. Essa negava a visibilidade
da Igreja. O tratado deverá refletir sobre o ser e a missão da Igreja. Não havia um
tratado sistemático, mas algo disperso. Já nos primeiros séculos havia uma preocupação
com a Igreja. Há quatro etapas dessa história da eclesiologia. Etapas: patrística;
escolástica, consolidação e idade moderna.

Patrística. Duas etapas: literatura dos tempos da perseguição e reconhecimento oficial.


Na época de perseguição há diversos textos sobre a reflexão do ser da Igreja,
importância e estrutura. Na segunda etapa há uma reflexão mais teológica. Não há,
porém, uma reflexão sobre o tratado eclesiológico de modo sistemático. Eles não
pensavam num tratado, pois eles estavam dentro da Igreja e ela era um lugar para viver
e reflexionar. No Credo há uma menção à Igreja. DZ 125. São Cipriano: “A Igreja é o
povo unificado que participa na União do Pai, Filho e do Espírito Santo”. Essa frase
parece expressar a Igreja mistério. Exortam à unidade. Usavam também a túnica de
Cristo como exemplo. Clemente Romano: “Para que fim despedaçamos os membros de
cristo e nos levantamos contra nosso próprio corpo”. Inácio faz um cântico à unidade da
Igreja. Nessa época vai firmando-se a hierarquia. O bispo é o centro da verdade.
Unidade de fé, sacramentos e verdade. A Igreja é o local onde se desenvolve enquanto
cristão.

Segunda época. Era preciso vigiar para evitar as heresias. Manter a ordem dentro da
comunidade. Relação de Cristo com a Igreja. O aspecto mediático da Igreja. A Igreja é o
cume da Encarnação. Embora não haja tratado, há uma reflexão acerca da Igreja de
modo avulso.

Sacro império romano inaugura um novo período para a Eclesiologia. Há certa


unificação geográfica. Ligação com a política. As intervenções dos leigos na Igreja. As
investiduras. As Igrejas particulares. Igrejas da roça. Gregório VII e Henrique IV. Igreja
luta pela independência. A Igreja precisou estabelecer as relações entre pode civil e
religioso. Mesmo assim, ainda não há um tratado de eclesiologia. Já há uma percepção
da estrutura hierárquica da Igreja. Surgem discursões acerca da natureza e finalidade da
Igreja. Marsílio de Pádua defendia a supremacia do poder imperial; Henrique Cremona
o do papa. DZ 874 Bula unam sacta. Duas espadas, as duas em poder a Igreja. Começa-
se a ver a Igreja como corpo invisível e sociedade espiritual. A invisibilidade da Igreja.

Idade nova. Depois o tratado de Eclesiologia se firma. Lutero negava a visibilidade da


Igreja. Seu aspecto jurídico. Com rigor bíblico foi exposta a natureza da Igreja. Uma
espécie de apologética. Surge o tratado clássico: “De Eclésia”. Concepção da Igreja
como uma sociedade espiritual perfeita. Socialmente organizada e estruturada sobre
fundamento hierárquico. O luteranismo via a Igreja como comunidade espiritual. Depois
as teologias posteriores confirmam tais teses. A teologia católica, porém, a combate.
Sacerdócio hierárquico superior ao comum. A visibilidade prevalece sobre a
invisibilidade nessa época. Cristológico sobre o pneumatológico. A hierarquia ficou
acentuada, isso por causa a reforma e da representação da Igreja diante do Estado.

Idade moderna. A partir de Belarmino, a eclesiologia torna-se tratado teológico. Surge


grande literatura acerca do assunto. Desde o século XIX até o Concílio Vaticano II foi o
tratado mais estudado. Permanece o conceito de sociedade perfeita, isso com referência
à Trindade e como resposta a formação das sociedades. Os estudos são sobre os
elementos negados depois da reforma. A Igreja é uma sociedade juridicamente
fundamentada. Por isso há um descuido com outras áreas. Escola de Tubinga. Pré-
concilio. Um século de movimento pela renovação da Igreja. Os estudos antecedem a
encíclica Mistério do corpo. Personalismo e movimento ecuménico provocam o
florescimento de vários temas. Renovação dos estudos bíblicos. Espírito Santo na
Igreja. O Concílio Vaticano II foi eminentemente eclesiológico. A Igreja dentro ou para
fora. Há vários documentos para explicar o Concílio Vaticano II.
2.1 O Ser da Igreja.

2.1.1 A Igreja é um mistério

A Igreja é um mistério. Imenso conteúdo que ela encerra. Três fontes: origem trinitária,
íntima relação com Cristo e a dificuldade se origina quando se tem múltiplos elementos
que se contradizem aparentemente.

As três pessoas da Trindade são fonte. Nenhuma pessoa age isoladamente a revelia. A
forma intencional da Igreja é a Trindade. Origem: A Igreja é ícone da Trindade,
estruturada em sua comunhão. A meta da Igreja é a Trindade. A Igreja veio e caminha
para a Trindade.

2.1.2 Relação íntima entre Cristo e a Igreja

Relação com Cristo. A Igreja é tão íntima que é difícil distinguir. Porém, deve fazê-lo,
mas sem separá-los. Cristo é a Cabeça, Cristo total e corpo e cabeça. Corpo e místico. A
expressão não é de Paulo. Serve e condensa o pensamento de Paulo.

O princípio de unidade na Igreja é interno. Origem trinitária, relação com Cristo, esposa
e esposo.

2.1.3 Pluralidade de elementos que constituem a Igreja

Há certa quantidade de imagens que expressam o ser da Igreja, mesmo que eles sejam
aparentemente contraditórios. Visível e invisível. Santa e pecadora. Já, mas ainda não.
Temporal e eterna. Espiritual e material. Divina e humana.

As imagens da Igreja. O mistério expressa a grandeza da Igreja. Compreendemos


conceitualmente ou por imagens. O Vaticano II usa os dois. Metáforas e imagens. A
linguagem é analógica. Os dois modos anteriores são validos. Há quatro grupos de
imagens. O primeiro é retirado a vida pastoril: redil. Segunda, vida agrícola: vinha.
Terceira: construção: pedra. Quarto: vida familiar: esposa.

A Igreja é mãe segundo Tertuliano. A Igreja como Lua e sua relação com Cristo
segundo Orígenes. A Igreja é a Arca da Aliança. CIC 753.

Ao longo da história surgiram diversas imagens da Igreja. Tentaram atender a


sensibilidade da época. Por exemplo, sociedade espiritual perfeita. Desde o século XVI.
até agora surgiram harmonicamente pelo menos cinco imagens: Sociedade Espiritual
perfeita; Corpo Místico de Cristo; Povo de Deus; Templo do Espírito Santo; Comunhão.
Não há uma perspectiva dialética dessas imagens.
2.1.3.1 Sociedade espiritual perfeita.

Surgiu com Roberto Belarmino em torno aos novos estados. Para os protestantes há
somente uma Igreja invisível e espiritual. Belarmino realça a visibilidade da Igreja, ou
seja, a hierarquia. Continuação da perspectiva anterior. Sacramento da Ordem próprio
da hierarquia. Essa tem dependência em relação a sociedade temporal. “A Igreja é a
assembleia dos homens que professam a mesma fé cristã que se mantem devido à
comunhão dos mesmos sacramentos governada pelos legítimos pastore, especialmente
pelo romano Pontífice”. Já há o elemento comunhão. Perfeita no sentido de que tem
todos os elementos necessários para cumprir seus fins. Durou até 1942 com a Mistires
Copores. O primeiro motivo pela ênfase na hierarquia: surgimento dos Estados;
segundo, protestantes, terceiro Estados pontifícios; e quarto Direito Canônico. Isso tem
fundamento bíblico, tradicional e magisterial. É uma sociedade, pois tem fins claros.
Tem cidadãos. Tem os meios, sacramentos e ações. Tem autoridade. Igreja é vista
também como uma Cidade. Independência

Corpo místico de Cristo. quer realçar a ligação de Cristo com a Igreja. Também os
ofícios na Igreja. I Cor 12, 12-21. Rm 12, 4-5. Muitos membros mais uma só corpo. Ef
1, 22-23. Cabeça da Igreja que é seu corpo. Cl 1, 17-19 primogénito dos mortos. Cl 2,
19. A Igreja não é apenas reunida em Cristo, mas nele.

Paulo poderia ter se inspirado na gnose: antrópos. Segundo, estoica, o mundo é o todo
da humanidade. Rabínica, personalidade corporativa. Quarta, eucarística, que é a mais
provável. I Cor 10, 16-17. Todos nós participamos dum único corpo. Isso tem como
fonte a própria experiência da Igreja com a Eucaristia.

Imagens da Igreja: Sociedade espiritual perfeita; corpo místico de cristo; povo de Deus;
templo de Deus e comunhão.

2.1.3.2 Corpo místico de Cristo.

Provavelmente o termo foi retirado da eucaristia. Experiência visível. O corpo é


princípio de visibilidade. A Igreja é a manifestação de Deus. Esse corpo não é moral
somente. A Igreja participa da glória do Cristo ressuscitado. Ela é uma teofania de Deus
na história. Ele é a cabeça, pois guia e anima. É cabeça por causa da autoridade. Ele
envia o seu Espírito. “Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja. Ele é o Princípio, o
primogênito dentre os mortos e por isso tem o primeiro lugar em todas as coisas” (Cl
1,18).

A Igreja é uma realidade visível tal com o corpo. Nesse corpo a membros distintos mais
unidos na unidade. A cabeça é Cristo. Membros renovados pela ação do Espírito.

O desenvolvimento dessa doutrina não foi homogêneo. Seu primeiro desenvolvimento


foi até o século IX. Era aplicado à eucaristia. Contraposto ao corpo físico de Cristo.
Segundo estágio do século IX A XI. Corpo místico se referia a eucaristia. Terceiro
estágio, começam as discursões sobre o modo de Cristo está presente na eucaristia. Isso
com Berengário. “Corpo vero” que era usado para Igreja, começa a ser usada para a
eucaristia. Místico passa a designar a Igreja enquanto realidade eclesiástica. O termo foi
usado por Bonifácio VIII “Unam Sacta”. Cristo é nossa cabeça porque possui a
plenitude da graça. A mais importante encíclica que usa o termo foi “Mysticis corporis”.
Não pode haver um docetismo, nestorianismo, nem monofisista. O termo para
diferenciar é esposa de Cristo.

2.1.3.3 O povo de Deus.

Isso não nega a hierarquia. Deus não nos salva fora dum relacionamento. O povo do
Antigo e Novo Testamento. Am e Gog. O primeiro, afinidade natural; o segundo há
outros elementos, por exemplo, território e político. Laos e pagãos. Deus escolheu um
povo. Eleição divina. Povo separado e eleito. Essa diferenciação é notada na aliança. Ali
o povo se torna formalmente povo. A eleição é fundamental. Vínculo estreito, relação
particular, como pai e filho. Esse povo separado é luz.

O novo testamento dá continuidade mediante a salvação alcançada por Cristo. A novo


aliança mediante a fé. “Porque vós sabeis que não é por bens perecíveis, como a prata e
o ouro, que tendes sido resgatados da vossa vã maneira de viver, recebida por tradição
de vossos pais, mas pelo precioso sangue de Cristo”,

“O Cordeiro imaculado e sem defeito algum, aquele que foi predestinado antes da
criação do mundo” (IPedro 1, 18-19). (I Cor 7, 23). Deus constituiu um novo povo. Lg
9. Nova aliança contituida pelo sangue de Cristo. Fala do sacerdócio comum. (I Pd 2, 9-
10). O povo que não era povo agora o é. Esse texto anterior é um dos poucos que falam
da Igreja como povo de Deus, mas o mais importante. O povo de Deus ressalta:
convocação, igualdade fundamental entre o membros, hierarquia, historicidade e
escatologia.

No termo povo de Deus há uma continuidade entre o Antigo e o Novo testamento. O


novo povo, porém, se vive do seguimento de Jesus. Os Padres da Igreja não ignoravam
o termo povo de Deus. A patrística era mais escatológica. Na Idade média esse termo
quase não aparece. Depois na Idade moderna aparece mais a visibilidade da Igreja. O
termo povo de Deus ressalta o aspecto histórico. Igualdade fundamental e diferença
funcional.

2.1.3.4 Igreja templo do Espírito Santo.

Uni os princípios cristológicos e pneumatológicos. A deficiência da reflexão


pneumatológica tem implicação na eclesiologia. Dois fatos para a não atenção da Igreja
à ação do Espírito: carisma usado individualmente; Sociedade espiritual perfeita de
Bonifácio VIII. Pneuma, ruah, spiritus, Nefesh, sopro, são alguns termos para o
Espírito. Is 11, 2 O Espírito que repousa. Ez 36, 36 Derramar água pura. Ossos
ressequidos. Jo 3, 1-2 Derramar o Espírito sobre toda carne. At 2, 16 Derramar o
Espírito sobre toda carne. No Novo testamento há uma ação do Espírito. Trazer fogo a
terra. Exultou no Espírito. Não sabeis que sois templo de Deus em São Paulo. Ef 2, 21-
22 Coedificados para ser coabitação do Espírito. I Pd 2, 45 Edifícios espirituais. A
Igreja a partir de Pentecostes. Congar diz que o Espírito pode ser chamado de co-
fundador. Bento XVI ressalta a importância de Pentecostes na Igreja. A obra do Espírito
na Igreja: Irineu fala do supro na Igreja para vivificá-la; Novaciano: o espirito na Igreja
anima os profetas, anima, discerne, auxilia, inspira conselhos etc; Agostinho: quem não
está na Igreja, nem mesmo agora recebe o Espírito. O Espírito é a alma da Igreja. O
Espírito uni o eu ao nós eclesial. Outra imagem do Espírito é o coração. Esse que
trabalha secretamente.

O Espírito santo é alma da Igreja. O Espírito age na Igreja. Age nos carismas também.
A atividade específica do Espírito no ser da Igreja e sua relação com Cristo, quatro. Os
teólogos resgataram esses quatro temas.

O montanismo e os Fratriceli falavam de um reino puramente espiritual. Não havia


necessidade da hierarquia. Uma boa eclesiologia deve ter um equilíbrio entre cristologia
e pneumatologia.

Comunhão. A Igreja é também comunhão. Depois do Vaticano II, as imagens anteriores


da Igreja ficaram um tanto quanto esquecidas. Templo comum. Chave de leitura para
entendimento da Igreja como comunhão. Oferece espaço para reflexão sobre o mistério
da Igreja. A deficiência nessa reflexão. Comunhão não pode ser entendida fora dos
outros conceitos. Os elementos devem estar integrados.

Comunhão é: mistério da união dos homens com a Trindade, desse com os outros, isso
orientado para a eternidade. Comunhão não é unívoco. Deve ser entendido segundo a
Bíblia e os escritos patrísticos. Comunhão no sentido vertical e horizontal. É um dom de
Deus cumprido no Mistério Pascal. Cristo alcançou a comunhão. A comunhão implica
os sacramentos. Exprime a natureza sacramental da Igreja. Exprime o corpo místico de
Cristo.

Notas da Igreja. São dons da Trindade à Igreja. Unidade, Santidade, Catolicidade e


Apostolicidade. A Trindade é o supremo modelo e princípio da Igreja. Isso é
manifestado pela eucaristia. Dons doados mediante a eucaristia. Essas notas são
encontradas no símbolo niceno-constantinopolitano. Resposta teológica a tendências
cismáticas. No século XVI há uma apologética. Começa-se a aplicar as notas à natureza
da Igreja. Nem sempre foram quatro notas, mas houve variação. Também podem ser
chamadas de próprio. São inseparáveis entre si. Reciprocidade interior das notas. Sua
primeira ação encontra-se no Espírito.

A Igreja é Uma. Por sua fonte. Por seu fundador. Unidade não quer dizer uniformidade.
Uma: unidade e unicidade. O primeiro é a comunhão na multiplicidade; o segundo a
singularidade. Ef 4, 4-6.

Dominus Iesus sobre o subsisti in.

“A nossa fé crê que a Igreja, cujo mistério o sagrado Concílio expõe, é


indefectivelmente santa”. Todas as diferenças entre Igreja triunfante, militante e
padecente. Redenção universal. Lumen Gentium 13 e a vontade para salvação de todos.
A Trindade quisera se revelar a todos. A Igreja é ministra universal de Salvação.
Unidade e multiplicidade. Universalidade de culturas.

Católica. Universalidade e integridade.

Apostólica. Fundada sobre os apóstolos. Primeiro, foi e permanece construída sobre o


fundamento dos apóstolos. Segundo aspecto, ela zela e transmite o ensinamento dos
apóstolos. Terceiro, até o retorno de Cristo a Igreja continua a ser instruída, santificada
e conduzida pelos apóstolos graças aos sucessores.

3. A MISSÃO DA IGREJA (MOTIVOS DA FUNDAÇÃO):

3.1- Tornar presente a pessoa de Cristo (sacramentos)

3.2- Anunciar sua mensagem (Evangelho)

3.3- Levar a termo sua obra salvífica (Salvação)

3.4- Bem aventurança imperfeita e Perfeita (Igreja entendida como história salutis que
garante e acompanha a história humana).

3.1- Igreja Sacramento de Cristo(Sacramento)

Jesus fundou uma Igreja para continuação, perpetuação de sua obra. Tempo da Igreja:
Ascenção e parusia. Ela é sinal eficaz e ponto entre os limites. É um novo modo de
permanecer na história. Transparência de Cristo entre os homens. Gs 45 «Relação entre
Cristo, Igreja e mundo”. Continuação histórica da obra. É Sacramento: “Pessoa do
Verbo nela atua”. Por isso, imagens da Igreja. Modo novo duma presença real e
misteriosa.

3.2- Igreja como comunidade e sinal invisível (atualizar sua mensagem)

Cristo fundou a Igreja porque o homem é um ser relacional, razão antropológica. Cristo
se relaciona com o Pai; a Igreja com Cristo; essa no Espírito; os homens na Igreja pelo
Espírito. O Espírito faz reconhecer Jesus como Senhor. Esse reconhecimento faz dizer
“Abba”. Tudo está relacionado. Homem ligado ao mistério da Trindade. Ser humano é
sociável. Sociabilidade pertence à essência. Desenvolve as virtualidades pessoalmente
na sociedade. Por exemplo, discernimento vocacional. Gs 25: “Índole social e
aperfeiçoamento humano na sociedade”. Vida social não é anexo. Por isso, Jesus funda
uma “Sociedade espiritual perfeita”, comunidade.
3.3- A salvação por meio da Igreja (Levar a termo sua obra salvífica)

A Igreja deixa a fé pessoal objetiva. Critério externo para objetividade. Garantia da fé


pessoal. Garante veracidade. Essa por causa de Deus que a quis. Critério visível. Jesus
insistia em aparecer no pós-Páscoa. Evita quedas do subjetivismo. Não deixar ser
escravo do “eu”.

3.4- Bem-aventuranças imperfeita e Perfeita

Instância que indica o fim sobrenatural. Instituição Igreja que acompanha as instituições
humanas. Mostra que os meios não são fins. Por isso, há um problema entre laicidade e
laicismo. Laicismo aberto e fechado segundo Bento XVI. Igreja ajuda a vida social.
Ilumina problema. Propõe coisas novas.

3.4.1 Jesus o único salvador

Deus quer a salvação de todos os homens. Como se chega à salvação? Por meio de
Cristo. Ele é salvador de todos. Alguns já negaram essa mediação, disso afirma a
Dominus Iesus 13. O número 14 mostra que Ele é o único Mediador. A Mediação de
Jesus suscita cooperação da liberdade humana. Mediação participada na de Jesus.

3.4.2Fora da Igreja não há salvação

Talvez usado para os cismáticos. Na expansão do cristianismo recorria-se ao termo.


Necessidade do batismo. Talvez Cipriano tenha usado quanto aos lapsi.

Usado por Inácio de Antioquia (110). Também Irineu defendia essa tese (202). Orígenes
que usou esse princípio (100). Articulada, sobretudo, com Cipriano (210). Fora da
Igreja não há salvação. “Visão jurídica” da Igreja. Agostinho também usou (354).

A partir dos Santos padres os teólogos usam o princípio. Bonifácio VIII também citou:
“Unam Sancta”. Começa a ser usado pelo magistério. Idade média pensava que o
Evangelho chegara a todos. Denzinger 792/802/872. Concílio Vaticano II também fez
uso da expressão. Lumen Gentium 14: Igreja é necessária para a Salvação. Ad Gentis 7:
repete Lumen Gentium 14. Unitates Redintegratio 3: Cisões, outras comunidade, abraço
da Igreja, certa comunhão, dificuldades, elementos salvíficos. Redemptoris Missio 7:
Salvação de todos os homens e necessidade da Igreja. A salvação se dá pela Igreja, fora
dela, só Deus o sabe: Gs 22.
Batismo de desejo. Batismo de sangue. Batismo por voto implícito e explicito.
Denzinger 3870: “Igreja meio de salvação, não precisa estar incorporado como membro,
mas requerido desejo ou voto implícito ou explicito”.

Resumo em três opiniões dos teólogos. Primeira teoria: “Teoria da alma e corpo”.
Teorias belarminas. Unidos à alma se salvam pelo desejo. Segunda teoria: “Toda
salvação chega por Cristo”: A cura do Centurião. Pessoas distantes da Igreja. Cristo
curou sem contato. Terceira teoria: “Cristianismo anónimo”. Cristianismo implícito:
Ranner e Hans king. Quanto a essa ultima há problemas referentes a consciência. A
fidelidade a consciência não salva.

4. ESTRUTURA DA IGREJA

4.1. Princípio de igualdade na Igreja

4.1.1 Igualdade radical e condição comum dos cristãos:

 Princípio____________ Igualdade: Batismo- Sacerdócio


____________ Desigualdade- Ministérios

4.1.2 Teologia do Laicado

Leigo é aquele que não receber as ordens Sacras. Função: Oblação, recepção os
sacramentos, oração, testemunho. Chamados à santidade no mundo. Igreja e mundo.
Membros de um povo. Vivem na sociedade perfeita com direitos e deveres. Membros
vivos do corpo místico de Cristo. Pedras vivas do templo. Batizados e participantes da
eucaristia na Igreja comunhão. Lumen Gentium 32. Código Cân. 208. Bento XVI:
Laíkos: membros do povo. “Termo leigo usado com Clemente Romano pela primeira
vez”. Não era usado no sentido Cristão. Clemente Alexandrino usa para os cristãos.
Depois usado com Tertuliano. CIC 897: Fiéis leigos. Funções: Sacerdotal, profética e
real. Cân. 225. Apostolicam actuositatem 2: “Tornar todos participantes da redenção”.
Lumen Gentium 31: “Conjunto dos fiéis que não receberam ordem”. Índole secular é
própria dos leigos. Não pertence ao clero, nem a um instituto religioso e tampouco o
matrimonio lhe é nota essencial.

Ele participa do sacerdócio de Cristo. Lumen Gentium 10: “Sacerdócio comum e


ministerial são diferente essencialmente”. Lumen Gentium 34: “Cristo chama todos ao
serviço unindo-se ao seu sacerdócio: Missão sacerdotal, profética e real”.
Christifideles laice: “Eu sou a videira e vós os ramos”. Número 14: Múnus. 15 índole
secular. Ministérios e carismas dos leigos. Número 21: “Dons do Espírito Santo
ordenados á salvação do mundo”. Ministérios em diversos graus. Número 22 e 23:
“Distinção dos ministérios do batismo e da ordem”.

4.2 O princípio da Desigualdade na Igreja

4.2.1 O sentido do ministério

Sacramento da ordem. Agem na pessoa de Cristo Cabeça. Ministros representam Cristo


sacramental. Os batizados também são outros “Cristos”. João Paulo II na “Domincae
coene” Agir na pessoa é agir na identidade. Pastores dabos vobis 12 fala da identidade
sacerdotal. Comunhão, missão e mistério.

O sacerdócio pode ser comparado com as imagens da Igreja. Sacerdócio ministerial


vem duma necessidade de autoridade. Essa, porém, espiritual, serviço ao povo de Deus.
O ministro participante de Cristo Cabeça, corpo místico. Pedras viva fazer parte do
edifício do Templo de Deus, o templo deve ter um sacerdote. Contexto relacional do
sacerdote, Igreja como comunhão.

4.2.2 A eleição dos doze: Origem da Hierarquia

A origem da hierarquia são os doze. Um colégio, relacional. Esses eleitos por Cristo. O
povo esta alicerçado sobre eles, que por sua vez, tem por base a Padra Angular.
Jerusalém Nova sobre a antiga. Perpetuação da missão de Cristo.

A eleição, ele elegeu os que Ele quis. A solenidade antes da eleição, oração precedente.
O chamado é solene. Simbologia do número doze. Nova Aliança. Envio com missão de
futuro. Jo 20, 23; Mt 28, 17-20; At 2, 14-17; 3, 6, 4, 20-21; Ef 2, 20. Lg 19 “Chamou os
que ele quis, constitui-os, Pedro chefe, Igreja continua a missão, Pentecostes, missão”.

4.2.3 Sucessão apostólica

A transmissão da apostolicidade. A morte dos apóstolos não deveria limitar a missão.


Deveria ser transmitida a missão. Bispos sucessores dos apóstolos; o papa de Pedro.
Lutero negava a sucessão. Ela seria apostólica pela pregação da Palavra. A sucessão dá
continuidade a uma estrutura. Texto da comissão sobre a apostolicidade da Igreja.

Mostra a sucessão apostólica na história fica clara em São Clemente Romano que foi o
terceiro sucessor de Pedro. Teve contato com os apóstolos. Escreveu a carta aos
Coríntios. Espirito sopra sobre o corpo. Distinção entre a hierarquia e os leigos se dá no
corpo orgânico.

Há também um aspecto espiritual da sucessão apostólica. Forma comunitária da fé. A


fé cristã é trinitária. O batismo demostra a fé cristã. Querida desde a eternidade e
confiada aos apóstolos. Deram testemunho do que viram e ouviram. O Espírito da
testemunho por eles. É comunicado um conteúdo. Esse é trinitário. Nenhum pregador
do Evangelho prega segundo suas convicções. Aquilo que é comunicado é do alto. O
Espírito anima. A inserção dos fiéis nesse mistério se da pela missão. A transmissão do
conteúdo se dá pela ordem.

Por isso, falamos de duas dimensões da apostolicidade: uma histórica; outra espiritual.

4.2.4 O colegiado

O bispo deve estar em comunhão com a fé da Igreja. Deve ser ordenado para a missão.
Geralmente há vários bispos. A ele é concedido na ordenação o Dom. A comunhão é
requisito para ordenação. O bispo é inserido na Verdade do Pai pela ação do Espírito.
Desse modo, ele é incluído no colégio. Os bispos não são sucessores dum apostolo, mas
dos apóstolos. O colégio dos bispos sucede o colégio dos apóstolos. A colegialidade
tem duas novidades em relação a um colégio humano: é um colégio que inclui a
capitalidade do papa; segundo, cada membro do colégio é sucessor dos apóstolos.

O papa não só é cabeça, mas tem autoridade nele. É uma estrutura parte da Igreja. O
papa faz a unidade da Igreja e do colégio. O colégio só atual em comunhão com o papa.
Segundo, o colégio é provado ao longo da história. Sempre estiveram associados uns
aos outros. Fica claro numa ordenação. A nota prévia da Lumen Gentium fala sobre
isso. Há um paralelismo entre Pedro e os apóstolos e os sucessores. Todavia, não
implica a transmissão dos poderes extraordinários.

Lumen Gentium 22. Um só colégio. Unidos entre si. Unidade caridade e paz fazem essa
união. O colégio é comprovado pelos concílios. Membro pela ordenação e comunhão. O
poder primacial do Sumo Pontífice. Pode pleno, supremo e universal sobre toda a
Igreja. Também o colégio tem esse poder quando ligado a cabeça. Unidade da Grei. O
Espírito robustece a Igreja. O Concílio Ecuménico demostra essa unidade. O papa
convoca-o e preside-o.

Relação dos bispos no colégio. Mutuas relações dos bispos com Igrejas particulares e da
Universal. O papa é princípio de unidade dos bispos e dos fiéis. Assim também os
bispos são princípios de unidade nas dioceses. Paz, amor e unidade. Estão obrigados a
solicitude para toda a Igreja, embora não tenha jurisdição sobre todas as Igrejas. Devem
defender a fé. Olhar pobres e sofredores. Concorrem para o bem do corpo místico
quando são verdadeiros pastores. Devem colaborar no colégio. Propagar o cristianismo.
Ajuda as Igrejas mais necessitadas.
4.2.4 O significado do papado

O papa. O destaque de Pedro é notável. Citado 154 vezes. Mt 18, 21 “Quantas vezes
devo perdoar”. Mt 15, 15 “O sentido da parábola”. Mc 10, 28 “Pergunta o que
receberemos”. Mt 17 “Se queres, levantaremos três tendas”. Ele toma a frente. Mc 1, 36
“Simão e os seus companheiros”. Mc 16, 7 “ E tomando a palavra disse”.

A- Jesus concedeu alguns privilégios a Pedro? Quais?

O primeiro privilégio a Pedro é ser fundamento da Igreja Jo 1, 42 “Chamar-te-á Cefas


que quer dizer pedra”. Mt 16, 18 “Tu é Pedro e sobre está pedra edificarei minha
Igreja”. As chaves do Reino. Abrir e fechar. Ligar e desligar. Poder de jurisdição.

O segundo, a responsabilidade de confirmar os outros apóstolos. Lc 22, 32-33


“Confirma teus irmãos”. Mt 18, 18 “Tudo quanto ligares na terra será ligado no céu”.

Terceiro, ser pastor da Igreja. Jo 21, 15-20 “Apascenta meus cordeiros, ovelhas”. Jo 13,
23 “Discípulo amado”, esse não foi dada a mesma autoridade.

B- Se tais poderes foram privilégios concedidos durante a vida terrena (histórica) de


Jesus, ou privilégios de ofícios? Pedro exerceu-os?

At 1, 13 “Todos reunidos, Pedro levanta-se do meio dos irmãos, eleição de Matias”. At


2, 14-36 “Pedro levantou a vós, os homens não estão embriagados, pentecostes”. At 4,
8-11 “Então Pedro repleto do Espírito Santo defende os apóstolos diante dos chefes”. At
10, 1-48 “Batiza Cornélio”. At 15, 6-31 “Preside Concílio de Jerusalém”. At 2, 37
“Pedro e os outros apóstolos”. ICor 5, 15 “Apareceu a Cefas e depois aos outros”.

C- Se os poderes concedidos a Pedro eram pessoais ou podiam ser transmitidos?

Na Escritura não há menção clara a sucessão. Temo-a pela Tradição. Carta de São
Clemente. Confirma que Pedro esteve em Roma. Fala que o bispo de Roma intervém
noutras cidades. Ressalta a autoridade da argumentação do bispo de Roma frente ao
patrimônio da fé.

Carta de Santo Inácio a Roma. Igreja de Roma é Cabeça da Caridade.

Também os títulos mostra a transmissão dos poderes petrinos.

Há também o testemunho do magistério. Denzinger 110-111. Papa Estevão ameaça


bispos que rebatizassem hereges. Demonstra autoridade. No Concílio de Calcedônia diz
que Pedro falou pela boca de Leão. Santo Ambrósio “Onde está o papa, ai está Pedro”.
Concílio de Latrão Denzinger 811 “Primado da Sé Romano”. Vaticano I. Vaticano II
Lumen Gentium 18 “Cristo edificou a Igreja e quis os sucessores a partir de Pedro,
princípio de unidade de fé e de união”.

Quem é o sucessor de Pedro? Foram passados ao bispo de Roma?

O papa tem poder de governo, santificar e ensinar. Tem poder de jurisdição também. O
poder foi sendo centralizado. O colégio não tem autoridade sem o papa. Ele tem poder
de primazia sobre pastores e fiéis. LG 25 expõe o poder do papa: Supremo, pleno,
imediato e universal. Cân 331: “Bispo da Igreja de Roma, múnus conferido a Pedro, é
transmitido, é a cabeça do colégio, pastor da Igreja Universal, tem poder ordinário, pode
exercer livremente”. Ele participa do mistério de Cristo. é um poder original e
misterioso. Cân. 336 “Poder do papa”. A infalibilidade é um carisma da Igreja. A
infalibilidade garante o conteúdo da fé e da moral. Esse carisma não dispensa o estudo
sério da Escritura e da Tradição. Essa infalibilidade é da Igreja. Há órgãos ou sujeitos
haveis para ensinar os fiéis.

Há três sujeitos de infalibilidade: o povo, os bispos e o papa. O carisma do povo é


diferente dos bispos e do papa. Não é infalível no ensinar, mas no acreditar. Quando
adere indefectivelmente à fé. Nesses está a presença do Espírito. LG 12: “ Sentido da fé,
senso da fé, senso do povo, consenso da fé, o povo participa da missão profética pela
vida de fé e caridade, oferece sacrifício de louvor, a totalidade dos fiéis receberam a
unção não pode enganar-se na fé, Manifesta o sentido sobrenatural a respeito da verdade
de fé e costumes, esse sentido tem raiz no espírito de verdade, por isso recebe a verdade
de Deus”.

O Presbítero

O sacerdote é o homem do sacrifício. Não somente. São colaboradores dos bispos.


Fazem parte do sacramento da ordem. Sua fonte é a Trindade. Participa de um
presbitério. Essencialmente relacional: primeiro à Trindade, depois ao bispo. O
sacerdote é entendido dentro da comunhão eclesial. A verdade de sua identidade é a
continuação de seu sacerdócio de Cristo. LG 28 “Cristo santificado pelo Pai, Fez os
bispos participar dessa relação, os bispos comunicaram, a ordem exercida de modos
diversos, presbíteros estão unidos aos bispos, pregar o evangelho, apascentar, imagem
de Cristo sumo e eterno sacerdote”.

Diaconato

Os diáconos estão ligados aos bispos. São ordenados para o serviço. Fazem parte da
hierarquia. Recebem a imposição das mãos para o ministério.
Os religiosos

Os religiosos fazer parte da hierarquia quando clérigos. Os religiosos não clérigos não
são leitos. São constituídos enquanto tais por voto. Castidade, pobreza e obediência.
Fazem parte da vida e santidade da Igreja. Entrega-se todo a Deus. Consagrado a Ele.
Pela profissão dos votos busca produzir frutos. Será mais perfeito pelo vínculo mais
profundo com a Igreja. A essência do estado religioso é a profissão dos conselhos
evangélicos.

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