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PLANO DE ESTUDO
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a realizar:
Verificar as principais características que um solo deve ter, para se apoia base e fundações
em solo amazônico.
Analisar os possíveis erros que ocorrem na execução e leitura da sondagem, que acabam
O objetivo geral é estudar o perfil do solo amazônico, através de coletas das amostras, fazer
uma análise afim de buscar as principais características necessárias para o uso apropriado
de fundações superficiais, analisando a importância da deformabilidade do solo, agregando
dados mais realistas e ajudando o projetista a dimensionar e fazer uma análise estrutural
mais confiável, com o intuito de combater os possíveis recalques que a estrutura poderá
sofre ao longo de sua vida útil de projeto, e ajudando também na prevenção de patologias.
É incomparável o avanço da tecnologia do século XIX com a do XXI, com ela inúmeras
mudanças vinheram à somar, tornando o estudo de viabilidade mais preciso, simulando
desde sua infraestrutura até sua superestrutura, levando projetos a uma apuração melhor
dos dados e os tornando mais preciso, a utilização de softwares hoje em dia é
indispensável, porém, alguns processos são exemplificados em seu dimensionamento, que
provém da falta de uma método que ofereça no software tecnologia e praticidade na
modelagem do modelo estrutural que enquadre com a realidade a ser construída. Mesmo
com software que possuem inúmeras ferramentas, afim de da maior confiabilidade nos
dados, mesmo assim, é uma prática rotineira por calculistas ignorarem a deformação do
solo na base das fundações, fazendo com que o cálculo não seja fielmente exato e levando
a futuros recalques e patologias.
Uma das soluções a serem alcançadas, é apresentar dados mais realistas, que traga
fielmente as propriedade e características do solo, afim de combater recalques e patologias
causadas por esse fator, e dá ao projetista valores que serão reais, e que será de grande
importância no dimensionamento da fundação e na estrutura como um todo.
Na grande maioria das vezes, a estrutura de uma obra é calculada separada da fundação,
não havendo uma interface entre o projetista estrutural e o projetista das fundações, o que
acaba por dividir a edificação em superestrutura – parte acima do solo – e infraestrutura –
parte enterrada. Desta forma, o projetista estrutural analisa e calcula o edifício
considerando-o sobre sabe indeslocável, enquanto o engenheiro de fundações trata somente
da estrutura de fundação e do solo, não havendo um trabalho conjunto entre os mesmos
(IWAMOTO, 2000)
Estado da arte
O campo de estudo na área de mecânica dos solos nas últimas décadas, vem crescendo
notoriamente, profissionais das áreas de engenharia e geotecnia já utilizam a aplicação e
efeitos considerando o solo como uma estrutura deformável.
Em 1867, Winkler propôs um modelo admitindo que as cargas aplicadas na superfície do
solo geram descolamentos somente no ponto de aplicação da mesma, ou seja, o efeito da
continuidade do meio não é considerado. Foi recomendado, com isso, que o maciço de solo
fosse substituído por um sistema de molas com uma rigidez equivalente, constituindo,
assim, um método simples de se considerar a interação solo-estrutura, conhecido como
modelo de Winkler.
Inúmeros trabalhos foram realizados empregando esta técnica de representação da
flexibilidade do solo por se tratar de uma análise simples e de fácil implementação,
comumente fazendo o uso de valores tabelados adquiridos empiricamente. Em
contrapartida, o exemplo, por não considerar a continuidade do solo, torna-se pouco
representativo uma vez que restringe a análise, não comportando o estudo de grupos de
estacas ou interação entre prédios vizinhos.
Pesquisas na área continuam sendo desenvolvidas, no Brasil, sendo crescente ao decorrer
dos últimos anos, e, desta forma, colaborando para o aprimoramento das análises. Um
exemplo dessa colaboração, é o trabalho desenvolvido por Holanda Junior (1998), Onde
mostrou as análises dos efeitos da ISE (Interação solo-estrutura) em edifícios sob
fundações diretas, levando em consideração a sequência construtiva e a presença de
camada indeslocável no interior do solo, isto é, fatores que podem influenciar os resultados
Dependendo da maneira em que são considerados. O mesmo mostrou que a admissão da
cama indeslocável representa com mais fidelidade os perfis de solos, amortecendo os
recalques e protegendo a aproximar ainda mais os resultados dos dados verdadeiros.
Após a etapa de análise de variabilidade e medida da dispersão de Nspt, será foi uma
verificação de parâmetros de resistência (ângulo de atrito interno) e de deformabilidade
(módulo oedométrico) mediante correlações de natureza empírica. Para a determinação do
ângulo de atrito interno consideraram-se as expressões propostas por TERZAGHI (1946),
GIBBS & HOLTZ (1957) e DE MELO (1971; 1967). Para a determinação do módulo de
compressibilidade dos solos estudados, será utilizadas as correlações propostas no método
de Young de areias e o SPT determinado por D ́ APPOLLONIO (1970) e por BOWLES
(1987) para o módulo oedométrico.
Com isso, será realizado estudo na coleta das amostras de solo com o intuito de efetuar
ensaios de laboratório (granulometria, densidade real, umidade e deformabilidade) e fazer
uma ligação com as outras amostras, com finalidade de realizar uma verificação mais
adequada das correlações empíricas, assim, identificando o solo em suas propriedades
principais para uma boa resistência, no uso de fundações superficiais.
De Mello, V.F.B. The Standard Penetration Test State-of-the-Art Report. 4th Pan-American
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Teixeira, A. H. (1996), “Projeto e Execução de Fundações”, In: SEFE III, São Paulo, SP,
CD.