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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO

PLANO DE ESTUDO

Nome do candidato(a): ...............................................................................


(escreva o seu nome aqui)

Indicar 2 (dois) possíveis orientadores:

...............................................................................

...............................................................................

Local e Data: ...........................................................

Elabore uma Proposta de Plano de Pesquisa de acordo com o seu interesse de


realizar estudos para a sua Dissertação de Mestrado. Tente adequar a sua proposta à
realidade do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil. De forma especial, observe
os projetos de pesquisa dos professores desse Programa. Preencha o formulário nos
respectivos campos.
1. PLANO DE ESTUDOS

1.1 OBJETIVOS DO PLANO DE ESTUDOS:

Objetivos a alcançar com os estudos, o relacionamento entre disciplinas, e com a pesquisa

a realizar:

Verificar as principais características que um solo deve ter, para se apoia base e fundações

em solo amazônico.

Avaliar a influência da espessura do concreto magro, analisando seu comportamento na

carga-recalque de fundações superficiais.

Analisar os possíveis erros que ocorrem na execução e leitura da sondagem, que acabam

trazendo futuras patologia à fundação.

Verificar a caracterização do comportamento de bases, através de estimativa de


assentamento imediato, experimentos fásicos, monitoramento de protótipos ou estruturas
reais, com base nos dados da deformação do solo.

(Texto limitado em 25 linhas)

2. DADOS DO PROJETO DE DISSERTAÇÃO

2.1 DESCRIÇÃO DO PROJETO:


Título (sugestão) do Projeto de Dissertação: Análise das principais características dos
solos amazônicos, para uso de fundações superficiais, afim de prevenir possíveis problemas
na interação solo-estrutura (ISE).

Objetivo Geral: (Sintetizar a finalidade geral do projeto de Dissertação)

O objetivo geral é estudar o perfil do solo amazônico, através de coletas das amostras, fazer
uma análise afim de buscar as principais características necessárias para o uso apropriado
de fundações superficiais, analisando a importância da deformabilidade do solo, agregando
dados mais realistas e ajudando o projetista a dimensionar e fazer uma análise estrutural
mais confiável, com o intuito de combater os possíveis recalques que a estrutura poderá
sofre ao longo de sua vida útil de projeto, e ajudando também na prevenção de patologias.

(Texto limitado em 10 linhas)


Justificativa: (Apresentar a relevância do problema abordado e justificar a solução
proposta pelo projeto de Dissertação, incluindo análise da bibliografia e estado da arte
pertinente ao tema).

É incomparável o avanço da tecnologia do século XIX com a do XXI, com ela inúmeras
mudanças vinheram à somar, tornando o estudo de viabilidade mais preciso, simulando
desde sua infraestrutura até sua superestrutura, levando projetos a uma apuração melhor
dos dados e os tornando mais preciso, a utilização de softwares hoje em dia é
indispensável, porém, alguns processos são exemplificados em seu dimensionamento, que
provém da falta de uma método que ofereça no software tecnologia e praticidade na
modelagem do modelo estrutural que enquadre com a realidade a ser construída. Mesmo
com software que possuem inúmeras ferramentas, afim de da maior confiabilidade nos
dados, mesmo assim, é uma prática rotineira por calculistas ignorarem a deformação do
solo na base das fundações, fazendo com que o cálculo não seja fielmente exato e levando
a futuros recalques e patologias.

Uma das soluções a serem alcançadas, é apresentar dados mais realistas, que traga
fielmente as propriedade e características do solo, afim de combater recalques e patologias
causadas por esse fator, e dá ao projetista valores que serão reais, e que será de grande
importância no dimensionamento da fundação e na estrutura como um todo.

Fundação é um termo utilizado na engenharia para designar as estruturas responsáveis por


transmitir as solicitações das construções ao solo. Existem diversos tipos de fundações e
são projetadas levando em consideração a carga que recebem e as características
geotécnicas dos solos que as suportarão (MILTON VARGAS, 2002).

As fundações superficiais são elementos de fundação em que a carga é transmitida ao


terreno, predominantemente pelas pressões distribuídas sob a base da fundação. As
fundações superficiais são tipicamente projetadas com pequenas escavações no solo não
sendo necessários grandes equipamentos para execução. São tipos de fundações
superficiais as sapatas (sapatas isoladas, sapatas associadas, vigas de fundação e sapatas
corridas), os blocos, os radiers (NBR6122-1996).
Os projetos de fundações são condicionados por critérios de ruptura e de deslocamentos.
No caso de fundações superficiais, a abordagens de natureza semi-impírica são
frequentemente utilizadas devido à ausência de modelos constitutivos apropriados à
descrição do comportamento do solo, à falta de dados experimentais para estabelecer
correlações entre deformabilidade de grau de cimentação e à dificuldade de interpretação
de resultados de ensaios de campo (e.g. Maccarini, 1987; Bressane e Vaughan, 1989;
Leroueil e Vaughan, 1990; Lunne et al., 1995).

A consideração da interação solo-estrutura permite ao calculista estimar os efeitos desta


redistribuição de esforços nos elementos estruturais, assim como a forma e a intensidade
dos recalques diferenciais, contribuindo para a obtenção de projetos mais eficientes e
confiáveis (IWAMOTO, 2000).

Na grande maioria das vezes, a estrutura de uma obra é calculada separada da fundação,
não havendo uma interface entre o projetista estrutural e o projetista das fundações, o que
acaba por dividir a edificação em superestrutura – parte acima do solo – e infraestrutura –
parte enterrada. Desta forma, o projetista estrutural analisa e calcula o edifício
considerando-o sobre sabe indeslocável, enquanto o engenheiro de fundações trata somente
da estrutura de fundação e do solo, não havendo um trabalho conjunto entre os mesmos
(IWAMOTO, 2000)

O processo de interação solo-estrutura nada mais é do que a influência recíproca gerada


entre a superestrutura e o sistema de fundação (fundação e solo), iniciando-se ainda na fase
de construção e estendendo-se até que seja obtido um estado de equilíbrio: tensões e
deformações estabilizadas, tanto da estrutura como do maciço de solos (COLARES, 2006)

Estado da arte
O campo de estudo na área de mecânica dos solos nas últimas décadas, vem crescendo
notoriamente, profissionais das áreas de engenharia e geotecnia já utilizam a aplicação e
efeitos considerando o solo como uma estrutura deformável.
Em 1867, Winkler propôs um modelo admitindo que as cargas aplicadas na superfície do
solo geram descolamentos somente no ponto de aplicação da mesma, ou seja, o efeito da
continuidade do meio não é considerado. Foi recomendado, com isso, que o maciço de solo
fosse substituído por um sistema de molas com uma rigidez equivalente, constituindo,
assim, um método simples de se considerar a interação solo-estrutura, conhecido como
modelo de Winkler.
Inúmeros trabalhos foram realizados empregando esta técnica de representação da
flexibilidade do solo por se tratar de uma análise simples e de fácil implementação,
comumente fazendo o uso de valores tabelados adquiridos empiricamente. Em
contrapartida, o exemplo, por não considerar a continuidade do solo, torna-se pouco
representativo uma vez que restringe a análise, não comportando o estudo de grupos de
estacas ou interação entre prédios vizinhos.
Pesquisas na área continuam sendo desenvolvidas, no Brasil, sendo crescente ao decorrer
dos últimos anos, e, desta forma, colaborando para o aprimoramento das análises. Um
exemplo dessa colaboração, é o trabalho desenvolvido por Holanda Junior (1998), Onde
mostrou as análises dos efeitos da ISE (Interação solo-estrutura) em edifícios sob
fundações diretas, levando em consideração a sequência construtiva e a presença de
camada indeslocável no interior do solo, isto é, fatores que podem influenciar os resultados
Dependendo da maneira em que são considerados. O mesmo mostrou que a admissão da
cama indeslocável representa com mais fidelidade os perfis de solos, amortecendo os
recalques e protegendo a aproximar ainda mais os resultados dos dados verdadeiros.

Metodologia: (Detalhar a metodologia a ser adotada)

Para o desenvolvimento da pesquisa, irá recorrer nas primeiras etapas levantamento de


dados que constituirão na coleta de relatórios de ensaios SPT realizado em solo da região
amazônica, preferencialmente em Manaus. Executada a primeira etapa pertinente a coleta
de dados e a definição de subgrupos de amostras representativas para as análises seguintes,
será necessário tratar estatisticamente a variável de estudo Nspt para os diversos tipos de
perfis localizados no zoneamento a ser considerado. Haverá a necessidade de determinar
perfis de Nspt para as diversas unidades geotécnicas identificadas, bem como, para os
perfis médios de cada área coletada da amostra.

Após a etapa de análise de variabilidade e medida da dispersão de Nspt, será foi uma
verificação de parâmetros de resistência (ângulo de atrito interno) e de deformabilidade
(módulo oedométrico) mediante correlações de natureza empírica. Para a determinação do
ângulo de atrito interno consideraram-se as expressões propostas por TERZAGHI (1946),
GIBBS & HOLTZ (1957) e DE MELO (1971; 1967). Para a determinação do módulo de
compressibilidade dos solos estudados, será utilizadas as correlações propostas no método
de Young de areias e o SPT determinado por D ́ APPOLLONIO (1970) e por BOWLES
(1987) para o módulo oedométrico.

Com isso, será realizado estudo na coleta das amostras de solo com o intuito de efetuar
ensaios de laboratório (granulometria, densidade real, umidade e deformabilidade) e fazer
uma ligação com as outras amostras, com finalidade de realizar uma verificação mais
adequada das correlações empíricas, assim, identificando o solo em suas propriedades
principais para uma boa resistência, no uso de fundações superficiais.

(Texto limitado em 5 páginas)

Referências Bibliográficas: (Detalhar a bibliografia utilizada para descrever e justificar a


metodologia)

De Mello, V.F.B. The Standard Penetration Test State-of-the-Art Report. 4th Pan-American
Conf. Soil Mech. Found. Eng., Puerto Rico, 1, 1-86, 1971.

Decourt, L. e Quaresma, A. R. Capacidade de carga de estacas a partir de valores SPT.


Proc. VI COBRAMSEF, Rio de JaneIro, 45-53, 1978.

NBR – 7250/1982. Identificação e descrição de amostras de solos obtidas em sondagens de


simples reconhecimento dos solos. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
Abril de 1982.
Schnaid, F. Considerações sobre o uso do ensaio SPT na engenharia de fundações. Jornadas
Sudamericanas de Ingenieria Estructural, Montevideo, Vol 4, 111-124, 1993.

Velloso, D.A. & Lopes, F.R. Fundações. COPPE/UFRJ. p 290, 1996.


NBR 6484-1980. Execução de Sondagens de simples reconhecimento dos solos. NBR.
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

NBR – 8036/1983. Programação de sondagens de simples reconhecimento. ABNT –


Associação Brasileira de Normas Técnicas. Junho de 1983.

NBR – 6484/2001. Solo - Sondagens de simples reconhecimento com SPT – Método de


ensaio. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Teixeira, A. H. (1996), “Projeto e Execução de Fundações”, In: SEFE III, São Paulo, SP,
CD.

2.2 CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO


Cronograma:
(Especificar as atividades planejadas, e a duração e datas de cada uma delas).

ATIVIDADE 2016 2017


M J J AS O N D J F M A M J J A S O N D
Revisão de Literatura x x x x x
Preparo dos instrumentos
para coletar as amostras xx
Coleta de amostras em
campo x x
Análise em laboratório
das amostras x x x
Desenvolvimento do
relatório das amostras x x
Análise da
deformabilidade nas
amostras coletadas x xx
Comparação de dados x
Teste da aplicação de
fundações no solo das x x x x
amostras coletadas
Monitoramento da
deformação do solo x xx x x x
Avaliação dos resultados
das amostras x x x x xx x x x
Análises estatísticas x xxx x x x x x x x x
Preparo da dissertação x x x x x x x
Defesa da dissertação x x

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