Professional Documents
Culture Documents
2
Ouvintista: segundo SKLIAR, “é um conjunto de representações dos ouvintes,
a partir do qual o surdo está obrigado a olhar-se e narrar-se como se fosse
ouvinte”. (1998, p 15)
3
Povo surdo: Conjunto de sujeitos surdos que não habitam o mesmo local, mas
que estão ligados por uma origem, tais como a cultura surda, usam a língua
de sinais, têm costumes e interesses semelhantes, histórias e tradições comuns
e qualquer outro laço compartilhado. (Ströbel, 2006, p.6)
estudos surdos 11
4
“ouvinte”: palavra muito usada pelo povo surdo para designar aqueles que
não são surdos.
história dos surdos
5
Nome fictício para proteger a privacidade da pessoa.
história dos surdos
28
f Gastão de Orléans, o Conde d’Eu, era um nobre nascido
na França e, por ser francês e ter direito a ocupar o trono na
condição de príncipe consorte, tornou-se um dos fortes motivos
da deposição de D. Pedro II e da proclamação da República do
Brasil. Conde d’Eu casou-se com a Princesa Isabel, herdeira do
trono de Pedro II, adotou a nacionalidade brasileira e ambos se
empenharam na abolição do regime escravagista.
Será que o imperador D. Pedro II6 se interessou na educação
de surdos devido ao seu genro, o príncipe Gastão de Orléans,
marido de sua segunda filha a Princesa Isabel, ser surdo? No en-
tanto, em muitas enciclopédias e artigos, nada consta sobre sua
6
“O Eduard Huet (1822- 1882) o sujeito surdo com conhecimentos de me-
todologia de ensino aos surdos em Paris, no ano de 1855 chega ao Brasil sob
convite do imperador D.Pedro II, com a intenção de abrir uma escola para
sujeitos surdos no Rio de Janeiro.” (Ströbel, 2006, p.89)
história dos surdos
EDUSC: 2004.
estudos surdos 11
lou ferrigno
Fonte: http://www.omelete.com.br/tv/arti-
gos/base_para_artigos.asp?artigo=107
30
f
lou ferrigno
Fonte: http://www1.uol.
com.br/diversao/noticias/ul-
t100u593.shl
A educação dos surdos deve ter A educação dos surdos deve ter
um caráter clínico-terapêutico e respeito pela diferença lingüística
de reabilitação cultural
8
Segundo PERLIN e MIRANDA, “ser surdo” (...) olhar a identidade surda
dentro dos componentes que constituem as identidades essenciais com as
quais se agenciam as dinâmicas de poder. É uma experiência na convivência
do ser na diferença (2003, p.217).
história dos surdos
Referências:
37
F