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Resoluções elaboradas pelo Prof.

Renato Madeira

PROVA DE MATEMÁTICA – ITA 2015/2016


(ENUNCIADOS)

1) Considere as seguintes afirmações:


 x 1 
I. A função f  x   log10   é estritamente crescente no intervalo 1,  .
 x 
II. A equação 2x 2  3x 1 possui uma única solução real.
III. A equação  x  1  x admite pelo menos uma solução real positiva.
x

É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.
d) I, II e III. e) apenas III.

2) Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o número de dígitos da parte


inteira de 7 x é igual a
a) 285. b) 286. c) 287. d) 288. e) 289.

3) Escolhendo-se, aleatoriamente, três números inteiros distintos no intervalo 1, 20 , a


probabilidade de que eles estejam, em alguma ordem, em progressão geométrica de
razão inteira é igual a
2 2 1 4 1
a) . b) . c) . d) . e) .
285 217 190 225 380

 3 
4) Se tg x  7 e x   ,  , então sen 3x é igual a
 2
14 14 14 14 14
a)  . b) . c) . d)  . e) .
8 8 4 4 6

5) Seja  a1, a 2 , a 3 ,  a sequência definida da seguinte forma: a1  1000 e


a n  log10 1  a n 1  para n  2. Considere as afirmações a seguir:
I. A sequência  a n  é decrescente.
II. a n  0 para todo n  1.
III. a n  1 para todo n  3.
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.
d) I, II e III. e) apenas III.

6) Seja Pn um polígono convexo regular de n lados, com n  3. Considere as


afirmações a seguir:
I. Pn é inscritível numa circunferência.
II. Pn é circunscritível a uma circunferência.

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III. Se é o comprimento de um lado de Pn e a n é o comprimento de um apótema de


n
a
Pn , então n  1 para todo n  3 .
n
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas I e II. e) I, II e III.

7) Um triângulo está inscrito numa circunferência de raio 1 cm. O seu maior lado mede
1
2 cm e sua área é de cm 2 . Então, o menor lado do triângulo, em cm, mede
2
1 1 2 3
a) 1  . b) 2  2. c) . d) . e) .
2 2 6 6

8) Se o sistema de equações
 x  y  4z  2

 x  2y  7z  3
3x  y  az  b

é impossível, então os valores de a e b são tais que
a) a  6 e b  4. b) a  6 e b  4. c) a  6 e b  4.
d) a  6 e b  4. e) a é arbitrário e b  4.

9) Se P e Q são pontos pertencentes à circunferência x 2  y2  4 de centro O e à reta


y  2 1  x  , então o valor do cosseno do ângulo POQ
ˆ é igual a
3 3 2 4 1
a)  . b)  . c)  . d)  . e)  .
5 7 5 5 7

10) Um triângulo retângulo tem perímetro igual a 5, em que é o comprimento da


hipotenusa. Se  e  são seus ângulos agudos, com   , então sen     é igual a
a) 5  2 5. b) 6  3 5. c) 16 5  35. d) 20 5  44. e) 18 5  40.

1 1  2 1 1
11) Se M    e N  , então MN  M N é igual a
T

 2 0    1 3
3 5 3 1 3 11  3 5 3 11 
2  2 2  2 2  2  2  2 2  2
a)   b)   c)   d)   e)  
5  3 7  5 13  5  13  3  13  3 
 2 2   2 2   2 2   2 2   2 2 

12) Considere as afirmações a seguir:


I. Se z e w são números complexos tais que z  iw  1  2i e w  z  2  3i , então
z2  w 2  3  6i.
2
II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem 2 z  z 2  4  2i é igual a
zero.

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III. Se z  1  i , então z59  229  1  i  .


É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas 1 e III.
d) apenas II e III. e) I, II e III.

13) Seja  uma circunferência de raio 4 cm e PQ uma corda em  de comprimento


4 cm. As tangentes a  em P e em Q interceptam-se no ponto R exterior a . Então, a
área do triângulo PQR, em cm2 , é igual a
2 3 3 2 6 2 3 4 3
a) . b) . c) . d) . e) .
3 2 2 5 3

14) Se a reta de equação x  a divide o quadrilátero cujos vértices são  0,1 ,  2, 0  ,


 4, 0  e  6, 4  em duas regiões de mesma área, então o valor de a é igual a
a) 2 5  1. b) 2 6  1. c) 3 5  4. d) 2 7  2. e) 3 7  5.

15) Seja p o polinômio racional inteiro dado por p  x   x8  x m  2x n , em que os


expoentes 8, m, n forma, nesta ordem, uma progressão geométrica cuja soma dos termos
é igual a 14. Considere as seguintes afirmações:
I. x  0 é uma raiz dupla de p.
II. x  1 é uma raiz dupla de p.
III. p tem quatro raízes com parte imaginária não nula.
Destas, é (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas I e III.
d) apenas II e III. e) I, II e III.

16) Seja ABC um triângulo equilátero e suponha que M e N são pontos pertencentes ao
lado BC tais que BM  MN  NC. Sendo  a medida, em radianos, do ângulo MAN, ˆ
então o valor de cos  é
13 14 15 16 17
a) . b) . c) . d) . e) .
14 15 16 17 18

17) Uma esfera S1 , de raio R  0 , está inscrita num cone circular reto K. Outra esfera,
S2 , de raio r, com 0  r  R, está contida no interior de K, tem centro sobre o eixo de K
e é simultaneamente tangente à esfera S1 e à superfície lateral de K. O volume de K é
igual a
R 5 2R 5 R 5 4R 5 5R 5
a) . b) . c) . d) . e) .
3r  R  r  3r  R  r  r R  r 3r  R  r  3r  R  r 

18) Considere o polinômio p com coeficientes complexos definido por


p  z   z4   2  i  z3   2  i  z 2   2  i  z  1  i .
Podemos afirmar que
a) nenhuma das raízes de p é real.
b) não existem raízes de p que sejam complexas conjugadas.
c) a soma dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2  2.
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d) o produto dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2 2.


e) o módulo de uma das raízes de p é igual a 2.

19) Pintam-se N cubos iguais utilizando-se 6 cores diferentes, uma para cada face.
Considerando que cada cubo pode ser perfeitamente distinguido dos demais, o maior
valor possível de N é igual a
a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30

20) Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os pontos P, M e N


pertencentes aos lados AB, BC e AC, respectivamente, tais que
a) P é o ponto médio de AB;
b) M é o ponto médio de BC;
ˆ
c) PN é a bissetriz do ângulo APC.
Então, o comprimento do segmento MN é igual a
a) 10  4 3 b) 52 3 c) 63 3 d) 10  5 3 e) 5 3 5

21) Seja f a função definida por f  x   log x 1  x 2  2x  8 . Determine:


a) O domínio Df da função f.
b) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   2.
c) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   1.

22) Sejam x e y pertencentes ao intervalo 0, . Determine todos os pares ordenados
 x, y  tais que
 1
 2 cos x  sen y  2

 2 sen x  3 cos y   1 .
 2

23) Um hexágono convexo regular H e um triângulo equilátero T estão inscritos em


circunferências de raios R H e R T , respectivamente. Sabendo-se que H e T têm mesma
R
área, determine a razão H .
RT

1 0 
24) Seja A a matriz de ordem 3  2, dada por A  0 1  .
1 1 
a) Determine todas as matrizes B tais que BA  I2 .
b) Existe uma matriz B com BA  I2 que satisfaça BBT  I2 ? Se sim, dê um exemplo
de uma dessas matrizes.

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25) Numa certa brincadeira, um menino dispõe de uma caixa contendo quatro bolas,
cada qual marcada com apenas uma destas letras: N, S, L, O. Ao retirar aleatoriamente
uma bola, ele vê a letra correspondente e devolve a bola à caixa. Se essa letra for N, ele
dá um passo na direção Norte; se S, em direção Sul; se L, na direção Leste; e se O, na
direção Oeste. Qual a probabilidade de ele voltar para a posição inicial no sexto passo?

26) Sejam S um subconjunto de 2


e P  a, b  um ponto de 2
. Define-se a distância
de P a S, d  P,S , como a menor das distâncias d  P, Q  , com Q  S:
d  P,S  min d  P,Q  : Q  S.
Sejam S1   x, y  2
 
: x  0 e y  2 e S2   x, y   2
:y0 . 
a) Determine d  P,S1  quando P  1, 4  e d  Q,S1  quando Q   3,0  .
b) Determine o lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de S1 e S2 .

27) Sejam a, b, c números reais com a  0.


1
a) Mostre que a mudança x   z transforma a equação ax 4  bx3  cx 2  bx  a  0
x
numa equação de segundo grau.
b) Determine todas as raízes da equação x 4  3x3  2x 2  3x  1  0.

28) Considere as circunferências 1 : x 2  y2  8x  4y  20 e


2 : x 2  y2  2x  8y  8. O triângulo ABC satisfaz as seguintes propriedades:
a) o lado AB coincide com a corda comum a 1 e  2 ;
b) o vértice B pertence ao primeiro quadrante;
c) o vértice C pertence a 1 e a reta que contém AC é tangente a  2 .
Determine as coordenadas do vértice C.

29) Determine o termo constante do resto da divisão do polinômio 1  x  x 2 


40
por
1  x 3 .

30) Em um cone circular reto de altura 1 e raio da base 1 inscreve-se um tetraedro


regular com uma de suas faces paralela à base do cone, e o vértice oposto coincidindo
com o centro da base do cone. Determine o volume do tetraedro.

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RESPOSTAS E CLASSIFICAÇÃO DAS QUESTÕES

1) b (Função exponencial e logaritmo)


2) d (Função exponencial)
3) a (Probabilidade)
4) b (Trigonometria)
5) d (Sequência recorrente)
6) d (Geometria plana – polígonos)
7) b (Geometria plana – relações métricas nos triângulos)
8) a (Sistemas lineares)
9) a (Geometria analítica – circunferência e reta)
10) d (Trigonometria no triângulo retângulo)
11) c (Matrizes)
12) b (Números complexos)
13) e (Geometria plana – circunferência)
14) d (Geometria analítica – reta)
15) c (Polinômios)
16) a (Geometria plana – relações métricas nos triângulos)
17) b (Geometria espacial)
18) e (Polinômios)
19) e (Análise combinatória)
20) d (Geometria plana – relações métricas nos triângulos)
 33 5 
21) a) Df  4,  ; b) ; c) S   x  | x   (Logaritmo)
 2 
  2    5  
22) S   ,  ;  ,   (Trigonometria)
 12 3   4 6  
2
23) (Geometria plana – áreas)
2
 1 2 2
 3 
1  a a a  1 0 0  3 3
24) a) B   ; b) Sim. B    e B .
 b 1  b b  0 1 0   2 1 2
 3 3 3 
(Matrizes)
25
25) (Probabilidade)
256
 y   x, se x  2

 x2
26) a) d  P,S1   1 e d  Q,S1   13; b)  y   1, se  2  x  2 (Geometria
 4
 y  x, se x  2
analítica – cônicas)
 1 i 3 
27) a) Dem.; b) S  2  3 ,  (Equações polinomiais)
 2 

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 38 36 
28)  ,   (Geometria analítica – circunferência)
 5 5 
29) 781 (Polinômios – derivada)
6 5 2  7 
30) (Geometria espacial)
4

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(ENUNCIADOS E RESOLUÇÕES)

1) Considere as seguintes afirmações:


 x 1 
I. A função f  x   log10   é estritamente crescente no intervalo 1,  .
 x 
II. A equação 2x 2  3x 1 possui uma única solução real.
III. A equação  x  1  x admite pelo menos uma solução real positiva.
x

É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.
d) I, II e III. e) apenas III.

RESOLUÇÃO: b
 x 1 
I. A função f  x   log10   é estritamente crescente no intervalo 1,  .
 x 
(VERDADEIRA)
x 1
 0  x  0  x  1  Df  , 0  1, 
x
1
No intervalo 1,  , a função y  é estritamente decrescente e, consequentemente, a
x
x 1 1
função y   1 é estritamente crescente. Como a função log10   é
x x
 x 1 
estritamente crescente, a composição f  x   log10   é estritamente crescente.
 x 
Alternativamente, podemos fazer
1 1 1 1 1 1
x 2  x1  1  1    1      11  1  1
x1 x 2 x1 x2 x1 x2
x 2  1 x1  1  x 1   x 1 
   0  log10  2   log10  1 
x2 x1  x2   x1 
Logo, a função é estritamente crescente.
Note que, quando aplicamos a função logaritmo na base 10 nos dois lados da
desigualdade, mantivemos o mesmo sinal, pois log na base 10 é uma função
estritamente crescente.
II. A equação 2x 2  3x 1 possui uma única solução real. (VERDADEIRA)
x
x 2 x 1 2x 1 2 1
2 3  x  2   
3 2 3  3  12
x
2
A função y    é uma função monótona estritamente decrescente, cuja imagem é
3
x
0,  , então a equação    possui uma única solução real.
2 1
 3  12
Alternativamente, poderíamos fazer

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x
x 2 x 1 2x 1 2 1 1
2  3  x  2      x  log 2 3     log 2 3 12.
3 2 3  3  12  12 
Logo, há uma única solução real.
III. A equação  x  1  x admite pelo menos uma solução real positiva. (FALSA)
x

0  x  1:  x  1  x  log x  x  1  log x x  x  log x  x  1  1


x x

 1  x  log x  x  1  x  log x x  x
A última expressão contraria a proposição inicial. Observe que o logaritmo de base
entre 0 e 1 é uma função estritamente decrescente.
x  1:  x  1  x  log x  x  1  log x x  x  log x  x  1  1
x x

 1  x  log x  x  1  x  log x x  x
Novamente, a última expressão contraria a proposição inicial. Observe que o logaritmo
de base maior do que 1 é uma função estritamente crescente.
Logo, a equação não admite solução real positiva.

2) Se x é um número natural com 2015 dígitos, então o número de dígitos da parte


inteira de 7 x é igual a
a) 285. b) 286. c) 287. d) 288. e) 289.

RESOLUÇÃO: d
Se x é um número natural com 2015 dígitos, então 102014  x  102015 .
2014 2015 5 6
287 287
 10 7  x 7
 10 7
 10  10 287 7  x  10
7 7  10288
7
Logo, x possui 288 algarismos.

3) Escolhendo-se, aleatoriamente, três números inteiros distintos no intervalo 1, 20 , a


probabilidade de que eles estejam, em alguma ordem, em progressão geométrica de
razão inteira é igual a
2 2 1 4 1
a) . b) . c) . d) . e) .
285 217 190 225 380

RESOLUÇÃO: a (O enunciado da questão foi adaptado, pois ela estava incorreta


da maneira como foi proposta.)
20! 20 19 18
O número de resultados possíveis é n     C320    1140 .
3!17! 6
Os casos favoráveis são
(1, 2, 4); (1, 3, 9); (1, 4, 16); (2, 4, 8); (2, 6, 18); (3, 6, 12); (4, 8, 16); (5, 10, 20).
n A 8 2
Assim, n  A   8 e a probabilidade pedida é P  A     .
n    1140 285

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 3 
4) Se tg x  7 e x   ,  , então sen 3x é igual a
 2
14 14 14 14 14
a)  . b) . c) . d)  . e) .
8 8 4 4 6

RESOLUÇÃO: b
xQIII
sec2 x  1  tg 2 x  1   7   8  sec x  2 2  cos x  
2 1
2 2
 1  7
sen x  tg x  cos x  7    
 2 2 2 2
Vamos encontrar a expressão de sen 3x em função de sen x .
sen 3x  sen  2x  x   sen 2x cos x  sen x cos 2x 
 2sen x cos x  cos x  sen x 1  2sen 2 x  
 2sen x 1  sen 2 x   sen x 1  2sen 2 x   3sen x  4sen 3 x
3
 7   7  6 7 7 7 7 14
 sen 3x  3      4      
 2 2  2 2 4 2 4 2 4 2 8

5) Seja  a1, a 2 , a 3 ,  a sequência definida da seguinte forma: a1  1000 e


a n  log10 1  a n 1  para n  2. Considere as afirmações a seguir:
I. A sequência  a n  é decrescente.
II. a n  0 para todo n  1.
III. a n  1 para todo n  3.
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas II e III.
d) I, II e III. e) apenas III.

RESOLUÇÃO: d
I. A sequência  a n  é decrescente. (VERDADEIRA)
a n  log10 1  a n 1   10a n  1  a n 1  a n 1  10a n 1  a n sempre que a n  0 .
Assim, a n  a n 1, n  1 , o que implica que a sequência é decrescente.
II. a n  0 para todo n  1. (VERDADEIRA)
Pelo Princípio da Indução Finita, temos
1º) a1  1000  0
2º) Hipótese de indução: a k  log10 1  a k 1   0
3) Demonstração para  k  1
a k 1  log10 1  a k   log10 1  0
Logo, conclui-se que a n  0 para todo n  1.
III. a n  1 para todo n  3. (VERDADEIRA)

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a 2  log10 1  a1   log10 1001  3  log10 1000  a 2  log10 1001  log10 10000  4


 3  a2  4
0  log10 1  3  a 3  log10 1  a 2   log10 1  4   log10 10  1  0  a 3  1
Pelo Princípio da Indução Finita, temos:
1º) a 3  1 (conforme demonstração acima)
2º) Hipótese de indução: a k  log10 1  a k 1   1, k  3
3) Demonstração para  k  1
a k 1  log10 1  a k   log10 1  1  log10 2  log10 10  1
Logo, conclui-se que a n  1 para todo n  3.
Alternativamente, poderíamos concluir que a afirmativa é verdadeira provando que
a 3  1 e observando que a sequência é decrescente (demonstração do item I).

6) Seja Pn um polígono convexo regular de n lados, com n  3. Considere as


afirmações a seguir:
I. Pn é inscritível numa circunferência.
II. Pn é circunscritível a uma circunferência.
III. Se é o comprimento de um lado de Pn e a n é o comprimento de um apótema de
n
a
Pn , então n  1 para todo n  3 .
n
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas II. c) apenas III.
d) apenas I e II. e) I, II e III.

RESOLUÇÃO: d
I. Pn é inscritível numa circunferência. (VERDADEIRA)

Traçando as mediatrizes de dois lados consecutivos, obtém-se dois triângulos isósceles


congruentes. O vértice desses triângulos isósceles é centro da circunferência circunscrita
ao polígono e o raio da circunferência é a medida dos lados iguais. Logo, o polígono é
inscritível numa circunferência.

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II. Pn é circunscritível a uma circunferência. (VERDADEIRA)


Na situação descrita acima, as alturas do vértice dos triângulos isósceles congruentes
são raios da circunferência inscrita no polígono. Logo, o polígono é circunscritível a
uma circunferência.
III. Se n é o comprimento de um lado de Pn e a n é o comprimento de um apótema de
a
Pn , então n  1 para todo n  3 . (FALSA)
n

AM 2 a 1 1 1
tg    n  n   
OM an n 2 tg  2 tg  2 3
n
   
n  3    tg  tg  3
n 3 n 3
Observe que, quanto maior o valor de n, menor o valor da tangente e,
a
consequentemente, maior o valor da razão n . Como a tangente diminui e se aproxima
n
an
de zero, não deve haver um limitante superior para a razão .
n
a8 1 1 2 1
Vamos identificar um contraexemplo: n  8      1.
8 2 tg
 2   2  1 2
8
 2
1  cos 1 2  2
2
 4 2  2 2  2 2
tg     2 1
8  2 2 2 42 2
1  cos 1
4 2

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7) Um triângulo está inscrito numa circunferência de raio 1 cm. O seu maior lado mede
1
2 cm e sua área é de cm 2 . Então, o menor lado do triângulo, em cm, mede
2
1 1 2 3
a) 1  . b) 2  2. c) . d) . e) .
2 2 6 6

RESOLUÇÃO: b
O maior lado do triângulo é igual ao diâmetro da circunferência circunscrita, então o
triângulo é retângulo.
Seja a  2 a hipotenusa e o catetos b e c.
bc 1 1
A área do triângulo é dada por S    bc  .
2 2 2
Pelo teorema de Pitágoras, temos: b2  c2  a 2  22  4.
Vamos resolver o sistema:
2

b  c  4
2 2
 2 42 2
  b2     4  b  4b  2  0  b 
4 2 2
 2 2

 bc  2  b  2

 b  2 2 .
Logo, o maior cateto é 2  2 e o menor cateto e, consequentemente, menor lado do
triângulo é 2  2.

8) Se o sistema de equações
 x  y  4z  2

 x  2y  7z  3
3x  y  az  b

é impossível, então os valores de a e b são tais que
a) a  6 e b  4. b) a  6 e b  4. c) a  6 e b  4.
d) a  6 e b  4. e) a é arbitrário e b  4.

RESOLUÇÃO: a
 x  y  4z  2 L2L2L1  x  y  4z  2 L3L3 2L2
x  y  4z  2
  
 x  2y  7z  3  y  3z  1  y  3z  1
3x  y  az  b L3L33L1   2y   a  12  z  b  6  a  6 z  b  4
  
Para que o sistema seja impossível, devemos ter
a 6  0  a  6 e b4  0  b  4.

9) Se P e Q são pontos pertencentes à circunferência x 2  y2  4 de centro O e à reta


y  2 1  x  , então o valor do cosseno do ângulo POQ
ˆ é igual a
3 3 2 4 1
a)  . b)  . c)  . d)  . e)  .
5 7 5 5 7

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RESOLUÇÃO: a (O enunciado dessa questão foi adaptado, pois a mesma estava


incorreta da maneira como foi originalmente proposta.)
Vamos identificar os pontos P e Q interseção da circunferência x 2  y2  4 e da reta
y  2 1  x  .
8
x 2   2  2x   4  x 2  4  8x  4x 2  4  5x 2  8x  0  x  0  x 
2
5
x  0  y  2 1  0   2  P   0, 2 
8  8 6 8 6
x   y  2 1      Q   ,  
5  5 5 5 5
ˆ
Para calcular o ângulo POQ , vamos considerar os vetores OP   0, 2  e
8 6
OQ   ,   . Assim, temos:
5 5
8  6 12
0  2   
ˆ  OP  OQ 
cos POQ 5  5   5   3.
OP OQ 2 2 10 5
8  6 2
2      5
5  5

10) Um triângulo retângulo tem perímetro igual a 5, em que é o comprimento da


hipotenusa. Se  e  são seus ângulos agudos, com   , então sen     é igual a
a) 5  2 5. b) 6  3 5. c) 16 5  35. d) 20 5  44. e) 18 5  40.

RESOLUÇÃO: d

Sejam c  a hipotenusa, a o cateto oposto ao ângulo  e b o cateto oposto ao ângulo


 do triângulo retângulo descrito no enunciado.
a  b
2p  a  b  c  a  b   5 ab   5  1
Pelo teorema de Pitágoras, temos: a 2  b2  c2  a 2  b2  2
.
 a  b 2  2  5  1  a 2  b 2  2ab 
2 2 6  2 5   2
 2ab  2 6  2 5 
 2ab  2 5  2 5 
a 2  b2  2ab  2
 2 5  2 5   2  2 5  4  a  b  
2 2 2 5  4

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a  b  ba  2 5 4

 5  1   5  1  2 5  4  
2
b2  a 2   a  b  b  a   2 5 4  2

 2  6  2 5  2 5  4  2
20 5  44
b b a a b2  a 2
sen       sen  cos   sen  cos       
c c c c c2
2
20 5  44
 2
 20 5  44

1 1  2 1
11) Se M    e N    , então MNT  M1N é igual a
2 0   1 3
3 5 3 1 3 11  3 5 3 11 
2  2 2  2 2  2  2  2 2  2
a)   b)   c)   d)   e)  
 5

3   7

5   13

5   13

3 13  3 
 2 2   2 2   2 2   2 2   2 2 

RESOLUÇÃO: c
T  1
 11 1 2 
1 1 1 1  
1  0  1 2 1 0 2 
T
0 2
M   M  det M     
2 1 1 
 
2 0   121   1  12 2  1   1 1
 2 
 1
 0

MN T  M 1N  
1  1  2 1
 2   2 1 
    
 2 0  1 3   1 1   1 3
 2 
 1 3  3 11 
     
1 4  2 2 2 2
    5 1   13 
       
4 2 5
 2 2   2 2 

12) Considere as afirmações a seguir:


I. Se z e w são números complexos tais que z  iw  1  2i e w  z  2  3i , então
z2  w 2  3  6i.
2
II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem 2 z  z 2  4  2i é igual a
zero.
III. Se z  1  i , então z59  229  1  i  .
É (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas 1 e III.
d) apenas II e III. e) I, II e III.

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RESOLUÇÃO: b
I. Se z e w são números complexos tais que z  iw  1  2i e w  z  2  3i , então
z2  w 2  3  6i. (VERDADEIRA)
 z  iw    w  z   1  2i    2  3i   w 1  i   3  i
3  i 1  i 2  4i
w    1  2i
1 i 1 i 2
z  w   2  3i   1  2i    2  3i   1  i
z2  w 2   1  i   1  2i   2i  3  4i  3  6i
2 2

2
II. A soma de todos os números complexos z que satisfazem 2 z  z 2  4  2i é igual a
zero. (VERDADEIRA)
Seja z  x  iy , com x, y  .
2 z  z2  4  2i  2  x 2  y2    x  iy   4  2i  3x 2  y2   2xyi  4  2i
2 2

3x 2  y2  4
 1 1
  3x 2  2  4  3x 4  4x 2  1  0  x 2  1  x 2 
2xy  2
 x 3
x 2  1  x  1  z  1  i  z  1  i
1 1 1 1
x2   x   z i 3  z   i 3
3 3 3 3
 1   1 
A soma de todos os valores de z é 1  i    1  i    i 3  i 3   0.
 3   3 
III. Se z  1  i , então z  2 1  i  . (FALSA)
59 29 

z  1  i  z2  1  2i  i 2  2i
z59   z2   z   2i   1  i   229 i 1  i   229  1  i 
29 29

13) Seja  uma circunferência de raio 4 cm e PQ uma corda em  de comprimento


4 cm. As tangentes a  em P e em Q interceptam-se no ponto R exterior a . Então, a
área do triângulo PQR, em cm2 , é igual a
2 3 3 2 6 2 3 4 3
a) . b) . c) . d) . e) .
3 2 2 5 3

RESOLUÇÃO: e
A corda PQ tem comprimento igual ao raio da circunferência  , então PQ é o raio do
ˆ  60.
hexágono regular inscrito em  e POQ
O segmento OR passa pelo ponto M médio de PQ e é perpendicular a PQ.
No triângulo isósceles POQ, temos POM ˆ  QOMˆ  30, o que implica
ˆ  30.
ˆ  RQM
RPM
MR 1 MR 2 3
No triângulo retângulo PMR, temos: tg 30     MR  .
PM 3 2 3

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2 3
4
PQ  MR 3  4 3 cm 2 .
Portanto, SPQR  
2 2 3

14) Se a reta de equação x  a divide o quadrilátero cujos vértices são  0,1 ,  2, 0  ,


 4, 0  e  6, 4  em duas regiões de mesma área, então o valor de a é igual a
a) 2 5  1. b) 2 6  1. c) 3 5  4. d) 2 7  2. e) 3 7  5.

RESOLUÇÃO: d

Vamos supor, sem perda de generalidade, que 2  a  4 .


O ponto E tem coordenadas E   a, 0  .
1 1 1
x
A equação da reta AD é dada por: x 0 6  0  6y  x  6  4x  0  y   1
2
y 1 4

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 a 
As coordenadas de F são F   a,  1 .
 2 
A área de ABCD é
1 x  x C yA  yC 1 0  4 1  0 1 4 1
SABCD   A      10.
2 x B  x D yB  yD 2 2  6 0  4 2 4 4
Logo, a área do quadrilátero ABEF deve ser igual a 5. Assim, temos:
0a 1 0 a 1
1 x A  x E yA  yE 1 1
SABEF     a    a 
2 x B  x F yB  yF 2 2  a 0    1 2 2  a   1
2  2
4  112
a 2  4a  24  0  a   2  2 7
2
1 a2
  aa2 5 
2 2
a 2  4a  16  0  x 
2 a  4a  2 7 2

15) Seja p o polinômio racional inteiro dado por p  x   x8  x m  2x n , em que os


expoentes 8, m, n forma, nesta ordem, uma progressão geométrica cuja soma dos termos
é igual a 14. Considere as seguintes afirmações:
I. x  0 é uma raiz dupla de p.
II. x  1 é uma raiz dupla de p.
III. p tem quatro raízes com parte imaginária não nula.
Destas, é (são) verdadeira(s)
a) apenas I. b) apenas I e II. c) apenas I e III.
d) apenas II e III. e) I, II e III.

RESOLUÇÃO: c (Essa questão foi adaptada para dar mais precisão ao enunciado.)
PG : 8, m, n  m  8q  n  8q 2
1 3
8  m  n  14  8  8q  8q 2  14  4q 2  4q  3  0  q   q  
2 2
1
Como p é um polinômio racional inteiro, então q  e
2
p  x   x  x  2x  x   x  x  2   x   x  1 x 4  x 2  2  .
8 4 2 2 6 2 2 2

Note que fatoramos dessa forma, pois, por inspeção, é possível identificar as raízes 1 e
1.
Portanto, p tem raízes x  0 (dupla), x  1 (simples), x  1 (simples) e mais 4 raízes
complexas (raízes de parte imaginária não nula).
I. x  0 é uma raiz dupla de p. (VERDADEIRA)
II. x  1 é uma raiz dupla de p. (FALSA)
III. p tem quatro raízes com parte imaginária não nula. (VERDADEIRA)

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16) Seja ABC um triângulo equilátero e suponha que M e N são pontos pertencentes ao
lado BC tais que BM  MN  NC. Sendo  a medida, em radianos, do ângulo MAN, ˆ
então o valor de cos  é
13 14 15 16 17
a) . b) . c) . d) . e) .
14 15 16 17 18

RESOLUÇÃO: a

Seja 3x a medida dos lados do triângulo equilátero ABC.


Leis dos cossenos no triângulo ABM:
1
AM2  x 2   3x   2  x  3x  cos 60  10x 2  6x 2   7x 2  AM  AN  x 7
2
2
Lei dos cossenos no triângulo AMN:
x 2   x 7    x 7   2  x 7  x 7  cos   14x 2 cos   13x 2  cos  
2 2 13
14

17) Uma esfera S1 , de raio R  0 , está inscrita num cone circular reto K. Outra esfera,
S2 , de raio r, com 0  r  R, está contida no interior de K, tem centro sobre o eixo de K
e é simultaneamente tangente à esfera S1 e à superfície lateral de K. O volume de K é
igual a
R 5 2R 5 R 5 4R 5 5R 5
a) . b) . c) . d) . e) .
3r  R  r  3r  R  r  r R  r 3r  R  r  3r  R  r 

RESOLUÇÃO: b (Essa questão foi adaptada para dar mais precisão ao enunciado.)
A figura a seguir mostra a seção meridiana do cone de revolução com as duas esferas
inscritas.

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Para calcular o volume do cone, precisamos encontrar o raio da base BH  HC  x e a


altura AH  h.
AO2 O2 E AO2 r r 2  Rr
AEO2 ADO1      AO2 
AO1 O1D AO2  r  R R R r
r 2  Rr 2R 2
A altura do cone é h  AH  AO2  r  2R   r  2R 
R r R r
Aplicando o teorema de Pitágoras no triângulo retângulo AEO2 , temos:
2
 r 2  Rr   r 2  Rr  r 2  Rr   2Rr   2r 2  4r 2  Rr
AE  
2
 r 
2
 r  r    
 R r   R r  R  r   R  r  R  r   R  r 2
2r Rr
 AE 
R r
2r Rr
R2
 R 2r   x 
AE EO2 r
AEO2 AHC  
AH HC 2R x Rr
R r
Portanto, o volume do cone K é
2
1 1 1  R 2  2R 2 2R 5
Vcone   Sbase  h   x  h    
2
  
3 3 3  Rr  R  r 3r  R  r 

18) Considere o polinômio p com coeficientes complexos definido por


p  z   z4   2  i  z3   2  i  z 2   2  i  z  1  i .
Podemos afirmar que
a) nenhuma das raízes de p é real.
b) não existem raízes de p que sejam complexas conjugadas.
c) a soma dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2  2.
d) o produto dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2 2.
e) o módulo de uma das raízes de p é igual a 2.

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RESOLUÇÃO: e
p  1   1   2  i  1   2  i  1   2  i  1  1  i  
4 3 2

 1 2  i  2  i  2  i 1 i  0
Logo, 1 é raiz de p.
Vamos aplicar o algoritmo de Briott-Ruffini:

1 2i 2i 2i 1 i


1 1 1 i 1 1 i 0

 p  z    z  1  z3  1  i  z 2  z  1  i     z  1 z  z 2  1  1  i   z 2  1 
  z  1  z  1  i    z 2  1
Logo, as raízes de p são 1 , 1  i e i.
a) nenhuma das raízes de p é real. (FALSA)
1 é raiz.
b) não existem raízes de p que sejam complexas conjugadas. (FALSA)
i e i são raízes de p e complexos conjugados.
c) a soma dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2  2. (FALSA)
1  1  i  i  i  1  2  1  1  3  2
d) o produto dos módulos de todas as raízes de p é igual a 2 2. (FALSA)
1  1  i  i  i  1 2 11  2
e) o módulo de uma das raízes de p é igual a 2. (VERDADEIRA)
1  i   1   1  2
2 2

19) Pintam-se N cubos iguais utilizando-se 6 cores diferentes, uma para cada face.
Considerando que cada cubo pode ser perfeitamente distinguido dos demais, o maior
valor possível de N é igual a
a) 10 b) 15 c) 20 d) 25 e) 30

RESOLUÇÃO: e
O valor de N é igual ao número de maneiras diferentes de colorir um cubo.
O número de maneiras de colorir as 6 faces do cubo é 6!  720.
Entretanto, nem todas essas maneiras de colorir o cubo são distintas. Vamos contar
quantas formas de colorir são equivalentes.
Considere um cubo com uma determinada pintura e uma sequência de faces definida.
Colocando cada uma das 6 faces como base, nós obtemos uma sequência diferente, mas
que é a mesma pintura do cubo.
Com cada face embaixo, podemos colocar cada uma das 4 faces para frente, o que
resulta numa sequência diferente de cores, mas que é a mesma pintura do cubo.
Dessa forma, cada pintura diferente do cubo aparece em 6  4  24 sequências diferentes
de cores.
720
Portanto, o número de maneiras distintas de pintar o cubo é N   30.
24

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20) Em um triângulo equilátero ABC de lado 2, considere os pontos P, M e N


pertencentes aos lados AB, BC e AC, respectivamente, tais que
a) P é o ponto médio de AB;
b) M é o ponto médio de BC;
ˆ
c) PN é a bissetriz do ângulo APC.
Então, o comprimento do segmento MN é igual a
a) 10  4 3 b) 52 3 c) 63 3 d) 10  5 3 e) 5 3 5

RESOLUÇÃO: d

2 3
A ceviana CP é mediana e altura do triângulo equilátero ABC, então CP   3.
2
Aplicando o teorema da bissetriz interna no triângulo APC, temos:
AN CN AN  CN AN CN 2 2 3
      CN   3 3
AP CP AP  CP 1 3 1 3 3 1
Aplicando a lei dos cossenos no triângulo CMN, temos:
MN 2  CM 2  CN 2  2  CM  CN  cos 60  12   3  3   2 1  3  3   
2 1
2
 1  12  6 3  3  3  10  5 3
 MN  10  5 3

21) Seja f a função definida por f  x   log x 1  x 2  2x  8 . Determine:


a) O domínio Df da função f.
b) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   2.
c) O conjunto de todos os valores de x  Df tais que f  x   1.

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RESOLUÇÃO:
a) Para que o logaritmo esteja bem definido o logaritmando deve ser positivo e a base
positiva e diferente de um.
x 2  2x  8  0   x  4  x  2   0  x  2  x  4
x  1  0  x  1
x 1  1  x  0
O domínio de f é definido pela interseção dos três intervalos. Assim, temos:
Df  4,  .
b)
f  x   log x 1  x 2  2x  8  2  x 2  2x  8   x  1  x 2  2x  8  x 2  2x  1 
2

9
 4x  9  x    Df  S  
4
c) Inicialmente, observemos que, como Df  4,  , então a base do logaritmo satisfaz
x  1  5.
f  x   log x 1  x 2  2x  8   1  x 2  2x  8   x  1  x 2  3x  9  0
1

33 5 33 5
x  x
2 2
33 5  33 5 
Df  4,   x   S  x  |x 
2  2 

22) Sejam x e y pertencentes ao intervalo 0, . Determine todos os pares ordenados
 x, y  tais que
 1
 2 cos x  sen y  2

 2 sen x  3 cos y   1 .
 2

RESOLUÇÃO:
 1
 2 cos x  sen y 
 2

 2 sen x  3 cos y   1

 2
Somando as duas igualdades, temos:
2 cos x  sen y  2 sen x  3 cos y  0  2 sen x  2 cos x  sen y  3 cos y
2 2 1 3
 sen x  cos x  sen y  cos y 
2 2 2 2
  5 5
 cos x cos  sen x sen  sen sen y  cos cos y
4 4 6 6
   5 
 cos  x    cos  y  
 4  6 
Temos duas possibilidades:
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1º caso:
 5 7
x   y   2k, k   yx   2k, k 
4 6 12
7 7
x, y  0,   y  x   ,   y  x   yx
12 12
7
Substituindo y  x  na primeira igualdade, temos:
12
 7  1
2 cos x  sen  x   
 12  2
7 7 1
 2 cos x  sen x cos  cos x sen  
12 12 2
  1
 2 cos x  sen x sen  cos x cos  
12 12 2
 6 2  6 2 1
 2 cos x  sen x     cos x    
 4   4  2
  6  2  sen x    6  3 2  cos x  2 
1 3 1 6 2
 sen x  cos x   
2 2 6 2 4
  
 cos cos x  sen sen x  cos 
6 6 12
  
 cos  x    cos 
 6 12
   
 x     2k, k   x    2k, k 
6 12 6 12
   7  7 8 2   2 
x    yx       x, y    , 
6 12 12 12 12 12 12 3  12 3 
   7  7 10 5   5 
x    yx       x, y    , 
6 12 4 12 4 12 12 6 4 6 
Temos que verificar se as soluções obtidas também satisfazem a segunda igualdade.
 2  2  6 2
 x, y    ,   2 sen  3 cos  2    1 1
  3    
 12 3  12 3  4   2 2
 5  5  3
 x, y    ,   2 sen  3 cos  2   3      
2 1
4 6  4 6 2  2  2
7    
sen  sen     cos
12  2 12  12
7    
cos  cos      sen
12  2 12  12
 3
cos  1 1  3  1
2
 6 2 2 34 3 1 6 2
cos      
12 2 2 8 8 2 2 4

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 3
1  cos 1  3  1
2
 6  2  42 3  3 1 6 2
sen   
12 2 2 8 8 2 2 4
2º caso:
  5  13
x     y    2k, k   xy  2k, k 
4  6  12
13 13
x, y  0,   x  y  0, 2  x  y   y  x 
12 12
 13  1
2 cos x  sen   x   
 12  2
 13 13  1
 2 cos x   sen cos x  cos sen x   
 12 12  2
  1
 2 cos x  sen cos x  cos sen x  
12 12 2
 6 2  6 2 1
 2 cos x  cos x     sen x    
 4   4  2
   6  2  sen x   6  3 2  cos x  2 
1 3 6 2
  sen x  cos x  
2 2 4
   5
 cos x cos  sen x sen  sen  cos
6 6 12 12
  5
 cos  x    cos 
 6 12
 5  5
x     2k, k   x     2k, k 
6 12 6 12
 5 17
x     2   0,  (não convém)
6 12 12
 5  13  13 10 5   5 
x    y  x        ,  (solução já obtida
6 12 4 12 4 12 12 6 4 6 
no primeiro caso)
13   
sen  sen       sen
12  12  12
13   
cos  cos       cos
12  12  12
  2    5  
Portanto, o conjunto-solução do sistema de equações é S   ,  ;  ,   .
 12 3   4 6  

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23) Um hexágono convexo regular H e um triângulo equilátero T estão inscritos em


circunferências de raios R H e R T , respectivamente. Sabendo-se que H e T têm mesma
R
área, determine a razão H .
RT

RESOLUÇÃO:

O lado do hexágono regular H inscrito em uma circunferência de raio R H é LH  R H .


O lado do triângulo equilátero T inscrito em uma circunferência de raio R T é
LT  R T 3.
A área do hexágono regular H é igual à área de seis triângulos equiláteros de lado

LH  R H , então SH  6
 RH  
2
3
 RH
2

3 3
.
4 2
R 3
2
3 3 3
A área do triângulo equilátero T é ST  T  R T2  .
4 4
Sabendo que H e T têm a mesma área, então
2
3 3 3 3 R  1 R 2
SH  ST  R H
2
  R T2   H    H 
2 4  RT  2 RT 2

1 0 
24) Seja A a matriz de ordem 3  2, dada por A  0 1  .
1 1 
a) Determine todas as matrizes B tais que BA  I2 .
b) Existe uma matriz B com BA  I2 que satisfaça BBT  I2 ? Se sim, dê um exemplo
de uma dessas matrizes.

RESOLUÇÃO:
 b11 b12 b13 
A matriz B deve ser de ordem 2  3 . Seja B  
b23 
, temos:
 b21 b22

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b11  b13  1
1 0  b  b  0
 b11 b12 b13    1 0   12 13
BA  I2     0 1     
 b 21 b 22 b 23  1 1  0 1  b 21  b 23  0
  b 22  b 23  1
A sistema acima é equivalente a dois sistemas de 3 variáveis e 2 equações
indeterminados. Assim, fazendo b13  a e b23  b, temos:
b11  1  b13  1  a
b12  b13  a
b21  b23  b
b22  1  b23  1  b
1  a a a 
Portanto, as matrizes B são dadas por B    , onde a e b são números
 b 1  b b 
quaisquer.
1  a a a
b) Devemos procurar por uma matriz B da forma B  
b 
, tal que
 b 1  b
BB  I2 .
T

1  a b 
    1 0 
  a 1  b   
1 a a a
BBT  I2    
 b 1  b b   a  0 1 
 b 
1  a 2   a 2  a 2  1  2 2
 3a  2a  0  a  0  a  3
1  a  b    a 1  b   ab  0 
  a  b  3ab
 b 1  a   1  b  a   ab  0  2
 2   2 3b 2  2b  0  b  0  b 
  b  1  b  b 2
 1  3
2
Considerando a segunda equação, as soluções do sistema são a  b  0 ou a  b  .
3
1 0 0 
Portanto, as matrizes que satisfazem à condição pedida são B    e
0 1 0 
 1 2 2
 3 
3 3
B .
 2 1 2
 3 3 3 

25) Numa certa brincadeira, um menino dispõe de uma caixa contendo quatro bolas,
cada qual marcada com apenas uma destas letras: N, S, L, O. Ao retirar aleatoriamente
uma bola, ele vê a letra correspondente e devolve a bola à caixa. Se essa letra for N, ele
dá um passo na direção Norte; se S, em direção Sul; se L, na direção Leste; e se O, na
direção Oeste. Qual a probabilidade de ele voltar para a posição inicial no sexto passo?

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RESOLUÇÃO:
Para que o menino volte à posição inicial no 6º passo, o número de passos na direção
Norte deve ser igual ao número de passos na direção Sul e o número de passos na
direção Leste deve ser igual ao número de passos na direção Oeste. Dessa forma, temos
os seguintes casos:
6!
1º) NNNSSS, que podem ser permutados de P63,3   20 maneiras.
3!3!
6!
2º) NNSSLO, que podem ser permutados de P62,2,1,1   180 maneiras.
2!2!1!1!
6!
3º) NSLLOO, que podem ser permutados de P62,2,1,1   180 maneiras.
2!2!1!1!
6!
4º) LLLOOO, que podem ser permutados de P63,3   20 maneiras.
3!3!
Logo, o número de casos favoráveis é #  A   20  180  180  20  400.
O número de elementos do espaço amostral é #     46.
#  A  400 25
Portanto, a probabilidade pedida é P  A     .
#    46 256

26) Sejam S um subconjunto de 2


e P  a, b  um ponto de 2
. Define-se a distância
de P a S, d  P,S , como a menor das distâncias d  P, Q  , com Q  S:
d  P,S  min d  P,Q  : Q  S.
Sejam S1   x, y  2
 
: x  0 e y  2 e S2   x, y   2
:y0 . 
a) Determine d  P,S1  quando P  1, 4  e d  Q,S1  quando Q   3,0  .
b) Determine o lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de S1 e S2 .

RESOLUÇÃO:
a) A figura a seguir representa a situação descrita no enunciado.

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 
O conjunto S1   x, y   2 : x  0 e y  2 é uma semirreta sobre o eixo Oy com
origem no ponto A de ordenada 2.
O conjunto S2   x, y   2

: y  0 é uma reta coincidente com o eixo das abscissas.
A distância de P 1, 4  a S1 é a medida de PP ', com PP ' perpendicular ao eixo Oy.
Logo, d  P,S1   PP '  x P  1.
A distância de Q  3,0  a S1 não pode ser medida na perpendicular, pois a projeção de
Q sobre a reta suporte da semirreta não pertence a esta. Assim, a menor distância de Q a
S1 é a medida de QA, onde A   0, 2  . Logo, d  Q,S1    3  0    0  2   13.
2 2

b) Inicialmente, devemos observar que, para que um ponto possa ser equidistante de S1
e S2 , ele deve estar no semiplano superior.
A distância do ponto P  x P , yP  ao conjunto S2 é a medida PPx , onde Px é a projeção
de P sobre o eixo Ox. Logo, d  P,S2   PPx  yP .
Para calcularmos a distância do ponto P  x P , yP  ao conjunto S1, temos que analisar
dois casos:
1º) yP  0, 2
Nesse caso a projeção de P sobre o eixo Oy, Py , não pertence à semirreta representada
por S1. Assim, a distância de P a S1 é a medida PA, ou seja, d  P,S1   PA.
2º) yP   2, 
Nesse caso, a distância de P a S1 é a medida PPy , onde Py é a projeção de P sobre o
eixo Oy. Assim, d  P,S1   PPy  x P .
Vamos agora identificar os pontos equidistantes de S1 e S2 .
1º) yP  0, 2
d  P,S1   d  P,S2   PA  yP
Isso significa que os pontos P são equidistantes da reta y  0 e do ponto A, o que
corresponde a uma parábola que tem a reta y  0 como diretriz e o ponto A  0, 2  como
x2
foco. A equação dessa parábola é dada por x  4  y  1  y 
2
 1. Note que, os
4
pontos sobre a parábola, que possuem ordenada 2, têm abscissas 2.
2º) yP   2, 
d  P,S1   d  P,S2   PPy  PPx  x P  yP
Isso significa que os pontos P pertencem à reta y  x (bissetriz dos quadrantes ímpares)
ou à reta y  x (bissetriz dos quadrantes pares) para os valores com ordenadas
superiores a 2.

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Resumindo, o lugar geométrico dos pontos do plano equidistantes de S1 e S2 é dado


 y   x, se x  2

 x2
por  y   1, se  2  x  2, conforme mostrado na figura a seguir.
 4
 y  x, se x  2

27) Sejam a, b, c números reais com a  0.


1
a) Mostre que a mudança x   z transforma a equação ax 4  bx3  cx 2  bx  a  0
x
numa equação de segundo grau.
b) Determine todas as raízes da equação x 4  3x3  2x 2  3x  1  0.

RESOLUÇÃO:
a) Como a  0, então x  0 não é raiz da equação. Dividindo-se ambos os lados da
igualdade por x 2 , temos:
b a
ax 4  bx 3  cx 2  bx  a  0  ax 2  bx  c   0
x x2
 1   1
 a  x 2  2   b  x    c  0  *
 x   x
2
1  1 1 1
x  z   x    z2  x 2  2  2  z2  x 2  2  z2  2
x  x x x
1 1
Substituindo em (*), x   z e x 2  2  z 2  2, temos:
x x
 a  z2  2  b  z  c  0  az 2  bz   c  2a   0
Logo, a transformação resulta na equação az2  bz   c  2a   0, que, sabendo que
a  0, é do 2º grau.
b) Vamos efetuar a substituição proposta na letra a). Poderíamos utilizar diretamente o
resultado final, mas vamos fazer as contas novamente.

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x 2 3 1
x  3x  2x  3x  1  0  x 2  3x  2 
4 3 2
 0
x x2
 1   1
  x2  2   3 x    2  0
 x   x
1 1
Substituindo x   z e x 2  2  z 2  2, temos:
x x
  z2  2   3z  2  0  z 2  3z  4  0  z  4  z  1
Retornando a substituição, vem:
1
x   4  x 2  4x  1  0  x  2  3
x
1 1 i 3
x   1  x2  x 1  0  x 
x 2
 1 i 3 
Logo, o conjunto-solução da equação é S  2  3 , .
 2 

28) Considere as circunferências 1 : x 2  y2  8x  4y  20 e


2 : x 2  y2  2x  8y  8. O triângulo ABC satisfaz as seguintes propriedades:
a) o lado AB coincide com a corda comum a 1 e  2 ;
b) o vértice B pertence ao primeiro quadrante;
c) o vértice C pertence a 1 e a reta que contém AC é tangente a  2 .
Determine as coordenadas do vértice C.

RESOLUÇÃO:
Vamos identificar o centro e o raio das circunferências.
1 : x 2  y2  8x  4y  20  x 2  2  4x  42  y 2  2  2y  22  20  16  4

  x  4    y  2    2 10 
2 2 2

Logo, a circunferência 1 tem centro em O1  4, 2  e raio R1  2 10.


 2 : x 2  y2  2x  8y  8  x 2  2x  12  y 2  2  4y  42  8  1  16
  x  1   y  4   52
2 2

Logo, a circunferência  2 tem centro O2 1.4  e raio R 2  5.


Agora vamos identificar as coordenadas dos pontos A e B, interseções de 1 e  2 .
x 2  y2  8x  4y  20  x 2  y2  2x  8y  8  6x 12y  12  2y  x  2
Substituindo x  2y  2 na equação de  2 , temos:
x 2  y 2  2x  8y  8  0   2y  2   y 2  2  2y  2   8y  8  0 
2

 4y2  8y  4  y 2  4y  4  8y  8  5y 2  20y  0  5y  y  4   0 
 y0  y4

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y  0  x  2  0  2  2  A   2,0 
y  4  x  2  4  2  6  B   6, 4 
Note que a escolha dos pontos A e B foi feita com base na informação de que B
pertence ao 1º quadrante.
Sabemos que o vértice C pertence a 1 e que AC é tangente a  2 . Para que essa última
condição seja satisfeita, a reta suporte de AC deve ser perpendicular ao raio O2 A no
ponto A.
40 4
O coeficinete angular da reta suporte de O2 A é m   , então, para que
1   2  3
tenhamos AC  O2A, o coeficiente angular da reta suporte de AC deve ser
1 3
m'     .
m 4
3
Portanto, a reta suporte de AC tem coeficiente angular m '   e passa pelo ponto
4
A  2,0  , então a sua equação é
3 y0 3 3 3
   y    x  2   x  .
4 x   2  4 4 2
Para identificar o vértice C, basta encontrar a interseção dessa reta com a circunferência
1 que é diferente do ponto A. Assim, temos:
2
2  3 3 
1 :  x  4    y  2   40   x  4     x   2   40 
2 2
 4 2 
2
 3 1 9 3 1
  x  4     x    40  x 2  8x  16  x 2  x   40 
2
 4 2 16 4 4
140  57600 140  240 38
 25x 2  140x  380  0  x    x  2  x 
50 50 5
38
A abscissa x  2 corresponde ao ponto A, então abscissa do ponto C é x C  .
5
38 3 38 3 36
xC   yC      
5 4 5 2 5
 38 36 
Portanto, as coordenadas do vértice C são C   ,   .
 5 5 
A figura a seguir representa a situação do problema.

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29) Determine o termo constante do resto da divisão do polinômio 1  x  x 2 


40
por
1  x 3 .

RESOLUÇÃO:
Vamos efetuar a divisão proposta pelo método de Descartes ou método dos coeficientes
a determinar.
Sejam P  x   1  x  x 2 
40
e D  x   1  x  , então P  2  40  80 e D  3.
3

A divisão pode ser representada na forma P  x   D  x   Q  x   R  x  , onde Q  x  é o


quociente e tem grau Q  P  D  80  3  77 e R  x  é o resto e tem grau máximo
igual a R MÁX  D  1  3  1  2. Dessa forma, podemos representar o resto como
R  x   ax 2  bx  c.
Voltando à expressão da divisão, temos:
1  x  x 2 40  1  x 3  Q  x    ax 2  bx  c 
A estratégia é utilizar as raízes do divisor para identificar os coeficientes do resto sem
precisar obter o quociente. Entretanto, o divisor possui uma única raiz tripla enós
precisamos de três equações. Assim, para determinar os coeficientes do resto, será
necessário derivar a expressão duas vezes.
Inicialmente, usaremos x  1 na expressão original.
1   1   12   1   1   Q  1   a  1  b  1  c  
40 3 2

 1  0  Q  1   a  b  c   a  b  c  1
Vamos agora obter a primeira derivada da expressão original, atentando para a
necessidade de aplicação da regra da cadeia e derivada do produto.
40  1  x  x 2   1  2x   3 1  x   Q  x   1  x   Q'  x    2ax  b 
39 2 3

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 40  1  x  x 2   1  2x   1  x  3Q  x   1  x  Q'  x    2ax  b 


39 2

Fazendo 3Q  x   1  x  Q'  x   Q1  x  , temos:

 40  1  x  x 2   1  2x   1  x   Q1  x    2ax  b 
39 2

Agora usaremos x  1 nessa nova expressão.

 40  1   1   1 
2 39
 1  2  1   1   1  Q1  1   2a  1  b  
2

 40 1  1  02  Q1  1   2a  b   2a  b  40


Vamos derivar novamente a nossa expressão.
40  39  1  x  x 2   1  2x   1  2x   40  1  x  x 2   2 
38 39

 2 1  x  Q1  x   1  x  Q1'  x    2a  
2

40  1  x  x 2   39  1  2x   2  1  x  x 2   
38 2

 1  x   2Q1  x   1  x  Q1'  x    2a
Fazendo 2Q1  x   1  x  Q1'  x   Q2  x  , temos:

40  1  x  x 2   39  1  2x   2  1  x  x 2   1  x  Q2  x   2a
38 2

Usando x  1 na expressão da 2ª derivada, temos:


40  1   1   1 
 39  1  2  1   2  1   1   1   
2 38 2 2

 1   1  Q2  1  2a 
 40 138  39 1  2 1  0  Q2  1  2a  a  20  41  820
2a  b  40  b  2a  40  2  820  40  1600
a  b  c  1  c  1  b  a  1  1600  820  781
Logo, o resto da divisão é R  x   820x 2  1600x  781, cujo termo constante é 781.

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30) Em um cone circular reto de altura 1 e raio da base 1 inscreve-se um tetraedro


regular com uma de suas faces paralela à base do cone, e o vértice oposto coincidindo
com o centro da base do cone. Determine o volume do tetraedro.

RESOLUÇÃO:

Seja a a aresta do tetraedro regular OCDE, inscrito no cone VAB da figura.


a 6
A altura do tetraedro regular é O 'O  .
3
Como a altura do cone e o raio da base têm medida 1, então OVB ˆ  45.
O triângulo equilátero CDE de lado a está inscrito em uma circunferência de raio
a 3
R  O 'B'  (dois terços da altura do triângulo equilátero).
3
No triângulo retângulo VO’B’, temos:
a 3
O 'B' 3 3
tg 45   1 a 3  3a 6  a   6 3
VO ' a 6 6 3
1
3
O volume do tetraedro regular OCDE é dado por:
2  6  3 2  3 3  2  1 6 5 2  7 
3 3
a3 2
VOCDE     unidades de
12 12 12 4
volume

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