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Autor: Sandra Ferreira

Tema: Literatura

Média: 6,29

Modernismo em Portugal:
No início do Séc. XX, havia um sentimento geral de que não era mais possível
renovar a arte tradicional. As escolas literárias repetiam suas fórmulas. A
superficialidade convivia com a crença de que a evolução tudo comandava e pouco
cabia ao homem nesse processo.
No entanto, um movimento forte e amplo - o Modernismo - viria dar fim a este
marasmo e implantar o inconformismo.
Modernismo, não foi apenas produto de uma evolução estética: ele decorreu de todo
um estado de espírito formado pela cultura da época e que repercutiria em todas as
artes, integrando literatura, pintura, música arquitetura, cinema, etc. A primeira
Guerra Mundial foi o grande divisor das águas...
Nesse contexto surgiram as vanguardas européias, que antecederam e originaram o
Modernismo literário. Vanguarda vem do francês e significa extremidade dianteira
dos exércitos em luta. E a literatura de vanguarda foi realmente combativa,
polêmica, desbravadora e irreverente. Os vanguardistas da época valiam-se do
deboche, da ironia e da luta verbal com o objetivo de substituir a arte passadista
pela arte moderna.
As principais vanguardas européias foram:
Cubismo.
Futurismo.
Dadaísmo
Surrealismo.
Todas essas vanguardas tiveram um caráter agressivo, experimental, demolidor e
inovador. Combatiam o racionalismo e o objetivismo das teorias científicas do
Realismo/Naturalismo/Parnasianismo e pregavam o irracionalismo. Com isso,
buscavam uma compressão mais subjetiva do homem, voltada mais para seu interior
que para seu exterior.
De 1940 a nossos dias, o Modernismo português desenvolveu várias tendências;
Neo- Realismo. Ecletismo, Humanismo dramático, Realismo contraditório e
Experimentalismo polivalente.

Características:
atitude irreverente em relação aos padrões estabelecidos;
reação contra o passado, o clássico e o estático;
temática mais particular, individual e não tanto universal e genérica;
preferência pelo dinamismo e velocidade vitais;
busca do imprevisível e insólito
abstenção do sentimentalismo fácil e falso;
comunicação direta das idéias: linguagem cotidiana.
esforço de originalidade e autenticidade;
interesse pela vida interior (estados de alma, espírito..)
aparente hermetismo, expressão indireta pela sugestão e associação
verbal em vez de absoluta clareza.
valorização do prosaico e bom humor;
liberdade forma: verso livre, ritmo livre, sem rima, sem estrofação
preestabelecida.
Principais representantes :
Três grandes gerações de autores:
1ª geração - o Orfismo : Fernando Pessoa, Mário de Sá Carneiro, Almada
Negreiros e outros;
2ª geração - o Presencismo: José Régio, João Gaspar Simões, Branquinho
da Fonseca e outros;
3ª geração - o Neo-Realismo: Alves Redol, Ferreira de Castro, Jorge de Sena
e outros.

Autor: Sandra Ferreira


Tema: Literatura

Média: 3,30

Modernismo no Brasil

Na literatura brasileira, dois momentos foram decisivos e mudaram os rumos da sua


evolução artística:
o Romantismo e o Modernismo.
Esse segundo momento já havia sido preparado pelo Pré-Modernismo. A sucessão
intempestiva das vanguardas européias difundiu pelo mundo seus manifestos e suas
pretensões.
A Semana de Arte Moderna foi o evento que assinalou o início do Modernismo
Brasileiro. Na literatura destacaram-se, entre tantos, Oswald de Andrade, Manuel
Bandeira e Mário de Andrade; na pintura, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral e Di
Cavalcanti; na música, Villa Lobos; na escultura, Victor Brecheret; na arquitetura,
Antônio Moya.
A Semana de Arte Moderna
No dia 29 de janeiro de 1922, O Estado de S. Paulo noticiava o seguinte:
"Por iniciativa do festejado escritor Sr. Graça Aranha, da Academia Brasileira de
Letras, haverá em São Paulo, uma "Semana de Arte Moderna", em que tomarão
parte os artistas que, em nosso meio, representaram as mais modernas correntes
artísticas."
Nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo,
realizou-se a histórica semana, com recitais, conferências, apresentações musicais e
exposições.

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