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Ensino Médio

Professora Nara R. Souto - 3º Ano EM


Nome: ____________________________________________________ Turma: ___________

TRABALHANDO COM TEXTOS


Língua Portuguesa

As questões de 01 a 04 referem-se ao texto que segue.

TEXTO 1
Desde os anos 70, quando os partidos verdes começaram a despontar na Europa e o
Greenpeace surgiu para protestarcontra testes nucleares, o movimento ambientalista nunca foi
seriamente questionado em sua sacrossanta missão de salvar aTerra. Nem havia por quê: os
dados da tragédia — florestas desaparecendo, espécies se extinguindo a rodo e os mares
subindodevido ao efeito estufa — pipocam nos noticiários para dizer que a humanidade está
destruindo o planeta. Ninguém em sãconsciência (salvo um ou outro presidente dos EUA)
poderia ser contra os cuidados com a combalida saúde global.
Nada mais normal, portanto, do que reagir com incredulidade a qualquer um que venha dizer
que o planeta nunca estevetão bem, obrigado, e que um futuro radiante aguarda a
humanidade, mesmo depois de todos os seus pecados contra a MãeNatureza. Mas é
justamente disso que o dinamarquês Bjorn Lomborg tenta (e, até certo ponto, consegue)
convencer o leitor emThe Skeptical Environmentalist. As coisas estão melhorando. E o fim do
mundo não está próximo.O livro de Lomborg cumpre a saudável tarefa de destoar ao
dessacralizar as ONGs ecológicas. Ao caracterizá-las — nãosem um certo exagero — como
mais um grupo de lobby brigando por verbas, o autor quebra um tabu e abre um debate que,
paraa maior parte das pessoas, ainda soa algo herético. (...)
(ANGELO, Claudio. Folha de S. Paulo, 26 jun. 2001. Caderno Mais!)

01.Segundo o texto, é correto afirmar:


a) O autor do texto, Claudio Angelo, questiona as ONGs ecológicas pela sua posição radical
em relação à avaliação da saúdedo planeta.
b) O autor do texto procura mostrar que, apesar de a humanidade ter atacado a Mãe Natureza,
o fim do mundo não está próximo.
c) O livro de Lomborg questiona a postura das ONGs ecológicas, mostrando os efeitos dos
testes nucleares no meio ambiente.
d) O livro de Lomborg defende que a saúde do planeta não está tão abalada quanto muitos
supõem.
e) Lomborg mostra em seu livro que devemos desconfiar de quem venha dizer que o planeta
nunca esteve tão bem.

02. Observando a forma como é organizado o texto, é correto afirmar que nele predomina a
intenção de
a) questionar, e a continuação mais coerente com o fragmento acima é tratar dos impactos
ambientais que colocam em xequea saúde do planeta.
b) argumentar, e a continuação mais coerente com o fragmento acima é desenvolver o tema de
que as ONGs precisamcumprir melhor seu papel.
c) informar, e a continuação mais coerente com o fragmento acima é apresentar como o livro
de Lomborg trata as questões ecológicas.
d) descrever, e a continuação mais coerente com o fragmento acima é caracterizar os
acidentes ambientais que ameaçam asaúde do planeta.
1
e) narrar, e a continuação mais coerente com o fragmento acima é apresentar os fatos que
corroboram as atitudes das ONGsecológicas.

03.O texto apresenta várias opiniões. Assinale a alternativa em que a correspondência entre a
opinião e seu detentor é correta.
a) Alguns presidentes dos EUA costumam colocar-se contra os cuidados que são tomados
para salvar o planeta — opinião de Lomborg.
b) Lomborg exagera um pouco ao dizer que as ONGs ecológicas só brigam por verbas —
opinião do autor do texto.
c) Em relação à saúde global, as coisas estão melhorando e o fim do mundo não está próximo
— opinião do autor do texto.
d) Lomborg consegue, até certo ponto, convencer o leitor de que o planeta nunca esteve tão
bem — opinião das ONGsecológicas.
e) O movimento ambientalista nunca foi seriamente questionado — opinião de Lomborg.

04.Compare o uso de travessões no primeiro e no terceiro parágrafos. É correto afirmar que


eles têm a função de isolar umconteúdo para, respectivamente,
a) explicar os dados da tragédia – criticar o papel das ONGs.
b) evidenciar a opinião de Claudio Angelo – explicar o papel das ONGs.
c) descrever os dados da tragédia – esclarecer a posição de Lomborg.
d) apontar os fatos que contradizem a opinião das ONGs – desmentir a opinião do autor.
e) enumerar os dados da tragédia – inserir a opinião de Claudio Angelo.

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TEXTO 2

05.“Os narradores, embora de espaços diferentes – escolas rurais, escolas de favelas, escolas
de grandes e pequenas cidades –contam, em uníssono, a história da educação paulista, mas
que não é diferente da educação gaúcha, potiguar ou mato -grossense.” (PROLEITURA, jun.
1998.)

Que alternativa reescreve o texto acima sem alterar o sentido?


a) Os narradores, porque procedem de espaços diferentes, contam, em uníssono, a história da
educação paulista, embora elaseja diferente da educação gaúcha, potiguar ou mato-grossense.
b) Os narradores, procedentes portanto de espaços diferentes, contam, em uníssono, a história
da educação paulista, queporém não é diferente da educação gaúcha, potiguar ou mato-
grossense.
c) Os narradores, quando de espaços diferentes, contam, em uníssono, a história da educação
paulista, que, por isso, não édiferente da educação gaúcha, potiguar ou mato-grossense.
d) Os narradores, apesar de procedentes de espaços diferentes, contam, em uníssono, a
história da educação paulista, quenão é, todavia, diferente da educação gaúcha, potiguar ou
mato-grossense.
e) Os narradores, que todavia são de espaços diferentes, contam, em uníssono, a história da
educação paulista, mas não sãodiferentes de gaúchos, potiguares ou mato-grossenses.

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TEXTO 3

06. No jornal de um supermercado aparece um cliente pronunciando-se a respeito da loja:


“Compro no supermercado X a 28anos, pois sou bem tratado pelos funcionários e lá encontro
toda a mercadoria que preciso”.
2
Observe como o depoimento do cliente foi reescrito:
I - Compro no supermercado X há 28 anos, pois lá sou bem tratado pelos funcionários e
encontro toda a mercadoriade que preciso.
II - Compro no supermercado X à 28 anos, pois sou bem tratado pelos funcionários, onde
encontro toda a mercadoriaque preciso.
III - Compro no supermercado X há 28 anos, pois sou bem tratado pelos funcionários e lá
encontro toda a mercadoriacuja qual preciso.
Segue(m) as normas da língua padrão:
a) Apenas a versão I.d) Apenas as versões I e II.
b) Apenas as versões I e III.e) Apenas as versões II e III.
c) Apenas a versão III.
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TEXTO 4
As questões de 07 a 09 referem-se ao texto que segue.

Acordos e parcerias
Pacto, coalizão, fórum, seminário, manifesto, parceria. Há muito tempo a agroindústria
brasileira da cana-de-açúcar não semobilizava de forma tão substantiva, embora nenhuma das
grandes questões em discussão no setor tenha sido resolvidasatisfatoriamente até agora.
Empresários, trabalhadores e governo não chegaram a consenso, por exemplo, sobre o futuro
doálcool como combustível alternativo ao petróleo, a importância do álcool na matriz energética
nacional, as inter-relações nacadeia produtiva, o combate ao desemprego, as questões
ambientais, etc. Entretanto, várias iniciativas ganharam impulso do anopassado para cá, entre
as quais os “pools” de produtores para reduzir custos (racionalizando a logística da safra) e
ganharcompetitividade na venda de álcool. Segundo alguns usineiros, essas associações, que
incluem unidades produtoras de váriosEstados, devem substituir a curto prazo a BBA – Bolsa
Brasileira do Álcool, criada em 1999 para enxugar os estoquesexcedentes de álcool que
encharcavam o país, jogando os preços lá embaixo.(Globo Rural , 2000.)

07. Segundo o texto, é correto afirmar:


a) Foi inútil a ação dos empresários, trabalhadores e governo em prol das substâncias
adicionadas ao álcool.
b) O futuro do álcool estava comprometido por causa dos estoques excedentes criados pela BBA.
c) A Bolsa Brasileira do Álcool foi criada pelos empresários para combater o desemprego.
d) Grupos de produtores buscam reduzir os custos de produção do álcool, tornando o produto
mais competitivo.
e) A proposta de substituição do petróleo pelo álcool é unanimidade entre empresários,
trabalhadores e governo.

08. Em quais das frases abaixo manifesta-se a linguagem figurada ou conotativa?


I - Há muito tempo a agroindústria brasileira de cana-de-açúcar não se mobilizava de forma tão
substantiva.
II - Empresários e trabalhadores não chegaram a consenso.
III - Essas associações devem substituir a curto prazo a BBA.
IV - A BBA foi criada em 1999 para enxugar os estoques excedentes de álcool.
a) Apenas I e II.d) Apenas I e III.
b) Apenas I, III e IV.e) Apenas I e IV.
c) Apenas II, III e IV.
09.As expressões "os 'pools' de produtores para reduzir custos " e "essas associações "
remetem a que palavra listada no iníciodo texto?
a) Manifesto. d) Fórum.
b) Pacto. e) Seminário.
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c) Coalizão.

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TEXTO 5

As questões de 10 a 12 referem-se ao texto que segue.

Progresso engole fábrica de linhas em SP


A fachada da velha fábrica confunde a visão de quem passa pela rua de sobrados na Pompeia
(zona oeste de SP). Otelhado em ziguezague, a fachada de tijolo pintada de salmão. Dentro, a
surpresa é ainda maior: máquinas da década de 20ainda trabalham, com as engrenagens
cobertas de poeira, enrolando os últimos fios coloridos produzidos pela Fábrica de
LinhasPavão.A fábrica parece ter perdido o “fio da meada” em algum ponto do novelo do tempo
e enroscado em 1930, quando foiinaugurada pelo imigrante armênio Camilo Siufi. Pelo visto,
jamais sairá daqueles anos – o prédio foi vendido a uma imobiliária edeve ser entregue no mês
que vem para cumprir seu destino de edifício.
(Folha de S. Paulo, 9 set. 2001.)

10. O primeiro parágrafo do texto é descritivo. Isso se comprova pela


I - predominância de verbos no presente.
II - predominância de frases nominais.
III - perspectiva adotada em todo texto descritivo: do geral para o particular e de fora para
dentro.
IV - abundância de adjetivação.
São corretas apenas:
a) II e IV.b) III e IV.c) II e III.d) I e III.e) I e IV.

11.“Pelo visto, jamais sairá daqueles anos – o prédio foi vendido a uma imobiliária e deve ser
entregue no mês que vem paracumprir seu destino de edifício.”No trecho acimaestabelece-se
uma relação de
a) causa, e o travessão pode ser substituído por porque.
b) condição, e o travessão pode ser substituído por pois.
c) tempo, e o travessão pode ser substituído por quando.
d) comparação, e o travessão pode ser substituído por onde.
e) finalidade, e o travessão pode ser substituído por depois que.

12. A expressão Fábrica de Linhas Pavão aciona no texto os seguintes vocábulos de um


mesmo campo semântico:
a) fachada, visão, ponto, novelo, salmão.
b) fio, meada, ponto, novelo, enroscado.
c) novelo, enroscado, velha, sobrados.
d) fio, meada, prédio, imobiliária, tijolo.
e) meada, sobrados, máquinas, imobiliária.

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TEXTO 6

As questões 13 e 14 referem-se ao texto que segue.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg, 60 anos, tem quase quatro décadas
como diplomata. Habituou-seà fala calma e aos gestos contidos. É desse modo que aborda o
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tema mais polêmico de sua pasta atualmente: o acordo do Brasilcom os Estados Unidos
segundo o qual as empresas americanas poderão usar a base aeroespacial de Alcântara, no
Maranhão,para pôr seus satélites em órbita. Mas, por trás da fachada diplomática, Sardenberg
anda furioso. Por defender o acordo com osamericanos, que a oposição no Congresso
combate sob a alegação de que fere a soberania nacional, Sardenberg tem sidoacusado de
entreguista e impatriótico. “Repilo energicamente esse tipo de acusação”, diz o ministro, que se
classifica como um“nacionalista”. Para ele, o acordo com os Estados Unidos é bom para o
Brasil – e servirá como uma importante alavanca paraque o país entre no competitivo e
bilionário mercado aeroespacial.(Veja, 12 set. 2001.)

13.Sardenberg, para se defender da acusação de “entreguista e impatriótico”, argumenta que o


acordo com os EUA
a) fere a soberania nacional.
b) é essencial para que o Brasil se insira no mundo globalizado.
c) é um impulso para que o Brasil entre no mercado aeroespacial.
d) é um tema polêmico no Ministério da Ciência e Tecnologia.
e) é resultado de quatro décadas de experiência no trabalho diplomático.

14.“É desse modo que aborda o tema mais polêmico de sua pasta atualmente ...”
A expressão desse modo, no início do texto, refere-se
a) à forma de atuar característica do diplomata: “fala calma” e “gestos contidos”.
b) ao que Sardenberg pensa do acordo entre Brasil e EUA.
c) ao fato de Sardenberg ser o ministro da Ciência e Tecnologia.
d) ao fato de Sardenberg ter quase quatro décadas de experiência diplomática.
e) à característica polêmica do acordo.

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TEXTO 7
As questões de 15 a 17 referem-se ao texto abaixo.

Trata-se do parágrafo introdutório de um livro de Alba Zaluar sobre aviolência urbana no


Rio de Janeiro.
O lugar não importa. Pode ser qualquer um, contanto que seja pobre e marginal a esta outrora
encantadora cidade. Nelefiquei mais de um ano convivendo e conversando com os supostos
agentes da violência urbana. Alguns por serem simplesmoradores do lugar. Pois o que é para
nós, além de um grande medo, assunto jornalístico, para eles é nódoa contra a qual têmque
lutar diariamente, até com eles próprios na frente do espelho que certa imprensa lhes montou.
Mais um estigma que, napressa de descobrir os culpados alhures, se lhes impôs. Outros
porque realmente traficam, assaltam e fazem uso da arma defogo. Eu os vi, observei, escutei e
deles ouvi contar muitas estórias. Durante todo esse tempo ouvi também explicações, ou seja,
tentativas de encaixar o que para eles pode vir a ser uma terrível tragédia pessoal numa lógica
qualquer, na ordem das coisasdeste mundo. É claro. Todo mundo sabe o fim dos bandidos
pobres: morrer antes dos 25 anos. E ninguém quer ver seu filho, seuirmão, seu parente ou seu
vizinho com este destino, embora haja quem acredite que este caminho não é escolha, é sina.
Talvezseja o modo que encontram para dizer que as condições em que vivem os levam
forçosamente a agir assim.(ZALUAR, Alba. Condomínio do diabo. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ,
1994. p. 7.)

15.Segundo o texto, é correto afirmar:


a) Qualquer morador das áreas pobres do Rio de Janeiro tem sua parcela de responsabilidade
na violência urbana.

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b) Alguns moradores das favelas acreditam que está escrito no destino de cada um tornar-se
ou não bandido.
c) Os moradores das favelas que não entram para o crime ficam alheios às tragédias do cotidiano.
d) A autora faz sua análise a partir de uma situação hipotética, por isso não identifica o lugar estudado.
e) Os moradores das favelas afirmam que o banditismo é a única alternativa de sobrevivência
que lhes é acessível.

16.No texto, a expressão “na frente do espelho que certa im prensa lhes montou” refere-se
a) às fotos de favelados insistentemente divulgadas por órgãos de imprensa.
b) à baixa auto-estima dos moradores de favela resultante de suas precárias condições de vida.
c) à representação que os moradores de favela têm de si próprios, a partir de sua descrição na
imprensa.
d) à apresentação de bandidos como heróis nos noticiários policiais, transformando-os em
modelos para os moradores dasfavelas.
e) aos espelhos distribuídos por empresas jornalísticas com objetivo publicitário e usados nos
barracos das favelas.

17. Em que alternativa a mudança na ordem das palavras resulta em uma sequência que
poderia substituir a expressãocorrespondente no texto, sem alteração de sentido?
a) esta outrora encantadora cidade / esta encantadora cidade outrora
b) os supostos agentes da violência urbana / os agentes da violência urbana supostos
c) certa imprensa / imprensa certa
d) uma terrível tragédia pessoal / uma tragédia pessoal terrível
e) dos bandidos pobres / dos pobres bandidos

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TEXTO 8

18.O fragmento do poema abaixo pertence à segunda parte da obra Lira dos vinte anos, de
Álvares de Azevedo. Leia-o,analise as afirmativas que o seguem e assinale a alternativa
correta.

É ela! É ela! É ela! É ela!


É ela! É ela! – murmurei tremendo,
E o eco ao longe murmurou – é ela!
Eu a vi — minha fada aérea e pura –
A minha lavadeira na janela!
[...]
Esta noite eu ousei mais atrevido
Nas telhas que estalavam nos meus passos
Ir espiar seu venturoso sono,
Vê-la mais bela de Morfeu nos braços!
[...]
Afastei a janela, entrei medroso:
Palpitava-lhe o seio adormecido...
Fui beijá-la... roubei do seio dela
Um bilhete que estava ali metido...
Oh! Decerto... (pensei) é doce página
Onde a alma derramou gentis amores;
São versos dela... que amanhã decerto
Ela me enviará cheios de flores...
[...]
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É ela! é ela! – repeti tremendo;
Mas cantou nesse instante uma coruja...
Abri cioso a página secreta...
Oh! Meu Deus! era um rol de roupa suja!

a) O tema da mulher idealizada é constante na obra de Álvares de Azevedo. No poema em


questão, a imagem da virgemsonhadora é simbolizada pela lavadeira, uma forma de denunciar
os problemas sociais e, ao mesmo tempo, reportar aimagem feminina ao modelo materno.
b) No poema "É ela! É ela! É ela! É ela!", a musa eleita é uma lavadeira. Dizendo-se
apaixonado, o eu-lírico a observaenquanto dorme e retira do seio da amada uma lista de roupa,
que imaginara ser um bilhete de amor. Trata-se de umaforma melancólica de expressar a
grandeza das relações humanas e representar a concretização do amor.
c) O emprego de termos elevados em referência à lavadeira, tais como "fada aérea e pura", é
um fator que reforça o riso porassociar a lavadeira a uma musa inspiradora e exaltadora da
paixão. Trata-se, portanto, de um poema de linha irônica eprosaica, que revela os valores
morais daquela época.
d) O poema, no conjunto das estrofes acima transcritas, revela tédio e melancolia. Esses
sentimentos são reforçados pelomurmúrio do eu-lírico, "É ela! É ela!", ao visualizar sua amada.
e) A figura da lavadeira no poema é a de uma mulher que não se pode possuir. Dessa maneira,
o poema afasta a possibilidadede concretização do ato sexual, confirmando a idealização da
mulher no período romântico.

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TEXTO 9

Amor é fogo que arde sem se ver


Luis Vaz de Camões

Amor é fogo que arde sem se ver,


é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.
É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.
É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.
Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

19. No primeiro verso, o autor sugere que o sentimento do amor é sobremaneira:


a) íntimo e veemented) inquietante e visível
b) interior e serenoe) extravagante e transparente
c) exterior e calmo

20. Para o autor, a característica fundamental do amor é o(a):


a) abnegaçãod) ilusão
b) desprendimentoe) coerência
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c) contradição

21. Aponte o verso que destoa dos demais:


a) “amor é fogo que arde sem se ver”d) “é cuidar que se ganhe em se perder”
b) “é um contentamento descontente”e) "nos mortais corações conformidade"
c) “é solitário andar por entre a gente”

22. Com o verso "É um querer mais que bem-querer" fica sugerido que o sentimento do amor
supera:
a) o egoísmo b) o ódioc) a vaidade d) o prazere) a amizade

23. Aponte o fragmento em que não fica evidente uma oposição de significado:
a) "dói e não se sente"d) "ganha sem se perder"
b) "querer mais que bemquerer"e) "solitário andar por entre a gente"
c) "contentamento descontente"

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TEXTO 10

A mulher foi passear na capital. Dias depois o marido dela recebeu um telegrama:
“Envie quinhentos cruzeiros. Preciso comprar uma capa de chuva. Aqui está chovendo sem
parar”.
E ele respondeu:
“Regresse. Aqui chove mais barato”.(Ziraldo, in As Anedotas do Pasquim)

24.A resposta do homem se deu por razões:


a) econômicasb) sentimentaisc) lúdicasd) de segurançae) de machismo

25.Com relação à tipologia textual, pode-se afirmar que:


a) se trata de uma dissertação.
b) se trata de uma descrição com alguns traços narrativos.
c) o autor preferiu o discurso direto.
d) o segundo período é exemplo de discurso indireto livre.
e) não se detecta a presença de personagens.

26. Comrelação aos elementos conectores do texto, não se pode dizer que:
a) dela tem como referente mulher.
b) o referente do pronome ele é marido.
c) a preposição de tem valor semântico de finalidade.
d) A oração “Aqui está chovendo sem parar” poderia ligar-se à anterior, sem alteração
desentido, pela conjunção conquanto.
e) O advérbio aqui, em seus dois empregos, não possui os mesmos referentes.

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TEXTO 11
“Uma nação já não é bárbara quando tem historiadores.”(Marquês de Maricá, in Máximas)

27. O texto é:
a) uma apologia à barbárie
b) um tributo ao desenvolvimento das nações
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c) uma valorização dos historiadores
d) uma reprovação da selvageria
e) um canto de louvor à liberdade

28. Só não constitui paráfrase do texto:


a) Um país já não é bárbaro, desde que nele existem historiadores.
b) Quando tem historiadores, uma nação já é civilizada.
c) Uma nação deixa de ser bárbara quando há nela historiadores.
d) Quando possui historiadores, uma nação não mais pode ser
considerada bárbara.
e) Desde que tenha historiadores, uma nação já não é mais bárbara.

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TEXTO 12

“A maior alegria do brasileiro é hospedar alguém, mesmo um desconhecido que lhe


peçapouso, numa noite de chuva.”(Cassiano Ricardo, in O Homem Cordial)

29. Segundo as ideias contidas no texto, o brasileiro:


a) põe a hospitalidade acima da prudência.
b) hospeda qualquer um, mas somente em noites chuvosas.
c) dá preferência a hospedar pessoas desconhecidas.
d) não tem outra alegria senão a de hospedar pessoas, conhecidas ou não.
e) não é prudente, por aceitar hóspedes no período da noite.

30. A palavra mesmo pode ser trocada no texto, sem alteração de sentido, por:
a) certamenteb) atéc) talvezd) comoe) não

31.A expressão “A maior alegria do brasileiro” pode ser entendida como:


a) uma comparaçãod) uma hipérbole
b) uma ironiae) uma catacrese
c) uma metáfora

32.O trecho que poderia dar sequência lógica e coesa ao texto é:


a) Não obstante isso, ele é uma pessoa gentil.
b) Dessa forma, qualquer um que o procurar será atendido.
c) A solidariedade, pois, ainda precisa ser conquistada.
d) E o brasileiro ganhou fama de intolerante.
e) Por conseguinte, se chover, ele dará hospedagem aos desconhecidos.

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TEXTO 13
Leia a tirinha abaixo:

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Fonte: http://clubedamafalda.blogspot.com – 18 dezembro, 2007 - Tirinha 417 – Acesso em: 30/10/08.

33. A expressão no último quadrinho “Como se fosse para perdoar” denota:


a) O sentimento de culpa de Mafalda.
b) O presente simbolizando o fato de Mafalda perdoar aos pais.
c) Uma tentativa de aproximação por parte de Mafalda.
d) O interesse de Mafalda por bens materiais.

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TEXTO 14
Observe a receita abaixo:

Pavê de morango
Ingredientes:
4 potes de queijo cremoso sabor morango
½ xícara (chá) de leite
½ colher (sopa) de açúcar
1 pacote de biscoitos de maisena
1 caixa de morangos lavados e picados (400 g)
Modo de fazer
Retire o queijo cremoso dos potinhos e coloque em uma tigela. Guarde à parte. Em um prato
fundo, misture o leite e o açúcar. Molhe rapidamente os biscoitos de maisena nessa mistura.
Forre o fundo de uma travessa pequena com uma camada de biscoitos. Depois coloque uma
camada de queijo cremoso sabor morango e espalhe parte dos morangos. Repita essa
operação mais duas vezes, finalizando com os morangos. Leve à geladeira e sirva gelado.
Rendimento: receita para 6 pessoas. Fonte: Receita adaptada de www.nestlé.com.br/cozinha.

34. O texto tem por finalidade:


a) Enumerar. b) Relatar. c) Informar.d) Citar. e) Instruir

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TEXTO 15
Não existe essa coisa de um ano sem Senna, dois anos sem Senna...Não há calendário para a
saudade.(Adriane Galisteu, no Jornal do Brasil)
35.Segundo o texto, a saudade:
a) aumenta a cada ano.d) é constante.
b) é maior no primeiro ano.e) incomoda muito.
c) é maior na data do falecimento.

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36. A segunda oração do texto tem um claro valor:
a) concessivo b) temporalc) causald) condicionale) proporcional

37.A repetição da palavra não exprime:


a) dúvidab) convicçãoc) tristezad) confiançae) esperança

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TEXTO 16
Passei a vida atrás de eleitores e agora busco os leitores.(José Sarney, na Veja)

38.Deduz-se pelo texto uma mudança na vida:


a) esportivab) intelectual c) profissionald) sentimentale) religiosa

39.O autor do texto sugere estar passando de:


a) escritor a políticod) senador a escritor
b) político a jornalistae) político a escritor
c) político a romancista

40.Infere-se do texto que a atividade inicial do autor foi:


a) agradável b) duradoura c) simplesd) honestae) coerente

41.O trecho que justifica a resposta ao item anterior é:


a) e agorab) os leitoresc) passei a vidad) atrás de eleitorese) busco

42.A palavra ou expressão que não pode substituir o termo agora é:


a) no momentob) orac) presentemented) neste instantee) recentemente

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TEXTO 17
Os animais que eu treino não sao obrigados a fazer o que vai contra a natureza deles.
(Gilberto Miranda, na Folha de São Paulo)

43.O sentimento que melhor define a posição do autor perante os animais é:


a) fé b) respeito c) solidariedaded) amore) tolerância

44.O autor do texto é:


a) um treinador atentod) um adestrador consciente
b) um adestrador frioe) um adestrador filantropo
c) um treinador qualificado

45.Segundo o texto, os animais:


a) são obrigados a todo tipo de treinamento.
b) fazem o que não lhes permite a natureza.
c) não fazem o que lhes permite a natureza.
d) não são objeto de qualquer preocupação para o autor.
e) são treinados dentro de determinados limites.

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TEXTO 18

11
Estou com saudade de ficar bom. Escrever é consequência natural.(Jorge Amado, na Folha de
São Paulo)

46.Segundo o texto:
a) o autor esteve doente evoltou a escrever.
b) o autor está doente e continua escrevendo.
c) O autor não escreve porque está doente.
d) o autor está doente porque não escreve.
e) o autor ficou bom, mas não voltou a escrever.

47.O autor na verdade tem saudade:


a) de trabalharb) da saúdec) de conversard) de escrevere) da doença

48.“Escrever é consequência natural.” Consequência de:


a) voltar a trabalhar.d) estar enfermo.
b) recuperar a saúde.e) ter saúde.
c) ter ficado muito tempo doente.

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TEXTO 19

A mente de Deus é como a Internet: ela pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo.
(Américo Barbosa, na Folha de São Paulo)

49.No texto, o autor compara:


a) Deus e internetd) mente e internet
b) Deus e mundo todoe) mente e qualquer um
c) internet e qualquer um

50.O que justifica a comparação do texto é:


a) a modernidade da informática
b) a bondade de Deus
c) a acessibilidade da mente de Deus e da internet
d) a globalização das comunicações
e) O desejo que todos têm de se comunicar com o mundo.

51.O conectivo comparativo presente no texto só não pode ser substituído por:
a) tal qualb) que nemc) quald) parae) feito

52.Só não constitui paráfrase do texto:


a) A mente de Deus, bem como a internet, pode ser acessada por qualquer um, no mundo todo.
b) No mundo todo, qualquer um pode acessar a mente de Deus e a internet.
c) A mente de Deus pode ser acessada, no mundo todo, por qualquer um, da mesma forma que a internet.
d) Tanto a internet quanto a mente de Deus podem ser acessadas, no mundo todo, por qualquer um.
e) A mente de Deus pode acessar, como qualquer um, no mundo todo, a internet.

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TEXTO 20
Marx disse que Deus é o ópio do povo. Já sabemos que não entendia nem de Deus nem de
ópio. Deus é uma experiência de fé. Impossível defini-lo.(Paulo Coelho, em O Globo, 25/2/96)

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53.Segundo o período inicial do texto, para Marx Deus:
a) traz imensa alegria ao povo.d) conduz com segurança o povo.
b) esclarece o povo.e) tira do povo a condição de raciocinar.
c) deixa o povo frustrado.

54.Segundo o autor, Marx:


a) mentiu deliberadamente.d) equivocou-se em parte.
b) foi feliz com suas palavras.e) estava coberto de razão, mas não foi compreendido.
c) falou sobre o que não sabia.

55.O sentimento que Marx teria demonstrado e que justifica a resposta ao item anterior é:
a) leviandadeb) orgulhoc) maldaded) ganânciae) egoísmo

56.Infere-se do texto que Deus deve ser:


a) amadob) conceituadoc) admiradod) sentidoe) estudado

57.A palavra que justifica o item anterior é:


a) ópiob) Ioc) féd) povoe) experiência

58. A palavra que poderia ter sido grafada com letra maiúscula é:
a) ópiob) povoc) experiênciad) fée)lo

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TEXTO 21
Quando vim da minha terra, não vim, perdi-me no espaço, na ilusão de ter saído.
Ai de mim, nunca saí.(Carlos D. de Andrade, no poema A Ilusão do Migrante)

59.O sentimento predominante no texto é:


a) orgulhob) saudadec) féd) esperançae) ansiedade

60.Infere-se do texto que o autor:


a) não saiu de sua terra.
b) não queria sair de sua terra, mas foi obrigado.
c) logo esqueceu sua terra.
d) saiu de sua terra apenas fisicamente.
e) pretende voltar logo para sua terra.

61. Por “perdi-me no espaço” pode-se entender que o autor:


a) ficou perdido na nova terra.
b) ficou confuso.
c) não gostou da nova terra.
d) perdeu, momentaneamente, o sentimento por sua terra natal.
e) aborreceu-se com a nova situação.

62. Pelo último período do texto, deduz-se que:


a) ele continuou ligado à sua terra.
b) ele vai voltar à sua terra.
c) ele gostaria de deixar sua cidade, mas nunca conseguiu.
d) ele se alegra por não ter saído.
e) ele nunca saiu da terra onde vive atualmente.

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63.A expressão “ai de mim” só não sugere, no poema:
a) amargurab) decepçãoc) tristezad) vergonhae) nostalgia

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TEXTO 22

Enquanto o Titanic ainda flutua, tentemos o impossível para mudar o seu curso. Afinal, quem
faz a história são as pessoas e não o contrário. (Herbert de Souza, na Folha de São Paulo,
17/11/96)

64. Infere-se do texto que o Titanic:


a) é um navio real.d) simboliza esperança de salvação.
b) simboliza algo que vai mal.e) sintetiza todas as tragédias humanas.
c) é um navio imaginário.

65.Pelo visto, o autor não acredita em:


a) transformaçãob) elogioc) desgraçad) favorecimentoe) determinismo

66.A palavra “afinal” pode ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a) conquantob) porquantoc) malgradod) enquantoe) apenas

67.Infere-se do texto que:


a) há coisas que não podem ser mudadas.
b) se tentarmos, conseguiremos.
c) o que parece impossível sempre o é.
d) jamais podemos desistir.
e) alguns têm a capacidade de modificar as coisas, outros não.

68.Para o autor, as pessoas não devem:


a) exagerarb) falharc) desanimard) lamentar-see) fugir

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TEXTO 23

A função do artista é esta, meter a mão nessa coisa essencial do ser humano, que é o sonho e
a esperança. Preciso ter essa ilusão: a de que estou resgatando esses valores. (Marieta Severo,
na Folha de São Paulo)

69.Segundo o texto, o artista:


a) leva alegria às pessoas.
b) valoriza o sonho das pessoas pobres.
c) desperta as pessoas para a realidade da vida.
d) não tem qualquer influência na vida das pessoas.
e) trabalha o íntimo das pessoas.

70.Segundo o texto:
a) o sonho vale mais que a esperança.
b) o sonho vale menos que a esperança.
c) sonho e esperança têm relativa importância para as pessoas.
d) não se vive sem sonho e esperança.
e) têm importância capital para as pessoas tanto o sonho quanto aesperança.
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71.A palavra ou expressão que justifica a resposta do item anterior é:
a) ilusãob) meter a mãoc) essenciald) ser humanoe) valores

72.A expressão “meter a mão”:


a) pertence ao linguajar culto.
b) pode ser substituída, sem alteração de sentido, por intrometer-se.
c) tem valor pejorativo.
d) é coloquial e significa, no texto, tocar.
e) é um erro que deveria ter sido evitado.

73.Só não se encontra no texto:


a) a influência dos artistas
b) a necessidade da autora
c) a recuperação de coisas importantes
d) a conquista da paz
e) a carência de sentimentos das pessoas

74.A palavra “esses” poderia ser substituída, sem alteração de sentido, por:
a) bonsb) certosc) taisd) outrose) muitos

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TEXTO 24

Um prêmio chamado Sharp, ou Shell, Deus me livre! Não quero. Acho esses nomes feios. Não
recebo prêmios de empresas ligadas a grupos multinacionais. Não sou traidor do meu povo
nem estou à venda.(Ariano Suassuna, na Veja, 3/7/96)

75.A palavra que melhor define o autor do texto é:


a) megalomaníacob) revoltadoc) narcisistad) nacionalistae) decepcionado

76.Se aceitasse algum tipo de prêmio de empresas multinacionais, o autor, além de traidor, se
sentiria:
a) infielb) venalc) pusilânimed) ingratoe) ímprobo

77.O autor não recebe prêmios de empresas multinacionais porque:


a) seus nomes são feios.
b) estaria prestando um desserviço ao Brasil.
c) detesta qualquer empresa que não seja brasileira
d) esses prêmios não têm valor algum.
e) não quer ficar devendo favores a esse tipo de empresa.

78.O último período do texto tem claro valor:


a) causalb) temporal c) condicionald) comparativoe) proporcional

79.A expressão “Deus me livre!” demonstra, antes de tudo:


a) revoltab) desprezoc) ironiad) certezae) ira

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TEXTO 25

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Inserto entre o 16° e o 18°, o século XVII permanece em meialuz, quase apagado, nos fastos
do Rio de Janeiro, sem que sobre esse período se detenha a atenção dos historiadores, sem
que o distingam os que se deixam fascinar pelos aspectos brilhantes da
história.(VivaldoCoaracy, in O Rio de Janeiro)

80.Segundo o texto, o século XVII:


a) chamou a atenção dos historiadores por ser meio apagado.
b) foi uma parte brilhante da história do Rio de Janeiro.
c) assemelha-se aos séculos XVI e XVIII.
d) foi importante, culturalmente, para o Rio de Janeiro.
e) transcorreu sem brilho, para o Rio de Janeiro.

81.A palavra ou expressão que pode substituir sem prejuízo do sentido a palavra “fastos” é:
a) anaisb) círculos culturaisc) círculos políticosd) administraçãoe) imprensa

82.A expressão “quase apagada”:


a) retifica a palavra meia-luz.d) explica a palavra meia-luz.
b) complementa a palavra meia-luz.e) amplia a palavra meia-luz.
c) reforça a palavra meia-luz.

83.Infere-se do texto que:


a) os historiadores detestaram o século XVII.
b) os mais belos momentos da história encantam certas pessoas.
c) o século XVI foi tão importante quanto o século XVIII.
d) a história do Rio de Janeiro está repleta de coisas interessantes.
e) os historiadores se interessam menos pelos séculos XVI e XVIII do que pelo século XVII.

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TEXTO 26
Acho que foi uma premonição, uma vez que ele já tinha declarado que “A Fraternidade é
Vermelha” seria seu último filme. Foi o cineasta contemporâneo que conseguiu chegar mais
perto do conceito de Deus. Poderia ter feito muito mais filmes, mas foi vítima do totalitarismo
socialista.(Leon Cakoff, no Jornal da Tarde, 14/13/96)

84.O totalitarismo socialista:


a) atrapalhou a carreira do cineasta.d) incentivou a carreira do cineasta.
b) manteve-se alheio à carreira do cineasta.e) fiscalizou a carreira do cineasta.
c) interrompeu a carreira do cineasta.

85. “A Fraternidade é Vermelha”:


a) foi um filme de repercussão nos meios religiosos.d) foi o melhor filme do cineasta.
b) foi o primeiro filme de sucesso do cineasta.e) foi o último filme do cineasta.
c) não abordava o assunto Deus.

86.Provavelmente, o cineasta:
a) agradou, por ser materialista.d) desagradou por não falar de Deus.
b) agradou por falar de Deus.e) não sabia nada sobre Deus.
c) desagradou por falar de Deus.

87.Levando-se em conta o caráter materialista usualmente atribuído aos socialistas, o título do


filme seria, em princípio:

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a) uma redundânciad) uma qualificação
b) uma ambiguidadee) uma incoerência
c) um paradoxo

88.A palavra “premonição” se justifica porque:


a) seu filme foi um sucesso.d) a “Fraternidade é Vermelha” foi seu último filme.
b) o cineasta falava de Deus.e) o cineasta foi vítima do totalitarismo socialista.
c) o cineasta não quis fazer mais filmes.

89.A palavra “Vermelha” equivale no texto a:


a) totalitáriab) comunistac) socialistad) materialistae) espiritualista

90.Oconectivo que não poderia substituir “uma vez que” no texto é:


a) porqueb) poisc) já qued) porquantoe) se bem que

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TEXTO 27
Nem todas as plantas hortícolas se dão bem durante todo o ano; por isso é preciso fazer uma
estruturação dos canteiros a fim de manter-se o equilíbrio das plantações. Com o sistema
indicado, não faltarão verduras durante todo ano, sejam folhas, legumes ou tubérculos.
(Irineu Fabichak, in Horticultura ao Alcance de Todos)

91.Segundo o texto:
a) todas as plantas hortícolas não se dão bem durante todo o ano.
b) todas as plantas hortícolas se dão bem durante todo o ano.
c) todas as plantas hortícolas se dão mal durante todo o ano.
d) algumas plantas hortícolas se dão bem durante todo o ano.
e) nenhuma planta hortícola se dá mal durante todo o ano.

92.Para manter o equilíbrio das plantações é necessário:


a) estruturar de maneira mais lógica e racional os canteiros.
b) fazer mais canteiros, mas ordenando-os de maneira lógica eracional.
c) fazer o plantio em épocas diferentes.
d) construir canteiros emparelhados.
e) manter sempre limpos os canteiros

93.A conjunção “por isso” só não pode ser substituída por:


a) portantob) logoc) entãod) porquee) assim

94. Segundo o último parágrafo do texto:


a) tubérculos não são verduras.
b) legumes são o mesmo que tubérculos.
c) folhas, legumes e tubérculos são a mesma coisa.
d) haverá verduras o ano todo, inclusive folhas, legumes e tubérculos.
e) haverá folhas, legumes e tubérculos o ano todo.

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TEXTO 28
Que país é este, que nega oportunidades às suas crianças e jovens, em qualquer que seja a
profissão, de serem atores na vida? Milhões de brasileiros precisam, apenas, ter o direito à
educação para dar, com dignidade, sua contribuição à sociedade.

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Milhares de crianças utilizam sua criatividade, inteligência e seus dons apenas para sobreviver.
São artistas nos sinais de trânsito, pedintes do asfalto. No entanto, a grande e
esmagadoramaioria tem como alternativas a violência, o furto, as drogas e a morte prematura.É
possível transformar essa realidade e isto custa muito pouco. (Maurício Andrade, Coordenador
Geral da Ação da Cidadania)

95. Este texto serve de introdução a um programa da peça teatral “Menino no meio da rua”, que
aborda a esperança de mudar a vida de muitos meninos de rua; analise os trechos a seguir:
I - “Que país é este, que nega oportunidades às suas crianças e jovens, em qualquer que
seja a profissão, de serem atores na vida?”
II - “Milhões de brasileiros precisam, apenas, ter o direito à educação para dar, com
dignidade, sua contribuição à sociedade.”
III - “Milhares de crianças utilizam sua criatividade, inteligência e seus dons apenas
parasobreviver.”
IV - “São artistas nos sinais de trânsito, pedintes do asfalto.”

Os trechos do texto que fazem alusão ao mundo do teatro são:


a) I - IIIb) II-IVc) I-IVd) II-IIIe) III - IV

96. Ao perguntar, no texto 1, “Que país é este...?”, o autor deseja:


a) satisfazer uma curiosidade.d) protestar contra uma injustiça.
b) tomar conhecimento de algo.e) revelar algo desconhecido.
c) definir o seu país.

97. “Que país é este, que nega oportunidades às suas crianças e jovens, em qualquer que seja
a profissão, de serem atores na vida?”; neste segmento do texto, com a expressão “de serem
atores na vida”, o autor quer dizer que:
a) muitos meninos e meninas poderiam trabalhar em teatro.
b) crianças e jovens são atores para sobreviver.
c) ser ator é uma atividade que não requer muito estudo.
d) trabalhar em circo pode ser a saída de sobrevivência para muitos.
e) todos deveriam ter a oportunidade de ser alguém na vida.

98. Ao usar apenas no segmento “Milhares de crianças utilizam sua criatividade, inteligência e
seus dons apenas para sobreviver.”, o autor quer dizer que:
a) as crianças têm pouco a oferecer.
b) o talento das crianças poderia ser mais bem empregado.
c) milhares de crianças lutam pela sobrevivência.
d) as crianças têm pouca criatividade e inteligência.
e) a sobrevivência é apenas uma das preocupações das crianças.

99. “São artistas nos sinais de trânsito, pedintes do asfalto.”; o comentário INCORRETO sobre
esse segmento do texto é:
a) ser artista no sinal de trânsito é mostrar criatividade para a sobrevivência.
b) “artista” e “pedinte” são atividades que se opõem em dignidade.
c) “asfalto” se opõe tradicionalmente a “morro”.
d) todo o segmento se refere a “milhares de crianças”, no período anterior.
e) “artistas” está usado, neste caso, com sentido pejorativo.

100. A frase final desse segmento do texto - “É possível transformar essa realidade e isso
custa muito pouco”. - soa como:
a) condenaçãob) esperançac) desesperod) sentimentalismoe) protesto

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