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26, nº 1, 47-60
DOI: 10.9788/TP2018.1-03Pt
Artigo
2
Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, Brasil
Resumo
A avaliação em orientação profissional pode envolver diversos construtos, entre eles o da autoeficácia
para escolha profissional, que se refere às crenças quanto à capacidade de se engajar em atividades de
decisão profissional. Contudo, a literatura ainda é incipiente quanto a avaliação das fontes de autoe-
ficácia em tal domínio. Assim, o presente estudo teve por objetivo a construção da Escala de Fontes
de Autoeficácia para Escolha Profissional (EFAEP). O processo de construção envolveu a formulação
dos itens e a coleta piloto. Finalizado o processo de construção, deu-se início a coleta de dados, da
qual participaram 388 estudantes das três séries do ensino médio, com idades entre 14 e 19 anos, de
escolas públicas e particulares do interior do estado de São Paulo. Além da EFAEP, os alunos também
responderam à Escala de Autoeficácia para Escolha Profissional (EAE-EP). Análises de componentes
principais foram realizadas e uma estrutura com três fatores apresentou o melhor ajuste, com alfas de
Cronbach variando entre 0,81 e 0,73. Além disso, todos os fatores da EFAEP se correlacionaram positi-
vamente com os fatores da EAE-EP. Os resultados e limitações do estudo são discutidos de acordo com
a literatura sobre o assunto.
Palavras-chave: Autoeficácia, orientação profissional, avaliação psicológica.
Abstract
Assessment in career counseling can involve various constructs, including that of career choice self-
efficacy, which refers to one’s belief in one’s ability to engage in career decision-making activities.
However, the literature is still incipient in relation to the assessment of the sources of self-efficacy for
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
*
Endereço para correspondência: Universidade São Francisco, Campus de Campinas, Rua Waldemar César da
Silveira, 105, Jardim Cura D’Ars, Campinas, SP, Brasil 13045-510. E-mail: thacmoreira@gmail.com, rodolfo.
ambiel@usf.edu.br e maiananunes@mac.com
Apoio: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).
48 Moreira, T. C., Ambiel, R. A. M., Nunes, M. F. O.
making career choices. Accordingly, the present study’s aim was to develop the Career Choice Self-
Efficacy Source Scale (Escala de Fontes de Autoeficácia para Escolha Profissional, or EFAEP; initials
in Portuguese). The development process involved the formulation of the items as well as pilot data
collection. Upon concluding the scale’s developmental phase, we began data collection, which enjoyed
the participation of 388 students between the ages of 14 and 19 years from public and private high
schools in the state of São Paulo. In addition to the EFAEP, the students also responded to the Career
Choice Self-Efficacy Scale (Escala de Autoeficácia para Escolha Profissional, or EAE-EP; initials
in Portuguese). Principal component analysis was performed, and a three-factor structure exhibited
the best fit, with Cronbach’s alphas ranging between 0.81 and 0.73. Furthermore, all of the EFAEP’s
factors displayed positive correlations with the EAE-EP’s factors. The study’s results and limitations are
discussed in relation to the literature on the subject.
Keywords: Self-efficacy, career counseling, psychological assessment.
Resumen
La evaluación de la orientación vocacional puede envuelve diversos constructos, entre los cuales está
la autoeficacia para decisión profesional, que se refiere a las convicciones de la capacidad de envolverse
en la actividad de decisión profesional. Sin embargo, la literatura es incipiente como la evaluación
de las fuentes de autoeficácia en la decisión profesional. De esta forma, el presente estudio tuvo el
objetivo de construir la Escala de Fontes de Autoeficácia para Escolha Profissional (EFAEP). Lo
proceso de elaboración implica la formulación de los ítems e la colecta piloto. Finalizando el proceso
de elaboración, se Dio continuidad a la colecta de datos, de la cual participaron 388 estudiantes de los
tres años de secundaria superior, con edades entre 14 y 19 años, de escuelas públicas y privadas del interior
de São Paulo, Brasil. Además de la EFAEP, los estudiantes también respondiero la Escala de Autoeficácia
para Escolha Profissional (EAE-EP). Fueron realizadas análisis de los principales componentes e de la
una estructura de tres factores que presentó mejor ajuste, con alfas de Cronbach entre 0.81 y 0.73.
Además, todos los factores de EFAEP correlacionan positivamente con los factores de EAE-EP. Los
resultados y limitaciones del estudios son discutidos de acuerdo con la literatura del asunto.
Palabras clave: Autoeficacia, orientación vocacional, evaluación psicológica.
fortalecimento ou enfraquecimento das crenças construto, que foi denominado Career Decision-
de autoeficácia (Nunes, 2008; Pajares & Olaz, -Making Self-Efficacy Scale (CDMSES). O ter-
2008). mo em inglês Career Decision-Making Self-Effi-
As fontes de autoeficácia podem operar in- cacy foi compreendido e traduzido por Ambiel e
dependentemente ou de forma simultânea, assim Noronha (2012a) como autoeficácia para escolha
as pessoas ao mesmo tempo em que avaliam as profissional, que se refere à confiança das pesso-
suas experiências anteriores e os esforços que as para se engajarem nas atividades relacionadas
investem em uma tarefa também observam o ao processo de escolha profissional.
comportamento de pessoas semelhantes a elas, Desde então, a avaliação do construto se
recebem algum tipo de feedback sobre o seu de- consolidou em diversos países, originando estu-
sempenho e avaliam o seu estado físico e emo- dos de aprimoramento da escala e até mesmo a
cional. Como as fontes interagem mutuamente, criação de outros instrumentos a partir dela. No
cada uma pode exercer uma maior influência na Brasil, Ambiel e Noronha (2012a) elaboraram
formação das crenças, dependendo da sua força uma escala para avaliar este construto, a Escala
(Nunes, 2008). de Autoeficácia para Escolha Profissional (EAE-
As informações que as fontes fornecem para -EP), que tem por objetivo avaliar as crenças
a formação das crenças de autoeficácia podem das pessoas na própria capacidade para se en-
ser recebidas dos mais diversos ambientes em volverem em atividades de escolha profissional,
que a pessoa se encontra, variando de acordo e é composta por quatro fatores, a saber, auto-
com a cultura em que está inserida e no domí- avaliação, coleta de informações ocupacionais,
nio em que está sendo aplicada (Ahn, Usher, busca de informações profissionais práticas e
Butz, & Bong, 2016). Como visto anteriormen- planejamento de futuro, além de um escore total
te, o construto da autoeficácia deve ser aplicado (Ambiel & Noronha, 2012b). Estudos recentes
em contextos específicos de desempenho, como constataram a consistência da estrutura da escala
por exemplo, pode ser investigada no contexto e a adequação de seus itens (Ambiel, Noronha,
da orientação profissional (Nunes & Noronha, & Carvalho, 2015).
2011). Anteriormente, abordando outro domínio
No contexto dos estudos sobre carreira, a no contexto da orientação profissional, Nunes
Teoria Social Cognitiva de Desenvolvimento e Noronha (2008, 2011) apresentaram um ins-
de Carreira (TSCDC), proposta por Lent et al. trumento denominado Escala de Autoeficácia
(1994), tem se destacado. Por meio dela os au- para Atividades Ocupacionais (EAAOc), com
tores apresentaram uma estrutura teórica para o intuito de avaliar o senso de capacidade para
compreender o desenvolvimento de carreira, executar certas atividades profissionais, segundo
sendo contextualizado em três etapas, que são: a tipologia de interesses de Holland. Nesse ins-
a formação dos interesses profissionais; as esco- trumento, as autoras propuseram ainda uma ses-
lhas acadêmicas e profissionais; e o desempenho são para avaliar as fontes de autoeficácia para as
nessas atividades. Para a elaboração desta teo- atividades e encontraram dois fatores, relativos
ria, o principal referencial teórico foi a TSC de às experiências autênticas (que agregou experi-
Bandura (1977), da qual dois construtos foram ências pessoais, persuasão verbal e indicadores
utilizados como ponto central, que foram a au- fisiológicos) e, outro, à aprendizagem vicária.
toeficácia e as expectativas de resultados (Lent Na revisão de literatura realizada, esse foi
et al., 1994). o único instrumento encontrado no Brasil para a
A TSCDC é entendida como um avanço da avaliação das fontes de autoeficácia no contex-
proposta de Hackett e Betz (1981), que foram to de carreira, além dele, no âmbito nacional há
as pioneiras quanto à aplicação da autoeficácia uma escala para avaliar tal construto relacionado
no contexto do desenvolvimento de carreira ao corpo docente (Iaochite & Azzi, 2012). No
em mulheres. Mais tarde, Taylor e Betz (1983) contexto estrangeiro, percebem-se estudos com
apresentaram um instrumento para avaliar este o construto em outras áreas, tais como os apli-
Escala de Fontes de Autoeficácia para Escolha Profissional: Construção e Estudos 51
Psicométricos Iniciais.
avaliação de uma das autoras da EAAOc. Os co- venientes de duas escolas públicas, sendo uma
mentários e sugestões nessa fase ocorreram de de ensino técnico (n=92) e outra de ensino médio
forma pontual, indicando alterações na redação regular (n=66), de uma escola particular (n=56),
dos itens e a exclusão de um por semelhança de de um colégio SESI (n=67) e de uma associação
conteúdo. Encerrada a construção do instrumen- de jovens aprendizes (n=107). Todas as institui-
to, a EFAEP foi finalizada com um total de 48 ções de ensino localizam-se em três cidades do
itens, sendo 8 para a fonte de persuasão verbal, interior do estado de São Paulo.
10 para a fonte de experiência pessoal, 12 para a
fonte de indicadores fisiológicos e 18 para a fon- Instrumentos
te de aprendizagem vicária. Quanto às instruções A Escala de Fontes de Autoeficácia para Es-
para a chave de resposta, optou-se por manter o colha Profissional (EFAEP) é composta por 48
formato original da EAAOc, com escala Likert itens, que avaliam as fontes de autoeficácia dos
de cinco pontos, na qual os valores próximos de estudantes de ensino médio, usadas para cons-
1 significam “menor concordância” quanto às truir ou fortalecer as crenças de autoeficácia para
situações descritas nas frases e próximos de 5 se envolverem nas atividades de escolha profis-
“maior concordância”. sional. Na seção “Resultados” são apresentados
Na segunda etapa de construção da EFA- exemplos de itens, bem como as análises que fo-
EP, iniciou-se a coleta piloto, que ocorreu com ram realizadas com o instrumento. A chave de
cinco estudantes do ensino médio, participantes resposta é em escala Likert de cinco pontos, na
mediante a entrega do Termo de Consentimento qual valores próximos de 1 significam que “con-
Livre e Esclarecido assinado pelo responsável. corda pouco” e próximos de 5 “concorda muito”
A aplicação ocorreu individualmente, em locais com as situações descritas nas frases.
variados. Os participantes foram convidados a A Escala de Autoeficácia para Escolha Pro-
responder o instrumento e uma ficha de avalia- fissional (EAE-EP) também foi utilizada, tendo
ção sobre a compreensão das instruções e das sido construída por Ambiel e Noronha (2012b).
frases. Tem por objetivo avaliar as crenças de uma pes-
A maioria não encontrou dificuldades em soa quanto à sua capacidade para se envolver nas
compreender os itens e apenas um ressaltou a tarefas de escolha profissional. Ela é composta
necessidade de melhorar as instruções quanto à por 47 itens, distribuídos em quatro fatores, sen-
chave de resposta. Com o término da coleta pi- do eles autoeficácia para autoavaliação, coleta
loto e indicação deste aluno a escala passou por de informações ocupacionais, busca de infor-
uma nova revisão, na qual as instruções sobre a mações profissionais práticas, planejamento de
chave de resposta foram alteradas para melhor futuro e o escore geral. A chave de resposta é
compreensão, ficando como: valores próximos em escala do tipo Likert de 4 pontos, em que é a
de 1 significam que você “concorda pouco” avaliada a intensidade da crença, sendo 1 “pou-
quanto às situações descritas nas frases e próxi- co” e 4, “muito”. A estrutura fatorial deste ins-
mos de 5 que você “concorda muito”. Assim, a trumento foi obtida a partir de estudos de análise
construção do instrumento foi encerrada e deu- fatorial, apresentando boa precisão, com o coe-
-se início a fase da coleta de dados para as outras ficiente alfa de Cronbach variando entre 0,79 e
evidências de validade e precisão. 0,88 para os fatores e de 0,94 para o escore geral.
Neste estudo, os Alfas variaram entre 0,75 e 0,86
Método para os fatores e 0,92 para o escore geral.
critos contemplando principalmente as questões taram problemas com essa estrutura. Para a nova
afetivas em relação à escolha profissional, sem análise utilizou-se a rotação direct oblimin, ob-
considerar também as questões fisiológicas. Im- tendo um KMO = 0,86 e teste de esfericidade de
portante ressaltar que a fonte de autoeficácia de- Bartlett significativo ao nível de p<0,001. Com a
nominada indicadores fisiológicos corresponde análise paralela identificou-se a possibilidade de
à avaliação que o indivíduo realiza de sua con- extrair até três componentes, forçando-se então
fiança para executar uma determinada atividade, tal estrutura, obtendo 40% de variância explica-
com base nas informações fornecidas pelo seu da. Repetiu-se o uso do critério para manuten-
estado fisiológico e emocional (Nunes, 2008). ção dos itens (carga fatorial maior que 0,30).
Assim, o instrumento não conseguiu reunir itens Uma estrutura com dois componentes também
que representassem adequadamente a fonte de foi avaliada, porém com três fatores apresentou
indicadores fisiológicos, a ponto de representar um ajuste mais adequado, tanto do ponto de vista
um fator específico. psicométrico como teórico. Com o agrupamento
Por conta da problemática encontrada na de três componentes, mais 11 itens foram exclu-
estrutura com quatro fatores, uma nova análise ídos, por não obterem a carga fatorial estipulada,
de componentes principais foi realizada, antes totalizando 23 itens descartados, permanecendo
disso foram excluídos os 12 itens que apresen- um total de 25, como pode ser visto na Tabela 1.
Tabela 1
Agrupamento dos Itens da EFAEP nos Fatores – Estrutura com Três Fatores
Fatores
Itens
1 2 3
11 Dizem que sou criativo na forma como me informo sobre as profissões 0,54
4 Conheço o retorno financeiro que a profissão que gosto pode me oferecer 0,56
Quantidade de itens 9 7 9
O Fator 1 alocou os itens correspondentes alfa de 0,73. Os itens aqui agrupados foram na
à fonte de autoeficácia denominada Aprendiza- maioria escritos para contemplar a fonte de ex-
gem Vicária, com um total de 9 itens e um alfa periências pessoais, no entanto duas afirmativas
de Cronbach de 0,80. Observaram-se nesse fator escritas para as fontes de indicadores fisiológi-
que foram agrupados quatro itens escritos para cos e uma de aprendizagem vicária se uniram a
representar especificamente a fonte de aprendi- este fator. Com essa estrutura, a Escala de Fontes
zagem vicária como também reuniu cinco itens de Autoeficácia para Escolha Profissional conse-
elaborados para contemplar a fonte de indica- guiu representar de forma satisfatória três fontes
dores fisiológicos, porém apesar de haver mais de autoeficácia para o contexto da escolha pro-
itens desta última fonte, nota-se que os mesmos fissional.
possuem um conteúdo ambíguo e que a sua in- Com a intenção de buscar evidências de
terpretação é mais representativa para a fonte validade com base na relação com outras variá-
de aprendizagem vicária. No Fator 2 ficaram os veis, após a realização da análise fatorial com a
itens relativos a fonte de Persuasão verbal, e que EFAEP, foi verificada a correlação entre os seus
se tratam das afirmativas escritas para represen- fatores e os da EAE-EP. No caso, foi realizada a
tar especificamente esta fonte. Este fator ficou atenuação das correlações, controlando o efeito
composto por 7 itens e com a consistência de dos erros de medida de ambos os instrumentos.
0,81. Na Tabela 2 são apresentados os coeficientes en-
Por fim, o Fator 3 reuniu 9 itens referentes contrados.
a fonte de Experiências Pessoais, obtendo um
56 Moreira, T. C., Ambiel, R. A. M., Nunes, M. F. O.
Tabela 2
Correlações Atenuadas entre os Fatores da EFAEP e a EAE-EP
* p ≤ 0,001.
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