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Processo nº
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, já devidamente
qualificada nos autos do processo em epigrafe por seu advogado e
procurador ao final assinado, vem, mui respeitosamente a honrada
presença de V. Exa., apresentar sua manifestação à contestação e
documentos, aduzindo o seguinte:
MM. Magistrado no caso vertente, tem-se que a responsabilidade do
primeiro reclamado em relação aos haveres trabalhistas devido ao
reclamante encontra-se configurado, visto que a documentação
colacionada pelo reclamado por si só demonstram a existência de
vinculo laboral entre os litigantes.
Quanto à preliminar de Inexistência de vinculo arguida pelo reclamado
não resta outra alternativa ao reclamante senão, requerer a
improcedência da presente preliminar, pois, a mesma se mostra
contraditória diante da documentação acostada aos autos.
O reclamante fora admitida aos serviços das Reclamadas em
04/11/2013, para exercer a função de serviços gerais (coleta de lixo)
percebendo como ultimo salario a quantia de R$: 1.100,32 (Um Mil e
Cem Reais e Trinta e Dois Centavos). Pode-se afirmar que em virtude
da realização de horas extras sua remuneração/ salário variava sem as
devidas incidências no FGTS, Férias e 13º salário sendo desligada
injustamente no dia 25 de dezembro de 2015, sem nada receber de
suas verbas rescisórias.
O reclamante ocupara a função de gari, junto à municipalidade
recolhendo lixos por toda cidade, sendo assim, como dizer que a
responsabilidade dos serviços não é também da municipalidade.
Improsperável!
A alegação de inexistência de vinculo laboral durante o contrato de
trabalho com a cooperativa fora ato praticado pelo ente público com o
intuito de burlar a legislação laboral, sendo assim, deverá o 1º e 2º
reclamados arcarem com todos os haveres laborais devidos ao
reclamante.
DA PRELIMINAR DE LITIGANCIA DE MÁ FÉ
Improsperável!
Os direitos pleiteados pelo reclamante encontram-se em consonância
com a legislação trabalhista e baseiam-se nos direitos não recebidos
pelo reclamante durante o extinto contrato de trabalho.
Frisa-se Exa., que inexiste nos presentes autos documentos
comprobatórios acerca dos pagamentos dos direitos inadimplidos pelo
reclamado, sendo assim não há que se falar em litigância de má fé.