You are on page 1of 273

T ra d u c c ió n de

D f. m e t r io A g u il e r a M alta
G O D FR EY L IE N H A R D T

i
A n tr o po lo g ía
SOCIAL

60 ANIVERSARIO

F O N D O D E C U L T U R A E C O N Ó M IC A
MÉXICO
Prim era edición en inglés, 1964
Prim era edición en español, 1966
Q u in ia reim presión, 1994

T ítu lo original
Social Anlhropology
© 1964, O xford University Press, Lo nd res

D. R. © 1966, F o n d o de C ultura E c o n ó m ic a
D. R. © 1994, F o n d o de C ultu ra E c o n ó m ic a , S. A. de C. V.
C arretera Picacho-Ajusco 227; 14200 M éxico, D. F.

ISBN 968-16-0978-6

Im preso en México
A

F. R . y Q . D. L e a vis
P R E F A C IO

Este libro, en una u o tr a form a, ha estado e n p r e p a ­


ra ció n d u ra n te un la r g o tiem p o . P or p rim e ra vez, se
me so licitó q u e lo e sc rib ie ra e n 1956 y va rio s años
antes de esa fecha, A . R . R a d c liffe-B ro w n , e n to n c es
profesor dé A n t r o p o lo g í a Social en O xford, h a b í a es­
tado tra b a ja n d o en u n p r o y e c to sobre la m a te ria , el
cual d e jó in co n clu so a su m u erte, en 1955. L a m a ­
yoría de lo, qu e h a b ía t e r m in a d o ha sido e d ita d o des­
pués como M e t h o d in S o cia l A n th ro p o lo g y ( T é c n ic a
de la antropología s o c ia l, ed. M . N. Srinivas, 1958).
L a p rim e ra obra so b re a n tro p o lo g ía de la H o m e
U niversity L ib ra ry , p u b l ic a d a e n 1912 — y to d a v ía
altam ente in stru ctiva y d ig n a d e leerse— , fu e la del
Dr. R . R . M arett, r e c to r d el E x t e r C ollege, d e O x ­
ford. A d e m á s de h a b e r a p o r ta d o su c o n trib u c ió n i n ­
telectual al tema, de m o d o especial en el c a m p o de la
religión, y d e l m o d e lo d e e x p o s ic ió n sin ca rá c te r téc­
nico q u e nos d ejó, fu e M a r e t t u n entusiasta q u e hizo
m u ch o para c o n so lid a r la m a te ria en su p r o p ia U n i ­
versidad y tam bién e n u n a fo rm a más a m p lia . Si­
g u ie n d o sus pasos m e d ia c e n tu r ia más tarde, y com o
m iem bro que, asim ism o, so y de este colegio — a ú n el
hogar de la a n tr o p o lo g ía en O x f o r d — , me g u sta ría
rendir un trib u to a su m e m o ria .
L a a n tr o p o lo g ía so cial es una m ateria de un a lca n ce
m uy am plio . A m e d id a q u e se h a desarrollado y m o ­
d ificad o desde el tie m p o d e M a re tt, ha tend id o, in e ­
vitablem ente, hacia u n a d iv ersifica ció n de intereses.

9
E s tu d ia r de m a n e ra m inucio sa los cam pos especializa­
dos d e la m a y o ría de los a n tro p ó lo g o s en su tra b a jo
c o tid ia n o no h a b ría sido a p ro p ia d o en u n a in tro d u c ­
ción de esta clase; y sé m u y bien q u e a lg u n o s temas
extensos e im p o rta n tes de la a n tro p o lo g ía social — lin­
güística, arte, m étod os y técnicas a n tro p o ló g ico s, por
e je m p lo — h a n sido om itidos, otros han sido desarro­
lla d o s con d e m a s ia d a brevedad, y a lg u n a s partes del
m u n d o han sido desatendidas. L o s a n tro p ó lo g o s bri­
tánicos, com o es fácil de com prend er, son citados más
a m e n u d o q u e otros que tienen ig u a l d e re ch o a me­
recer la a te n ció n de los lectores serios. D ig o esto
m eno s com o u n a d iscu lp a (pues esta o b ra n o preten ­
d e ser u n a m p lio lib ro d e texto) qu e p a ra in d ica r
q u e se h a d e ja d o m u c h o p a ra u n e stu d io posterior;
adem ás he tra ta d o d e presentar en la lista b ib lio g r á ­
fica fin a l d e l lib r o algo de lo q u e n o 1 p u d o ser in­
c lu id o en el texto.
G . L.
Dewsbury, 1964.

10
A G R A D E C IM IE N T O S

E stoy m u y a g ra d e c id o a los a u to res cuyas obras he


citad o , y a sus editores. T a m b i é n d o y las gracias a
la B r itis h B ro a d c a stin g C o r p o r a t io n y al editor del
L isten er, p o r p e rm itirm e re p ro d u cir, al fin a l del ca­
p ítu lo vi, en u n a fo rm a muy lig e r a m e n te m odificada,
u n a p lá tic a de u n a serie lla m a d a " L a sociedad del
sa crificio ” , o frec id a en el tercer p ro g ra m a de ig6o e
im p re sa e n el L iste n e r, vol. L X I V , n ú m . 1632. La
p lá tic a fue c o n c e b id a dentro d e la e stru ctu ra de este
lib r o y h a b e r la presentad o en otros térm inos habría
sido u n a la b o r vana.
M is colegas d e l In stitu to de A n t r o p o lo g í a Social, en
la U n iv e r s id a d d e O x fo r d , m e han prestado m ucha
ayud a. E l p rofesor E. E. E van s-P ritch ard, el doctor
J. H . M . B eattie, el doctor D . F. P o c o c k y el doc­
tor' P e te r L ie n h a r d t h a n hecho valiosos com entarios
a la m a y o r parte del m anuscrito. L o s doctores R o d n ey
N e e d h a m , K. O . L . B u rrid g e y D. F. P o co ck genero­
sam ente m e su m in istraro n in fo r m a c ió n escrita sobre
asuntos e n los cuales son especialistas, y me p erm itie­
ro n usarla según lo creyera c o n v e n ie n te . L a doctora
R u t h F in n e g a n (ahora señora M u r r a y ) hizo críticas
y sugestiones de las más útiles. T a m b i é n h e discutido
partes d e l lib ro con la señorita W e n d e y James y el
señor A n d r e w B a rin g .
D e g ra n a y u d a me ha sido la o p in ió n de amigos
n o a n tro p ó lo g o s. L o s señores D . M . D a v in y P. H.
S utcliffe m e h icie ro n la clase d e crítica, desde el pun-
I

to de vista d e la ló g ic a y la literatu ra, de la c u a l u n (


a u to r p u e d e sacar e l m e jo r p ro ve ch o . L as o b se rv a c io ­
nes d el seño r J o h n V e a le en los prim eros c a p ítu lo s
fu ero n asim ism o valiosas, y el d o c t o r P. Soper c o m e n tó
b o n d a d o s a m e n te , en su ca rácte r de econo m ista, el
c a p ítu lo iv. !
' D o y ta m b ié n las gracias a las señoras D a v in y H o p - ¡
kins, a la señorita M a r th a M c C u llo c h , a K a r r a r A h m e d
K arrar, al seño r D o n a ld Stuart, a N a n a N k etsia iv, 1
a los señores E d w i n A r d e n e r y P. M o r t o n - W i lli a m s ,
al señor J o h n M e t c a lf y a la señora de M e tc a lf, así I
como a mis padres, todos los cuales c o n trib u y e ro n de
diferentes m a n e ra s a d ar fo rm a a este libro.

12
I. U N E S T U D I O D E L H O M B R E

Parece q u e no existe un p en sam ien to h u m an o


tan p rim itiv o q u e haya p erd id o su re la ció n con
nu estro p ro p io pen sam ien to, ni tan viejo que
h a ya roto su co n exió n con nuestra p r o p ia vida.

E. B . T y l o r , P rim itive C u ltu re

En su m a y o r ía los h o m b re s v iv e n en la so cied a d com o


en el m u n d o físico, sin re fle x io n a r en su n a tu ra le za .
Pero así co m o los físicos han su p erad o el n iv e l c o m ú n
de la c o m p re n s ió n d e l u n iverso físico, ta m b ié n los
sociólogos h a n e sp e ra d o a lc a n z a r un c o n o c im ie n to de
las sociedades más p r o f u n d o y sistem ático d el q u e tie­
nen los p ro p io s m ie m b ro s de esas sociedades o d e l que
necesitan h a b i t u a lm e n t e p a r a c o n d u c ir d ía tras d ía
sus asuntos.
L a a n t r o p o lo g ía so cial (cu a n d o m enos con este n o m ­
bre ré lT lI? más joven d e las ciencias sociales. E stá co-
nectada co n m aterias m ás viejas y más co n o cid as, co m o
la h isto ria y la so ciolo gía, y n o se la d is tin g u e cla ra ­
mente d e ellas. Pero, p o r re g la g eneral, los p u e b lo s
qu e h a n su sc ita d o el m a y o r interés en los a n t r o p ó lo ­
gos sociales d ifie re n d e a q u ello s estudiados p o r los
historiadores, d e un la d o , o p o r los sociólogos, del
otro, en dos aspectos p rincip ales. Esos p u e b lo s han
carecido de la tra d ic ió n escrita q u e p r o p o r c io n a su
m ateria d e e stu d io a la h isto ria , o d e l tip o d e com-
p le jid a d social y te cn o ló gica q u e interesa a los soció­
logos. E x is te n pueblos cuyas sociedades, tr a d ic io n a l­
m e n te (según palabras de E. E. E vans-Pritchard) son
“ de p e q u e ñ a escala de a c u e rd o con el n ú m e ro , el te­
r r it o r io y el alcance de sus contactos sociales, y q u e
tienen, en com paración con otras sociedades más a v a n ­
zadas, u n a tecn o lo gía sim p le y poca especializa'ción en
su fu n c ió n so cial” .
— > L o s a n tro p ó lo g o s sociales han co m en zad o p o r rea­
lizar estudios de tales sociedades “ p rim itiv a s” , en la
c ree n cia de que los rasgos d istin tivos fu n d a m e n ta le s
de las in stituciones sociales apa recerá n allí más cla ra ­
m e n te q u e en las m o d ern as y populosas co m unidad es.
— y T a m b ié n ,s e _ e n c u e n tra n en posición de e stu d iar so­
cied a d es m ás com plejas y m ayores, y algunos así lo
h a n h echo ; pero a u n en_ese caso, h a n c o m en za d o con
un c ú m u lo d esco n o cim ien tos y teorías a d q u irid o s m e ­
d ia n te u n a prep a ra ció n o b te n id a a n te rio rm e n te , que
e m p e zó p o r estudiar las más sencillas y pe q u e ñ a s co­
m u n id a d e s no industriales. E. B. (Sir E d w a rd ) T y l o r
(1832-1917) en los días in icia les de la p re o c u p a ció n
p o r este tem a hizo resaltar la im p o rta n c ia de co m en­
zar c u a lq u ie r e xam en d e las institucio n es sociales con
el e stu d io de pequeñas c o m u n id a d e s en las cuales sus
rasgos característicos esenciales p u e d a n ser más fá c il­
m e n te identificad os. L o s actuales estudian tes de d e re ­
cho, p o r eje m p lo , q u e “ se m e te n en seguida en los
recovecos de los sistemas legales qu e h a n crecid o a
través d e luchas, reform as y aun desatinos de miles
d e año s” p o d ría n h a b e r sido m e jo r preparados, piensa
T y l o r , “ observando cóm o com enzaron las leyes en sus
form as m ás simples, d estin a d a s a satisfacer las nece­
sidades de tribus bárbaras y salvajes".

14
La! a n tro p o lo g ía — de la. cual l a a n tro p o lo g ía social
es u n a ram a— p r in c ip ió a c o n v e rtirse en u n terna
u n iv e rs ita rio d ife re n te — d u r a n t e el siglo x ix . E n los
an teced en tes del e stu d io in te g ra l del H o m b re , que se
p r o p o n ía n iniciar los eruditos, e s ta b a n las e speculacio ­
nes y las in d agacio n es de g e n era cio n e s de filósofos y
viajeros; y así m u ch o s nom bres fa m ilia re s, desde A ris­
tóteles y H e ró d o to hasta el c a p itá n C o o k y L o ck e , han
v e n id o a o c u p a r u n lu g a r en la historia de la antro­
p o lo g ía .
Este lib ro no se p ro p o n e dar a conocer tal aspecto
' de la historia y n i siq u iera las c o n trib u c io n e s hechas
al te m a por m od ern os escritores p rofesionales han p o ­
d id o siem pre ser a trib u id a s a e llo s por su n o m b re en
los ú ltim o s capítu los. E l p r in c ip a l o b je to q u e nos
p ro p o n e m o s es d a r a lg u n a in fo r m a c ió n de lo que
a c tu a lm e n te saben y piensan los a n tro p ó lo g o s sociales
acerca de la vid a social d e las sociedades “ exóticas” ,
antes q u e reco n stru ir el d e sa rro llo de tal conocim iento.
Pero* c o m o otras m aterias m e n o s a m b ig u a m e n te
' “ c ie n tífic a s ” , la a n tro p o lo g ía so c ial se ha desarrollado
al d esech a r c o m p le ta m e n te ciertas cuestiones q u e al­
g u n a vez p a recieron de ca p ita l im p o r ta n c ia , y, al mis­
m o tiem p o , al reconsid erar otras, a la lu z del conoci­
m ie n to y la com prensión, ca d a vez mayores de los
hechos. Así, por e je m p lo , no esforzarem os más nues­
tro in g e n io pa ra su m in istra r re la to s verosím iles de los
o rígen es de todas y cada u n a de las instituciones socia­
le s : 'e l m a trim o n io , la fa m ilia , l a re lig ió n y otros con­
ceptos análogos. G o m o los intereses especulativos y
las p re o cu p a cio n e s cotidianas de los actuales estu d ian ­
tes d e la m ateria n o p u e d e n ser e va lu a d o s y e n te n d i­
dos en d e b id a fo rm a sin ten er cierta idea de esta

o 15
historia de elim in ació n y* agregación,
VJ v-j
prim eram ente'

Lra5 a re ™ S - - ™ ^ » (
que "sea posible. i
L o T p ro g reso s an tropológicos h an seguido a menu-j
do a los intereses de los go biern o s e n la so lu ció n de
sus p ro b le m a s prácticos y morales. U n caso fam oso es
el d e l A s h a n ti, de lo q u e a h o ra es G h a n a , q u ie n em-'
p r e n d ió u n a g u e r ra co n tra sus g o b e rn a n te s britán icos
hace m e d io siglo. E n igo o , el g o b e r n a d o r d e la C o sta
de O r o p r e g u n t ó al A s h a n ti p o r q u é no h a b ía sid o 1
in v ita d o a sentarse en e l sagrado T a b u r e t e d e O r o de
su n a c ió n , un a cto que, según pensaba, e ra necesario
p ara c o n fir m a r su so b era n ía co m o re p rese n ta n te 0de,
la re in a V ic to ria . L a ig n o r a n c ia y fa lta d e com pren-1
sión qu e ca u sa ra esta d e m a n d a c o n d u jo a la guerra, I
ya q u e el T a b u r e t e de O r o n u n c a h a b í a sido u n tro­
no. F u e y es el re lic a rio y el sím b o lo d e l esp íritu del
p u e b lo d e l A s h a n ti. Posteriores desó rd enes se habrían/
p r o d u c id o si el G o b ie r n o no h u b ie r a a p o y a d q al car ^
p itá n R a t t r a y — d e acu erd o c o n T h e G o ld e n S to o l ^
de E d w i n S m ith (1927) “ u n h o m b r e de m a n ifie sta j
h a b i li d a d y la rg a e x p e rie n c ia , d o ta d o de m u c h o tacto
y g r a n s im p a tía e n tre el p u e b lo ” — p a r a q u e estudiase
las co stu m b re s d e l A s h a n ti y la im p o r ta n c ia d e l Ta-¡ ,
b u r e te d e O r o en su vida. P r o n to a p a r e c ió u ñ a serie¡
de libro s d e R a t t r a y sobre m u ch o s aspectos d e la culr(
tu ra d e l A s h a n ti, y surgió un m a y o r e n te n d im ie n to 1
en tre el g o b ie r n o y el pueblo. ' 1
P e ro m u ch o s años antes de esto, la antropología!
social (lla m a d a entonces etnología en In g la te rra , n o m ­
bre q u e a ú n se le da frecu en tem en te e n F ra n cia ) fue
fo rta le cid a gracias a los pro blem as m o ra le s de la e x ­
p an sió n de los im perios europ eos d e l siglo. L a natu- ,

16 v
raleza y las c o n d ic io n e s de los p u e b lo s " p r im i t i v o s ”
— y las re sp o n s a b ilid a d e s de los c o lo n iz a d o re s h acia
ellos— p ro v o c a ro n p re g u n ta s sim ilares a a q u e lla s que
se h a b ía n h e c h o a los españoles am os d e las Indias
tres siglos antes, y a las qu e ellos r e sp o n d ie ro n en d e ­
bates teológicos. A n te s q u e n a d a , ¿eran h u m a n o s los
pueblos co lo n izad o s, c o m o e ra n h u m a n o s sus c o lo n i­
zadores?
U n d is tin g u id o a n tr o p ó lo g o , de los p rim e ro s , James
Cow les P ritc h a rd , es u n e je m p lo de a q u e llo s c u á q u e ­
ros y filá n tro p o s de co m ien zo s d e l sig lo x ix , q u e tra­
taron d e u tiliz a r el c o n o c im ie n to c ie n tífic o d e las
diferentes razas con el interés de ten er u n trato
h u m a n o y ju s to con ellos. E n T h e N a tu r a l H istory
of M a n (1843), se p r o p o n e la tarea de e x a m in a r todas
las p ru eb a s posibles d e las características físicas y m o ­
rales de los d ife re n te s p u eblo s, co n el p ro p ó s ito de
averig u a r si' tal e s tu d io e m p ír ic o c o n firm a ría las en ­
señanzas de las E scritu ras q u e establecen q u e “ agrad ó
al C r e a d o r T o d o p o d e r o s o h a ce r de u n a sangre todas
las naciones d e la tie r r a ” . L a s consecuencias d e esto
no eran sim p lem en te a cad ém ica s o teológicas, c o m o lo
c o m p re n d ió p e rfe c ta m e n te el m ism o P ritc h a rd , pues,
com o él m ism o escribió:

Si el n e g ro y e l a u stra lia n o n o son nuestros


sem ejantes n i f o r m a n u n a sola fa m ilia c o n nos­
otros, sino q u e so n d e un o rd en in fe r io r , y si
nuestros deberes h a c ia ellos n o están c o n sid e ra ­
dos — c o m o p o d e m o s p resu m ir en este caso que
no lo h a n sido— en n in g u n o de los preceptos
positivos e n qu e se fu n d a la m o r a lid a d d e l m u n ­
do cristiano, nuestras relaciones con esas tribus
no resultarán m u y d iferentes de a q u e lla s que
p u d ie r a n im a g in a rse q u e subsisten entre nosotros
y u n a raza de o ra n g u tan es.

— ^ Las conclusiones de P r itc h a rd fueron las mismas de


todos los estudiosos respetables de la materia: qu e
u n a in vestig ació n p u r a m e n te c ie n tífica sostenía la
creencia en u n a u n id a d básica de las especies h u m a ­
nas, en u n a s im ilitu d q u e so brepasaba todas las d ife ­
rencias notorias. T o d a s , .entonces, eran p o te n c ia lm e n ­
te com parables, ta n to desde el p u n to de vista social y
psicológico co m o desde el zoológico.
En el aspecto fila n tró p ic o y h u m a n ita rio , en qu e el
; interés de P ritch a rd c o in c id ió con el de reform adores
com o B u x to n y H d o g k in , el e stu d io de la co n d ició n
V ^ d e los pueblos in d íg e n a s co lo niales llevó a la funda-
w ■ción de la Socied ad P ro tec to ra dé A bo rígenes, en 1837.
\\E sto resultó, ta m b ié n , de gran im p o rta n c ia científica
y práctica para el d e sa rro llo de la etnología. C o m o
d ijo P ritch ard , p e n san d o e n los efectos de la ex p a n sió n
E u ro p ea : “ M u c h o s de los pro b le m a s más interesantes
y extrañ os q u e d a rá n sin reso lver si las diferentes ra­
zas de la h u m a n id a d e m p ie z a n a d ism in u ir en n ú ­
mero, y c u a n d o las diversas tribus de A m é rica , A u s ­
tralia y m uchas partes de A s ia h a y a n cesado de e xistir.”
Este creciente interés d e sp e rta d o en pueblos m u y
diferentes p u d o satisfacerse m e d ia n te la fo rm a ció n de
sociedades de in ve stig ació n . L a Sociedad E tn o ló g ica
'. N o rte a m e ric a n a , la S o c ie d a d E tn o ló g ic a de París, y la
Sociedad E tn o ló g ic a d e L o n d re s se fu n d a ro n poco des­
pués de 1840. L o s fu n d a d o re s de la Sociedad E tn o ­
lógica de Londres presentaron un cuestionario de
costumbres tribales, com o gu ía para los viajeros y o fi­
ciales q u e p u d iera n c o n tr ib u ir al estudio sistemático
del H o m b r e en c u a lq u ie r parte, y tam b ién un d iario
’ en el cual las c o n trib u c io n e s iban desde descripciones
'r directas de pueblos e xtran je ro s y sus países hasta es-
i tudios y especulaciones de carácter lingüístico, histó-
! rico y biológico . En esta a tm ó sfera de ..hum anitarism o
cristiano y de fila n tro p ía , d<? co lo n ia lism o y de genui-
na cu rio sid ad científica, se desarrolló el nuevo estu­
d io del H o m b re en los p r in c ip io s d el siglo xix . Por
esa época e n con tram os el p r in c ip io efectivo de l a ”
. historia de la a n tro p o lo g ía com o una d iscip lin a orgg-
i n izad a más empírica^j^g.n,„..principip,. de m ayo r am ­
p litu d intelectual q u e la d e los primeros filósofos e
historiadores que in ve stig aro n la naturaleza de la so-"1
cied ád h u m an a.
^ L o s etnólogos d el siglo p a sa d o intentaron algo así
com o u n a historia u n ive rsa l d e ' l a h u m an id a d . Estu-
d ia ro n las caracterítsicas físicas d e las diferentes ra­
mas y su lu g a r d e n tro del reino anim al; su distribu-
, ción geográfica; sus c u ltu ra s en e l orden espiritual y
* en el m a teria l y sus relaciones históricas entre sí, e la ­
boradas a base de co n jeturas; y, e n un nivel qu e ahora
; nos parece m uy e le m e n ta l, sus in stituciones sociales.
El estu d io de tipos físjcos;r co.n el n o m b re de a n tro p o ­
logía física,,, se h a c o n v e rtid o desde entonces en un
I tema casi a u tó n o m o y a lta m en te especializado, qu e se
re la cio n a más e strech a m en te con la a nato m ía, la bio-
; logia y, p a rticu larm en te , co n la ge n ética , que con los
' estudios sociales y cu lturales. L a d istrib u ció n del pue-
í blo .y d e las artes y costumbres c o n tin ú a siendo en-^
’ señada con el nom bre d e etn ografía, mientras que la ^
inm ensa variedad de Jas realizaciones culturales hi>
m a n a s y, hasta donde puede ser determ inada, su his-

19
to ria, es d e la in c u m b e n c ia d e lo q u e a c tu a lm ente
en In g la te rra , se lla m a e tn o lo g ía .
L a e tn o lo g ía h a te n d id o a ser id e n tific a d a c o n el
e stu d io d e la c u ltu r a m a te ria l, y es v e r d a d q ü e hasta
la s e g u n d a d é ca d a de este sig lo m u c h o s dé a q u ello s
q u e en In g la te rra se lla m a r o n a sí m ism o e tn ó lo g o s
tu v ie r o n la p ro p e n sió n , de p re o c u p a rse m ás :por las
cosas q u e p o r la gente. P ero, c o m o K. O . L . B u r r id g e
h a d ic h o , ■ <
i.

detrás del estu d io de las cosas está e l estud io


de la gente q u e hizo esas cosas, v iv ie n d o d e n tr o de
los lím ites de am bien tes p a rticu la re s y v a lié n ­
dose d e recursos particulares. Estos factores dej
am bientes, recursos y circu n sta n cia s históricas es­
pecíficas, en re la ció n con las c u ltu ra s e in stitu ­
ciones sociales qu e se h a n d e sa rro lla d o entre,
ellos, fo rm a n to d a v ía las bases de la m a y o r ía de'
los estudios antropológico-soriales.
(
D e este m o d o , la ap tro p o lo g ía . so cial se a rra ig a eni
la e t n o g r a fía ,y ,1a.etnología, q u e su m in istra g r a n parte
de la in fo rm a c ió n sobre las .sociedades h u m a n a s anali-
zadas
.. p o r a n tro p ó lo gQoS*s*'1-?*'0'’“' '*de.
ttlM '“ ; .poltrona” a la lu z d e l a 1
X . ...... ................
te o ría sociológica. P ero desde la in ic ia c ió n d e serias¡
in vestig acio n es en e l m e d io realizad as p o r a n t r o p ó W
gos sociales en la p rim e ra p a rte d e este siglo, éstos'
h a n sid o capaces d e im p a r tir su p r o p io c o n o cim ie n to
e tn o g rá fic o y e tn o ló g ic o y la e tn o g ra fía y la e tn o lo g ía ,
e specializadas (diferentes de la a n tr o p o lo g ía física y
de la a r q u e o lo g ía prehistórica), con las cuales ta m b ié n
tiene estrechas c o n ex io n e s históricas, a u n q u e enseña­
das se p a ra d a m e n te en unos cuantos cursos u n iv e rsita ­
rios, só lo e n la prá ctica son diferentes de la a n tr o p o ­
lo g ía social.

So I
H a d a la m ita d del sig lo x i x , co m en zó a pro p o n e r-
fe :r-
,j - ......„ . ,........- ,
se u n a C i e n c ia del H o m b r e d ire c tiv a , más a m bicio sa
q u e a q u e l ía q u e h a b ía sid o in t e n t a d a p o r los primes"
ros,., etnólogos,, Esta c ie n c ia , q u e entonces e m p e z ó á
ser lla m a d a “ a n tr o p o lo g ía ’’, te n d ría , co m o m e ta el des­
c u b r im ie n to in m e d ia to de las " le y e s ” universales d é !
d e sa rro llo d e í h o m b re y cíe la n a tu ra le za h u m a n a , tari
precisas e n su a p lic a c ió n c o m o las cíe las ciencias físi­
cas. Ü n a vez q u e estas leyes fu e ra n conocidas, p o d r ía n
ser usadas e n la r e g u la c ió n d e las actividades h u m a ­
rías, p a rtic u la rm e n te a q u e lla s d e los pueblos n o e u ro ­
peos e n sus relaciones c o n los co lonizad ores europeos,
ir ó n ic a m e n t e , b a jo l a i n f lu e n c ia d e tales a m b i c i o ­
nes (más p r u d e n te y s im p á tic a m e n t e expresado, h a b ía
viv id o d e escritos a n tr o p o ló g ic o s hasta ese d ía ), la
a n tr o p o lo g ía pasó p o r u n p e r io d o de controversias e x ­
tre m a d a m e n te poco c ie n tífica s . E n In glaterra, u n des-
tacado e x p o n e n te de e sta c ie n c ia e x a c ta del d e s e n v o l­
v im ie n to h u m a n o fue e l b a t a lla d o r presidente de la
Socied ad A n t r o p o ló g ic a de L o n d re s , fu n d a d a h a cía
poco tiem p o , d o ctor J a m e s H u n t . L a aversión d e H u n t
a la in c lin a c ió n a la f i l a n t r o p í a de los a n tigu o s e tn ó ­
logos i b a a c o m p a ñ a d a de v io le n to s preju icio s raciales,
expresados, co m o es fr e c u e n te en estos casos, c o n u n a
a ctitu d seudo-científica. H u n t m a n te n ía, p o r e je m p lo ,
que c o rresp o n d ía “ al e stu d ian te [de a n tro p o lo g ía ]
asignar a cád a raza la p o sic ió n q u e debe te n e r” , y
se c o n v e n c ió a sí m ism o y a otros d e qu e h a b ía “ cerca
de seis razas p o r d e b a jo d e l n egro y alre d e d o r d e seis
razas p o r e n c im a de él, si co n sid eram o s com o p r u e b a
la c a p a cid a d de su c r á n e o ” .
C o m e n z a r a discutir estas pro po sicion es en la a c tu a ­
lid a d sería c o m o d iscu tir las razones del arzobisp o
U s h e r para a firm a r q u e el m u n d o fue cread o en el
a ñ o 4004 antes de C risto . P ero su pro p ó sito fu e ju s ­
tifica r la p ro lo n g a c ió n d e la esclavitud d el negro, gra­
cias a la cual los esclavos, de a cuerd o con H u n t y sus
amigos, tenían u n a o p o r t u n i d a d de m e jo ra r, p o r el
c o n ta cto con la raza su p e rio r. Los antro pó lo go s y los
e tnólogos a tra je ro n e n to n c es m ayor aten ció n p ú b lic a
(la Sociedad A n t r o p o ló g i c a d e Londres, de H u n t, cre­
ció de once a q u in ie n to s m iem b ro s entre 1863 y 1865)
y se vieron e n vu e lto s en acaloradas disputas, de unos
con otros y con los abo licio n istas, los misioneros y los
filántro po s. Esos d e sa cu erd o s tenían un origen más
político, teológico y m o ra l qu e científico. E n re a li­
dad, le otorgaron escaso créd ito a la m ateria y tu vieron
poco que ver con c u a lq u ie r d e scu b rim ie n to de la a n ­
tro p o lo g ía m o d e rn a, e x c e p to co m o u n a advertencia.
> P o r q u e m anifestaron de u n a m anera o b v ia la te n ta ­
ción (quizá p a r tic u la r m e n te en las ciencias sociales) de
d a r una a p a rie n cia c ie n tífic a a actitudes y opiniones
no derivadas so la m e n te — si es que lo e ra n — de u n a
desapasionada co n sid e ra c ió n de los hechos.
Y desde este p u n t o d e vista, la teoría d e H u n t de
u n a jerarquía•..■dfi_razas.. (sin e x c lu ir su lla m a m ie n to
a la gente más ig n o r a n te o igu a lm en te tendenciosa de
hoy) es de cierto interés. M uestra, con m u c h a c ru ­
deza, una p re o c u p a ció n característica de m uchos de
los an tro pó lo go s de las postrim erías del siglo x ix , una
preo cu p a ció n que, c o m o pod em os advertir, provenía,
por lo menos, tanto de las circunstancias de su propia
e d u ca ción y de sus propias presunciones sociales, com o
de sus investigaciones científicas. Se en con traron en
un a sociedad fu e rtem en te je ra rq u iza d a, y consid era­
ban naturales las en o rm es y, aparen tem en te firmes
distinciones de rango, riq u e z a y p rivile gio s; y al exa-
* m in a r los p u eb lo s d e l m u n d o , los co n sid eraro n com o
tam bién ord enad os je r á r q u ic a m e n te , en u n esquem a
de e v o lu c ió n o creación en el c u a l las razas “ in fe rio ­
res” y “ sup eriores” , las cpstum bres y creencias in fe ­
riores y superiores fo r m a b a n u n a g ra d a c ió n entre el
sem ejante a u n m o n o y el se m e ja n te a u n dios, o entre
^1 n iñ o y el a d u lto h u m a n o s. L a riqueza, y la supe-',
rio rid a d m ilita r y te c n o ló g ic a q u e la a com p a ñ a b an ,
• parecían conferirles ta m b ié n u n a p reced encia m oral.
Los p u eb lo s p rim itiv o s viv ie n te s fu e r o n observados
co m o análogos a los restos fósiles de aquellos seres
e xtin to s qu e fu ero n co n sid erad o s co m o pruebas de
e v o lu c ió n física humana*, Se p en só q u e ellos re p re - 7
sentaban las etapas in icia les de u n proceso universal j
de e v o lu c ió n social, en el cual h a b í a n lleg a d o más le- \
jos, • según p en sab a n ellos, en tre los favorecidos eu- ¡
ropeos.
> L a p a la b ra “ e v o lu c ió n ” es casi in se p a ra b le del h o m ­
bre de C h a rles^ D . a o d q . a u n q u e las teorías de la e v o ­
lu c ió n social — de las etapas m e d ia n te las cuales los
h om bres h a n lo g ra d o u n a transición desde el estado
n a tu ra l hasta el d e c iv iliz a c ió n — h a b ía n sido c o rrien ­
tes m u c h o antes d e su época. D a r w in , sin em bargo,
d em ostró de q u é m a n e r a la e sp e c u la c ió n filosófica e
histórica sobre el o rig e n y el d e sa rro llo hu m an os p u d o
ser re m p la za d a p o r los com ienzos d e la certeza c ie n ­
tífica. Su obra, p o r tanto, p ro p ic ió la posterior a p li­
cación de una filosofía d e. la e v o lu c ió n al estudio de
d iferencias m orales y sociales e n tre los diversos p u e ­
blos del m u n d o . E l li b r o ’ de T y l o r P rim itiv e C u ltu r e
(18 71) agradó m u c h o a D a rw in .

23
Es m a ra v illo so — escribió a T y l o r — , cóm o us­
ted sig u e las trazas d e l a n im is m o (creencia en a l ­
mas y espíritus) desde las razas inferiores hasta
las creencias religiosas d e las m ás altas r a z a s . . .
C u á n curiosas son ta m b ié n las re liq u ia s o los r u ­
d im en to s d e las viejas co stu m b re s. E spero a n ­
siosam ente q u e se d e c id a usted a tratar los
asuntos m orales d e la m ism a m a n e ra extensa y
c u id a d o sa ...

A s í se c o n v ir tió en una' típ ic a p r e o c u p a c ió n especu­


la tiv a de los a n tro p ó lo g o s d é l sig lo el a co m o d a r los
pu eb lo s y las in stituciones sociales d e l m u n d o en un
ciclo e v o lu tiv o , desde el h o m b r e p r im itiv o hasta el
en te c iv iliz a d o e u r o p e o de la m ita d d e l siglo xrx, "d es­
d e el m o n o h a sta A n n i e B e s a n t” . L o s p ro ce d im ien tos
falto s d e se ried a d q u e se usaron, a m e n u d o p r o d u je ­
ro n u n a re acció n c o n tra el e v o lu c io n ism o , y a u n c o n ­
tra la historia, e n tre m u ch o s a n tro p ó lo g o s sociales de
este siglo;^y ya q u e los a n tro p ó lo g o s sociales han sido
in flu id o s p o r esta reacción, p o d r ía m o s co nsid erar b re ­
ve m e n te lo q u e fu e la a n tr o p o lo g ía "e v o lu c io n is ta ” y
c ó m o llegó a ser desacreditada.
E n la época v ic to r ia n a h u b o dos p rin c ip a le s escue­
las a n tro p o ló g ic a s acerca d e l curso g e n era l d e la his­
toria general d e la h isto ria .h u m a n a : u n a m ateria, tan
vaga y tan vasta q u e n in g ú n a n tr o p ó lo g o social, ni
a u n h o y día, p o d ía estar p r e p a r a d o para c o m p re n ­
d ería en to d o su sig n ific a d o actu al. A lg u n o s estu--
diosos acep taro n la teoría de q u e los seres hum an os, y
en general, h a b ía n ido p e rfe c c io n a n d o su in te lig e n c ia ;1
y sus instituciones sociales. El p r o p io D a rw in d ijo
q u e ésta era la ‘ ‘más verd adera y más co n fo rtan te
o p in ió n . . , q u e el h o m b re se h a b ía levan tad o , a u n q u e
4 CP,

p o r etapas lentas e in te r r u m p id a s , desde la más baja


c o n d ic ió n h asta a lca n zar los m ás altos niveles de v id a
o b te n id o s p o r él e n c o n o c im ie n to , conceptos de m o r a l
y r e lig ió n ” .
Se d io p o r a c e p ta d o q u e los europ eos de esta é p o ­
ca y sus in stitu cio n es so ciales h a b ía n alcanzad o esos
“ altos n iv e le s” . P e ro l a auto satisfacció n de a lg u n o s
Victorianos, o fen siva p a r a el resto de la h u m a n id a d ,
se h a c o n v e r tid o con ju s t a ra zó n , en el escarnio de
sus nietos. Su o p tim ista te o ría d e l progreso u n ive rsa l
n o e x c lu ía , sin em b a rg o , la p o s ib ilid a d de u n a e v e n ­
tu a l y p o te n c ia l ig u a ld a d e n tre todos los p u e b lo s de
la tierra, o, p o r lo m en o s, e n tr e todos aq u ello s q u e
h a b ía n d e m o stra d o su c a p a c id a d pa ra sobrevivir.
A q u e llo s a q u ie n e s se c o n s id e ra b a en el más b a jo
p e ld a ñ o d e la escala d e la p e rfe c tib ilid a d h u m a n a ,
estaban, p o r lo menos, e n la m ism a escalera q u e sus
c o n te m p o rá n e o s más a v a n z a d o s. C o m o se ha visto,
esto n o fu e a c e p ta d o p o r todos los qu e se titu la b a n
a sí m ismos a n tr o p ó lo g o s en esa época, algunos d e los
cuales — el ya m e n c io n a d o H.unt,^ su am igo el c a p i ­
tán (más tarde Sir) R i c h a r d B u r t o n y el ra cio n a lista
W in w O o d R e a d entre e llo s— te n ía n arraigadas o p i ­
niones acerca de la n a tura l in fe r io r id a d de las razas
“ más b a ja s ” y deseaban ju s tific a rje n . un, terreno apa-
re n te m e n te c ie n tífic o u n p e r m a n e n te g o b ie rn o oc>
Iprn.aJL.
L o s p rin c ip a le s ad versarios d e la filosofía del p ro ­
greso u n ive rsa l (p o rq u e esto fue, antes que u n a te o ­
ría científica) basaron sus o p in io n e s p a rc ia lm en te en
la observació n y p a r c ia lm e n te en la o rto d o x ia te o ló ­
gica. Sus defensores m ás e n carn iza d o s fu ero n e l a r­
zobispo W h a te ly , d e D u b l í n , y el d u q u e de A r g y ll,
" P E rT I^ C eT : 1
UNIVERSIDAD CENTROAMERICANA J.S. CAÑAS j J
B i B L IO I E C A i
| “ P. F L O R E N T i M O í D O ATE. ®.J." j
qu ien e s sostuvieron q u e la co n d ic ió n o rig in a l del
h o m b re h a b ía sido “ más a lta ” qu e la d e m u ch o s p u e ­
blos p rim itiv o s vivie n tes en esa época, a lg u n o s de
los cuales tenían q u e h a b e r d e g e n e ra d o p osterior­
m ente, a l c o n ta cto de m edios d esfavorables, y que
a h o ra carecían d e los m edios o los m óviles p a ra m e­
jorarse a sí m ismos e n fo rm a in d ep en d ie n te. Así
p o d ía preservarse el te xto de la d o ctrin a te o ló g ic a y
b íb lic a acerca de la o rig in a l p e rfe cció n de A d á n .
A d em ás, es éste un asunto qu e ni a q ú í ni allá in c u m ­
be a la a n tro p o lo g ía .
Desde el p u n to de vista de la “ p ro g resiv a ” e v o lu ­
ción social h u m a n a , la cual e n c o n tró ín a yo r acep­
tación e n tre los eru d ito s antro pó lo go s, vem os ahora
c la ra m e n te q u e los índices de vid a social de los e u ro ­
peos d el p e rio d o fueron considerados co m o categorías
d e fin itiva s. Esto está e x p líc ita m e n te ex p re sa d o m e­
d ia n te el uso corriente de térm inos co m o razas “ in fe ­
r i o r e s ” y “ su p erio res” . A l aceptarse q u e los"m is"‘alto s”
índices de co n o cim ien to, conceptos m orales y re lig ió n
de a q u e l tiem p o p o d ía n encontrarse en las clases e d u ­
cadas de E u ro p a y A m é rica , de ello se in firió q u e lo
o puesto a estos índices d e b ía de haber sido el de n ues­
tros prim eros antepasados, de los cuales a lg u n a s tri­
bus p rim itiv a s vivientes, según se pensó, eran los so­
brevivientes.
L o s p u e b lo s “ su p erio res’’ se caracterizaban p o r su
ra zo n a m ie n to c ie n tífico y su p o d er tecn o ló gico , por
sus fuertes g o b ie rn o s representativos y p o r un sen-
_
tido
j|.rn-^J|im
.|.
dI| e|||tsa
ti:[- ...
rro lla d o de p ro p ie d a d privada, p o r V.’u
.V
n aWí(mo-
'V ,- »a.O'~

n ó g a m ia e s t r i c t a ^ p o r . J a . i m p o r tancia a trib u id la *
l a ' m o r a lid a d sexual, y p o r un a relig ió n de m o n o teís-
„ n . |, f i |ii»/i ^ . iir . n »» iiilll> lll» lil» r o ilii» iiic W w « lw » « ^ ' *• *.

mo etico. P o r otra parte, s e jg g u s o q u e d o s puebios.^

26
inferiores ...mostraban el lado o p u e sto de las citadas
características: procesos m en tales pueriles, fa lta d e '
c apacidad in v e n tiv a , a n a rq u ía o tira n ía en la esfera"
política, c o m u n ism o e c o n ó m ic o v se x u a l, y un rftua-"
lismo am o ral, o u n a total ig n o r a n c ia en , asuntos reli­
giosos. A u n el p ro p io C h a rles D a r w in , tan preciso"
observador co m o naturalista, fue ca p a z d e persuadir­
se a sí m ism o de q u e él h a b ía e n c o n tr a d o pueblos
en esas co nd icion es, en su visita a la T i e r r a del F u e­
go. D espués de un contacto m u y s u p e rfic ia l con ellos,
escribió:

E l asom bro que e x p e rim e n té al ver p o r pri­


m era vez una partida de p o b la d o re s de la T ie r r a
del F u e g o en un a costa salvaje y q u e b rad a , ja ­
más será o lv id a d o p o r mí, p o r la re fle xió n que
en se g u id a se p ro d u jo en mi m ente: “ A sí fueron
nuestros antepasados,” A q u e l l o s h om bres esta­
ban a b so lu ta m e n te desnudos y pintarrajeados;
sus largos cabellos se h a lla b a n en m a ra ñ ad o s, sus
bocas e ch a b an espum a p o r la excita c ió n , y su
e x p re sió n era d e barbarie, m ie d o y desconfianza.
A duras penas poseían a lg u n a s artes y, como
anim ales salvajes, vivían de lo q u e po d ían cap­
turar; n o te n ía n g o b ie rn o y eran despiadados
con c u a lq u ie ra que no perteneciese a su p e q u e ­
ña tribu.

Y D a rw in lle g ó a referirse al ‘ ‘salvaje que goza


con torturar a sus enemigos, ofrece sangrientos sa­
crificios, pra ctica el in fa n tic id io sin rem ordim ien to
alguno, trata a sus m ujeres co m o esclavas, no conoce
la .d ece n cia y es víctim a de las más groseras supers­
ticiones” .

27
Tal fu e u n o d e los retratos d e l “ h o m b re p r im ir
ti v o ” q u e e m p e z ó a crearse a lr e d e d o r de la m it a d del
siglo x i x . F u e u n retrato m eno s e x a c to , según sabe­
m os ho y, q u e e l q u e h a b ía sido a c e p ta d o p o r los et?
n ó lo go s d e p r in c ip io s del siglo y fue e l co m p le to
reverso d e la r o m á n tic a p in t u r a d e l “ noble....salvaje*]
d e u n p e r io d o u n p o c o a nterior. (U n a in teresan te
síntesis d e los id eales tanto d e l n o b le sa lv a je com p
d el c a b a lle ro e u r o p e o a pareció m ás tarde e n la fic-i

ción de
T a r z á n , t a m b i é n resu ltó ser un a ristó cra ta britán ico .)
A lg u n o s escritores q u e ejercían i n f l u e n c i a — H e r b e r t1
S p en cer y sir J o h n L u b b o c k ( L o r d A v e b u r y ) entre¡
ellos— h ic ie r o n lo q u e h o y nos pa rece u n uso selec­
tivo de las fu e n te s d e in fo r m a c ió n p a ra demostrari
q u e los p u e b lo s p rim itiv o s vivie n tes e x h i b í a n a lg u ­
nas, o todas, d e las “ más b a ja s” características m e n -(
donadas.
Se fo n n a r o n teorías qu e a u n los observadorjes c o n ­
tem po rán eos, si las h u b ie se n e x a m in a d o d e u n a m a ­
n e ra im p a r c ia l, p o d r ía n haberlas u sa d o p a ra o p o n e r­
las unas a otras. E l rela to de D a r w i n acerca i d e los
po b la d o res d e la T i e r r a del F u e g o , p o r e je m p lo , c u y a ,
p rim e ra p u b l ic a c ió n d a ta d e 1871, presenta u n cua-!
d ro m u y d ife r e n te d e l de otro v isita n te d e l m i s m o 1
lugar, W . P. S n o w , q u ie n ya h a b ía p u b lic a d o una'l
d escrip ció n a cce sib le de ese p u e b lo en 1861, e n e l '
J ourna l de la S o c ie d a d E tn o ló g ic a d e L o n d re s. D e ¡
acu erd o con S n o w , dichos a bo ríg en es eran sujetos d e
“ aspecto fu e r te y a g r a d a b le ” , a u n q u e sucio y d esali­
ñado; sus m u je re s se destacaban p o r su m odestia; !
e ran m u y a m orosos con sus hijos; a lg u n o s de sus ar­
tefactos eran m u y ingeniosos; r e c o n o c ía n a l g u n a s <
clases de derechos respecto a la propiedad, y a cep ta­
ban la au to rid ad de algunas de las m ujeres m ás vie­
jas. U n escritor posterior, E. Lucas B ridges, quien
vivió d u ran te largo tiem po con los m oradores de esa
y región h a revelado en U tterm ost Part o f th e Earth
(1948) q u e q u e d a r o n desconcertados p o r la cla se de
\ in terro g a to rio al q u e se les so m e tió en los tiem pos
de D a r w in , p o r lo c u a l e m p e z a ro n a d ar las c o n te sta ­
ciones q u e p en saro n q u e eran esperadas (c o n firm a r
la persistente sugestió n de q u e ellos eran c a n íb a le s,
por e je m p lo ), y fin a lm e n te h icie ro n fantásticos relatos
f para d ivertirse v ie n d o q u e sus in terlo c u to re s los to­
m aban en serio:

H e m o s d ic h o q u e d escribieron, con g r a n d e ta ­
lle, c ó m o los m o ra d o re s de la T i e r r a d e l F u e g o
d e v o r a b a n a sus en em igo s m u erto s en c o m b a te
y, c u a n d o n o h a b í a tales víctim as, d e v o r a b a n a
sus m u je r e s viejas. C u a n d o se les p r e g u n t ó si
co m ía n perros, d ije r o n q u e n o lo h a c ía n , p o r­
q u e los perros e r a n usados p ara apresar n u tria s,

;\/V ■
m ien tras q u e las m u jeres viejas n o se rvía n p ara
nada.

U n a de las m ayores tareas d e los .a n tro p ó lo g o s so-


cíales de este sig lo n a sido o b te n e r la v e rd a d c o n te-
m da en tan co n tra d ic to rio s r e l a t o s . d e v ia je ro s, .ha?
ciendo sus p ro p ia s observaciones: y al h a c e r lo han
tenido q u e e c h a r a un la d o m u c h o del dogma^ e v o l u ­
cionista d e L p a s a d p . U n e je m p lo clásico es su fic ie n te
| para su g erir c u á n a n tih istó ric a y a n tic ie n tíf ic a nos
parece a h o ra la la b o r d e algu n o s e ru d ito s o b s e s io n a ­
dos p o r vastas reconstrucciones "h is tó ric a s” d e las
I instituciones sociales. U n o de los escritores m á s in-
f
í 29
fluyentes del siglo p a sa d o respecto a la e v o lu c ió n de
la socied ad h u m a n a (M a r x y E ngels se basaron en
el y p ro b a b le m e n te p o p u la r iz a r o n su trabaio) fue un

M o rg a n (1818-81). E n A n c ie n t Society (1877), nre-


p a ró un esquem a m u y e la b o ra d o del curso com pleto
d e l desarrollo social' h u m a n o , desde u n estado o rig i­
n a l de salvajismo, a través de la co n d ic ió n q u e d e n o ­
m in ó de barbarie, hasta la civilizació n . Id en tificó
estas etapas de desarrollo según varios criterios — m a ­
terial, tecnológico e in s titu c io n a l— , e in ten tó ca talo ­
g a r todas las sociedades conocidas, d e l pasado y del
presente, d entro de las categorías propuestas. T a n t o
en el hecho com o en la d isc rim in a c ió n (pueblos de
m u y diferentes culturas fu ero n clasificados juntos), a
m e n u d o com etió errores; pero su tra b a jo tu v o el va ­
lo r de los errores acad ém ico s audaces, al p ro vo ca r la
reconsid eración de la in fo rm a c ió n y al sum inistrar teo­
rías explícitas, q u e p o d ía n ser criticadas por mayores
referencias a los hechos.
A n te s de escribir A n c ie n t Society, h a b la ya in ten ta ­
d o M o rg a n una reco n stru cció n en g ra n escala de la
h isto ria co m p leta d el m a tr im o n io y de la fam ilia,
Systems of C onsa nguinity a n d A ffin ity of the H u m a n
F am ily (1871), y a u n antes h a b ía h e c h o u n o de los
prim eros estudios c ie n tífico s de los indios am erica­
nos, la League o f th e H o-de-no-saunee or Iroquois
(1851). Este trabajo acerca de la fa m ilia a cla ró cier­
tos p rin cip io s de la e stru ctu ra d e la fam ilia, d ife re n ­
tes d e los conocidos en E u r o p a y A m é r ic a en aquel
tiem p o , com o se verá en un c a p ítu lo posterior. Pero
no satisfecho con esto, se_ im puso la tarea de intentar
m ostrar que el m a tr im o n io y la fam ilia se habían


d e sa rro lla d o o se d e sa rro lla ría n u niversalm ente, en
unas q u in c e etapas d efinid as, desde el estado origi­
n a l de total p ro m isc u id a d se x u a l hasta el civilizado
m a trim o n io m o n o g á m ic o . L as p rim eras etapas aún
d u ra b a n , a firm ó M o rg a n , en tre los p u e b lo s prim iti­
vos vivientes de su época, y p o d r ía n ser más ade­
lante co n sid era n d o los m odos d e n o m b ra r y dirigirse
a la parentela, m u y d iferentes de a q u ello s que usa­
ban ;los europ eo s del siglo x i x , en las diversas par­
tes d e l m und o.
D e a cuerd o con M o r g a n ,'u n e sta d o o rig in a l de pro­
m iscu id a d ha cedido el paso a u n a fo rm a de aparea­
m ie n to entre herm anos y, herm anas, p ro d u c ie n d o lo
q u e 1él lla m a la “ fa m ilia c o m u n a l” , c o m o la primera
fa m ilia verdadera. E n c o n tró ciertas p ru e b a s en rela­
tos de H a w a i y de otros sitios, de las costum bres co­
m u n e s de m a tr im o n io (las cu ales casi seguram ente
h a b ía n sido mal interp retad as) y de los térm inos usa-
’ dos a llí para d escribir y d irig irse a los parientes.
C ie r to juez A n d rew s, p o r e je m p lo , h a b ía inform ad o
q u e los haw aianos no tenían p a la b ra s acu ñ ad as para
“ tío ” , “ tía” , “ s o b rin o ” , “ s o b r i n a ” . T o d o s los tíos y
tías eran llam ad os p o r el m ism o v o c a b lo qu e desig­
n a b a a padres y madres; todos los so brino s y las so­
b rin as eran llam ad os p o r el m is m o de h e rm a n o y
h e rm a n a . Según esto, pensó M o r g a n , se p u ed e llegar
a la conclusión de q u e los h e rm a n o s se casan regu­
larm en te con sus propias herm a n a s, en c u y o caso, por
supuesto, el padre de u n h o m b r e debería ser también
su tío y así p o r el estilo. A c t u a lm e n t e sabem os que
tal d e d u c c ió n es más q u e d u d o sa ; en tod o caso, esto
n o 'sería una p ru e b a de la aseveració n de qu e taL es­
ta d o de cosas p riv ó en cierta é p o c a en el m u n d o .
E n las p rim eras form as d e apaream iento, un n iñ o ,
sabría quién era su m adre, pero no q u ié n era.su pa-,
dre. P or tanto, M organ pensó (y en eso m uchos de (
sus co n te m p o rá n eo s e stu v ie ro n d e a c u e rd o con él) q u e |
los descen dien tes d e b e ría n ser d iv id id o s p rim e ro e n ­
tre las m ujeres, se p a ra n d o así e l p u e b lo en grupos
m atriarcales. E l iroq u és siguió, en efecto, el rastro < i
d e los d escen dientes a través d e las m ujeres. L a p r o - <
m isc u id a d y el a p a re a m ie n to p o r gru p o s cedieron -,
entonces an te la u n ió n in d iv id u a l, p r o d u c ie n d o “,1a ]
fa m ilia b á r b a r a ” , la cual a su vez h a b ía sido segu id a 1
po r el m a tr im o n io d e Un h o m b r e c o n varias m uje- ¡
res. Esto puso de m a n ifiesto la im p o r ta n c ia d e l in-,
d iv id u o de m a y o r edad, o p a triarca , fue a c o m p a ñ a d o .
p o r el rastro d e la descen dencia m a sc u lin a , y p r o d u - '
jo “ la fa m ilia p a tr ia r c a l”'. F in a lm e n te , c o n el com ien- ,
zo d e un a c o n c e p c ió n de p r o p i e d a d p riv a d a y el d e -’(
seo d e tra sm itirla a sus hered ero s legítim O os,' vino
06É
VLaai;uce»
la c iv iliz a d a fa m ilia m o n o g á m ic a , la c u a l M o rg a n
veneraba"' a rd ie n te m e n te: “ L a c o m p le ta e x p e rie n c ia ,
previa y el pro g reso de. la. h u m a n id a d c u lm in a r o n 0y i
cristalizaron e n esta.-institución,’1
L a re co n stru cció n d e l d e sa rro llo d e la fa m ilia he- , 1
cha p o r M o r g a n esbastante m á s e la b o ra d a d e lo
qu e este breve re su m e n sugiere, y la e la b o ra c ió n so­
lam ente sirve p a ra e x p o n e r más c la ra m e n te los defec- 1 \
tos básicos d e su p ro c e d im ie n to . E m p e ro , a lg u n a s '
de las “ p ru e b a s” en q u e éste se b a saba resultaro n, en |
su época, a p a re n te m e n te co n vin cen tes. T a m p o c o ha- I
bía p ru eb a s d e l estado d e p r o m is c u id a d total, del
cu a l p a rtían todos l o s , demás, p e r o M o rg a n e lu d ió
esta d ific u lta d e x p re sa n d o q u e estas pruebas segura- \ 1
m e n te serían encon tradas, lo q u e n o ha ocu rrid o . P or 1
lo demás, hu b o inform es sobre m atrim onios en tre h e r ­
manos y herm anas (com o en el an tigu o E gipto) q u e
ahora podrían parecem os com o uniones de u n cere­
m onial especial en a lg u n a s casas reinantes, y h u b o
relatos (g e n era lm e n te basados en equívocos) sobre
la p a rticip a c ió n de m u je re s en a lg o qu e p o d ría
ser consid erad o com o m a t r i m o n io en grupo. H u b o
y h ay un c o n o c im ie n to d e f in i d o acerca de p u e b lo s
en los qu e se tom a u n c ie rto n ú m e ro de esposas; de
pueblos q u e p o r a lg ú n p r o p ó s ito especial consid eran
su descen dencia por e l la d o fe m e n in o (a u n q u e no
h a b itu a lm e n te p o rq u e n o co n o zcan a sus padres); y,
por supuesto, d el m a t r im o n io m o n o g á m ico .
El error d e M o rg a n , co m o el de m uchos presuntos
historiadores d e las in s titu c io n e s de su tiem p o, fue
tratar de a p lic a r tod o esto a u n a secuencia de tie m p o
universal. A h o r a a c ep ta m o s q u e n o hay y n u n c a
podrá h a b e r n in g u n a p r u e b a histórica de un a fo rm a
o riginal de m a tr im o n io o d e fa m ilia o, más a ú n , de
que existe esa fo rm a o r ig in a l. E n fren tad o s a un a
teoría tan " a n t r o p o ló g i c a ” c o m o la de M o rg a n , los
historiadores b ien p u e d e n d e sc o n fia r d e la a n t r o p o ­
logía y la e tn o lo g ía . C o m o escrib ió M a itla n d :

C u a n d o estas p ru e b a s caen en manos de h o m ­


bres q u e h a n esta d o p re p a rá n d o se en a lg u n a
rigurosa escuela d e histo ria, y q u e han sid o e n ­
señados a o bservar los fe n ó m en o s sociales co m o
in terd ep en d ien tes, d ich as “ p ru e b a s” c o m ie n z a n
a p ro b a r bastante m e n o s d e lo q u e antes p r o ­
baban. C a d a caso c o m ie n z a a parecer ú n ic o , y
u n a ley q u e d e d u c e q u e el “ d e re c h o -m a te rn o ”
(m atriarcado) no p u e d e v e n ir después del “ d e ­
re ch o -p atern o ’' (p a tria rc a d o ) o q u e estableciera
c u a lq u ie r a otra secuencia sim ila r de “ c o n d ic io ­
nes” co m ie n z a a parecer d e m asia d o im p r o b a ­
ble. . .

P ero esas p rim itiv a s teorías evolucionistas, no obs-


tante, c o n tr ib...........
u y e r o n al desarrollo d é l a an tro po lo -
I ... -Mnrq.jj.an.'t ■ - ■ • * >
g ía social. T r a t a r o n de p oner o rd en en u n fárrago
de in fo rm a c ió n co n fu sa que existía sobre la v id a so­
cial; y c o n tin u a r o n , en u n a m a yo r escala de co n o ci­
m ien to, las ten ta tiv as d e los filósofos sociales de la
p rim e ra cosecha — C o m te p ro b a b le m e n te el más g r a n ­
de de todos ellos— tendientes a re la cio n a r las ins­
titucio n es de m u c h a s variadas formas d e sociedad
entre sí y con su p ro p ia civilización. P a ra d isp o n e r
estas diversas in stitu cio n es sociales en u n a secuencia
e v o lu c io n ista fue necesario, p o r lo menos definirlas,
aislarlas y com p a ra rla s, de a lg u n a m an era e in vesti­
g a r las co rrela cio n es existentes en tre ellas.
T r a b a j a n d o en estas líneas, m ientras p r o p o n ía teo­
rías evo lu cio n istas de su p io p ia cosecha, diferentes
de las d e M o rg a n , T. F. M c L e n n a n (1827-81) comen-
zó a e x a m m ^ ^ s a ^ t a t a r de e x p lic a r la a m p lia m e n te
e x te n d id a c o stu m b re del m a trim o n io fu e ra d e l gru-
p o ^ ñ ' ^ ' F ^ T T I ^ ^ W ^ ^ i T m B r é p ara la c u a l acurfó
la p a la b r a “ e x o g a m i a ” , to d a v ía en usó. Su exp lica-
ción — esas tribus prim itiv as, e n c o n tra n d o qu e sus
d escendientes fe m e n in o s eran u n a carga, h a b r ía n
p ra ctica d o el in fa n tic id io de las niñas y, p o r tanto,
h a b ría n ten id o q u e buscar sus esposas en gru p o s
e xtrañ o s— es u n típ ic o e je m p lo de la im a g in a c ió n
e vo lu cio n ista; pero la re gla d e la e x o g a m ia existe, y
tratando de co m p ren d erla, M cL en n an prom ovió pos­
teriorm ente el estudio de las relaciones' m atrim oniales

34
1
I

e n tre d ife r e n tes tribus clanes o linajes, m ien tras tam ­


bién establecía u n a c o n e x ió n entre las costum bres del
m a trim o n io e x o g á m ic o y los fe n ó m e n o s religiosos
del totem ism o (la ven era ció n o a d o ra c ió n de d ife re n ­
tes especies natu rales id e n tifica d a s co m o “ tó te m ” con
la solid arid ad d e d e term in a d o s gru p o s h u m an o s, espe­
c ia lm en te grupos d e antepasados com unes).
D e este m o d o , los estu dios e v o lu c io n is tas, c o n to­
das sus conhisiones, d e las q u e n o v a le la p e n a d e te ­
n erse e n m ayores d etalles, a brió el ca m in o p a ra u n a
sociología co m p a ra d a q u e ya no p o d ría pasar p o r alto
las instituciones tribales .menos fam iliares. E l histo­
riad or Seeley r e c o n o c ió q u e 'a l d e sc u id a r éstas, la his-
’ toria ortodoxa h a b ía lim ita d o su co m pren sió n d e los
asuntos políticos: “ C u a n d o hayam os lo g r a d o desem ­
barazarnos de la cree n c ia de q u e las tribus y clanes
de los b árbaro s son despreciables e in d ig n o s de a te n ­
ción, o bte n d re m o s u n a visión u n p o co d ife re n te del
estado” , escribió.
Y en las postrim erías del .siglo x rx h u b o ciertos et­
n ólogos q u e co m en za ro n a tener un p u n to de vista
crítico de lo d ifíc il y co njetural de in te n ta r recons­
t r u i r las institucio n es sociales de los h o m b res primi-
tivo.s._Ya h a b ía n e m p e z a d o a m in a r las teorías evo­
lucionistas de sus predecesores (aun sin ser capaces
de librarse de ellas), tra ta n d o d e m a rc a r u n a línea
entre el c o n o c im ie n to histórico o e tn o ló g ic o y las
meras conjeturas. Sir H e n r y M a in e (1828-88), cuya
p re p a ra ció n le g a l y estudios clásicos, c o m b in a d o s con
exp e rie n cia de los asuntos de la. I n d i a le h a b ía n d a d o
u n a persp ectiva q u e fa lta ra a m u ch o s otros, sostuvo
q u e “ lo qu e la h u m a n id a d hizo en su estado p r im i­
tivo p u e d e no ser u n tema im p o sib le d e a verigu ar,

o 35
pero acerca de los m otivos que haya para hacerlo, <js i
imposible conocer nada”. Pues, según decía: 1
L a n a r r a c ió n de las d ific u lta d e s de los seres
h u m a n o s en las prim eras edades del m u n d o s?
han re a liz a d o e m p e z a n d o p o r im a g in a r una °huh
m a n id a d e n circun stan cias m u y diferen tes de laé
q u e la r o d e a n a c tu a lm e n te, y p o r s u p o n e r q u e , I
en las c o n d ic io n e s así .im ag in a d as, los h o m b re é
p o d r ía n a lim e n ta r los m ism os se n tim ien tos y
p re ju ic io s q u e los im p u ls a n ahora, a u n q u e , d£
h e ch o , estos se n tim ien tos p u e d e n h a b e r sid o I
creados y e n g e n d ra d o s p o r las pro p ia s |circuns-
tancias d e las ciiales, según la hipótesis, tie n e n I
q u e ser d e sp o ja d o s. I
Y Sir Jam es F ra ze r 1 (1854-1941), a u to r de ÍLa rama
dorada* u n a o b r a de g r a n im p o r ta n c ia p a r a intro;-
d u c ir a la a n tr o p o lo g ía el g ra n p ú b lic o , e n su con¡-
feren cia in a u g u r a l c o m o p rim e r p ro feso r q u e d a b a
u n a cáted ra d e a n tr o p o lo g ía social (en 1908, en Lií- 1
verpool), a fir m ó q u e e l tema “ n o te n ía n a d a q u e v e t 1
con el h o m b r e p r i m i t iv o en un sentid o a b s o lu to ” ].
N o se sabía na d a , y no era p ro b a b le q u e lle g a ra n u n ­
ca a saberse n a d a acerca de él: “ C o n s tr u ir la h istoria
de la so cied a d h u m a n a co m en za n d o con el h o m b ré
to ta lm e n te p r im it iv o y re m o n tá n d o se a través de m i ­
les o m illo n e s d e años hasta las in stitu cio n es de los 1
salvajes h o y existen tes, p o sib lem en te te n d ría m é ritó
c o m o tra b a jo c ie n tífic o .” ^.., >
T a m b i é n en el c o m ie n zo de este siglo, dos r e q u i ­
sitos para e l d e sa rro llo de la m o d e rn a a n tro p o lo g í^
social h a n p r in c ip ia d o a llenarse. E l p rim e ro era l,á
n ecesidad de u n a o b se rva ció n más d ire cta y más min'u- . j
* H ay ed. esp. del F.G.E., M éxico, 1965. ' J
ciosa. C la r o está qu e n i n g ú n tema académ ico p o d r ía
hacer progresos cuando los hechos p ro p u esto s p ara
su in terp reta c ió n fu e r e n representados de m a n e r a d i ­
ferente p o r diversos o b servad o res, co m o en el caso de
los relatos d e D a r w i n y S n o w acerca de los p o b l a ­
dores d e la T i e r r a d e l F uego . E l seg u n d o r e q u is ito
fue u n p u n t o d e vista m ás crítico y más c u id a d o s a ­
mente .planeiado p a ra seleccio n a r el creciente m a t e ­
rial in fo r m a t iv o so bre la sociedad p r im itiv a , un
punto de vista que, c o m o la “ rigurosa e sc u e la de
historia” de M a itla n d , p o d ría “ observar todos los fe ­
nóm enos sociales co m o in te rd e p e n d ie n te s ” , y e s t u d ia r ­
los en su específico c o n t e x t o h istórico y g e o g rá fic o .

II

Existe u n tip o d e m e n t a lid a d qu e a m a creerse m i e m ­


bro de la raza su p e rio r, consid era la a ve rsió n q u e
siente p o r los e x tr a n je r o s co m o fru to de u n s e n tid o
com ún realista y libre d e sentim entalism os, y se a t r i ­
buye a sí m ism a todas las virtudes de la c iv iliz a c ió n
a la cual pertenece. Es el tipo de in telig e n cia q u e n o
está abierta a las e x p e rie n c ia s ajenas, a las q u e j u z g a
con un desdén llen o d e su p erio rid a d , y es m e n t a l i ­
dad con la c u a l los p en sad o res h um an itarios, m u c h o s
antropólogos en tre ello s, h a n tenido q u e c o n te n d e r
durante largo tiem p o. E l d o cto r Sam uel J o h n s o n ,
con todos sus dones, e r a el clásico re p rese n ta n te de
esta m e n ta lid ad .

J o h n so n : Ahora ¡q u é infeliz debe ser él, q u e


está c o n te n to c o n u n a conversación c o m o la
, qu e d e b e tenerse entre salvajes! Q u iz á re-

37
cuerde usted a un oficial del F uerte A ugus-
tus, q u e h a b ía servido en A m é rica , q u ie n nos
h a b ló de u n a m u je r a la q u e ellos h a b ía n
te n id o qu e atar a fin de re c u p e ra rla de la
v id a salvaje.
B o s w e l l : D e b ía de ser un anim al, u n a bestia,
J o h n s o n : Sir, era un gato que h a b la b a .

M a t t h e w A r n o ld estaba lu c h a n d o co n tra esto poco


después de 1860, c u a n d o en T h e F u n c tio n o f Criti-
cism at the Present T i m e , e x a m in ó la “ d esb o rd an te
satisfacción p ro p ia ” de u n discurso de Sir C h arles
A d d e rle y , q u ie n h a b ía dich o:

¡H a b la r d el m e jo ra m ie n to de la especie! [Va­
mos! L a raza q u e nosotros, h o m b res y m u je ­
res, representam os, la v ie ja raza an g lo sa jo n a , es
la m e jo r especie d e l m u n d o e n t e r o . . . la falta
d e un clim a d em asia d o enervante, de cielos d e ­
m a sia d o n u b la d o s y de u n a n a tu ra le za d em asia­
d o e x u b e ra n te ha p ro d u c id o una raza vigorosa,
y nos ha hecho superiores al resto d el m und o.

Eso h a b ía pensado de los griegos A ristó teles en


u n a ocasión, y son in con tab les los e jem p lo s de juicios
tan arrogan tes en ciertos recientes escritos, a u n en
los d ías actuales. Ellos c o la b o ra n con cierto clim a de
o p i n ió n en el cual aun la gente bien in te n cio n a d a
y m e d ia n a m e n te in fo rm a d a p u e d e m irar con sorpre­
sa c u a lq u ie r in ten to práctico de acercarse a un p u e ­
blo e x tr a n je r o según sus propios valores.
U n am igo de D a n v in , A . R . W a lla c e , describe en
su b iografía una cena ofrecida a T . H. H u x le y por
el etn ólo go ruso M ik iu k h o M aklay (1846-88), cuyo
o

n o m b r e tom aría después el In s titu to E tn o g rá fic o de


M o scú . M a k la y afirm ó: “ N o p o d r ía usted a p re n d er
nada acerca de los aborígenes, a m enos qu e viviese
con e llo s y casi se co n virtiera e n u n o de ellos: sobre
todo, d e b e usted g a n a r su co n fia n z a y, por lo mismo,
e m p e z a r p o r c o n fia r en ellos c ie g a m e n te .” Según
W a lla c e , el p ro p io M a k la y h a b ía p u esto esto en prác­
tica h a sta el p u n to de p e rm a n e c e r sentado y so n rien ­
do m ien tra s los h om bres de la t r i b u ten d ía n sus arcos
con las flechas d irigid as al p e c h o de él; lu ego , sol­
taron la cuerd a, con un ru id o v ib r a n te , pero conser­
v a n d o sujetas las flechas. .Éste es u n e je m p lo e xtre ­
mo d e la p ro p ia a d ap tació n al m o d o de ser de los
e xtrañ os; p e ro en el o tro e x t r e m o estuviero n las
" a u t o r i d a d e s ” en v id a p r im itiv a q u e no c o n o cía n si­
q u ie r a los elem en tos id io m á tic o s de los pueblos que
describían. S ir Francis G a lto n , q u i e n c o m p a ró la ca­
p a c id a d de e x p re sió n de los h o te n to te s D a m a ra con
la de su p e rro e ind icó que d e p e n d ía n tanto de las
señales q u e a d uras penas p o d ía n co m u n icarse por la
noche, se g u ra m e n te no co n o cían en lo más m ín im o su
‘ le n g u a je .
W a lla c e y H u x le y qu e d a ro n im p re sio n a d o s p o r las
ideas de M a k la y , y por su v a lo r y éxito, p o rq u e en
ese tie m p o la necesidad de e sta b le cer relaciones h u ­
m anas con los pueblo s in d íg e n a s n o era considerada
co m o algo necesario, ni aun p o r los q u e h a b ía n via ­
jado. E l p ro p io W a lla c e había e sta d o en N u e v a G u i ­
nea, p ero co m o naturalista, c o m o D a rw in cuand o
visitó T i e r r a del Fuego. El e stu d io de los pueblos
de estas distantes regiones fue lle v a d o hacia el cam ­
po de. u n a investigació n más p rá c tic a (y a los ojos
' del m u n d o , más im portante) e n biolog ía , geografía,

39
g eo lo g ía y zoología, o h acia el de un esfuerzo adm i­
nistrativo y misionero, :
E n A m é r i c a la s itu a c ió n fu e d ife re n te desde el co-;
m ien zo . Las p o b la c io n e s in d íg e n a s estaban más al¡
a lc a n c e d e los e ru d ito s y e l p ú b lic o en gen era l. N q
h a b ía n sid o su b y u g a d a s fá c ilm en te y, p o r c o n s i g u e n - 1
te, in s p ir a b a n cierto respeto, en ca m b io , el trato que'
h a b la n p a d e c id o a m anos de sus c o n q u ista d o re s había]
pesado sobre las conciencias de m u ch o s h o m b res in te­
ligentes, y h a b ía n estado ín tim a m e n te lig ad o s a toda
la h isto ria esp e cífica m e n te a m ericana. A sí, los p r o b le - 1
mas q u e p re se n ta b a n resu lta ro n más c o m p re n sib le s a
los a m e ric a n o s co m u n e s q u e a q u ello s q u e e n c o n tr a J
ro n los b ritán ico s en las rem otas p o b la c io n e s d e l Im ­
pe rio .
U n te m p r a n o interés o fic ia l p o r la e tn o lo g ía y la
e tn o g r a fía e le v ó a u n a lto n iv e l la in v e stig a c ió n e n (
el m e d io a m e ric a n o d u r a n te el siglo x i x : B a jo los,1
a usp icios d e l B u r e a n o f Iridian A ffairs ( D e p a rt a m e n ­
to de A s u n to s Ind ígenas) H e n r y S c h o o lc ra ft co m en zó
a p u b l ic a r (en 1853) su e xten sa o bra T h e Iridian Tri-
bes of N o r tfi A m e r ic a , parte de la cual parece u n a l i - 1
breta d e a p u n te s de u n co m p e ten te y m o d e rn o antro-'
p ó lo g o so cial y e tn ó g ra fo . S c h o o lc ra ft poseía 'v e n ta ­
jas p o co c o m u n es p a ra su tra b a jo e n tre los Indios,
co m o e x p li c a él m ism o en su prefacio: ’¡

L a s p ecu liares relaciones íntim as q u e el a u to r ¡


ha m a n te n id o con ellos (habién dose casado con ¡
u n a señora de re fin a d a ed u ca ción , cu yo a b u e lo 1
fue un d is tin g u id o a b o rig en , je fe-rein a n te o rey)
h a n p r o d u c id o sobre él el efecto de a c a b a r con •
las etern as desconfianzas y sospechas d e la m e n ­
ta lid a d in d ígen a. ' I


D e n tr o de esta tra d ic ió n de la o b se rva c ió n directa
se e n c u e n tr a n los incontables volúm enes p u b lic a d o s
por el B u r e a n o f E th n o lo g y (D e p a rta m e n to d e E t n o ­
logía), fu n d a c ió n n o rte a m e ric a n a establecid a e n 1879.
El m a te ria l q u e c o n tie n e n esas p u b lic a c io n e s es en
verdad im p resion an te. T a n sólo el g ra n c u e rp o de los
textos ab o ríg e n e s su m in istra u n a sólida base literaria
para los estudios a m e rin d io s — “ A m e r i n d io ” es un
térm ino c o n v e n ie n te p a ra d istin g ir los indios d e A m é ­
rica de los de la I n d i a — y los relatos de costum bres
y cu ltu ras p u b lic a d o s p o r el d e p a rta m e n to citad o
pueden com pararse, p o r lo co m pleto s y p o r la c a lid a d
de su in fo rm a c ió n , a los estudios etn o gráfico s m o d e r ­
nos. P o r e je m p lo , e l p r im e r v o lu m e n in c lu ye cerca
de 300 p á g in a s qu e d e scrib e n e ilu stra n el e x te n so
lenguaje d e señales m e d ia n te e l cual m ie m b ro s de
diferentes tribus p u e d e n co m unicarse entre sí, por
medio de u n a especie d e esperan to de gestos. T a le s
observaciones hechas o r d e n a d a y d e ta lla d a m e n te son
muy su p erio res a la m a y o r ía de los inform es d e via ­
jeros y m isio nero s sobre los q u e se b asaba en gran
parte la a n tr o p o lo g ía h a sta este siglo en las p o se sio ­
nes europeas.
U n a fig u ra cen tral e n los estudios a m e rin d io s fue
Franz Boas (1858-1942) q u ie n en diversas épocas e n ­
señó a m u ch o s de las vie ja s g en eracion es de a n t r o ­
pólogos a m erica n o s vivientes. Su e x p e d ic ió n para
estudiar los esquim ales de la T i e r r a de B a f f in en 1883-
1884, c u a n d o v ia jó en trineos tirados p o r perros y
con co m p a ñ e ro s de via je esquim ales, fue u n o d e los
primeros in ten tos de in ve stig ació n en el m ed io e m ­
prendido con fines e sp e c ífic a m e n te an tro p o ló g ico s.
A u n q u e esto fue hecho m ientras Boas to d a v ía era

41
c iu d a d a n o alem án, y con a y u d a sum inistrad a p o r un
p e rió d ic o alem án, fue u n a in tro d u c c ió n al tipo de
tra b a jo al que h a b ía d e consagrarse después de to­
m a r la n a c io n a lid a d n o rte am erican a.
L a trayectoria d e B oas m u e stra algó del efecto que
sobre una m e n ta lid a d se riam en te cie n tífica causaría
el co ntacto d irecto con las c u ltu ra s prim itivas. Según
su a m iga R u t h B e n e d ic t, su in te n c ió n al ir al terri­
torio esquim al h a b ía sido e x te n d e r los estudios geo ­
gráficos y am bien tales e fec tu a d o s en A le m a n ia como
estudiante. Q uizás h a b ía sup uesto q u e el m ed io hos­
til en que viven los esquim ales le serviría co m o e je m ­
p lo e x tr e m o del m o d o en q u e el m e d io físico (como
Boas su p o n ía entonces) era un factor ú ltim o y d e ter­
m in a n te sobre v id a y pensam iento.
En este p rim e r via je , al d e sc u b rir la vastedad y
c o m p le jid a d de las cu ltu ras en con trad as d entro de
los lím ites de un a m b ie n te a b so lu ta m e n te u n ifo rm e,
v io Boas q u e sus prim eras ideas sobre el determ i-
nism o a m b ien ta l eran to ta lm e n te falsas. Su interés
se v o lv ió hacia las com plejas in terrelaciones de d e ta ­
lles en u n a sola cultu ra , y las conexiones entre las
tradiciones culturales e históricas de los diferentes
pueblos. Frente a la in m e n sa c a n tid a d de in fo r m a ­
ción q u e aún las más p obres cu ltu ras ofrecen a u n
e tn ó lo g o riguroso, y de la cual él fue u n o de los p r i­
meros en a co p ia r en su to talidad , y a p re cia n d o las
intrincadas in terd e p e n d e n cia s d e los hechos c u ltu r a ­
les y sociales, tam bién re co n o ció Boas la su p erfic ia ­
lidad de los prim eros inten to s por establecer leyes
universales ai d esa rrollo c u ltu r a l: “ D ebem os co m ­
prender el proceso m ediante el c ual crece la cultura
i n d iv id u a l” , dijo, “ antes de q u e em prend am os el

42
r
asentar las leyes m e d ia n te las cu a le s creció la cultura
de toda la h u m a n id a d ” .
O rie n tá n d o se desde las ciencias naturales (su te­
sis d o cto ra l versó sobre el c o lo r d e l agua) hacia la
e tn o lo g ía , Boas c a m b ió ta m b ié n la estructura m e n ta l
d e l p aturalista, básicam ente m a te ria lis ta frente a la
> estricta n a tu ra le za de los fen ó m en o s, por la del his­
toriador. Pues si (como él h a b í a en con trad o ) la c u l­
tura dél e sq u im a l n o p o d ía e x p lic a r s e sim plem ente
m e d ia n te causas m ateriales o físicas, tampoco pod ía
ser e x p lic a d a so lam ente m e d ia n te ideas y procedi-
■' m ien tos q u e parecían a p ro p ia d o s p a ra el estudio del
om u n d o m aterial. A q u e llo s q u e se p ro p o n ía n “ una
ciencia n a tu ra l de la s o c ie d a d ” , e n tre ellos el pro-
1 m ín e n te a n tro p ó lo g o social b ritá n ic o A. R . R ad cliffe-
B r o w n (1881-1955), c o lo ca b a n e l interés m e to d o ló g i­
co de u n a m a n e ra diferente. C o m o Boas, deseaban
descu b rir la in te rd e p e n d e n c ia f u n c io n a l y estructural
de los hechos sociales; pero, c o m o se conocía m u y
poco de la historia de m uchas d e las sociedades estu­
d iad as por los an tro p ó lo g o s sociales, les pareció a
R a d c liffe - B ro w n y a otros qu e la e xp licació n de los
rasgos distintivos de la v id a a c tu a l de esas sociedades
>d e b ería buscarse n o tanto en la secuencia de los a con­
tecim ientos pasados co m o en las relaciones entre las
instituciones sociales vivientes.
Y ciertam ente, el e n fo q u e de la “ historia de la Cul­
t u r a ” de un Boas tiene sus lim itacio n es, así com o sus
virtudes. L a clase de estudio q u e estim ula puede
convertirse en meras co n je tu ra s, si bien conjeturas
más prudentes y eruditas que las de los primeros in­
vestigadores q u e in te n ta ro n re cre a r la. historia de la
c u ltu r a h u m a n a en u n a escala m u c h o mayor. Algu-

43

o
ñas de las más fructíferas in flu e n c ia s en la m o d e rn a
a n tr o p o lo g ía social, h a n p r o v e n id o en efecto, n o de
a q u ello s q u e c o n sid e ra b a n el te m a com o, u n a clase
de historia de la c u ltu r a (a u n q u e esto tiene su ra­
zón de ser), sino de u n estudio c ie n tífic o d e las re la cio ­
nes sociales, in d e p e n d ie n te m e n te , e n ú ltim o térm inq
de su e x p re sió n c u ltu r a l p a rtic u la r. A s í p a ra el his­
to ria d o r d e culturas, las re la cio n e s fam iliares en la
a n tig u a R o m a , p o n g a m o s p o r caso, son pa rte de la his­
to ria social y c u ltu r a l de la a n t ig u a R o m a . T a m b i é n
pa ra un a n tro p ó lo g o so.cial serán lo m ism o; pero p ara
éste, p u e d e n , además, ser e x tra c ta d a s de la cultura;
p a r tic u la r a la cual p erten ecen , y com paradas con¡
relaciones fam iliares entre p u e b lo s de diversas raíce?
culturales. P e ro tal d iscusión m e to d o ló g ic a d ifí c il­
m en te p o d ría h a b e r su rg id o sin el co n ta cto personal'
con sociedades m u y diferentes de las d e los primeros|
investigadores, en tre quienes so b re sa lió Boas.
L a fa m ilia riza c ió n co n los p u e b lo s “ p r im itiv o s ”
ta m b ién hizo algo para re d u c ir la sup uesta diferencia!
entre la m e n ta lid a d “ p r i m i t iv a ” y la “ c iv iliz a d a ” , d i­
ferencia en la c u a l h a b ía insistido ta n to la teoría evo*
lucion ista. A u n q u e ciertas d iferen cia s, tanto psicoló-1
gicas y fisiológicas co m o sociales p u e d e n m u y bien
ex istir entre los diferentes gru p o s h u m an o s, el estudio
de ellas n i aun a h o r a ' es su fic ie n te p ara garantizar,
c u a lq u ie r aseveración g e n e ra liz a d a q u e establezca un*
contraste entre el h o m b re “ p r i m i t iv o ” y el “ civiliza­
d o ” . A u n la p a la b ra “ p r i m i t iv o ” , co m o a h o ra la en-'
tendem os, es sim p lem en te un a su n to de co n ve n ien cia
literaria. Los prim eros escritores fu e ro n m enos cau-i
íelo'sos, y erróneas in fo rm a c io n e s y m alas in te rp re ta ­
ciones los in d u je ro n a sacar falsas conclusiones, qu e

44

<
I
1 I
sólo co m en za ro n a ser corregidas m e d ia n te una in­
tensiva in vestigación.
O tr a vez v ien e a c o la c i ó n la o b ra de Boas. En un
curso, de co n fe re n cias p u b lic a d a s b a jo el títu lo de
T h e M i n d o f P r im itiv e M a n (1913), se refiere Boas
a u n a descripción de la m e n ta lid a d de los indios de
la Isla V a n c o u v e r h e c h a p o r G . M . Sproat, en 1868:
“ . . .u n a breve c o n v e rsa c ió n lo fa tig a b a [al indio],
p a rticu larin en te si las p re g u n ta s q u e se le h a c ía n re­
q u e ría n esfuerzos de p e n s a m ie n to o de m e m o ria por
su parte. L a m ente d e l sa lv a je p a re ció entonces ir de
un la d o a otro, p o r m e ra d e b ili d a d ” . El so ciólo go
H e rb e rt Spencer h a b í a o fre c id o este y sim ilares in fo r ­
mes co m o p ru e b a de q u e los p u e b lo s p rim itiv o s esta­
ban psico ló g ica m e n te m e n o s evo lu cio n a d o s q u e los
civilizados.
Boas som etió esta o b se rv a c ió n a la crítica de su
pro pia e x p e rie n c ia d e v i v i r con los mismos p u eb lo s
q u e S p ro a t h a b ía d escrito. E l indio, dijo , consid era
triviales las p re g u n ta s d e los viajeros:

. . .n a tu ra lm e n te , p r o n t o se cansa de u n a c o n ­
versación m a n te n id a en u n id io m a e x tr a ñ o y
en la cual n o e n c u e n t r a n a d a de interés para
él. E n realid ad , e l interés de estos ab o ríg e n e s
p u e d e ser fá c ilm e n te lle v a d o a un alto g ra d o , y
a m e n u d o he sid o yo q u ie n se h a fa tig a d o p ri­
m ero. ,

Y se refiere a a lg u n a s de las características por


las cuales los indios d e la C o lu m b ia B ritá n ic a ahora
se h a n v u e lto bien c o n o c id o s en la lite ra tu ra “ a n tro ­
p o ló g ica ” :

45
T a m p o c o el m a n e jo de su in trin ca d o sistema
de c a m b io p ru e b a in ercia m en tal en los asuntos
q u e c o n c ie rn e n a los aborígenes. Sin "a y u d a -
m e m o r ia s ” , p la n e a n la sistemática d is trib u c ió n
de su p ro p ie d a d , de tal m an era que in crem e n te
su fo rtu n a y m e jo re su posición social. Estos
p la n e s re q u ie re n g ra n previsión y a p lic a c ió n
constante.

B o as en A m é r ic a , con su g ra n in flu e n c ia d e p ro fe ­
sor, p r o c la m ó así u n ca m b io en la d ire c c ió n de su
m ateria. E n Inglaterra, u n signo evidente de u n cam ­
b io sim ila r a p a re c ió en 1898, c u a n d o la b ien e q u i ­
pad a e x p e d ic ió n de C a m b r id g e al Estrecho de T o r r e s
a rrib ó a la Isla Viernes, en la M elanesia. Esta e x p e ­
d ic ió n fue c o n d u c id a p o r A . C. H a d d o n (zoólogo
c o n v e r tid o en e tn ó lo g o y a n tro p ó lo g o , y fu n d a d o r de
la e n se ñ a n za a n tro p o ló g ic a en C a m b rid g e ) y c o m p r e n ­
día d octores en m ed icina, psicólogos e xp e rim e n ta d o s,
un esp e cia lista en lenguas y u n registrador d e m úsi­
ca. E n este tiem p o no h a b ía a n tro p o lo g ía social es­
p e cializada; H a d d o n y los otros, esp ecialm en te W .
H. R . R iv e rs , u n o de los psicólogos, más tarde b ien
co n o cid o c o m o etnólogo, re co g ió c u a n ta in fo r m a c ió n ,
pud o. L o s va rio s v o lú m en e s de inform es de la e x p e ­
d ic ió n in te n ta r o n presentar u n a descripción d e l p u e ­
blo m e la n e sio en todos los aspectos de su v id a m u ­
cho más c o m p le ta de lo q u e h a b ía sido p re v ia m en te
in te n ta d o en algunos de los p u e b lo s de los territorios
británicos.
U n a c o n trib u c ió n , particu larm en te, h a b ía tenid o
una in flu e n c ia de peso sobre la an tro p o lo g ía social:
el uso hecho p or R ivers de lo que había sido llam ado
“el m étodo gen ealógico" de investigación. En su ca-

46
, lid a d de físico e xp e rim e n ta d o , R iv e r s tenía interés
por el estud io d e las aptitudes e in cap acid ad es h ere­
ditarias y h a b í a sido con el fin de investigar estas
.cuestiones p o r lo q u e h a b ía c o m en za d o a recoger es­
critos genealógicos. El va lo r so cioló gico de registrar las
relaciones ge n ea ló g ica s de los in d iv id u o s, esp e cia lm en ­
te en sociedades d o n d e el rango y la fuerza de los lazos
de parentesco suelen ser m ayores q u e en las c o n d i­
ciones re in a n te s en los grandes países, es ahora d ado
por sentado en las investigaciones antropológicas.
Pero en a q u e l tiem p o ni el p ro p io R ivers se dio plena
cu en ta de la v a ried a d de in fo rm a c ió n q u e po d ría
^er a d q u ir id a m e d ia n te la co m p ren sió n , en detalle, de
las relaciones q u e él h a b ía e m p e z a d o a registrar. Bes-
de el p u n to de vista de la m o d e rn a a n tro p o lo g ía , es
curioso le e r su confesión de q u e , c u a n d o estuvo en
la Isla M u rra y , “ no investigó si h a b í a a lg u n a función
especial c o n ec ta d a con los lazos fa m ilia r e s ” . F ue sólo
más tarde c u a n d o co m p re n d ió c u á n t o p o d ría ayud ar
la colección de genealogías en to d a su c o m p le jid a d
a p r o p o r c io n a r u n a clave im p o r ta n te para el e n te n ­
d im ie n to de la o rg an iza ció n social, c u a n d o h u b o co­
m en zado a v e r qu e la d ife re n c ia entre el parentesco
real y el a d o p tiv o era socialm ente, m u y significativa
(se h a b ía crea d o u n a gran c o n fu sió n acerca de esto
tra ta n d o de a p lic a r la ley) y q u e n o todos aquellos
que p a re cía n estrecham ente e m p a re n ta d o s en las ge­
nealogías lo estaban b io ló g ic a m en te.
L a s e x p e d ic io n e s de un personal co m p le to d e in­
vestigadores son m u c h o más costosas de lo que per­
m iten, por lo com ún, los fo n d o s destinados a la
a n tro p o lo g ía . A fo rtu n a d a m e n te , la investigació n con­
d u c id a p o r e q u ip o s de especialistas no es la única
fu e n te de c o n o cim ie n to s a n tro p o ló g ic o s, n i se h a pró-i
h a d o q u e sea siem p re la m ejo r. L a m ism a p resencia
de un g ru p o d e in vestigad ores e x tra n je ro s tie n d e '¡a ,
m o d ific a r las re la cio n e s qu e c u a lq u ie r a d e ellos in d i-,
v id u a lm e n te p u d ie r a e sta b lecer con el p u e b lo co n ^1
c ual están v iv ie n d o , y lo q u e se g a n a en a m p litu d
de m iras, p u e d e perderse en p r o fu n d id a d . E l é x ito de
la e x p e d ic ió n d el Estrecho d e T o r r e s h a sid o a tr i­
b u id o p o r más de un escritor a la fuerte p e rso n a lid a d
de A . C . H a d d o n , con su g e n u in o interés p o r los m,e-1
lanesios c o m o seres h u m a n o s (le p r e o c u p a b a n los
efectos de la e x p lo t a c ió n e u ro p e a sobre ellos), así
com o p o r su a n sie d a d de e n sa n ch a r u n a fu e n te de co­
n o c im ie n to c ie n tífic o q u e p o r entonces p a r e c ía estar
a gotánd ose. ' ¡
P o r c o n s ig u ie n te , m u ch o s de los logros más i m - ,
p ortantes en e l c a m p o de in ve stig ació n d e la a n tro ­
p o lo g ía social h a n sido logrados no p o r e q u ip o s de
eruditos, sin o p o r in d iv id u o s aislados, c o m o M ikltj-
k h o M a k l a y o p o r su predecesor Boas, e n tre los pue- I
blos q u e d e s e a b a n estudiar. L a teoría m o d e rn a h a
d e p e n d id o fu n d a m e n ta lm e n te de la a c u m u la c ió n de j
estos estud ios in d iv id u a le s d e talla d o s de d e te r m in a ­
dos p u eblo s, h echo s a la luz d e l c o n o c im ie n to c o m ­
p a ra d o d e m u c h a s sociedades, y a d q u ir id o m e d ia n te
la p re p a ra c ió n técn ica o la lectura. ■ ! 1
A lg u n a s de las conclusiones q u e p u e d e n sacarse de
este d e ta lla d o m a te r ia l in fo rm a tiv o a p a rec e rá en cá- l
p ítu lo s posteriores. L a p ro p ia in fo r m a c ió n comiert- i
za a ser re c o g id a cada vez con m a y o r m in u c io s id a d
en las prim eras décadas de este siglo. P a ra m e n c io ­
n a r so la m e n te u n o s ejem plos, d irem os q u e E d w a r d
W e s te r m a r c k fu e a M arruecos (igo o ), R iv e rs a lote

48
T o d a s de la In d ia d e l S u r (1901-1902) y la M e la n e sia
(1908-1914), A . R . R a d c liffe - B r o w n a las Islas A n d a -
m án (1906), C . G. y B. Z. S e lig m a n al S u d á n (1909),
G. L in d b lo r a a la A k a m b a d el este de Á f r i c a (1910)
y M a lin o w s k i, p r o b a b le m e n te el más c é le b re de los
antro pó lo go s e n el á m b ito e u ro p e o de su tiem p o ,
o b lig ad o a e x p a tr ia r s e a c u a lq u ie r pa rte d u r a n t e la
guerra de 1914-1918, v iv ió con los isleños d e T r o -
briand. T o d o esto f u e re a liza d o para lo g ra r estu d ios
profesionales in ten sivo s, y p r o d u jo in fo rm es d e esas
investigaciones, qu e to d a v ía se re c o m ie n d a n c o m o lec­
turas sobre a n tr o p o lo g ía .
E x p e r im e n ta d o s o bservad o res no p ro fe sio n a les de
los p u e b lo s p rim itiv o s , a quienes la a n t r o p o lo g ía so­
cial debe m u c h o , a b u n d a n más aún desde las p ostri­
merías d e l sig lo x rx . Só lo necesitam os m e n c io n a r
unos cuantos. U n a d e las prim eras m o n o g r a fía s v a ­
liosas es T h e R e l i g i o u s System o f the A m a z u lu (1870),
de C a lla w a y , p r o b a b le m e n te la p rim e ra c o le c c ió n a n o ­
tada de textos a fricanos. R . H . C o r r in g to n , u n m i ­
sionero, e scrib ió su t r a b a jo T h e M ela n esia n s (1891).
El e ru d ito h o la n d é s e n asuntos islámicos S n o u c k
H u rg ro n je pre se n tó su estudio d e l A c h e h e n e s e of S u ­
matra (1893, e n inglés 1906), u n e je m p lo de a n tr o ­
po lo gía al se rvicio de la ad m in istració n . H . J u n o d ,
m isionero suizo, e stu v o tra b a ja n d o e n su e x c e le n te
T h e L i f e o f a S o u th A frica n T r i b e (tr a d u c id a en
1912-1913), y S p e n c e r y G ille n e m p e z a b a n a p u b l i c a r
su rico m a te ria l acerca de los abo rígenes a u stra lia n o s.
En A m é rica , la r e c o p ila c ió n de in fo rm acio n e s r e la t i­
vas a los a m e rin d io s c o n tin u a b a n tan e n tu s iá s tic a ­
mente co m o antes. E l m a te ria l in fo r m a tiv o e s p e c ia ­
lizado y de b u e n a fu e n te sobre el cual se b a s a b a n los
a n tropólogos sociales, em p ezab a a a u m e n ta r rá p id a ­
mente.
A lg u n o s e stu d ian tes de e tn o lo g ía y e tn o g ra fía se
c o n te n ta b an sim p le m e n te con recoger y contem plar
los hechos interesantes acerca de pueblo s exóticos,
con el e sp íritu d e u n a n ticu a rio m inucioso. Pero
co m o en otras d iscip lin as, el im pulso de la investi­
g a ció n se ha d e b id o a otros, in telec tu a lm e n te más
exigentes, que tratan d e u n ific a r p rin cip io s o teorías,
a la luz de las cuales p u e d e verse qu e series c o m p le ­
tas de hechos suelen estar interrelacio nad as de una
m an era coherente. D e este m od o, el e rro r de los an ­
tropólogos e v o lu cio n istas m en cio n ad o s an terio rm en te
n o consistió, en re a lid a d , en h a b e r pro p u e sto teorías,
sino en q u e esas teorías estuvieran basadas en una
m u y d eficiente in fo rm a c ió n , y hasta el g ra d o en que
ellas c o m p re n d ía n u n a gran ca n tid a d de trabajos b a ­
sados en co n jetu ra s sobre el h o m b re p rim itiv o , nunca
p o d ría n ser dem ostradas. Así, en fin de cuentas, eran
antes bien dogm as filosóficos que teorías científicas.
En los prim eros tiem p o s de la a n tro p o lo g ía , n o era
fácil en co n trar en u n a m ism a persona las c u a lid a ­
des del estudioso q u e trata de conseguir una b u e n a
in fo rm a c ió n y las del q u e in ten ta su u n ific a c ió n y
síntesis. En E u ro p a , n o fue hasta la segund a década
de este siglo, e sp e c ia lm e n te con M a lin o w sk i, c u a n d o
el tra b a jo in ten sivo r e a liz a d o en el ca m p o de la in­
vestigación fue c o m b in a d o con el deseo o la c apaci­
dad de llegar a g e n era lizacio n e s que (hayan sido o no
adecuadas) tienen la v ir t u d de a n im ar a otros a tra­
tar de co m p ro b a rla s m e d ia n te un posterior e x a m en
de los hechos. Boas, en A m érica, in d u d a b le m e n te
c o m b in ó el ca m p o de la investigación con la g e n era ­

do
V
*
lización, p e ro te n ía la te n d en cia de separar las dos,
y ' n o p o d ría afirm arse q u e haya d a d o ideas que aún
i p ro vo q u e n polém icas m eto d ológicas,
i. H a sido a base de desacuerd os sobre hechos y
sus interpretacion es, q u e la a n tr o p o lo g ía social ha
establecido ciertos p rin c ip io s teóricos generalm ente
aceptables, a u n q u e modestos. A p rin cip io s de siglo
com enzaron a d efinirse y aclararse m uchos de los p u n ­
tos de interés para los estudiosos, en u n a especie de
, d iálo go entre aq u ello s — ya fu e ra n a ntropólogos o
no— qu e h a b ía n tenido la o p o r tu n id a d de observar
los p u eb lo s p rim itivos en una fo rm a directa, y a q u e ­
llos q u e en su h o g a r c o le c c io n a b a n e interpretaban
estas ' diversas inform aciones. T a l e s investigadores,
. ' “ an tro p ó lo g o s de p o ltr o n a ” c o m o se les den o m in a
con frecuencia, desem peñ aron un papel im portante
en la fo rm ació n de la d iscip lin a, y aun en la actúa-
. lidad algunas veces se la m e n ta qu e no existan más
de ellos, para d ar u n a d ire c c ió n a las labores sepa­
radas de los incon tables a n tro p ó lo g o s “ de c a m p o ” .
En In glaterra, el p ro p io ' T y l o r ha hecho bastante
para presentar al p ú b lic o la a n tr o p o lo g ía como un
estudio u n ific a d o del H o m b re , el cual podría aligerar
• las d ificu lta d e s del a p re n d iza je re d u c ie n d o las co m ­
p lejid a d es de cu ltu ras y sociedades a unos cuantos
prin cip io s re la tiv am en te simples. En cierto sentido,
h a e n u n c ia d o tales p rincip ios; p o r e je m p lo , al acu-
, ñar la palabra “ a n im is m o ” para d e te rm in a r las creen­
cias religiosas básicas de los p u e b lo s prim itivos, y
al darles com o d e fin ic ió n básica “ un a creencia en
entes e sp iritu ales” . E n la a c tu a lid a d , esta d efinición
no resulta de m u c h a ayu d a o a r a nosotros, pero, en
su tiem po, por lo m enos e sta b le c ió q u e los objetos

5i
m ateriales — fig u ra s e scu lp id a s, rocas y árboles, e n ­
voltorios “ m ágicos” y cosas de esta laya— en los cu a­
les se localizab an o representaban a m enudo las d i­
vinidades p rim itiv a s, n o eran adorados com o objetos'
m ateriales, sino c o m o re p re s e n ta ció n de realid a d es es­
pirituales. L a in v e s tig a c ió n de la re lig ió n p rim itiv a ,
la c u a l h a ido e n la a c tu a lid a d m u c h o más lejos, p o ­
d ría h a b e r re a liz a d o pocos progresos si no se h u b i e r a
sacado esta s im p le c o n c lu sió n de los escritos in icia les
sobre el tem a.
E l más n o ta b le de los “ a n tro p ó lo g o s de p o lt r o n a "
británicos, Sir J am es Frazer, se co n v irtió d u r a n te m u ­
ch os a ñ o s en el in té rp re te de las c r e e n c ia s ' religiosas
y ’ m ágicas p a ra u n p ú b lic o m u c h o más num eroso q u e
el de los a n tr o p ó lo g o s p ro fesio n ales, com o p u e d e c o ­
legirse p o r las re fere n cias a su o b ra qu e a p a rec e n en
la poesía d e T . S. E llio t, o p o r el entusiasm o q u e
despertó e n E zra P o u n d : “ A s í com o V o lta ire fue u n a
lu z necesaria e n e l siglo x v i i i , así en nuestro tie m p o
Frazer y F a b re h a n sido esenciales en el e n r iq u e c i­
m ien to d e c u a lq u ie r in te lig e n c ia c a lific a d a p a r a es­
crib ir acerca de cuestiones éticas, filosóficas o esa re­
vu e lta m elaza, la r e lig ió n .” E n a d ic ió n a sus vastas
lecturas — el solo L a rama dorada * tiene el v a lo r de
una e n c ic lo p e d ia y u n a b ib lio g r a fía — Frazer tu v o u n '
extenso n ú m e r o d e corresponsales e n diferentes p a r ­
tes d el e x t r a n je r o , capaces de hacer investigaciones;
en los lugares in d ic a d o s, acerca de las costum bres y ,
creencias q u e él presen taba a su atención. F ra ze r
ela b o ró u n c u e stio n a rio 'para qu e les sirviera d e g u ía
general, y los a n im a b a pe rso n a lm e n te en las in v e sti­

• J. G. F razer, 5* ed. en español de F.C.E., M éxico, 1965.

52
gaciones hechas en su nom bre. Era la suya una m e n ­
talidad u n ificad ora y esp ecu lativa, que h ab ía d e s e m ­
peñado u n papel im portan te para establecer cierto
orden en la siem pre creciente masa de detalles a los
cuales debe enfren tarse c o n sta n te m e n te el a n tro p ó -
log°.
Es cierto q u e la a m p li a c o n c e p ció n general de Fra-
zer acerca d el e sq u e m a u n iv e r s a l de la e v o lu c ió n p si­
cológica, desde el p e n s a m ie n to m ágico hasta la cre­
encia religiosa^ desde la c ree n cia religiosa h a sta el
pensam iento cie n tífico , n o h a b ía p ro b a d o en sí m is­
ma ser de un g ra n valor. L a m agia, la re lig ió n y las
formas científicas d e c o m p r e n s ió n d e l m u n d o h a b í a n
sido m ostradas c o m o co existentes, a u n q u e en d i f e r e n ­
tes niveles de la e x p e r ie n c ia in d iv id u a l y c o m u n a l.
En su tiem p o, T y l o r se s in tió in q u ie to p o r el c r e c i­
miento, a u n e n la m ism a E u r o p a , d el e s p lritu a lism o
entre las personas c u ltiv a d a s y en otros aspectos
"cien tíficas” , y el h o m b r e de ciencia A. R . W a l l a c e
registra el h e c h o d e que él m ism o re co m e n d ó al p o e ­
ta T e n n y s o n un m é d iu m q u e h a b ía c o n sid era d o
“enteram ente d ig n o de c o n f ia n z a ” . P o r o tra p arte, e n ­
tre los p u e b lo s p rim itiv o s , com o M a lin o w s k i d ir ía
insistentemente más tarde, las prácticas religiosas y
mágicas n o s ig n ific a n e l total d e la vida. T o d o s
muestran h a b ilid a d técnica y c á lc u lo racio n al e n los
asuntos co tid ia n o s prácticos, y en los prim eros e s c r i­
tos sobre la so cied a d p r i m i t iv a “ la su p erio rid a d d e l
conocim ien to sobre la c r e d u lid a d es gra n d em e n te s u b ­
estim ada” , com o observó E lsie C lew s Parsons.
L a p e n e tra ció n p s ic o ló g ic a de Frazer, de la c u a l él
mismo se e n o rg u lle cía , fu e a m e n u d o causa de e r r o ­
res, sobre todo p o rq u e p en só q u e po d ría e n te n d e r

53
Creencias m u y extrañas, co m p le ta m e n te al m argen de
su c o n te n id o , sim p le m e n te m e d ia n te un esfuerzo
de introspección. ¿ 1 y a lg u n o s otros de su tiem po
tu v ie ro n un e n fo q u e sem eja n te al de S h erlo ck H ol-
mes, en los libros d e su casi c o n te m p o rá n e o C o n a n
D o yle: “ U sted co n o ce mis m étod os en tales casos,
W a tso n ; yo me p o n g o en el lu g a r del in d iv id u o y
h a b ie n d o prim ero c a lib r a d o su in telig en cia , trato de
im a g in a r có m o h a b ría p ro c e d id o yo m ism o en id é n ­
ticas circunstancias.” T a le s p ro ce d im ien to s d e d u c ti­
vos p u ed en tener su m é rito en el e stu d io del p u e b lo
con el cual el in ve stig ad o r tiene m u c h o en com ún.
E n cam bio , sólo p o d r ía n c o n d u c ir al error cu an d o
el estudioso fuese un e ru d ito V ic to r ia n o de la clase
m e d ia y el sujeto a investigar un a b o rig e n a u stra lia ­
n o o un a n tigu o sacerdote egipcio . Sin em bargo, las
realizaciones de Frazer fu e ro n notables. M ostró la
p o s ib ilid a d de hacer un estud io c o m p a ra tiv o d e la re­
lig ió n en un a m p lio cam p o , el cual p o d ría revelar
sim ilitu d e s fu n d a m e n ta le s entre las creencias “ a v a n ­
za d a s” y las “ salvajes” ; y com en zó a id e n tific a r y a
d e fin ir ciertas in stitu cio n es m u y d ifu n d id a s, sobre
t o d o la del “ origen d i v i n o ” , d o n d e el rey es ta m b ién
el su m o sacerdote, in stitu ció n fre cu en te m e n te aún
cita d a por los antro pó lo go s.
Frazer realizó, asim ism o, ciertos esfuerzos p o r e x ­
p lic a r la fu n ció n de ciertas instituciones o creencias,
las cuales, en sí mismas, pu e d e n parecer sim p lem en ­
te observadas o repulsivas al e u ro p e o com ún de estos
días fo rm ad o m ed iante una ed u cación libresca. Sus
ensayos, incluidos en Psyche’s Task inten tan m ostrar
(m e d ia n te lo qu e le parece a él una pa ra d oja ) que
las “ supersticiones" a m e n u d o han sido útiles para
c im e n ta r el respeto al g o b ie rn o , la p ro p ie d a d priva-
, ‘da, el m a trim o n io y la v i d a h u m a n a . E n otras p a la ­
bras, tales creencias erróneas h a n c u m p lid o con la
fu n c ió n de sostener instituciones que, según el p u n to
d e vista de Frazer, son d e . c a p ita l im p o rta n c ia para
c u a lq u ie r o rd en social.
E sta idea de e x h ib ir las ju n c io n e s sociales positivas
d e creencias y costum bres e x trañ as, desarrollada casi
sistem áticam ente p o r escritores c o m o R a d c liffe-B ro w n
y M a lin o w s k i, ha te n id o una in flu e n c ia intelectu a l­
m e n te vital sobre la m o d e rn a a n tro p o lo g ía social.
Esto p u e d e verse, por e je m p lo , e n C u sto m and Con-
flict in A frica , de M. G lu c k m a n (1955). A q u í no se­
ría ú til d iscu tir sobre los a rg u m e n to s m etodológicos
(algu n o s de ellos, como se ha visto hace poco, triste­
m e n te estériles) q u e fo rm an lo q u e h a b ría de ser
lla m a d o el e n fo q u e “ f u n c i o n a l ” . E m pero , pued e
aceptarse q u e d ich o e n fo q u e , al p re su p o n e r que c u a l­
q u i e r sociedad pued e ser e s tu d ia d a com o un c o n ju n ­
to o rg á n ic o cuyas partes son “ f u n c io n a lm e n t e ” inter-
d ep en d ie n te s, separa d e fin itiv a m e n te nuestra básica
a n tr o p o lo g ía social de la vasta “ historia de la c u l­
t u r a ” de los primeros a n tro p ó lo g o s y etnólogos. P ara
estos últim os, “ e x p li c a r ” un a c o s tu m b re o creencia
h a consistid o en investigar su h is to ria y su supuesto
o rig e n , ya sea en su época, ya e n a lg u n a s caracterís­
ticas universales d el H o m b re . L a e x p lic a c ió n de la
c o n stitu c ió n de c u a lq u ie r so cied ad descansa, por lo tan-
n o , en el pasado o en la psico lo gía hu m an a. Los estu­
diosos de la función social, por su lado, buscaban la
e x p lic a c ió n sobre todo e n 'e l presen te, en las relacio­
nes existentes entre las diferen tes instituciones de c u a l­
q u i e r sociedad.

55
Para e x p lic a r la fo rm a ep qu e u n a in stitución l i e - ,
g ó a existir, com o señala R ad cliffe-B row n , no es n e ­
cesario e x p lic a r cóm o c o n tin ú a existien do en los dias
actuales. Así, p o r e je m p lo , u n e stu d io de la historia
d e la m o n a r q u ía in g lesa sim p le m e n te c o m o u n a se­
c u e n c ia c ro n o ló g ic a d e los hechos c a u sa lm e n te re la ­
cio n ad o s entre sí no sería su fic ien te p ara v a lo riza r la
po sición de la m o n a r q u ía en la so c ied a d m od ern a.
P a ra esto, d e b ería m o s h a b e r m o strad o las relaciones
e n tre la m o n a r q u ía y, p o r lo m enos, a lg u n a s de nues­
tras otras in stitu cio n es sociales existentes (el, P a r la ­
m e n to , la Iglesia e stablecid a, la Prensa m o d e rn a, y
otras por e l estilo). P a ra c o m p re n d erla s m e jo r d e b e ­
ríamos, entonces, c o m p a ra r las relaciones actuales de
la m o n a r q u ía y otras institucio n es sociales con sus
relaciones en el pasado. T a l h a b r ía sido la o p in ió n
d e un “ a n tr o p ó lo g o d e p o lt r o n a ” más g ra n d e q u e
sir James Frazer, u n p e n sa d o r m ás o rd e n a d o , y u n o
d e a q u ello s qu e h a a p o r ta d o a la m a te ria sus ideas
más generalizadas: el so ció lo go francés É m ile D urk-
h e im (1858-1917). I
É m ile D u r k h e im , en u n ió n de sus colegas Mauss,
H u b e r t y otros, p ro p u so , a fines d e l siglo xix , u n a
“ c ie n cia de la so c ie d a d ” , co n sid erad a más su tilm en te
ele lo que los prim eros e xp o n e n te s de la ciencia so­
c ia l en g ra n escala — H e r b e r t S p e n ce r y a u n el p ro p io
C om te— lo h a b ía n h ech o . E n A n n é e Sociologi-
q n e , d o n d e se e n c u e n tr a n m uchas de sus c o n tr ib u ­
c iones a la a n tro p o lo g ía s o d a l, D u r k h e i m a claró p o r
p rim e ra vez uno de los p r in c ip io s en los cuales d ebe
basarse, según sus p u n to s de vista, u n a c ie n cia social
a u tó n o m a y sabia. Q u e r í a ve r (com o a lg u n o s a n tro ­
p ó lo go s sociales q u iere n v e r hoy) un m a y o r entendí-
miento entre h istoriadores y sociólogos; y q u e ría su ­
prim ir de sus libros a lg u n a s d e las suposiciones a
priori filosóficas y p s ico ló g ica s de los prim eros es­
critores.
Por su parte, el p r o p io D u r k h e i m h a b ía sido u n
discípulo de Fustel de C o u la n g e s , algunos de c u yo s
trabajos — especialm ente L a C ité A n t i q u e (1864), u n
estudio de la a n tig u a s o c ie d a d ita lia n a — se lee to ­
davía e n la a c tu alid a d . P e r o D u r k h e i m se p r o p o n í a
establecer u n a sociología, l a cual, (en contraste co n
la obra ex clu siva m e n te h istó ric a ) co lo ca ría las i n s t i ­
tuciones de las antiguas so cied a d es cultas — e s tu d ia ­
das p o r historiadores y e r u d ito s h u m an istas— en un
contexto más vasto de las c o stu m b re s y creencias p r i ­
mitivas aún existentes. D u r k h e i m sugería, por e je m ­
plo, q u e Fustel de C o u la n g e s p o d r ía h aber estado en
una posición m e jo r para c o m p r e n d e r lo que los r o ­
manos e n te n d ía n p o r sacer, “ s a g r a d o ” , si hubiese sid o
capaz de colocarse a la l u z de los d escu brim ien to s
antropológicos relacio n ad os co n la naturaleza de lo
sagrado en otras partes d e l m u n d o , p a rticu la rm en te ,
en relació n con la id e a del ta b ú en la Polinesia. P o r ­
que, co m o d ijo D u r k h e im “ . . . s o l a m e n t e es p o sible
explicar m ed iante co m p a ra cio n e s. Sin esto, a u n q u e
una sim p le d escrip ció n es a p e n a s posible; s u m a m e n ­
te d ifíc il es d escribir u n h e c h o ú n ic o , o d el qu e só lo
haya raros ejem plos, p o r q u e u n o n o p u e d e verlo s u ­
ficientem ente b ie n ” (lo s u b r a y a d o es mío). Si los
historiadores, según el p u n t o d e vista de D u r k h e im ,
tienden a m ostrar un interés d e m a s ia d o exclu sivo p o r
los detalles y p a r tic u la r id a d e s de sus reducidos c a m ­
pos de estudio, los sociólo go s resu ltaro n , con fu n d a ­
mento, sospechosos a los o jo s de los historiadores

57
p o r " la n a tu ra le za d em asiad o general de [sus] teo­
rías y su in su ficien te d o c u m e n ta c ió n ” .
E l tra ta d o e sp ecu la tivo de D u r k h e i m R e g le s de la
M é t h o d e S o cio lo g iq u e p u b lic a d o p o r vez p rim era en
F ra n c ia e n 1894, a ú n se conserva c o m o u n a señal
en m e d io de los fre cu en te m e n te áridos escritos acerca
de la “ m e to d o lo g ía s o c ia l” , u n a m a te ria en la c u a l
e stu v o p r o fu n d a m e n te interesado. C o m o observa el
so ció lo go n o rte a m e ric a n o T a l c o t t Parsons, D u rk h e im
‘‘n u n c a teorizó en el a ir e ” , pero siem pre e stu v o tratan­
d o de e n c o n tra r la so lu ció n de im p o rta n tes problem as
em píricos. U n e je m p lo es su o b ra S u icid e (1897),
A u n q u e , n a tu ra lm e n te , n o está ya al m ism o nivel de
los m o d e rn o s tratados de investigación sociológicos, es
u n in te n to sistem atizado por re la cio n a r el fe n ó m e n o
d e l su ic id io con otros factores sociales. E n R e g le s de
la M é t h o d e S o cio lo g iq u ef estableció a lg u n o s p rin c i­
pios de investigación que, en general, sus sucesores
h a n re co n o cid o útiles. Insistió en que, ya q u e la vid a
social n o es el p ro d u c to de n in g u n a p sico lo g ía in d i­
vid u a l, n o pu ed e ser a d ecu a d a m en te e n te n d id a sólo
p o r referen cia a la co nciencia y m o tiv a c ió n de los in ­
d iv id u o s.
T y l o r y otros han tratado de " e x p l i c a r ” algunos
aspectos de la re lig ió n p rim itiv a s u g irie n d o qu e los
in d iv id u o s p rim itiv os h abían , al parecer, razonado
c o n ellos mismos sobre algunos fen ó m en o s comunes,
tales co m o sueños y a pariciones y que, en consecuen­
cia, h a b ía n llegad o a un a c o n cep ció n del alm a h u ­
m ana. Entonces, se sup one que h a b ía n e x ten d id o
esta idea desde el in d iv id u o h u m a n o hasta el m u n d o
en conju nto, desarrollando así, con el tiem po, la no­
ció n de un gran espíritu: Dios. T a le s interpretacio-

58
rres p a re cie ro n a D u r k h e im m al encauzad as, p o rq u e
n o p o d ía n ser p ro ba d as e m p ír ic a m e n te n i po d rían
e x p lic a r la o rg an iza ció n , ni las d iv ersa s org an iza cio ­
nes d e las creencias religiosas. S e m e ja n te in terp re ­
tación que, en el m e jo r d e los casos, p o d ría aplicarse
a reacciones in d iv id u a le s, y estados de la m ente de
los p a rticip a n te s en u n a c e re m o n ia religiosa n i si­
q u ie ra nos re v e la ría gran cosa d e la n a tu ra le za de la
Iglesia a la c u a l pertenecieron, n i su re la ció n con
otras in stituciones sociales.
Pa ra estar seguro, com o D u r k h e i m lo a d m itió ple­
n a m e n te , u n a sociedad en ú lt i m o té rm in o consiste
en los in d iv id u o s in terre la cio n a d o s q u e la co m po n en
y la h a n co m puesto , y en nada más. Pero, para usar
su p ro p ia co m paració n, una s o c ie d a d es algo más
qu e u n a co lecció n de in d iv id u o s, así com o “ la fluidez
del a gu a, sus pro piedad es a lim e n tic ia s y de otra na­
turaleza, n o se en cu en tran en los dos gases de los cua­
j e s está com puesta, sino en la c o m p le ja sustancia que
fo rm a n al asociarse” . Si se la to m a dem asiad o lite­
r a lm e n te (com o algunos m e to d ó lo g o s sociológicos han
to m a d o sus co m paracio nes e n tre las sociedades y las
sustancias físicas, las m áqu in as o los organism os bio­
lógicos), esto po d ría , re alm en te, considerarse como
engañ oso; pero to m ad o m e ra m e n te co m o un símil de
la re la ció n entre los in d iv id u o s y la sociedad de la
c ual son m iem bros, esto tiene a lg ú n v a lo r ilustrativo.
A lg o está im p lic a d o en la in te r a c c ió n social de los
in d iv id u o s, algo q u e no p u e d e ser e n co n trad o com ­
p le ta m e n te en n in g u n o de ellos, co m o es o b vio en la
“ psicología de las m u ltitu d e s” el h ech o de qu e una
m u c h e d u m b r e se c o n d u cirá c o m o n in g u n o o pocos de
los in d iv id u o s com prendidos en ella se conduciría

59
in dividu alm en te. L a Foule, de L e B on (traducida al
inglés en 1896) e Instinc-ts of the H erd in Peace and
War (1916), lib ro de T ro tte r, m uy le íd o en cierta
época, son de las prim eras obras en q u e se an aliza
esta d ife re n c ia .
E n los p ro p io s escritos d e D u r k h e im , p a r tic u la r ­
m e n te en L e s form es élém entaires de la vie religieuse
(1912) son e x a m in a d a s a lgunas co n secuen cias menos
o bvias de la in tera c c ió n e in te g ra c ió n de los in d iv i­
d u o s co n la co le ctiv id a d . V o lv e re m o s a e stu d iar a l­
g u n a s de ellas. E n general, los sociólo go s franceses
de la escuela de D u r k h e i m esta b le cie ro n de u n a m a ­
n e ra c o n v in c e n te q u e la tra d ic ió n so cial m o d e la la
c o n c ie n c ia i n d iv id u a l más c o m p le ta m e n te de lo qu e
a u n el más consciente de sus m iem b ros suele re co n o ­
cer. D iversas sociedades e x h ib e n d ife re n te s m od elos
de p e n sam ie n to , diversas ‘‘represen tacio n es colectivas” ,
c o m o las lla m a ro n los franceses, y estas re p re s e n ta cio ­
nes colectivas son el o b je to de estudios e s p e c ífic a m e n ­
te sociológicos. C u a lq u i e r a q u e r e fle x io n a sobre sí
m ism o y trata de o b te n e r u n a visión o b je t iv a de su
p r o p ia re a c c ió n frente a la co stu m b re — d e su pro- »
p ia so cied a d o de o tra — p u ed e lle g a r a r e c o n o c e r que
así c o m o la so cied ad no escogió r a c io n a lm e n te ciertas
costum bres, él m ism o ha a d o p ta d o m u c h o s hábitos' de
p e n s a m ie n to y e v a lu a c ió n del m e d io so cial en el qu e
ha crecido, y q u e n o h a y n a d a más intrínsecam ente
e x tr a ñ o en la co stum bre de, u n p u e b lo q u e en la de
o tro , así co m o un e le fan te n o es in trín s e ca m e n te más
e x tr a ñ o q u e u n c aballo . T a l fue la o p i n ió n de D u r k ­
h e im y de Seeley: “ C o m p a r e el más a v a n z a d o estado
c o n la más p r im itiv a tribu, y verá las mism as carac­
terísticas, a u n q u e las p roporciones sean d ife re n te s.”

60
L a a n tr o p o lo g ía social se h a c o n v e rtid o en u n es­
tu d io d e tales d ife re n cia s en p ro p o rc ió n , te n ie n d o
com o fin a lid a d , quizá — según las pro p ia s p a la b ra s
de D u r k h e i m — “ lleg a r a los hechos científicos o c u l­
tos b a jo el n ive l de lo no c ie n tífic o ” . El le c to r ju z ­
gará en los siguientes ca p ítu lo s cóm o, y cu á n lejos
tal c o n o c im ie n to c o m p a ra tiv o de las sociedades tra d i­
cionales, com o las que tenem os a c tu alm e n te, p u e d e
llevarnos hasta ese fin.
II. P U E B L O Y A M B I E N T E

Los osos no han venido porque no hay hielo,


no hay hielo porque no hay viento, y no hay
viento porque hemos ofendido a los poderes.. .
Un esquimal

A u n la más sim ple d e sc rip c ió n de u n a so c ie d a d e x ­


tr a n je r a q u e d a ría m a n ifie s ta m e n te i n c o m p le t a sin la
d iscusió n de su lo c a liz a c ió n g e o g rá fic a y su a m b ien te
n a tu ra l, y a u n q u e fu e ra s o la m e n te p o r esta razón*
ha te n id o el a n tro p ó lo g o social q u e c o m e n z a r a ad­
q u ir ir un c o n o cim ien to t o p o g r á fic o y g e o g r á fic o . P e ro ,
a m a y o r a b u n d a m ie n to , las r e la cio n e s sociales sufren
la in flu e n c ia del a m b ie n te , más su til y d ire cta m e n te,
en los'casos de p u e b lo s q u e tien e n p o c o s c o n o c im ie n ­
tos tecnológicos p a ra d o m in a r la n a tu ra le za , y que
tien e n que adaptarse i n m e d ia ta m e n te a sus d em an d a s.
U n año de lluvias tardías, a r r u i n a n d o las cosechas y J
causand o ham bre, p u e d e sig n ific a r la d isp ersió n d e |
u n a co m u n id a d e n te ra o b li g a n d o a sus integrantes a |
v iv ir esparcidos en tre vecin os y p a r ie n te s m ás a fo rtu - f
nados, o a ponerse a m e rced d e extran jeros. T a le s
cam bios afectan m u c h a s r e la cio n e s sociales. P o r lo
tanto, la m ayoría de los estudios a n tr o p o ló g ic o s mo- É
d e m o s se han basado en los e x á m e n e s sistemáticos
de las interrelaciones de las c o m u n id a d e s hum anas ||
v de su ambiente en la eco lo g ía h u m a n a . f
L a ecología hum ana c o m ie n za con las observacio- |g
nes — de sentido c o m ú n — d e las relaciones e n tre la ;J f
n a t u r a l e z a y los h o m b r e s , y l u e g o las d esarrolla más
y c o n m a y o r e s d e t a l le s . Está c l a r o que el m o d o p a rti­
c u l a r d e v i d a e n e l desierto h a c e que los bed uinos
á r a b e s d e p e n d a n d e l ca m ello , p e r o sólo la d e ta lla d a
i n v e s t i g a c i ó n d e m o s t r a r á c ó m o esta d e p e n d e n c ia y
, t o d o lo. q u e e lla i m p li c a está c o n e c ta d a con las rela­
c io n e s p o l í t i c a s e n t r e d eterm in a d a s tribus de be­
d u in o s .
A s i m i s m o , e n t r e algunos' de los pastores africanos
n iló tic o s d e l S u d á n del Sur, los rebaños d e b e n ser
lle v a d o s p a ra p a s t a r cerca de los grandes río s en la
e sta ció n seca, pues n o hay a g u a ni pasto en nin g u n a
otra p a r te . L a necesid ad de h a ce r esta m ig ració n ge­
n e ra l es e vid e n te dadas las circunstancias regionales.
M e n o s o b v i a m e n t e , en a lg u n a s zonas del N i l o la in­
c id e n c ia d e lu c h a s e n tie trib u s pued e ser correlacio­
n a d a a ñ o tras a ñ o can la “ le c tu r a ” de m ed id ores de
la p r o f u n d i d a d d e l tío, situad os lejos de los pastos
en los c u a le s o c u r r e n las luchas. Los autores de T h e
E q u a t o r i a l N i l e Project (un in fo rm e para el Gobier­
no del S ud án a cerc a de las p osibilidad es d e contro­
l a r a lg u n a s de las aguas d el N ilo) en cu en tran que
en a lg u n o s lugares “ altos nive le s en la estación seca
causan molestias, y son un p elig ro para la seguridad
p u b l i c a ” . El po rcentaje de descarga del N i lo mos­
tra d o e n M c n g a ll a , por e je m p lo , po d rá in d ic a r si es
/p ro b a b le que las luchas e n tre tribus estén efectuán­
dose e n pastos sit'uidos m u c h o s kilóm etros al norte.
BÉai e x p lic a c ió n de esto es ecológica, c o m o se verá
'c u a n d o la ec o lo g ía de esta área sea más am pliam ente
^estudiada posteriormente en este c a p ítu lo (ver pá-
¡gin a 7 1 ).
¡¡jhEntre muchos pueblos (el beduino y el esquimal

63
son dos e je m p lo s m u y d ife r e n te s ) el a m b i e n t e i n g o b e r ­
nable establece estrictos límites para los posibles mo­
dos de vida. T a l e s p u e b lo s tie n e n p o c a s fo r m a s g e ­
nerales de v id a p a ra escoger. P e ro a u n e n tre e llo s
(como e n c o n tr a r o n B o as y otros), los fa c to re s físicos n o
d e term in a n , de u n a m a n e r a a b so lu ta , los d e ta lle s d e
su cu ltu ra . C . D a r y l l F o r d e , e n su e s t u d i o c o m p a ­
rativo de bastantes s o c ie d a d e s t o t a lm e n t e d ife r e n t e s
en lo q u e re sp e cta a a m b i e n t e g e o g r á fic o , e s tu d io ti­
tulad o, H a b ita t, E c o n o m y a n d So ciety (1934) t e r m i ­
na p o r c o n fir m a r la o p i n i ó n de L u c i e n F ¿ b v r e : “ E n ­
tre los deseos y las n e c e s id a d e s d e l h o m b r e , y a n te
cada cosa de la n a tu r a le z a q u e p u e d a ser u ti liz a d a p o r
él, creencias, ideas y co stu m b re s se i n t e r p o n e n . . ,
nuestro tema n o es el ‘h o m b r e ’ , sin o l a s o c ie d a d h u ­
m ana y sus g ru p o s o r g a n iz a d o s .”
E n otras p a la b ra s, a fin de c o m p r e n d e r el p u e b lo
v el a m b ie n te c o m o se d e b e c o m p r e n d e r lo s e n la
a n tro p o lo g ía social, n o es s u fic ie n te h a c e r u n a c o n si­
deración g e o g r á fic a c o m p le t a d e l a m b ie n t e c ó m o u n
escenario fijo q u e sirve de fo n d o a las a c tiv id a d e s
culturales de sus h a b ita n te s. L o q u e re p re s e n ta in te ­
rés, es la n a tu r a le z a d e la a d a p ta c ió n d el p u e b lo a l
am bien te en c u a l q u i e r r e g ió n d e te r m in a d a , y esto es
lo q u e el e s tu d io e c o ló g ic o trata d e d em o strar. E n
una in v e stig a c ió n se m e ja n te , las a n tic u a d a s d iscu sio -'
nes entre a q u e llo s q u e c o n sid era n e l a m b ie n te co m o
d o m in a d o r d e los h o m b r e s y a q u e llo s q u e tratan
de lla m a r la a te n c ió n so bre la p la s tic id a d y lib e rta d d e
la v o lu n ta d y la i m a g in a c ió n h u m a n a s , carecen to ­
talm ente de im p o r ta n c ia . L o q u e tenem os q u e a v e ri­
g u a r es hasta d ó n d e las necesidades a m b ien ta le s en
cada zona p a r t i c u l a r p u e d e n considerarse co íno una

64
b u e n a e x p l i c a c i ó n d e la c o n d u c ta h u m a n a , y hasta
qué punto otras e x p li c a c i o n e s , intrín secam en te socio­
lógicas, r e s u lt a n m á s ra zo n a b le s.
E n la e x p r e s i ó n d e un e s q u im a l q u e encabeza este
c a p í t u l o , ' l a c u e s tió n c e n t r a l es, p o r supuesto: “ ¿ P o r
q u é n o h a y osos?” , p r e g u n t a m u y im p o rtan te p a r a
el e s q u im a l, c u y o b i e n e s t a r m aterial está en pelig ro.
Su re sp u e sta m u e s tr a un c o n o c im ie n to d e los h á b ito s
de los osos y su r e la c ió n c o n las co n d icion es a m b ie n ­
tales. Es u n a o b s e r v a c ió n d e ec o lo g ía anim al, y r e ­
sulta d e in terés a n t r o p o ló g ic o m ostrar q u e el e s q u i ­
m al c o m p r e n d e p e r fe c ta m e n te ciertas e xplicaciones
racionales d e los a c o n te c im ie n to s . P ero no hay n a d a
en el a m b ie n t e d e l e s q u i m a l qu e ju s tifiq u e la ú ltim a
a firm a c ió n d e l a r g u m e n t o : “ Y no hay viento p o r q u e
nosotros hem os, o f e n d i d o a los pod eres.” A q u í el
esquim al se a p a r ta d e la observación racional y pasa
a h a c e r u n a in te r p r e ta c ió n , que es parte esencial de
una tra d ic ió n c u l t u r a l h u m a n a . Y es a q u í donde u n
an tro p ó lo g o social, q u e está interesado en el c o m p o r ­
tamiento de los osos, n o por ellos mismos, sino por
sus efectos sobre e l p en sam ien to y la conducta h u ­
manos, p u e d e co m en za r su verd adero trabajo.
En efecto, los e s q u im a le s se c u e n ta n entre los p r i­
meros p u e b lo s q u e o rig in a ro n investigaciones d e t a ­
lladas de la re la ció n q u e existe entre los factores
ecológicos y sociales de l a vida tribal. Marcel M auss,
p ro bablem ente el más n o ta b le de los colegas de D u r k ­
heim, y cie rta m e n te tan grande com o él, pu blicó en
A nnée S o cio lo g iq u e, p o r 1905, un estud io de la o r­
ganización social d e l esquim al in terp reta d a en r e la ­
ción con su a m b ie n te y su econom ía: su "Essai sur
les variations saisonniéres des sociétés E skim o ” . El s u b ­

6r>
títu lo de este e n s a y o “ u n e s t u d i o d e m o r f o l o g í a
so c ia l” i n d ic a a lg o d e l o q u e M a u s s y sus c o l e g a s d e ­
seaban lle v a r a c a b o . C o m o e n b i o l o g í a “ m o r f o l ó g i ­
c a m e n te ” c o m p r e n d e e l e s t u d i o de las f o r m a s d e l o s
organ ism o s, y e n f i l o l o g í a e l e s tu d io d e l a f o r m a d e
las p a labras, así e n s o c i o l o g í a p u e d e h a b e r u n a i n v e s ­
tig a c ió n e sp e c ia liz a d a d e las fo rm a s de la a s o c i a c i ó n
h u m a n a , u n a m o r f o l o g í a social.
D e trá s de esto se h a l l a u n a a m p li a s e n e d e p r i n c i ­
pios e sp e c u la tivo s a c e p t a d o s p o r los e s c r ito r e s d e
A n n é e S o c io lo g iq u e , y a los cu ales y a nos h e m o s r e f e ­
rid o antes ( c a p ítu lo i, p p . 5 6-60)' E .l los t u v i e r o n la
id e a m ás c o n v in c e n te e n su e x p li c a c i ó n d e t a l l a d a
q u e lo q u e p u e d e p a r e c e r en u n b re v e s u m a r io , d e q u e
c u a n d o los m ie m b r o s d e u n g r u p o so c ia l está n en
estrecho e in ten so c o n ta c to , m a n ifie s ta n c a r a c t e r í s t i ­
cas m o ra le s y o r ig i n a n u n t i p o de c o n d u c ta d ife r e n te s
de a q u e lla s q u e r e in a r í a n e n tre los m ism os i n d i v i d u o s
si e stu v ie ra n aislad os y dispersos.
D e a c u erd o co n esta teo ría, n u e stro c o n o c i m i e n t o
de los valores q u e su ste n ta n la sociedad, es en sí m is­
m o la fuen te de las co n cep cio n e s y de l a .c o n d u cta
religiosas. E n el c u lto de los dioses, los h o m b r e s , en
efecto, están a d m itie n d o y c o n fir m a n d o estar c o n s­
cientes de los po d eres d e fo rm a c ió n y p r o t e c c i ó n de
sus sociedades, los cuales, co m o los dioses, les im p o ­
n e n p a rticu la re s c ó d ig o s de co n d u cta, y c a stig a n la
in fra c c ió n de tales códigos. L a sociedad, e n sí m ism a
es entonces, la ^ fu e n te de concep ciones d e l o d iv in o
_ / ‘lo c o n sa g ra d o ” — y esta sa n tid a d es a t r i b u i d a a
a q u e llo s objetos, activ id a d es y relaciones q u e son esen­
ciales para la e x is te n cia social. L o “ p r o f á n o " y los
asuntos seculares, por otro lado, son aqu ellos q ue con-
r

'c ie r n e n a los In d iv id u o s c o m o tales, o a a lg u n o s de


dos g r u p o s m á s p e q u e ñ o s q u e c o m p o n e n e l c o n ju n to
i de la sociedad-. P o r lo t a n t o , c o m o en el caso de la
^ d istin c ió n e n t r e el in terés in d iv id u a l y e l c o m u n a l,
' h a y e n cad a so c ie d a d u n a d is tin ció n e n tre el dominio,
' d e “ lo c o n s a g r a d o ” y e l d o m in io d e “ l o p r o f a n o ” .
E stu d ia r, el p r im e r o es e sta b lecer las características
de u n a vid a colectiva , d i s t i n g u i b l e d e las característi­
cas de las vidas i n d i v i d u a l e s que la co m po nen, y el
tem a ;especial d e c u a l q u i e r in v e stig a c ió n estricta-
'm e n te so cioló gica. La p r e g u n ta qu e esos sociólogos
1 se h ic ie r o n entonces, f u e : “¿ Q u é es la n a tu ra le za y
cuáles son las form as d e l a in teg ra ció n social?’'
i A l leer algo sobre lo s esquimales (p o rq u e él no
t fue un in v e s tig a d o r d e campo),^ le p a re ció a M auss
¡ que ellos o fre c ía n una b u e n i o p o r tu n id a d para p oner
, a ’p ru e b a tales teorías e n u n co n te xto específicam ente
etn o gráfico . A d e s p e c h o d e las d ife re n cia s ecológicas
entre los d iferentes g r u p o s , un im p o r ta n te factor am ­
b ien ta l afecta p r o fu n d a m e n te a todos ellos: el con-
1 traste a n u a l en esas r e g io n e s po lares entre las c o n d i­
ciones del invierno y e l verano. E n in viern o , los ríos,
lagos y arroyos, y aun b u e n a parte del p ro p io mar, se
congelan. En verano, el hielo y la n iev e se derriten,
descubriendo la tierra para q u e crezca la raquítica
vegetación y lib r a n d o las corrientes de a gu a. El derre­
tirse del hielo, por supuesto, n o hace las com unica­
ciones m ás fáciles sino, p o i el co n tra rio , más difíciles.
Los técnicos n orteam erican os e n tierra de esquimales
hasta en la a c t u a lid a d aún tien en q u e enfrentarse
con esta situación p o rq u e so la m e n te m ientras las
aguas están c o n g e la d a s pueden cruzarlas fácilmente y
utilizarlas corno pistas de aterrizaje.

67
E n estas c i r c u n s t a n c i a s ,'l a m a y o r í a d e ios e s q u i m a ­
les han tenido q u e c a m b ia r su modo de vida según
las estaciones. E n i n v i e r n o , las focas y o tro s m a m í ­
feros polares de g r a n t a m a ñ o son a cce sib le s a los m é ­
todos e sq u im a le s d e ca ce ría , m é to d o s q u e d e p e n d e n
de u n a técn ica e x t r e m a d a m e n t e e la b o r a d a , i n g e n io s a
y especializada. E n el v e r a n o — e s p e c ia lm e n t e p a r a
el e sq u im a l d e l c e n tro — la co sech a n a t u r a l está tie rra
adentro. A n i m a le s terrestres — el m ás i m p o r t a n t e de
ellos el c a r ib ú — son cazados, y son re c o g id a s va rias cía*
ses de p la n ta s á rticas q u e s irv e n c o m o a li m e n t o .
P o r c o n sig u ie n te , e n su b u sc a de a li m e n t a c i ó n y
de los m a te ria le s c o n los c u a le s h a n f o r m a d o su m u y
c o m p le ja c u ltu r a m a te r ia l, los e sq u im a le s tie n e n qu e
v iv ir cerca d e l m a r y e n suá la g u n a s, en i n v i e r n o , y
dispersarse tierra a d e n tro , en v e ra n o . E n in v ie r n o , v i­
ven en c o m u n id a d e s c o n c e n tra d a s, en casas h e c h a s de
piedra o de n ieve, ce rca d e las a guas c o n g e la d a s. E n
verano, se se p a ra n en p e q u e ñ o s g ru p o s, y se d e sp la z a n
al in te rio r p a r a cazar y re co g e r fru to s silvestres, vi-,
vien d o en tien d a s d e piel y en refu g io s.
Este b o sq u e jo , m u y g e n e ra l, de la e c o lo g ía d e l es­
q u im a l sugiere p o r q u é 'fu e ro n u n b u e n c a m p o de
pruebas pa ra la te o ría s o c io ló g ic a d e M a u s s acerca
de las c u a lid a d e s y ca racterísticas especiales d e la
ag reg a ció n social. A q u í e x is tía u n a so cied ad q u e p o r
razones a m b ie n ta le s c la ra m e n te d em o stra b le s, tenía,
cada año un p e r io d o d e c o n c e n tra c ió n social y un
perio d o de d isp e rsió n y traslado casi i n d i v i d u a l : En.
su ensayo, M a u ss so stuvo q u e estos dos periodos, e n
el transcurso d e l a ñ o e sq u im a l e sta b a n asociados a
dos clases de re la cio n e s sociales to ta lm e n te diferentes,;
a u n q u e c o m p le m e n ta ria s .

68'
. . .el p u e b l o t i e n e d o s m a n e r a s de agruparse, y
esas dos m a n era s d e a gru p arse corresponden a
dos ,sístemás ju r íd ic o s , des sistemas morales, dos
clases d e e c o n o m ía dom éstica y d e vida re lig io ­
sa. A u n a v e r d a d e r a c o m u n id a d d e ideas e in te ­
reses e n las d e n sa s a g lo m e ra c io n e s del invierno,
c o n u n a fu e r te u n i d a d m o r a l y religiosa, se o p o ­
n e n u n a is l a m i e n t o , u n a a to m iza ció n social y
u n a e x t r e m a p o b r e z a m o r a l y religiosa en la d is ­
p e r s ió n d e l v e r a n o .

H a b r ía a lg o m u y s a tis fa c to r io e n la dem ostración


de tales c o o r d in a c io n e s e n t r e la so lid a rid a d m oral y
física, si las p ru e b a s f u e r a n irrefutables. Pero M auss
quiso ir d e m a s ia d o le jo s al h a b la r de u n a com pleta
antítesis entre la “ v i d a m o r a l" d e l esquim al en el
verano y en el in v ie r n o . D esp u é s d e todo son los m is­
mos e sq u im a les los q u e te m p o ra lm e n te se m antien en
unidos o se d ispersan, y en sus grupos d e l verano r e ­
lativam ente p e q u e ñ o s o aislados siguen p e rte n ecie n ­
do a los g ru p o s, m á s num erosos, del invierno. P o r
lo tanto, n o se trata d e dos diferentes tipos de s o c ie ­
d a d en las dos d ife r e n te s estaciones. H a y una serie
:de creencias religiosas, in stitu cio n e s sociales y cosas
§por el estilo, q u e c o b r a n diferente importancia y e x ­
p r e s i ó n de acuerdo c o n las estaciones.
¡¡glSin em bargo, el p r i n c i p i o más im p o rta n te del aná-
|*1 i sis: hecho por M au ss d e la sociedad esquim al e sta ­
b l e c e que los p e rio d o s d e a g ru p a ció n son también los
fgerioclos de m ayor a c tiv id a d social y religiosa, y d e
SiSás.compleja in te rre la c ió n entre los individuos y las
|f& iilia s . E l v ín c u lo d em o stra b le entre el esquim al y
;.suvambiente afecta las relaciones sociales, m e d ia n te
Wórmas q u e p u e d e n ser averiguad as con precisión.
D ifíc ilm e n te p o d r ía hallarse u n contraste m a y o r
entre am bientes, pueblos y m odos de vid a que el exis­
tente e n tre el e s q u im a l d e l Á rtico, p equeñ o , m ongo-
lo id e y p ro fu s a m e n te a rro p a d o , y el negro alto, esca­
sa m e n te vestid o o d e sn u d o , de la pantanosa cu e n ca
d e l N ilo , en e l S u d á n M e r id io n a l. N i un g e ó g ra fo
n i p ro b a b le m e n te , u n e c ó lo g o profesional, p o d ría
p ensar a p rim e ra vista q u e u n a c o m p a ra ció n entre
ellos sería de u t i lid a d pa ra sus respectivas ciencias.
P e ro h a y un p u n t o e c o ló g ic o de sem ejanza entre esos
p u eblo s, qu e es de interés sociológico.
Los niló tico s cuya e c o lo g ía ha sido más c o m p le ta ­
m e n te re la cio n a d a co n el análisis so cioló gico de sus
institucio n es p o lítica s son los nuer, cuyos 400 mil
integrantes, d iv id id o s en varias tribus q u e v ive n pa r­
c ia lm e n te de la h o rtic u ltu ra , pero cuyo interés p r i­
m o r d ia l se co n c en tra en sus grand es rebaños de ga­
nado. L o s rebañ os n o sólo les sum inistran la m a yo r
p a rte de los m a teria les qu e necesitan, sino q u e se les
d a n en las bodas al p a d re de las desposadas y se les usa
pa ra el sacrificio, y d e ese m o d o tienen una i m p o r ­
tancia tanto m o ra l co m o económ ica.
L a re g ió n d e los n u e r es un a vasta lla n u ra qu e
ro d ea u n p a n ta n o c u b ie rto de papiros, a través del
c u a l m u ch o s ríos y corrientes corren h a cia el gran
curso d e l N ilo . A q u í tam bién , h a y un contraste m u y
m a rc a d o entre las co n d icion es del veran o y d e l i n ­
vierno. El ve ra n o (es decir de ju n io a n o vie m b re) es
u n a estación d e lluvias y crecientes; el in v ie rn o (o
más precisam en te el in viern o y los comienzos d e la
p rim a ve ra, desde d ic ie m b re hasta abril) en un a esta­
ció n de meses sin llu v ia , y de co m pleta sequía.
En el vera n o , los ríos y las corrientes in u n d a n sus

70
bancos y el a g u a c u b re el país, e x c e p to en los espar­
cidos, m o n tíc u lo s y co rd ille ra s q u e son los ú n icos l u ­
gares h abitables. E n los sitios elevados, los n u e r cons­
truyen aldeas p e r m a n e n te s ’ y se d e d ica n al cu ltiv o
■ d u ra n te las lluvias. T a n t o los h o m b re s com o el ga­
n a d o son entonces d istrib u id o s sobre el país en co­
m u n id a d e s p e q u e ñ a s y aisladas.
D espués q u e las crecientes h a n d is m in u id o y du-
' rante el seco in viern o , el pasto y el agua para los re­
baños e m p ieza n a escasear cerca de m uchas de las
aldeas. Los sitios más altos p r o n to se secan y sólo
q u e d a h ie rb a cerca de los bancos y las co n flu e n cia s
de los ríos. L as c o m u n id a d e s n u e r, que han sido dis­
persadas y aisladas p o r el h ú m ed o verano , se ven
o b lig ad a s a reunirse en unas cu a n ta s zonas favo ra­
bles d e b id o a los grandes ríos e n cada territo rio tri­
bal. P o r lo que la m e d ició n d e la p r o fu n d id a d de
los ríos en un lu g a r pued e relacionarse con los hechos
po lítico s de otro situ a d o a un a distancia de m uchos
kilóm etros; en ciertas c o n d ic io n es m en surables de
in u n d a cio n e s o de descenso de las aguas h a b rá más
p u eb lo s q u e pasturas, y e ntonces se verán o b lig a ­
das a com partirlas. C u a n t o m ás escaso sea el pasto,
más g ra n d e será la c o m p e te n cia y más g ra n d e, por
co n sigu ien te, la p r o b a b ilid a d d e que surjan h o stili­
dades.
La. im p o rta n c ia social d el m o v im ie n to de los nuer
— técn icam en te “ tra sh u m a h c ia ” — entre separadas c iu ­
dades de ve ra n o y concentrados cam pos de in v iern o
en los bancos de los ríos, no es difícil de entender.
El p u e b lo qu e es efectiva m e n te in d e p e n d ie n te de los
otros en d e te rm in a d a estación del año, se v u e lv e a
p o n e r e n c o n ta cto estrecho co n otros. C o n s e cu e n te ­

7'
m ente, a m enos d e estar c o n sta n te m e n te sobre las ar­
mas, los m iem b ro s de las diferen tes p o b la c io n e s tienen
q u e reco n o cer u n a especie d e re g la m e n ta c ió n co m ú n
p a ra cierta parte del año. E l ta m a ñ o de sus c o m u n i­
dades p olíticas se ve a fe cta d o en c u a lq u ie r lu g a r (por­
qu e las co n d icio n es d ifie r e n d e u n a zona a otra)
por la exten sió n y n a tu ra le za de su tra sh u m a n cia .
T a m b i é n — un tem a q u e será más exten sa m e n te es­
tu d ia d o en el p r ó x im o c a p ít u lo — la c o n stru cció n y
r u p tu r a de las c o m u n id a d e s p o lítica s cada a ñ o está
c o n ec ta d a con la fo rm a e x tr e m a d a m e n te d e sc en trali­
zada del sistema p o lític o e n c o n tr a d o en tre los nuer.
Los ald eanos q u e son a u tó n o m o s d u r a n te el aisla­
m ien to de las llu v ia s n o p ie rd e n esta a u to n o m ía
c u a n d o fo rm a n g ru p o s más grandes, d u r a n te la ;se­
q u ía . A c e p ta n ciertas co n ve n cio n e s en sus relaciones
políticas con otros, pero n o a c e p ta n el g o b ie rn o de
nadie. ¡
Así el n u e r y el e sq u im a l, c u lt u r a l y so cialm en te
m u y diferentes en casi todos los aspectos, son c o m p a ­
rables en los efectos d e las circunstancias ecológicas
sobre las relaciones sociales. C u a n d o los gru p o s sepa­
rados y a u tó n o m o s de u n a trib u se c o n c e n tra n com o
co n secu en cia de la rud eza de la estación — el in v ie r­
no helad o del esq u im a l, el seco in v ie rn o d el n u e r — ,
d e b e h a b e r a lg ú n m e d io d e m a n te n e r cierta paz e n ­
tre ellos. P o r lo q u e hace a los efectos de su ecología
en los hechos políticos, el n u e r es más se m eja n te al
e sq u im a l q u e a sus vecinos y parien tes los a n ú a k , c u ­
yas formas agrícolas de v id a y su m e d io de c o m b in a r
p a ra hacer posible qu e la c o m u n id a d de cad a p e q u e ­
ña p o b la c ió n se baste a sí m ism a d u ra n te todo el
año. L a m a yo r c o m u n id a d p o lític a d e a n u a k es la
aldea en sí misma o la confederación de aldeas, y
no, com o con el caso de los nuer, un gran n úm ero
de aldeas esparcidas, com prendidas en una u n id ad
m ucho mayor, una tribu.
E n cierto respecto, n u e stro s co no cim ien tos acerca
del n u e r nos c a p a cita n p a r a ve rific a r algunas de las
conclusiones de M auss a c e r c a d e l esquim al. L a e sta ­
ción de m ayores sacrificios y cerem onias religiosas del
nu er no ocurre en la é p o c a en q u e fo rm a n m ayores
grupos, en la p le n itu d d e la estación seca, sino ju s ­
tam ente después de la cosecha, c u a n d o las lluvias re­
lativam ente, h a n cesado, p e ro el p u e b lo todavía está
viv ie n d o en sus' aldeas sep a ra d as. A sí, el análisis de
M auss acerca de la r e la c ió n en tre concentración de la
p o b la c ió n total y a c t iv id a d religiosa no es vá lid o en
el caso de los nuer, a l m e n o s p o r lo qu e toca a u n a
mera c o n cen tra ció n física. Su d em ostración más g e ­
neral del sign ificad o de los factores ecológicos en las
relaciones sociales to d a v ía es válid a, y ha sido pa rte
del tra b a jo de los a n tr o p ó lo g o s sociales desde el tie m ­
po de M auss e x a m in a r su sig n ific a d o en c irc u n s ta n ­
cias locales particulares.
Estas referencias al e s q u im a l y al nuer han a c la r a ­
do algo d e l m o d o en el c u a l la e colog ía está c o n e c ­
tada con la vid a religiosa y p olítica. Pero el m a y o r
y más o b v io efecto del a m b i e n t e sobre un p u e b lo
p rim itiv o , ocurre, p o r su p u esto , sobre su e c o n o m ía
— sobre el m o d o de g a n a r su subsistencia— y es m e ­
diante la e c o n o m ía q u e e l a m b ie n te ejerce m a yo r in ­
fluencia sobre las re la cio n e s sociales. Si, com o en el
caso del b e d u in o , el a m b ie n t e favorece la cría de c a ­
mellos, y si criar cam ellos e n esas condiciones r e q u ie ­
re la co op eración de m ie m b r o s de más de u n a f a m i ­
lia, esta a m p lia c o o p e r a c ió n es hasta cierto p u n to , el
resu lta d o del a m b ie n te y la econom ía. P a ra los bos-
q u im a n o s del K a la h a r i, en cam bio, el su m in istro de
a lim en to s es escaso y a m p lia m e n te dispersado y g r a n ­
des a grupacio n es n o p o d r ía n so b re vivir en u n a p e ­
q u e ñ a zona. El a m b ie n te , c o m b in a d o con el m od o
de v id a e c o n ó m ic a p ro p ic ia a q u í la fo rm a c ió n de
g ru p o s m u y pe q u e ñ o s.
Pa ra la d iscusió n a n tr o p o ló g ic a de la econ o m ía y
la ecología, es c o n v e n ie n t e tener u n a vasta clasifica­
ción de los p r in c ip a le s m ed io s por los cuales los p u e ­
blos o b tie n e n su sustento; y a q u í se d eben algunas
c o n trib u cio n es p e rm a n e n te s a los pensadores e v o lu ­
cionistas del siglo p a sa d o . Su clasificación d iv id ió las
sociedades no in d u stria le s en tres grandes g ru p o s dis­
tin gu id o s por el d e sa rro llo de su e co n o m ía básica. El
p rim e ro era el de los recolectores de, cosechas silves­
tres y los cazadores (cazadores recolectores, com o se
les llam aro n ) q u e n o p ractican la a g ric u ltu ra ni m an­
tienen anim ales dom ésticos. T a le s p u eb lo s son los
p igm eos y los b o s q u im a n o s de A fric a , algunos de
los aborígenes australian o s, los penan del B o rn eo C e n ­
tral y otros p e q u e ñ o s g ru p o s de Indonesia. E n segun­
do lugar, estaban los in con tab les pueblo s pastores del
m u n d o . Y en tercer térm in o, los pueblo s de a g ric u l­
tura sedentaria.
D e a cuerd o con las preconcepciones evolucionistas
de la época, estos tres tipos básicos de e c o n o m ía fue­
ron considerados c o m o tres etapas de la historia uni­
versal del H o m b re : los pueblos cazadores y recolec­
tores ha b ía n lle g a d o a dom esticar anim ales y así
“ p ro g resa d o ” h a cia u n m o d o de vid a pastoril, y desde
allí hacia la a g r ic u ltu r a y las culturas agrícolas seden-

74
tari-as de las cuales a rran ca ro n las civilizaciones de la
A n tig ü e d a d . H a y p ru e b a s a rqu eo ló g icas, en ciertos
lugares, de tales c am bio s, sobre largos periodos p re ­
históricos; pero hay pocas o n in g u n a s pruebas de q u e
, a lg u n o de los p u e b lo s tribales conocidos en E u r o p a
en el siglo x i x h u b ie se e v o lu c io n a d o in d e p e n d ie n te ­
m e n te en esa form a. A m e n u d o , en realid ad , está cla ­
ro qu e las co n d icio n es a m b ien ta le s p o d ría n im p e d ir
tal cam bio.
U¡n in ten to más a m b ig u o de co rrela cio n ar tipos de
e c o n o m ía con d ife re n cia s sociales de otras clases fue
h e c h a por H o b h o u se , W h e e le r y G in sb e rg en su T h e
M a terial C u ltu re and Social In stitu tio n s of the Sim-
pler P eo p le s (1915); y a u n q u e su o b ra po d ría h a b e r
ten id o bases más sólidas si h u b ie se n p o d id o d isp o n e r
de la in fo rm ació n en ec o lo g ía y en vid a social qu e
se h a c o m p ila d o desde su época, sus conclusiones son
to d avía de a lg ú n interés.
In tro d u je ro n re fin a m ie n to s en la sim ple clasifica­
c i ó n tripartita de cazadores y recolectores; pastores;
y agricultores. Po r e je m p lo , d iv id ie ro n los pueblo s
cazadores en C azad ores In fe rio re s y Cazadores S u p e ­
riores. Sus Cazadores In ferio res fueron pueblos com o
los b o squ im a n o s y los pigm eos sin m o rad a p e r m a ­
nente, ni cerám ica, ni artefactos ru d im entarios de m e ­
tal, m ientras qu e los C a za d ore s Superiores estaban
representados p o r los indios d e la C o lu m b ia B r it á n i ­
ca, o los indios de las lla n u ra s de A m érica. Éstos,
a u n q u e d e p e n d ie n d o en gran m ed id a de la pesen y
de la caza (de pez y de b ú f a lo , respectivam ente)
.tenían m aneras de abastecerse de a lim en to m u c h o
más seguras y mayores, y eran n a tu r a lm e n te más ricos.
O tra subclase de cazadores, los Cazadores Dependi'en-
tes, e ra n ciertos p u e b lo s encon trad o s p r in c ip a lm e n te
en M a la s ia y la In d ia , cu ya e c o n o m ía basada' e n ' l a
re c o le c c ió n y la caza estaba e stre ch a m e n te re la c io ­
n a d a co n la de las ald eas fijas, d o n d e los cazadores,
de tie m p o en tiem p o , p o d ía n c a m b ia r sus exced entes
y a veces a lq u i la r sus servicios.
L o s autores d e este lib r o e stu v ie ro n t r a b a ja n d o en
un a m b ie n te de suposiciones evo lu cio n istas, c o m o lo
p r u e b a el uso m u y fre cu e n te d e los té rm in o s “ i n fe ­
r i o r ” y “ s u p e r io r ” , p e ro a u n así c o n tr a d ije r o n a lg u ­
nas de las más optim istas creencias en e l progreso
u n ive rsa l m a te r ia l y m o ra l sustentadas p o r sus p r e ­
decesores (a qu í la fe ch a de p u b lic a c ió n — 19 15 — ,
d u r a n te las desilusiones de la G r a n G u e r r a , p u e d e
ser sig n ifica tiva ). E sc rib ie n d o acerca de la c o n e x ió n
e n tre te c n o lo gía y o rg a n iz a c ió n social, H o b h o u s e y sus
c o la b o ra d o re s o b se rva ro n que, en g e n era l, las v a ria ­
ciones d e las sociedades más y las m enos c o m p le ja s tec­
n o ló g ic a m e n te concordaban', con las reglas generales:

. . .p o rq u e el desarrolle? e c o n ó m ic o p u e d e ser to­


m a d o c o m o un b u rd o ín d ic e d e l in te le c to y la
c a p a c id a d o rg a n iz a d o ra de que d is p o n e u n a so­
cie d a d para c o n fo rm a r su vida. D e a c u e r d o con
esto, en co n trare m o s q u e en ciertos p u n to s re v e ­
ladores de la o rg a n iz a c ió n social h a y u n a cierta
co rresp o n d en cia co n los avances económ icos.
Esto lo e n con tram os en el desarrollo d e l g o b ie r ­
n o así co m o en el d e la justicia. Y e n el h ech o
de q u e c o n fo rm e su b im o s en la escala, e n c o n ­
tram os más co m p le jo s g o b ie rn o y p ú b l ic a ad-
■m in istra c ió n de ju sticia d e n tro d e u n a sociedad,
y en el hecho de q u e se e x tie n d e la u n id a d p o r
el g o b ie r n o y la ju sticia .

76
p
| A q u í , un m oderno an tro p ó lo g o social p o n d r ía en
I; claro q ue no so lam ente a las d ife re n cia s en la c u ltu r a
m a te ria l o la tecn o lo gía d e los p u e b lo s ha b ría que
a tr ib u ir las d iferen cia s e n la escala de las sociedades,
desde los p e q u e ñ o s g ru p o s de p igm eos hasta los gran-
des reinos africanos, de la s mismas regiones. E xisten
factores in trín se ca m e n te sociales q u e consid erarem os
grj más tarde; p e ro tam bién la s itu a c ió n e c o ló g ic a es ob-
I, v ia m e n te im p o rta n te . Es cla ro q u e la “ u n id a d por
el g o b ie r n o ” entre a lg u n o s de los p u e b lo s cosechado-
res y cazadores d eb e ser p e q u e ñ a , p o r q u e su m o d o de
I ganar el sustento en su a m b ie n t e p a r t ic u la r exige u n a
| a m p lia d ispersión en ciertas estaciones. U n a organi-
|- zación g u b e r n a m e n t a l e x te n sa no es fa ctib le ni tam-
I I poco necesaria. P o r otra parte, d o n d e, co m o entre
los a m e rin d io s de la C o l u m b i a B ritá n ic a , los recursos
naturales son a b u n d a n tes, seg u ro s y concentrados, pro-
H p o rc io n a n a lien to a m ayo res c o m u n id a d e s sedentarias.
A l l í p o d íam o s esperar qu e h a lla ría m o s lo qu e e n c o n ­
tramos: u n a fo rm a d e o r g a n iz a c ió n social más com-
pleja, c o n grand es d ife re n c ia s d e po d er, ra n g o y r i­
queza. E n tre nosotros la g r a d a c ió n d e las relaciones
sociales en u n a fa m ilia o e n o tro p e q u e ñ o g ru p o c u ­
yos m iem b ro s estén en un co n ta cto p erso n a l n o rm a l,
Ü'l es, d e m a n e ra sim ilar, de u n a clase d ife re n te de la
que sería necesaria en m ayores u n id a d e s sociales.
P ero c o m o señalan H o b h o u s e , W h e e le r y G insberg,
el d e sa rro llo e c o n ó m ic o “ . . .no tiene u n a necesaria
| | co n exió n con el m e jo r a m ie n to de las relaciones entre
los m iem b ro s de u n a sociedad. N o sig n ific a m ayores
J|." consideraciones n i un se n tid o más a g u d o de la jus-
ticia, y p u e d e , en algunos sentidos, ser co n sid era d o
| | l como adverso a e l l o s . . . ” É ste es un p u n to de vista
ü l.
77
q u e h u b ie ra so bresaltad o a a lg u n o s de los victoria-
nos, Sir Sam uel B a k e r, p o r e je m p lo , con su c o n v ic ­
c ió n de q u e “ E l f ilá n tr o p o y el m isionero gastarán sus
no bles energías en v a n o co n tra lo obtuso de las h o r ­
das salvajes, hasta los prim eros pasos h a cia su ilu s­
tración hayan sido d a d o s p o r el c o m e r c i o .. Es éste
un p u n to de vista q u e ta m b ié n p u e d e ser considerado
p o r aquellos q u e n o d esean ser d ecepcio n ad o s p o r los
resultados sociales de u n a p la n e a c ió n económ ica.
T a l e s estudios h a n a y u d a d o a a cla rar las clases de
preguntas que r a z o n a b le m e n te po d em o s hacer sobre
la relación entre lo m a te ria l, lo m o ra l y lo intelec­
tual, factores de la v id a social; los ecólogos han ter­
m in a d o, algunas veces, p o r e x p e r im e n ta r tanto res­
p e to por las ingeniosas ad ap tacio n es de los pueblos
p rim itiv os a las d ific u lta d e s del am b ien te, cuanto por
el m o d ern o po d er tecn o ló gico , el cual, a prim era vis­
ta, parece hacer in n ecesario tanto ingenio. Así, un
a g ró n o m o , P. de S h lip p e , o c u p a d o en un e la b o ra d o
e sq u e m a de g o b ie rn o p a ra desarrollar un tipo de eco­
n o m ía más “ o c c id e n t a l” entre el p u e b lo zandi del
S ud án, se v io o b lig a d o a hacer un contraste entre la
ec o lo g ía de los zandi y las perspectivas de su m e jo ­
ra m ie n to realizadas p o r técnicos:

D e un la d o está el cu rricu lu m de C a m b r id ­
g e . . . que tiene en e l fo n d o u n ca m p o de u n i­
form e trigo d o r a d o ca ye n d o b a jo las c.uchillas
de u n a co sech a d ora M c C o rm ic k . D e l otro lado,
está el e x tr a o r d in a ria m e n te in trin c a d o ed ificio
de un sistema tra d ic io n a l de a g ric u ltu ra en el
fo n d o de u n p a isa je de tierra salp icad a de yer­
bas y m atorrales, con u n a p e q u e ñ a hoz y una
p e q u e ñ a h acha, a yu d a d a s p o r el fuego, qu e se
¡transforma en un p a n o r a m a no m enos lleno de
cosechas, variedades y asociaciones.

D o n d e la a d a p ta c ió n al a m b ie n te es tan intrincad a
y d elicad a, m o d ific a rla pu^de causar efectos im p re ­
vistos. U n interesante e je m p lo es el de los indios
de las llan u ras de A m é r i c a 1 q u ien e s, antes de la in tr o ­
d u c c ió n del c a b allo por los españoles, n o p u d iero n
•subsistir sin cierta ayu d a de la a g r ic u ltu r a sedentaria.
C o n el caballo, se e n c o n tra ro n e n situación de a b a n ­
d o n a r la a g ric u ltu ra y v i v i r c o m o cazadores; pero
c u a n d o los europ eo s (ta m b ién u n factor ecológico)
araro n las praderas y casi e x te rm in a ro n los rebaños
de b ú fa lo s de los cuales estos in d io s ha b ía n llegado
a d e p e n d e r casi c o m p le ta m e n te , su suerte se hizo
“ más patética que la de otras c u ltu ra s indias menos
especializadas” , com o h a d ic h o F razer D a rlin g. El
caballo , que los indios re c ib ie ro n d e los extran jeros y
usaron para d o m in a r m e jo r su a m b ie n te , fue uno de
la serie de factores ecológicos q u e con el correr del
tiem p o, d e b ilita ro n la c u ltu ra in d ia . Pero, otra vez,
esa c u ltu ra se a d ap tarla a la v id a po lítica y com ercial
de la A m é ric a m oderna. Si sus relaciones con el a m ­
bien te físico h u b ie ra n p e rm a n e c id o inm utables, su
a d a p ta c ió n al a m b ien te p o lítico y social más a m p lio
no pp d ría haberse d e sa rro lla d o n i aun hasta el lim i­
tado p u n to en qu e lo hizo.
A q u í , el estudio de la e c o lo g ía h u m a n a se enlaza
con él estudio de la historia, y aparecen considera­
ciones morales, qu e n o se re la cio n a n con el estudio
de l a a d a p ta c ió n ecológica de las plantas o los a n i­
males. L a in c a p a c id a d de Inuchos organismos no h u ­
manos, ahora desaparecidos,' de e v o lu c io n a r según lo

79
o ■
las circunstancias ambientales no podría ser
e x ig ía n
d escrita p r o p ia m e n te como patética , pues esos or­
ganism os in fe rio re s no podían estar ra c io n a lm e n te
conscientes d e las c o m p le ja s in flu e n c ia s q u e se e je r­
cían sobre ellos. E stu d ia n d o tan s is te m á tic a m e n te c
c o m o sea p o sib le la re la ció n entre e l a m b ie n te y la
v id a d e l h o m b re , e l e c ó lo g o “ h u m a n o ” p r o p o n e u n a
c o m p re n s ió n de las p o sib ilid a d e s y re su lta d o s d e los
actos h u m a n o s, y es p o r esta razón p o r la q u e a lg u ­
nos estudiosos de la m a te ria se h a n o c u p a d o en el
e stu d io d e l aspecto m o ra l tanto co m o co n el del as­
p e c to físico d e la a d a p ta c ió n . U n a g r a n re c o p ila c ió n
de artícu lo s n o rteam erican os, M a n ’ s R o l e in C h a n g in g
th e Face of th e Earth (de la c u a l está to m a d a la frase
q u e en cab e za este capítu lo), m uestra va rias pruebas
de ello. P o r e je m p lo , se co m p a ra allí u n a ald ea a fr i­
c an a tra d ic io n a l co n u n a o rg an iza d a p a ra m ineros
a frica n o s d e l C o n g o , n o solam ente p a ra m o stra r dos
clases de relacio n es en tre los ho m bres y la n a tu r a le z a
sino, ta m b ié n , p a ra in d ic a r las diferen cias en la ca ­
lid a d de la vid a social y, p o r ú ltim o , e n la filosofía:
‘ ‘L o s tra b a ja d o re s y fam ilias q u e v iv e n en estas cel­
das son seres d esarraigados y d e s p e r s o n a liz a d o s .. . Se
les ha a p a r ta d o de la n aturaleza, y se ha a p a rta d o a
unos de otros.”
Se h a y a lle g a d o o no a estas co n clusio n es m e d ia n ­
te estudios ecológicos, similares co n sid eracio n es m o ­
rales fo r m a n h o y p a rte de ellos. C o n los m o d ern os
recursos de e x p lo ta c ió n d e l m ed io, m u c h o s p ro b le m a s
ecológicos n o consisten en la a d a p ta c ió n a un a m ­
b ie n te ‘ n a t u r a l ” , sino a un am bien te q u e los h om bres
h a n h ech o p o r sí mismos, y en el q u e , e n algunos
casos resu lta d ifíc il vivir. Así, c u a n d o u n p u e b lo de

So
pastores, con los recursos de la cien cia v e te rin a ria , es
capaz de m an ten er más ganado d el q ue su tierra
puede soportar, e l agotam iento de la tierra y la e ro ­
sión les pre se n ta n otras d ific u lta d e s, e n lu gar d e las
causadas p o r p la g a s y parásitos. P a rtic u la rm e n te p a ra
un a n tr o p ó lo g o social, n o son las causas de las in­
fluencias a m b ie n ta le s en sí mismas o su n a tu ra le za
las q u e son de p rin c ip a l interés, sin o los efectos so­
ciales d e esas in flu e n c ia s. Si u n a vez se establece,
como se nos h a d ich o, q u e “ la c a n tid a d d e renos de
Alaska d is m in u y ó de 650000 a 2 50 0 0 e n unos 10
años” , las razones botánicas, zoológicas o clim áticas
que h u b ie se n p o d id o causar este h e c h o re a lm e n te no
son d e un sig n ific a d o sociológico. P o r q u e c u a le sq u ie ­
ra q u e sean las razones (a m enos q u e sean los actos
de otros g ru p o s h u m a n o s y que, p o r c o n sig u ie n te
afecten las re la cio n e s e n tre los p u eb lo s), los efectos
sociales serán los mismos.
H a y u n a d im e n s ió n posterio r para e stu d ia r los p u e ­
blos y sus m e d io s y, ta m b ié n ésta c o n c ie rn e p a r t i ­
cularm ente a los a n tro p ó lo g o s sociales, a d ife re n c ia
de los ecólogos y los geógrafos. L a a d a p ta c ió n de los
hombres' a su a m b ie n te e je rc e gran in flu e n c ia no só lo
sobre la c u ltu r a m a te ria l sino, ta m b ié n , sobre el sis­
tema de ideas — sim b o lism o , p rin c ip io s de cla sifica ­
ción, sen tid o d e l tiem po, el espacio y la d ire c c ió n , y
cosas p o r el estilo. Sim b o lism o , fa n ta sía y m etá fo ra
de c u a lq u ie r le n g u a je n o p u e d e n d e riva rse g r a n d e ­
mente de la re a c c ió n de los h om bres an te su a m b ie n te
y la co m p re n sió n de su lu g a r en él. En la poesía
inglesa, p o r e je m p lo , un lector in g lés re cib irá i n m e ­
diatam ente de u n a frase u n a im p re sió n qu e aq u ello s
que n o están fa m ilia riza d o s con el m e d io n a tu ra l,
só lo p o d ría n c a p ta r m e d ia n te u n a m in u c io sa descrip­
ció n . T o m e m o s p o r e je m p lo “ i n v i e r n o ” :

Ahora está el invierno de nuestro descontento


convertido en glorioso verano por este sol de 'Y o rk.. .*

E sta im a gen p o d ría co n tra d e c ir la e x p e rie n c ia del


e sq u im a l, p o rq u e su in viern o está asociado con ale­
g r ía y fiestas, el v e ra n o con v a g a b u n d e o y separación.
A s im is m o la im a gen de las nubes bajas y sombrías,
p o r lo c o m ú n depresivas o am enazantes p ara el
in g lés h a b ita n te de la ciu d a d , de esperanzas y gozo
p a ra m uchos pueblos qu e observan ansiosam ente el
cielo, en espera de las llu v ia s de te m p o ra d a, de las
c uales d e p en d e n sus pastos y a g ric u ltu ra .
T a m p o c o es so la m en te el c o n o c im ie n to d el am ­
b ie n te n a tu ra l, en sí m ism o, lo q u e nos dará la clave
d e la im a g in a c ió n de un p u e b lo . Su re la ció n con él
— su ecología, de h e c h o — es lo q u e d e b e conocerse.
E n T h e A n d a m a n Islanders (1922) A . R . R ad cliffe-
B r o w n fue u n o de los p rim eros en d escu b rir en d e­
ta lle la c o n e x ió n en tre las creencias religiosas y las
m ito lo g ía s, y en co n sid era r las p a rticu lares circuns­
tancias ecológicas locales com o necesarias p ara un
e n te n d im ie n to de ellas. L a exp o sició n es intrincada,
p e ro u n e je m p lo d a rá u n a in d ic a c ió n de su n a tu ­
raleza.
Los h a b ita n tes de las islas A n d a m á n , un p u e b lo
cazad or, recolector y p e sc a d o r de la costa de B irm ania,
e n la B a h ía de B en ga la , tienen u n dios, o héroe le ­
g e n d a rio , lla m a d o B ili k u q u e está asociado, entre otras

* Shakespeare, Ricardo 111, A cto I. Escena I. [T.]

82
.cosas, a viento s vio len to s y tem pestades de te m p o ra ­
da, las cuales, al o c u rrir en una p a rte del año, son
tom ad os c o m o signos d e su c ó le ra . U n a d e estas
i creencias sobre B ili k u sostiene q u e se pone rabioso
'cuando la cera de las abejas es d e rr e tid a y q u em ad a;
esto es, c u a n d o la miel es a b u n d a n te , lo cual, a su
! vez, o c u rre en la época del a ñ o e n q u e se pro d ucen
las v io le n ta s tempestades. ¿ C ó m o e x p lic a R ad cliffe-
■B ro w n esta asociación de ú n dios, vientos y el que-
I mar d e la cera de las abejas? E scribe:
i
• ' . . .la m iel correspond e p a r tic u la r m e n te a la
' p o rc ió n del año de B ilik u . . . C o m o los aborl-
1 genes hacen uso de la cera, y c o m o ésta es in ú til
si no está derretida, ésta es, la estación en qué
se derrite la cera de las a b eja s, en los co m ie n ­
zos de la estación de B i l i k u , los vientos soplan
c a lm a d a m e n t e ... C u a n d o l a estación se acerca
a su fin , los vientos se v u e lv e n variables, incier­
tos, y en algunos años se presentan violentas
tempestades precursoras d e las lluvias de los
i m onzones del sudoeste. A ñ o tras año, la estación
en qu e se derrite la cera d e las abejas toca a su
fin en la época de las torm entas.

E ste co m en tario ecológico, por supuesto, n o preten-


' de e x p lic a r c o m p le ta m e n te la r e lig ió n de esos aborí-
' genes; pero sin él no po d ríam o s co m en zar a entender
' la aso ciación que hacen d e un d io s, u n a estación, los
vientos, la ira y la cera de las abejas, así com o no
p o d ría m o s co m p re n d er el “ in v ie r n o de nuestro des­
c o n te n to ” sin conocer lo que e l " in v ie r n o ” significa
, p a ra u n a c o m u n id a d in g lesa is a b e lin a .
' D e m uchas m aneras, ta m b ié n la e xp e rie n cia h u ­
m a n a d e v iv ir en m edios p a rticu la re s in flu y e sobre
co n cep cio n e s tan a p a re n te m e n te abstractas c o m o las
d e tiem p o , e sp a c io y clasificación. Es m u y c o m ú n
c o n sid era r q u e el tie m p o pasa rá p id a o le n ta m e n te , o
q u e u n a d is ta n c ia d e te rm in a d a parece más le ja n a si
se va a e lla e n co n d icio n es adversas qu e en circu n s­
tancias fa v o ra b le s. Sin em bargo, esta a p a rie n cia, para
nosotros, p re su p o n e u n c ú m u lo de m ed id as abstractas
d e tie m p o y d e e sp a cio — tantos k iló m etros, t a i t a s
horas— las cu a le s son aceptadas co m o si rep resen ta­
ra n “ r e a l m e n t e ” tie m p o y distancia.
E n tre m u c h o s p u e b lo s n o son usadas tales m ed id as
abstractas, y serían in a p lica b le s p a r a e l ritm o efec­
tivo, de la v id a . E n parte, esto es lo q u e h a d a d o
co m o re s u lta d o las generalizacio nes d e l e u ro p e o co­
m ú n , en el se n tid o d e q u e 'e l p u e b lo “ p r i m i t iv o ” “ no
tiene se n tid o d e l t i e m p o ” o n o pu ed e e x p lic a r en u n a
fo rm a p re cisa c u á n lejos se e n c u e n tra u n lu g a r de
otro, p a r a g u ia r a u n viajero e x tra n je ro . Sin e m b a r ­
go, p ara el p u e b lo cuyas activid ad es n o están c o o r­
d in ad a s por relojes, el tiem p o parece tener u n a cua­
lid ad d ife re n te . U n a fecha d e te rm in a d a establecid a
p o r el c a le n d a r io no es en sí m ism a de sig n ific a c ió n
para a q u e llo s q u e esperan las lluvias para p rin c ip ia r
los cultivos. L o q u e es im p o rta n te es el a c o n tec i­
m ie n to e n sí m ism o , el co m ien zo de las lluvias, el
c re c im ie n to d e los brotes, el p e rio d o de las cosechas;
las nociones d e tiem p o , por co nsiguiente, se h a n d e ­
rivado , p a r c ia lm e n te , de tales secuencias d e hechos
significativos. S e g ú n E. E. E v a n s-P ritch a rd h a n escrito
de los n u e r: “ . . .no p u e d e n . . . co m o nosotros p o d e ­
mos, h a b la r d e l tiem p o , com o si fuese a lg o real, que
pasa, q u e p u e d e perderse, ahorrarse, y así sucesiva­
m e n te .. . Los hechos siguen un ord en lógico, p ero
no están con trolad os por un sistema abstracto” . C o n ­
secuentem ente, com o m uchos pueblos q u e están lib re s
de relojes y ca len d ario s, los n u e r tien e n u n se n tid o d e l
tiempo c o n fo r m e a lo q u e están h a c ie n d o re a lm en te.
Es tal é p o c a d el añ o o tal otra p o r q u e están c o n s tr u ­
yendo d iq u e s p a r a la pesca, o tra sla d á n d o se a los
campos de la e sta ció n seca, o c u a lq u ie r cosa q u e sea,
im p u esta p o r el ritm o de la n a tu ra le za . N o m b r a n y
cuentan meses lunares, p e r o los c u e n ta n con m eno s
precisión d u r a n t e la estación seca, c u a n d o en la v i d a
social o c u rren m e n o s a co n tecim ie n to s q u e en la h ú ­
meda, en q u e les o c u rren más cosas. D e b i d o a esto
resulta fre cu en te en tre a lg u n o s p u e b lo s africanos q u e
dos de los meses o “ lu n a s ” de la esta ció n seca sean
denom inados p o r el m ism o n o m b re , ya q u e p a ra
ellos n o existe u n a razón especial p o r la cual haya
que d istin gu irlo s. Y en las co m u n id a d e s agríco las
-de todas partes, los quehaceres h u m a n o s están c o ­
ordinados en r e la c ió n con las c o n d ic io n es de la n a t u ­
raleza, lás cu ales c ie rta m e n te no v a r ía n en fechas
exactas o en h o ra s d e l d ía . Las m e d id a s abstractas
del tiem po so n a llí de m e n o r s ig n ific a c ió n pa ra ellos
que para los h a b ita n te s de la ciud ad , q u e tienen q u e
organizar sus co m p le ja s a c tiv id a d es sin referen cia a
los cam bios d e l m u n d o de la n aturaleza.
L o qu e o c u rre con el tie m p o pasa ig u a lm e n te c o n
el espacio. C a l c u l a r abstractam en te las distancias q u e
separan las c o m u n id a d e s p u e d e tener u n a m e n o r i m ­
portancia q u e la s ig n ific a c ió n social de tales d is ta n ­
cias. Los m ie m b ro s de u n g ru p o de pastores están
separados más e fe c tiv a m e n te de los p u e b lo s agrícolas
de su v e c in d a d en espacio social, c o m o esto ha sido

85
lla m a d o , q u e de sus g ru p o s pastoriles afines, que
p u e d e n v iv ir m u c h o más lejos, m ien tras u n pariente
“ d is ta n te ” (en espacio social) pu ed e estar físicamen­
te en la p u e rta pró xim a. C o m o lo m uestran las co­
m u n ic a c io n e s entre árabes del desierto o marineros,
gra n d es zonas del desierto o exten sion es del m ar no
necesa ria m e n te han creado divisiones sociales de la
m ism a im p o rta n c ia q u e m enos considerables d iferen ­
cias e n tre zonas unidas ge o g rá fica m e n te , qu e ofrecen
d ife re n te s p osibilidad es p ara la e x p lo ta c ió n h um a­
na. T a m p o c o se trata, sim plem en te, de un medio
distinto. Los residentes de la costa ele K en t, por
e je m p lo , están so cialm en te más cerca d e L o n d res que
de C alais. E s t o - no es solam ente d e b id o a q u e en
este caso el m a r es un ob stá cu lo m a y o r q u e la tierra
para re g u la riz a r las com unicacion es. E n estos casos,
en la e v a lu a c ió n de la d istancia en tra n otros factores
históricos, políticos y sociológicos, y es a q u í donde
el a n tr o p ó lo g o social, h a b ie n d o to m a d o nota de las
in flu e n c ia s am bientales y de la a d a p ta c ió n del pen ­
sa m ie n to y la co n d u cta hum anos, co m ien za a consi­
d erar ex p lic a c io n es intrínsecam ente sociológicas para
ellos.

36
III. L A V I D A P O L Í T I C A

Las incesantes disputas y contiendas entre je ­


fes invasores y celosos parientes; el débil poder
, central; las jurisdicciones divididas; la obsti­
nación con la cual un hombre de alta cuna
exige insistentemente trato recíproco entre él
y su je fe ... todos éstos son signos de una so­
ciedad libre en' bru to.. .

S ir A l f r e d L y a x x , Asia tic Studies

r Desde el com ienzo de su P o lític a establece Aristó-


«teles q u e el Estado es u n a in s titu c ió n n a tural, ya
q u e está en la- m ism a n a tu ra le za de los hombres el
ag ru p a rse para d isfru ta r de a m ista d y protección.
H o b b e s (ten ien d o en m e n te u n a m u y d istin ta clase
d e E stado) representa u n p u n to de vista opuesto. El
Estado, p ara él, es u n “ h o m b r e a r tific ia l” , u n a in ­
v e n c ió n necesaria p ara p r o m o v e r el b ie n co m ú n de
in d iv id u o s hostiles en tre sí, egoístas y q u e se hacen
la co m p e ten cia : “ Los hom bres n o tienen placer, sino
por el contrario, u n a g ra n c a n t id a d de pesares, al
m a n ten erse en co m p a ñ ía, c u a n d o no h ay un poder
■ capaz d e in tim id a rlo s a todos e llo s .”
L a teoría p o lítica ha i n flu i d o sobre los observad o ­
r e s de la vid a p o lítica entre p u e b lo s m u y diferentes
de los conocidos por A ristó te le s o H o bbes. D onde
no h a b ía un g o b ie rn o m a n ifie sto , a m e n u d o pare­
cían su rg ir u n a co n fusió n y un d eso rd en intolerables,
m ien tras el p a p e l y la a u to r id a d de los gobernantes

87
in d íg en a s e ra n a menudo mal e n ten d id o s o, «i bien
c o m p re n d id o s, En el ensayo q u e c o n ­
d e p lo ra d o s .
tiene el p a sa je q u e e n cabeza .este c a p ítu lo , sir A l f r e d
L y a ll r e f le x io n a so bre las virtu d es del o rig in a l sis­
tem a p o lític o “ n a t u r a l ” de R a j p u t a n a e n re la c ió n
con la a d m in is t r a c ió n p o lític a b ritá n ic a de allá .
A grega:

D a rse p ris a en a y u d a r al J efe a q u e b r a n t a r el


p o d e r de sus n o b le s reaccion ario s y tu rb u le n to s,
a fin de q u e establezca v ig ila n c ia y adm inis-*
tra c ió n u n ifo r m e sobre tod o su territo rio es p a ra
un in g lés, a p rim e ra vista u n o b v io d e b er; a
se g u n d a vista, u n a p o lític a d u d o sa y de coarta
visión.

Es ésta u n a p o lí t i c a q u e d e b e más a H o b b e s q u e
a A ristóteles. |
In ve stig a d o re s sociólogos, así c o m o h om bres de n e ­
gocios, p u e d e n estar in flu id o s más de lo q u e s u p o n e n
p o r teorías psico ló g icas y filosóficas sobre la n a t u r a ­
leza del h o m b r e y d el Estado. A q u e llo s cu ya te n ­
d en cia es h a c e r resaltar el eg o ísm o h u m a n o ’y el i n ­
d iv id u a lis m o , tra ta n de e x p lic a r có m o es p o sib le a
las asociacion es p o lítica s m an ten erse unidas, y, p o r
co n siguien te, a tra er u n a m a y o r a te n ció n h a c ia los as-'
pectos c o erc itiv o s y form ales d el co n tro l p o lític o q u e
a los q u e ven la c o op era ción p o lític a co m o u n a c o n ­
secuencia n a tu r a l d e lo g reg a rio d e l hom bre.
Los a n tr o p ó lo g o s sociales en los ú ltim o s treinta
años o a lg o así, p o r lo menos, h a n tratado de e x a m i ­
na r e m p ír ic a m e n te la naturaleza d e las c o m b in a c io ­
nes p o lítica s sin fijarse en las p o sib ilid a d e s teóricas
y los m é rito s o d em éritos d e los tipos d e regím e-

88
nes y d e se a n d o d e sc u b rir lo que en r e a lid a d son
los p r in c ip io s q u e r e g u la n las relaciones in te rn a s y
externas d e los m ie m b ro s de las diferentes c o m u n i ­
dades p o lítica s. Y a q u í las sociedades q u e h a n c re ­
cido y flo r e c id o sin n i n g u n a a p a rie n c ia d e g o b ie r n o
en tod a r e g la son, p o r lo m enos, tan in stru c tiv a s
com o las m o n a r q u ía s fam iliares, las aristocracias, las
o liga rq u ía s y las re p ú b lic a s . E l e stu d io d e estas “ tr i­
bus sin g o b e r n a n te s ” c o m o han sido d e n o m in a d a s en
el títu lo d e u n recien te sim p o sio referente a e lla s
(T rib es w ith o u t R u le r s , e d ic ió n M i d d le t o n and T a i t ,
1958), d irig e la a te n ció n h acia los p rin cip io s básicos
de la a c ció n y la c o m b in a c ió n p o lítica , antes q u e
hacia las fo rm a s d e g o b ie rn o c o n stitu id o más f a m i ­
liares; y los e stu d io s a n tro p o ló g ic o s p r o b a b le m e n te
han h e c h o su c o n t r ib u c i ó n más característica a la
ciencia p o lí t i c a al m o stra r cóm o se lleva la p o lí t i c a
entre p u e b lo s q u e n o están sujetos a u n a a u to r id a d
central. .P o rq u é, c o m o es e vid e n te en la p o lític a i n ­
ternacional, las c o m u n id a d e s están capacitadas p a r a
m antener re la cio n e s p o lítica s sin n in g ú n po d er in d i-
í vidual “ capaz de in tim id a r la s a todas ellas” .
I C o n tra ria m e n te a lo q u e se h a sup uesto a m e n u -
i do, parece q u e n o existe n i n g u n a sociedad en la c u a l
I el p rin c ip io e x c lu s iv o d e la c o m b in a c ió n p o lític a
| sea el p a ren tesco s a n g u ín e o entre todos sus m iem -
i ; bros. E n G o v e r n m e n t and P o litic s in T r ib a l So cieties
¿''(1956), I. S c h a p e ra h a m o stra d o q u e aun los p e q u e -
trinos grupos errantes de los b o sq u im a n o s re c la m a n
É diferentes territorios, y de ese m o d o reconocen el la zo
| de una tierra n a tiv a c o m ú n , a u n c u a n d o la m ayo-
%á$a de los m ie m b ro s del g r u p o p u e d e n tener u n a
¿¡parentesco c o n sa n g u ín e o o p o r a fin id a d . U n a prim e-
ra r e v isió n de a lg u n o s escritos acerca de los a b o ríg e ­
nes d e A u s tr a lia , T h e T r í b e a n d In tertrib al R e la tio n s
in A u stra lia (G. C . W h e e le r, 1910), d e u n a m an era
sim ila r lle g a a la co n clusió n de q u e sus p e q u e ñ o s
g ru p o s te n ía n c la ra m en te dem arcados sus lím ites te­
rritoriales:

. . .m uchas de las ideas de la L e y In terriacio n al


[fueron] c la ra m en te d esarrolladas — la so b era n ía
te rrito rial, el d e re ch o d e in m u n id a d de m e n ­
sajeros y enviados, u n in terc a m b io n o r m a l y
re c o n o c id o sobre vastas zonas m e d ia n te m a tri­
m o n io s entre sí y d e in te rc a m b io de c o m o d i­
d ades, y la existen cia en m uchos casos de los
derech o s de asilo, “ a d o m ic ilia m ie n to ” y h o sp i­
ta lid a d .

Sin e m b a rg o , los p u eb lo s cazadores y recolectores


en g e n e ra l, qu e v iv e n en g ru p o s pequeños, c o m o lo
e x ig e su fo rm a de vida, están tan u n id o s p o r p a re n ­
tesco, m a tr im o n io y frecuente co n ta cto in d iv id u a l que
es d ifíc il entre ellos separar los asuntos p o lítico s de
los dom ésticos.
Pe ro e n sociedades m u c h o mayores, co m o h a sido
re c o n o c id o desde hace m u c h o , la le a lta d p o lític a es
in se p a ra b le del parentesco. E l relato de G i b b o n acer­
ca de los tártaros, en el c a p ítu lo veintiséis de su his­
toria del Im p e rio R o m a n o , se a n ticip a a la d e talla d a
c o m p re n sió n de los tiem pos actuales, en un pasaje
a d m ir a b le p o r su e c o n o m ía de m edios y su s im p li­
cidad: m

L a s tribus de Escitia, llam adas p o r los persas


saces, to m a n la fo rm a de u n a fa m ilia creciente


y n um erosa; la cual, en e l curso de sucesivas
g eneraciones, se ha ido p r o p a g a n d o desde un
m ism o tronco. E l m ás b a jo y m ás ig n o ra n te de
los tártaros está o rg u llo sa m e n te consciente del
tesoro in estim able de su g e n e a lo g ía ; y c u a lq u ie ­
ra qu e sea la distinción d e r a n g o qu e pued a
h a b e r sido in tro d u c id a p o r u n a d esigual distri­
b u c ió n de la riqu eza del pastoreo, todos se res­
p e ta n m u tu a m e n te , com o d escen d ien tes del fu n ­
d a d o r de la tribu. L a c o stu m b re , q u e todavía
¡prevalece, de a d o p ta r al m ás v a lie n te y más fiel
d e los cautivos, parece a p o y a r la m u y fu n d a d a
sospecha de qu e esta e x te n siv a c o n sa n g u in id a d
■es, en g ra n m edida, sólo le g a l y ficticia.

D e esta m anera, poblaciones m u y num erosas p u e ­


den e x p lic a r su co m po sició n p o lí t i c a h a c ien d o refe­
rencia a sus antepasados y a su o rig e n . L as poderosas
tribus de los b e d u in o s A n ezeh d e A ra b ia , q u e com ­
p ren d en algo así com o unas v e in te m il tiendas y son
d u eñ o s de más d e un m illó n de cam ellos, todavía
p u e d e n ser representadas en u n so lo c u a d ro g e n ea ló ­
gico, co m o p u e d e n serlo los 800 m il T i v de Nigeria.
E l “ parentesco " en tre diferentes subd ivisiones de
naciones tan grandes no puede tener e xacta m e n te el
m ism o sig n ific a d o para ellos q u e su parentesco con
el estrecho c írcu lo de sus parientes cercanos. P ara h a ­
cer el análisis de las relaciones políticas, por consi­
g u ie n te , es necesario d istin g u ir e l p arentesco y la a fi­
n id a d co m o princip io s de a g reg a ció n y cooperación
social, para seguir el rastro de los rem otos antepasados
com unes. Esto, a su vez, puede d iferenciarse de otros
p rin cip io s: el de la co-residencia en un territorio
c o m ú n y el de la a g ru p a ció n e n asociaciones especia­

91
lizadas. Es con ven ien te, a u n q u e e llo significa u n a l i ­
gera digresión, considerar esto en orden inverso. ,
Las asociaciones de m u y diversas clases com pren­
den in d iv id u o s q u e c o m p a r te n intereses o c u a lid a d e s
p a rticu lare s c o m u n e s. Iglesias, ejércitos, grem ios, c lu ­
bes y socied ad es especiales, q u e existen pa ra fa v o ­
recer los intereses y la in f lu e n c ia de sus m ie m b ro s
son diversas clases d e asociaciones. A lg u n a s asocia­
ciones — ciertas iglesias y ejércitos son claros e je m ­
plos— r e c lu ta n sus m ie m b ro s sin preo cuparse p o r su
n a c io n a lid a d , país, a filia cio n e s d e parentesco o h e ­
rencia. A lg u n a s , c o m o loá grem ios de artesanos, r e ­
c lu ta n b a sá n d o se e n la c o m ú n o cu p a ció n . A lg u n a s
re clu ta n c o n s id e ra n d o la e d ad , co m o las ba n d a s y los
re gim ie n to s d e m ie m b ro s d e la m ism a e d a d q u e se o
e n c u e n tra n en m u c h o s p u e b lo s d el A fr ic a O r ie n ta l,
en las cuales todos los " in ic ia d o s ” co m o a d u lto s casi
a un m ism o tie m p o , están u n id o s p o r u n v í n c u lo y
co m p a rte n u n n o m b r e c o m ú n e intereses c o m u n e s
d u ra n te to d a su vid a. L a s afilia cio n es p o r p a r e n ­
tesco y o rig e n c o m ú n p u e d e n ser ta m b ién lo q u e te n ­
gan en c o m ú n los m iem b ro s, c o m o ocurre e n t r e ! los
achanti d e G h a n a , q u ien e s p ara in n u m e ra b le s p r o ­
pósitos to m a n e n c u e n ta la d escen dencia p o r el la d o
m a tern o de la fa m ilia , los jóvenes lle g a n a ser m i e m ­
bros de las c o m p a ñ ía s m ilitare s d e sus padres. L a
calid ad de m ie m b ro s de las asociaciones, ento nces,
puede ser c o n fe rid a p o r los m iem b ros de g ru p o s d e
d iferentes clases; pero, en g eneral, n o tienen u n a c o ­
n e x ió n necesaria con los otros tres p rin cip io s de a g r e - '
gación. A u n q u e los g ru p o s con m iem b ros d e u n a
misma e d a d d e l A fr ic a O rie n ta l, p o r e je m p lo , c o m ­
pren d en g e n era c io n e s d e hom bres d e u n a tr ib u p a r ­

9*
ticular o parte de una trib u d en tro de b ie n d efin id o s
grupos sociales, los m iem bros locales de u n a d e tales
agrupaciones conocen a sus equivalentes en los terri­
torios vecinos. L a s o rg an iza cio n e s basadas en g r u p o s
con m iem b ro s de una m ism a ed ad p u ed en e x te n d e r s e
m u c h o más a llá de los lím ites del territo rio trib a l,
co n stitu ye n d o u n a base p ara la u n id a d p o lít ic a d o n ­
de no existe n i n g u n a o tra , co m o entre las trib u s ele
K e n ia q u e h a b la n la l e n g u a nandi.
Sociedades secretas o semisecretas m u y típ ic a s d e
ciertas partes d e l Á f r i c a O c cid e n ta l, que ta m b ié n en
algunos otros lugares e je r c e n cierta in flu e n c ia p o l í ­
tica p u e d e n e x p a n d irs e , d e nuevo, bastante m ás a llá
de los co nfin es de los g r u p o s locales, com o la s o c ie ­
dad P o ro se e x p a n d e so b re las fronteras d e los m o ­
dernos estados d el Á f r i c a O c cid e n ta l. L a s a s o c ia ­
ciones p u e d e n ta m b ié n form arse p ara fa v o re ce r los
intereses d e a q u e llo s q u e están un id os p o r le a lta d es
de otras clases, c o m o c u a n d o tribus y p u eb lo s f o r m a n
coop erativas p a ra b e n e fic io de su eco n o m ía trib a l
— la U n i ó n C o o p e r a t iv a de los a borígenes de K ili-
m anjaro, e n T a n g a fiic a , es un caso q u e cabe se ñ a la r;
y h ay asociaciones e se n cia lm en te políticas crea d a s
para p r o m o v e r 'fin e s e sp e c ífic a m e n te nacionalistas. E n
general, esto es c a racte rístico de la asociación si las
personas n o son nacidas d e n tr o de ella; a u n q u e c u n a ,
n a c io n a lid a d u otros factores p u e d a n ser factores p a r a
ser a d m itid o c o m o m ie m b r o d e las mismas.
Las asociaciones, en g r a n n ú m e ro y va ried a d , son
pa rticu la rm en te características de los grupos so ciales
en los estados m o d ern os, d o n d e algunas, c o m o los
gremios d e obreros, son d e con sid erable im p o r ta n c ia
política. E l p r in c ip io te rrito rial de la c o m b in a c ió n p o

93
lítica, de m a n e r a sem ejante, es m u y fa m ilia r en el
m u n d o p o lític o d e hoy. U n “ E sta d o ” , tanto en el uso
c o m ú n c o m o en los escritos antro po ló gico s, está c o m ­
p u e sto p o r los h a b ita n te s de un a d e term in a d a zona
te rrito rial j u n t o con los som etidos a la ju risd ic c ió n
del g o b ie r n o de esa zona, a u n c u a n d o p u e d a n no
estar p e r m a n e n te m e n te d o m iciliad o s d e n tro de ella.
Y esto es q u iz á más e vid e n te para los lectores b r itá ­
nicos, p o r q u e c o m o N a m ie r señala, sus conceptos de
n a c io n a lid a d (así co m o los d e los suizos) son esen­
c ia lm e n te territoriales:

E n realid ad , el id io m a inglés carece d e u n a


p a la b r a para d e scrib ir u n a “ n a c io n a lid a d ” dis­
tinta, o en contraste, con la c iu d a d a n ía d erivad a
de te rrito rio y Estado; y el va cío térm in o “ raza"
e m p le a d o es a m e n u d o para design ar lo q u e en
los id io m a s co n tin en ta le s se lla m a “ n a c io n a li­
dad” .

L a id ea de u n Estado, entonces, co m p re n d e las


no cio n e s de u n territo rio con lím ites reconocidos, y
de un g o b ie r n o pa ra la ad m in istració n de ese terri­
torio. C u a n d o los a n tro p ó lo g o s usan la p a la b ra “ Es­
ta d o ” , tienen tam bién en m e n te u n a p o lítica en la
c ual a lg u n a fo rm a de g o b ie rn o central, o p o r lo
m enos d e h e g e m o n ía p o lític a p erm anente, es e fe c ti­
va en to d a u n a d e fin id a área territorial. Los a u to ­
res de A frican P o litic a l Systems (1940) clasificaron
ciertas form as po líticas africanas de “ en fo rm a de
E sta d o ” , o descentralizadas, en contraste con las tri­
bus sin gobern an tes, p o r u n lado, o con p eq u eñ o s
gru p o s de personas unid as p o r el parentesco y a fin i­
d a d p o r el otro.

94
, 'Pero co m o ya se ha dich o, aun los p e q u e ñ o s gru-
'p o s de los b o sq u im a n o s o de los a b o ríg e n e s austra­
l i a n o s ta m b ié n e x p lo t a n y d e fie n d e n un territorio,
¡c o m ú n y p u e d e n ser llam ados p o r el n o m b re de ese
territorio. E xisten , pues, algunas bases territoriales
para la u n id a d p o lític a por d o q u ie r, a u n q u e no siem ­
pre haya sido tal h ech o un factor p r e d o m in a n te so­
bre d e term in a d a s lealtades políticas, co m o en la rao-
,d e rn a 'n a c ió n -E s ta d o . E n m uchos p u e b lo s, los otros
, dos p rin cip io s de la co m b in ac ió n p o lític a — el de
parentesco y a fin id a d , y el de o r ig e n — desem peñan
un p a p e l m u t h o m ayor,
1 El p ro p io n o m b re d e un a fa m ilia o g r u p o pued e
.derivarse del n o m b re del lugar d e d o n d e proviene.
! L a Casa de W in d so r, por e je m p lo . A la inversa,
* u n a fa m ilia o g r u p o im p o rta n te p u e d e d ar su p r o ­
pio n o m b re a todo el lu g a r o te rrito rio d o n d e vive.
Entonces, co m u n id a d e s c o m p le ta m e n te m ezcladas de
' pueblos de d iferen tes antepasados p u e d e n ser c o n o ­
cidas por u n solo no m bre, que o r ig in a lm e n te per-
( teneció a sólo u n g ru p o entre ellos. E stu d ia n d o
1 lenguajes e xtrañ os, los an tro p ó lo g o s n o siem pre lo ­
gran separar fá c ilm e n te las c o m u n id a d e s y los grupos
I sociales q u e en r e a lid a d tienen an tepasad o s c o m u ­
nes, de a q u ello s q u e sólo están u n id o s p o r c o m p a rtir
’ un territo rio c o m ú n , pues am bas clases de a g ru p a ­
c i ó n p u e d e n ser conocidas por el m ism o no m bre ver-
i náculo.
I L a s 'p a la b r a s co m unes y necesarias “ c la n ” y “ tr ib u ”
pu ed en ser fuentes de confusiones de esta clase. Los
prim eros a n tro p ó lo g o s, y los no a n tro p ó lo g o s de hoy
tien d en a d a r a c u a lq u ie r su b d ivisió n de u n a socie­
d a d " p r im i t i v a ” el no m bre de “ c la n ” , y c u a n d o real­

95
mente se trata d e a ld eas, o de secciones po líticas d e
otra clase, por ello algunas veces se m e n c io n a con este
nombre en los escritos del pasado. E n el análisis
a n tro p o ló g ic o m o d e rn o , e l té rm in o “ c la n ” se refiere
ex clu siva m e n te a los g ru p o s d e un m ism o o rig e n , c o m ­
puestos p o r todos a q u e llo s pueblos c u y a estirpe se i n i ­
ció con los m ism os a n te p a sa d o s m a scu lin o s o fe m e n i­
nos. L a sucesión del fu n d a d o r del c la n p u e d e seguirse
p o r los m ie m b ro s d e l se x o m a sc u lin o e x clu siv a m e n te ,
o d el fe m e n in o , ta m b i é n e x clu siva m e n te . E n el p rim e r
caso, se tra ta d e clanes patriarcales, e n el seg u n d o , d e
clanes m atriarcales. H a y , ta m b ién , varias m aneras p o r
las cuales se c o n fie re la c o n d ic ió n d e m ie m b r o d e l cla n
to m a n d o en c u e n ta ta n to la re la ció n p a te rn a c u a n to
la m aterna.
C u á n a m p li a m e n t e esparcidos p u e d e n v iv ir los
m iem bros d e c u a l q u i e r c la n d e te rm in a d o sobre tod o
en el territorio trib a l, es a lg o que v a ría de un p u e b lo
a otro. A u n e n tre los in tegran tes del m ism o p u e ­
blo, algu n o s clanes p u e d e n ser más fá c ilm e n te lo c a li­
zados q u e otros, c o m o los a p e llid o s ingleses. E l p r i n ­
cip al interés d e l a n t r o p ó lo g o lo causan la n a tu ra le za
y la d is tr ib u c ió n de los grupos locales co m p a ra tiv o s
de h o m b res d e l c la n y sus interrelaciones. E n a lg u ­
nas sociedades, estos g ru p o s locales son pequeños,
apenas m ayores a las grand es fam ilias. Entonces, el
co n o cim ie n to q u e los ho m bres del clan te n g a n de su
á rb o l g e n e a ló g ic o sólo p u e d e a b a rca r dos o tres g e ­
neraciones a p a r tir d e la presente, y más allá, no
pued e preten d erse p o seer cierto c o n o c im ie n to de los
nexos g e n ea ló g ico s h a sta lle g a r al fu n d a d o r del clan;
así los h o m b re s d e l c la n procedentes de diferentes
zonas, s im p le m e n te su p o n e n qu e perte n ece n a u n mis-

96
mo clan porque llevan e l m ism o nom bre y observan
los mismos preceptos tradicionales.
D o n d e el clan tiene m a y o r sig n ifica ció n p o lític a , se
exige un c o n o c im ie n to g e n e a ló g ic o más c o m p le to , y
grupos a c tu a lm e n te vivie n tes de hom bres a g r u p a d o s
en clanes' a fir m a n co n o cer con cierta e x a c titu d los n e ­
xos genealógicos q u e h a y en tre ellos y el a n te p a s a d o
fund ad or. A q u í e l clan tie n e u n a e stru c tu ra g e n e a ­
lógica sistem ática, co n n u m e ro sa s ramas, a h o ra l l a ­
madas “ lin a je s ” , a u n q u e en los escritos a n tig u o s
suele e n con trarse la p a la b r a sept * Estos lin ajes t i e ­
nen u n c o n o c im ie n to d e las relaciones g e n e a ló g ica s
con los demás.
T a n t o “ t r ib u ” c o m o “ c l a n ” h a n sido usados lo m is­
mo para los g ru p o s u n id o s p o r el origen q u e p a r a
los grupos u n id o s p o r f i d e li d a d a su territorio. A
m enudo, co m o o c u r r e con las “ tribus” de Israel, es­
tos dos p rin c ip io s d e la in te g ra c ió n social están c o m ­
binados; pero en tal caso, es im p o rta n te r e c o n o c e r
que cada persona q u e p e rte n e c e p o lítica m e n te a u n a
“ trib u ” n o es n e c e s a ria m e n te descen diente d e l s u ­
puesto fu n d a d o r d e esa trib u , c o m o lo reconoce G ib -
bon al escribir q u e la “ c o n s a n g u in id a d e x ten siva d e
las tribus tártaras fu e p ro b a b le m e n te , en u n a la rg a
medida, “ leg a l y fic tic ia ” . E n la m a yo ría de los es­
critos a n tro p o ló g ic o s actuales, el térm ino “ t r i b u ” es
usado p a ra m e n c io n a r u n a d iv is ió n p o lítica y te rri­
torial m a yo r, de u n g r u p o é tn ico más g ra n d e, u n
pueblo o u n a n a c ió n de u n a cid tu ra o rg a n iz a d a e n

• Grupo .social que se origina en la creencia de que todos


sus miembros vienen de un ancestro común y esta desccnden-
da se considera en forma literal: debe diferenciarse del tér­
mino sib, aunque a menudo lo sustituye. [E.]

97
fo rm a m enos u n ifo rm e. M u c h as tribus están subdi-
vid id a s e n secciones p o lítica s menores, más o menos
a u tó n o m a s.
L a s tribus y sus secciones, entonces, son c o m u n i­
d ades políticas com puestas por grupos de p u eb lo s de
d ife re n te s líneas de antepasados, q u e o c u p a n un te­
r r it o r io co m ún . Los clanes y sus lin ajes son grupos
d e p u e b lo s qu e a firm an tener antepasados comunes,
y cuyos m iem b ro s in d iv id u a le s a m e n u d o están am ­
p lia m e n te dispersos en un territorio. E n algu n o s ca­
sos, los clanes p u e d e n tener por to d o co n o cim ien to
d e l o rig e n com ún, el saber q u e d esciend en todos del
fu n d a d o r del clan. H a y tribus com o la d e los nuer,
q u e c o m p re n d e n g ru p o s de h om bres de m u y d ife re n ­
tes clanes y d o n d e estrictas reglas co n tra el m a tri­
m o n io e n tre los d el m ism o lin a je o cla n aseguran
q u e c o n sta n tem en te estén fo rm á n d o se ' u n io n es con
pu e b lo s de otro origen. U n clan, de los m u ch o s re­
presentados puede, entonces, ser re co n o c id o com o el
q u e tiene h e g em o n ía sobre «todo el territo rio tribal,
y los q u e h a b ita n d en tro de ese te rrito rio y, qu e no
son m iem b ros de ese clan ju stific a ro n su presencia
p o r sus relaciones con quien es sí lo son. Los linajes
o ramas de un clan “ d o m in a n te ” de este tipo se e x ­
p a n d e n sobre todas las secciones territoriales d e la
trib u , y otros q u e v iv e n en estas secciones los id e n ti­
fican p o lític a m e n te con su p ro p io lin a je del clan d o ­
m in a n te , aun c u a n d o no p e rte n ezca n a dicho clan
p o r ascendencia.
E n tre algunos pueblos, u n a m a y o r p ro p o rc ió n de
los m iem bros p u e d e asegurar que tiene u n parentesco
a g n a tic io , a u n q u e lejano, y la tribu — Ja c o m u n id a d
p o lític a — representa u n a sola estructura genealógica,

98
I ,
t
í
t o
y así tien e la form a de u n clan. E sto es lo q u e ocurre
'e n t r e los liv de N ig e ria y los b e d u in o s A n e z eh , ya
m e n c io n a d o s y entre m u ch o s otros. P ero en todas
i ’ 1
^ partes h a y cierto re co n o c im ie n to de la d ife re n c ia que
h a y e n tre el parentesco d e los in d iv id u o s u n id o s por
r un c o m ú n an tep asad o reciente, s ó lo a n te rio r en unas
g eneraciones, y el “ parentesco” p o lít ic o entre grupos
m u c h o mayores, q u e m a n ifie sta n su c o n e x ió n entre
I sí e n fu jició n de u n parentesco e n tre figuras lejanas
— fre cu e n te m e n te sólo n o m bres— en u n a genealogía
trib a l.
1 P o r lo tanto, existen buenas razones teóricas y prác-
| ticas, p a ra d is tin g u ir al p e q u e ñ o g r u p o descendiente
de u n pad re o a b u e lo y sus sucesores, el cual en rea­
lid a d n o es más q u e el n ú c le o d e u n a gran fam ilia, de
los ¿lañes y linajes, cuyos m ie m b r o s a trib u y e n su pa­
rentesco a generaciones m u y an terio res. U n lin a je de,
d ig a m o s, cinco generaciones, p u e d e te n e r varios cen-
’ tenáres de m iem b ros y p o r e n d e c o n stitu ye u n grupo
p o lític o grande y efectivo'. L o s descendientes de un
b is a b u e lo co m ú n n ecesa ria m en te fo rm a n u n grupo
co n p o te n c ia lid a d e s más p e q u e ñ a s y diferentes, aun­
q u e estén un id os p o r p rin c ip io s similares.
' E l á rb o l g en ea ló g ico d e un c la n o tribu es así una
og u ía de la lea lta d p o lític a .de sus m iem b ro s y su lu ­
g a r en la sociedad. L o s som alíes dicen q u e lo que
' re p rese n ta en E u r o p a el d o m ic ilio de u n a persona,
lo representa en S o m a lila n d ia su gen ealo gía. U n
h o m b re ayuda a los q u e está n más estrecham ente
e m p a re n ta d o s con él g e n e a ló g ica m e n te , co n tra a q u e ­
llos q u e están más lejanos, hasta, p o r lo menos en
teoría, todo el clan o la tribu se u n e n co n tra todos
los otros. Los descendientes d e u n b isa b u e lo com ún

99
están u n id o s en ocasiones, en o p o sic ió n a los d escen­
dientes d e l herm ano o m e d io h e r m a n o de un bis­
abuelo, pero, en otras ocasiones h a ce n a li a m a co n
los co la tera les m ás cercanos, co n tra otros g e n e a ló g i­
cam ente m ás rem o tos, y así sucesivam ente, hasta q u e

H I J K L M N 0

están c o m p r o m e tid a s cientos y m iles de personas. E sta


fusión y fisió n de los segm entos g e n ea ló g ico s es el
p rin c ip io d e la se g m e n ta c ió n del linaje.
L a s e g m e n ta c ió n d e l lin a je es p a rtic u la rm e n te i m ­
portan te c o m o p r i n c ip io d e la estru c tu ra p o lític a
d o n d e la a u t o r id a d central es d é b il o d e sco n o cid a
y donde, p o r lo tan to , los m iem bros d e un lin a je tie ­
nen qu e v e la r p o r su p r o p ia se g u rid a d co n tra otros
de la m ism a trib u , así co m o co n tra los extraños. E l
fu n c io n a m ie n to p o lític o del sistem a d e lin a je e n ta­
les tribus p u e d e ilustrarse con lo q u e ocurre c u a n d o
un m ie m b ro de un lin a je m a ta a u n m ie m b ro de
otro en el c la n rep resen ta d o a c o n tin u a c ió n p o r un
diagram a. D e b e recordarse q u e las letras n o r e p r e ­
sentan i n d iv id u o s históricos solam ente, sino g ru p o s
de personas, vivas, más grand es o más pequeñas, q u e
descienden de a q u e llo s in d iv id u o s (véase d ia fra g m a ).
A q u í las letras representan linajes de diferentes ór*
denes, todos los cuales sostienen que descienden de
A , y , desde allí, en lín ea directa varonil, a través
de B , Cj D , E , y así sucesivam ente. Si u n m i e m b r o del
lin a je H m a ta a un m ie m b ro d e l lin a je 1, e n to n ces
todos los m iem b ro s d e H y todos los m ie m b ro s d e 1
son p o te n c ia lm e n te e n e m ig o s unos de otros. L o s otros
no están n e c esa ria m e n te c o m p ro m e tid o s en e l caso.
Pero si u n m ie m b r o d e H o I m a ta a un m i e m b r o
de / o K , todos los H e I (que ya se sienten m i e m ­
bros d el g r u p o D ) p u e d e n in ic ia r h o stilid a d es c o n tra
todos los / y K (ahora unid os co m o p e rte n ecie n tes
al g r u p o E ). A s í ta m b ién , todo el lin a je B se u n irá
contra todos los m iem b ro s del lin a je C si u n o de sus
h om bres m a t a a uno d e los otros; y, fin a lm e n te , tod o
el c o n ju n to d e los d escen dientes de A estará u n i d o
— p o r lo m e n o s en te o ría — co n tra a lg ú n e x tr a ñ o q u e
haya p e r ju d ic a d o a c u a lq u ie r a de sus m iem b ros.
L a s re a lid a d e s p o lítica s son, p o r supuesto, más c o m ­
plejas y va ria d a s de lo q u e p u e d e su g erir este p a r a ­
d igm a del sistem a de lin a je . E n tre los árabes, por
e jem plo, las fa m ilia s d e los jeques, a u n q u e c o n p e ­
q u eñ o p o d e r real, p u e d e n in tr o d u c ir a lg ú n e le m e n to
de c o n tro l p e rso n a l en los asuntos de los se g m e n ­
tos de lin a je. O , com o en tre los somalíes, un lin a je
o g ru p o d e lin a je s p u d o h a b e r crecido, n u m é r ic a m e n ­
te y en su fu e rza m ilita r, hasta a d q u ir ir m a y o r im ­
portancia q u e otros la m ism a ascendencia, co n los
cuales fu e ro n a lg u n a vez, teóricam ente, más o m e n o s
iguales. E n este caso, se h a b rá roto el e q u i li b r i o re­
presentado en el d ia g ra m a anterior, y el cual, a m e ­
nudo, re a lm e n te se conserva entre p u eb lo s c o m o los
nuer. C o m o I. M . L e w is h a escrito a p ro p ó sito de
los som alíes, en A Pastoral Democracy (1961), otros
p rin c ip io s e n tra n entonces en la a cció n p ó lítica , b a jo
la fo r m a de contratos y alianzas entre diferen tes lin a ­
jes. E n a lg u n o s casos, estas alianzas p u e d e n hacerse
en tre lin a je s em p a re n tad o s solam ente a través de las
m ujeres. P e ro en la ló g ica y en la re alid a d , el p rin ­
c ip ió d e l lin a je en política, o b v ia m en te, n o pued e
co ex istir con la ce n traliza ció n d e la a u to r id a d desde
el m o m e n t o en q u e fu n c io n a m e d ia n te la d is trib u ­
ció n de p o d e r entre todos los segm entos del linaje.
N o es so rp ren d en te, por lo mismo, en terarn o s en la
m ism a o b ra de q u e la élite po lítica de Som alia, en
a lg u n o s aspectos el más d esa rrolla d o de los territo ­
rios som alíes, se m uestra re n u e n te a h a b la r de su clan
y d e sus a filia cio n e s de linaje. A u n así, se nos dice
q u e “ a pesar de los esfuerzos conscientes q u e se están
r e a liz a n d o en S o m a lia p a r a d e b ilita r la fuerza de los
lazos tra d icion ales y favorecer el c recim ien to d e rela­
c iones más extensas y m enos locales, los pactos y el
e sp íritu de c l a n . . . c o n tin ú a n g o b e r n a n d o las vidas
d e la m a y o r ía ” . L o s m od ern os partidos políticos to ­
d a v ía están afectados p o r afiliaciones del tipo de clan.
D o n d e n o h ay a u to rid a d central, o sus miandatos
n o v a n más a llá de la capital, el p u e b lo debe corregir
sus errores p o r sí m ism o sin re cu rrir a fuerzas ju d i c ia ­
les o policiacas instituid as en to d a regla. E l consejo
d e los ancianos y jefes pu ed e escuchar 'las disputas
y e x p re sa r sus opiniones, estableciend o las tra d icio ­
nales reglas de c o n d u cta de la c o m u n id a d ; pero tie­
n en m u y po co p o d e r (o n in g u n o ) para hacer c u m p lir
esas reglas.
P o r consiguiente, d o n d e se han in tro d u c id o los p ro ­
ce d im ien to s legales más m odernos, el e sta b lecim ien to

102
( de las cortes constituidas h a n sido a lg u n a s veces bien
recibido , m ien tras q u e , con' fre c u e n c ia se h a hecho
resistencia a las fuerzas encargadas d e hacer cu m p lir
1 sus decisiones. T ra c lic io n a lm e n te , en las sociedades
,n o centralizadas, to d o d e m a n d a n te pod ía, p o r sí mis-
¡ mo, h a ce r v a le r sus derechos m e d ia n te el apoyo que
• p u d ie ra co n seg u ir e n tre su fa m ilia y sus amigos; o,
lo q u e d e m a n d a n te y d e m a n d a d o p o d ía n hacer era
a cep tar u n a re co n c ilia c ió n hecha a la luz de un a ex-
1 tensa discusión de sus m éritos en e l caso. L o q u e te­
n ía un gran interés p ú b lic o era u n a reco n c ilia c ió n y
d e lim ita c ió n del co nflicto, más q u e el castigo del
1 ofensor. S o la m e n te c u a n d o a lg u n o s in d iv id u o s se ne-
■ga b an p ersistentem ente a c o n fo r m a r su con d u cta a
I ciertas norm as — ser considerado u n b r u jo por todos
era a m e n u d o u n signo de esto— se d esligaba de sus
| parientes, p e rd ie n d o así su apo yo , y entonces cual-
\ q u ie ra p o d ía le v a n ta r la m ano c o n t r a él.
i A n te s d e la efectiva in tro d u c c ió n d e los modernos
! sistemas de go b ie rn o , los p ro c e d im ie n to s legales de
m uchos p u eb lo s no hacían d is tin c ió n entre los d eli­
tos civiles y los penales. Entre los kipsigis d e Iíe-
nia, se g ú n la o b ra de J. G. P e r is tia n y sobre ese
pueblo,' “ la a c u s a c ió n .. . siempre p ro ce d e de un indi-
, vid u ó . N o existe n a d a parecido a l a acción persecu-
( toria en defensa de la socied ad ” . C a d a h o m icid io , y
asim ism o c u a lq u ie r otro d elito o d is p u ta , era consi­
d e ra d o p o r sus p ro p io s méritos, y según u n a variedad
1 de p rin cip io s m a y o r que la de los q u e consideran
i' en las m o d ern as cortes legales. In c o n ta b le s relaciones
! de “ p o sic ió n ” entre los interesados en u n litig io te-
* n ía n u n a im p o rta n c ia m ayo r e n las sociedades pri-
■m itiv a s de lo q u e han lleg a d o a t e n e r en los modernos

103
I

estados, c o m o observó Sir H en ry M aine en el siglo '


pasado. E n In g la terra , m atar a un extran jero, ;o a
un sirviente, establece la m ism a p en alidad que m atar
a u n c iu d a d a n o inglés o a u n superior. N o fu e así
en m u c h a s sociedades, pues la n a tu ra le za del d é lito
estu v o m o d ific a d a a la po sición de a q u ello s q u e estu- ¡
vie ran im p lic a d o s en e l ca$o. i
L a p o sició n n o s ig n ific a aq u í, p o r sup uesto, ex- 1
e lu siv a m e n te u n sitio en' u n a je r a r q u ía d e r a n g o o ¡
clase, sin o , ta m b ién , o tr a clase de p a p e l y p osición,' 1
tal co m o u n a p o s ic ió n n a cio n a l, un a p o sic ió n de
a c u e rd o con la edad, u n a p o sición o fic ia l y así p o r
el estilo. L o q u e la observació n de M a in e im p lic a
(para c irc u n s c rib ir la discusión so la m e n te al tr a ta ­
m ien to d e l h o m ic id io ) es q u e d o n d e las re la cio n e s de
la p o sición son a cen tu ad as, la posición social d e l ase­
sin o y de la v íc tim a son u n factor de m a y o r s ig n i­
fica c ió n p a ra el ju ic io de la n a tu ra le za d e l d e lito q u e
b a jo los m o d e rn o s tipos d e ju risp ru d e n c ia . E n m u ­
chos países árabes, a c tu a lm e n te , el asesinato de una,
esposa o u n a h e r m a n a cuya c o n d u c ta se piensa q u e
ha o fe n d id o el h o n o r de la fa m ilia es c o n sid era d o ■
co m o un d e lito m u c h o m e n o r q u e la m u e rte dé a l­
g u ie n q u e no tien e n in g u n a re la ció n con el h o m i c i ­
da. A s im ism o , en las sociedades d o n d e las r e la c io ­
nes de lin a je son de g ra n sig n ifica ció n , m a ta r a un
m ie m b ro d e o tr o lin a je g e n ea ló g ica m e n te c e rc a n o del
p ro p io , o de la m ism a c o m u n id a d local, p u e d e ser
sa n c io n a d o con el p ago de u n a c o m p e n sa c ió n — el
precio d e la sa n g re — al lin a je d e l vic tim ad o ; p ero
el asesinato de un p a rien te ce rca n o — un h e r m a n o o
m e d io h e rm a n o , p o r e je m p lo — no p u ed e ser s a n c io ­
n a d o de esa m a n e ra , p o rq u e el paren tesco estrecho

i °4
tiene un interés co m ú n en la riqueza fa m ilia r. Dar
una indem nización a la fam ilia de un h e r m a n o ase­
sinado no sería sino ofrecerle algo que ya es ig u a l­
m en te suyo. A l g u n a fo rm a d e e x p ia c ió n r e lig io sa por
parte d el asesino y q u izá el r e d r o a otra p a r te del
país, pueden ser en to n ces las únicas solu ciones. Pero
si el asesino y la v íc tim a son m iem b ros de lin a je s de
parentesco m u y le ja n o , co m u n id a d e s lejanas, o tribus
diferentes, las co n d icio n es d e paz en s o lu c io n a r un
caso de h o m ic id io el p a g o de u n a in d e m n iz a c ió n es co n ­
sid e ra d o c o m o algo im p o sb le. En ese caso, la v e n g a n z a
y las represalias son casi inevitables.
P a ra m u c h o s p u e b lo s, entonces, la ú ltim a sanción
de la “ le y ” es o fue la p ro p ia ayuda, y su o b je t i v o
es r e c o n c ilia r intereses e n co n flicto o lle g a r a la re ci­
p ro cid a d e n tre las personas o grupos e n v u e lto s e n el
caso. P o d em o s ve r q u e l a a p licació n d e la id e a d e re­
cip rocid ad , es p a re cid a e n form a e x tre m a en los casos
de riñas e n tre fam ilias. Si un m ie m b ro de u n lin a je
m ata a u n m ie m b ro d e otro, los m iem b ros d e l lin a ­
je d e l h o m b re m u e rto tienen dos p rin cip ales m e d io s
de a c ció n a b ie rto s a n te ellos: p u e d e n a c e p ta r u n a
in d e m n iz a c ió n e n g a n a d o , cam ellos u otros bienes, de
la p a re n te la p o r lin a je d e l asesino, o p u e d e n to m a r
venganza m a ta n d o uno d e los parientes de a q u é l. L o s
que p e rte n ec e n a lin ajes em p a re n tad o s r e m o ta m e n te
o q u e Viven lejos unos d e otros, más p r o b a b le m e n te
lavarán su h o n o r m e d ia n te una sangrien ta v e n g a n z a ,
to m a n d o v id a p o r vida, a veces d u ra n te un p e r io d o
de varias generaciones. Ésta es una especie d e v e n ­
detta, la c u a l es r e a lm e n te una relació n de h o s tilid a d
sistemática y d u ra d e ra entre dos grupos de lin a je ,
que e n v u e lv e rem otos d escen d ien tes de los p r o t a g o ­

105
nistas d e l h o m ic id io o rig in a l, qu e tom an ven gan za
c u a n d o tien e n la o p o r tu n id a d , de a cuerd o con las
reglas acep tad as q u e v a ría n de un p u e b lo a otro.
A q u í el d e re c h o y el d eb er d e .t o m a r v id a p o r vid a
pasa así a la fa m ilia y al lin a je, n o a u n a a u to rid a d
central. L o q u e F ustel de C o u la n g e s d ijo d e la ley
de los a n tig u o s griegos y rom anos a p licad a a m uchos
otros p u e b lo s d e l m u n d o hasta el desarrollo del g o ­
b ie rn o m o d e rn o : “ L a ley a n tig u a n o fue o bra de un
legislador; fue, p o r el contrario, im puesta al legisla­
dor. T u v o su c u n a en la fa m ilia .” El la d o opuesto
de esta a m p lia d ifu sió n de poderes fue descrita p o r De
T o c q u e v i l l e en su fam oso pasaje sobre el despotism o
(un análisis de u n a situ a ció n d ifícilm e n te im a g in a ­
b le en las sociedades “ p rim itiv a s” ):

. . .en u n a c o m u n id a d d o n d e los lazos de fa m i­


lia, de casta, de clase y fraternidades de oficio,
ya n o existen , los p u eb lo s están d em asia d o
dispuestos a pensar exclu siva m e n te en sus p ro ­
pios in te r e s e s .. . L ejos de tratar de contrarrestar
tales tendencias, el despotism o las favorece, des­
p o ja n d o a los g o b ern a d o s de c u a lq u ie r sentido
de s o lid a rid a d e in terd ep en d en cia . Esto e n c a r­
cela, p o r así decirlo, a cada u n o d en tro de su
v id a p r i v a d a . . .

A sí, al e stu d ia r la v id a p o lítica , ya sea en el si­


g lo x v i i i en F ra n c ia , o entre los aborígenes a ustralia­
nos, nos o c u p a rem o s en e stu d iar la fo rm a y d ifu sión
del p o d e r y la a u to rid a d , y las relaciones sociales
en las cuales se m anifiestan. Este e x a m e n de la or­
ganización p o lític a in tern a de c u a lq u ie r g r u p o par­
ticular está c o m p le m e n ta d o por un e stu d io d e las

106
relaciones de la política externa de gTupos con sus
vecinos: el sistema político de t o d a u na región.
, L a s relaciones sistemáticas de h o s tilid a d , alianza y
demás, p u e d e n existir entre u n id a d e s p olíticas las
cuales no están c o m p re n d id a s d e n tr o de u n a sola or­
gan izació n . L o s n u e r entre m u ch o s otros, tienen re­
laciones p o líticas, que algunas veces se m anifiestan
en guerras e invasiones y en h o s tilid a d general, con
sus vecinos los d in k a . T a m b i é n las tribus n u e r es­
tán p o te n c ia lm e n te opuestas unas a otras. A q u í, e n ­
tonces, h a y u n a serie de relaciones p o lítica s — un sis­
tema p o lítico — q u e abarca distintas tribus y pueblos;
p ero la .organización p o lític a (y en estos casos m u y
ru d im e n ta ria ) existe solam ente d e n tr o de cada una
de esas tribus.
' C a d a E stad o soberano e u ro p e o tiene su o rgan iza­
ció n p o lítica — su ejército, su fu e rza p o lic ia c a y d e ­
más— p e ro n o h a y un a org an iza ció n ú n ic a que abar-
,q u e todos estos Estados, a u n q u e existen relaciones
políticas sistem áticas entre ellos; y u n o de los p ro ­
blem as q u e c o m p re n d e la c rea ción y fed eración de
n uevo s Estados es, esencialm ente, el de co n ve rtir un
sistema p o lític o de relaciones e n tre p u e b lo s que fu e ­
ron soberanos d e n tro d e sus lím ites, en u n a o rg a n i­
zación p o lític a más vasta.
H a y u n b ie n d o cu m e n ta d o e je m p lo de esta trans­
fo rm a ció n , o b je to actu al de m u ch o s inten to s de pla-
n e a ció n ra c io n a l en los nuevos Estados del m undo,
d e la m a n e ra en la qu e las. tribus b e d u in a s de C ir e ­
n a ica se u n iero n más, por obra de las circunstancias
q u e por un p la n determ inado, fo r m a n d o el m od ern o
E stad o d e L ib ia . Los b e d u in o s de C ire n a ic a están
d iv id id o s en varias tribus prin cip ales, a las cuales se
han agregado tribus “ clien tes” de d iferen te origen.
L as tribus pueden entroncarse en una sim ple gen ea­
lo g ía agnaticia q ue com o todas esas genealogías tri­
bales, se d iv id e en n um e ro so s linajes, los cuales o tra
vez se d iv id e n y s u b d iv id e n , hasta entroncarse en la
fa m ilia .
T r a d i c io n a lm e n t e , e s ta s ' tribus, a u n q u e p a r tic ip a ­
b a n d e un a c u lt u r a c o m ú n y d e u n a fo rm a de isla­
m ism o ru d im e n ta r ia , esta b a n opuestas p o lítica m e n te
las unas a las otras. D e n tr o d e cada tribu, las seccio­
nes co m po n en tes, basadas en los linajes, se o p o n ía n ,
de ig u a l m anera. L o s je q u e s d e tribus y secciones: de
tribus parecen h a b e r te n id o p o c a a u to r id a d y u n a
co n fusa idea d e l o rd e n de preced encia. C a d a u n o e ra
el representante de su p r o p io g r u p o co n tra los demás:
n in g u n o tenía la a u to r id a d su ficien te para representar­
los a todos o h a b la r p o r ellos.
P a ra estos p u e b lo s, tan d iv id id o s entre sí mismos,
lle g ó desde fuera u n h o m b re , santo y e d u c a d o r a la
vez, a rg e lin o d e n a c im ie n to , q u e h a b ía v ia ja d o a m ­
p lia m e n te p o r el n o rte de Á fr ic a y que, p osterior­
m ente, se h a b ía e d u c a d o en L a M eca. Este ho m b re ,
Sayyid M u h a m m a d b in a li al Sanusi — el G r a n Sanusi,
c o m o se le lla m ó — fu n d ó u n a o rd en religiosa d e
p red icad o res y e d u ca d o re s d edicado s a su p ro p ia fo r ­
m a p a rticu la r d e d e v o c ió n islám ica. E n 1843, f u n "
d ó la p rim e ra lo g ia , o e sta b le c im ie n to de su o rd en ,
en el a ltip la n o de la C ir e n a ic a central. D e esto, es
decir, de “ la L o g i a B la n c a ” sus co n tin u ad o re s p ro c e ­
d ie ro n a e x te n d e r sus a ctiv id a d es m isioneras en tre 'los
beduinos. P o co estrictos en a lg u n o s aspectos, co m o
e ran las prácticas religiosas d e los bed uino s, v e n e ra ­
b a n los h o m b res sabios y virtuosos, y a los santos,
¡o8
cuyos sepulcros son lu gares de especial d evo ció n en
su país, y atribuyeron u n gran valor a la co n trib u ció n
religiosa y cu ltu ral q u e dieron a sus vidas los m iem ­
bros de la O rd en Sa n u siy a.
L as diferentes tribus p r o c u ra ro n tener logias d e la
O r d e n establecidas en s u territo rio y se crearo n c o lo ­
nias d e los .Sanusi, a m e n u d o cerca de los pozos de
a g u a y los m a n a n tia le s ; las logias tam bién fija r o n
p u n to s fijos d e re fe r e n c ia y centros sociales p a ra ser­
vir a los n ó m a d a s b e d u in o s . O tras logias fu e r o n
fu n d a d as e n los oasis situ a d o s en el rem oto in te r io r .
E l ce n tro d e la O r d e n , e sta b le c id o en el le ja n o oasis
de J a g h b u b , al q u e el G r a n Sanusi se re tiró p a ra
d edicarse a la c o n te m p la c ió n , p o r su m ism a s i t u a ­
ción, n o p o d ía id e n tific a rs e con n in g u n a otra trib u .
P o r lo tanto, un g r a n p e lig r o al q u e la O r d e n se
h u b ie r a e n fre n ta d o (el d e que, d iv id id a e n tre las
tribus, se h u b ie r a e lla m ism a d esm em b ra d o a causa
de sus riva lid a d e s trib a le s y seccionales), fue s u p e ­
rado. A s í conservó su u n id a d , p o r e n cim a de la d i ­
versidad de los gru p o s p o lítico s en los cuales e s tu v ie ­
ran ubicados lo c a lm e n te sus m iem bros.
Y así, p o r vez p rim e ra , estuviero n los b e d u in o s p o
ten cia lm e n te ligad o s p o r su co m ú n interés en esta
o rd en religiosa e x t e n d i d a sobre todas las trib u s y
secciones. M ás im p o r ta n te fue q u e la pro pia O r d e n
estaba o rg a n iz a d a b a jo u n a ú n ic a je fa tu ra y a c e p tó
un a d is c ip lin a co m ú n . L a s tierras en d isputa p u d i e ­
ron ser d o n a d a s a la O r d e n . Esto ocurrió a m e n u d o
en las fronteras de los territorios tribales, y c o m o
estas tierras se c o n sid e ra b a n sagradas, co n stitu y e ro n
una serie de zonas n e u tra le s donde, de o tra m a n e ra ,
los conflictos e n tre las diversas facciones h a b ría n sid o
m ayores, lo qu e ro bu steció la d e vo ció n a la p ro p ia
O r d e n c o m o im p la n ta d o r a de la civ iliza c ió n y ¡a paz.
A sí, in je rtá n d o s e en el sistema trib al d el b e d u in o , la
O r d e n e ch ó raíces en su p e c u lia r m o d o de vivir; pero,
a l elevarse p o r e n c im a las h ostilid ad es inheren tes a
ese sistema local, d io al b e d u in o la p o sib ilid a d de
p a r t ic ip a r en u n m u n d o p o lític o d e m a y o r a m p litu d
q u e el de sus facciones locales.
L a O r d e n Sanusiya se d esa rrolló en C ir e n a ic a d u ­
ra n te el p e rio d o de la d o m in a c ió n turca y esto tiene
c ie rta im p o rta n c ia para la e x p lic a c ió n de la form a
q u e to m a ro n sus actividades. L o s turcos reconocie­
ron la O r d e n y la a p o y a ro n , descargando en e lla al­
g unas de las fu n cion es ad m in istrativas. C o m o sus
m iem b ro s eran gentes instruidas, co sm o po litas d entro
d e l m u n d o árabe, fu e ro n capaces d e n e g o cia r en
círcu lo s de in flu e n c ia inaccesibles a los b e d u in o s de
las tribus. P a ra valernos d e la d istin ció n hecha an­
te rio rm e n te , direm os qu e fu e ro n capaces de poner
a los b e d u in o s en co n ta cto con u n sistem a político
más a m p lio de relaciones in tern acio n a les, m ientras que
d e n tro de C ire n a ic a fa cilita ro n el co m ien zo de u n a or­
ganización p o lítica d o n d e antes n o h a b ía existid o sino
u n sistema p o lítico de tribus y secciones opuestas en­
tre sí.
L a c u lm in a c ió n d e este proceso tu v o lu g a r d u r a n ­
te los periodos d e la in va sió n italia n a , d e l año 1911 al
1917, y del año 1923 al 1932. L a a d m in istració n turca,
a u n q u e e x tran je ra, h a b ía sido m u s u lm a n a y los turcos
h a b ía n despertado, p o r ello, u n a o p o sic ió n m u y pe­
q u e ñ a . L o s italianos eran algo m u y d iferen te, y por
p rim e ra vez los b e d u in o s se u n iero n , ya q u e la u n ió n
era u n a necesidad ante u n e n e m ig o co m ú n . Sus je*

11 0
fes h a b ía n re cib id o la O rd e n S a n u siy a, y fue la pro­
pia O r d e n la q u e se co n v irtió e n el foco de la opo­
sición y la v íc tim a p rin c ip a l de l a o p resió n italiana.
A l p rin c ip io , los italianos in te n ta r o n n e g o c ia r co n el
S u p e rio r de la O rd e n , r e c o n o c ié n d o lo de ese m odo,
com o en efecto lo era, la cabeza d e l g o biern o ; cuan ­
do esto fracasó, y en la segunda g u e r r a italo-sanusi, la
O r d e n fue d isu elta d en tro de C i r e n a i c a y su Jefe y
alg u n o s otros elem entos re p rese n ta tiv o s tu v ie ro n que
huir. Desde su e x ilio en el E g ip to , seg u ían represen­
ta n d o un sím bo lo de la C ir e n a ic a libre, y co m o tal
fu e ro n reconocidos p o r los b ritá n ic o s en el transcurso
de la guerra 1939-45. P o r ú ltim o , co m o es bien sa­
bido, el S u p erio r de la O rd e n fu e re co n o c id o como
rey de L ib ia . C o m o dice E. E. E van s-P ritch ard, en
su e s tu d io de este c a m b io del sistem a trib al a la or­
g a n iz a c ió n estatal m e d ia n te la o b r a de u n a confra­
te rn id a d religiosa: “ E n m e d io d e l r u g ir de los aviones
y de los cañones, los bed u in o s a p r e n d ie r o n a verse a
sí m ism os más claram en te com o u n p u e b lo in d ep en ­
d ie n te : el sanusi de C iren a ica , e n u n m u n d o más am­
plio, 1y lleg a ro n a ser consid erad os co m o tal p o r los
e m p e ñ a d o s en la lu c h a .”
C u a n d o se han descrito todos los factores históri­
cos, culturales, am b ien ta le s y p e rso n a les qu e concu­
rrie ro n para d a r la p r e p o n d e r a n c ia a la O r d e n Sa-
nusiya, podem os m ira r los hechos de un m o d o más
sim ple, más abstracto y e xp re sa rlo s c o m o sigue: los
intereses com unes y los valores d e l c o n ju n to d e todo
un p u e b lo , d iv id id os en tre sí m ism os, fu ero n sim bo­
lizados y representados, ante el m u n d o exterio r, por
un g r u p o org an iza d o (la O r d e n Sanusiya) q u e com ­
p a r tió los intereses locales de las tribus y secciones en

111
todos sus pu n tos, p ero q u e trascend ió, ta m b ién , más
a llá del m arco de sus estrechas leyes. Y una vez que
la e structura p o lític a de C ir e n a ic a b a jo los sanusi ha
sido e xp re sa d a en esta fo rm a, es p o sible buscar es­
tructuras básicas sim ilares en otras organ izacio nes p o ­
líticas, a u n e n tre p u e b lo s d e c u ltu ra , a m b ie n te e his­
toria to ta lm e n te diversos. U n o d e tales p u eb lo s es
el sh ilu k del S u d á n m e rid io n a l.
L o s s h ilu k son cerca d e 120 m il in d iv id u o s q u e
v iv e n en u n a fa ja d e te rrito rio d e n sa m e n te p o b la d o
a lo largo d el b a n c o o c cid e n ta l d e l N i l o B la n co . Su
país está d iv id id o , socialm ente, en unas cien lo c a li- 0
dades, cada u n a d e las cuales consta de u n cierto
n ú m e r o de caseríos. T o d o esto co n stitu y e dos grandes
provincias, las cuales se u n ie r o n p a ra e n tro n iza r un
n u e v o rey. L o s s h ilu k ta m b ié n están d ivid id os, p o r
su ascendencia, en un gran n ú m e r o d e clanes patri-
lineales, cuyos m ie m b ro s están dispersos por todo el
país, en g ru p o s de linajes locales. E l clan m a y o r y
más a m p lia m e n te d is tr ib u id o es el clan real, q u e a fir ­
m a descen der del p r im e r re y y h éroe, N y ik a n g . ¡
A su vez, sólo los h ijo s d e l c la n real cuyos padres
han sido c o ro n a d o s co m o reyes p u e d e n alegar este
parentesco. C o n s e c u e n te m e n te , h a y m u ch o s m ie m ­
bros de la casa re a l qu e h a n p e rd id o el d erecho de
llegar a reyes; p e ro h a y a ú n m u c h o s aspirantes legí-'
timos a los e m b le m a s y a trib u to s reales.
Parece q u e o r ig in a lm e n te n o h a b ía u n a sola ca ­
pita l real. U n n u e v o rey r e in a b a desde su aldea n a ­
tal, la cual e ra a m e n u d o el h o g a r d e su m adre. M ás
tarde, una c a p ita l real fu e esta b lecid a en F ashond a,
cerca del c e n tro d e l país. A l l í las esposas reales v i ­
vían hasta q u e d a r em barazadas, y entonces se las en-
viaba a sus aldeas p ro vin ciales — a m enudo, las al­
deas de sus propias fa m ilia s— para dar a lu z a sus
hijos y a m en udo, criarlos allí.
P o r lo tanto, hay ra m a s de la casa real, c o n a s p i­
rantes a la realeza, en m u c h a s aldeas esparcidas so b re
todo el país d e los S h ilu k , d o n d e los p rín c ip e s fr e ­
cu e n tem en te h a n r e m p la z a d o a los jefes locales en
im p o rta n c ia p o lítica . A s im is m o la re clam ació n d e la
realeza p o r p a rte de u n p rín c ip e , la cual se h a c e ya
sea c o n v o c a n d o a e le cc io n e s o asesinando y r e m p l a ­
zando al rey re in a n te , es a p o y a d a por el p u e b lo d e
su lo calid ad . L o s p r ín c ip e s (a d ife re n c ia de las lo g ia s
de la O r d e n d e S a n u siya) p ro b a b le m e n te e ra n r iv a ­
les, p e ro esta b a n u n id os, y estaba u n id o el pa ís, en
un c o m ú n interés por la realeza.
A q u í, u n clan real tie n e u n a posición c o m p a r a b le
en algu n o s aspectos c o n la estru ctu ra de la O r d e n
Sanusiya en C ire n a ic a . Sus m iem b ro s son a c e p ta d o s
com o representantes y c o n d u c to re s en sus c o m u n i d a ­
des p o lítica s 'lo ca le s , p e r o sus relaciones entre sí ta m ­
bién re la cio n a n las c o m u n id a d e s a las q u e p e r t e n e ­
cen, lo q u e d a p o r r e s u lta d o u n a p o lítica n a c io n a l,
co n d u c id a p o r u n a casta religiosa.
H a y m u c h a s v a rian tes d e este m odelo, e s tru c tu ra
de relaciones políticas, e n la c u a l facciones a u t ó n o ­
mas y e x c lu siv a m e n te p o lítica s resultan u n id a s p o r
un je fe q u e se h a e le v a d o p o r e n c im a de todas las
oposiciones, en un c o n j u n t o p o lític o mayor. H a y u n
largo c a m in o desde las órd enes religiosas del Isla m , o
la realeza d iv in a de los sh ilu k , hasta la re sta u ra ció n
religiosa e fe c tu a d a en las islas d e la M e la n e sia , en
el Paqífico; p e ro el r e la t o de P e ter W o rsley acerca
de esto en A T r u m p e t S h a ll S o u n d (1957) m u e s tr a
c la ra m e n te la p o s ib ilid a d de d e scu b rir sim ilares p r in ­
cip io s estructurales b a jo tan e n o rm e d iv ersid a d de
circ u n sta n c ia s cultu rales e históricas.
D esd e fines del ú lt i m o siglo, h a n a p a recid o en la
M e la n e s ia m u ch o s “ c u lto s d e ca rg o ” (discutidos otra
vez en el c a p ítu lo vil, pp. 237-256) en los cuales un
p r o fe ta a n u n c ia que el fin del m u n d o está cercano,
y q u e el p u e b lo co n se g u irá entonces todos los bienes
e u r o p e o s qu e desee, q u e le lle g a rán de fu e n te sobre­
n a tu r a l. E l tiem p o v e n tu r o s o llegará:

E l pu e b lo , p o r lo tanto, se p re p a ra para el
D ía q u e vend rá e sta b le c ie n d o organ izaciones de
culto, co n stru y en d o alm acenes, presas y cosas se­
m ejantes, para re cib ir los bienes, conocid os como
“ c a r g o ” en el p r im itiv o id io m a inglés local. A
m e n u d o , tam bién a b a n d o n a n sus jardines, m atan
su gan ado , c o n su m en todos sus alim en tos y des­
p ilfa rra n su d in ero.

W o r s le y ha m ostrado, h a c ie n d o referencia e x p líc i­


ta a estudios com o los de los sanusi de C irenaica,
c o m o los jefes de esos m o vim ien to s, los predicadores
religiosos y los profetas representan u n a respuesta
p o lític a de los isleños a la riqu eza e x tra n je ra y el
d o m in io e x tra n je ro . E l profeta, h a b la n d o con una
su p u e s ta a u to rid a d so b re n a tu ra l, es capaz de crear
u n fo co de lealtad h a cia el p u e b lo que, d e otro m odo,
estaría d iv id id o y opuesto, com o los m iem bros de las
p e q u e ñ a s co m unidad es, c a d a uno celoso d e sus veci­
nos y a p e g a d o a sus dioses y espíritus locales. Está
“ re fo r m a n d o el m u n d o ” , p ara usar u n a expresión
proveniente de un him no d el profeta nuer N gundeng,
así c o m o el Estado m o d e rn o y las a uto rid ad es han

114
I

I
tra ta d o a lg u n a s veces de re fo rm a r el o rd en p o lítico ,
. p o r m e d io de una acció n y u n a p la n e a c ió n más ra-
I cionales.
E l a u té n tic o pod er de qu e están investidos los go-
. b é rn a n tes n o m in a les y las diversas m aneras en que
'lo e je rcen , varía gra n d em e n te d e u n a sociedad a
¡ otra. A m e n u d o los o rn a m en to s y títulos de la d ig :
| n id a d real d ie ro n a los europ eo s u n a im presión e rró ­
nea de la auto rid a d efectiva de lo s gobernantes, qu e
a vecés, , pu e d e n tener un po co m á s de pod er para
e x ig ir o b e d ie n c ia qu e el de la a b e ja reina en una
co lm en a . Los reyes s h ilu k fu e r o n los símbolos de
• la u n i d a d n a cio n a l y sus vidas e s tu v ie ro n tan estre-
i c h á m e n te ligadas a la p r o sp e rid a d d e todo el país
q u e c u a n d o un rey m urió, se p r o p a g ó el grito de “ no
h a y tie rr a ” . Pero su capa cid a d p a ra im p o n e r sus de­
cisiones d e p e n d ía de su m a y o r o m e n o r colaboración
('c o n los jefes provinciales in flu y en te s, y sólo podían
1 in te rv e n ir en el ju ic io de casos leg a les al po ner todo
el peso de su in flu e n cia perso nal en u n lado. P ero
era p o sible q u e no m and asen a b s o lu ta m e n te a n a d ie
desde arriba. Esta situació n a p a re c e en un pasaje
del p o e m a som alí tra d u cid o por I. M. Lew is y B. Z.
A n d rz e je w s k i:

' Sus dos linajes,


la n z a n d o alardes de fuerza e n cada diente de los
otros;
t estamos más estrecham ente u n id o s como parien-
, tes q u e n in g ú n otro g ru p o .
• ' Y sin em ba rgo , existe re n c o r entre nosotros. Re-
' cordam os la b atalla de A n l a
¡ y los cinco (que perd im os); entre ellos ’A a d fe
¡ y el h ijo p rim o g é n ito de m i m ad re

J1 5
y ’A l i F iin , n o lo hem o s o lv id a d o ,
y los asesinados en u n lu g a r d e so la d o
fu e ro n nuestros parientes,
y J a a m a ’, q u e r id o p o r todos
y nuestro p o rta vo z p rin c ip a l,
y R a b j a a n , arabos d iv irtié n d o s e
y en o p o sició n a nuestras costum bres, vosotros
m atásteis,
y a h o ra si em pezáis a devo raro s un o s a otros
yo no p e rm a n e ce rá aislado
si no a p o y a n d o con m i fuerza a u n la d o
yo me r e u n ir é en el a ta q u e co n otro.
¡O h , h o m b res d e l clan, p a ra d la guerra!
(De Poesía S o m a lí, 1964)

L a p o lític a a d m in is tra tiv a b r itá n ic a d e l G o b ie r n o


in d ire c to in ten tó preservar las in stitu cio n e s políticas
in d íg e n a s en interés de u n co n tro l e x tr a n je r o más
e c o n ó m ic o y más h u m a n o , pero sólo tu v o é x ito co m ­
p le to en los Estados en qu e los g o b e rn a d o re s a b o rí­
genes h a b ía n a d q u ir id o u n co n sid era b le p o d e r de
coerción . E n otras partes, los jefes c o n fir m a r o n o fi­
cia lm en te, p o r q u e h a b ía n p a re cid o d is fru ta r de la
c o n fia n z a p o p u la r , fu e ro n m o lid o s e n tre las ruedas
de m o lin o de un g o b ie r n o c o lo n ia l y las de su p ro p io
p u e b lo . “ F ue la c o n d u c ta d e los jefes h e re d ita rio s la
q u e las a uto rid ad es e n c o n tra ro n más allá de lo co m ­
p re n sib le ", escribió el M a e stro d e B ^ llh a ve n en sus
rem in iscencias de A d e n , T h e K in g d o m of M e lc h io r
(i949):
Se les d ie ro n rifles p ara restablecer el orden
en sus territorios. L o s usaron en sus peleas p ri­
vadas, los v e n d ie ro n a los m e jo re s postores ,y en
varias ocasiones los re g a la ro n p a ra c o h e c h a r a

116
algu ien . N o parecían com p ren d er la palabra
“ g o b ie rn o ". En re a lid a d p a recía n avergonzados
de gob ern ar. C u a n d o a lg u ie n habló de refor­
zar su po d er, se e x cu sa ro n , cam biaron el tem a
o m iraro n hacia o tro la d o , c o m o si se hu biese
■d ic h o a lg u n a cosa in d e c e n te .

N o era n e c esa ria m e n te u n a lt o co ncep to de la le g i­


tim id a d c o n stitu c io n a l o d e m o c r á t i c a lo que h a cía
q u e esos jefes se n e g a ra n a r e a f i r m a r y e x te n d e r su
d o m in io . L o s jefes q u e a m p li a b a n la esfera de su p o ­
d e r e x p o n ía n a sus va s a llo s y sus vidas a los ase­
sinatos y a la v io le n c ia . D o n d e , co m o es fre cu en te ,
la p r im o g e n it u r a no es r e q u is ito in va ria b le p a r a as­
cend er al trono, hay varios pretend ientes e n tod o
tie m p o a la m ás alta d i g n i d a d o fic ia l en las fa m ilia s
p rin cip ales, y siempre h ay a la m a n o posibles g o ­
bernantes. L a s frecu entes re b e lio n e s son una c a r a c te ­
rística d e tal política. A d ife r e n c ia de la re v o lu c ió n ,
la r e b e lió n n o trata d e tra sto rn a r todo el sistem a de
g o b ie rn o , q u e puede se r m a n te n id o , como h a n d ic h o
M . G lu c k m a n y otros, p a ra c o n f ir m a r que goza de la
a p r o b a c ió n p o p u la r, y a q u e al sustituir un p r e t e n ­
d ie n te le g ítim o a la je fa t u r a , p o r otro, los rebeld es
in d ic a n su respeto p o r el sistem a establecido.
U n t e m a , fa vo rito d e los p rim e ro s an tro p ó lo go s,
ta n to co m o d e los cien tífico s, p o lítico s y filósofos fue
el o rig e n d el Estado; y a u n q u e ya nadie espera a tr i­
b u i r las variad as fo rm as d e esta institución a un
ú n ico o rig en , o establecer u n proceso un iversal de
desarrollo, to d a v ía re su lta in stru c tiv o e x a m in a r las
co n d icion es en las cuales la a u to rid a d cen tral p o lí ­
tica, d e varias clases, h a s u rg id o en sociedades e se n ­
c ia lm en te igualitarias, com o las hasta a q u í descritas.

117
A u n en las políticas menos centralizadas, indivi­
duos y familias h a n alcanzado im portancia como
guías, aunque sea p o r cortos periodos y con fines es­
pecíficos. Entre los n u e r c u a lq u ie r fo rm a de g o b ie r n o
e je r c id o p o r jefes era desconocida, y un e q u ilib r io de
fuerzas e n tre sección y sección, tribu y trib u , im p e ­
d ía a c u a lq u ie r a d o m in a r a los demás. Esta ig u a l­
d a d e ra c o m p a tib le con otras características de la vida
de los n u er: in se g u rid a d económ ica, h o m o g e n e id a d
é tn ic a y c u ltu ra l, y escasez de co m u n ica cion es. A u n
c u a n d o los p rim eros e x p e rim e n to s pa ra im p la n ta r el
sistem a ele cto ra l se h ic ie ro n en 1951, cada represen­
tante trataba de a ctu a r c o m o portavoz, en el exclusivo
interés de su p ro p ia sección contra todas las otras.
Las opo sicio n es q u e han m a n te n id o el ig u a lita rism o
d el sistema tra d ic io n a l reap arecen en los com ités y
cortes qu e se h a b ía n c re a d o para que se tom ase una
re sp o n s a b ilid a d co lectiva d e gobierno.
P e ro en la historia de los nuer, los profetas, h a b la n ­
do p o r D ios y elevánd ose por encim a de los estrechos
p a trio tism o s seccionales, h a b ía n sido capaces de unir
no so la m e n te d iferentes secciones sino d iferentes tri­
bus, contra sus enem igos comunes; y, en u n a escala
m e n o r, los pequeño s linajes de sacerdotes que, en
cierto m o d o , p e rm a n e cía n apartados de la gran o p o ­
sició n p o lític a de sus com unidad es, p u d ie r o n ser á rb i­
tros en los conflictos locales si se les in v ita b a a serlo,
y c o n m in a b a n a la paz en n o m b re de un p o d e r más
alto, ante el cual am bas partes p o d ía n ceder sin
p e rd e r su honor. N i los sacerdotes ni los profetas go­
bernaban; pero tenían au to rid a d m o ra l y religiosa,
sobre la cual, en d eterm inad as circunstancias, podría
haberse basad o un g o b ie rn o más vasto. D e b e rá re­
cordarse q u e la O r d e n Sanusiya en u n m e d io total­
m e n te d ife re n te , desde e l p u n t o de v is ta histórico y
c u ltu r a l, e x t e n d i ó su in flu e n c ia , y el sa c e rd o te (como
Frazer lo h a b ía o b s e r v a d o en m u ch a s otras sociedades)
se c o n v ir t ió en rey.
o D o n d e e l p o d e r de co erció n es i n v e s t id o d e auto­
r id a d p u e d e ser c o n sid era d o to d a v ía p o r el propio
p u e b lo c o m o u n a tr ib u to secu n d a rio y n o prim ario
de g o b ie rn o . L o s a n u a k d e S u d á n y E t i o p í a tienen
u n a casa real q u e , re cie n te m e n te , h a a d q u ir i d o ar­
mas de fu e g o y, con ellas, en a lg u n o s casos, un li­
m ita d o p o d e r de m a n d o . Según la le y e n d a , h u b o un
tie m p o en q u e n o ex istió casa real, y to d o s los anuak
v iv ie ro n ú n ic a m e n te b a jo jefaturas exclu siva m en te
teóricas, en aldeas a u tó n o m a s y separadas, como lo ha­
cen a c tu a lm e n te en los lugares d o n d e los príncipes
‘n o han e x t e n d i d o su m a n d o .
E l m ito del o rig e n de la casa real c u e n ta cómo dos
m u c h a c h o s h a b ía n a tra p a d o el m ism o pez en el río,
u n o p o r la cabeza y el otro por la cola. N in g u n o
q u e ría ced er an te el otro y el pez escapó. U n espíri­
tu a p a re c ió sobre u n tronco y d ijo a los muchachos
q u e en el fu tu ro , c u a n d o los dos c a p tu r a r a n el mis­
m o pez, a q u e l que lo h u b ie r a su je ta d o p o r la cola
d e b é r ía a b a n d o n a r lo . C u a n d o , en lo sucesivo, obser­
v a ro n esta regla, conservaron sus presas. Los m ucha­
chos c o n ta r o n esto a su Jefe, q u ie n e n v ió a sus hom ­
bres a b uscar al espíritu para que m orase en la aldea;
allí se casó con la h ija del jefe, c o n virtién d o se así en
el p rim e r rey anuak. El g obernante a ctual, A gada, me
„ insistió en el pu n to esencial de esta historia: que ésa
fue la p rim e ra ocasión en la cual los A n u a k habían
se g u id o un m a n d a to para su p ro p io beneficio, y ha­

” 9
c ié n d o lo h a b ía n lle g a d o , al c o n o c im ie n to d e la a u to ­
r id a d y buen ju ic io de los príncipes.
H a y g o b e rn a n te s , esencialm ente e sp iritu a les los c u a ­
les, a u n q u e p u e d a n e je rc er a lg ú n d o m in io m ilit a r y
seglar, a veces tien e n escasas e in cie rta s p re r r o g a ti­
vas seglares. E n otros reinos, c o m o los zajadés, del
S u d á n , en c a m b io , so lam en te h a b ía n e x is tid o reyes
seculares c o n poderes reales de v i d a y m u e r te antes,
de las in vasio n es e xtran je ras, y u n i m p e r io e x te n ­
d id o m e d ia n te la c o lo n iz a c ió n c u ltu r a l y la c o n q u is ta
m i li t a r se h a b í a n in c o rp o ra d o m u ch o s g r u p o s d e p u e ­
blos d e o r ig e n d istin to b a jo la h e g e m o n ía d.e los
zandés. P e ro a u n a llí el m ito d e l o r ig e n d e l clan
principesco h a b la d e u n e x tr a n je r o q u e , h a b ié n d o s e
e n te r a d o de las disputas y q u e re lla s q u e h a b í a a su
d e r r e d o r d a sobre ellas u n ju i c i o c la ro y sabio. Es
e n to n c e s a d m itid o en la c o m u n id a d local, d o n d e c o n ­
t i n ú a ju z g a n d o casos y d isp e n sa n d o h o s p ita lid a d , y
fu n d a el re in a d o . A u n q u e los zandés, a d ife re n c ia de
los a n u a k , tu v ie ro n u n a aristocracia c a p a z de g o b e r­
nar, ta m b ié n se co n sid eró q u e su g o b ie r n o h a b ía lle ­
g a d o al p o d e r m e d ia n te el c o n se n tim ie n to p o p u la r. .
C a d a a ld e a a n u a k m uestra a lg u n o s ele m en to s de
u n a o rg a n iz a c ió n sim ilá r al E stado: las d iferen cia s
d e r a n g o y, hasta cierto p u n t o , d e r iq u e z a y o c u p a ­
ció n , m ayores de las qu e se e n c u e n tr a n en u n p u e ­
b lo c o m o e l n u e r — cortes de jefes y prín cip es; n o
cortes de ju sticia , sino centros de d iscusió n y d iversión,
co n u n c ó d ig o d e cond ucta; y gru p o s d e servidores
a p o y a n d o a su p rín cip e al qu e g u a r d a n u n a o b e d ie n ­
cia personal; sin e m b a rgo la o b e d ie n c ia p u e d e fá c il­
m e n te ser o lv id a d a , si el p rín c ip e no los reconpen sa
co m o ellos esperan; son estas características de una,

120
ru dim en taria p o lític a sim ilar a la de un Estado. A
estos cortesanos delegan los reyes zandés y poderes ju*
diciales, una organización m ilita r más organizada, al
m a h d o del rey y un sistem a de c o m u n ic a c io n e s de
las p ro v in c ia s a la c a p it a l que c a p a cita a m u c h o s dis­
tritos p a r a in corp ora rse a u n a sola o r g a n iz a c ió n po­
lítica n a c io n a l
P e ro los an u a k , y a u n los zandés, son, en algunos
aspectos, d e m o crá tico s e ig u a lita rio s en c o m p a ra ció n
con los reinos in terlacu stres d e los b a n tú es d e Ugan-
da. N i e n tre los a n u a k ni e n tre los zandés fueron
los p rín c ip es los p ro p ie ta rio s personales — e xce p to
en u n sen tid o sim b ó lic o — de sus tierras, y n o h u bo
ald eanos d e p en d ie n te s de los señores por la tenencia
de la tierra. E x istía n d ife re n c ia s de rango, p e ro no de
clase; los prín cip es e ra n jefes, antes qu e d u e ñ o s, aun
entre los zandés y el sistema e n el cual se d eleg a b a
la a u to rid a d era m u c h o m e n o s esencial y e la b o ra d a
qu e en los reinos de los ban tú es.
Estos reinos — B u g a n d a , B u n y o r o , A n k o le , T o r o y
ta m b ié n R u a n d a y B u r u n d i — , en sus diferen tes for­
mas, h a n desarrollado sistemas d e g o b ie rn o y d e estra­
tificació n social que, se g ú n se considera, se h a n d e riva ­
do de la co n q u ista h e c h a p o r aristocracias pastoriles
que se establecieron c o m o señores “ fe u d ales” de las
p o b la cio n e s agrícolas ind ígenas. Si el m ito de la fu n ­
dación de la casa r e a l de B u n y o r o , por e je m p lo , se
co m p a ra con los de a n u a k y zandés, ya relatadas,
p u e d e n verse algunos detalles d e esa d iferencia.
El m ito de N y o ro , co m o se le en cu en tra en la
excelen te m o n o g ra fía B u n y o r o , A n A frican K ingdorn
(1960), de J o h n B eattie, d ice q u e en la p rim e ra fa­
m ilia h u m a n a h a b ía tres h ijo s q u e in ic ia lm e n te no
tenían n o m b re s p ro p io s. Se p id ió a D io s que se d ie ra
nom bres p a ra d istin g u irlo s. É l lo hizo, o freciénd oles
u n a selecció n de o b je to s p a ra q u e eligieran y les o r ­
d e n ó sentarse to d a la n o ch e sosteniendo jarras de le ­
che, sin d e rra m a rla . E l m a y o r de los hijos escogió
un fa rd o de a lim en tos, u n a ro p ara llevar carga so­
bre la cabeza, y u n h a c h a y u n cuchillo. D e rra m ó
la leche to d a la noche. E l se g u n d o h ijo escogió u n a
correa de cuero. D u r a n te la noche, d io un poco de
leche a su h e r m a n o m e n o r p ara rem p la za r lo q u e
éste h a b ía d e rra m a d o . El h e rm a n o m en o r escogió
un a cabeza de buey, y a u n q u e d erra m ó parte d e su
leche, ésta fue re m p la z a d a p o r la de su h e rm a n o , y
así su ja rra de leche fue la ú n ic a q u e estuvo lle n a
a la m a ñ a n a siguiente.
L a e le cc ió n d e l m a y o r de los hijos es la d e un
ca m p e sin o y u n siervo, y el h a b e r d e rra m a d o la leche
lo m u estra in e p to p a ra c u id a r del ganado. P o r co n ­
siguiente, él y sus descendientes deben ser siervos
y cam pesinos. L a elección del segundo h ijo estable­
ce qu e él y sus descendientes son pastores. L a elec­
ció n d el m e n o r de los hijos, es d ecir la cabeza de
buey, y su ja r r a lle n a de leche, lo id en tifica com o
la cabeza de todos los hom bres, y él y sus d escen d ien ­
tes son, p o r co n siguien te, reyes.
A q u í , en el m ito, h a y u n a base (en el le n g u a je de
M a lin o w s k i) p ara la d ife re n c ia c ió n del p u e b lo de B un-
yo ro en clases hereditarias, de superiores a inferiores.
H a y u n a “ prem isa de d e s ig u a ld a d ” la cual, de acu er­
d o con J. J. M a q u e t, es la característica re le va n te en
esta p o lítica interlacustre.
Los sistemas de relaciones políticas y form as de go­
bierno tratadas en este cap ítu lo no son sino unos

122
pocos d e los q u e se presentaron e n el e s tu d io a ntro ­
p o ló g ic o c o m p a r a t iv o d e l a p o lítica , p e ro sirve n para
ilustrar las d ife r e n c ia s — algunas n o ta b le s y sorpren­
d e n te s , a lg u n a s m á s sutiles e in teresan tes desde un
p u n to de v is ta c ie n tífic o — q u e e x isten d e n tro de
este cam po . L a s so cied ad es iletrad as d e l m u n d o , aun
aquellas de Á fr ic a so la m e n te , m u e stra n d ife re n te s e x ­
periencias de prácticas políticas, d e las c u a le s ha b ría n
p o d id o su rg ir ideales y filosofías po lítica s, de haber
estado a llí in te le c tu a le s p rofesionales q u e las e xp re ­
saran. Estas p o lític a s “ p r im itiv a s ” tienen, sin em b a r­
go, ú n a ca racte rística en co m ún c o n tra ria a las p o ­
líticas de la m o d e rn a c iv iliz a c ió n d e masas: u n a
m a n e ra a b s o lu ta m e n te personal d e lle v a r los asuntos
políticos. L a c o m p e te n c ia por o b te n e r el favor del
ca u d illo , celos y riva lid a d e s; la ra p id e z d e todos los
m iem bros d e la so c ie d a d para a se g u ra r sus derechos
y fa vo re ce r sus intereses contra el m u n d o , ofrecen y
ofrecían c o n d ic io n e s favorables para la d iv isió n y el
separatism o. Los go bernantes d e sc u id a ro n sus contac­
tos con el p u e b lo , e x p o n ie n d o su po sición . Y se es­
p era b a qu e desde el rey abajo, aq u ello s qu e tenían
a u to rid a d fuesen fá c ilm e n te accesibles p a ra su pueblo,
con el qu e ta m b ié n estaban p e rs o n a lm e n te ligados
en m u ch a s form as — p o r parentescos e interm atri-
m onios, p o r v e c in d a d y por lo s recípro co s regalos
y servicios, los cuales son el te m a del c a p ítu lo q u e
sigue.

123
IV . R E L A C I O N E S E C O N Ó M I C A S Y S O C I A L E S

U n a s pocas p a la b ra s resp ecto a los reg alo s he­


chos a los p r ín c ip e s a fric an o s, ú n ic o o b je to d e 8U
a m is ta d p a r a con los e x tra n je ro s y co n los cua­
les, los q u e p a g a n m ás son, y serán s ie m p re los 0
m ás p o d e ro s o s ...

S ir R i c h a r d B u rto n , A M issio n to Dahotney

L o s asuntos p o lítico s y económ icos e stu v ie ro n estre­


c h a m e n te co n ecta d o s en tre sí en las sociedades no
in d u strializa d as, así co m o en la nuestra, c o m o fue re ­
c o n o c id o m ás c la ra m e n te por sir R ic h a r d B u r t o n en
sus tratos c o n el rey de D a h o m e y , q u e p o r su p ro p io
g o b ie rn o : “ E n In g la te r r a se piensa c o m ú n m e n te q u e
c u a lq u ie r cosa es su fic ien te m e n te b u e n a p a ra un
b á rb a ro : y yo he visto presentes en via d o s a u n Jéfe
d e l Á fr ic a O c c id e n ta l losr cuales d ifíc ilm e n te p e n sa ­
ría n en d a r a su esclavo.” E n realid a d , lo in m e d ia to f
de las c o n e x io n e s entre las relaciones e con ó m ica s y
h u m a n a s es más e v id e n te en las sociedades sencillas,
q u e carecen d e la c o m p le ja o rg a n iz a c ió n co m ercial
y d e los e la b o ra d o s sistemas fin a n c ie ro y fiscal que
d e sp e rso n a lizan las transacciones econ ó m icas en el
m u n d o in d u stria l.
L o s a n tro p ó lo g o s sociales d eben to m a r en . cuenta,
p o r lo tanto, los aspectos de la c o n d u c ta social que
no co n ciern e d ire cta m e n te a los econom istas p ro fesio ­
nales m o d e rn o s — el in terca m b io d e regalos, la co o p e ­
ración de p a re n te la y vecinos, los ritos religiosos y má- °

124
gicos q u e a m e n u d o a n i m a n y c o o r d in a n la la b o r, y
l a s ' fiestas y la o stentación, q u e son im p o rta n te s m o ­
tivos y fines de la p ro d u c c ió n .
C o m p r e n d e r esto es p a r tic u la r m e n te u rg e n te d o n ­
de, c o m o e n m uchas partes del m u n d o de los días
actuales, los m o d o s tra d ic io n a le s de ganarse la vid a ,
y los tra d ic io n a le s p u n to s de vista de la n a tu r a le z a y
e m p le o d e la riqu eza v a n sie n d o re m p la z a d o s p o r
los tra b a ja d o re s de u n m u n d o in d u strial. E n T h e
Great V illag e (1957) C . S. B e ls h a w h a escrito acerca
de la c o n d ic ió n de los h a n u a b a n d a n o s de N u e v a
G u in e a , q u e en cierta ép o ca eran h o rtic u lto res p ero
q u e a h o ra v iv e n en barrios a lr e d e d o r d e P u e r to
M o re sb y y tr a b a ja n c o m o asalariados. Este m o d o de
ganarse la existen cia fru stra a lg u n a s d e las m ás im ­
p o rta n te s a m bicio n es d e la v i d a tra d ic io n a l d e los
h a n u a b a d a n o s:

el h a n u a b a d a n o n o g a n a m u c h o prestigio si o b ­
tiene é x ito en el m u n d o d e los asalariados. E l
j u i c i o d e los éxitos en el m u n d o del tra b a jo
n o es el m ism o de la v id a a ld e a n a . A q u í lo q u e
c u e n ta es u n m a trim o n io a d e c u a d o y e l c u m p l i ­
m ie n to de las o b lig a c io n es cerem o n iales y fa m i­
liares. . .

Y la co n c lu sió n o b te n id a p o r R a y m o n d F ir t h del
e studio de B e ls h a w p o d r ía aplicarse a m uchos p u e b lo s
agrícolas o pastores que h a n c a m b ia d o una e c o n o m ía
de subsistencias a una e c o n o m ía m o n e ta ria , para q u ie ­
nes las bases económ icas de la v id a están c a m b ia n d o
más r á p id a m e n te q u e los valores m o rales tradicionales:

. . .la p ro d u c c ió n e n H a n u a b a d a n . . . está e n g r a ­
n a d a tanto c o n el p re stig io y e l respeto a sí mis­

1 25
m o d e n tro de la c o m u n id a d com o con la posi­
b ilid a d de in c r e m e n ta r el consum o personal. A
m enos q u e esto sea c o m p re n d id o p o r quien es
están tra ta n d o de e le v a r el n ivel econ ó m ico de
M e la n e sia , sus esfuerzos tendrán q u e sufrir m u ­
chos fracasos.

T r a b a j a n d o con h e r r a m ie n ta s simples y frecu en te­


m e n te en u n m e d io d ifí c il m uchos pueblo s n u n c a
h a n sido capaces de a c u m u la r y a lm a c en ar u n a can­
tid a d consid erable d e excedentes. Los grupos cazado­
res y recolectores — v iv ie n d o de mes a mes y aun
de d ía a día de los p ro d u c to s de su trabajo— son
e je m p lo s extrem os de la existen cia de mano-a-boca
característica de las e co n o m ía s de subsistencias en
su fo rm a más sim ple. P e t e r W o rsley , en un a rtículo
acerca de la u tiliz a c ió n de los recursos alim enticios
en un a trib u de a b o ríg e n e s australianos, ha mostra­
do en d etalle cuán in cesan tem en te buscan alim entos,
y có m o aun un g ra n a n im a l es co n su m id o rá p id a ­
m e n te por am igos y parientes, quienes llegan desde
lejos para c o m p a r tir la b u e n a fo rtu n a de los caza­
dores:

L a caza, en consecuen cia, es un h á b ito p r o fu n ­


d a m en te a rra ig a d o . N o se pierde n in g u n a o p o r­
tu n id a d de p ro cu ra rse alim entos: los paseos a lo
largo de la costa m a rítim a son constantem ente
in te rru m p id o s p ara lanzar arpones a los peces,
sin q u e im p o rte la provisión del alm acén (o del
estómago). E n u n a ocasión, un co rtejo fúnebre
que lle v a b a un m u e rto al cem enterio, con la d e ­
bida reverencia, fu e a b a n d o n a d o p o r u n o de sus
m iem bros p a ra a r p o n e a r u n pez visto en el agua.

126
W o r s le y ta m b ié n h a lla m a d o la a te n c ió n h a c ia los
p r in c ip io s e le m e n ta le s d e c o n serva r los recursos na-
; turales, q u e son c o m u n e s e n tre tales p u e b lo s, como
c u a n d o se d e ja e n el c a m p o un p e q u e ñ o trozo de
tu b é r c u lo del tip o d el c a m o te silvestre, p a ra obtener
I a lim e n to s el p r ó x i m o a ñ o .
H a y ta m b ié n u n a s e c o n o m ía s m u c h o más ricas de
! subsistencias en las c u a le s se p r o d u c e u n excedente
'' co n sid erable. Se les lo c a liz a d o n d e cierto g rado de
a v a n c e en el c a m p o tecno ló gico , c o m b in a d o con fa-
¡ v o ra b le s c o n d ic io n es a m bientales, a lg u n o s materiales
e x p o rta b le s y u n s im p le sistema d e m e r c a d o h a n per­
m itid o tal d e sa rro llo . A u n q u e t a n t o la econom ía
más rica c o m o la m á s p o b re se basan en u n a p ro d u c ­
c ió n ■ d e stin a d a so bre to d o al c o n s u m o local y son
• ig u a lm en te, e c o n o m ía s de subsistencias, en contraste
con las e con o m ía s d e m ercad o o m onetarias, tienen
m arcadas d ife re n c ia s e n tre sí. E n el a n tig u o Egipto
y en las tierras d e l C re c ie n te F é rtil, en partes de
la I n d ia y en el A s ia Suroriental, en los reinos co-
1 m erciantes d e l Á fr ic a O c cid e n ta l y en c u a lq u ie r otra
parte, la e c o n o m ía cam pesina del n iv e l de subsisten­
cias ha fo rm a d o la base d e sistemas económ icos más
' elaborados. L a a c u m u la c ió n de e x ce d e n te s y su des­
igu a l d is trib u c ió n h a n sido asociadas con un desarro-
' lio p o lític o más c o m p le jo , una m a y o r estratificación
social y u n a más rica p ro life ra ció n de las artes y de
los artefacto s de los q u e serían necesarios p ara la sim­
ple subsistencia. .
E n las sociedades n o industriales — a u n q u e el co­
m ercio represente a lg ú n papel— la redistribución de
riqueza es p rin c ip a lm e n te una transacción simple y
'directa entre el m ás p o b re y el m á s rico. E l excedente

127
d e un h o m b r e se e m p le a p a r a a li v i a r las necesidades de
su p a re n te la , sus am igos, y sus vecinos, com o, segu­
ra m e n te o c u rre e n tr e las secciones más p obres de la
p o b la c ió n e n e l m u n d o in d u s tr ia l m o d e rn o . Este c o m ­
partir de las necesidades d e la v id a es co m o un seguro
co n tra las fallas locales d e l s u m in istro de a lim e n to
y las desgracias in d iv id u a le s . D o n d e la v id a es preca ­
ria de año e n a ñ o , y d o n d e la g e n ero sid a d o c u p a u n
alto n iv e l e n tre las virtu d es, re su lta del interés d e
todos d a r c u a n d o se p u e d e , ya q u e d e este m o d o ellos
po d rá n r e c ib ir c u a n d o lo necesiten.
L a necesid a d práctica en a lg u n a s sociedades d e a li ­
viar a las necesidades d e los otros, puede, a m a y o r
a b u n d a m ie n to , ser re co n o c id a c o m o u n d e b e r r e li­
gioso. A s í el zakat, o lim o sn a legal, q u e se p id e a los
m usulm an es tiene una im p o r ta n c ia religiosa se m e ja n te '
al rezo y al a y u n o ; lo q u e d e b e darse en lim osnas está
d o c trin a lm e n te d e fin id o . C u a lq u i e r a qu e sea la p rá c ­
tica, la regla es q u e un q u i n t o del v a lo r de u n tesoro,
enterrado, p o r e je m p lo , o d e l v a lo r de los m etales
extraíd os de las m inas d é b e ser d a d o a los necesita­
dos. Los precep tos religiosos tienen a q u í u n a fu n c ió n
económ ica.
L a d isp o sició n a c o m p a r tir y las c o m p licacio n es d e
la p r o p ie d a d e n co m ú n d escubiertas en sociedades
prim itivas fu e r o n in terp reta d a s en c ierto tiem p o co m o
un “ c o m u n ism o p r im it iv o ’'. L a e x p re sió n . oscurece
la situ a c ió n real. C o m o M a lin o w s k i escribió d e l sis­
tema de te n e n c ia de la tierra, e n c o n tra d o en tre los
isleños de T r o b r i a n d :

C asi a pesar de los teorizantes de la a n tr o p o ­


logía, el islerío d e T r o b r i a n d e r insiste en ten er
ii } 8
su p ro p ia p arcela asociad a co n su n o m b r e p e r ­
sonal. Esta vieja o p o s ic ió n entre la p r o p ie d a d
in d iv id u a l y la c o m u n a l es una sim p lific a ció n
vicio sa y fa lta de i n t e l ig e n c ia p o r q u e . . . e l p r o ­
b le m a real p la n t e a d o a n te nosotros no fue el del
i n d iv id u a li s m o y c o m u n is m o , sino el de la rela­
ció n e n tre las d e n u n c ia s de tierras personales y
las co lectivas.

A u n los p e q u e ñ o s g r u p o s d e cazadores y colectores


de los negritos d e M a la s ia c o n sid era ro n ciertos á r b o ­
les silvestres c o m o p r o p ie d a d de ind ivid uos p a r t i c u ­
lares, q u ie n e s p oseen sus p r o p io s frutos y lle g a n a
m irar el lu g a r d o n d e están sus árboles como si fu e r a n
sus pro p ia s fincas d im in u ta s.
Los a n tr o p ó lo g o s sociales, c o m o otros que e stu d ian
la n o c ió n d e la p ro p ie d a d , h a n considerado necesario
desechar la n o c ió n d e la “ p r o p i e d a d ” y discutirla c o m o
un a su n to d e diferentes clases de derechos. El b a n tú
interlacustre, en p a rticu la r, h a sugerido m uchas c o m ­
paraciones con e l fe u d a lis m o en Europa. Así e n tre
los b a n y o r o antes m en cio n ad o s, ha b ía tres vastas ca­
tegorías d e d erechos sobre la tierra. Primero, to d a la
tierra y c a d a cosa que h u b ie r a e n ella “ p e r te n e c ía ”
al g o b ern a n te , e l M u k a m a , p o r naturaleza d e re c h o de
conquista. L u e g o , a q u ello s a q u ie n e s el M u k a m a h a ­
cía d o nacio nes d e pa trim o n io s te n ía n sobre ellos los
derechos q u e él les ha b ía o to rg a d o . Estos señores de
la tierra o antes bien d e te n ta d o re s de la tierra e ra n
los jefes y subjefes territoriales. Finalm ente, h a b í a
derechos sobre la tierra o to rga d o s a los jefes d e c la ­
nes, qu ien e s sin tener la “ n u d a p ro p ie d a d ” e sta b a n
auto rizad os a c u ltiv a r la tierra y usufructuarla. E s tu ­
dios realizados sobre los derechos e x trem a d a m e n te

1 29
c o m p lic a d o s en los a bastecim ien to s d e a g u a , e n Cei-
lán; e n E spaña; entre los árabes y otros p u e b lo s que
d e p e n d e n d e la ir rig a c ió n nos m u e s tr a n ta m b ié n
q u e es im p o sib le e x p li c a r estos d e re c h o s y las rela­
ciones sociales q u e i m p lic a n en té rm in o s d e n i n g u n a
clase de p r o p ie d a d a b so lu ta y to ta l d e a b a ste c im ie n to s.
D o n d e h a e x is tid o s e g u r id a d e c o n ó m ic a y lo s go­
b e rn a n te s h a n p o d id o a c u m u la r e x c e d e n te s de r i q u e ­
za y m e jo r a r su s itu a c ió n gracias a e llo , esa riq u e z a
h a sido u sad a tra d ic io n a lm e n te , en g r a n p a rte , en
fa v o r de su pu e b lo . L o s in d io s d e la C o l u m b i a B ri­
tá n ica con sus ricas y seguras d o ta c io n e s d e pescado,
p r o d u je r o n jefes cu ya situ a c ió n y c o n t i n u a c i ó n de­
p e n d ía n de los gastos en fiestas y diversio n es, y q u ie ­
nes, o casio n a lm en te p o d ía n e m p o b re c e rse c o m p le ta ­
m e n te p a ra o b te n er u n prestigio social. M 'alinow ski
r e fir ió q u e en las islas T r o b r i a n d más d e 20 m i l ca­
nastas d e ñames fu e ro n rega la d a s a u n J e fe solam ente
e n un año. Estos ñam es, e v id e n te m e n te , n o p o d ría n
ser com idos por su fa m ilia ni p o d r ía n ser a lm a c en a ­
dos m u c h o tiem po, n i ser v e n d id o s en tal cantid ad ;
así que, en realid ad , n o h a b ía o tra a lte r n a tiv a que
la de d istrib u irlo s co n p ró d ig a g e n ero sid a d . M uch os
g o b ern a n te s africanos sa b ía n b ien q u e n o p o d ría n
co nservar por la rg o tie m p o la fid e lid a d de su p u eblo
si no estuviesen p re p a ra d o s o n o fuesen capaces de §1 -

re d istrib u ir entre los in teg ra n te s de a q u e lla g rá n parte w I¿k v


w*--
d e la riqu eza d e riv a d a de su je fa tu r a o fic ia l. Los
b em bas d el Á fric a c e n tral h a b la n a n o m b re de m u ­
chos pueblos c u a n d o d icen , según nos in fo r m a Au-
drey Richards: “ Sacudirem os los árboles hasta que de-
jen caer sus frutos” , lo cual quiere sign ificar que
fastid iarán al jefe hasta q u e les dé lo que quieren: “ Si é\
lUí:

130
u n j e f e i n t e n t a se c a r l a c a rn e y g u a r d a r la p a r a un
r e p a r t o p o s te r io r, sus s ú b d ito s p e r m a n e c e r á n sentados
m i r á n d o l o f i ja m e n t e y h a b la r á n a c e r c a d e ese asunto
h a s ta q u e él se vea o b l i g a d o a d a r l e s algo."
C o n e l c a m b io d e l a e c o n o m ía d e subsistencias a
l a e c o n o m í a m o n e t a r i a p o r s u p u e s t o a d q u ieren mayor
i m p o r t a n c i a l a c a p a c id a d a d q u i s i t i v a in d iv id u a l y la
c a p a c i d a d d e bastarse a sí m ism o . Se h a sa b id o que
a lg u n o s jefes h a b í a n v e n d id o los excedentes q u e en
o t r a 1o c a sió n d e b e r ía n h a b e r d is tr ib u id o entre su pue­
b lo ; y, p o r p a rte d e l p u e b lo , e l p a g o en efectivo a
c a m b i o d e su tr a b a jo re m p la z a l o s servicios q u e se le
h a c í a n a c a m b io d e fiestas y re g a lo s. T o d a v í a perdu­
r a n e n tr e m u c h o s asalariados, c o m o entre los hanua-
b a d a n o s , los valores m o ra les de u n a economía de sub­
sistencias y la creen cia en la a sisten cia m u t u a y la
c o o p e r a c ió n qu e lle v a consigo :al economía,
P o r la p r o p ia n a tu ra le za de s u material, los antro­
p ó lo g o s sociales se h a n visto o b li g a d o s a d irig ir su
a te n c ió n a la fu n c ió n social po sitiva d e algunas cos­
tu m b re s q u e , si se m iran desde un pu n to de vista
e x c lu s iv a m e n te eco n ó m ico , p a recen un desperdicio ab-
, su rd o y, a veces ruinoso. Este e n fo q u e no procede
c o m o se su p o n e a lg u n a s veces, d e u n deseo de los
a n tro p ó lo g o s de conservar co stum bres exóticas, sino
del c o n o c im ie n to práctico d e l a in te rd e p e n d e n c ia 'd e
las instituciones sociales. C o m o han descubierto, a
sus e xp e n sa s, a q u ello s que tien e n responsabilidad ofi­
cial en la d irecció n d e los c a m b io s sociales institu­
ciones q u e ellos a p ru e b a n están a m en u d o insepara­
b le m e n te conectadas con costum bres que preferirían
a b o lir, y to m a r u n a m ed id a s in calcular todas sus
consecuencias, m e d id a que p a r e c ía positiva, puede
p rod u cir efectos m u y diferentes de los que se h a b ía n
propuesto.
U n o de los e je m p lo s a n tro p o ló g ic o s más c o n o c id o s
del uso n o e c o n ó m ic o de la riq u e z a es u n a i n s t it u c ió n
d e n o m in a d a p o tla tc h que fue e n c o n tra d a e n tre los i n ­
dios de- las costas d e la C o l u m b i a B r itá n ic a , Estos
indios, in m e n s a m e n te ricos a u n co n sid era d o s s e g ú n los
niveles d e las m ás e levad as e co n o m ía s de subsistencias,
tienen el m á s e la b o ra d o sistema d e r a n g o y p o s ic ió n
social. E sto fu e m a n te n id o en g r a n p a rte p o r o ste n ­
tación y c o m p e te n c ia en fiestas y e n tr e te n im ie n to s
d ig n o s de G a r g a n t ú a , d o n d e , de tie m p o e n tie m p o ,
personas de d is tin ció n h a c ían el p o tla tc h , es d ecir, re­
g a la b a n o a u n d estru ían grandes c a n tid a d e s de sus
posesiones. D e ¿stas, las más a p re cia d a s e ra n unas
placas o lá m in a s d e cobre, qu e no te n ía n v a lo r u t i l i ­
tario in trín seco , p ero q u e re p re s e n ta b a n el v a lo r d e
g ra n n ú m e r o de cobertores y otros o b je to s útiles. A u n ­
q u e los co b erto re s, ropas, aceite de p e sc a d o y otros
o b je to s ú tile s d e rro ch a d o s co n u n a e x u b e r a n c i a b á r ­
bara d u r a n t e el p o tla tc h , eran, a d ife r e n c ia d e los
“ c o b res” , de uso p o te n cia l, h a b ía n sido a c u m u la d o s
en tales c a n tid a d e s por los ricos q u e sus p r o p ie ta rio s
h a c ía n m u y po co uso de ellos, fuera de la re a liz a c ió n
del p otla tch .
E l p r o p ó s ito d e esta d iversió n y d is tr ib u c ió n d e r e ­
galos era a se g u rar una re la tiv a e s ta b ilid a d social, y
u n a c o m p e te n c ia para o b te n e r u n a p re s tig io c a d a vez
m ayor. L o s q u e re c ib ía n regalos en u n a r e u n ió n p o t ­
latch se ve ían o b lig a d o s por la c o stu m b re a a c e p ta r
los regalos: y c o n el pro pó sito de n o desprestigiarse,
“ l u c h a b a n ” p o r su p era r en e sp le n d id e z a sus a n t e r io ­
res a n fitr io n e s c u a n d o , qu izá después de u n año; les

í 32
lle g a ra e l tu m o en el p o tla tc h . U n a buena in d ic a c ió n
d e la escala de este o b l i g a t o r i o ca m b io de re ga lo s se
e n c u e n t r a e n la m o n o g r a f í a d e H e le n C o d ere F ig h tin g
w ith P r o p e r ty (1950), d o n d e se nos narran pollatch.es
en los cu a le s se r e g a l a b a n m illa re s y decenas d e m illa ­
res d e c o b e rto re s, a sí co m o o tro s objetos d e c o m o ­
d i d a d . E l e n tu s ia s m o de los in d io s p o r las placas
d e c o b r e caren tes d e u t i l i d a d es trasm itido p o r un a
l e g e n d a r i a pieza d e c o b re m u y g rand e la c u a l ha b ía
lle g a d o a rep resen ta r, e n té rm in o s d e cam bio , riqu eza
p o c o m e n o s que ilim ita d a :

. . .no h a b ía n a d a q u e e lla no p ud iese pagar:


la casa q u e d ó vacía. V e in t e canoas fue su pre­
cio : y veinte esclavos fu e r o n su precio: y tam ­
bién diez co bres atados f u e su precio, y ta m b ién
diez pieles de lin ce, y v e in te pieles de m a rm o ta
y v e in te c o b erto re s te jid os fueron su precio; y
v e in te co berto res de visón fueron su precio; y un
c ie n to de mesas fu e su precio; y c u a re n ta tablas
anchas fu e ro n su precio y veinte cajas de frutas
secas aña d id a s a esto y v e in te cajas de t r é b o l e s .. .

y la lista c o n tin ú a , d a n d o u n a im presión m u y d ire c ­


ta de la na tu ra leza d e la riq u e z a de esta c u ltu r a india.
L a A d m in is tr a c ió n hace grand es esfuerzos p o r p r o h i­
b ir y d esarraigar el p o tla tc h , p o r razones econó m icas,
e n tre otras. E n a lg u n o s casos e lectiva m en te, esta cos­
tu m b re causa tales d e sp ilfa rro s en loca c o m p e te n cia
de ve rd a d e ra d estru cció n de la propiedad — r o m p ie n ­
d o los cobres o a rro já n d o lo s al m ar, y q u e m a n d o los
cobertores -y el a c e ite — qu e es fácil de c o m p re n d e r
el p u n to d e vista a d m in is tra tiv o . A u n así, los indios
siguen aferrados a sus costumbres, como c u a n d o un
je fe in d io d ijo a Boas:

*33
N o so tro s d a n z a re m o s c u a n d o nuestras leyes nos
m a n d e n d a n zar, h a re m o s fiestas c u a n d o nuestros
corazones deseen te n e r fiestas. L e pre g u n ta m o s al
h o m b r e b la n c o . “ ¿ L o haces tú co m o el In d io?”
N o , n o se lo p re g u n ta m o s. ¿Por qué, entpnces
ustedes nos p r e g u n ta n “ ¿L o haces com o lo hace
e l h o m b r e b la n c o ? ” Es u n a ley estricta la que
nos in v ita a d a n zar. Es u n a estricta ley la qu e nos
hace d is t r ib u ir n u e stra p r o p ie d a d entre nuestros
am igos y vecin os. Es u n a b u e n a ley. Q u e e l h o m ­
bre b la n c o o b serve sus leyes, y nosotros observa­
rem os las nuestras. Y a h o ra si ustedes han v e n id o
a p r o h ib ir n o s d anzar, váyanse; si no, serán bien
venidos.

H e le n C o d e r e h a m o stra d o qu e el p o tla c h , desde


el p u n t o de vista e u r o p e o es u n a fo rm a d e locura,
p e ro fue la base d e u n a c o m p le ja org an iza ció n social
la cual n o p o d r ía haberse m a n te n id o sin él. L o s pesa­
dos gastos q u e h a cía necesarios no p o d ría n h a b e r sido
e m p re n d id o s sin u n in tr in c a d o sistema de préstamos,
créditos e intereses. L a s deudas, com o los a n tr o p ó ­
logos lo h a n se ñ a la d o fre cu en te m e n te , son u n a fo rm a
de r e la ció n con m u c h a s funcion es integrantes de la so­
ciedad. A b o l i r e l p o tla c h , entonces, n o era m e ra m e n te
a b o lir y a islar ciertas costum bres de despilfarro , sin o
d estru ir el sistem a de clasificación de la sociedad,
las relacio n es e n tr e las tribus y sus jefes, aún las r e la ­
ciones e n tr e am igo s y parientes. L a fo rm a de in te r d e ­
p e n d e n c ia social q u e h a b ía sido creada y puesta en
v ig o r p o r los in d io s h a b ría sido ra d ic a lm e n te alterada.
M ás aún, c o m o a lg u n o s lo h a n reconocido, el d e stru c­
tivo p o tla c h era u n sustituto de la guerra, proscrita
p o r la a d m in is tra c ió n , y ciertam en te aún m enos acep-

134
t^ble p a ra los responsables d e l g o b ie r n o q u e e l p r o p io
potlach. U n i n d io a firm ó : " C u a n d o y o era jo v e n , he
visto co rrien tes de san g re d e rra m a d a s en la g u e rra .
¿Pero desde q u e v i n o el tie m p o del h o m b r e b la n c o y
paró esta c o rrie n te de sangre, con riq u e z a , a h o ra esta-
mbs p e le a n d o con n u estra r iq u e z a .” Este h o m b r e h a ­
bría p o d id o c o m p r e n d e r a lg u n o s de los e m p ré stito s y
regalos in te rn a c io n a le s q u e se hacen las g ra n d e s p o ­
tencias de n u e stro tie m p o c u a n d o lu c h a n p o r o b te n e r
una m a y o r in flu e n c ia . L a e x tr a v a g a n c ia y el d e rro c h e
en el uso de la r iq u e z a en la m o d e rn a so cied ad in d u s­
trial, y la c o m p e te n c ia p o r el p o d e r y el prestigio, en
a lgunos aspectos, c o m p a ra b le s a lo e n c o n tr a d o entre
los indios, d e sp e rta ro n el interés del so ciólo go y e c o n o ­
mista n o r te a m e r ic a n o del siglo x i x , T h o r s t e i n Veb-
l'en. V e b le n in t r o d u j o la exp resión " c o n s u m o osten­
s ib le ” p a ra d e sig n a r la c o m p e te n cia en el d e sp il­
fa rro de la riq u e z a , p a r a establecer u n a p o s ic ió n ’
social y d a rle v a lid e z . Su T h e T h e o r y of a L e isu r e
Class ('i 899) * es un análisis y e x a m en , de gran e n ver­
g ad u ra, acerca d e la re la ció n en tre riqu e za , trabajo,
prestigio social y p o d e r, basados en su o b se rva ció n
de q u é las a c tiv id a d es e c o n ó m ic a y p rá c tic a m e n te
(im p ro d u ctiva s — la caza d e zorros p u e d e ser u n e je m ­
plo— a m e n u d o h a n o to rg a d o a lto p re stig io social,
(m ientras q u e labores p ro d u c tiv a s fu e ro n a m e n u d o
y n a señal de las m ás ba ja s posiciones sociales. Así, en
1'la p ro p ia so cied a d n o rte a m eric a n a , o b je to s práctica-
1m e n te in ú tiles (co m p a ra b les a los cobres de los indios
'd e la C o sta N o ro e ste ) fu e ro n fre cu e n te m e n te muestras
d el más a lto v a lo r y o to rg a ro n gran prestigio a sus
pro pietario s, m u c h o m ás q u e a rtíc u lo s m eram en te
' * T e o r ía d e la cla se ociosa (ed.'esp. del FCE).
u tilita rio s. C o n gran aten ción a los detalles de la co n ­
d u c ta social en la A m érica y E uropa de su tiem po,
V eb len argü yó q u e el más alto prestigio social fue
o to r g a d o a a q u e llo s q u e no n e cesita b a n tr a b a ja r para
vivir. En la c o m p e te n c ia ec o n ó m ic a p o r el p o d e r (la
cual a tr ib u y ó a un su p e rv iv ie n te in stin to voraz) tu­
vieron m ayores p r o b a b ilid a d e s de a lc a n z a r el é x ito
q u ie n e s h a b ía n h e r e d a d o la riqueza y el ocio.
A u n en las a c titu d e s h acia los a n im ales d om ésticos,
e n c o n tr ó V e b le n a lg u n a c o n firm a c ió n p a ra su id ea
de q u e los o b je to s in ú tiles, pero caros, fu e r o n u n me-;
d io de a v a lú o .
. . .el p e rro se re co m ie n d a a nuestro fa v o r p o r q u e
nos p e rm ite e je rc ita r nuestra i n c lin a c ió n al d o ­
m in io , y c o m o es tam bién un a r t íc u lo costoso
e le v a d o y n o sirve por lo co m ú n a n i n g u n a fin a ­
lid a d in d u s tr ia l, o c u p a en el c o n c e p to d e l h o m ­
bre un lu g a r f i r m e 'e n cu a n to o b je t o de b u e n a
r e p u ta c ió n . A la vez, el perro está a so c ia d o e n
n u e stra im a g in a c ió n con la caza — e m p le o ! m e ri­
torio y e x p re sió n d e f im p u lso d e p r e d a d o r h o ­
n o ra b le . (I b i d e m , p. 147).
C o m o en la cría de a nim ales de p u ra s a n g r e ,! g e n e ­
ra lm e n te , su v a lo r fu e c o rrela tivo con su rareza y co n
las m olestias q u e h a b ía o casio n a d o el p ro d u c irlo s .
E l v a lo r co m e rc ia l de las m o n stru o sid a d e s c a n i­
nas, tales c o m o los estilos d o m in a n te s de perrqs
fa vo rito s ta n to para el ca b a lle ro c o m o para la
dam a, se basa en su alto costo de p r o d u c c ió n , y
el valo r q u e ofrecen para sus p ro p ie ta rio s co n ­
siste, sobre todo, en su u tilid a d c o m o a rtíc u lo de
co n su m o ostensible. Se les im p u ta , in d ir e c ta m e n ­
te, un va lo r social com o reflejo d e su costo h o n o ­
rífico; . . . (I b i d e m y pp. 147-48.)

136
V e b le n ta m b ién e n c u e n tr a una c o n fir m a c ió n a sus
teorías en los tipos p referid o s de belleza fem enina y
en la m o d a fe m en in a , a la cual le presta gran inte­
rés. “ U n a m u je r ro b u sta y m e m b ru d a (p. 152)” fue
p r e f e r id a p ara las fa e n a s ú tiles y, esp e cia lm en te, como
s ir v ie n ta ; en c a m b io , m ás apreciada fue la lady,
s í m b o lo d e o c io y r iq u e z a , .. .p a to ló g ic a m e n te d e li­
cada, t r a n s lú c id a y d e lg a d a . . . (Ib id e m } p. 153), cuyo
e n t a lla d o vestido, c o m o los deform ados pies de las
ch in a s d e a lta c u n a , in d ica su costosa in u tilid a d . Pero
en su tie m p o , o b se rv ó V e b le n , la m u je r d e lic a d a es­
taba p e r d i e n d o te rren o an te el tip o arcaico d e la m u ­
jer q u e n o re p u d ia sus m ano s y sus pies ni los otros
aspectos m a te ria le s característicos de su p e r s o n a . . . ,
(I b i d e m , p. 153), p o r q u e “ . . .dado el g ra d o d e alta efi­
cacia d e la in d u stria m o d e rn a, el ocio es h o y posible
hasta p a ra las m u je re s que se encuen tran en un grado
tan b a jo de la escala de re p u ta c ió n p e c u n ia r ia q u e ya
no p u e d e s e rv ir c o m o m a rca d e fin itiv a del g r a d o pe­
c u n ia r io s u p r e m o (Ib id e m , p. 154).
P o r s u p u e s to el análisis ele V eblen se basa en fu n d a ­
m en to s más p r o fu n d o s y serios q u e éste. En su o p o si­
ción a los niveles d e v a lo r sim plem ente p ecu n iario s,
h a b ría te n id o bastante en co m ú n con los m iem bros
de m u c h a s de las lla m a d a s sociedades prim itiv as. Pero
en su im p líc ita , y a lg u n a s veces e x p líc ita crític a al
“ c o n su m o o sten sib le” y al valo r y prestigio a tr ib u i­
do a lo in ú til, tanto econ ó m ica cu a n to prá ctica m e n te ,
se h a b ría opuesto a características de la c o n d u c ta h u ­
m ana qu e están m u c h o más d ifu n d id as — a u n en las
sociedades c o m p a r a tiv a m e n te simples— , de lo q u e él
parece haber notado. Las costosas diversiones d e l rico
m o d e rn o , su fid e lid a d a posesiones de v a lo r p u r a ­

137
m e n te estético o c e re m o n ia l, su c a p a c id a d p ara trans­
fo r m a r la r iq u e z a e n p o d e r, to d o c o n d u c e a establecer
u n a cierta se m e ja n z a co n el p o tla c h in d io y el d erro ­
che d e l ñ a m e silvestre d e los melanesios.
T a m b i é n se re la c io n a n , en parte, co n otra institu­
c ió n “ e c o n ó m ic a ” q u e h a d e sp e rta d o la aten ció n de
los a n tro p ó lo g o s, n u e v a m e n te en la M elan esia: el
k u la , qu e es u n c o m e r c io e in te rc a m b io , en círculo,
de los isleños de T r o b r i a n d y otras islas d e la M e ­
lanesia.
D e tiem p o en tiem p o , los h a b ita n te s de' estas islas
h a c e n largos y pelig roso s via je s p o r el o céa n o con el
p ro p ó s ito de i n t e r c a m b i a r dos clases de o bjetos qu e
poseen so la m en te u n v a lo r ce re m o n ia l, estético y re­
ligioso: brazaletes d e c o n c h a b la n ca , a c a m b io de c o ­
llares de c o n c h a ro ja . Se h a c e n p re v ia m en te c o m p li­
cados prep a ra tivos. H a y q u e co n stru ir canoas, en u n a
la b o r colectiva, a c o m p a ñ a d a p o r ritos m ágicos y p o r
fiestas q u e a m e n u d o p r o p ic ia n empresas com unes
en gran escala en c o m u n id a d e s q u e n o tien e n carácter
industrial. C u a n d o se h a n h ech o todos los p re p a ra ­
tivos y se han r e u n id o las provisiones necesarias, las
canoas son b o ta d a s al a g u a con nuevas cerem onias
y algunos g ru p o s d e los h o m b res establecidos en u n a
isla m a rch a n en la e x p e d ic ió n , lle v a n d o los brazaletes
q u e van a in te rc a m b ia r. O tro s regalos de v a lo r más
práctico, y cosas p a ra c o m e rc ia r o trocar, tales co m o
cerdos y ollas, ta m b ié n son llevadas, pero éstas sólo
tienen u n a im p o r ta n c ia secundaria.
A l llegar a su destino en otra isla con la cual hacen
kula — es decir, con la cual tienen establecidas rela­
ciones de in tercam bio— los viajeros son agasajados
por sus huéspedes. C a d a hom bre destacado del gru p o
Visitante se r e ú n e e n to n c e s con su h a b i t u a l “ so c io ”
en el in te rc a m b io , y co n m uchas fo r m a lid a d e s le
pntrega el b ra za lete o los brazaletes. E n re c ip ro c id a d ,
( recibe los collares d e c o n c h a , con lo s cu ales regresará
a su p r o p ia isla. N o p u e d e h a b e r r e g a te o a c erc a de
'este p u n t o y la sa tisfa c c ió n que o b tie n e n consiste
'esencialm ente en d a r y r e c ib ir los m á s fin o s ejem pla-
l .res de éstas d ife re n te s clases d e co nchas q u e poseen por'
herencia, las cu ales los m elan esio s a p re c ia n tanto
p o r su íb e lle z a c o m o p o r razones religiosas. C u a n d o la
| e x p e d ic ió n regresa a su h o g a r, sus m ie m b r o s v a n trans-
I p o rta n d o los co llares de conchas ro ja s, q u e g u a rd a rá n
h a s ta que, a su vez, los visite u n a e x p e d i c ió n kula
' ,d e sus “ socios” de o tr a isla, quien es les lle v a r á n los
brazaletes y re g re sa rá n co n dos collares, en la misma
forma.
1 Entonces, e n u n g r u p o d e islas, los “ socios” de este
(’com ercio están h a c i e n d o circ u la r b ra za lete s de conchas
’ de u n a isla a otra, e n u n a d ire cció n y h a c ie n d o circu-
1 lar los collares de conchas, en otra , a u n q u e la forma
c o n ju n ta de este in te r c a m b io p u e d e n o ser n o ta d a por
n in g ú n isleño, in d iv id u a lm e n te . E sta r o ta c ió n de ob­
j e t o s q u e n o tien e n n i n g ú n otro v a l o r co m erc ia l — sólo
p u e d e n ser c a m b ia d o s entre sí— va, sin em bargo,
, acom pañada p o r c o m e rc io y tru e q u e, y p o r relaciones
1 estables entre los isleños, q u e sin el c írc u lo del kula,
no h a b ría n n e c e s ita d o n i tenido e l in c e n tiv o d e aban-
| d o n a r sus p ro p ia s islas.
V em o s a q u í, o tr a vez, q u e o b je to s qu e n o tienen
\ va lo r u t ilit a r io son u n sím bolo — el sím b o lo mismo—
’’ de la riqueza, y e l d arlos o re cib irlo s tiene muchas
1 consecuencias prá ctica s sociales. E n A rg o n a u ts of the
; W estern P acific (1922), M a lin o w s k i m o stró qu e esta

139
in stitu c ió n p a rtic u la r m elanesia, a prim era vista tan
e x tra ñ a , r e q u i r i ó una revalu ación de las concepciones '
m aterialistas d e a lg u n o s d e sus predecesores en; el es-'
tu d io de las e c o n o m ía s p rim itiv a s , otra r e v a lu a c ió n
d e la n o c ió n d e l h o m b r e e c o n ó m ic o q u e “ sie m p re
sabe d ó n d e e stá n sus intereses m ateriales y los c o n d u c e
en una lín e a r e c t a ” . L a in v e stig a c ió n de M a lin o w s k i e n ,
lo q u e p o d ía h a b e r sid o re p res e n ta d o sim p le m e n te ¡
como u n a p in to re s c a c o stu m b re de pueblos re m o to s '
c o la b o ró en a lg o , c o m o él esperaba, “ p o r d is ip a r c o n - ‘¡
cepciones tan b u r d a m e n te racionalistas de la hum arii- ■
dad p r im it iv a y p o r in d u c ir ta n to al teorizante c o m o
al o b s e rv a d o r a p r o fu n d iz a r el análisis de los h echo s .
e c o n ó m ic o s” . C o m o él dice,
i
el k u la nos m u e stra q u e la co n cep ció n total de
v a lo r p r im itiv o , el n o c iv o h á b ito de lla m a r a
todos los o b je to s de v a lo r “ m o n e d a ” o “ d i n e r o ” , 1
las ideas co m unes sobre el co m ercio p r i m i t iv o 1
y la p r o p i e d a d p r i m i t i v a . . . to d o esto tiene q u e
ser re v isa d o a la lu z de nuestros co n o cim ie n to s .
i
• o

Las a c titu d e s m o d e rn a s hacia el “ d in e r o ” , y las ¡


ideas acerca de su n a tu ra le za han o rig in a d o , asimis-'
mo, una g r a n c a n tid a d de e q u ív o c o s sobre las1 trans-1
acciones e c o n ó m ic a s en las sociedades trad icion ales. E n
los m u y v a ria d o s tipos de in te rc a m b io registrad os en
escritos e tn o g rá fic o s, ra ra m e n te e n c o n tram o s a lg u n a
clase de u n id a d d e va lo r q u e sirva, co m o nuestro
dinero, de c o m ú n d e n o m in a d o r para todos los otros.
Los m aoríes co n fie re n un gran valo r a las rocas v e r­
des e ru p tiv a s (en este caso, ta m b ié n de uso prá ctico ),
y co m o son m óviles y duraderas, ta m b ién se les usó¡
en los in te rc a m b io s. D e b i d o a esto, los e u ro p eo s y l o s 1

140
m odernizados m aoríes las con sideraron com o el “ d i­
n e r o ” raaorí; p e r o R a y m o n d F irth h a d ic h o q u e "en
n i n g u n a é p o c a fu e ro n u n a c o m ú n m ed id a d e v a lo r y
ni s iq u ie r a s irv ie ro n c o m o m e d io d e cam bio p a r a fa ci­
lita r las transacciones en otros a rtíc u lo s” . C u a l q u i e r
se m e ja n za e n tre la f u n c i ó n de las rocas verd es en el
in te rc a m b io , y la fu n c ió n d e l d in e r o p r o p ia m e n te d i­
cho, era, desde lu e g o , s u p e rfic ia l.
E x is te n asim ism o, m u c h o s e je m p lo s de o b je to s con
un a lim ita d a esfera d e in te rc a m b io ; es decir, o b je to s
q u e p u e d e n ser in te r c a m b ia d o s p o r algunos, p e ro no
por otros. L as conchas p u e d e n cam biarse p o r conchas,
pero no p o r a lim en to s, y así por el estilo. E n n u estra
p ro p ia so c ied a d , es m ás fácil c o n c e b ir el in te rc a m b io ,
digam os, de un ja rró n c h in o p o r a lg u n a otra o b r a de
arte, antes q u e pensar e n c a m b ia r lo d ire c ta m e n te por
ropas o u te n silio s p a ra cocinar. E n este ú lt i m o in te r­
cam bio, te n d r ía un a v a l ú o d e l p re c io m o n e ta rio re la ­
tiva m e n te e x a c to de los o b je to s d e l in te rc a m b io una
im p o r ta n c ia m a y o r q u e en el p r im e r caso.
L a idea m ism a de c o m p r a r y v e n d e r a p re c io s fijos
y patrones de v a lo r fu e d e sc o n o cid a para m u c h o s p u e ­
blos. E. E. E v a n s-P ritc h a rd nos dice q u e el nuer,
cu an d o “ c o m p r a ” a los m ercaderes árabes, c o n sid e ra
la c o m p r a c o m o un in te r c a m b io d e regalos; “ . . . l o
que e n tr a ñ a u n in te r c a m b io de esta clase, es u n a re la ­
ción e n tre personas, m á s q u e en tre cosas. Es e l m e r­
cader q u i e n . e s “ c o m p r a d o ” , antes que los a rtícu lo s,
así c o m o es D io s o u n e sp íritu q u ie n queda o b lig a d o
m e d ia n te sa c rific io ” . Y en tre los n u er, la m is m a p a la ­
bra se usa p a r a la tra n sa cció n d e “ c o m p ra ” (tanto
desde el p u n t o d e vista del c o m p ra d o r com o d e l v e n ­
dedor) y p ara las o fren das a Dios.

141
C o n tales hechos en m e n te , fá c ilm e n t e podem os ver
q u e g r a n p a rte de la te o ría e c o n ó m ic a d e riv a d a de las
o p e rac io n e s econ ó m icas e n las sociedades m odernas
n o p o d r ía n ser a p lic ab les c o n v e n ie n te m e n te en otras.
G e o r g e D a lto n , en T h e A m e r ic a n A n th r o p o lo g is t (V o ­
lu m e n 63, N*? 1), h a su g e rid o q u e “ co n el sig n ifica d o
o c cid e n ta l de la p a la b ra , n o existe ‘e c o n o m ía ’ en las
sociedades prim itiv as, sin o so la m e n te instituciones so­
cio -e co n ó m ica s” . N o h a y u n “ m e r c a d o ” en el sentido
e c o n ó m ic o de la p a la b ra , y p o r esta razón tam poco
h a y “ d in e r o ” : " S o la m e n te c u a n d o la tierra y el tra­
b a jo , ta n to co m o los o b je to s fa b rica d o s, son o rg a n i­
zados c o m o a rtículo s de p rim e ra necesidad, qu e p u e ­
d en com prarse y ve n d e rse m e d ia n te el m ecan ism o del
m ercad o , p u e d e decirse q u e existe u n a e c o n o m ía m o ­
n e ta ria .” P ero c o m o ta m b ié n re co n o c e D a lto n , los
econ o m istas y los a n tro p ó lo g o s p u e d e n reunirse e n el
estud io d e cam bios q u e surgen ca d a vez más en so­
cied ad es q u e hasta hace po co n o h a b í a n d esarrollado
un m e rc a d o en este sentido.

L a teoría e c o n ó m ic a o c c id e n ta l ha p ro b a d o ser
u n in stru m e n to po d eroso p a ra hacer crecer el
sistem a d e l m e rc a d o in d u stria liz a d o . P e ro las
e con o m ías p rim itiv a s n i son in d u strializa d as ni
sistemas de m e rcad o . Se d ebe co m en za r a partir
d e l análisis etn o -eco n ó m ico — con M a lin o w sk i, no
con R ic a r d o — a fin de escoger los cam inos que
lle v a n a la in d u stria liz a c ió n q u e solam ente aca­
rrearán las consecuencias sociales inevitables.

Los docum entos de tales transform aciones en mu­


chas partes del m u n do m uestran cuán costosas pueden
ser sus consecuencias (algunas de ellas seguram ente
e v ita b le s ). T o d a v í a p u e d e a fir m a r s e q u e todo e l com ­
p le j o d e l i n t e r c a m b i o i m p l i c a d o e n instituciones
c o m o e l k u la y el p o t la c h es tan d if e r e n t e de la m a ­
te ria q u e e s tu d ia n los m o d e rn o s e co n o m istas técnicos,
tq u e a p e n a s se re fie re a tem as q u e e llo s deben estu­
d ia r p r o fe s io n a lm e n te , V e b l e n n o p ie n sa así; y más
r e c ie n te m e n te , e s c rib ie n d o a cerc a d e modernos p ro ­
b le m a s sociales en su T e o r ía e c o n ó m ic a y regiones
su b d esa rr o lla d a s 2^ ed. (ed. esp. d e l F C E , 1964): G u n -
n a r M y r d a l h a e s t a b le c id o ,,e n e fecto , l a posición a lc a n ­
z a d a p o r e stu d ia n te s d e las más se n cilla s sociedades,
c u a n d o se v e n o b lig a d o s, a co n sid era r h a s ta qué pun to,
en trp ellos, p u e d e ser a isla d o r a zo n a b le m e n te de otros
e l pro ceso e c o n ó m ic o ,

. . .es i n ú t i l tra ta r d e e n c o n tr a r u n factor p re d o ­


m i n a n t e , un “ factor bá sico ” , c o m o el “ factor eco­
n ó m i c o ” . C u a n d o se estu d ia e l p ro b lem a del
n e g ro (en los Estados U n id o s d e N orteam érica)
o c u a lq u ie r o tro p r o b le m a social m ediante esta
hipótesis, resu lta v e rd a d e r a m e n te difícil p e rc ib ir
qu é es p recisam en te lo q u e se q u iere decir con
el “ fa c to r e c o n ó m ic o ” , en co ntrapo sició n a los
otros factores, y es a ú n m enos com prensible cóm o
este fa c to r p u e d e ser “b á s ic o ” , ya que todas las
cosas so n causa de todas las d em ás en form a e n ­
tre la za d a y circ u la r (p. 31).
U n a c o n e x ió n d irecta entre tra b a jo , alimento, r i ­
q u e za , p la c e r y m a trim o n io — en tre el “factor eco­
n ó m i c o ” y otros— es expuesta d e u n a manera encan-
' tadora en u n poem a yoruba:
E l n u e v o ñam e hace que la esposa de ayer o lvid e
sus m odales

143
el n u e v o ñam e hace q u e el je fe de la fam ilia
re ch a ce los alim en to s
v u e lv e h a b la d o re s a los ricos j
el ñ a m e p a g a rá sus p ro p ia s d e udas.
(El n u e v o ñ a m e dice): “ P ó n g a n m e sobre u n a
c a m a fin a
y yo los p o n d r é sobre u n a fi n a d a m a .”

Y lo in se p a ra b le de lo e c o n ó m ic o de otros factores
sociales fu e señ alad o en u n corto p e ro m u y s ig n ifi­
c a tiv o e stu d io de los in tercam bio s, regalos, y n o c io ­
nes d e v a lo r de M a rc e l M auss: su Essai sur le D o n
( tr a d u c id o al inglés co m o T h e G if t p o r I. G. C u n -
n iso n , 1954), M auss h a b ía o b se rv a d o en m u ch o s libros
y tratados, c u á n to s regalos, más c o m ú n m e n t e “ pres­
ta c io n e s” , com o él los lla m ó , eran d e h e ch o , o b lig a ­
torias y recíprocas. Esto era así e v id e n te m e n te e n tre '
los m elanesios y los indios d e la C o l u m b i a B ritá n ic a ;
y un m o m e n to de r e fle x ió n nos re c u e rd a q u e en la
m o d e rn a sociedad co m ercia liza d a , to d a v ía existe un ,
e le m e n to de v e rg ü e n za y e m b a ra z o , a u n de p é rd id a
de p re stig io y ascendiente, c u a n d o se d e ja de corres­
p o n d e r u n re ga lo de c u m p lea ñ o s, o d e N a v id a d , o un a
visita.
P restig io , g enerosid ad , afe cto y otros ele m en to s so­
ciales y m o rales in te rv ie n e n en la s itu a c ió n de dar,
in te r c a m b ia r y a u n pagar. H a y ocasiones en qu e p a g a r
o d e v o lv e r a lg u n a cosa q u e u n o posee es u n a m a n e ra
de r o m p e r relaciones, un sig n o de h o s tilid a d . E l pres­
tig io q u e en tra ñ a el p a g a r se m ostró en fo rm a e x tre m a
en un caso de h o m ic id io o c u rrid o h a c e unos años en
Iraq, d o n d e dos am igos to m a ro n u n taxi, el c u a l n in T
g u n o q u e ría p e rm itir q u e el otro pagara. U n o de ellos
144
m ató al otro de un tiro . C ie rto es que ambos estaban
achispados.1
T a l a c titu d h a c ia la r iq u e z a p o d r ía no ser, co m o
M auss lo p e rcib ió , b i e n e n te n d id a de a c u e rd o con
los térm in os de un te ó ric o “ h o m b r e e c o n ó m ic o ” q u e
d a r ía tan po co y r e c ib ir ía ta n to c o m o fuese p o sib le,
cu y a existen cia se a se g u ra en a lg u n a vieja teoría p u r a ­
m e n te económ ica. M a lin o w s k i, c o m o hem os v isto, h a ­
bía lle g a d o a la m ism a c o n c lu sió n , p e ro M auss sitúa
sus hallazgos en un c o n t e x t o p sic o ló g ic o y so c io ló g ic o
más a m p lio e insiste m u c h o m ás en hacer u n a c o n ­
sideración teorética g e n e r a l de la n o c ió n m ism a de
valor. Y a q u í lleg a a la c o n c lu sió n , e x tra ñ a a p rim e ra
vista si pensam os en las m o d e rn a s transacciones e c o ­
nómicas, de q u e el v a l o r e c o n ó m ic o tiene un origen
religioso. Esto ha sid o ta m b ié n su g e rid o p o r D u r k ­
heim c u a n d o , h a c ia el f i n d e L e s Form es E lém entaires
de la V ie R e lig ie u s e , e s ta b le c ió e n u n a nota:

S o la m e n te una fo r m a d e la a c tiv id a d social no


h a sido to d avía e x p r e s a m e n te a t r ib u id a a la
re lig ió n : la a c tiv id a d e c o n ó m ic a . . . el v a lo r e c o ­
n ó m ic o es un a e sp e c ie de p o d e r o fuerza, y c o ­
nocem os el o rig e n re lig io so de la idea de poder.
A sim ism o, la r iq u e z a p u e d e c o n fe rir ca rácte r sa­
grado; por lo ta n to , lo posee. Po r e llo , debe
verse q u e la id e a de v a lo r e co n ó m ic o y la de
v a lo r religioso n o d e b e n ser extrañas. P e ro la
n a tu ra le za de su c o n e x ió n to d a v ía no h a sido
estudiada.

L a o b r a de Mauss tr a tó de d e sa rro lla r la o rig in a l


p e rcep ció n de D u r k h e i m , q u ie n , según co n fesión p r o ­

i De “Homicide en IraO)” , tesis inédita del Dr. Nori KadhkrL

M 5
pia, s ó lo la in tu ía v a g a m e n t e : p e ro desd e ento nces, su
p o s ib le s ig n ific a c ió n so c io ló g ic a y su u t i l i d a d p a r a
u n e n f o q u e m ás o r t o d o x o d e l e s tu d io d e l v a l o r e c o n ó ­
m ic o , h a n r e c ib id o m e n o s a te n c ió n d e la q u e q u izá s
m erezca n , y c o n s titu ir ía n u n va sto c a m p o d e in v e sti­
g a c ió n p a ra e l ta le n to s o so c ió lo g o y a n t r o p ó l o g o
so c ia l che co slo va co F r a n z Stein er, c u y a p r e m a t u r a
m u e r te en 1952 le i m p i d i ó c o m p le ta r m u c h o s tra b a jo s
o rig in a les; ya en éstos, sin e m b a rg o , h a b í a e sb o z a d o
alg u n a s de sus ideas e n u n b re ve a r tíc u lo , “ N o te s e n
c o m p a ra tiv e E c o n o m ic s ” , m ás tard e p u b l c a d o en T h e
B ritish Jou rn a l o f S o cio lo g y (1954). E ste e stu d io m e ­
rece m u c h o m a y o r c o n s id e ra c ió n d e la q u e su m o d e sto
tít u lo p u d iera atraer.
C o m o Mauss (y s i g u i e n d o los p r in c ip io s de los es­
critores de A n n é e S o c io lo g iq u e ), F r a n z S te in e r p a rte
d e u n e je m p lo c o n c r e to , r e fir ie n d o p r i m e r o u n a c o n ­
versación e n tre u n r i c o pastor d e l Y u r a k - S a m o y e d o
y u n e x tran jero:

E x t r a n je r o : ¡V é n d a m e u n reno!
Y u rak : N o hay n ingu no en venta.
E x t r a n je r o : ¿Por q u é n o to m a el d in ero ? P u e d e c o m ­
prar brandy con él.
Y u ra k : Ya tengo s u fic ie n te brandy.
E x t r a n j e r o : P o d r á u s te d c o m p r a r a lg o p a r a sus m u ­
jeres o co n se g u ir pieles d e zorros árticos p a ra
hacer u n p re se n te d e n o v ia y c o n s e g u ir o tra es­
posa.
Y urak: Y a ten go su fic ie n te brandy.
Ex t r a n j e r o : U s te d tien e 3m i l renos. ¿P ara q u é los
está guardando?
Y u ra k : Los renos va g a n de a q u í para a llá y yo puedo

146
verlos. E l d in ero tengo q u e esconderlo, no lo
puedo ver.

E stas a c t it u d e s h a c i a la r iq u e z a , p a r tic u la r m e n te la
r i q u e z a a l m a c e n a d a , están a m p li a m e n t e esparcidas.
'¿ C u á le s s o n sus c o n s e c u e n c ia s p a r a la com prensión
' d e l a s e c o n o m í a s n o m o n e ta ria s?
S t e i n e r e s t a b a p a r t i c u l a r m e n t e interesado e n la va-
i r i e d a d de fo rm a s de in te r c a m b io registradas en la
li t e r a t u r a e t n o g r á fic a , y q u e d ó e sp e cia lm en te impresio-
i’ n a d o p o r la c o n v e r s ió n de u n id a d e s d e valor prác-
' tiCo o e m p í r i c o a u n id a d e s d e v a lo r cerem onia] o
r i t u a l , u n p ro c e so q u e e l l l a m ó “ tr a d u c c ió n ” . Así el
p o tla c h , los b ie n e s re ga la d o s, se tra d u c e n en un es-
, ta d o social: a q u e llo s q u e los re cib e n d isp o n en de su
1v a lo r u t i lit a r i o , a q u e llo s q u e los dan ren u n cian a
ese v a lo r u t i lit a r i o p o r d a r realce a su posición social.
| C u a n d o los b ie n e s so n c o m p le ta m e n te destruidos, sus
valores e m p íric o s q u e d a n elim in a d o s y convertid os ab-
■so lu ta m e n te en valo res sociales, cerem oniales o rituales.
I E n esos casos (y el “ d e s p ilfa r r o ” del Yurak-Sam oyed o
a l n o u sa r sus grand es rebañ os d e renos tiene u n a cua-
1 li’d a d c o m p a r a b le ), o b s e r v ó S te in e r q u e e l v a lo r ritual
'' o c e re m o n ia l, al cual p o d ría " t r a d u c ir s e ” la riqueza
de varias clases, tra sc e n d ía . los valores em píricos o uti-
¡ ü ta rio s d e la so cied ad , y q u e estos valores trascendentes
eran creados p o r un rechazo no to rio de los valores uti­
litarios. Así, entre los isleños Y a p (p a ra usar u n o de
sus ejem plo s), u n a g ra n a c u m u la c ió n de bienes era
p e rió d ic a m e n te in terca m b ia d a p o r u n a s grandes plan-
’ chas circu lares de piedra, d e im p o rta n c ia religiosa,
^ las cuales se e n te rra b a n b a jo li s chozas de sus posee­
dores, y, que servían, sencillam ente p a ra aum entar el
I

re sp e to q u e se Ies d e b ía . (Es p o sib le v e r a q u í cierto


para lelism o con el acop io de arm am entos.) V olvien do'
a los isleños d e T r o b r i a n d , gra n d es c a n tid a d e s de
ñam es, s e g ú n M a lin o w s k i, e ra n a lm a c en a d a s sólo para
h a c e r o ste n ta c ió n , y d e lib e r a d a m e n te n o usados. (A q u í
d e b e r ía decirse que, desde en to n ces se ha in fo r m a ­
d o q u e es in e v ita b le , en la técnica d el c u ltiv o d e l ñam e
q u e g ra n d e s ca n tid a d e s d e exced en tes sean a c u m u la d a s 1
d u r a n t e a lg u n o s años. E m p e r o , M a li n o w w s k i m uestra
q u e los tro b ria n d e rs d e lib e r a d a m e n te se a bstien en .
h asta c ie rto p u n t o de c o n s u m ir ñam e, r e a liz a n d o cier­
tos ritos m á g ic o s p a ra r e d u c ir su a p e tito p o r e l l o s : 0
“ E n f á t ic a m e n t e a seguran que, c u a n d o los ritos se p ra c ­
tican bien , la m ita d d e los ñames se p u d r i r á n en el
a lm a c é n y se a rro ja rá n en . . . el m o n tó n d e b a s u r a ” .)
Esta tra sc e n d en cia de un v a lo r p u r a m e n te u tilita rio ,
de a c u e r d o con Steiner, n o se lim ita en las sociedades
más sim ples:

D esp u é s d e todo, la c o n q u ista de la c iv iliz a c ió n


o c c id e n ta l p o r u n a e c o n o m ía m o n e ta r ia total,
s ig n ific ó el a tr ib u ir valores trascend en tes al d i ­
n ero . E l poseer d in ero , la m a n e ra e n la cual, el
d in e r o de u n a p e rso n a está “ tr a b a ja n d o ” p a ra e lla
y n o está “ o cio so ” , son miras cu ya v a lo r a c ió n
tra scien d e la v a lo ra c ió n d e los bienes q u e p u e d e n .
ser c o m p ra d o s co n d in e r o y usados. L a a p a r i­
c ió n d e la e c o n o m ía cap italista lle g ó co n la a p a ­
r ie n c ia de un e v a n g e lio de sa lv a ció n , y d e un
ascético rechazo d e l uso de los bienes. N i n g ú n
le c to r d e los trabajos de M a x W e b e r y T a w n e y
p u e d e d u d a r del h ech o de q u e este rechazo
ascético fue p o stu la d o e n u n a te r m in o lo g ía re li­
giosa.

148

o
A q u í, pues, en la co n ex ió n e n tre el sa c rific io d e la
p rop ied ad m a te ria l, o m o d e r a c ió n en el uso de ella, y
la p o sic ió n c e re m o n ia l o ritu a l, b uscó S te in e r el en lace
e n tre las n o c io n e s de los valores e c o n ó m ic o s y r e li­
giosos q u e D u r k h e i m y M auss h a b ía n c o n sid e ra d o
antes c o m o u n gran p r o b le m a p a ra la in v e stig a c ió n
sociológica. A q u í p e rm a n e c e u n a m p li o c a m p o para
la e x p lo r a c i ó n d e l a n t r o p ó lo g o ec o n ó m ic o . C u a n d o
las so cied ad es más sim ples p e n e tr a n e n el m o d e rn o
m u n d o e c o n ó m ic o , sus p ro p ia s fo rm a s de r iq u e z a son
d e v a lu a d a s fr e cu e n te m e n te . Se e m p o b r e c e n en re la ­
ción co n lo m u c h o del n u e v o m u n d o q u e ellas h a n
in teg ra d o . ¿H asta d ó n d e está c o n e c ta d a esta po breza
con u n a d e sin te g ra c ió n d e más a n tig u a s fo rm as de la
sociedad? L a s p ru eb a s a n tr o p o ló g ic a s su g e riría n que
es éste un fa c to r im p o r ta n te , y el p r o p i o S te in e r su­
g irió que:

D esp u é s d e la p r im e r a g u e r ra e u ro p e a , u n a
in fla c ió n causó la p é r d id a de la p r o p ie d a d del
a le m á n de clase m e d ia . E sto fue se g u id o en la
A l e m a n i a P ro testa n te p o r u n a c o m p le ta desin­
te g ració n , n o so la m e n te de eso q u e W e b e r lla m ó
W irts ch a fts eth ik (p r o p ia m e n te u n a se p a ra c ió n
d e los d e p a rta m e n to s protestantes) sin o la d esin te­
g r a c ió n c o m p le ta d e los ideales y códigos de la
clase m e d ia . N i n g u n a breve a flicc ió n , p o r severa
q u e sea, p u e d e ju s tific a r la p é r d id a de la con­
fianza en tal escala.

D e m a n e ra sim ilar, c o m o lo m u e stra n m uchas p ru e ­


bas a n tro p o ló g ic a s (un e je m p lo es la situ a ció n d ifíc il
de los h a n u a b a d a n o s , m e n c io n a d a e n la pág. 125, pero
p o d r ía n ta m b ié n considerarse, d ig a m o s, los efectos
sociales de las m igraciones de obreros africanos) los I
efectos, de la econom ía occidental sobre sociedades
más sencillas ha sido acom pañado por una clase de i
inflación de su propia economía, y por el com ienzo
de un cam bio de m ayor trascendencia en los códigos y
valores tradicionales. Y entre los más notorios (y a
veces penosos) efectos de este cambio, están los que
sufren la vida doméstica, y las instituciones centrales
de cualquier sociedad: m atrim onio y fam ilia.

150
V. P A R E N T E S C O Y A F I N I D A D

Es ridiculo eso de que un Lombre deba estar


; ligado a la gente, mediante d parentesco. Para
con su m adre y su padre, sí; se tienen obliga­
ciones, porque ellos lo trajeren al mundo; pero
¿qué significa tin hermano, in a hermana o un
primo? Y o no reconozco lazes con nadie, salvo
con los amigos elegidos p o r mi.
U n joven c a b a lle io español m oderno
(De T h e P e'ople of t h e Sierra, de J. A. Prrr-
R jy e r s )

L a d e b i l i d a d y el p o c o a lca n ce d e nuestros lazos y o b l i ­


g a cio n e s fa m ilia re s son ca rácterísticas d e la m o d ern a
v id a s u b u rb a n a , l a c u a l h a b r ía parecid o p r o fu n d a ­
m e n te e x tr a ñ a y so rp re n d e n te a les pueblos d e la
A n t i g ü e d a d , co m o o c u rre to d a v ía hoy frecuentem ente
e n A s ia , Á fr ic a y A r a b i a . L a A n t íg o n a de Sófocles nos
o frece ún a re p re s e n ta c ió n d r a m á tic a d e algunas de las
vie ja s actitudes p a ra con e l p a re n te sc o , rad icalm en te
op u e sta s a las e x p re sa d as (p o rq u e pued en no ser r e a l­
m e n te m a n te n id a s) p o r in d iv id u a lista s m odernos c o m o
el jo v e n e sp a ñ o l c ita d o arriba. A n t í g o n a y su h e rm a n a
Is m e n a están en la corte del r e y C re ó n , cuyo h ijo es
p r o m e tid o de A n t í g o n a . Sus ú n icos dos herm anos se
han m a ta d o , el u n o a l otro, e n el ca m p o de b a talla,
u n o de ellos p e le a n d o en fa v o r de C re ó n , el otro, en
c o n tra de él. C r e ó n h a o r d e n a d o q u e al u n o se le
trib u te n h o n o r e s m ien tras que el otro sea d eja d o “ sin
sepultura, sin llanto , u n festín para la s aves devorado-

151
ras de ca rro ñ a ” . P ero A n tíg o n a expresa el ú ltim o
deber de su herm an a y ella, com o los únicos fa m ilia ­
res sobrevivientes, de ciar sep u ltu ra al cuerpo d el her-1
m ano d eshon rado, y le p id e a Ism ena q ue la ayude:

A n t í g o n a : ¿ Q u ie re s a y u d a rm e ? ¿Q u ie res h a c e r a l g o
c o n m ig o ? ¿ L o quieres?
Ism e n e : ¿ A y u d a r te a h a c e r q u é , A n tíg o n a ? ¿ Q u e q u i e ­

res decir?
A n t í g o n a : ¿M e a y u d a ría s a le v a n ta r el c u e r p o . . .
tú y yo?
Is m e n e : N o quieres d e c ir .. . ¿sepultarlo a él? ¿Contra
la orden?
A n t í g o n a : ¿No es él hermano tuyo y mío, te guste o
no? Yo nunca lo abandonaré. ¡Nunca! ,

Ism ene n o se a treve a d e so b ed e cer la o rd e n d e l rey.


D u d a e n tre los deberes a n ta g ó n ic o s a n te la f a m i lia
y ante el E sta d o , en u n a fo rm a q u izá m ás n a tu r a l a
los ojos m o d e rn o s q u e la ciega o b e d ie n c ia d e A n t í ­
g o n a a la voz de la sangre. A n t í g o n a se p u lta a su h e r ­
m a n o y p ó r h a c e rlo es c o n d e n a d a a m o rir, “ c o n v ic ta
de v e n e r a c ió n ” c o m o e lla dice. A los ojos de Sófocles
y d e su p ú b lic o , A n t í g o n a tenía razón al c o lo c a r un,
d e b e r im p u e s to a e lla p o r su sangre y p o r precep tos
religiosos p o r e n c im a de las reglas d el Estado. C r e ó n
es castigado c o m o un tiran o p o r e x ig ir u n a o b e d ie n c ia
co m o g o b e r n a n te q u e n ieg a la p r io r id a d de los más
solemnes deberes d e c o n s a n g u in id a d . Éstos eran c o n ­
siderados c o m o a b s o lu ta m e n te o b lig ato rio s, c o m o p o ­
d ría n serlo h o y p o r m u ch o s p u eb lo s q u e no p e r te n e ­
cen al m u n d o O c c id e n t a l m e tro p o lita n o . P ara m uchos,
to d avía “ el p a r e n t e s c o . . . ’ es u n o de los p r in c ip io s irre-
cluctibles de los cuales d e p e n d e su vida so c ia l o r g a n i ­
z a d a ” , c o m o o bse rvó e l p ro fe so r Portes al e s c r ib i r de
los t;allensis, en la G h a n a se p te n trio n a l. P a r a e l an ­
tro p ó lo g o , ta m b ié n el paren tesco es algo más q u e un
aspecto d e la v id a social, el c u a l p u e d e ser c o n v e ­
n ie n te m e n te e s tu d ia d o aparte, p a ra h a ce r u n a c o n si­
d eración sep a ra d a. U n a co m p re n sió n de e l l o fo rm a
una base n e c esa ria p a r a e l e stu d io d e todas las d em ás
actividades, sociales.
M ie n tra s e l a p a rea rse es u n h e c h o de o r d e n b i o l ó ­
gico, el m a t r i m o n io es ú n ic a m e n te u n a c r e a c ió n de
la so cied ad h u m a n a . D e m a n e ra sim ilar, la fa m ilia ,
y más a m p lia m e n te , la p a re n te la , son c o n c e p c io n e s
sociales, n o b io ló g ica s. E n las m o d ern as c o n d i c i o ­
nes u rb a n a s de I n g la te r r a , la u n id a d d o m é stica básica
de la fa m ilia — p a d re , m a d re e h ijos— c o r r e s p o n d e
a m e n u d o a la u n i d a d b io ló g ic a d e l m acho, la h e m ­
bra y su p ro le . E m p e ro , a u n entonces, n o c a d a g r u p o
llam ado p r o p ia m e n t e una fa m ilia está r e la c i o n a d o
así b io ló g ic a m e n te : h a y h ijos y padres a d o p tiv o s , p o r
ejemplo, y n o todas las un io n es fértiles de h o m b r e y
mujer p r o d u c e n u n a fa m ilia co-residencial en el se n ­
tido social. Y e n tre m u c h o s p u e b lo s del m u n d o , e llo
significa m u c h o m en o s. U n e je m p lo e x tr e m o se e n ­
cuentra e n tre los h a y ars de M a la b a r, c u y o “ m a t r i ­
m o n io ” es u n a fo rm a d e u n ió n co n o cid a com o p o l i a n ­
dria — fo rm a r e la t iv a m e n t e ra ra — en la cual va rio s
hombres s o n ,'s im u ltá n e a m e n te , los “ m a rid o s” d e u n a
sola m ujer, c u y a c o m p a ñ ía tien en q u e c o m p a rtir se g ú n
reglas co n ven cio n a les. A q u í , el p rim e r m a rid o tien e
una posición especial c o m o pad re, en cierto s e n tid o ,
de todos los hijos. El suyo es un m a tr im o n io r itu a l, y
a su m u e rte todos los h ijo s observan las co stu m b re s
re la cio n a d a s con la c r e e n c ia in d ia de q u e los deudos
están d u r a n te un t i e m p o en u n estado d e im p u re za
relig io sa . L o s su b secu en tes m a rid o s h a ce n regalos y
p a g a n los gastos de la ‘ ‘v i u d a ” . P ero la u n id a d dom és­
tica consta de una m a d r e , sus hijas y sus hijos, y para
to d o p ro p ó sito im p o r ta n te , los d escen dientes son co n­
sid e ra d o s e x c lu s iv a m e n te e n lín e a fem en in a .
É sta es u n a fo rm a e x t r e m a de so cied ad m a trilin ea l,
d o n d e los hijos no s o la m e n te establecen sus a filia c io ­
nes de g r u p o y r e iv in d ic a n su heren cia a través de sus
m ad res. Los h o m b res y sus esposas no tienen esta­
b le c id o u n ho gar ju n to s : el m a rid o visita a su esposa,
q u e vive con la fa m ilia d e su m ad re. E n tr e los isleños
T r o b r i a n d m a trilin ea le s, d e a cu erd o con M a lin o w sk i,
a u n el p a p e l del p a d r e respecto a la c o n c ep ció n es
d e sco n o cid o . Esta a se v e ra ció n ha sido m u y discutida;
p a r te de las pru eb a s c o n tr a e lla es el i n d u d a b le cono­
c im ie n t o técnico d e la cría de puercos de los tro-
b ria n d e rs y, p o r c o n sig u ie n te , d e l p a p e l d e l semental.
P e r o ya sea q u e los tro b ria n d e rs te n g a n o n o este
c o n o c im ie n to b io ló g ic o , e l p a p e l d el p a d re en su so­
c ie d a d difiere g r a n d e m e n te de su p a p e l , e n las socie­
d a d p a trilin ea le s p r im itiv a s , d o n d e los h ijo s reciben
el n o m b re , y a m e n u d o la po sición y la herencia, de
su pad re. M a ry K in g s le y n o tó eso en la socied ad m a ­
t r ilin e a l d e los ig a lw a d e l entonces C o n g o francés

L a r e sp o n s a b ilid a d del p a d re en lo q u e res­


pecta a la a u t o r id a d sobre sus p ro p io s h ijos es
m u y débil. El p a r ie n te v e rd a d e ra m e n te respo n ­
sable del sexo m a s c u lin o es el h e rm a n o m a yo r
d e la madre. D e él debe ser o b te n id o el consen­
tim ie n to para el m a t r i m o n io de ca d a m u c h a c h o

154
i' o m u ch a ch a ; a él y a la m a d re d e b e ser d ado el
1 o presente que se exige en el m atrim on io de una
m u c h a c h a ; y si la m a d re m u e re , en él y n o en
el p a d re recae la re s p o n s a b ilid a d de e d u ca r. . .
después sus pro p io s h e rm a n o s m atern o s se con-
1 vierten en sus h e re d e ro s. . .
»
A n t i g u a m e n t e se pensó de los p u e b lo s m a trilin ea les
I q u e rep resen ta b an un e sta d o m ás " p r i m i t i v o ” en la
e v o lu c ió n de la fa m ilia q u e los p u e b lo s patrilineales;
esta su p o sició n se basaba e n q u e , en un a supuesta
¡ h o rd a p rim itiv a q u e v iv ía e n p ro m is c u id a d , o en so­
c iedades qu e a travesaban la e ta p a de "cazadores y
. réco lecto res” , los niños d e b e ría n , n ecesariam ente, ser
'' criados por sus m adres y a d h e rirse a ellas y conocer-
¡ las, m ien tras el padre p o d r ía n o ser conocido. N o
¡ existe p ru e b a histórica d e este a r g u m e n to , qu e e v i­
d e n te m e n te no p u e d e sostenerse si se su p o n e q u e la
su p u esta m e n te más " p r i m i t i v a ” d e sc e n d e n c ia m atrili-
n eal está asociada con u n a p o b re za y u n a sim p licid ad
gen erales y culturales. El m a tr ilin e a l m ayar, o p u eb lo s
' m a trilin e a le s co m o el A k a n de G h a n a , el M in a n g -
1 k a b a u de Sum atra, y a u n 'los in d io s de las llanuras
de N o rte a m é ric a son, en c u a lq u i e r n ive l que se les
( co nsid ere tan o rg an iza d o s so c ia lm e n te com o m uchos
.p u e b lo s p a trilin e a le s y c u ltu r a lm e n te bastante más
i' ricos q u e algu n o s de éstos.
1 » A l escribir sobre las socied ad es p a trilin ea le s y si­
g u ie n d o a Fustel de C o u la n g e s , los a n tro p ó lo g o s han
usado térm inos tom ados d e la L e y ro m a n a para hacer
, un a d istin ció n m u y necesaria e n tre el h o m b re q u e es
■social y le g a lm e n te responsable p o r los hijos de su
esposa y el h o m b re q u e re a lm e n te es el padre de ellos.
! El padre legal es el p a ter y es socialm ente recono-

155
m atrim on io varía gran d em en te de una sociedad a otra.
cido com o g u a rd iá n , y el p ad re biológico, el en gen ­
D inero, azadones y lanzas, ganado, m ercaderías, c u e n ­
d r a d o s es el genitor. <
tas, n o son sino unos cu an tos de estos artícu los, y
E n la m oderna sociedad occid en tal, el pater y el
en a lg u n o s casos se p u e d e n p re sta r ciertos servicios c o n
ge?iitor d e b e n ser la m ism a persona, a u n q u e a u n en
este propósito, c o m o c u a n d o J a c o b sirvió p o r R a q u e l .
este caso, el p a d re le g a l de u n n i ñ o p u e d e n o ser e l
T a m b i é n se p u e d e esp e ra r q u e u n a n o via lle v e c o n
q u e lla m a m o s (con nuestro s e n tid o de la p r i m a d a
ella u n a dote, o p u e d e se r re a liz a d o un i n t e r c a m b io
d e l parentesco b io ló g ic o ) el “ r e a l” padre. N u e s tr o
de regalos entre la fa m ilia de la n o via y la d e l n o v io .
c o n c e p to de “ P a t e r n id a d ” rio es a m e n u d o el de la p a ­
te rn id a d en e l se n tid o ro m a n o , sin o qu e se refiere al L o s europ eo s a m e n u d o e q u iv o c a n el se n tid o de
q u e e n g en d ró , al g en ito r, d e u n n iñ o . E n tre a lg u n o s la e n tre g a de la riqueza a la fa m ilia de la n o v ia , t o ­
p u e b lo s esta cu e stió n sin d u d a tiene m enos sig n ific a ­ m á n d o lo p o r c o m p ra d e m ujeres, y fue p a r t i c u l a r ­
ció n q u e en tre nosotros, p o r q u e el pater y el genitor^ mente d e sa p ro b a d a por m u c h o s de los prim eros m i ­
m u y fr e c u e n te m e n te son d ife re n te s persona. U n m a ­ sioneros e n Á frica. Sin e m b a r g o , no todos tu v ie r o n el
r id o d in k a p u e d e d e le g a r a u n p a rie n te p ara q u e mismo criterio. U n a o b r a a g u d a acerca del m a t r i m o ­
d u e rm a co n su esposa — si p o r a lg u n a razón n o p u e d e nio y temas relacionad os c o n el m ism o, Survey o f A f r i ­
él c u m p lir co n su p a p e l de m a r id o — siem pre y c u a n d o can M arriage and F am ily L i f e (ed. A r t h u r P h illip s ,
p u e d a re c la m a r los hijos. É l es e l pater, su p a rien te 1953) c ita el m isio n ero n o r te a m e r ic a n o q u e v iv ió e n t r e
es el genitor. U n a v i u d a p u e d e a lg u n a s veces o b te n e r los zulúes, D a n ie l L in d l e y , q u i e n en 1860, tu vo u n
perm iso p ara escoger su p r o p io a m a n te , c u a n d o está punto de vista más so c io ló g ic o sobre las co stum bres
cla ra m en te e s tip u la d o que c u a lq u ie r n iñ o q u e nazca del m a trim o n io en tre los a b o ríg e n e s que m uchos d e
d e esta u n ió n será e l h ijo d e l h o m b r e en c u y o n o m b re sus contem poráneos, y vio v ir tu d e s en ellas.
se dieron o r ig in a lm e n te u n a s cabezas d e g a n a d o :a la
m u je r al c o n tra e r m a tr im o n io . L a m á x im a de la L e y A ¿Por q u é n o he o í d o h a b la r acerca de seis
ro m a n a q u e a seg u ra qu e " e l p a d re [pater] es e l . que feo h ijos ilegítim o s desde q u e estoy entre estos p u e-
p u e d e d e m o stra r q u e está casado co n la m a d r e ” se blos? ¿Por q u é se e x i g e a las esposas q u e se a n
constantes y fieles a sus m aridos? ¿Por qué no son
a p lic a hoy en m uchas sociedades. y-
w a b a n d o n ad a s estas esposas d ia ria m en te para d e ­
El hecho d e q u e u n a m u j e r sea la esposa d e un'
fe ja r el lu g a r a otras n u e v a s?
h o m b re en p a r tic u la r y, p o r lo tanto, qu e los h ijo s na? . Po rque, pensó, esto se d e b e a sus co stum bres
ciclos d e e lla después d e la u n i ó n son indisputable?,, W m atrim oniales.
m en te los h ijo s de é l y m iem b ro s d e su g r u p o a los ojos í':^ C a d a año más m a rid o s están separados p o r las
d e la sociedad, está c o m ú n m e n te establecid o p o r un-* f e ; leyes de C o n n e c tic u t d e lo q u e yo he oído a q u í
p a g o sustancial o u n rega ló d e l n o v io y su fa m ilia a la en 33 años, donde los h o m b res pueden divor-
fa m ilia de la no via. E l tip o d e riq u e z a c e d id a en éí m *- ciarse d e sus esposas s im p le m e n te p o r p a la b ra s

* 56 ', ' |
h a b l a d a s . . . ¿Por q u é es tan p e rfe cta la o rg a n i­
zación fa m ilia r d e a q u í co m o es p o sible en un
lu g a r en qu e existe la p o lig a m ia ? Es ra ra la
d is p u ta e n tre los hijos sobre la d iv is ió n de la pro­
p ie d a d d e un h o m b re , p o r m u c h a s esposas que
p u e d a él h a b e r tenido.
C o m o L in d l e y lo reconoció, en las más trad icion ales
socied ad es el m a tr im o n io es algo más q u e u n a u n ió n
d e dos personas o a u n d e sus in m e d ia ta s fam ilias.
Esto e n tra ñ a relaciones entre g ru p o s .com pletos de
gente, d e tal m o d o q u e allí c u a lq u ie r m a trim o n io
tiene a lg o de la gran sign ificació n social d e los escasos
m a trim o n io s de im p o rta n cia d in ástica o po lítica de
la m o d e rn a sociedad occid en tal, y las alianzas m a tri­
m o n ia le s y parentescos po lítico s son d e gran im p o r ­
tancia. i
“ El p a re n te sc o ” , en realidad, es co n sid erad o p o r los
m o d e rn o s a n tro p ó lo g o s en fu n c ió n de la descendencia
o de la a lian za m a trim o n ia l. G ru p o s c o m p le to s de
d escen dientes están ligados p o r pasados m a trim o n io s
y desde el p u n to de vista de c u a lq u ie r in d iv id u o ,
u n a d iv isió n de parentesco m u y sig n ifica tiva es la
q u e existe entre el lin a je d e l m a rid o y p a d re y
e l lin a je de la esposa y m ad re, u n a d istin ció n qu e
se conserva so lam ente en p e q u e ñ a escala en nuestra
co lo ca c ió n de las fam ilias y am igos del n o v io y de la
n o v ia , en los lados opuestos de la iglesia y en nues­
tras a h o ra casi arcaicas expresion es “ d e l lado de la
la n z a ” y “ del lado de la r u e c a ” . L o u is D u m o n t ha
m o stra d o q u e en b u e n a parte de la In d ia M e rid io n a l,
el p r in c ip io d e la a lian za m a trim o n ia l, y el parentes­
co por afin id ad son aún más im portantes para una
com prensión de la n om enclatura del parentesco y la

158
c o n d u c ta q u e el p rin c ip io d e los ascendientes c o m u ­
nes, ta n to para los pueblo s m a tr ilin e a le s co m o los
p a trilin ea le s, ya q u e ambos tienen en co m ú n u n ú n i ­
co m o d e lo básico de reglas ,y ce re m o n ia s m a tr im o n ia ­
les. N u e v a m e n te , en tre los zandés d e l Sudán, de
a c u e rd o con el co m a n d an te P. M . L a r k e n . ,.

. . .las relaciones p o r m a tr im o n io s im p o n en a las


fa m ilia s de am bas partes el d e b e r de ayudarse y
apoyarse m u tu a m e n te en un g r a d o m a yo r que los
p arientes de la mism a sangre, P o r consiguiente,
c u a n t o m a y o r es el n ú m e r o de fam ilias de las
q u e se hace a lia d o un h o m b r e p o r el m a trim o n io
c o n u n o de sus m iem bros, m ás fuerte es su posi­
ció n en la sociedad, p o r q u e los tendrá respal­
d á n d o lo en todos sus actos. P o r otra parte, sus
suegros p ro b a b le m e n te e sp e ra n más de él de lo
q u e él espera de ellos, p o r q u e son ellos quienes
co n fie re n el b e n e ficio al p e r m it ir le q u e se case
con sus hijas.

A l l í aparece a veces co m o la su g estió n de un a acti­


tu d re n u e n te a d a r las hijas en m a tr im o n io , especial­
m e n te en las fam ilias ricas y poderosas. A las hijas de
un re y sh iluk, p o r eje m p lo , n o les está p e rm itid o
casarse. Las cerem onias m a tr im o n ia le s pueden tam ­
b ié n in c lu ir un d esp lieg u e más o m enos estilizado de
h o s tilid a d entre los partidos del n o v io y de la novia,
ya q u e el m a trim o n io crea allí lazos d e alianza entre
g ru p o s q u e han sido potenciales enem igos. P u e d e ha­
b e r u n sim u la cro de arrancar a la n o via , p o r m edio
de la fuerza, d el seno de su p u e b lo , qu izá arrastrar
a la n o v i a para cruzar el u m b r a l, lo cual fue in terp re ­
tado en un tiem po com o u n a s u p e rv iv e n c ia de una
a n tiq u ís im a fo rm a d e m a tr im o n io p o r c a p tu r a , c u a n ­
d o se s u p o n ía q u e todas las novias te n ía n q u e ser
ra p ta d as.
C o n cierta frecu en cia, la selección p e rso n a l del c o m ­
p a ñ e r o de m a tr im o n io Cede an te otras co n sid era c io ­
nes im p o rta n tes de c o n ve n ien c ia prá ctica , e c o n ó m ic a
y p o lítica . N i el afecto, ni a u n el a m o r en el m o d e r­
n o se n tid o ro m á n tico , están n e cesa ria m e n te ausentes,
p e r o n o p u e d e n d e se m p e ñ a r in ic ia lm e n te u n p a p e l
p r e d o m in a n te , co m o el q ü e han v e n id o a o c u p a r en la
E u r o p a m o d e rn a y en A m é rica . E l fin p r in c ip a l del
m a tr im o n io no es a m e n u d o la c o m p a ñ ía o el placer
se xu a l, sino el n a c im ie n to de hijos leg ítim o s, y se ha
o b se rva d o fre cu en te m e n te q u e solteronas o solteros en
e d a d n u b il se e n c u e n tr a n ra ram en te e n la m a yo ría
de las sociedades “ p r im itiv a s ” .
D o n d e hay qu e e n tre ga r bienes a la fa m ilia de la
n o v ia e n circun stan cias tradicion ales, los bienes re q u e ­
ridos fre cu e n te m e n te n o pu e d e n ser e n tre g a d o s p o r un
i n d iv id u o o por su fa m ilia in m e d ia ta . E n c o n secu en ­
cia, se solicita la a y u d a de un n u m e ro so g r u p o cIq
parientes, para q u e un m iem b ro de la fa m ilia pu ed a
o b te n e r esposa, y los qu e reciben bienes p o r el m a ­
tr im o n io de una d e su hijas sim ila rm e n te , están o b l i ­
gados a d istrib u irlo s a m p lia m e n te en tre quien es los
h a n a y u d a d o a co n se g u ir esposas p a ra sus hijos.' En
tan co m p licad o s ad eudos, m u c h a gente está necesaria­
m en te interesada en c u a lq u ie r m a t r im o n io p a rticu lar
y en el proceso total de la colecta y d is trib u c ió n de
los bienes entregad os a la fa m ilia d e la no via, algunos
m a trim o n io s pu e d e n q u e d a r d e p e n d ie n te s el u n d del
otro. E n los litigios acerca de los m a trim o n io s , los
detalles d e m uchos pagos e in te rc a m b io s entre más

1Ó0
de dos generaciones, p u ed en ser invocados p o r los
litigiosos.
U n e je m p lo e x t r e m o de las consecuencias de las
d eu d a s m a trim o n ia le s se e n c u e n tra entre los an u a es
d e E tio p ía y el Sudán, q u e se casan p o r re la tiv a m en te
pocos collares o p e q u e ñ o s abalo rio s, d im u i, y viejas
p u n tas de lanza, así c o m o p o r el rifle ocasional y p o r
un p e q u e ñ o n ú m e ro d e cabezas de g a n a d o . L o s a b a ­
lorios y las p u n ta s de la n z a son a n tig u o s y de origen
descónocido. N o p u e d e n ser falsificados, no se p u e ­
d e n o b te n e r nuevo s su m in istro s y, d e b id o a pérd id a s
o a destrucciones accidentales, la c a n tid a d total d e esa
riqueza, a cep tab le para la fa m ilia de la novia, ha dis­
m in u id o con el paso d e los años. E ntretan to, la can­
tidad re q u erid a para u n b u e n m a tr im o n io no h a sido
m u y reducid a.
E n consecuencia, o c u r r e a m e n u d o q u e un h o m b re
d ebe h a ce r un p réstam o d e collares para casarse, los
q u e p u e d e conseguir g ra cia s a un a serie de m a trim o ­
nios previos. Si u n o d e los p rim e ro s m a trim o n io s se
ro m p e y la fa m ilia de la n o v ia debe, p o r lo tanto,
d e v o lv e r los collares, p u e d e p e d ir su d e v o lu c ió n al
sig u ien te h o m b re que los usó, y él tend rá que d e v o l­
ver, a su vez, su esposa a su fa m ilia , para rescatarlos.
Si e n tre ta n to h a n sido usados n u e v a m e n te , tod avía
tend rá q u e ser d is u e lto o tro m a trim o n io . D e esta
m anera, u n d iv o rc io p u e d e causar algu n o s más. El
m a trim o n io , p o r sí m ism o, se ha c o n v e rtid o en m ate­
ria d e u n a especie de in fla c ió n , ya q u e se contraen
más m a trim o n io s de los q u e los collares d isponibles
p erm iten . Esto no p o d r ía o c u r r ir d o n d e las e x is te n ­
cias d e a lg u n a m e rcan cía que pueda m u ltip lica rse
sean usadas p ara e n tr e g a r a la fa m ilia de la n o via .

161
Estos bienes, ento nces, c o m p ro m e te n los intereses
de u n g r a n n ú m e r o d e personas en c u a lq u ie r m atri­
m onio, y j u n t o co n fiestas o p u le n ta s y elaboradas ce­
remonias q u e fre c u e n te m e n te a co m p a ñ a n u n a boda,
sirve c o m o p ú b lic a d em o stració n d e la le g a lid a d de
una u n ió n , y de la le g itim id a d de su .prole. En las
sociedades p a trilin e a le s más particularm en te, la d o n a ­
ción h e ch a a la fa m ilia de la n o via m arca la transfe­
rencia de d e re ch o s a los servicios de u n a m u jer; do­
mésticos. sexuales y procreativos, de un g ru p o a otro,
y se le co n sid era co m o u n a com pensación a la fam i­
lia de la m u c h a c h a p o r la pérd id a de una h ija a quien
h a b ía n te n id o el tra b a jo y el gasto de criar y enseñar.
C l a u d e Lévi-Strauss, c u yo lib ro L e s Structures Élé-
m entaires de la P a ren té (1949) es la obra teórica más
sustanciosa acerca del parentesco, desde las de L . H.
M o r g a n en el sig lo pasado, ha destacado especialm ente
los p rin c ip io s de re cip ro c id a d e in terca m b io , como
a p a rece n en las reglas del m a trim o n io en m uchas so­
cied ad es diferentes. L a en trega de bienes a la fa m ilia
de la n o v ia es un a , y la más com ún, de las formas de
in te rc a m b io , p ero un in terc a m b io d irecto de hijas p u e ­
d e acordarse en tre a lg u n o s grupos exógam os. A s í se
ha se ñ a la d o q u e los T i v de N ig e ria algunas veces h a n
d a d o h ija p o r h i ja en m a trim o n io entre dos fam ilias.
C a d a u n a de estas hijas, convirtiénd ose en esposa en
su n u e v o ho g a r, tom a el n o m b re de la h ija p o r q u ie n
h a sido c a m b ia d a ; es ésta una in d ic a c ió n de qu e se
les consid era c o m o sustitutas la u n a de la otra.
A q u í el cam bio de m uchachas puede haber sido con­
ducido de m anera poco más o menos fortu ita entre
fam ilias -que han llegado a un acuerdo, pero en m u­
chos casos, sociedades completas están d ivididas en

162
un n ú m e r o d e te r m in a d o d e grupos o clases p a r a p ro ­
p ó sito s d e m a trim o n io . L a más sim p le fo rm a de esto
podría o c u rrir si u n a so c ie d a d consistiese s im p le m e n ­
te en dos grupos, o m itad es, en cada u n o d e los cuales
el m a trim o n io e stu v ie ra p ro h ib id o . El g r u p o A de­
bería, entonces, in te r c a m b ia r sus m u c h a c h a s con el
igrupo B. D o n d e el n ú m e r o d e te rm in a d o d e grupos
in term atrim o n iales es m a yo r, más c o m p le ja s reglas
determ in an el n ú m e r o d e opciones p a ra escoger pa­
reja. E l g ru p o A p u e d e tener m u c h a c h a s d e l gru p o
B , y así sucesivam ente. L o s aborígenes australianos
( se han señalado p o r sus varios sistemas de reglas ma­
trim oniales basadas en la división d e sus tribus en un
n úm ero de clases m a trim o n ia les. U n a p rim e ra descrip­
ción de tal clase de d iv is ió n se e n c u e n tr a en el re­
lato (1889) de u n re o escapado, W i l l i a m B ucld ey,
q u ien v iv ió d u r a n te tre in ta y dos años entre los abo­
rígenes australianos, q u ien e s

. . . n u n c a , en n i n g u n a circunstancia se casaban
con quien es fu e r a n de su m ism a sangre. E n rea­
lidad, se m e ja n te id ea h u b ie ra sido consid erad a
con una in d ig n a c ió n rayana en el h o rro r. Y para
im p e d ir la más lig era p r o b a b ilid a d de q u e se co­
m etiera u n c rim e n , a . s us o jos tan n eg ro como
odioso, te n ía n el sistema de d iv id ir sus tribus en
clases. T o d o s los integrantes de u n a clase se con­
sid eraban lig ad o s p o r la sangre y, p o r lo m ismo,
no p o d ía n casarse entre ellos. Así, un hom bre no
p o d ía casarse con u n a m u je r perten ecien te a la
clase de su p a d re o de su m ad re.

Sistemas más com plejos que éste, con más num ero­
sas “ clases” han sido descubiertos; algunos de ellos to-
o
163
davía son tem as de controversia. Estos estudios son
ahora altam en te especializados, y R o d n e y N ed h am ,
una au to rid a d en ellos, m e ha ayu d ad o mucho! al es­
cribir:

E n el ú lt i m o cuarto del siglo x i x el e stu d io de


lo q u e se c o n sid e ra b a el “ m a tr im o n io c o le c tiv o ”
en A u s t r a l i a tra jo a p rim e r p la n o u n a in s titu ­
c ió n q u e D u r k h e i m lla m ó c o n n u b iu m y q u e
más re c ie n te m e n te ha sido d e n o m in a d a a lian za
p or p re sc rip c ió n . Esta design ació n se refiere 'a
los acu erd o s de los p arientes q u e o rd enan el m a ­
t r im o n io co n cierta categoría de m ujeres, y al
h e c h o d e q u e los gru p o s de un a misma d escen­
d e n c ia son llevados a la a lian za por la a p licació n
de la o rd e n . T íp ic a m e n te , todos los m iem b ros de
u n a so c ie d a d q u e p ra c tic a n la “ a lian za p o r pres­
c r ip c i ó n ” so n reconocidos co m o parientes y la ter­
m in o lo g ía d istin g u e esto e x h a u s tiv a m e n te ya sea
c o m o p a ren tesco o com o a fin id a d lineal. Por
e je m p lo , todas las m u jeres de la p ro p ia g e n era ­
ción d e un h o m b re p u ed en ser d istin g u id a s sinj-
p le m e n te co m o “ h e r m a n a ” (m u je r p ro h ib id a ) o
c o m o " e s p o s a ” (esposa p o te n cia l, m u je r permi-í
tida, etc.). (Fue p a rc ia lm e n te la a p lic a c ió n del
térm in os trad u cid o s co m o “ m a r id o ” y “ esposa” a ?
los h o m b re s y m ujeres de d iferentes g rupo s, lo
q u e i n d u j o a los observadores europeos a infe­
rir q u e todas las m ujeres de un g r u p o estaban-
casadas con todos los h o m b res de otro, y p o r eso-
h a b la r o n d e “ m a trim o n io c o le c tiv o ” .) ^
C o m o ha in d ic a d o Lévi-Strauss, h a y dos gran­
des fo rm a s d e alian za por p rescripción: simétrica;
y asim étrica. L a p rim era c o m p re n d e los llam_a|
clos sistemas-sección (con dos, c u a tro u o c h o se<|?
dones) y se caracteriza por u n recíproco in te r ­
cam bio de m ujeres, p or el m atrim onio en que
h ay un cru ce b ilateral de prim os (véase p. i6g)
y p o r prestaciones asociadas (regalos) e n tre g r u ­
pos de u n a m ism a d escen dencia. Estos ú ltim o s
están representados so la m e n te por el sistem a q u e
o rd e n a e l m a tr im o n io co n cruce de p rim o s ma-
ti;ila te r a l1 y p r o h íb e e l cruce d e p rim o s p a trila -
t e r a l 2: e n tal so cied a d p u e d e n n o e x is tir i n t e r ­
cam bios recípro co s e n tre g ru p o s de alian za, p e r o
las m u jeres y otras “ p restacion es” son tra n s fe r i­
das u n ila te ra lm e n te co m o p a r a qu e “ c ir c u le n "
p o r toda la sociedad.
Sistemas d e dos secciones h a n sido d e s c u b ie r ­
tas en m u c h a s partes d el m u n d o , e s p e c ia lm e n te
en el P a c ífic o y en S u d a m é ric a ; los sistemas d e
cuatro y o c h o secciones están co n fin ad o s a A u s ­
tralia; la a lia n z a a sim é trica tie n e sus más típ ica s
m a n ifesta cio n es en la m o d e rn a B ir m a n ia y e n la
In d o n e sia o rie n ta l, p e r o o curre ta m b ién en Si-
beria, B o l i v i a y otras regiones. N o se tienen n o ­
ticias fid e d ig n a s de sistemas de alian za n o pres-
crip tiv a b a sa d a en e l m a tr im o n io co n cru ce de
prim os p a trilin ea le s, y se h a a firm a d o q u e ta l
sistema es im posible.
U n rasgo d e e sp ecia l interés e n los sistemas d e
í;. alian za p o r p re sc rip c ió n es que, en fo rm a c a r a c ­
terística h a y tan estrecha c o n c o rd a n c ia e s tr u c tu ­
ral entre la estru c tu ra social y las n ociones co s­
mológicas, q u e p u e d e n ser analizadas ju n ta s c o m o
aspectos d e la m ism a cla sifica ció n social y sim -
%■ bólica.

•Vemos entonces cuán lejos de la verdad estaban los


t * Del lado paterno.
' s Del lado paterno.

165
escritores Victorianos qu e creían q u e los pueblos con
la más sim p le y m ás r u d im e n ta r ia c u ltu ra material'
carecerían d e d e fin id a s in stitu cio n es m aritales y esta­
rían cerca de u n a c o m p le ta p ro m is c u id a d sexual.
El m a tr im o n io estrictam en te m o n o g á m ico , y la fa­
m ilia e lem en tal o c o n y u g a l — m a rid o , esposa e hijos,
la fa m ilia " n a t u r a l ” de la te o lo g ía m o ra l europ ea—
qu e viven ju n to s en hogares separados son, pues,
formas m u y especializadas de esas instituciones. Las no­
ciones de fa m ilia y h o g a r h a n in c lu id o más frecuente­
m e n te grupos m ayores y más e la b o ra d a m e n te orga­
nizados, y re la cio n e s por parentesco y afinidad. Dos
ejem plos, de distin to s co n tin en te s nos m ostraran algo
de su v a ried a d de form a.
E n tre los h in d ú es, por e je m p lo , se presum e, p o r ley y
por costum bre, q u e la fa m ilia es u n a “ fa m ilia u n id a ” .
Esto significa q u e todos los d e l sexo m asculino tienen
iguales derechos sobre la h a c ie n d a de la fam ilia sim­
p lem ente en v ir tu d de h a b e r n acid o en ella. T o d a s
las m ujeres, con in c lu sió n d e las m uchachas solteras
y las qu e han in g resad o en la fa m ilia m ed iante m a­
trim onio, y qu e p r o v ie n e n d e otras fam ilias unidas,
tienen d erecho a ser m an ten id as. L e g a lm e n te el m iem ­
bro p rin c ip a l (pad re o h e rm a n o m ayor) es solamente
el a d m in istra d o r d e la p ro p ie d a d fa m ilia r y no puede,
sin el co n se n tim ie n to de sus “ coherederos” , como se
lla m a a todos los m iem b ro s m asculinos, enajen ar n in ­
g u n a cosa p r o p ie d a d de la fam ilia. L o s hijos casados
con sus esposas e hijos v ive n unidos d en tro del hogar
y com en alim en tos cocidos en un fogón com ún, que
sim boliza su u n ió n . D e la p ro p ie d a d co m ú n se sacará
lo necesario para pagar los gastos d e .b o d a de las jó ­
venes de la fam ilia. A u n q u e la ley h in d ú reconoce
5 el d erech o de c u a lq u ie r “ c o h e re d e ro ” a e x ig ir u n a d i ­
visión c u a n d o lo desee, esto rara vez o curre d u ra n te
la v id a d el padre. D e hecho, en las zonas rurales no
es raro e n c o n tra r g ru p o s qu e han p e rm a n e cid o r e u n i­
dos d u ra n te varias generaciones. A u n cuand o so bre­
viene u n a d iv isió n , ya sea por c o n v e n ie n c ia o com o
resultad o d e u n a d isputa, u n a g r a n fa m ilia “ u n i d a ”
se separa en varias pe q u e ñ a s fam ilias “ u n id as” que, a
su vez las cuales, se e x p a n d irá n . A ú n hoy, estos r o m ­
p im ientos no o c u rren en un id ad es ya incapaces de ex-
■pandirse, co m o o c u rriría en nuestra p ro p ia sociedad.
U n e je m p lo d ife re n te es el de los polígam os h o g a ­
res africanos; o, m ás exacta m e n te , polígenos. A l l í cada
esposa tiene su p ro p io techo y c u id a d e sus propios h i­
jos. L as fam ilias están unid as p o r el padre y d iv id i ­
das entre las m adres, a u n q u e ta m b ié n puede h aber
tal d iv isió n de labores entre las esposas. E n efecto,
m uchos o aun la m a yo ría de los ho m bres de u n a so­
ciedad p o líg e n a pu ed e tener s o la m e n te una esposa, ya
,que u n a p lu ra lid a d de esposas, e n tra ñ a ría gastos que
sólo los más ricos pu e d e n perm itirse. A pesar de todo,
el h o g a r p o líg e n o p erm an ece c o m o el ideal y fue casi
una necesidad p a ra los jefes y otras personas de im-
p o rta n c ia quien es se v ie ro n en la necesidad de m a n ­
tener varias fam ilias. E sto 'ofrece la esperanza de u n a
prole n u m ero sa y vastas alianzas y alivia a los m a r i­
dos de la p ro h ib ic ió n , a m p lia m e n te ex ten d id a en
Á frica, de tener relaciones sexuales con un a esposa d u ­
rante el p e rio d o — a m e n u d o dos años o algo así—
en q u e ella está d a n d o de m a m a r a un hijo.
A u n aquellas parejas que son efectiva m e n te m o n ó ­
gamas no gu stan de v i v i r solas con sus hijos, H a y po-
' eos hogares africanos, p o r lo m e n o s en las aldeas, que

1 67
no albergan otros parientes dom iciliados más o menos
permanentemente allí. Desde su más temprana edad,
los niños criados en esas circunstancias requieren la
atención de un grupo de parientes más numeroso que
la mayoría de los niños de las ciudades y de los su­
burbios, y tienen que aprender las maneras tradicio­
nales de situar esos parientes, en relación con ellos y
entre sí.
M u ch o s estudios a n tro p o ló g ic o s, de los cuales Grow-°
ing u p in N e w G u in e a ( i i ) y Corning of A g e in
Samoa (1929) d e M a r g a r e t M e a d fu e ro n célebres obras
“ p io n e ra s” , tra ta n d e las consecuen cias d e tan d ife ­
rentes form as de e d u c a c ió n para m o ld e a r la perso n a­
lid a d d e los in d iv id u o s, y d e los p ro b lem a s de la a d a p ­
tación social. H a n p la n te a d o y tra ta d o de contestar,
alg u n a s in terro g a n tes, c o m o p o r q u é en a lgunas so­
ciedades la v io le n c ia es m u c h o más rara q u e en otras,
o por q u é el p ro b le m a d e la adolescencia, sobre el
cual ta n to se h a b la a c tu a lm e n te e n las sociedades oc­
cidentales, n o p a re ce ser, d e n i n g u n a m a n era , u n i ­
versal.
Las m u y d i v e m s formas d e m a trim o n io , fa m ilia y
hogar, y el m a n ifie s to interés sobre las d e fin icio n e s
sociales, a d ife r e n c ia d e las sim p le m e n te biológicas, de
parentesco, h a n sid o a co m p a ñ a d a s p o r m u ch o s siste­
mas d e n o m e n c la tu r a y c la sifica ció n del parentesco,
m uy d iferentes de a q u e lla s a, las cuales estábam os acos­
tum brados. P a ra u n a n tro p ó lo g o , u n o de los prim eros
pasos hacia un a c o m p re n sió n del parentesco es la co m ­
pilación y el análisis de la te rm in o lo g ía usada para
design ar el p arentesco en sus d iferentes grados. P ro­
bablem en te el p rim e r escritor e u ro p e o q u e d ir ig ió su
atención a las fa m ilia s y g r u p o s d e parentesco, m u c h o

168
más vastos que cu a lq u iera encontrado en E u rop a, y
que intentó hacer a lg u n a com paración de ellos, fue
un jesuíta, P. L a fita u , en su M oeurs des Sauvages A m e-
riquains Com parées aux M oeurs des Premiers T e m p s,
pu blicad o en 1724.
L a f it a u h a b ía e n c o n t r a d o entre los iroqueses y o tro s
indios de N o rte a m é ric a m o d o s de clasificar el p a r e n ­
tesco q u e le p a re cie ro n c o m p a ra b le s en p rin c ip io , c o n
los conocid os entre los a n tig u o s hebreos, caldeos y
egipcios. U n a c a racte rística de los a m erin d io s era q u e
los h erm a n o s y las h e rm a n a s n o se d is tin g u ía n en g r u ­
po d e sus p rim o s de la m a n e r a qu e nosotros los d is t i n ­
guimos. L o s h ijos d e las herm anas y los hijos d e los
herm anos se c o n sid e ra b a n m u tu a m e n te co m o “ h e r m a ­
nos” y “ h e rm a n a s” . P e ro los hijos d e un h e rm a n o y
su h e rm a n a se c o n s id e ra b a n de acu erd o con L a f i t a u ,
como “ p rim o s” , n o c o m o herm ano s y hermanas.
Siblings es u n té r m in o a n tro p o ló g ic o c o n v e n ie n te
para referirse ig u a lm e n te a herm ano s y hermanas. L o s
hijos de dos h erm a n o s o dos herm anas — esto es, de
siblings d el m ism o sexo— se lla m a n “ prim os p a r a le ­
los” , m ientras q u e los h i jo s de u n h e rm a n o y u n a
hermana — de siblings de d ife re n te sexo— son “ p rim o s
cruzados” . Así, en el v o c a b u la r io especializado q u e
| necesariamente usan los a n tro p o ló g o s qu e estud ian los
p . sistemas de parentesco, es posible d e cir que, de acuer-
% do con L a fita u , en tre los iroqueses se refería a los pri-
ffi-mos paralelos m e d ia n te el m ism o térm in o q u e el usad o
para herm anos y h e rm a n a s, pero los prim os cruzados
É| tenían una d e n o m in a c ió n to ta lm e n te distinta. Esta dis-
Í | tinción éntre prim os paralelo s y prim os cruzados es
Ü importante en m u c h a s o tra s sociedades. E l m anteni-
,§ miento p u e d e ser fa v o re c id o , o m ás a ú n o rd e n a d o ,
entre p rim o s de u n a clase, y to ta lm e n te p r o h ib id o e n ­
tre p rim o s de la otra. E n tre algu n o s d e los sw ah ili
d e l A f r i c a O r ie n ta l, la elecció n más deseable p a ra el
m a t r im o n io q u e p u e d a hacer u n h o m b re es la h ija
de la h e r m a n a de su padre o del h e rín a n o de su m a ­
dre; es d ecir, u n o de sus prim os cruzados. E l m a tr i­
m o n io co n la h i ja d el h e rm a n o de su padre, o de la
h e r m a n a de su m a d re — esto es, con prim os p a ra le ­
los— está p r o h ib id o . P u ed e esperarse, p o r lo tanto,
q u e los térm in os usados p a ra d e sign ar estos tipos de
prim os, y los m o d elo s apro bado s de relaciones socia­
les con ellos sería to ta lm en te diferente. Esto es sólo
un sim p le e je m p lo de las in trin c a d a m e n te variadas
clases de re la cio n e s establecidas entre prim os de d ife ­
rentes grados, q u e en la te rm in o lo g ía inglesa del pa­
rentesco tie n d e n a ser clasificados en ju n to , ya que
u s u a lm e n te n o tiene im p o rta n c ia desde el p u n t o de
vista social u n a d istinció n entre ellos.
L o q u e L a f i t a u h a b ía re co n o c id o en re a lid a d era
q u e sus indios n o tenían palabras p ara .“ h e r m a n o ” y
“ h e r m a n a ” q u e d esign aran ex a c ta m e n te la clase de pa­
rentesco al q u e se refieren esas palabras en nuestro
p ro p io len g u aje. Así, todos aquellos qu e se lla m a b a n
r e cíp ro c a m e n te “ h e r m a n o ” y “ h e r m a n a ” ; o, más bien,
p o r los térm in os aborígenes de los cuales “ h e rm a n o ”
y “ h e r m a n a ” p o d r ía n crearse como trad ucciones no
eran d e n in g u n a m an era “ h e r m a n o ” y “ h e r m a n a ” , en
el se n tid o q u e les dam os a ésas palabras. L a fita u
h a b ía c o m en za d o a hacer lo q u e cada e ru d ito en an­
tro p o lo g ía ha ten id o que hacer desde entonces: to­
m ar la te rm in o lo g ía aborigen del parentesco co m o un a
guía para la clasificación del parentesco y un índice
de las relaciones de im p o rta n cia social, y para distin­

170
g u ir entre el a u té n tic o parentesco b io ló g ic o , p o r un
lado, y p o r el otro, las co n ven cio n es de costum bres y
le n g u a je s qu e d e te r m in a n qué s ig n ific a d o social se da
a los hechos b io ló g ico s básicos d e la u n ió n y d e la
p ro crea ción . A sí, h a b ie n d o o b s e rv a d o q u e "h e r m a ­
n os” y " h e r m a n a s ” iraqueses n o e r a n re a lm en te hijos
de los m ism os padres, e n co n tró “ fá c il d e c o m p re n d er
có m o entre los egipcios, y en otros va rio s pueblos, p o ­
d ía n casarse co n sus hermanas; esto es, sus prim os en
p rim e r grado , o a u n parientes en u n g ra d o más le ja ­
n o ” ,'l o q u e hace q u e el inform e de los incestos reales
pareciese m enos a n tin a tu ral. L o q u e fue más im p o rta n ­
te p ára sus pro pio s intereses religiosos, su com prensión
de usos tan e x te n d id o s de térm inos d e parentesco, que
en E u ro p a se re fie re n a más lim ita d o s gru p o s de p a ­
rentesco, lo c a p a citó p a ra c o m e n ta r un d e talle del
E v a n g e lio de San M arcos, d o nd e

• L o s p rim o s del Salvador, en u n g ra d o bien dis­


tante, son llam ad o s sus h erm a n o s, lo c u a l ha per­
m itid o a los herejes d ecir q u e San José tuvo
otros hijos, con a lg u n a o tra m u je r, o con la p ro ­
p ia S a n tísim a V irg en . L a re g la general de los j u ­
díos fue llam arse entre sí h e rm a n o s y herm anas,
en c u a lq u ie r g ra d o d e p arentesco que tu vieran en
líneas colaterales, siempre y c u a n d o tu vieran una
a scen d en cia com ún, por a m b o s lados, hasta el
m ism o tronco (la souche).

E n el siglo pasado, L . H. M o r g a n , cuya o b ra sobre


los iroqueses y las interp retacion es evo lu cio n istas de
las diferentes formas de m a tr im o n io y fa m ilia han sido
ya mencionadas (cap. i, pp. 3 0 -3 4 ), hizo un exten-
, 1 0 estudio comparativo de las vastas relaciones fa­
miliares que habían interesado a Lafitau, y se dicc
que sin tener conocimiento de las observaciones de
este último, M o r g a n introdujo el término "clasifica­
d o r ”' para d e sig n a r sistemas de n o m e n c la tu ra del pa­
rentesco, en los cu a le s se les d a u n a ca teg o ría igual
a un gran n ú m e r o d e parientes, por el uso d e un a
sola p a la b ra p a r a u n tip o de relaciones — d o n d e, por
e je m p lo , todos los h o m b re s d e l cla n de la m a d re y de
su g e n e ra c ió n p u e d e n ser lla m a d o s p o r u n té rm in o
q u e p o d ría tra d u cirse c o m o “ h e rm a n o d e la m a d r e ” .
Los parientes lin e a le s (padre, a b u e lo ) y parien tes co­
laterales (que lla m a ría m o s tío, tío abu elo ) se re u n ía n
a q u í b a jo el m ism o té rm in o . M o r g a n opuso el. p a re n ­
tesco cla sific a d o r a lo q u e lla m ó sistemas “ d e scrip ti­
vos” de referirse al parentesco, en los cuales los tér­
m inos se u sa b a n c o n u n a a p lic a c ió n más lim ita d a y
específica a d e te r m in a d a s personas.
C o m o m u ch o s de sus co n te m p o rán eo s, a lg u n a s veces
e x a g e ró M o r g a n las d ife re n cia s entre el uso “ p r im i­
t iv o ” y lo q u e hace n u e stra p ro p ia sociedad. W . H .
R ivers, cu yo K in s h ip and S o cia l O rg an ization (1913)
a la b a la o b ra de M o r g a n y trata de a v a n z a r teó rica ­
m en te a p a r tir d e e lla , hace a lg u n a s o b je cio n e s a l uso
d e l térm in o “ c la s ific a d o r ” ¿

. . .sobre la base de q u e nuestros térm in os d e ,p a ­


rentesco ta m b ié n a p lic a n a cierta clase de perso­
nas el v o c a b lo “ h e r m a n o ” , por e je m p lo , a todos
, los niños d el sexo m a scu lin o , de los m i s m o s 1pa­
dre y m ad re, el té rm in o “ tío ” a todos los her­
manos del p a d r e y d e la m ad re, así co m o al m a­
rido de un a tía, m ien tras q u e el té rm in o “ p r i m o ”
p u ed e d e f in i r u n g r u p o to d a v ía m ayor.

172
Pero allí aún existen muy grandes diferencias, de
sociedad a sociedad, en la vastedad de la terminolo­
gía clasificadora y el alcance que generalmente abar­
ca, y. (en apoyo de Morgan) Rivers continúa:

. . .e n el sistema e n el c u a l la p a la b ra “ c la s ific a ­
d o r ” se a p lic a u su a lm e n te , el p r in c ip io d e clasi­
fica ció n se e m p le a co n más a m p litu d , y a u n en a l­
g u n o s casos, más ló g ic a y co n se cu en tem en te . E n
la fo rm a más c o m p le ta del sistema c la s ific a d o r
no existe u n s o lo té rm in o de p a ren tesco c u y o
uso nos in d iq u e q u e estamos re fir ié n d o n o s a
u na sola persona, m ien tras que en n u e stro p r o ­
p io sistem a hay seis térm inos co m o m a r id o , es­
posa, p a d re, m a d re, suegro y suegra. En los sis­
temas en q u e el p r in c ip io clasificad or se lle v a al
g ra d o ex trem o , c a d a té rm in o se ap lica a u n a c la ­
se de personas.

Las consecuen cias ló g ic a s y sociales de los d i f e r e n ­


tes sistemas de c la sific a r el parentesco han sido e x a m i ­
nadas en escritos de a n tr o p o lo g ía a lta m e n te e s p e c ia li­
zada y técnica. P or la n a tu ra le za del m a te r ia l, la
represen tació n p o r d ia g ra m a s de las relaciones d e p a ­
rentesco p ro d u c e c u a d ro s m u y com plicados, a los c u a ­
les M a lin o w sk i, m u y im p a c ie n te m e n te , se h a r e fe r id o
lla m á n d o lo s “ á lg e b ra d e l p a ren tesco ” . P ero si se p r e ­
sum e q u e la n o m e n c la tu r a d e l parentesco de c u a l q u i e r
sociedad n o es p u r a m e n te fo rtuita, resulta r a z o n a b le
investigar su c o n v e n ie n c ia in te rn a y buscar sus razones.
N u e s tro p r o p io uso d e los mismos térm inos “ t í o ” y
“ tía ” para ciertas catego rías de parientes, ya sean p o r
parte d el pad re o de la m a d re, parece sugerir lo q u e
sabemos q u e en otros cam po s es verdad; sería a lg o

>73
c o m p le ta m e n te in ú til p ara nosotros, c u a n d o h ablam os
d e esos parientes, h a c e r u n a a g u d a d is tin ció n entre
los he rm a n o s y herm an as d e l p a d re y los d e la madre.
T a l u so p o d r ía parecer m u y e x tr a ñ o a m u ch o s p u e ­
blos q u e , c o m o los árabes, d ife re n cia n m u y estricta­
m e n te los tíos y tías m atern o s de los paternos, y usan
p a la b r a s y asociaciones c o m p le ta m e n te diferen tes para
ellos.
D e m a n e r a sim ilar, p ara cu a lq u ie ra q u e considera
c o m o ú n i c o y n a tu ra l el sistema inglés de clasificar el
p a re n te sc o (tal com o se le representa en su n o m e n c la ­
tura), otros sistemas q u e usan el m ism o té rm in o para
los a b u e lo s (o para ciertos abuelos y nietos) pued en
p a re ce rle anóm alos. El p ro p io R ivers e n c o n tró en la
Isla de Pentecostés en las N u e v a s H é b rid a s q u e la m a­
d re de la m u j e r era d esign ad a por el m ism o térm ino
q u e la h ija , en un sistema q u e , según él, “ tenía u n ca­
rá c te r tan c o m p le jo y e x tr a ñ o q u e yo d ifíc ilm e n te p o ­
d ía creer, al p rin c ip io , q u e pudiese ser o tra cosa que
el re su lta d o de un r id íc u lo e q u ív o c o en tre mis in fo r­
m a d o res y yo “ a p a re n te m e n te inteligentes y veraces” .
H a b í a e n c o n tra d o otros casos en los cuales las caracte­
rísticas d e la te rm in o lo g ía clasificadora d e l parentesco
p o d r ía n exp licarse m e d ia n te particulares reglas m a tri­
m o n ia les, y en este caso, con el tiem p o lle g ó efec tiv a ­
m e n te a creer en la p o co p la u sib le p r o p o rc ió n de que
este sistema de las N u e va s H é b rid a s, qu e clasificaba a
u n a a b u e la con u n a n ie ta p o d ía explicarse p o r m a tri­
m o n io s h a b itu a le s entre u n a b u e lo y su nieta. “ A b u e ­
lo ” y “ a b u e la ” v e n d ría n , entonces, a ser la. m ism a cosa.
L a s co n exio n e s p a rticu lare s de sistemas d e term in o ­
lo g ía d el parentesco con reglas de m a tr im o n io y otros
de talles d e la estru ctu ra social y de la c o n d u c ta aco«-

174
I

'r
,tu m b ra d a so la m en te p u e d e n ser d em o strad os m e d ia n ­
t e in vestig acio n es m inuciosas en ciertas sociedades p a r - ’
’ticulares; pero, en general, el que p reva lezca n extensi­
vos sistem as de clasificación en sociedades prim itivas o
tra d icion ales in d ica que, p ara ellas, el idio m a y las
a ctitu d e s h a cia el parentesco son m u c h o más im p o r­
tantes én un a m p lio círcu lo de re la cio n e s sociales, que
en las sociedades del tipo o ccid e n ta l m o d ern o.
' S o la m e n te tenemos d ébiles paralelo s de este uso de
los té rm in o s de parentesco, fuera d e l in m e d ia to círcu-
;i lo fa m ilia r. U n o es la form a en q u e los amigos de los
p a r ie n te s y m ás o m enos fre cu e n te m e n te la generación
¡ de los p arientes p u e d e n convertirse en tíos y tías de
. "c o rte sía ” . N u e stro s tíos, tanto p a te r n o s cu a n to ma-
■ternos, están asociado con el consejo, la in d u lg en cia y
. un a fe c to d e tip o ju g u e tó n , y es d e b id o a esto que
i aquello s q u e d iv ie rte n a los n iños en los program as
' de ra d io o en las co lu m n a s de los periód icos, frecu en­
tem ente se a u to titu la n “ tío ” o “ tía ". Sería incom pati-
:! ble co n esto el q u e apareciesen c o m o “ a b u e lo s” , que
, representan un aspecto d ife re n te d e l parentesco, y to-
• davía m ás si u su rp ara n el papel — p o r q u e esto sería
^ visto c o m o u n a u s u rp a c ió n — del p a d r e y de la madre.
• , P e ro la c o n d u c ta fa m ilia r de los p u e b lo s pa ra los
í que el p a re n te sc o c o n tin ú a s ie n d o u n p r in c ip io im-
. p o rta n te d e la o r g a n iz a c m ió n social, es, por supuesto,
r m u c h o m á s fo rm a liza d a , o b lig a to r ia y diversificada,
' de a c u e r d o con las personas y sus va rias categorías o
grados d e parentesco, q u e e n las sociedades m oder­
nas. Se co n sid era ría co m o u n a a c t i t u d hostil, entre
m u ch o s pu e b lo s, n o u sa r , e l té r m in o a d ecu a d o de
p a ren tesco al sa lu d a r a u n p a r ie n te le ja n o y, por el
uso d e u n té rm in o p a rticu la r, u n hom bre muestra

175
que espera del que se dirige a él, una parte, por lo
menos, de la conducta aprobada que se debe a todos
los parientes d e esa categoría. A sí, se espera que el 1
“ h e r m a n o de mi m a d r e ” , a u n q u e sea r e a lm e n te u n
re m o to m ie m b ro del clan de la m adre, a q u ie n rara-,
m e n te se ha visto, hasta cierto p u n t o se c o m p o rte
c o m o el p ro p io h e r m a n o de la m ad re, y tiene d ere­
ch o a esperar q u e sus “ so b rin o s” se c o m p o rte n con <
él d e a c u e rd o a esta posición.
E sto es e v id e n te m e n te im p o rta n te c u a n d o se h a n
d e fin id o con cla rid a d las clases de parentesco , y una
c o n d u c ta a p r o p ia d a ante los parientes y los parientes
p o lítico s fo rm a n un a gran parte d e la e tiq u e ta , la *
m o r a lid a d y la re lig ió n . E l “ h e rm a n o de la m a d r e ” ,
p o r e je m p lo , es c o n sid era d o a m e n u d o en las socieda­
des p a trilin ea le s c o m o el tío con el c u a l se m a n tie ­
n e n relaciones e sp e cia lm en te afectuosas y fa m ilia re s en
co n tra ste con el “ h e rm a n o d e l p a d r e ” en re la ció n con ¡
q u i e n la reserva y e l respeto son d e r ig o r y conver- 1
sión, y co n el c u a l es más p ro b a b le q u e su rja n con-i(
flictos respecto a la heren cia o el e je rc ic io d e la a u t o - '
ridad . U n h e rm a n o d el padre, y a ú n más u n me-
d io h e r m a n o del padre, • pero n o un h e r m a n o de la I
m a d re, p u e d e a q u í ser e l,t ío m a lo q u e fig u ra e n núes-/
tras historietas in fa n tiles, pero q u e n o aparece en
nuestra v id a social. 1
O tra s reglas co m un es nos in d ica n q u e ciertos p a ­
rientes — esp ecialm en te los hom bres, y sus suegras— '■
d e b e ría n evitarse y q u e otros tien e n p e r m itid o y aun
p u e d e n verse o b lig a d o s a h a c e rlo c a m b ia r insultos
d e m a n e ra hum orística. A . R . R a d c liffe - B r o w n exa-,
m in a estas “ relacio nes b ro m ista s” (en S tru ctu re a n d 1
F u n c tio n in P rim itiv e Society, 1952) e in te n ta relatar'
176 ■ 1
y explicar "en general y en términos abstractos” estas
cuestiones de evitar y respetar, por un lado, y de te­
n e r fa m ilia r id a d por e l otro. Su o p in ió n es q u e tan­
to las bromas como el evitar encontrarse ocurren en
situ a cio n es d o n d e im p o rta n te s intereses c o m u n e s van
a c o m p a ñ a d o s p o r la p o s i b i li d a d d e un co n flicto. " L a
a lia n z a p o r respeto e x tr e m a d o , por h a b e r e v ita d o
parcial o c o m p le ta m e n te e ncon trarse, evita tal c o n ­
flicto , p e ro .m a n tien e a las partes unidas. L a alian za
m e d ia n te b ro m as hace lo m ism o , en u n a fo rm a d ife ­
re n te .” Esas fu n d a m e n ta le s “ relacio n es en b r o m a ” son
desde lu e g o , o tra d e m o stra c ió n de la te n d en cia h u ­
m a n a a d iv ertirse al r e c ib ir insultos. E n u n o de los
p rim e ro s relatos de Africa- hecho s por un a fric a n o de
u n a m a n e ra re a lm en te c ie n tífic a (A k ig a ’s Story, tra­
d u c id a al inglés y a n o ta d a p o r R u p e r t Eas, 1939), el
au to r, un tiv d e N ig e ria , escribe:

- L a p r im e r a p a la b r a q u e a p ren d e un n i ñ o es
d e (no) y después d e ésta, taata y narn (dame).
L u e g o , aprend e p a la b r o t a s com o ¡iaw! (perro).
C u a n d o d ice esto, su m a d r e ríe c o m p la cid a , y
lla m a a a lg u ie n p a r a q u e escuche lo qu e su ta­
le n to so ch ico ha a p r e n d id o ; ¡él p u e d e ya ju r a r
c o m o c u a lq u ie r a ! " ¡ E c h a u n a p a la b r o ta !” , le
d ice. E l m u c h a c h o así lo h a ce y todos q u e d a n
e n c a n ta d o s. L a m a d r e le en se ñ a a lg u n a s p a la ­
b ro ta s más, y el n i ñ o crece co n u n b u e n lé x ic o
d e insultos.

U n a p r iv ile g ia d a a g re s iv id a d , c o m o entre nosotros


a lg u n a s veces, d iv ie rte a la g en te.
A p a r t e de los té rm in os con q u e se precisan los g r a ­
dos d e l pa ren tesco , y a u n q u e a m e n u d o estre c h a m e n ­

177
te asociadas con el uso de ellos, h a y otras form as de
c o lo c a r la p a re n te la e n d eterm inad as categorías so­
ciales. U n a d is tin ció n c o m ú n es la hecha p o r los ro­
manos, p e r o ta m b ié n p o r los n u e r y otros pueblos
de la a c tu a lid a d , entre parentesco co g n a tic io y agna-
ticio. P a rie n te s co gn aticio s son todos aquellos con
q u ie n u n a p e rso n a está e m p a re n ta d a por d escen den ­
cia, p a te rn a o m a te rn a . P arien tes agnaticios son a q u e ­
llos con q u ie n e s se está e m p a re n ta d o p o r d escen den ­
cia e x c lu s iv a m e n te en lín ea p atern a a partir de un
tro n co c o m ú n , q u e p u d o v iv ir hace varias g ene­
raciones. Es m u y usu al q u e este ascendiente a g n a ticio
sea re c o rd a d o d u r a n te diez o q u in c e generaciones o
más, a u n q u e h a y b u en a s razones para creer q u e m u ­
chos de tan vastos árboles genealógicos son p a rc ia l­
m e n te ficticios. L o s antepasados q u e n o tien e n im ­
p o rta n c ia p a r a e x p lic a r el parentesco entre los vivos
suelen ser o lv id a d o s, m ientras q u e en la trad ición oral
las g e n era cion es suelen co n fun d irse, y ciertos a n te p a ­
sados se e c h a n al olvido.* C o n se cu e n te m e n te u n a g e ­
n e a lo g ía o ra l n o p u e d e ser usad a sin riesgo, como
base para u n a re co n stru cció n histórica, ó tend ríam os
q u e creer q u e a lg u n o s p u eb lo s apareciero n en el m u n ­
do so la m e n te hace unas cuantas generaciones, en la
época de sus prim eros antepasados conocidos. ,
D o n d e los g ru p o s de la mism a ascendencia son im ­
p ortantes u n id a d e s sociales, h a y un a tenden cia, en
m uchas situaciones, a d a r m ayo r im p o rta n c ia al clan
o lin a je q u e a ca d a u n a de las fam ilias qu e están
entroncad as en él. A la c o n tin u id a d del lin a je se le
a trib u y e u n a s ig n ific a c ió n esencial y religiosa; los
miembros individuales y sus fam ilias son el m ed io
p or e l cual nuevos m ie m b ro s nacen en el seno del
I
I o
I

clan. Esto no q u ie re d e c ir q u e los afectos fam iliares


norm ales en las sociedades m o d ern as sean más dé­
biles o inexistentes. P e ro , además d e ellos, h ay c ie r­
ta v in c u la c ió n con el g rupo, más n u m e r o s o de todos
los descendientes, ya q u e c u a lq u ie r m ie m b r o del clan
mira a sus antepasados, y a las fu tu ras generaciones,
todos los cuales, ju n to s, a lo largo d e los años, for-
pian u n a sola so cied a d de los vivo s y los m uertos.
M uch os africanos p re fie re n así reun irse con sus a n te ­
pagados en el in fie r n o pred icad o p o r los m isioneros
'que estar separados de ellos en el cielo.
¡ Esta filosofía a m e n u d o va a c o m p a ñ a d a p o r cos­
tu m b re s q u e aseg u ran q u e un m ie m b ro del lin a je que
m uere sin hijos n o p ie rd a su posición co m o un esla­
bón eri la cadena. E n la in stitució n d el le vira to , un
hom bre se ve o b lig a d o a to m a r la esposa de su h e rm a ­
no m u erto , y a cria r a los hijos en su n o m b re , com o
’se p id ió a los a n tig u o s ju d ío s en e l lib ro d e l Deute-
'ro n o m jo :

C u a n d o un o s h e rm a n o s v iv a n ju n to s y u n o de
1 ellos m uera sin ten er un h ijo , la m u j e r del di-
fu n to no h a b r á de casarse fu e ra con h o m b re
j e xtrañ o ; su c u ñ a d o se llegará a ella y la tomará
, ° por esposa y c u m p lir á con e lla la ley del levi-
rato. El p rim o g é n ito q u e e lla d é a lu z deberá
lle v a r el n o m b r e del he rm a n o d ifu n to , para que
( su n o m b re n o sea bo rrad o de Israel.

E l le vira to y el “ so ro rato ” en e l cual u n a esposa


. m u e rta es re m p la z a d a p o r su h e rm a n a , ta m b ién pre-
' serva la e sta b ilid a d d e las relaciones q u e existen en­
tre fam ilias cuyos m iem b ro s se h a n casado, y pre-
I senta u n co n sid era b le p ro b le m a p a r a los m isioneros

1 , 179
1
'r
I’
I .
\
cristianos, q u e deben p r o h i b i r el le v ir a to m ientras, al
mismo tiempo, están seriamente preocupados por
co n se g u ir m a r id o a las viudas, lo que, a su m a n era ,
hace el levirato. M eno s co m ú n q u e el le vira to, y e x ­
presión e x tr e m a de la necesid ad de pre se rva r la lín é a
de d e scen d en cia, es lo q u e ha sido lla m a d o m a tr im o ­
n io “ fa n ta s m a ” , en el q u e u n a m u c h a c h a es casada
le g a lm e n te , a c a m b io de cierto pago, a u n h o m b r e
m u e rto , en c u yo n o m b re ella e n g e n d r a h ijo s de a l ­
g u ie n esco gid o para c o h a b ita r con ella.
Estas costum bres p o n en de m a n ifie sto la d ife r e n c ia (
entre pater y g en ito r, el p a d re social y el p a d re b io ­
ló g ico , m e n c io n a d a antes, e in d ic a n u n a co n c e p ció n
de “ la f a m i lia ” m u c h o más im p o rta n te q u e la n ues­
tra, y en la c u a l los m uertos y los q u e n o h a n n a c id o
a ú n están ín tim a m e n te ligados en la m e n te de los
vivos, com o lo sugiere u n a p a la b ra árabe, silsila (ca-,1
dena), qu e d e fin e la ascenden cia esp iritu a l. U n a im a ­
gen a fr ic a n a qu e se a p lic a al d e sa rro llo del lin a je a
lo la rg o de g e n e ra c io n e s ,‘ a pesar de la m u e rte de sus
m iem b ro s in d iv id u a le s y de la d is o lu c ió n de sus fa­
m ilias, está to m a d a del c recim ien to y e n r a m a je de u n ‘
á rbol, o de la fo r m a : de 'crecim iento de la calabaza.
L a p la n ta crece de la sem illa de u n a calabaza, y sus
re n u e v o s se e x tie n d e n desde la p la n ta o rig in a l. L o s re­
n u e v o s p r o d u c e n calabazas, las cuales, a su vez, d a n
sem illas d o n d e h a n crecido, y así c o n tin ú a el proceso
de c re c im ie n to y p ro life ra ció n . C a d a p la n ta m uere,
p ero cad a n u e v a p la n ta tiene u n a conexión, esencial, '
in visib le , con todas a q u ella s q u e las h a n p ro d u c id o ,
desde la sem illa original.
L a im p o r ta n c ia c o n c e d id a a los antepasad os y a la
g e n e ra c ió n , se m uestra en la p ie d a d filia l, en el c u lto

18o
a los antepasados y las plegarias para la fertilidad, las
cuales han desempeñado una parte importante en
las prácticas religiosas. E l c u lto de los d ifu n to s no es
sólo de los difuntos. R e p r e s e n ta n u n c o m p ro m iso
re lig io so d e v e la r por e l b ien e star de los g r u p o s so­
bre los q u e re in a la m u e r te , y ese bienestar está ase­
g u r a d o p o r la f e r tilid a d y v i t a li d a d d e los vivos. El
p a re n te sc o n o es so la m e n te u n p r i n c ip io c a r d in a l de
las re la cio n e s p rim itiv a s en su aspecto legal, p o lí ­
tico y e c o n ó m ic o ; ayu d a a d e te r m in a r ju ic io s d e m o ­
ra lid a d , y to d avía, a un n iv e l m ás p r o fu n d o , se r e la ­
ciona ín tim a m e n te con las creencias religiosas.
Este e le m e n to religio so en las relaciones e n tre p a ­
rientes n o sólo se m a n ifie sta e n las plegarias y en
los sacrificios hechos a los an tep a sa d o s o esp íritu s
totém icos c o n los cuales se piensa q u e está a so cia d o
el b ie n e s ta r de varios g r u p o s d e parientes. E n la fu n ­
d a ció n d e c u á lq u ie r f a m i lia y, p o r c o n sig u ien te, de
todas las d ife re n te s form as d e p a ren tesco o rg a n iz a d o
entre personas, co m o m ie m b ro s de fa m ilia s — esto es
||. en las bases de c u a lq u ie r sistem a de parentesco— se
11 e n c u en tra u n a p r o h ib ic ió n religiosa:' la p r o h ib ic ió n
í| del incesto.
Ií L o s g ra d o s y clases de paren tesco en tre los cuales
se p r o h í b e co n tra er m a t r i m o n io y te n e r relacio n es
|| sexuales, v a ría in m e n sa m e n te de so cied a d a so cied a d .
|| Esto n o p u e d e considerarse co m o el deseo de e v i t a r
|! de d iferen tes m aneras las s u p u e s ta m e n te desastrosas
■|| consecuencias físicas de ta l p ro c rea c ió n ; en p rim e r
|| lugar, p o r q u e m u ch o s p u e b lo s n o d a n tal e x p lic a c ió n ,
■|| y en s e g u n d o p o r q u e a m e n u d o no d e p e n d e n estric-
:|| tam ente d e l g ra d o de p a re n te sc o de sangre, co m o
■|| el m a tr im o n io de p rim o s p a ra le lo s está p r o h ib id o
■fr !V

^1 1 81
| i; •

j|
pero el de primos cruzados está recomendado. Así
mismo, el m atrim onio está prohibido entre cierta ca­
tegoría de personas que no son parientes biológicos,
como entre aquellos que han sido amamantados del
mismo pedio o, en la cristiandad, entre padrinos y
sus ahijados o (una causa célebre de la Inglaterra
victoriana) entre un hombre y la hermana de su di­
funta esposa.
E n todas las sociedades el pasar por alto la pro­
h ib ició n del incesto es un g rave pecado d e l q u e no
sólo se piensa q u e p o n e en p elig ro a la p a reja c u l­
pable, sin o q u e trastorna el orden social y acarrea
sobre to d o el g r u p o la cólera d iv in a. Las p ro h ib ic io ­
nes del incesto, y las diversas reglas de e x o g a m ia que
d e te rm in a n el r a n g o y d im en sió n del g r u p o dentro
d el c u a l está p r o h ib id o el m a trim o n io , en la práctica
necesitan u n a co n sta n te a m p lia c ió n de las relaciones
sociales. C a d a fa m ilia o gran u n id a d e x o g á m ic a de­
p en d e de las esposas q u e pu e d e n obtenerse de fuera,
p a ra su p e rp e tu a c ió n . U n a c o n d ic ió n de la sociedad
h u m a n a es la u n ió n e in te rd e p e n d e n c ia de tales uni­
dades e x o g á m icas, u n a u n ió n creada m ed ia n te m atri­
m o nio s y, p o r lo tanto, m e d ia n te regulaciones ma­
trim oniales. C l a u d e Lévi-Strauss ha expresado en su
ensayo M a n , C u ltu r e and Society (ed. Sh apiro, 1956)
u n p u n t o de vista so cio ló gico del sign ificad o de las
p ro h ib icio n e s d e l incesto, observan d o qu e “ si la or­
g a n iza ció n social tu v o u n co m ie n z o ” (considerando
al h o m b r e c o m o fru to d e l d esa rrollo desde u n es­
tado anim al):

.. .éste solamente pudo consistir en la prohibi­


ción del incesto, ya que.., la prohibición del

182
incesto es, en efecto, una clase de re m o d e la ción
d e la c o n d ic ió n b iológ ica d e la u n ió n y p ro ­
creación , la c u a l n o c o n o c e reglas, c o m o pued e
verse al o b se rv a r la v id a a n im al, a la q u e se
o b lig a a p e rp e tu a rse .solam ente en u n m a rc o ar­
t i f i c i a l d e tabús y ob lig acio n es. Es a llí, y sola­
m e n te allí, d o n d e e n con tram os un pasaje d e la
n a tu ra le za a la cu ltu ra , desde la v id a anim al
.hasta la v id a h u m a n a , y d o n d e estamos en una
posición a d e c u a d a pa ra c o m p re n d e r la v e rd a d e ­
ra esencia d e su a rtic u la c ió n .

E n el ca m p o d e l psicoanálisis, F reu d consid eró p ro ­


blem as sim ilares, a u n q u e su uso del m a te ria l a n tro ­
p o ló g ic o en T ó te m y T a b ú d e ja m u c h o q u e desear.
„ E l incesto p u e d e ser co nsid erad o , pues, co m o un
acto e se n cia lm en te antisocial. N i e g a la necesid ad de
u n g r u p o social más vasto, y tien d e a a b o lir d istin ­
ciones fu n d a m e n ta le s en tre el h o m b r e y los anim ales,
distinciones q u e son e x p líc ita m e n te valo rad as, quizá
en fo rm a p a r tic u la r p o r p u e b lo s para los cuales la
preservación de su c u ltu r a e sp e c ífic a m e n te h u m a n a
presu p on e una d ifí c il y constante lu ch a co n tra las cir­
cunstancias naturales.
E n R itu a l a nd B e lie f in M o r o cc o , E d u a rd o W ester-
m a rck cu e n ta va rias historias so bre M arruecos, q u e
. representan un r e c o n o c im ie n to de q u e p o r n o tom ar
en cuen ta los pre cep to s sociales h u m an o s, el h o m b re
p ierd e su h u m a n id a d . D el j a b a lí salvaje, p o r e je m p lo ,
se d ice q u e a lg u n a vez fue u n profesor de d erech o
ca n ó n ico , que sim p le m e n te se rio de sus discípulos
c u a n d o éstos se a rro ja ro n sus a lim e n to s unos contra
otros, en vez d e com érselos. U n ángel, entonces, lo
llam ó: " ¡ O h , s a lv a je ja b a lí, d i a tus m o n o s q u e no
por Dios!", y
fu e crea d o p a ra eso el a lim e n to d a d o
el profesor se volvió jabalí y sus discípulas/ monas.
T a m b i é n se cree (y esto no sólo entre los marroquíes)
q u e el m o n o fue u n h o m b r e qu e se tra n sfo rm ó p o r
c o m eter u n a ofensa. W e s te r m a c k anotó, co m o razo­
nes de este castigo, q u e el h o m b re c o m e tió incesto
co n su h e r m a n a o tu v o relaciones sexuales en u n d ía
d el mes d e R a m a d á n , o se o rin ó e n la leche, la v a n d o
su rostro con e lla y se lim p ió con p a n después de e
defecar.
E l incesto está en la lista de los pecados q u e d a n
p o r re su lta d o la p é r d id a de la c o n d ic ió n h u m a n a , y
q u e d e stru ye n el o rd e n d iv in o y h u m a n o . Es la n e g a ­
ció n de todos los valores d e l parentesco en lo q u e
representa (lo q u e e l carácter c h in o e n tie n d e lit e r a l­
m en te p o r incesto) “ c o n fu sió n de parentescos” . C o m o
tal, no es so la m e n te u n a g rave fa lta social e n la esfera
d e l parentesco, sino ta m b ié n un pecado, el r e c h a z o
de un o r d e n m o r a l su p u esta m e n te básico, u n a d isgre­
g a ció n d e los lím ites q u e se su p o n en son o rd en a d o s
p o r la c o n d u c ta h u m a n a . Es esto lo q u e pisotea las
creencias religiosas y sociales.
VI. C R E E N C I A Y C O N O C I M I E N T O

H e m o s a p r is io n a d o n u e s tra s propias c o n c e p ­
c io n e s d e n tro d e las lin e a s q u e hemos tr a z a d o
p a r a e x c lu ir la s c o n c e p c io n e s d e los otros.

S. T . C o l e r i d c e , B io g r a p h ia L ite r a r ia

El c o n flicto e n tre la r e lig ió n y las ciencias n a tu ra le s


referentes a l o rig e n y al estad o d e l h o m b re p e r t u r b ó
a m uchos estudiosos del siglo pasado, no sólo i n t e ­
lectualm ente sino, en sus vidas personales. C h a r le s
D arw in, q u e o r ig in a lm e n te h a b ía tra ta d o de ser clé-
; rigo de la Ig le sia E sta b le c id a , re co rd ó que, n o s ie n d o
¡i g raduad o to d av ía , n o lo h iz o “ p o r q u e d u d a b a d e la
verdad estricta y litera l d e c a d a p a la b r a de la B i ­
blia” . Sir J am es Frazer h a b í a sido criad o en u n a
devota y afectu o sa fa m ilia p re sb ite ria n a , d o n d e h a b í a
“ a p re n d id o el S h o rter C a tech ism , de m em o ria, y a c e p ­
taba sus enseñanzas sin hacer preg u n ta s, co m o el
p rototip o de la o r t o d o x ia ” . C o m o m u ch o s otros d e
su tiem po, a m b o s lle g a r o n a re ch a za r las d o ctrin a s
en las cuales h a b í a n sido e d u ca d o s, q u e eran d e m a ­
siado estrechas, o d e m a sia d o e strech a m en te c o m p r e n ­
didas, p ara c o n v iv ir con la e x p e r ie n c ia de su m a d u re z .
A u n la re lig ió n de los e u ro p e o s cultos de su clase,
fue así asociada p o r ellos, c o m o p o r otros sem ejan tes
a ellos, con u n a falta de m a d u r e z de se n tim ien to y
razón, un tím id o u o b stin a d o tra d icio n alism o , d e l
que ellos se h a b í a n lib ra d o . Y to d av ía más co m p u e sta
de errores y e q u ív o c o s, re s u lta d o d e u n falso razo-

185
n a m ie h to a n a ló g ic o e ig n o ra n c ia de las causas natu­
rales, leyes y procesos les p a re ció la re lig ió n de los
pueblo s p rim itiv o s y sin ciencia, d e los cuales se su­
puso q u e h a b ía n p e r m a n e c id o m u y cerca de u n a ori­
gin al in fa n c ia p s ic o ló g ic a de la h u m a n id a d .
L a teoría d e T y l o r d e las bases de re lig ió n y la
de Frazer acerca d e la n a tu ra le za de la m agia, ilus­
tran el e n fo q u e d e m u ch o s escritores Victorianos a
estos temas. Y o he m e n c io n a d o ya (ca p ítu lo i, pági­
n a 10) la breve d e fin ic ió n de re lig ió n de T y l o r , como
u n a “ creencia en seres esp iritu ales” . L a más simple
form a de religió n , el “ a n im is m o ” , c o m o él la llama­
ba, surgió, según él, c u a n d o los p u eb lo s primitivos
h u b ie ro n r e fle x io n a d o e n su e x p e rie n c ia de las for­
mas in m a teria le s en los sueños, o co n sid era d o la dife­
rencia entre u n h o m b r e v iv o y su cadáver. E l hom ­
bre p rim itiv o , c o n sid e ra n d o estos m isterios y deseoso
de u n a e x p lic a c ió n , p u d o in ferir la existen cia de un
alm a h u m a n a , in m a te r ia l y separable, de su cuerpo,
A p a rtir de esto, h a b r ía cread o la idea d e otras almas
y espíritus “ desde los d im in u to s elfos qu e juguetean
en el a m p lio césped, hasta el C r e a d o r celestial y G o ­
be rn a n te del m u n d o , el G r a n E sp íritu ” .
D e acuerdo con u n a d e las teorías más difundidas
de Frazer, las prá ctica s m ágicas tu v ie ro n qu e ser ex­
plicadas por u n a “ ley de s im p a tía ” q u e g o b ern ó los
pensam ientos p rim itiv o s . A esta “ le y ” siguieron tales
creencias com unes c o m o qu e el oro pu ed e usarse para
curar la ictericia, o q u e u n a persona p u e d e sufrir un
d a ñ o por el tr a ta m ie n to m á g ico de sus recortes de
uñas o del cabello. Se co n sid eró qu e cosas qu e tenían
u n a im p resion an te c u a lid a d co m ú n , co m o el am arillo
d el oro y de la ictericia, o qu e a lg u n a vez h a b ía n esta-
d o en co n ta cto ín tim o, se a fe cta b a n u n a a otra. Esto
es; por supuesto, un in fo rm e v e r d a d e r o d e creencias
com unes, y las catego rías de F ra ze r de m a g ia “ im ita ­
tiv a ” y “ c o n ta gio sa ” to d a v ía tien e n a lg ú n valor; pero
era d em asia d o in te lig e n te para co n sid era r esta fo rm u ­
lació n d escrip tiva com o u n a c o n c lu sió n de sus investi-
, gaciones.
P a ra T y lo r , y más aúri p a ra Frazer, la religión
p rim itiv a y la m a g ia fu ero n m ed io s errón eam en te
em plead os de a d q u ir ir u n c o n o c im ie n to y un d o m i­
nio de las circunstancias h um an as, y p a rticu larm en te
del; m u n d o físico, c o n o c im ie n to , que, lleg a d o el día,
los h om bres de cien cia han c o m en za d o realm ente a
tener p o r m étodos racionales. E n F rancia, L é v y B ru h l,
desde u n p u n to de v ista filosófico, a firm ó qu e un a
m e n ta lid a d p rim itiv a e r a to ta lm e n te d iferente en su
o rie n ta c ió n de la de los m o d e rn o s filósofos y c ie n tí­
ficos, q u e era u n a m e n ta lid a d sintetizante, afectiva,
poética, la cual n o hizo, ni se p re o c u p ó por hacer,
las distinciones de la ló gica e u ro p e a . E n el pensa­
m ien to p rim itiv o , los h o m bres, los seres y los objetos
0 de la n a tu ra le za p o d ía n “ p a r t i c i p a r ” m ísticam ente
en la existen cia de los otros, c o m o c u a n d o, entre p u e ­
blos qu e m a n tien en creencias totém icas, se supone que
u n h o m b re y su a n im a l to té m ico en a lg ú n sentido,
p a rticip a n de u n a v id a co m ún .
Investigaciones iniciales en tales m aterias, p a rtic u ­
la rm e n te en I n g la te rra , han sim p lific a d o m ucho el
p ro b le m a de la tra d u cció n e in terp reta ció n de las
ideas y las costum bres exóticas. Los textos originales
d e los inform ad ores a bo ríg en es fueron muy pocos.
L o s sabios qu e d e cía n haber c o m p r e n d id o la “ m e n ­
ta lid a d p r im itiv a ” n o sabían n a d a de los lenguajes en

187
las cuales dicha mentalidad se expresaba, y no tenían
ninguna experiencia íntima de las verdaderas condi­
ciones físicas y sociales de los pueblos cuyas creencias
in te rp re ta b a n ellos con tanta seguridad . En conse­
cuencia, g ra n p a rte de su in te rp re ta c ió n fu e el re su l­
tado de u n a s im p le in tro sp ecció n , de sup o nerse a sí
mismos en e x tr a ñ a s circunstancias e im a g in a r c ó m o
h a b ría n p e n sad o y a c tu a d o en ellas.
P ero los a n tr o p ó lo g o s d e la ép o ca v ic to r ia n a p o r
lo m enos h a b í a n c o m e n z a d o seriam en te a re co g e r y •
e x a m in a r c o n c u id a d o las p ru eb a s de las creencias
de las cu ltu ras re m o ta s q u e a m e n u d o fu e ro n a b su r­
d a m en te in te rp re ta d a s p o r otros h o m b re s cultos. Es­
taban p re p a ra d o s p a r a com p a ra r, d e l m ism o m o d o
qu e p a ra h a c e r co n trastar, los “ sa lv a je s” con ellos
mismos, y tra ta ro n d e c o m p re n d e r a lg u n o s p rin c ip io s
d e l p e n s a m ie n to y la a c c ió n sim b ó lica sobre más ám-
plias bases d e c o m p a ra c ió n . Si p a r a ellos los dioses
prim itivos, y p o s ib le m e n te todos los dioses, fu e ro n
p ro d u c to de u n a ra zó n o u n a im a g in a c ió n h u m a n a s
más o m enos in stru id a , e ra n al m enos e je m p lo s de
“ dioses” , d ig n o s de ser estud iad os, y no “ íd o lo s ” , “ d e ­
m o n io s” , o m ero s e sp a n ta jo s, com o a lg u n a s veces fu e ­
ro n consid erad os p o r q u ie n e s los v ie ro n e n te ra m e n te -
desde e l p u n t o d e vista de sus pro p ia s relig io n es
o rto d o xa s a b s o lu ta m e n te reveladas. C u a n d o u n v i a ­
je ro tan i n flu y e n te co m o sir S a m u e l B a k e r p u d o der
cir a la S o c ie d a d E tn o ló g ic a de L o n d re s (en 1866)
q u e los d in k a y s h ilu k d el A lt o N i lo no te n ía n r e li­
gió n y qu e “ la o sc u rid a d de sus m entes no ha sido
ilu m in a d a ni p o r u n solo rayo de s u p e rs tic ió n ” , ello
e q u iv a lía a h a c e r a T y l o r u n re p ro ch e p o r su terca
ignorancia.

188
Más adelante, q u iz á en parte a causa d e q u e a lg u ­
nos de ellos habían cambiado su manera de pensar
por otro al abandonar la fe religiosa qu e habían p ro ­
fesado a lg u n a vez, los a n tro p ó lo g o s h a b ía n c o m e n z a ­
do a in v e stig a r cuán lejos verdades y creencias, que
parecían e vid e n te s por sí solas y a b s o lu ta m e n te v á li­
das p a ra q u ie n e s h a b í a n sido n u trid o s en ellas, d e­
p e n d ía n en r e a lid a d d e circunstancias sociales e histó­
ricas pa rticu lares.
A q u í los so ció lo go s franceses de L ’A n é e Sociolo-
g iq u e — D u r k h e im , M auss, H u b e r t y otros— fu e ro n
más sistem áticos y conscientes de sus o b je tiv o s, que
sus co m p a ñ e ro s de I n g la te r r a o N o rte a m é ric a , q u ien e s
prestaron m eno s a te n c ió n a la d ife re n cia q u e existe
entre las g e n e ra liz a c io n e s sociológicas y p sicológicas.
Para F razer y otros, l a e x p lic a c ió n de las c ree n cias
y costum bres m á g ic a s y religiosas yace in ic ia lm e n te
en el tra b a jo d e la m e n te h u m a n a i n d iv id u a l; y se
m ostraron dispuestos a a c e p ta r q u e sus p ro p ia s m e n ­
tes eran s u fic ie n te m e n te representativas de la " m e n t e
h u m a n a " , si b ie n m u y sutiles y eficientes. L o s fra n ­
ceses, , desde u n p u n t o d e vista más sociológico, insis­
tieron en a fir m a r q u e la m ism a p o sib ilid a d d e p e n ­
sam iento y e x p e r ie n c ia se recibía en la t r a d ic ió n
social, q u e sus p o rta d o re s h a b ía n h ered ad o y no
escogido.
H u b o así c la ra m e n te , ideas “ co lectiva s” y n o r m a s
de c o n d u cta q u e m o d e la r o n la m en te in d iv id u a l y la
co nciencia, en fo rm a d ife r e n t e en las diversas s o c ie ­
dades. C o m o e scrib ió D u r k h e i m :

.. .hay en ca d a s o c ie d a d un cierto g r u p o d e fe­


nó m e n o s q u e p u e d e n ser d ife re n cia d o s d e los
estud iad os por las otras ciencias naturales. C u a n ­
d o c u m p lí con mis o b lig a c io n e s co m o hermano,
m a rid o o c iu d a d a n o , c u a n d o c u m p lí mis con­
tratos, c u m p lí ta m b ié n con deberes q u e están
d efinid os, in d e p e n d ie n te m e n te de m í y de mis
actos, en leyes y costum bres. A u n c u a n d o están
conform es con m is pro p io s sentim ientos, y yo
sentí su re a lid a d s u b je tiv a m e n te , tal realidad
sigue siendo o b je tiv a , p o r q u e yo no los he crea­
d o; solam ente los h e re d é, a través de mi educa­
ción. . .
D el m ism o m o d o , el m ie m b ro de una Iglesia
e n c u e n tra las cree n cias y prácticas de su vida
religiosa ya creadas antes d e su nacim ien to ; la
e xisten cia previa de ellas presup on e qu e existen
fu e ra de sí m i s m o . . .
A p a r tir de tales p u n to s teóricos iniciales, estos
escritores franceses p r o p u s ie ro n u n a sociología de
ideas y creencias, en la c u a l n ociones aparentem ente
fu n d a m e n ta le s e in tu itiv a s c o m o las d e tiem po, espa­
c io y clasificación fu e ra n e x a m in a d a s en re la ció n con
las con d icion es sociales.
L a insistencia de los a n tro p ó lo g o s acerca de la ne­
cesidad d e in terp reta r las creencias y costum bres como
rela tivas a las circu n stan cias sociales, ha hecho que
en ciertas ocasiones el tem a sea b la n c o de ataques en
los q u e se a trib u y e u n to ta l relativism o. L ó g ic a m e n ­
te, tal rela tiv ism o p o d ría p o n e r en la balan za la va­
lid ez d e los adelantos de la a n tro p o lo g ía , p o rq u e si
todas las expresiones d e la “ v e r d a d ” fueran tan sólo
rela tivas a las co n d icio n es sociales, entonces no habría
n i n g u n a d ife re n cia e ntre, d igam os, la in terp retación
antropológica de hechicería y la de bruja.
Sin embargo, una sociología de ideas y convicciones
19 °
I,, no im p lic a necesariam en te que e l p ro p io sociólogo
m fpMno h a g a un ju i c io crítico respecto a la m a y o r o m enor
¡|‘¡validez de esas ideas. El so ciólo go solam ente sostiene
^ • q ú e los ju ic io s basados en poca in fo rm a c ió n pueden
U s e r hechos, a m enos q u e las no cio n es q u e estén siendo
|-;':|sujetas a co nsid eración sean vistas p rim e ra m e n te como
Ppy partes del c o n ju n to de la situ a ció n social que les da
su sig n ific a d o . Así, re firién d o n o s a un e je m p lo an-
Jterior, el d a r unos valores a la fa m i lia de la novia
p : puede parecer, su p erficialm en te, c o m o que se tratara
p ; de u n a c o m p ra de m ujeres, pero si el asunto se es-
Jtudia más a fo n d o se observa q u e se trata de una
»IP?',diferen te clase de transacción. Si esta transacción es
p i ¡condenable o no, es un asunto d ife re n te .
| | t ’ E n este respecto, por su d e ta lla d o co n te xto social,
ü f Ja a n tr o p o lo g ía social de este s ig lo parece h a b e r s e ’
^ .¡d e s a r r o lla d o en u n a fo rm a p a ra le la a algunos estu-
- dios literarios e históricos (se piensa, al azar, en Col-
m W ' lin g w o ó d , N a m ie r, B e lja m e , L . C . K n igh ts) a u n q u e
| investigadores profesionales en estos otros temas, de
■’ m an era co m pren sible, tien d en a ju z g a r la por los pri-
;|j|p¿. tneros escritos qu e hiciero n sensación entre los lecto­
re s cultos. E n el p rim e r c a p ítu lo de su obra T h e
¡ p . G reeks and T h e ir G ods (1950), W . K . C . G u th rie , por
eje m p lo , ha h e c h o un in te lig e n te ju i c io crítico sobre
,‘! p ; } ej eclecticism o de los prim eros a n tro p ó lo g o s en el do­
l í ,tninio de. los estudios clásicos — F ra zer, Jane H arri-
«8L
W
... S ®ü:
-', 'son, G ilb e r t M u r r a y — q u e d ifie re n poco, en princi­
. '4 m
-a ¡g?: pio, de lo q u e un actu al a n tr o p ó lo g o social puede
i hacer. Ellos ta m b ién ten d iero n a in terp reta r fácil-
.É fp-.' .m ente d etalles de las costum bres clásicas a la luz de
hechos tecnológicos aislados,, recogidos aquí y allá,
de pueblos y circunstancias completamente diferen­
te
191
tes: los abo rígenes australianos, los reinos africanos y
así p o r el estilo. Pero hoy, c u a lq u ie r a n tr o p ó lo g o que
trate de e n te n d e r la re lig ió n d e la zona que ha se­
leccio n a d o , te n d rá q u e a c e p ta r el p r in c ip io e x p u e sto
p o r G u th rie e n su estudio acerca de los griegos, que
dice:

. . . n u e s t r a p r im e r a ' tarea es v e r la re lig ió n


d e G re cia en la u b ica c ió n h istó ric a d e l m o d o de
pensar y expresarse d e los griegos; la v id a de la
ciud ad -E stado o el c a m p o beo cio , la re lig ió n
co m o fu e a fectad a p o r la in v a s ió n persa, d u ­
ra n te la g u e rra del P e lo p o n e so , y por e n cim a
de todo, la religión; en un p e q u e ñ o país r o - ,
d e a d o por el m a r con u n c lim a d e l M e d ite rrá ­
n e o oriental.

L o s trabajos d el a n tro p ó lo g o m o d e rn o , de m anera


sem e ja n te , se basan en lo, específico d e circunstancias
m u y locales. A d e m á s, los a n tro p ó lo g o s h a n te n id o con
fre cu en c ia la o p o r tu n id a d de e x p e r im e n t a r esto per­
so n alm en te, y no necesitan, p o r ta n to , la recreación
de un m o d o de v id a e x tra ñ o gracias a la a p lic a c ió n de
un im a g in a tiv o e stu d io de la lite ra tu ra .
P e ro Ja tarea n o term in a con u n a co m p re n sió n d e las
circunstancias específicas so la m en te. A u n q u e los an­
tropólogos sociales ya no se le ccio n a n detalles de las
creencias de to d o el m u n d o para a n a liza rla s en co n ­
j u n t o según teorías q u e a b a rca n las características
universales del totem ism o, cu lto d e los antepasados,
h ec h ic ería o cosas sem ejantes, tra ta n a ú n de lle g a r a
co n clusio n es q u e tien e n a lg u n a im p o r ta n c ia p a r a la
in te rp re ta c ió n del m a te ria l d e los otros, más que e l de
ellos mismos. Está tra ta n d o d e fo m e n ta rse u n a co­

10)2
m en te de p e n sam ie n to que vaya de los temas g en e­
rales a los d etalles específicos, co n la in te n c ió n de
llegar a una mejor c o m p r e n s ió n de ambos. L o qu e
esto e n tra ñ a en re a lid a d p u e d e ser sugerido al consi­
derar el tra ta m ie n to a n t r o p o ló g ic o de n ociones que
parecen más no to rias y e v id e n te m e n te falsas a la g e n ­
te q u e n o h a sido criada e n u n a m b ie n te en q u e p u e ­
da creerlas: la n o ció n d e la h echicería.
Parece ser, g e n era lm e n te , a c e p ta d o en la m o d e rn a
sociedad o c cid e n ta l qu e el c o m p le jo d e creencias y
actos c o m p re n d id o s por l a p a la b r a “ h e c h ic e ría ” es el
resultado de u n a ilu sió n supersticiosa. E m pero, en
el pa sa d o e u ro p eo , h o m b re s c u y o v a lo r in te le c tu a l
en otras activ id a d es es in c u e s tio n a b le , a cep tab a n la
hechicería c o m o un h e c h o , y la creen cia en ella, p o r
consiguiente, n o pu ed e se r c o n sid era d a como a b s o lu ­
tam ente in c o m p a tib le c o n u n a in te lig e n c ia e d u ca d a ,
crítica y a u n científica. E n el R e lig io M e d id , sir T h o -
mas B r o w n e e x p re sa que a q u e llo s q u e niegan la rea­
lidad de la h e c h ic e ría son, ellos mismos, hechiceros, y
así (y de un m o d o c a racte rístico de quien es creían
en la hech icería) in te r p r e ta n los argum en tos contra
su p r o p ia creencia de tal m a n e r a qu e la c o n firm an .
Francis B a co n , q u ie n t a m b ié n creía en la hech icería
(a u n q u e acaso en parte p o r q u e fu e ra más p ru d e n te
fu n g ir lo en la época del r e y J a c o b o I, gran co n o ced o r
en hechicería), observó q u e “ . . .la e n v id ia tiene algo
de h echicería, así q u e no h a y otra cura de la e n v id ia
qu e la de la hechicería; e sto es sacar toda la p o rció n ,
com o la llam an , y po nérsela a o tr o ” . . . A q u í se p r o ­
clam a la existen cia real d e la h ech icería, d o n d e la
m a yo ría de nosotros, p r o b a b le m e n te , se in c lin a r ía a
aceptar, prim e ram en te , la e x is te n c ia de la e n v id ia , y

193
a co n sid era r la h e c h ic e ría com o u n c o n ju n to de te­
mores y sup ersticio n es em anadas de tal vicio.
L a s n o c i o n e s d e l a h e c h i c e r í a e u ro p ea estaban
p o r lo c o m ú n a d a p ta d a s d el sistema teo ló gico cristiano,
d e tal m o d o q u e se co n sid era b a a los hechiceros o
co m o aliad o s d e l d e m o n io o de otros espíritus infer­
nales e n la lu c h a cristian a entre el bien y el m al, y,
perseguidos p o r esta razón. M a rg a re t M u r r a y y aque­
llos a q u ie n e s c o n v e n c ió con sus fervorosos escritos,
ve de ig u a l m a n e r a a la hech icería e u ro p e a en gran
parte c o m o u n a o p o sició n de adeptos organ izad os de
u n a re lig ió n p a g a n a q u e subsisten desde los tiempos
precristianos hasta la re cien te o rto d o x ia cristiana.
U n a in te r p r e ta c ió n a n tro p o ló g ic a de la hechicería
d ebe, sin e m b a rg o , to m a r en cuenta las .pruebas etno­
lógicas d e otras sociedades, d o n d e n o existen las es­
peciales c ircu n sta n cia s históricas y teológicas q u e die­
ron a la h e c h ic e ría e u ro p e a su fo rm a p articular, y
a q u í la in fo r m a c ió n d e Á fr ic a y de algunos d e los
ind ígenas de la A m é r i c a d e l N o rte es, sin g u larm en ­
te, rica.
L o p rim e ro q u e tenem os q u e tratar de hacer es des­
p o ja r el té r m in o “ h e c h ic e ría ’' d e la c o n fu sió n de aso­
ciaciones q u e tien e en e l p en sam ien to p o p u lar. Está
asociado c o m ú n m e n te co n “ m a g ia ”, p o r eje m p lo ; em ­
pero, e xistie ro n m u ch o s, com o Próspero, q u e p u ed en
ser p r o p ia m e n te lla m a d o s magos, p e ro que, en rea­
lidad, no so n hechiceros. Asim ism o, la creencia e u r o ­
pea d e qu e los hechicero s están en co m u n ica c ió n con
los espíritus in fern ales n o se en cu en tra en todas p a r­
tes, y no p u e d e , p o r consiguiente, m encionarse com o
co n d ició n esencial d e to d a hechicería. t

La hechicería, básicamente, atribuye muchos de los


194
males d el m u n d o a la m a ld a d de a lg u n a s personas
que, g e n e ra lm e n te p o r medios secretos, ata ca n la sa­
lu d y p ro sp erid a d d e sus víctim as. E n fa v o r de la
clarid ad , h a n in te n ta d o usar los a n tro p ó lo g o s el tér­
m in o “ h e c h ic e ría ” pa ra d e n o ta r e se n cia lm en te un su­
puesto acto p síq u ic o qu e p ro d u c e un d a ñ o q u e no
siem pre p u ed e ser considerado c o m o si h u biese sido
p la n e a d o d e lib e ra d a m e n te . En l a hech icería así co n ­
siderada, el p r o p i o h e c h ic ero p u e d e n o saber lo que
h a h ech o hasta q u e , h a b ien d o sido acusado, se le
declara c u lp a b le m e d ia n te la a d iv in a c ió n , la consulta
de oráculos o a lg u n a s de las otras form as de “ desen­
m ascarar” hechiceros.
Este acto e n te r a m e n te psíquico, la h echicería, p u e ­
de d istinguirse d e la b ru je ría en q u e existe una
consciente y a b ie rta in ten ción d e hacer d a ñ o en la
recitación de a lg u n a fó rm u la m a lig n a , o en el uso
1 sim bó lico de los m ed ios m ateriales que causan el mal.
E n la c o m p le jid a d de las relaciones del o d io y la
desconfianza a q u e estas dos p a la b ra s se refieren, el
elem en to de la " h e c h ic e r ía ” q u e ha sido d e fin id o
antes no es o b se rv a b le em p íric a m e n te . Está p o r com ­
pleto en la m e n te y sus poderes, y n o p o d ría ser
a d u cid a n i n g u n a p r u e b a de e lla que p u d ie ra satis­
facer a u n a m o d e r n a corte de ju s ticia , a u n q u e a veces
se descubra p ost-m ortem la p resencia de u n a sustan­
cia física a la q u e se atribuyese dichos poderes. Los
m edios de la b ru je ría , p o r o tr a parte, p u e d e n ser
vistos y oídos, si el b r u jo es c a p tu r a d o re cita n d o sus
. fórm ulas o u sa n d o sus m edicinas. P u e d en existir, por
lo tanto, fuera de la m ente, a u n q u e sus efectos reales
o p e ren desde u n m o d e rn o p u n t o de vista, tam bién
sobre la im a g in a c ió n .

»95
D e allí q u e , a u n q u e u n a m o d e rn a corte de ju sticia
p u e d a no creer q u e u n b r u jo sea capaz d e p r o d u c ir
el d a ñ o q u e in t e n t a p o r los m edios q u e re alm en te
em p le a , su in te n c ió n de hacerlo p o d ría ser d e m o s­
trada sin su p r o p i a co nfesión . L a s C o rte s del A fr ic a ,
en la a c tu a lid a d , h a n a d o p ta d o para tales casos á lg o
de la a c titu d de T h o m a s H o bbes, r e fe rid a p o r Par-
rin d e r en su b re v e e stu d io W itchcra ft: “ Y o no pienso
q u e su h e c h ic e r ía [a q u í n o p o d r ía d e cir ‘ b r u je r ía ’]
tenga n in g ú n p o d e r real, pero creo q u e son ju s t a ­
m e n te castigados p o r la falsa creen cia q u e tienen de
q u e p u e d e n h a c e r tales daños, a u n a d a a sus p r o p ó ­
sito de h a ce rlo si p u e d e n .”
E n la prá ctica , en tre p u e b lo s qu e to m a n tales a su n ­
tos en serio, esta d is tin c ió n a n a lític a entre b r u je r ía
y h e ch icería no sie m p re resulta lo su fic ie n te m e n te
clara y p u e d e n o ser siq u iera establecida. “ H e c h i ­
ceros” y “ B r u j o s ” p u e d e sign ificar personas q u e son
m a te ria lm e n te in o c e n te s , de c u a lq u ie r m a l, e x c e p to
de h a b e r c a u sa d o sospechas, o d io y enem istad, e n tre
los buscadores d e p o d e r ocultistas, capaces, en caso
e x tre m o (tanto c o m o p u e d e n m ostrar las pru eb a s le­
gales c u id a d o s a m e n te recogidas), de actos d e c a n ib a ­
lism o ritual.
Esta m ism a c o n fu s ió n de nociones, esta m ezcla de
im a g in a c ió n y c o n o c im ie n to , c o n firm a las creencias
en la h ec h ic ería y la b ru je ría . A q u e llo s q u e n o han
h e c h o sino m ir a r a un n iñ o q u e lu e g o ha c a íd o ! e n ­
fermo, o h a n c a u sa d o r e p u ls ió n p o r a lg ú n rasgo de
su a p a rie n c ia física, o la e n v id ia p o r su é x ito , p u e ­
den resultar sospechosos d e secretos y viles a c to s’ dé
m ald ad . Sin e m b a rg o , h a y razón para d is tin g u ir an a­
lítica m e n te en tre “ h e c h ic e r ía ” y “ b r u je r ía ” , p o r todo';

196
lo indicado: Algunos pueblos hacen d e n tro de su
propia mentalidad u n a d istin ció n sem ejante, y esto
es algo que (como en los casos de h e c h ic e ría trata­
dos en las m o d ern as cortes d e justicia) p u e d e ten er
consecuencias prácticas. Y co m o u n a cuestión d e p r i n ­
cipios generales, un a n t r o p ó lo g o social debe, hasta
d o n d e le sea po sible, o l v i d a r el p en sam ien to a so c ia tiv o
qu e fo m en ta creencias, a fin de estudiar creencias r e ­
d u c ie n d o la m ezcla de e x p e rie n c ia s y de n ociones ta n to
como sea posible a m eros e lem en tos c o m p o n en tes. N i n ­
g ú n fe n ó m e n o social p u e d e ser estud iad o a d e c u a d a ­
m ente tan sólo e n el l e n g u a je y las categorías d e p e n ­
sam iento en las cuales se lo representan los p u e b lo s
entre los cuales se le lo ca liza .
Los efectos a tr ib u id o s a la h e ch icería o b r u je r í a
— e n ferm ed a d , desgracia, m u e rte — son tan reales p a ra
los creyentes en la h e c h ic e ría co m o para los escépticos.
Los “ efectos” , en sí m ism os n o suscitan p ro b le m a s a n ­
tropológicos. P e ro las causas a las cuales se a tr ib u y e n
esos efectos, y los procesos m e n ta le s m e d ia n te los c u a ­
les se les id e n tific a com o resultad os de la h ech icería ,
crean un p ro b le m a de in te r p r e ta c ió n p a ra a q u éllo s q u e
niegan la v a lid ez d e las creencias en la h ech icería .
E l profesor M ic h a e l P o la n y i, en P erson a l K n o w le g d e
( 1957)> trató d e p r o d u c ir a lg u n a luz sobre el p r o b le ­
ma, basando sus a r g u m e n to s p a rc ia lm e n te en el rico
material de los zandés d e l S u d á n , y gracias a esta in-
) formación e tn o g rá fic a d e t a l la d a y b rilla n te m e n te a n a ­
liz a d a , h a su g erid o c o n clu sio n es generales sobre la
naturaleza de nuestras creen cias y c o n o cim ien to, c o m ­
p le ta m e n te ap arte d e l m u n d o de la hech icería d e los
•zandés.
i'v: L a creencia de los zandés en la h echicería, co m o la
d e otros pueblos, c o m ie n za n en la observación de he­
chos desgraciad os o extrañ o s, en el deseo d e explicar;
los y en la suposición d e q u e las razones de todo eso
están e n otra gente. L a “ h e c h ic e ría ” p a ra los zandés
es, por tanto, u n té rm in o usado, hasta cierto punto, '
c o m o “ p r o v id e n c ia ” u “ su e rte ’’ en In glaterra; pero tras
d e él h a y u n a in te n ció n más m in u c io s a m e n te explica­
tiva. L a “ h e c h ic e ría ” es responsable más' d e las mani­
festaciones particulares qu e de las características gene­
rales d e la in fe lic id a d h u m a n a .
U n zandé qu e h a c u ltiv a d o su h u e rta con todo cui­
d a d o y h a b ilid a d , d ig a m o s qu e sig u ie n d o todos los
p ro c e d im ie n to s prescritos a su pu e b lo , ha tenid o una
m a la p ro d u c c ió n , a causa de a lg u n a peste. Reconoce
q u e es la peste la q u e ha a rru in a d o su cosecha, pero
n o se c o n fo rm a con d e ja r a llí las cosas. D esea saber
p o r qu é es su cosecha p a r tic u la r la q u e se h a frustrado,
c u a n d o otras p ro m eten u n b u e n resultado. C r ia d o en
tal fo rm a q u e su e x p lic a c ió n d e la desgracia y la m u e r­
te es la “ h e c h ic e ría ” , y d e tal m a n e ra q u e cree que
los hechicero s y otros e n em ig o s secretos p u e d e n ser
id e n tific a d o s p o r la co n su lta de oráculos, se v u e lv e al
o r á c u lo para d e scu b rir q u ié n pu ed e ser responsable de
su m a la suerte.
D e las varias clases d el o rá cu lo zandé, el más au to ­
riz a d o es benge, u n v e n e n o a d m in istra d o a las gallinas
cuyas reaccion es varían, y son interp retad as co m o res­
puestas positivas o ne g ativa s a pregu n tas hechas al
v e n e n o -o rá c u lo . U n te x to za n d é nos d a ciertas in d i­
caciones de có m o fu n c io n a esto:
B e n g e es la m a d era de la cual ellos (los zan­
dés) o b tie n e n sus oráculos. Si el p a rien te de un
h o m b re m uere, él consulta al benge acerca de
su m u erte, pa ra tra ta r de s a b e r q u ié n es el b ru ­
j o q u e lo m a t ó . . .
U n zandé atra p a algunas g a llin a s h o y y las
lle v a al benge. M e zc la b en g e con u n p o co de
a g u a , tom a u n a g a llin a , v ie r te benge dentro
d e su pico y se d irig e a b en g e así: “ B en g e, ben­
ge, estás en la g a rg a n ta de la g a llin a . Y o m oriré
este año, b eng e, escucha, h a z g ir a r dos veces la
g a lli n a y lu e g o hazle caer, si eso n o es verdad, si
y o c o m eré m i eleusine este a ñ o y e l año siguien­
te haz que el g a llo so b r e v iv a .” Si él m orirá, el
g a llo m uere, de acu erd o c o n el discurso de
beng e.

P u e d e dem ostrarse qu e tales creen cias tienen varias


fu n cio n es y efectos im portantes e n la so cied ad zandé.
Por e je m p lo , la creencia en la h e c h ic e r ía representa
un a clase d e psico lo gía y d e filo so fía m o ral-po pular,
ya q u e los in d iv id u o s de q u ie n es u n zand é espera que
lo h e c h ic e n a él, y cuyos nom bres p ro b a b le m e n te tie­
nen q u e ser puestos ante el o rá cu lo , son los de a q u e ­
llos q u e él piensa q u e tien e n razones p ara no desearle
n in g ú n bien. Éstos ta m b ién son, p r o b a b le m e n te , a que­
llos a quien es él tam poco desea m u y b u e n a suerte. Sos­
p e c h a r de hechicería, es entonces, d e te rm in a r m o tivo
e in te n c ió n . T a m b i é n (puesto q u e el a la de u n gallo
q u e h a m u e rto de benge en un a co n su lta al oráculo
p u e d e ser e n v ia d a al hech icero id e n tific a d o p o r él para
que, so p la n d o sobre ella, “ e n fr íe ” su hechicería), el
re su lta d o de todo es un trato a b ie r to y fran co d e las
m e n o re s1 irritaciones qu e surgen e n las relaciones h u ­
m anas, antes q u e lle g u e n a a c u m u la rse y fo rm a r ver­
d aderos odios. E sc rib ie n d o sobre u n p u e b lo m u y dife-

*99
rente, los indios navajos de Norteamérica, el difunto 1
Clyde Kluckhohn saca esta conclusión:

E n u n a so cied a d d o n d e p u e d e esperase u n a
sa n ció n severa p o r agresión real, la h e c h ic e ría per-”
m i te u n a agresión im a gin a ria . L a h e ch icería
ca n a liz a el d e sp la za m ien to de la a g resió n , fa c ili­
ta n d o u n ajuste e m o cio n a l con u n m í n im o de
re v u e lo en las relaciones sociales.

P o r lo tanto, ta m b ién

L a creencia e n la h e ch icería p e rm ite la ver-


b a liza c ió n de la ansiedad en u n m a rc o q u e es
c o m p re n sib le y q u e im p lic a la p o sib ilid a d : de
h a c e r algo.
L o s hechiceros (que son in d iv id u o s vivos) son
, p o te n c ia lm e n te co n tro la b le s p o r la sociedad; los
c a p rich o s del a m b ien te , e n ca m b io , n o lo son.

P e ro c u a n d o se h a n h e c h o todas las concesiones a


tales fu n c io n e s positivas de las creencias e n la h e c h i­
cería, no d ebe o lvid arse q u e la práctica a veces p u e d e
c o m p r e n d e r ta m b ién recursos de la b r u je r ía , la r e a li­
zació n de verd aderos actos de agresión, e l ca n ib a lis­
m o “ r i t u a l ” y la in ve rsió n de valores acep tad os, qu e
e n tre los navajos, según o p in a K lu c k h o h n , se p ro h íb e
re aliza r a u n en la im a gin a ció n .
L a a c ep tac ió n de la hechicería y de los o rá cu lo s por
p a rte de los zandés tiene otra fu n ció n más específica
en la sociedad zandé. C u a n d o se presentan casos lega- ||
les p o r d años — h echicería, a d u lte rio u otros hechos®!
fáciles de sospechar, pero difíciles de p r o b a r — , y las '-l
p ru e b a s de las diferen tes consultas iniciales al oráculo ''f

200
son con tra d icto ria s, en to n ces se a cep ta como d e fin itiv o
el o r á c u lo d e l príncipe. Así las regresiones de d u d a y
c o n flic t o de o pin io n e s e n asuntos q u e p o r su p r o p ia n a ­
tu ra le za no p u e d e n lle g a r a a c la ra r m e d ia n te p ru e b a s
dem ostrables, tienen su f i n en la a tr ib u c ió n de i n f a l i b i ­
lid a d d e los o ráculos de los g o bern an tes. Los o rácu los
del príncipe,' en ese caso, tien e n funcion es legales y
p o lítica s p a ra a p o ya r e l sistem a de go b ie rn o , y p r o ­
veen u n m e d io de establecer so lu cio n e s que, d e otra
m a n era , e n d e trim e n to de la ley vigente, q u e d a ría n
en d isp u ta .
E v a n s-P ritc h a rd hace n o t a r q u e los zandés n o fu e ­
ron capaces o' no e stu v ie ro n p re p a ra d o s para som eter
todo su sistema de creencias en la h e ch icería , los o r á c u ­
los y la m a g ia a n in g u n a p r u e b a q u e p u d iera v e rific a r
la v a lid e z d e l sistema e n cuestión. N o p o d ría n por
eje m p lo , p o n e r a p ru e b a el v e n e n o en el gallo c o m o
si fuera u n sim p le v e n e n o n a tu ra l, si no h a b ía a lg u n a
p re g u n ta q u e fo rm u la r, p o r q u e h a b r ía sido u n to n to
desperd icio d e veneno. C u a n d o un o r á c u lo se c o n t r a ­
dice a sí m ism o, c o n te sta n d o “ sí” y “ n o ” e x a c ta m e n te
a la m ism a p re g u n ta , eso n o les hace d u d a r d el v a lo r
de los o rá cu lo s en general. S im p le m e n te , arguyen q u e
en el caso p a rticu la r, ha h a b id o a lg u n a fa lla e n el
p ro ced im ien to o en el ve n e n o .
En e l lib ro ya m e n c io n a d o (p. 153), P o la n y i ha
considerado tod o lo qu e im p lic a el sistema de c re e n ­
cias de los zandés para fa c ilita r n u e stra co m p re n sió n
de la e sta b ilid a d de las creencias en un a form a más

general, y asim ism o las “ bases fidu ciarias del c o n o c i­
miento” , co m o él las d e n o m in a . L o s zandés a cep tan
por una fe tra d ic io n a l las sup o sicio n e s en los cuales
-se basa e l c o n ju n t o total de su sistem a de p e n sam ie n to

201
y el cual, como comprende un “círculo vicioso”, se
sobrepone a las dudas particulares:
M ie n tra s cada d u d a sea a placada en su opor­
tu n id ad , su e fec to es el d e fortalecer las convic­
ciones fu n d a m e n ta le s co n tra las cuales había
surgido. Q u e el le c to r considere (escribe Evans-
P ritch a rd ) c u a lq u ie r a rg u m e n to que p o d ría de­
m o le r todos los p re te n d id o s poderes de los orácu­
los de los zandés. Si esto fuese interpretado
según la m a n e ra d e pensar de los zandés, serviría
p ara a p o y a r tod a la estructura d e sus creencias.
Así la fo rm a c ir c u la r d e u n sistema conceptual
tien d e a reforzarse a 6Í m ism a p o r c o n ta cto con
cada tem a reciente.

L a esta b ilid a d de la creencia, entonces se muestra


en “ la m an era de n e g a r a c u a lq u ie r c o n cep ció n opues­
ta el terren o e n e l c u a l p u e d e enraizarse” :

. . .u n a n u e v a c o n c e p ció n , com o la causalidad


n a tu ra l, q u e o c u p a r ía el lu g a r de la superstición
de los zandés, p o d r ía ser establecida solamente
p o r m e d io d e u n a serie co m pleta d e ejem plos
relevantes y tales p ru eb a s n o p u ed en a c u m u la r­
se e n la m e n te d e l p u e b lo si no se hace caso de
cada u n o de d ic h o s ejem plo s, está a su vez, por
falta del c o n c e p to q u e le d a ría significación.

Tal es la explicación dada por un filósofo y cientí­


fico, de lo que los antropólogos han llamado “repre­
sentaciones colectivas”, categorías de pensamiento que
son absolutamente aceptadas entre los miembros de
una sociedad determinada. Según las palabras de Po-
lanyi: “Al tener el mismo conjunto de ‘presuposicio-
I

I
|nes\ se co n firm an m u tu a m e n te la in terp reta ción de
su e x p e r ie n c ia .”
.■'P o r Jo com ún, los a n trop ólog os han seg u id o a Fra-
, zer, M a lin o w s k i y otros, en lo q u e co n ciern e a la
^distinción de “ m a g ia ” y “ r e lig ió n ” to m a n d o co m o re­
vieren ci a la a c titu d d e l p ra c tic a n te y las técnicas era-
pleadas. L a m agia, en este aspecto lo g ra sus fines
m e d ia n te fó rm u la s y actos que s o n considerados in­
trínsecam ente afectivos en u n a f o r m a casi determinis-
I ta; p o r lo tanto, es según F razer, un a e q u iv o ca d a
form a de ciencia. P or o tra parte, l a religión com pren-
. dé un sentido de d e p e n d e n c ia d e poderes más altos
'cuya a yu d a se su p lica y c u y a ira se aplaca, pero que
! no están sujetos en n i n g u n a fo r m a al d o m in io del,
¡ h om bre.
E n la época en qu e las ca teg o rías aborígenes de sa­
cerdote, brujo , m é d ic o y h e c h ic e ro eran co n fu n d id a s
a m e n u d o por los europeos; a lg u n a s veces con re su lta ­
dos injustos, com o c u a n d o los sacerdotes fu e ro n cas-
’ tigadós com o hechiceros o com o “ m éd ico s-b ru jos” , por
i e je m p lo , h a b ía algo q u e d e cir d e l in ten to de aclarar
nuestros propios térm inos. T a m b i é n en m uchas cul-
( turas el p ro p io p u e b lo d istin g u ía c o m ú n m e n te entre
las operaciones místicas e m p re n d id a s para fines pri-
vados in d iv id u a le s — a m e n u d o a expensas de otros
1 m iem b ros de la sociedad^— , y a q u e lla s a b ierta m en te
ejecutad as p ara el b e n e fic io de tocios. D u r k h e im y sus
'continuad ores ba sa ro n su so c io lo gía religiosa en una
| d iv isió n un ive rsa lm e n te re co n o c id a de activid ad es yJ ob-
, jetos del c o n o c i m i e n t o u n iv e rsa l en “ sa g ra d o ” y
“ p r o f a n o ” y d e m o stra ro n hasta c ie rto p u n to q u e “ lo
sa g ra d o ” estaba estrech am en te r e la c io n a d o con lo so­
cial, m ien tras q u e lo p ro fa n o o secular c o m p re n d ía

205

r
asuntos de interés privado individual. Durkheim y sus
colegas rech azaron, así, las m u c h a s breves d e fin ic io n e s '
d e re lig ió n qu e h a c ía d e la c ree n cia e n dioses o espí-’
ritus una característica necesaria. E n lu g a r d e ello, se
d e d ic a ro n a l e stu d io de las re la cio n e s en tre estos dos
d o m in io s, lo sagrado, a p a rte d e la v id a c o m ú n y ro ­
d e a d o por tabús, ce re m o n ia s y p ro h ib ic io n e s especia­
les; y lo p ro fa n o . Y n o d e b ía n considerarse s im p le ­
m e n te com o opuestos e n tre sí (com o lo b u e n o y lo
m alo, p o r e je m p lo ), sino co m o r a d ic a lm e n te d iferentes
en su esencia. E r a n c o m o dos m u n d o s diferen tes y
p a ra pasar de lo p r o f a n o ,a lo sagrado el h o m b re d e ­
bió, en efecto, h a b e r n a c id o o tra vez, c o m o está repre-
se n ta d o en tantos ritos d e in ic ia ció n , p u r ific a c ió n y
c o n sa g ra ció n en to d o el m u n d o .
P e ro los in ten tos d e h a c e r d e fin ic io n e s y clasifica­
ciones son so la m e n te u n co m ien zo , y a veces pu e d e n
d esviar la a te n c ió n de los p ro b le m a s principales. Y a
sea q u e a p liq u e m o s a las no cio n e s y acciones p a r tic u ­
lares que estu d iam os los térm in os m á g ic o o religioso
o m ágico-religioso (una p a la b r a co m p u e sta q u e in d ica
p o r sí m ism a q u e tal té rm in o ocasio n a dificultad es),
n u estro interés, se cen tra en la n a tu ra le za de la c ree n ­
cia o el c o n o cim ie n to , y en el de la acción y exp resión
sim bó lica, en los c o n te xto s sociales específicos. 1 L as
nociones de h e ch icería d e los zandés, co m o hem os vis-
to, c o m p re n d en u n a in te rp re ta c ió n sistem ática de la
e x p e r ie n c ia h u m a n a q u e para los zandés, recibe un-
tipo p a rticu la r d e o rd en y c o h e ren c ia en su filosofía
de la hechicería. A sim ism o, tras esta filosofía, y a u n ­
q u e n o se la in v o q u e fre cu en te m e n te , está u n a c o n c ep ­
ción de la D iv in id a d , u n a .P r i m e r a C a u sa, en la c u a l
está co n c eb id o el o rd e n d e l m u n d o entero.

204
E n tre m uchos otros p u e b lo s, las creencias en la h e ­
chicería están menos en e v id e n c ia y d e se m p e ñ a n un
p a p e l e x p lic a tiv o más p e q u e ñ o . Esto es lo que p o d r í a ­
mos d e n o m in a r c ree n cia “ re lig io s a ” (o entre m u c h o s
pueblos, en la a c tu a lid a d , id eo lo g ía s políticas y teorías
de las ciencias n a tu ra le s), q u e a porta un últim o m a rc o
para la c o m p ren sió n d e los hom bres respecto d e sí
mismos y del m u n d o . L o s credos de las iglesias P re s­
b ite ria n a y A n g li c a n a h i c ie r o n eso a lg u n a vez p a ra
Frazer, D a r w in y m u c h o s otros, antes de qu e las d o c ­
trinas p a re cie ran e x c l u i r la v e rd a d antes que s i m b o ­
lizarla.
A l h a b la r d e las c ree n c ia s m ágicas y religiosas y los
ritos, estamos c o n s id e ra n d o las particulares a p re n s io ­
nes h u m an as respecto al o r d e n su b y a cen te del m u n d o ,
las m aneras de d e s c u b rir y a n u n c ia r ese orden y los
medios de adaptarse a él. C o n esto en m ente, re su lta
in stru ctivo considerar, p r i m e r o antes q u e las r e lig i o ­
nes tradicion ales, ciertos cu lto s re la tiv am en te m o d e r ­
nos de cu ya génesis ten em o s bastante d o c u m e n ta c ió n ,
p o rq u e en las religio nes a n tigu a s, los agregados q u e
van re cib ien d o al paso d e los siglos a veces hacen d i ­
fícil aislar a certa d a m e n te los p rin cip io s fu n d a m e n ta ­
les de la creencia y la a c c ió n religiosas. C o n s id e r a r e ­
mos, pues, dos re lig io n e s re la tiv a m e n te nuevas: las
religiones de la D a n z a d e los Espíritus q u e se e x p a n ­
dieron en tre m u ch a s tribus d e N o rte a m é ric a al fin a l
del siglo pasado; y los cie n to s, y p ro b a b le m e n te m iles
de sectas e iglesias a b o ríg e n e s separatistas que, d e s­
a rro lla n d o sus p ro p ia s fo rm a s de creencias y ritos r e ­
ligiosos, h a n ro to sus n e x o s co n las iglesias de los m i ­
sioneros cristianos en Á fr ic a .
"R eligión de la D a n z a d e los E spíritus” es un tér-

205
,3 ,
§pfv§^:
m in o g e n é ric o p a ra d esign ar cierto n ú m e ro de religiol Ifipués d e los m ejores esfuerzos de lo s paw nees p o r ajus-
nes separad as q u e resurgieron y se d e fen d ie ro n entré; M gpftárse a v i v i r la d o a la d o d e l h o m b r e bla n co , la trib u
m u ch o s g ru p o s diferentes de indios am ericanos en val ^ p | í h á b í a lle g a d o a u n im passe c u ltu r a l, con n in g ú n por-
rias ocasiones en el curso del siglo xrx. T e n í a n eir ¡Hp^vénir p o r d e la n te, y n a d a de qu é v i v i r ” .
c o m ú n la creen cia en q u e , re aliza n d o ciertas danzas Épf En 1890, varias formas de la D a n z a de los E spíritus
ritu ales y otras cerem onias, y creyen d o en la ética *y * f e y las visiones y preceptos re la cio n a d o s con ella, se ex-
otros precep tos revelados en sueños a los jefes que los.' !ÉÍÍ'tendieron desde u n centro del P a iu t e C a lifo r n ia n o
e n s e ñ a b a n a sus c o n tin u ad o re s, ellos p o d ría n , segúü:: Ip V h a s ta los in d io s vecinos, y de allí a u n ca m p o m u c h o
frase d e L u c y M a i r " d a r a lu z u n m u n d o id e a l” . Las i', más a m p lio . E n 1891, E ra n k e W h i t e , u n in d io p a w n ee ,
danzas y otros ritos u n ir ía n a los h om bres con sus «§■'•¿abandonó su h o g a r y to m ó parte en la D a n za de los
a n tep a sa d o s •— y de allí e l n o m b re g en era l de “ Danza ¡IfiíE sp íritu s e n tre los co m anches y lo s w ich ita s d e O kla -
de los E s p ír itu s ” — en un m u n d o y un a m a n e ra de homa.
s il
v iv ir q u e c o lm a b a n m uchas de las aspiraciones tradi­ B a jó la in flu e n c ia de la danza y de la d ro ga cono-
cionales de los indios, a u n q u e la g u e rra y toda clase Hfi t .cida c o n el n o m b r e de peyote, W h i t e se puso en tran-
de d isputas, p a rtic u la rm e n te entre los indios, estuvie­ 1 ce; en1 u n a visió n p e rc ib ió una a ld e a en la c u a l u n a
sen p ro h ib id a s. /figura d escrita c o m o “ el M esías” , y su p u e b lo , estaban
D e todas las variedades de la D a n z a de los Espíritus > d a n z a n d o y ca n ta n d o . W h i t e se su m ó a la d a n z a y
(c o n o cid a en los a m bien tes v ern á cu lo s p o r varios nom­ 1 a p re n d ió canciones, -e n su p r o p io le n g u a je paw nee.
bres) m e lim ita r é a m e n c io n a r el b ie n descrito com­ ■Más tarde, d u r a n te ese año, r e t o m ó al norte, para
p lejo e s tu d ia d o en T h e P a w n ee G h ost D a n ce H and organ izar la danza e in tro d u c ir ritos y doctrinas, en
G a m e (1933), de A le x a n d e r Lesser. L a incorp oración 1 su p r o p io p u e b lo . E l p u e b lo d e b ía prepararse para
d e l j u e g o in d io d e a d ivinanzas y apuestas a los nuevos el a d v e n im ie n to d e l reino, m e d ia n te la danza y otras
ritu a le s p re se n ta u n interés especial en esta religión. a ctividades y abstenciones, e sp e cia lm en te la de arar.
H a c ia fines d e l siglo x i x , los pawnees, cuyos ante­ 1 A le ja rs e d e ciertas actividades p rá c tic a s y r e n u n c ia r
pasados ten ían sus territorios en la zona situad a entre • a ciertos bienes y ventajas son resu lta d o s d e m o v i ­
el M ississippi y la M o n ta ñ a s Rocosas, d o n d e habían m ientos m ile n a rio s en otras partes d el m u n d o ; pero
v iv id o o r ig in a lm e n te de la caza y de la h o rticultura, a q u í ta m b ié n está rela cio n a d o esto con lo qu e parece
h a b ía n sido desplazados y c o n fin ad o s p o r el g o b iern o 1 h a b e r sido u n p r o fu n d o se n tim ie n to d e protesta con-
d e los E stad o s U n id o s. Su c u ltu ra y sus formas trad i­ li tra la irrestricta e x p lo ta c ió n d e la tierra e fectu a d a
cionales d e d iv ersió n — la caza, la danza, la apuesta , por el h o m b r e b la n c o . C o m o un p r o fe t a (el S m o h a lla
y el b a n q u e t e — h a b ía n su frid o seriam ente a causa de ¡ que se m e n c io n a más adelante, p. 167), lo expresa:

los esfuerzos civilizadores de los misioneros y de los Me pides que are la tierra. ¿Tomaré un cuchi­
representantes del gobierno. En 1 8 9 2 , dice Lesser, “ des- llo y rasgaré el pecho de mi madre? Entonces,
207
206
c u a n d o yo m u e ra , n o m e d a rá e lla su p e c h o p a ra
descansar. T ú m e pid es qu e cave p a r a o b te n e r
piedras. ¿ H u r g a r é b a jo su piel, p a ra e n c o n tr a r
su§ huesos? E n to n ces, c u a n d o y o m u e r a .n o p o ­
d ré e n tra r en su cu e rp o para n acer o tra vez.'. .

P o r sup uesto, básicam ente, fue el ansia d e los a m e ­


ricanos p o r d e s a rro lla r el co n tin e n te lo qu e trajo co m o
c o n se c u en cia el d e sp o jo y la d e g ra d a c ió n de los indios.
L a re lig ió n d e F r a n k W h i í e fu e p a ra crear u n a d ife ­
rente escala de valores y en parte re co b ra r el pasad o
de los indios.
A l p r in c ip io , W h i t e e n se ñ ó las pocas can cio n es q u e
co n o cía, a lg u n a s d e ellas en w ic h ita y a rap a h o , y o r ­
g a n iz ó los c a n ta n tes y d an zan tes en u n a sim p le fo rm a
d e litu rg ia . C o m o más g en te engrosaba su g r u p o o ri­
g in a l, las d ispo sicio n es fu e ro n h acién d o se más c o m ­
ple jas y cerem oniosas. W h i t e y sus acólitos u sa ro n un a
tie n d a s a g ra d a especial, d o n d e los danzan tes se p i n t a ­
b a n el ro stro y de d o n d e sa lía n a d irig ir la d a n z a . A l
bailar, los p a rtic ip a n te s de la c o n g reg a c ió n e n tra b a n
e n trance y se p o n ía n en co n tacto con el o tr o m u n d o :

D e tie m p o en tie m p o los q u e h a b ía n c a íd o se


le v a n ta b a n , y d e c ía n lo que h a b ía n visto. C a d a
u n o te n ía u n m e n sa je del otro m u n d o y h a b ía
a p r e n d id o a lg u n a s canciones. Estas visiones da-,
b a n las no rm as n o sólo del desarrollo especial
de la D a n z a d e los E sp íritu s y d e l ju e g o d e m a­
nos, sino ta m b ié n d e im p o rta n tes restauraciones
de a n tig u o s aspectos d e la v id a de los pawnees;
antes de q u e ésta se e x tin g u ie ra .

L o s q u e a c tu a ra n y creyeran e n esta fo rm a (ahora,,


co m o si fuesen m iem b ro s de u n a iglesia), serían sah
vados y v iv ir ía n en un Paraíso Indio, c u a n d o, com o
h a b ía sido p r e d ic h o y se esperaba de u n m o m e n to a
t¡| otro, u n terrible v ie n to destro zara a los bla n co s y a los
mestizos.'
L o s ritos y las ce re m o n ia s q u e ro d ea b a n la D a n z a
de los E sp íritu s c o m p o n d r ía n , en p rim e r lu g a r, u n a
cerem o n ia p r e lim in a r e n la qu e se fu m a b a p ip a , con
actores especiales y gestos m in u c io sa m en te ensayados,
en los cuales se d a b a u n a b e n d ic ió n a los d anzan tes.
Para la r e a liz a c ió n de to d as estas cerem onias, el área
que c irc u n d a b a la tien d a blanca, era d iv id id o p a ra el
“ r it u a l” , c o m o u n c o re ó g ra fo d iv id e u n escenario, o
com o está d iv id i d a una iglesia pa ra d a r un a s ig n ifi­
cación sagrad a a d e te rm in a d a s orientaciones. E n p a r ­
ticular se a tr ib u y e a los p u n to s cardinales, sig n ific a d o s
religiosos. R e la c io n a d o s con esos significad os r e lig i o ­
sos, h a b ía ta m b ié n represen tacio n es sim bólicas, to m a ­
das p a rc ia lm e n te de fuentes indias y p a rc ia lm e n te de
fuentes cristianas. Así, se dice qu e u n o al q u e se
no m braba “ el H i j o del P a d r e en el C i e l o ” ha a p a r e ­
cido en u n a visió n para e n se ñ a r el ritual y la d o c t r i n a
de la o fre n d a d e fum ar, partes d e la cual e sta b a n c o ­
nectadas en su. sig n ific a c ió n con un a c o m p le ja y tra ­
dicional m ito lo g ía estelar. E n esta m ito lo g ía , la c r u c i ­
fixión de C ris to estaba a sim ila d a , ya qu e u n a cruz e r a
el signo p a w n e e de “ e s tre lla ” .
C o n esta in te g ra c ió n e c léctica de mitos, creen cias y
ritos, h a b ía un e la b o ra d o y coherente sim bolism o. A l ­
gunos d e 'lo s p a rtic ip a n te s lle v a b a n p lu m as de á g u ila
o de cuervo a causa de q u e los paw nees c o n s id e ra b a n
| a l águila y al c u e rv o c o m o pájaros que “ v u e la n a lto
;|y lejos” , tienen p e n e tra n te m irad a , y c o n o c im ie n to d e
asuntos extraños. Sus p lu m a s se su je tab a n pa ra ayu-

209
d a r a p r o d u c ir el estado de v is io n a rio dé la D a n za de
los Espíritus. M á s p a rtic u la rm e n te , e l cuervo era con­
sid era d o co m o u n p á ja ro q u e p o d ía e n co n trar lo que
buscaba y qu e p o d ía a y u d a r a la ge n te a en con trar lo
q u e h a b ía perd id o , e sp e c ia lm en te su antigu a integri­
d ad. Es interesante n o ta r q u e tal co m o se desarrolló
la re lig ió n de la D a n z a de los E spíritus, de Frank
W h it e , el á g u ila y el cuervo, cuyas p lu m as h a b ía n sido
usadas o rig in a lm e n te según a u n c o n o cim ie n to o pre­
feren cia in d iv id u a l, c o m en za ro n a considerarse en una
o p o sic ió n sim bólica, de a c u erd o con sus diferentes
cua lid a d es, y fueron asociados con lados opuestos en
el ritu a l ju e g o d e m an o , el c u a l co n stitu yó un im­
p o rta n te a d ita m e n to de la D a n z a de los Espíritus. A q u í
h a y un sim p le e je m p lo del d e sa rro llo de la “ litu rg ia ”
y del " r i t u a l ” , m e d ia n te la fo rm a liza c ió n de hechos
q u e al p r in c ip io h a b ía n sido accid entales o producto
d e l azar, a u n q u e a p ro p iad o s im a g in a tiv a m e n te.
Los tra d icion ales juegos de m anos de los indios nor­
team erican os fu ero n o r ig in a lm e n te ju e g o s de a d iv in a ­
c ió n y d e apuesta, en los cuales g ru p o s opuestos, de
dos in d iv id u o s, a d iv in a b a n en c u á l m a n o escondían
u n a fich a sus contrarios, a u n q u e la fo rm a del juego
era e x tre m a m e n te e la b o ra d a y c o m p lic a d a : Las cuen­
tas eran llevad as p o r los jefes, se ap o sta b a sobre los
resultados, y el g r u p o v e n c e d o r era el q u e h a b ía acer­
ta d o con m a y o r precisión. L o s ju e g o s eran, básica­
m ente, co m p eten cia s p a ra m o stra r q u ié n tenía m ejor
"s u e r te ” , q u e los indios co n sid era b a n u n a positiva cua­
lid a d — a u n c u a n tita tiv a — de v ir tu d , prestigiosa en
sí m ism a y necesaria p a ra el é x ito e n la vida.
En el juego de mano considerado como'una adición
a la religión de la Danza de los Espíritus, los elemen-
2 1Q
I ,
I

tos d e l ju e g o fu e ro n cambiados. U n cerem o n ial e in ­


signias más ricas fueron in tro d u c id a s, a lgunas de ellas
éxtraíd á s de los viejos sim bolism os pav/nees, de colores
y o bjeto s de la n aturaleza. Las tarjas, por ejem plo,
fu ero n hechas de cedro y otras m a d e ra s tradicional-
,mente sagradas, y fu ero n d iv id id as en grupos asociados
con diferentes direcciones, fu n d a m e n ta lm e n te los ho-
irizontes d el norte y d el sur, los cu a les, a su vez, esta-
¡ban asociados con diferentes colores; el oscuro para
el h o riz o n te del norte, y el claro, p a r a el horizonte del
sur. H a b ía altares con las pipas sagrad as y otra ma­
t e r ia sacra dispuesta o rd e n a d a m e n te . Los co n trin can ­
tes o jugad o res to m a b a n sus po siciones en cierta rela­
ción con los altares. T o d o e s t o - y una elaboración
¡ m u c h o m a y o r de la acción s im b ó lic a se desarrolló al­
re d e d o r del fu n d a m e n ta l interés de los indios por
. d escu b rir so le m n em en te q u ién te n ía más “ suerte” , o,
I p ara decirlo en términos qu e q u iz á c o n vien en más al
( sig n ific a d o real de nuestra c u ltu ra , el que estuviese
i mas b en d ito .
' Esta re lig ió n local de los in d io s m uestra algunas
¡ características com unes básicas de la re lig ió n de cual-
q u ie r parte, a u n d o n d e los e le m en to s p ro fun d o s de la
protesta social y la a b ru m a d o ra n o s ta lg ia del pasado
— características específicas de la D a n z a de los E sp íri­
tus— n o están sig n ifica tiva m en te presentes; esto es, el
m ito , ,a q u í representado p o r visiones, p r o v in ie n d o de
1 más állá de la e x p e rie n c ia p rá c tic a presente, la cual
i d a v a lid e z a ritos y cerem onias form ales; la d octrina
de o b lig acio n es y abstenciones, a q u í extrem ad am ente
( sim ple, a la cual estos co m plejo s ritos y m ito lo g ía lle-
,van consigo; la b ú sq u e d a del c o n o c im ie n to y la ver-
i' d a d , represen tada en m uchas re lig io n e s como “ ilumi-

2 11
nación", y la creación en rituales y mitos de un sistema
particular y coherente de significados, en cuyos tér- 1.
minos comprenden los fieles el orden del mundo y su
re la ció n co n él. Éste v a con la d ife re n c ia c ió n de pa-.
peles y de actores en la represen tació n sagrad a (en el ,
J u e g o d e M a n o s co m o pa rte de la D a n z a d e los Esp°í- i
ritus, la p a la b r a rep resen ta ció n es lite ra lm e n te a p r o - •
p ia d a ) y la e v a lu a c ió n .de espacios y o b je to s ,en el (
m u n d o m a te ria l, de a cu erd o con la p o sició n q u e se
les ha a sig n a d o en toda esta e structura d e p e n s a m ie n ­
to, im a g in a c ió n y acción. (M u y fr e c u e n te m e n te , en 1
esta e v a lu a c ió n hay series de oposiciones sim bólicas: '
b ien -m al, cielo-tierra, m a scu lin o -fe m en in o , etc. L a o p o ­
sición de d e re ch a e izq u ie rd a qu e a m e n u d o sim boliza
lo a fo r tu n a d o y lo in fo r tu n a d o , lo m a s c u lin o y ¡lo fe­
m e n in o , y lo fuerte y lo d ébil, ha in teresad o p a r tic u ­
la rm e n te a a n tro p ó lo g o s sociales desde el te xto ele Ro- ‘
b e rto H e r t z L a P réem in en ce de la M a in D r o ite , tra- <
d u c id a al inglés por R o d n e y y C l a u d i a N e e d h a m
com o D ea th a n d the R ig h t H a n d .) <
D os e je m p lo s más, y m á s.b re ve s, ilu stra n más aún
esta a c tiv id a d característica de la im a g in a c ió n re-ligio- !
sa en el pen sam ien to sim b ó lico y poético. A q u e llo s que ■
S u n d k le r en su B a n tu P ro p h ets in S o u th A frica (1948) 1
h a lla m a d o “ los sionistas" son iglesias ab o ríg e n e s in­
d e p en d ie n te s de Sudáfrica, d erivad as en ú ltim a in sta n ­
cia de u n a iglesia de pentecostés n o rte am erican a. H a n
d e sa rro lla d o diferentes form as de re lig ió n sincretista
q u e da g ra n im p o rta n c ia a la curación, el d ó n de len-'
guas, la p u r ific a c ió n m e d ia n te ritos y la o b serva ció n ,
d e tabús. D e u n a de tales iglesia, escribe S u n d k le r: 1
1 1
...lo s sionistas co n sid era n su iglesia de- Sión , 1
. como la corte d e l cielo. Las posiciones en la
iglesia T —la Iglesia d e Salem d e l profeta X —,
m u estran claramente cómo la iglesia es un a ré p li­
ca del tem plo celestial: en el a lta r está sentado el
p ro p io pro feta X , “ el J u e z ” (u M a h lu li) en ves­
tim en ta e p i s c o p a l . . . Si él está a u s e n t e . . . se ha
id o a la sacristía, d o n d e está h a b la n d o con Dios
m e d ia n te su “ te lé fo n o c e lestia l” . C e r c a del altar,
ta m b ién se e n c u e n t r a n los d oce pro fe ta s y los
d o ce apóstoles, los p rim eros vestidos de p ú r­
pu ra , los últim o s, de b lanco. F ren te a ellos están
sentados las N o v ia s y los N o v io s d e l C o rd e ro ,
unos ochenta o cie n m u ch a ch o s y m u chachas, to­
dos vestidos de b la n c o . E n las cu a tro esqu in as de
la h a v e de la iglesia, cu a tro h o m b res vestidos
de b la n c o están de pie, silenciosos: son los cuatro
p u n tos cardinales. N o r te , Sur, Este y Oeste. El
“ H o s p i t a l” está — ló g ic a m e n te — en e l centro de
la iglesia: allí están re u n id o s los en ferm os y los
q u e están a su la d o pa ra rogar por e l l o s . ..

y a ñ a d e: “ Su e x p e r ie n c ia c o le ctiva h a d a d o consisten­
cia a u n ‘sueño g e o g r á fic o ’ d e l cielo.”
A q u í , u n a vez más, u n a re lig ió n de u n a c o n fig u ra ­
c ió n d istin tiv a de e x p e r ie n c ia s , un m a p a clel espíritu
y d e l m u n d o , que, p a r a los creyentes, rep resen ta la
s itu a c ió n d el h o m b r e en su verdadera p r o p o rc ió n y
escala. Este aspecto d e las religio nes está ilu stra d o
b ie n , y en u n a f o r m a sucinta, en un d e ta lle de la
re lig ió n de otro p r o fe ta in d io am erican o d e l tip o a n ­
tes descrito, el p ro fe ta S m o h alla.
E n su gran obra T h e G ost D ance R e lig ió n and the
S io u x O u tb rea k o f 1890 ( 1 4 1h R e p o r t o f the B u re a n
o f Ethno* igy 1892-3), d io Jam es M o o n e y u n a descrip-
c ió n d e la re lig ió n y la d o c t rin a de S m o h alla , en la
c u a l él repro du ce u n d i b u j o de la b a n d era h e rá ld ic a
q u e fla m e a b a en el asta d e su b an d era. Es c o m o sigue:

E l ca m p o era a m a rillo , re p rese n ta n d o la y e rb a a m a ­


r i l l a d el ve ra n o en esa p a rte del m u n d o . L o s bordes
verd es representaban los co n fin es del m u n d o , verdes
q u e sugerían el h ú m e d o v e r d o r de las m o n ta ñ a s y la
b a n d a de a fuera y de a rrib a era azul, con u n a estrella
b la n ca . L a m an cha del c e n tro era roja. S m o h a lla des­
c rib e su bandera en los siguientes términos:

Ésta es mi b a n d e ra y ella representa el m u n ­


do. Dios me d ijo q u e velara p o r mi pueblo , y
todos son mi p u e b lo . H a y cuatro cam in os en el
m u n d o ; el n o rte y el sur, el este y el oeste. Y o

214
I
I o
he estado en todos estos cam inos. Este es el cen­
tro. Y o v iv o aquí. L a m a n c h a r o ja es m i co ra­
zón, todos p u e d e n ve rlo . L a y e rb a a m a rilla crece
por todas partes a lre d e d o r d e este lugar. L as
m ontañas verdes están lejos, r o d e a n d o el m u n ­
do. Sólo h ay agua detrás de ellas, agua salada.
1 El azul (se refiere a la b a n d a azul) es el cielo,
y la estrella es la estrella del norte. Esta estrella
no cam bia n u n ca ; está siem pre en el mismo lu-
I gar. Y o m a n te n g o m i corazón en la estrella. Y o
n u n c a cam bio.

E n M elanesia, han su rg id o cultos qu e tienen como


, parte de su o b je tiv o o b te n e r para sus adeptos artículos
¡d e m a n u fa c tu ra eu ro p ea , conocidos co m o “ carga” los,
’ cuales, hasta ahora, parecen h aber lle g a d o solamente
pa ra los europeos. P or esta razón, son conocidos como
"c u lto s de ca rg a ” o “ m o vim ien to s de c a rg a ” . Y a nos
hem os referid o al e le m e n to p o lítico de a lg u n o de ellos
, (págin a 113). K. O. L . B u rrid g e , en M a m b u (1960),
( describe como:

. , .p a rtic ip a n te s. . . se en tre ga n a un nú m ero de


ritos extrañ os y e xótico s y a ce re m o n ia s cuyo p ro ­
pósito es, e v id e n te m e n te , o b te n e r la posesión de
artículos de m a n u fa c tu r a e u r o p e a . . . Grandes ca­
sas decoradas, o “ a e ro p la n o s ” , o “ b a rcos” hechos
de m adera, corteza y techos d e p a lm a sujetos con
enredaderas, p u e d e n ser con stru id os para recibir
los bienes, y los p a rticip a n te s suelen girar, sacu­
dirse, cantar, d anzar, lanzar e sp u m a por la boca
o acoplarse pro m iscu a m en te, en agitad os in te n ­
tos de o b te n er la “ ca rg a ” q u e desean.

P ero tam bién in te rv ie n e algo d ife re n te de la co di­


cia p o r la posesión de cosas materiales. B u rrid g e dice:

215
E l tem a más s ig n ific a tiv o en los m ovim ientos
de carga parece ser la regeneración m oral. L a
creación de u n hom bre n u evo , la creación de
nuevas u n id ad es, la c rea ción de u n a n u e v a socie­
dad. . . Y ambos, el h o m b r e n u e vo y la n u e v a
sociedad, d e b e n c o n s titu ir una v e rd a d e ra a m a l­
ga m a o síntesis, no u n a m e zcla de formas e id e a ­
les e u rop eo s y kanakas.

Éstas son relig io n es creadas en g ra n parte o in ic ia ­


das p o r los líderes carism áticos, co m o los ha lla m a d o
M a x W e b e r , y lle v a n las m arcas de u n a sola p e rso n a ­
lid a d d o m in a n te . P e ro a u n e n to n c es su c o h eren cia n o
es la de un p e n s a m ie n to ló gico , de un esq u e m a racic^
nal de ideas p ro d u c id a s p o r u n a sola m ente. D espués
de la inicial, de la d e fin ic ió n y la in te rp re ta c ió n hechas
po r el líd er d e u n a p a r tic u la r e x p e r ie n c ia social, otros
ha ce n sus co n trib u c io n es al r itu a l y a la d o ctrin a. L a
“ v is ió n ” de u n ho m bre, entonces, resulta a c ep tad a 1 p o r
sus co n tin u ad o re s co m o fu e n te d e su p ro p ia e x p e r ie n ­
cia colectiva, de la cual son pa rte sus propias v isio ­
nes. D. F. P o c o c k observa en S o cia l A n th ro p o lo g y
(1961): ,

Estas sociedades — esta b a n sie n d o sujetas, a u n a


corriente creciente de e x p e r ie n c ia extern a, q u e
al fin a u m e n tó hasta su p e ra r los lím ites de las
categorías in d íg en a s q u e h a b r ía n p o d id o d a rle
un s e n t i d o . . . L as form as sociales de c o m u n i c a - '
ción p arecen in adecuád as. L a sociedad está tan
cerca de su d e sa p a ric ió n c o m o p o d ría estarlo. El
ú ltim o recurso es u n a n u e v a im p o rta n c ia d a d a
a lo i n d iv id u a l, tal co m o esa sociedad lo c o n ­
cibe, n u e v a im p o rta n c ia d a d a a la historia, a la

216
posesión in d iv id u a l por los espíritus, a líder in<
pirad o in d ivid u alm en te.

Los cultos m i le n a r io s y mesiánicos h a n surgido


en circunstancias h istóricas especiales, y c o m p r e n d e r
visualmente un f u e r t e sen tid o de p r iv a c ió n social en
sus adeptos; pero, tan excén tricas en a lg u n o s detalles
co m o p u e d a n ser estas religiones, podem os v e r e n ellas
características básicas d e otras religiones, e n las c u a ­
les los factores h istó ric o s q u e afectan el d e sa rro llo d el
ritu a l y la d o c trin a son m ás difíciles de a ve rig u a r. En
tales religiones, es tr a d ic io n a l la enseñanza más o m e ­
nos fo rm alizad a d e a c u e rd o con d ich a so cied ad , la
q u e establece en l a m e n ta lid a d de los creyentes un a
p a rtic u la r in te r p r e ta c ió n del orden cósm ico — c o sm o ­
g o n ía, cosm ología y a veces cosm ografía— y u n a c o n ­
fian za en los m e d io s prescritos de co m pren sió n y a d a p ­
tación a ese orden.
L as concepciones re lig io sa s y el sim bolism o, p o r c o n ­
siguiente, u n ific a n e l e n te n d im ie n to de la e x p e r ie n c ia
h u m a n a , al hacer d e s ta c a r ciertos aspectos d e e l l a (que
d ifie ren d e r e lig ió n a re lig ió n ) y c o lo ca rlo s en u n
o rd en sig n ific a tiv o y re la cio n a rlo s entre sí. A s í es q u e
las crisis de la vid a h u m a n a — nacim iento, i n ic ia c ió n ,
m a trim o n io , m u e rte — , son rodeadas por ritos y ce re ­
m onias m u y variad os, c o m o observó V a n G e n n e p en
su gran estudio de ellos, L e s R ite s de Passage (ig o g ,
trad u cció n inglesa d e ig6o). Por las cerem o n ia s d e la
iniciación, p o r e je m p lo , el jo v e n es in tr o d u c id o e n tre
los adultos, y sus re la c io n e s con el c o n ju n t o d e la
c o m u n id a d e x p e r im e n ta n u n cam bio. N o es p o c o co­
m ún en esas cerem o n ias q u e el in iciad o s u fra un a
m uerte sim bólica, d e tal m o d o qu e p u e d a n a c e r otra
2z com o ad u lto . E n cerem onias co m o la m u erte, asi-
íismo, las relacio n es entré e l m u e rto y los vivos están
e fin id a s y o rd enad as. U n se g u n d o entierro, e n el
u e después de u n p e rio d o es desenterrado el c a d á v er
v u e lto a sep u ltar, e n tre a lg u n o s pueblos establece
1 fin a d o com o, fin a lm e n te , u n o de los m uertos, mien-
ras qu e antes n o h a b ía lle n a d o , co m o nosotros deci-
qos , "to d o s los re q u isito s” . U n h o m b re nuer, por
[uien h a b ía n sido realizad as las cerem onias m ortuo-
ias d u ra n te u n a la rg a ausencia d e l hogar, c u a n d o se
e h a b ía d a d o p o r m u e rto , p ero q u e v o lv ió a su tr ib u ,
ue considerado, según se nos ha dich o, com o u n fan-
asma q u e v iv ie ra en la aldea.
L a in teg ra c ió n , ya sea del in d iv id u o , de la com uni-
la d , o d e l u niverso, es u n a p re o c u p a ció n religiosa ca­
racterística e x p líc ita m e n te expresad a. E n un a n tig u o
l i m n o e g ip c io d e d ic a d o a P ta h -ta n u , citad o por M a x
M u lle r en su In tr o d u c tio n to the S cien ce o f R e lig ió n
(1873), el dios es co n sid era d o u n a figu ra de esta in te ­
gración: “ . . .tú has u n id o la tierra, tú has u n id o los
m iem bros de tu cuerp o , tú has u n id o a tus adeptos,
q u e has e n c o n tra d o separados, tú los has puesto en su
l u g a r . . . ” y u n pasaje de u n a vid a c o n te m p o rán ea del
e m p e ra d o r A k b a r , c ita d o p o r el m ism o autor, el rey
está rep resen ta d o c o m o si poseyara un c o n o cim ien to,
c o n fe rid o p o r la d iv in id a d , del o rd en y u n id a d que
se o c u lta n detrás de la d iversid ad de la a p a r ie n c i a : 1

. . .p o r q u e un rey posee, in d e p e n d ie n te de los


hom bres, el rayo de la sa b id u ría d iv in a, el cual
desvanece de su corazón todo lo q u e es c o n tra ­
d icto rio. U n rey observará, p o r consiguiente, a l­
g u n a s veces el e le m e n to de a r m o n ía en u n a m u l­

218
titu d de cosas; en ocasiones, p o r el co n trario , una
m u lt i t u d de cosas en a q u e llo q u e es ap a ren te ­
m e n te ú nico.

E n este re tra to d e l g o b ern a n te ilu m in a d o , idealiza.-


d o co m o es, hay, sin em bargo, u n e le m en to de verd ad
sociológica. E l v e rd a d e ro papel social de algunos lí­
deres com o el G r a n Sanusi de C ir e n a ic a o “ los reyes
d iv in o s " c o m o el rey sh iluk, antes m e n c io n a d o (capítu­
lo n i ,'p p . 113-114) se deriva, en p arte, d e su situación
religiosa. C o lo c á n d o lo s teó ricam ente sobre toda oposi­
ción local q u e h a y a entre su p u e b lo , esta situación
algun as veces los capacita para s im b o liz a r una u n id ad
más h o n d a, p oniénd olos, más q u e a los otros, en opo­
s i c ió n de re co n c ilia r a aquellos q u e están en conflicto.
M ito s co sm o gó n ico s y cosm ológicos in n u m e ra b les e
in m e n sa m e n te variados tam bién rep resen ta n , con rica
im a g in a c ió n , el establecim ien to y la n a tu ra le za de los
órdenes cósmicos de diferentes p u eblo s, lo q u e sum i­
nistra todo el r itu a l de sus prácticas religiosas. U n
tema co m ú n de esos m itos es la creación de u n u n i­
verso o rd e n a d o física y m o ra lm e n te , e x tr a íd o del caos
y la oscuridad. Los m aoríes d e N u e v a Z elanda, de
acu erd o con E lsd on Best, h a b la n de un estado o rig i­
nal de “ n o c h e ” antes qu e a p a reciera n el cielo y la
tierra. “ Esta n o c h e ” , en m aorí, s ig n ific a no so lam en­
te u n a etapa de tiem p o, sino ta m b ié n el ave rn o de la
m uerte, y el p e rio d o de la existen cia h u m a n a que
yace antes del n a c im ie n to y después de la muerte. Su ­
pone la oscuridad de lo d esconocid o, del c u a l una
secuencia de fuerzas, y c o n d ic io n es g e n era ro n , con el
tiem p o , el in te lig ib le universo m a o rí, al q u e dieron
el ser. El interés d el m a o r í por l a g e n e a lo g ía lo lleva
o

a e x p lic a r los desarrollos de sus prim eros p erío d o s


m ediante tablas genealógicas recitadas, en variadas
versiones, p o r u n a clase sa cerd o ta l p re p a ra d a p a ra
ello, y en la c u a l las fuerzas p ersonificad as a p a rec e n
co m o an tep a sa d o s d e cierta clase. U n a de esas tablas
tiene

. . .nom bres tales co m o T e K u n e , T e P u p u k e ,


T e P liriri, T e M a h a ra , T e H in e n g a r o , y T e
■M a n a k o antes d e lle g a r a los p rim eros a n te p a sa ­
dos el C ie lo y la T ie r r a . Estas expresiones p u e ­
d en trad u cirse c o m o “ el im a g in a r ” “ la corriente
a d e la n t e ” (o h in ch a zó n ), “ la p e rse rve ra n cia ” (o
pensar) “ el p e n s a m ie n to ” (o p o d e r de pensar) y
“ el a n h e lo ” o deseo.

L o s sig u ien tes en esta génesis m a o r í son el c ie lo


y la tierra, e stre c h a m e n te ju n tos. D e su u n ió n n a c ie ­
ron m u ch o s dioses d el p a n te ó n m ao rí.

. . .C u a n d o estos n iños n a ciero n , la M a d re T i e r r a


estaba o c u lta en la o scuridad , y el ú n ico sign o
de luz era el d é b il ce n telle o de u n a lu c ié rn a g a
. . . El cielo y la tierra estaban en estrecho c o n ­
tacto, p o r q u e el P a d re C ie lo estaba a b ra za n d o
estre ch a m e n te a la M a d re T ie r r a . ..

El dios T a ñ e , u n o de los, h ijo s de esta u n ió n y el


p ro g e n ito r d e la h u m a n id a d , p ro p u s o entonces a sus
herm anos q u e sus padres d e b ería n ser separados “ q u e
el cielo d e b e ría ser o b lig a d o a su b ir para q u e ellos
p u d ie ra n g o za r d e lib e rta d y m o v im ie n to y del a ire
del e sp a cio ” . Su h e r m a n o W h i r o (el dios q u e pe rso ­
nifica el d e m o n io , la o scu rid a d y la m u erte) se opu-

220 ,
so a esto, y cuando T a ñ e logró separar e l cielo y 1;
tierra, perm aneció d entro de ésta. T a ñ e trajo luz )
vid a a los hom bres, y sim boliza luz, vida y fertilidad.
E n esta versión m u y a b re v ia d a de la c o m p le ja m i­
to lo g ía m a o r í en lo q u e trata d e la c re a c ió n , hay ca­
racterísticas m u y sim ila res a a lgunas q u e a p a r e c e n en
los m ito s d e la crea c ió n q u e c u e n ta n p u e b lo s con los
cuales los maoríes n o p u d ie ro n h a b e r te n id o n in g ú n
c o n ta c to histórico. U n caos o rig in a l, oscu ro e indife-
ren cia d o , cede ante u n m u n d o p a r tic u la r m e n te o rd e ­
nado, con u n espacio p a r a q u e v iv a n los seres h u m a n o s
y u n a lu z p a ra q u e vean y conozcan. E n tre m uchos
pueblos, h a y algún acto h u m a n o q u e crea u n a sepa­
ra ció n in ic ia l del c ie lo y la tierra. F rec u e n te m e n te ,
esto figu ró , ta m b ié n co m o una separació n d e Dios y
d el H o m b r e y es, ló g ic a m e n te , el origen de la práctica
religiosa, r e p re s e n ta n d o la d ife re n c ia y se p a ra c ió n de
lo d iv in o y de lo h u m a n o . Están a m p lia m e n te d ifu n ­
did o s los m itos q u e e x p lic a n la d iv isió n d e cielo y
tierra, y D io s y H o m b r e , p o r el acto de u n a m ujer.
Se g ú n versió n de los d in kas del Sud án, l a p rim e ra
m u je r, tra ta n d o de g o lp e a r más g ra n o del q u e Dios
h a b ía p e r m itid o pa ra satisfacer las necesid ad es h u m a ­
nas, g o lp e ó a D ios y al cielo con el largo m a n g o de
u n p iló n .' O fe n d id o , D io s se retiró d e la tie rra y los
h o m b re s h a n tenid o q u e ap la ca rlo , e s p e c ia lm e n te en
los casos d e e n fe rm e d a d y m uerte, ambos o r ig i n a l­
m ente desconocidos.
L a id e a de q u e en la c rea ción del m u n d o se o to rgó
la r e a lid a d a lo m ero a p a re n te o po ten cia l, el naci­
m ien to d e l p a lp a b le m u n d o real, su rg id o de u n sueño
o p en sam ien to , se e n c u e n tra en el m ito. A p a r e c e m u y
cla ra m en te en lo siguiente, to m ad o de los in d io s uito-

221
>s d e Su d a m é rica , u n e je m p lo de la m etafísica poé-
ca co n la c u a l los antro pó lo go s sociales (y los psicó-
)goSj de q u ien e s tenemos m u c h o q u e a p re n d e r en este
am po ) se e n c u e n tra n a m e n u d o :

E n el com ienzo no h a b ía n a d a sino m eras apa­


riencias. N a d a existía realm en te. E ra u n fantas­
ma, u n a ilusión, lo q u e to cab a n u estro padre;
a lg o misterioso era lo qu e él agarraba. N o exis­
tía nada. P o r in term ed io de u n sueño El-que-es-
apariencia-solam ente N a in e m a , a pretó al fantas­
m a co n tra su pecho y entonces se h u n d ió en el
p en sam ien to . N o existía ni siq u iera u n á rb o l en
qu e pudiese haberse a p o y a d o este fantasm a y sólo
con su a lien to sostuvo N a in e m a esta ilu sió n su­
je ta al h ilo de un sueño. T r a t ó de d e scu b rir qué
h a b ía en el fond o de esto, pero no en con tró
n a d a : " Y o he sujetad o algo q u e no e x is tía ” , dijo.
N o era nada. Entonces, nuestro p a d re p ro b ó otra
vez e investigó el fo n d o de ese algo y sus dedos
b u scaro n el fantasm a vacío.
£1 a m a rró el vacío al h ilo d el sueño y apretó
con e llo la m á g ica sustancia pegajosa. Así, p o r
m e d io de este sueño, lo asió co m o u n a pelusa de
a lg o d ó n .
É l a g a rró el fo n d o del fa n ta sm a y lo pisoteó
r e p e tid a m e n te , p e rm itié n d o le , al fin a l, q u e p er­
m a n e c ie ra en la tierra co n la cual h a b ía sido
soñado.
E l fa n ta sm a terrestre fue ahora suyo. E n to n ­
ces, e sc u p ió saliva re p e tid a m e n te , hasta q u e sur­
g ie r o n los bosques. É l se acostó sobre la tierra,
y c o lo có sobre ella la cu b ie rta d el cielo. Sacó de
la tierra los cielos azul y b la n c o y los colocó
e n cim a.

SS 2
A q u í , y ta m b ié n en el credo m a o r í, aparece el tema
’ al c u a l los prim eros que e sc rib ie ro n acerca d e la “ re­
lig ió n p r im itiv a ” a m e n u d o h ic ie ro n poca justicia: el
alto v a lo r o to rg a d o al p o d e r del p e n s a m ie n to , del co­
n o c im ie n to , de la in telig e n cia y, la perspicacia. En La
•Pensée Sauvage (1962), el p rofesor Lévi-Strauss ha ilus­
trado en form a con vin cen te el c o n o c im ie n to práctico
y°hasta sistem ático qu e m uchos p u e b lo s de los q u e un
d ía se pensó q u e carecían de c u rio s id a d intelectual;
en re a lid a d buscaron y o b tu v ie ro n al e x p lo ra r sus m e­
dios am bientes.
E l c o n o cim ie n to y la in te lig e n c ia son las mejores
con d icion es para la sup erviven cia y é xito donde faltan
las ventajas m ateriales de nuestra civilización. Dichos
co n o cim ien tos e inteligencia, a m e n u d o representados
ta m b ié n m e d ia n te la astucia, la m a r r u lle r ía y la fa la ­
cia q u e caracterizaron a los que se h a d a d o en llam ar
‘ ‘héroes de la c u ltu r a ” , d e las q u e se dice q u e han
c o n tr ib u id o m u c h o a la tradición e sp iritu a l y cultural
de las sociedades a las qu e pertenecen.
P e ro c u a n d o Jacob en g a ñ ó a su p a d re y se b urló
de Esaú, o c u a n d o a lg ú n otro h e r o ic o e m b a u c a d o r (a
veces, u n h o m b re o d e m iu rg o , re p rese n ta d o en el
fo lk ló re p o r un a n im al — -la lie b re , la a rañ a y e l co­
yote son ejem plo s bien co n o cid o s— ) resulta más as­
tu to q u e sus enem igos e incluso q u e sus amigos, estaría­
mos en un error si sacáramos e n c o n c lu sió n q u e los
p u e b lo s q u e a d m ira n esos actos n o a p lic a n en sus pro­
pias vidas la veracid ad y la re c titu d . Estos engaños
heroicos son recordados como m u estra s d e l po d er y
d el v a lo r, de la h a b ilid a d y del co n o cim ie n to , a m e­
n u d o asociados tam bién con la b u e n a suerte y la ben­
d ic ió n . Los juicios éticos no v ie n e n a q u í al caso o
s e a p l a z a n , y a q u e lo s h o m b res "« aerado*”
r e l i g i o n e s q u e c o n t ie n e n u n a eran ’ aun eri ¿as
s o n s i e m p r e p e r s o n a lm e n te ejem n lo s ^ Ca' n o
n a l m o r a l i d a d d e sus sociedades ° COrivencio-
L o s p u e b lo s criados en las tradiciones de . ,
n e s u n iv e r s a le s , e n realidad, están i>naCj L l * TeJÍgio-'
t u m b r a d o s a u n a in te g ra c ió n m ás d ' g m en te acos-
c i o n e s é tic a s y religiosas. San P rescrip-
a r g u m e n t o d e la su p e rio rid a d de? Cnal6 est0 c o m o , ‘
el paganism o: los dioses paganos “ “ i 3” ™ 0
c r e e r e n e llo s , l e p a r e c i e r o n in fe r io r * éJ d e jó d e
d o q u e n o d a b a n u n a e n s e ñ a n z a m ora l ^ hecho
r e p r e s e n t a b a c o m o ca p a ce s d e c o m e t * 7 ^ qUe Se Ies '
SO S. p e r o e n m u c h a s so cied a d es v a T V e r S '0 n 2 0 ' '

c u e n t e m e n te se p r a c t ic a e n n u e stra ^ C° m ° fr e '
son p r i n c i p a l m e n t e los padres y ]os 7T1f r ° ? Ia SOc^ d a d ,
in c u lc a n la m o r a lid a d . L o s dioses o Viej° S quíienes
ses, so n s i m p l e m e n t e su ú ltim a 1 a .^Unos d e los dio-
m ism os, están m ás a llá d e l a m o r a u T ^ 'u E1I° S’ en s í ¡
Es e v id e n te q u e las ‘ ‘c r e e n c i ™ f hv^ n a .
com o las lla m a m o s , a m e n u d o s o ™ , ^ ^ y reliS ío sas, '<
las tienen, u n a esp ecie d e c o n o c im iJ n Z * a(3 ueJJos q u é i
naturaleza y d e l h o m b r e . ‘D e sd e est 7 d e la
hay algunos aspectos q u e p u e d e n ^ P U n t° de vista>
tre tales crencias y l as teorías d e N COmP arados en- '
Ies. R o b in H o r to n ha lleg a d o a s u j r i r ™ 0 ™ Uatura' ¡
m oderno p u ed e darse cu en ta d e m . qUe Vn ^ c o
gica entre los dioses d e los p u e b lo , .SCniej ariza Id- . 1
partículas prim arias y otras e n t i d a d tP ^ mjtlV0s y las < :
tra propia c i e n c i a aes t o n c a s d e nues-
Las diferencias, p 0r su p u esto so
más particularmente en la Msqued’a T 7 maica* s , y '
de verdades ‘' " ‘ven ales que cararlc í err a a nc,ertas
e j. clases • |

224
m ien to d e las ciencias n aturales. Las creencias o t e c
rías m ágicas y religiosas p u ed en , a su vez, ser c o n f n
m adas p or experien cias, ya sean del in d ivid u o o d«
la co m u n id ad de creyentes; p ero no son siste m á tic a ’
fría m en te p ro b a d a s contra la e x p e r ie n c ia e n u n a c a n
tid a d de e je m p lo s tan g ra n d e co m o posible. P o r 1 c
tanto, en las m u chas ocasiones en qu e lo q u e se e s p e
ra b a de la m ag ia o la r e lig ió n resulta d e c e p c i o n a n t e
en la p rá ctica , ello n o es s u fic ie n te para c o m p e n s a r
las pocas veces en q u e las esperanzas no re su lta n d e ­
fraudadas. Existe un pasaje b i e n c o n o cid o en M is -
sionary T ra v e ls, de L iv in g s to n e , en el cual una c o n ­
versación (qu izá no e n te r a m e n te ipsisirna v erb a ) e n t r e
L iv in g s to n e y un m é d ic o e n llu v ia o h a c e d o r d e
llu v ia a fr ic a n o nos m uestra esta d iferen cia . L i v i n g ­
stone acusa al m édico en llu v ia d e esperar las n u b e s ,
entonces usa su m e d ic in a y se lle v a el m é rito p o r h a ­
ber traído la lluvia. E l m é d ic o en llu v ia le rep lica:

. . . a m b o s somos m éd icos y n o farsantes. U s t e d


' da u n a m e d icin a al p acien te. A lg u n a s veces, D i o s
se d ig n a curarlo p o r m e d io de la m e d ic in a d e
usted. A lg u n a s veces, no; é l muere. C u a n d o é l,
se cu ra usted to m a el c r é d ito p o r lo qu e h i z o
Dios. Y o hago lo m ism o. A lg u n a s veces D i o s
nos o to rg a la llu v ia , a lg u n a s veces, no. C u a n d o
él lo hace, nosotros nos lle v a m o s el créd ito p o r
su obra. C u a n d o u n p a c ie n te muere, usted p i e r ­
de la co n fian za en sus m ed icin as. T a m b i é n yo,
c u a n d o n o cae la l l u v i a . . .

El doctor en m edicina responde:

Y o d o y m e d ic in a a cria tu ra s vivas q u e está n


a m i alcance, y p u e d o v e r su efecto a u n q u e la
cu ra no se p r o d u z c a . . , Só lo D io s p u e d e m a n d a r
las nubes. Sólo p o d e m o s tratar, y esperar p a c ie n ­
tem ente q u e D ios nos e n víe las lluvias.

A lo q u e resp o n d e el m é d ic o en llu v ia :

B u e n o , hasta esta m a ñ a n a yo siem p re pensé


q u e los h om bres b la n co s eran sabios. ¿H a pen­
sado a lg u ie n a lg u n a vez en hacer u n a p ru e b a de
m o r ir p o r in an ició n ? E ntonces, ¿la m u e rte es
a grad able?

Iró n ic a m e n te , las creencias del m éd ico en llu v ia te­


n ía n a lg o más en co m ú n con los m o d ern os científicos
fa b ric a n te s de lluvias q u e el d o ctor L iv in g s to n e . El
m é d ic o en llu v ia p e n sab a hacer llo v er m e d ia n te el
uso d e m ed icinas y técnicas, y por m e d io d e “ m e d i­
a n a s ” y técnicas las n u b es son sementada? hoy, c u a l­
q u ie r a q u e p u e d a considerarse tam bién la eficacia de
las plegarias.
C o m o las creencias religiosas y m ágicas co m p re n d en
d e fin ic io n e s de o rd en físico, in telectu a l y m oral, pa r­
te de la práctica religiosa consiste en in te n ta r descu­
b r ir las relaciones existen tes entre ese o rd en y los su­
cesos y situaciones p a rticu lares de la vid a h u m a n a . Las
p rá ctica s religiosas y m ágicas, de este m o d o , se rela­
c io n a n a m e n u d o con la in ve stig ació n de verdades que,
s e g ú n se ha pensado, d e b e n co no cer los h om bres por
su p r o p io bien, y las cuales v a n más allá d el co n o ci­
m i e n t o co m ú n o de la d e d u c c ió n p u ra m e n te racional.
L o s m édicos-brujos zandés y sus oráculos, las visiones
d e la D a n za de los E sp íritu s y los éxtasis de las con­
g reg a c io n e s de los profetas bantús; la sup uesta sabi-

226
I
I ,
i
/
I o '
I

d u r ía su p e rio r y el d iscern im ien to d e los reyes, de o ri­


gen d iv in o , todos éstos son e je m p lo s d e este m arcado
'interés p o r verdades q u e se cree q u e yacen más a llá de
1 la in vestig ació n p ráctica o p u r a m e n te racional.
, E n tre los polinesios, el p o d e r e s p ir itu a l o mana (una
1 p a la b r a que, com o ta b ú , de la m ism a parte del m u n d o ,
se h a co n ve rtid o en u n térm ino a n tro p o ló g ic o ) d e un
j sacerdote, se d em ostró en la v e r d a d de sus prediccio-
( nes, y en todo el m u n d o h ay e je m p lo s del v a lo r atri-
i ' b u i d o a u n a su p erio r posesión de “ v e r d a d ” , ya sea del
pasado, del presente o del fu t u r o en los visionarios
i m éd icos o cham anes de los esquim ales, en los adivinos
i ¡ y sacerdotes africanos, en los m ísticos, santos y profetas
de las religiones universales, y a u n en el insignificante
c la riv id e n te de nuestra p ro p ia c iv iliz a c ió n racionalista.
Éstos están más desacreditados en la teoría, quizá, que
en la ,p rá c tic a , com o se d em u estra en los buenos nego-
’ cios qu e hacen horóscopos, p re d ic io n es y cosas análo-
i gas. U n a d iv in o m aorí, b u s c a n d o la causa de la en ­
ferm edad , expresa esto q u e c o n stitu y e u n a práctica
t religiosa y m á g ica en su hechizo o plegaria:

B u scan d o , investigan do.


• , Buscar, ¿dónde?
' In ve stig a r la tierra, b u sc a r el origen,
buscar la base, in v e stig a r lo desconocido.
B u sc a r el atua (espíritu)
> p u e d e resultar eficaz.

O tr o aspecto de esto está im p li c a d o en la solemne


í co stum bre de lla m a r a los dioses a revelar, o testificar
o ga ra n tiza r la verd ad en los ju i c io s de dios, en los
I juram entos o blasfemias y en la co nsulta de oráculos.

227
i
r.

f
) i
E l sacrificio es el acto central de muchas religiones:
y acerca de este tema el doctor S undkler cita u na afir­
m ación reveladora hecha, por u n o de los más notables
fu n d a d o re s de las iglesias in d e p e n d ie n te s africanas, u n ‘
zu lú lla m a d o Isaías Shem be. “ Isaías S h e m b e ” , dice,
“ a u n q u e r e n u e n te a h a b la r con los e u rop eo s sobre el
tem a d e los sacrificios, no obstante, insistía en la n e c e ­
sid ad de ellos: ‘E llos m a n tie n e n ju n t o al p u e b lo p o r
m e d io de la sangre. L a p u e rta del cielo está a b ie rta
gracias a los sacrificios'
A q u í h a y acentos d e la enseñanza cristiana, e sp e cia l­
m e n te en lo referente al cielo. Pero la sugestión de q u e
el sa crificio en a lg ú n sentido “ m a n tie n e al p u e b lo u n i ­
d o " n o p r o v ie n e ex clu siva m e n te d e la c ristia n d a d , y'
to d a v ía m enos d e las p e cu liarid a d e s de las creencias d e
esta secta africa n a . O b se rv a n d o el sacrificio d e la m a ­
nera sim p le, positiva, a u n n a tu ra lista en q u e los antro-'
pó lo go s d e b e n co m en zar su estud io es p o sible e n c o n tra r
u n a c o n s id e ra b le v e rd a d so cio ló gica en la o p in ió n de
S h em b e, a p a rte de c u a lq u ie r sig n ific a d o te o ló g ic o o
m ístico q u e ta m b ié n p u e d e tener.
M u c h a s clases diferentes de sacrificio h a n sido d istin ­
guid as — sa crificio com o u n rega lo a los dioses, co m o
un s ig n o de c o m u n ic a c ió n con ellos y u n a m a n e ra de
re cib ir fuerza de ellos; el sacrificio por e x p ia c ió n , p o r
re n u n c ia a la vida, p o r in m o la c ió n o d e stru cció n en
aras d e la d iv in id a d , y así p o r el estilo. P e ro el sacri­
ficio, e n g e n era l, entraña la n o ció n de u n a o fren d a ; y
en tre los tipos de ofrendas p ara el sacrificio más c o m u ­
nes están los hechos p o r m uchos p u e b lo s del m undo)
p a ra los antepasad os m uertos de sus pro p ia s fam ilias.
T a l e s o fren d a s se e n c u en tra n no so la m en te entre los
lla m a d o s p u e b lo s p rim itivos sino, ta m b ién , en las civili-

228
zaciones cultas de la A n tig ü e d a d oriental y occidental
V a ría n mucho en clase, desde expresiones de conside­
ración filial — pequeños regalos de alimentos o bebidas,
u o tros actos sim bólicos d e c o n m e m o r a c ió n — hasta el
p r o p i o sacrificio d e la sangre. Los m otivos q u e h a y d e ­
trás de los h o m e n a je s re n d id o s a los antepasados, fa n ­
tasmas o dioses fa m ilia re s son sim ila rm e n te variados.
A d e m á s h a y un e le m e n t o c o m ú n en lo q u e , a m e n u ­
d o e ngañ osam ente, es lla m a d o " c u lto de los a n tepasa­
d o s ” . C u a lq u i e r a q u e sea la n a tu ra le za de la ofrenda, o
de la razón qu e h a y a detrás de ella, esto p e rp e tú a la
m e m o r ia del m uerto; y re co n o c e que vivos y muertos
p e rte n e c e n a una so la c o m u n id a d , más vasta q u e la de
los vivo s solamente. Y esto no es sim p lem en te un a p ia ­
d osa creencia. H a y o b v ia m e n te una c o n tin u id a d , bio­
ló g ic a y cultural, e n tr e los vivo s y los m uertos. N o s­
otros estamos form ados p a r c ia lm e n te por e l pasado,
a u n el le ja n o pasado. L o s sacrificios o frecid o s a los
an tep a sa d o s reco no cen esto sim b ó licam en te . M ás aún,
a q u e l l o s 'q u e re cu e rd a n su m u e rte juntos, y c o m p a r­
ten la m ism a m uerte, ta m b ié n p o r necesid ad ponen
d e re lie v e las relaciones q u e e n tre sí tu vie ro n e n vida:
la c o n m e m o ra c ió n d e los an tep a sa d o s es la a firm a c ió n
de la clase d e relaciones q u e h a n creado entre los
vivos, u n a m anera d e m a n t e n e r unidos a todos a q u e ­
llos p a ra quienes so n p a rte im p o rta n te de su pasado.
A s í, en m uchas sociedades, ta n to históricas co m o del
pr.esente, d o n d e la fa m ilia , el parentesco y el linaje
son d e más im p o rta n c ia q u e en nuestra clase de Es­
tado, el sacrificio c o m ú n es un signo de intereses
c o m u n e s y un acto q u e los a firm a y favorece. R e p r e ­
sen ta u n a vid a co m ú n , y n o so la m en te en u n plano
id e a l o m etafórico, sin o en los asuntos prácticos coti-

229
d ía n o s de la c o o p era ció n h u m a n a . A lg u n a s veces p u e ­
d e observarse esto en d e ta lle , e n el m o d o en q u e se
c o m p o rte la carne de u n a n im a l sacrificado. E ntre
a lg u n o s pueblos n iló tic o s d e l Su d á n , los bueyes son
las víctim as preferidas: e l b u e y es sacado y sujeto a
u n a estaca en el ce n tro d e l p u e b lo : todos rezan e i n ­
v o c a n los dioses sobre él; el sacerdote, en' algunos
casos, dirige las plegarias, q u e son repetid as p o r la
co ngregació n. Las e n fe rm e d a d e s y desgracias son pues­
tas “ sobre el lo m o ” de la v íc tim a . C o n su m uerte, las
lle v a rá consigo, o tro tem a cristiano q u e no es e x c lu ­
sivam en te cristiano. F in a lm e n te , la bestia es m uerta
y su carne, d iv id id a de a c u e r d o a u n a estricta regla
e n tre los diferentes g r u p o s de la fa m ilia y la c o m u n i­
dad. L o s sacerdotes o fic ia n te s tienen u n a can tid a d
asignada, así co m o la m a d re y e l padre de los que h a ­
cen el sacrificio, los a n cia n o s d e la c o m u n id a d , y así
p o r el estilo. E l c u e rp o d e la bestia, p o r consiguiente,
en ese m o m e n to re p rese n ta las relaciones sociales de
aq u ello s qu e e stu v ie ro n presentes en su m uerte. L a
in te g rid a d de la so cied a d local está e n c a m a d a , por así
d e cirlo en la víc tim a .
U n tema sim ilar p a ra m a n te n e r un p u e b lo un id o,
y el re co n o c im ie n to de u n a v id a co m ú n en los aCtos
religiosos — a u n q u e n o estrictam e n te en el sacrificio— •
p u e d e ser e n c o n tra d o en a lg u n a s formas de totem is­
mo. E ntre m u ch o s p u e b lo s, las relaciones existen e n ­
tre grupos com pletos de p u e b lo s — especialm ente a q u e ­
llos qu e a firm an tener u n a descendencia co m ú n y se
sienten deJ m ism o clan, q u e está sim bo lizad o p o r un
tótem, L o s tótem son d e m u ch a s clases, pero, a m e ­
n u d o , una u o tra especie de anim al, es algunas veces
considerada co m o u n a n te p a sa d o del clan. U n tótem

230
' co m ún , por c o n sig u ien te, establece en u n a c o m u n id a d
'(intereses de u n a clase o de otra, c o m o M c L e n n a n (pá-
i g in a 34) reconoció. E n tré los a bo ríg en es australia-
¡ nos, p o r e je m p lo , u n cla n que tie n e com o su tótem
el canguro, p resta rá especial a te n ció n a los canguros
y efectu ará cerem onias, d e tie m p o en tiem po, para
a u m e n ta r su n ú m e ro .
L o s m iem b ros de ese clan están así relacio n ad os con
( el canguro, e id e n tifica d o s com o u n g r u p o con in te ­
reses com unes referentes a ese a n im a l. E n ocasión de
las cerem onias, su e le n ser co m id a s so lem nem ente p ie ­
zas de la carne d e l a n im a l totém ico, a m e n u d o p o r
los ancianos o g u a rd ia n e s del g ru p o . Escritores ante-
/ r i o r e s — R o b e rs to n S m ith y D u r k h e i m entre ellos—
v ie ro n en esta c o m id a de la c a rn e de u n tótem, la
cual, en u n sentid o , es tam bién sagrada, u n o de los
, caracteres e lem en tales de todo sacrificio: la c o m u n ió n
con el dios y en tre los adoradores, en la co m id a de
su carne. Esta in te rp re ta c ió n p o d ría no ajustarse a
lo q u e ahora co n o cem o s de las variadas formas del
totemismo; cie rta m e n te , hay p u e b lo s que no in te rp re ­
tan la co m id a de la carne de la víctim a, después d el
sacrificio, co m o u n a c o m u n ió n religiosa. C o n todo, el
co m p a rtir la carne de u n a bestia llevad a al sacrificio,
o la carne de u n a n im a l to tém ico es, de hecho, un
, signo y u n a r e a firm a c ió n de relaciones y c o m u n id a d
de intereses.
¿Cuáles son esos intereses com unes? E n las so c ied a ­
des en qu e el E stad o n o .o fr e c e protección, un i n d iv i ­
d u o depen de antes qu e nada d e sus parientes. Estar
s i n ; parientes p o r azar, o g uerra, u otra desgracia, es
encontrarse en pelig ro, sin ayu d a . Así, un in d iv id u o
aislado p u e d e e n c o n tra r un g r u p o q u e lo aceptará:

231
prim e ro q u iz á c o m o un am igo o sirviente; después,,
en a lg ú n sentido, com o un p a rien te . Y así, ya se traté
d e él o de sus descendientes, al fin a l tienen la g a ra n ­
tía de una p ro te c c ió n c o m p le ta , c u a n d o son a d m iti­
dos, de a c u erd o co n su po sición , a u n a p o rc ió n co m ­
pleta en los ritos d e l sacrificio. L o s m iem b ro s de u n a *
bien d e fin id a c o m u n id a d p o lític a h a c e n el sacrificio
juntos; y a q u ello s qu e h a ce n el sa c rific io ju n to s tie­
nen pro tecció n de parte de la c o m u n id a d . Así, ;u n sa­
crificio puede a m e n u d o c o m p r e n d e r expresion es de
h o stilid a d p a ra los enem igos y a u n m anifestaciones
co n tra la p r o p ia m uerte. El p u e b lo sacrifica no sola­
m e n te en fo rm a positiva, p a ra ellos, sino n e g a tiv a m e n ­
te contra las fuerzas q u e q u ie re n destruirlos.
E l servicio d e los antepasados d e la fa m ilia y de
los dioses de la fa m ilia o au n d e los antepasad os del
clan o de los dioses del clan, es un d e b e r de los g ru ­
pos fam iliares: los otros son e x c lu id o s d e tales cultos
de fam ilia. J u n t o con estos cultos de m u ch a s socie­
dades, h ay otros, los cuales a d m ite n c o m u n id a d e s más
numerosas, no so la m en te de parentesco, sino tam bién
d e vecindad, en u n a tribu o en u n a c iu d a d . L o s que
viven en el m ism o territorio, q u e c o m p a rte n u n a tie- •
rra y co o p era n en su p rotección y p ro sp erid a d , tienen
dioses a los cuales les pu e d e n ser o frecid os sacrificio^
y otros servicios en n o m b re de la p o b la c ió n total de
una c iu d a d o región.
H a y m u y pocas o n in g u n a s p ru e b a s p ara su p o n er
q u e la a d o ra ció n d e los dioses de tales grand es co­
m unid ades, en todas partes, o b ed ece a u n desarrollo
histórico p osterior de esos cultos de los antepasados
y dioses fam iliares. A m b a s clases d e c u lto a m e n u d o
coexisten, co m o sus adeptos; u n id o s r e fle ja n e l total
o rd en c o m p le jo d e las c o m u n id a d e s q u e se han r e u n i­
do. T a m b i é n m uchos — q u izá todos— los p u e b lo s
" p o lite ísta s’' p a re ce n e x h i b i r a veces un aspecto mo-
n oteístico de p e n s a m ie n to . L o s varios dioses y los es­
píritus q u e p resid en las fo rtu n a s e intereses de d i f e ­
rentes sectores de la so cied a d y diferentes aspectos del
m u n d o físico, suelen en a lg u n a ocasión ser co n sid era ­
dos n o co m o m a n ife s ta c io n e s de un su p rem o dios
in d iv id u a l, p ero sí, p o r lo m enos, com o u n sim p le
p rin c ip io d iv in o q u e in fo r m a a todos los dioses. P a ra
los a n tigu o s griegos, ta m b ié n Zeus, a u n q u e un a dis­
tinta fig u ra d ivin a, p o d r ía ta m b ién represen tar an te
los dioses la d i v in id a d en abstracto.
Los dioses de diversas clases parecen fund irse en
esta sim ple n o ció n d e " lo d i v i n o ” cuand o los pueblo s
tienen en m e n te la c o m u n i d a d h u m a n a co m o un c o n ­
ju n t o en relació n c o n los altos poderes. El sacrificio,
a u n p a ra c o n m e m o ra r a n tep a sa d o s particulares, o los
espíritus g u a rd ia n e s d e u n cla n o un lugar, va a m e ­
n u d o a c o m p a ñ a d o p o r el servicio a un a d iv in id a d d e
todos los hombres. E n los sacrificios de los d in k a , yo
he visto qu e p u ed en ofrecerse dos víctim as separadas,
u n a a los espíritus to té m ic o s del clan que abastecen
el sacrificio, y una a u n dios d e l cielo q u e observa
toda la c rea ción h u m a n a . Esto es com o el acto d el
p ro p io sacrificio, v o lv ie n d o la atención de los h o m ­
bres a u n a clase de ser d ife re n te y su p erio r a ellos m is­
mos, y ta m b ié n sugiere, adem ás de lazos y lealtades
locales, u n a m p lio c ír c u lo de los temas qu e p r e o c u ­
pan al h o m b re co m ún .
Pero los vín cu lo s q u e p u e d e n m a n te n e r u n id a una
sociedad p o te n c ia lm e n te u n ive rsa l apenas p u e d e n ser
sugeridos, 'sentidos y co n o cid o s, e x ce p to en la expe-

233
r i e n d a q u e une g ru p o s m ás pe q u e ñ o s: la fa m ilia , el
clan, la ald ea, la c iu d a d o el grem io. Así, qu e estas
exp erien cia s p a rticu lare s de la v id a c o m u n a l están
sim bolizad as en sus d eid ad es locales; y el sacrificio,
el carácter p r in c ip a l de servicio de los dioses, centra la
atención sobre los valores com unes d e los adoradores
que están d ir ig ie n d o su a te n ció n a los dioses. Desde un
p u n to de vista a n tr o p o ló g ic o n o nos interesa si estos
dioses existen o n o fuera de la co nciencia qu e de ellos
que tienen los h u m an os. N o necesitamos in vestig ar
los m o tivo s de sacrificio más p ro fu n d a m e n te perso­
nales, espirituales o psicológicos. E l sign ificad o so cio ­
ló gico del sacrificio ha c o m en za d o a ser sugerido c u a n ­
do lo hem os a c e p ta d o co m o un m o d o de servir a los
dioses, y hem os visto lo q u e esos dioses significan en
la r e la ció n de la v id a social y en las relaciones h u m a ­
nas, co m o c o rresp o n d e al h e c h o de c o m p a rtir in te r e ­
ses d e n tro d e las diferen tes co m un idad es y secciones
de c o m u n id a d e s. Desde este p u n to d e vista, el sacri­
ficio a u n dios c o m ú n es u n signo y u n re forza m ien to
de la vid a c o m ú n . D esde otro p u n to de vista, tiene
otros significados.
Si el p u n t o de vista sociológico, hasta d o n d e p u e d a
llegar, tiene algo de ve rd a d , co m prend erem o s por q u é
tan g e n e ra lm e n te , p o r to d o el m u n d o , la situación del
sacrificio h a sido creada para p ed ir paz y e n te n d i­
m ien to en tre a q u e llo s q u e h acen el sacrificio juntos.
En el curso o r d in a r io de la v id a social, aun m iem bros
de una fa m ilia sola y m u y u n id a pued en estar en m a ­
las relaciones; pero en u n a cerem onia religiosa se re­
quiere e x p líc ita m e n te qu e esas diferencias por lo m e ­
nos, a p a rezca n c o m o superadas. Así, para d a r u n o de
los m u ch o s e je m p lo s se d ice q u e los deberes de un

234
sum o sacerdote e n tre los pueblos G a de G hana, son:

. . .no so la m e n te o fic ia r en los actos de culto pú­


blicos, y d a r al D io s sus libaciones diarias o se­
manales, sin o in terp reta r al p u e b lo los deseos del
d i o s . . . L a p a z de la piudad es u n o de sus pri­
meros d e b e r e s .. . A él no le agrada que sus hijos
p e l e e n . . . (M . J. Field, R e lig ió n and M edicine
of the Ga P e o p le , 1937.)

Y si la a d o ra c ió n p ú b lica , de la cual el sacrificio


en u n a form a u o tra es a m e n u d o el acto típico, arran­
ca de un a c o m u n id a d de intereses, exige, y p ro b a b le ­
m ente hasta cierto p u n to crea, u n g ru p o en paz d e n ­
tro de sí mismo.
E l sacrificio, p o r consiguiente, desem peña a m e n u ­
do u n a parte im p o r ta n te en las cerem onias para cele­
brar un tratado d e paz. En una d escrip ción de una
cerem onia de paz entre los shiluk, vem os u n a im agen
poco com ún. D esp u é s de que la v íc tim a h a sido la n ­
ceada y cae, se nos dice:

! Las dos facciones avanzaron m u y juntas. El


a n im al fue entonces cortado y abierto, y algunos
de los co n ten id o s del estóm ago fu e ro n tomados
p o r los a n cia n o s y arrojados a los jóvenes. L a
idea es qu e el a n im a l come un p o co a q u í y un
p o c o allá, p e ro en el estóm ago tod o se vuelve
una masa. Y de ese modo los in d iv id u o s de las
dos facciones se convierten en una.

A q u í parece q u e ese sacrificio co le ctivo expresa y


cbnfirm a las in ten cio n es de los q u e ofrecen conside­
rarse a sí mismos c o m o m iem bros de u n a sola comu-

2S 5
nidad. pacífica. L o que interesa a cada uno interesa
a todos; com o p u ed e verse claramente en las creencias ¡
generales prim itivas en la eficacia d e l sacrificio p ú ­
b lico p a ra c u r a r a los in d iv id u o s q u e están enferm os,
y a y u d a r a a q u e llo s qu e son estériles. L a creencia en 1
la m u e rte e n sa crificio de u n a v íctim a, co m o u n m e ­
d io de v id a y a r m o n ía para el p u e b lo , tan a m p lia ­
m ente d if u n d id a , p ro v o c a otras cuestiones diferentes. '
P u ed e h a b e r otros m edios de p r o d u c ir los m ism os efec-J
tos; p e ro lo q u e el sacrificio hace, c o m o d ice Sh em be:
" m a n tie n e al p u e b l o u n i d o ” , parece ser u n a creen cia 1
fu n d a d a en la e x p e r ie n c ia prá ctica e n tre m u ch o s p u e ­
blos d el m u n d o . H a sido en este c a m p o de e x p e r i e n - ,
cia d o n d e se h a n basado m uchas investigaciones y re-i
flexion es te o ló g ic a s. I
V II. C Ó M O P I E N S A N L O S A N T R O P Ó L O G O S

., .y asi, al colocar una misma cosa en varias re­


laciones, podremos deducir nuevas relaciones y
nuevas verdades.
K arl M arx

H ow N a tiv e s T h i n k , el títu lo escogido p a r a la ver­


sión in g lesa d e l serio tra b a jo L es F o n c tio n s M en ta les
dans les Sociétés I n f é r i e u i e s ( 1 9 1 2 ) , de L u c ie n Lévy-
B r u h l no sugiere n a d a de la p r o fu n d a p re o c u p a ció n
y el a u to in te r r o g a t o r io qu e se hace respecto a la n a tu ­
raleza d el p e n s a m ie n to en general. A l fin d e este es­
tudio, saca en co n clu sió n q u e fue su p r o p ia clase de
pe n sam ie n to , y el d e su co n te m p o rán eo s intelectuales,
lo q u e q u iso c o m p r e n d e r m e jo r m e d ia n te el e xam en
de la lit e r a t u r a e tn o g rá fica de m u y d iferen tes pueblos:

P o r u n a p a rte , el lla m a d o d e la ra zó n que


desea im p o n e rse sobre to d o lo q u e es im a g in a d o
y p en sad o . P o r o tra p arte, las representaciones
co lectivas del g r u p o social, aun c u a n d o c la r a m e n ­
te preló gicas y místicas p o r n a tu ra le za , tienden
a su b sistir in d e fin id a m e n te , co m o las in s t it u c io ­
nes religiosas y p o lítica s de las cuales son las e x ­
presiones y, en o tr o sentido, las bases.

Así, dice, a u n c u a n d o nosotros tratam os d e lo g ra r


o b je tiv id a d en el estud io sociológico, q u e con d if i c u l ­
tad se lib e ra nuestro ra zo n a m ie n to de las p r e s u n c io ­

237
nes co n ve n cio n a le s de n u estra edad y de nuestra so­
c iedad.

Y a q u í se presentan conflictos m entales tan


agu d os y a veces tan trágicos, co m o los conflictos
e n tre deberes opuestos. T a m b i é n aquéllo s p r o ­
c e d e n d e una lu c h a e n tre hábitos colectivos a l­
g u n o s ya gastados p o r el tiem p o y otros más
recientes, d ife re n te m e n te o r i e n t a d o s . . . I n d u d a ­
b le m e n te , es así co m o d ebería m o s e x p lic a m o s
la lla m a d a lu c h a de la razón consigo mism a, y
to d o lo que es real en sus a n tin o m ias,

L é v y - B r u h l estuvo c o n sid e ra n d o un d ife re n te clim a


de p e n s a m ie n to del de hoy; p e ro c u a n d o estudiam os
al h o m b r e en la sociedad, to d a v ía estamos com o si
fu éram os, a la vez, in v e stig a d o r y o b je to de la inves­
tig a c ió n , y es d e n tro de la ló g ica de la p ro p ia a n tro ­
p o lo g ía social d o n d e fin a lm e n te deberíam o s e x a m in a r
a lg u n a s de las ideas q u e usam os y h em os usado para
re p re s e n ta r las ideas de los otros.
E n ca p ítu lo s anteriores h a y ejem plo s d e observado*
nes tergiversadas y te o ría s 'm a l orientadas, p o r p r e ju i­
cios, presun ciones e ideas resultantes de sus propios
tiem p os y lugares p a rticu lares en la historia in telec ­
tual e u ro p e a , y n a d a más q u e eso. Los antro pó lo go s
sociales de hoy están libres, p u ed e decirse, de tan
n o to rio s prejuicios, pero, c o m o ellos d e b e ría n sei' los
p rim eros en ad m itirlo , c u a n d o los seres hum an os es­
c rib e n sobre los seres h u m a n o s n o es fácil e lim in a r
toda la idiosincrasia perso nal y social. C asi todas las
m o n o g ra fía s sobre otros p u e b lo s p u e d e n em plearse
p a r a o b te n e r u n a bu en a c a n tid a d de in fo rm a c ió n tam-

238
•bién sobre sus autores, y n o p o d e m o s preten d er que
las ideas sociales más g en era lizad a s de la época en
q u e se ha d e sa rro lla d o la m o d e rn a a n tro p o lo g ía no
¡hayan afectad o sus d escubrim ien to s.
P o r lo menos desde la prim era G u e r r a M u n d ia l ha
e x istid o , p o r e je m p lo , una, fuerte co rriente de una
^clase de liberalism o en el p e n s a m ie n to an tro p o ló g ico ,
■ q y e p u e d e a veces h a b e r id e a liza d o la in teg ra ció n , la
¡e s ta b ilid a d y el e q u ilib r io de m u c h a s sociedades antes
, de tener contacto con E u ro p a . C o m p r e n s ib le como es
' esto, com o u n a reacción h u m a n a co n tra los notorios
' errores de represen tació n d e la v i d a “ p r im itiv a ” , toda­
vía tiene poco qu e hacer con la a n tro p o lo g ía social
c o m o d iscip lin a científica. Se a trib u y e n (como hacían
los escritores de la A n n é e S o cio lo g iq u e) un propósito
( moral; y u n a v irtu d a la p ro p ia “ s o c ie d a d ” , realizadas
en u n gra d o m a y o r o m e n o r en c u a lq u ie r sociedad
p a rticu la r, de a cuerd o con las aseveraciones de los so­
ciólogos. A u n siendo m u y cauto es d ifícil, cuando se
co n sid era la fu n c ió n social de las costum bres o institu-
t 'd o n e s, evitar tal teleología, y en o b ra s sobre el “ cam bio
s o c ia l” , p a rticu larm en te , todas las oposiciones, incon­
sistencias y violencias del su p u esta m e n te tradicional
o r d e n social a veces son representadas com o si tra­
b a ja ra n ; en su esencia, p o r su c o n serva ció n . L a reali­
d a d y las consecuencias de un c o n flic t o radical tien­
d e n a ser desechadas, ya qu e los a n tro p ó lo g o s se han
v u e lto moralistas.
Y es, en realid ad , d ifíc il para ello s, seres morales y
sociales, aleccionarse a sí mismos, aun en calidad de
profesionales, a apartarse de los asuntos hum anos que
e stu d ian , deseables in te le c tu a lm e n te , com o sin dud a
Jo son. C u a n d o M a rg a re t M ead, q u ie n en su primera

239
visita a los raanús d e N u ev a G uinea los encontró "ale­
gres" cuando niños pero “ n i amables ni a m o r o s o s ,
com o a d u lto s ", al visitarlo s o tra vez d espués de la úl- ¡ 1
tim a G u e r r a M u n d i a l los describe c o m o “ in sp ira d os 1
p o r su e d u ca c ió n h a cia u n a a spiración c o n g r u e n t e con ¡ |
las form as h u m a n a s m ás universales de la d e m o cra c ia 1 ,
o c c id e n ta l" . A q u í aparece la m ezcla de las preocupa-
c io n es h u m an as co n las científicas, tan d if í c il de evi- .
tar c u a n d o se trata de este tema. C o m o hem o s visto
a n te rio rm e n te , la a n tro p o lo g ía social d e b e m u c h o a ¡
u n ím p e t u m o ra l básico, p o rq u e el p ú b l ic o qu e los
a n tro p ó lo g o s p o d ía n esperar hasta hace diez , años e r a , '
in e v ita b le m e n te más e tn o c é n tric o qu e el d e hoy, con 1
nuestros m edios de c o m u n ic a c ió n tan avanzados. N o
era fácil, entonces, separar los p ro b le m a s prácticos y'
m o ra le s de los h um an os, y, en m uchos casos, las reía- <
ciones coloniales, d e l e stu d io de p ro b le m a s d e un es- ¡
tricto análisis sociológico. C o n la d e c lin a c ió n d e l po-,1
d e r y la re sp o n s a b ilid a d c o lo n ia l, tales p ro b le m a s 1
m o ra le s se h ic ie ro n cad a vez m enos sig n ifica tivo s, y la
clase de co m p re n sió n h u m a n a q u e se necesitaba no
p a re ció a va n za r m u c h o en el estudio te ó rico d e la I
sociedad. L o s p u e b lo s a u tó n o m o s n o n ecesitan de| n u e s­
tra “ s im p a tía ” . *
Si la cuestión m o ra l a veces ha sido u n o b stá c u lo *
pa ra e la b o ra r u n a teoría estrictam ente sociológica,
otra, re la c io n a d a co n ella, h a sido el uso sin sen tid o .
crítico d e la p a la b ra “ c u ltu r a " . Q u e la a n tr o p o lo g ía ¡ 1
es e l estu d io — y tien d e a su a p re c ia c ió n — d e c u lt u ­
ras, u n a id ea que en cierto tiem p o p re v a le c ió particu- ! 1
la rm e n te en In glaterra, y en A m é r ic a y A le m a n i a , mué- 1 1
re d ifíc ilm e n te . Es verd a d , los a n tro p ó lo g o s sociales ¡
to d a v ía buscan un co n o cim ien to , tan c o m p le to com o

240
sea p o sib le o b te n erlo , d e l m a te ria l y de las caracte­
rísticas espirituales d e los p u e b lo s q u e e stu d ian , por­
q u e es im p o sib le s a b e r q u é clase de d etalles pued en
a d q u ir i r u n a sig n ific a c ió n teórica, ya p a ra ellos, ya
p a ra otros, q u e tra b a ja n en ca m p o s afines. P ero una
lista no selectiva de detalles cu ltu ra les — “ rasgos de
c u l t u r a ” — ha d ific u lta d o , asim ism o, la fo rm a ció n
d e u n a estructura in te le c tu a l que, p o r sí m ism a, p u e ­
d a e x p re sa r sus in terre la c io n e s y, p o r consiguiente, el
s ig n ific a d o de c u a lq u ie r a de ellas. C o m o M a rc e l Proust
(él m ism o tan am a n te de los detalles) d ij o de las
representacio nes artísticas/ así se p u ed e d e cir de la
e x p o sic ió n a n tro p o ló g ic a :

E n u n a d escrip ció n , p u e d e n colocarse in d efi­


n id a m en te , en sucesión, los objetos q u e fig u ­
ran en el lu g a r d escrito: la v e rd a d no com en zará
(a aparecer) hasta el m o m e n to en qu e el escritor
tom e d o s d iferentes objetos, y los c o n fro n te en
u n a re la ció n a n á lo g a en el m u n d o del arte a la
ú n ica .re la ció n d e la le y de la c a u sa lid a d en el
m u n d o de la ciencia.

A u n el g ra n libro d e M a li n o w s k i A rg on a u ts of the
W estern P a cific , tan so b re c a rg a d o de in fo rm a c ió n c u l­
tural, n o hace u n análisis ú til, y pu ed e a veces h a ­
berlo retard ad o ; y es u n a m a rc a de su g e n io com o
observador, así com o d e su o casio n a l falta de fin u ra
com o pensad or, el que otros h a y a n sabido in terp reta r
parte d el m a te ria l de M a lin o w s k i de m an era m á s c o n ­
vin cen te qu e él mismo.
Boas, M a lin o w s k i y sus seguidores en re a lid a d lo ­
g ra ro n h a ce r u n a base al tratar de re la cio n a r los hechos

241
c u ltu ra les e n la fo rm a q u e P ro u st deseaba, c o m o cu a n ­
d o M a lin o w s k i describe la c o n e x ió n entre parentesco,
m a g ia , je fa tu r a y te c n o lo g ía e n el c o m p le jo cu ltu ra l
de los fabricantes de canoas de T r o b r i a n d . Peto, a
pesar de los avances q u e hizo posible este interés en
la fu n c ió n social, g ra n parte d e las obras' qu e p ro ­
d u j o sig u ió sien d o b á sic a m en te descriptiva. R e la c io n a
con la teoría ú n ic a m e n te lo q u e tam bién está m a n i­
fiesto e in e v ita b le m e n te presente en la realid a d , h a ­
c ie n d o a m e n u d o c o n trib u c io n e s analíticas poco e x ­
plícitas a la in te rp re ta c ió n de las situaciones sociales
fu e ra d el o r ig in a l c a m p o de estudio.
U n a n u e v a fuente de c o n fu sio n e s surge cuan d o, fre­
cu entem ente, las “ c u ltu r a s ” son tratadas com o si tu­
v ie ra n u n a especie d e v id a o rg á n ic a u n ita ria propia,
por e n cim a de los h o m b re s y mujeres, en cuyas ideas
y activid ad es se basa c u a lq u ie r cultura. A q u í el uso
de la p a la b ra “ c u lt u r a ” ha d esviado a m e n u d o la
a te n ció n de las re alid a d es d e las relaciones sociales.
Se ha escrito m u c h o acerca de lo que en In g la te rra se
h a lla m a d o " c o n ta c to c u l t u r a l ” y en A m é ric a “ acul-
t u r a c ió n ” , p e ro co m o E. R . L e a c h observó en su Po-
litical Systems of H ig h la n d B u r m a (1954) ello, a m e ­
n u d o , no nos hace a v a n z a r en la co m pren sió n de lo
qu e o curre re a lm en te c u a n d o v iv e n lad o a la d o p u e ­
blos de d ife re n te “ c u lt u r a ” . Esto se debe p a rcia lm en te
a q u e la p alabra, co m o es frecu en tem en te usada, hace
alusió n a dem asiad as cosas p a ra poder ser precisa.
U n e je m p lo se presenta en u n lib ro de ensayos, 'Con-
tinuity and C h a n g e in A frica n C u ltu res (ed^ W . R .
B ascom y M . J. H e rsk o vits, 1958) de acu erd o con el
cual:
'r L a cu ltu ra in c lu y e n o solam ente in stituciones
i sociales y sus form as d eriva d a s de una c o n d u c ta
¡ inculcad a, sino ta m b ié n a q u ella s m a n ifesta c io ­
nes de a ctiv id a d c re a d o ra por m edio de las cua-
leis el artista p ro d u c e algo n u e v o e in d iv id u a l
d e n tro de las form as y m o d elo s que son parte de
su tra d ic ió n . . . E l e stu d io de la cultura en cierra
n o solam ente las in stitu cio n e s que d e te rm in a n
* lás reacciones d e l h o m b re fren te a los demás
m iem b ros de su sociedad, sin o también los as­
pectos e x tra in s titu c io n a le s de la conducta h u m a ­
n a, in clu ye n d o el le n g u a je , la relación entre el
le n g u a je y la c o n d u c ta , entre la personalid ad y
la cultura, y el sistema, de va lo re s que da sig n ifi­
c a d o a las form as aceptadas d e conducta de un
pu e b lo .

Pero, ¿cómo p u ed e usarse en la práctica tal d e fin i­


ción? E n el mismo lib ro , leemos':

N ig e ria ofrece u n e je m p lo clásico de los efec­


tos de antecedentes cu ltu ra le s sobre el curso de
recientes a con tecim ien to s. L a p o lítica de g o b ie r n o
in d ire cto fue a p lic a d a prim e ram en te entre los
hausas, en el norte, d o n d e l a autorid ad p o lítica
estaba centrad a en el emir, y d o n d e c o n tr ib u c io ­
nes, cortes y otras in stitu cio n e s g u b ern am en tales
c o m p arables a las q u e hay e n E uropa, e xis tía n
ya. Esto se e x t e n d i ó con p o c a d ific u lta d a los
yorubas, en el sudeste, pues su tradicional estruc­
tu ra p o lítica e r a bastante sim ilar.

A q u í los autores se han visto obligados en un sólo


párrafo, a desviarse desde los “ antecedentes culturales"
hasta! la “ estructura social” , porque, por supuesto,

243
I

por cada definición del térm ino yoruba y hausa cül- j


tura, hay otras de un significado m u y diferente, y '
no podrían exp licar sus reacciones similares a un go- i
b ie rn o e xtran je ro .
N o son, entonces, las c u ltu ra s las qu e se reúnen,, (
sino los seres h u m an os, c o n d ife re n te s educaciones, (
p ro p ied a d es, intereses y esperanzas. F o r consiguiente,
e xp re sion es co m o “ c h o q u e de las c u ltu r a s ” o “ b a rre ­
ras c u ltu r a le s ” son engañosas c u a n d o disfrazan l o que
e n re a lid a d constituye las fuertes d iv erg e n cia s de los
p u n tos de vista políticos, e con ó m ico s, m orales y esté- ¡
ticos e n tre las diferentes c o m u n id a d e s o sectores de ¡
u n a c o m u n id a d . T a m b i é n se ha h a b la d o d em asiad o,,
I
en a n tro p o lo g ía , de las tensiones in d iv id u a le s y so- <
cíales d e la asim ilació n de dos “ c u ltu r a s ” , de los pro­
blem as de “ hom bres de dos m u n d o s ” , y d em asiad o |
p o co d e las largas historias de a sim ila ció n e integra- '
ción cu ltu ra l.
P a ra d ar m ayo r c la rid a d al p e n s a m ie n to es nece- 1
sario d istin gu ir, entonces, entre la cu ltu ra , co m o la
sum a total de los recursos m a teria les y morales d e ' (
c u a lq u ie r p o b la c ió n , y los sistemas sociales. L o s p u e ­
blos c u ltu r a lm e n te heterogéneos, p o r lo g eneral, se
re ú n e n en un sólo sistema p o lítico , y n o solam ente .
en los Estados modernos. P o r o tra parte, la homo- ¡
g e n e id a d c u ltu ra l no siem pre está a c o m p a ñ a d a p o r'
la u n id a d p o lítica . E l m illó n o a lg o así de los d in k a s ¡
d e l S u d á n m e rid io n a l, y sus vecin os los nuer, son
c u ltu r a lm e n te m u y similares; p ero p o lític a m e n te están
d iv id id o s en m uchas tribus m u tu a m e n te e xclusivas y a
m e n u d o hostiles. P ara e n te n d e r las relaciones! entre
ellos y sus asuntos internos, tenem os q u e investigar

244
n o tod a la re a lid a d c u ltu r a l, sino una a b stra cció n de
ella, la “ estructura s o c ia l” .
E l co n cep to de la e s tru c tu ra social ha sido in d u d a ­
b le m e n te u n a de las fu e n te s princip ales d e l a van ce
teórico de la a n t r o p o lo g ía social, pero n o siem p re ha
sido usado (y no es fá c il de usar) con n i n g ú n s ig n ifi­
ca d o consistente y preciso. R a d c liffe - B r o w n qu e r e ­
fle x i o n ó m u c h o a c e rc a d e la m ateria, p a re ce h a b e r
c o n c e b id o esto co m o tod o el co m p le jo de las re la c io ­
nes q u e subsisten e n tr e los m iem bros de c u a lq u ie r
p o b la c ió n , y cada ser i n d iv id u a l es com o u n a célula,
re la cio n a d a de m u ch a s m an eras con el resto. Pero es
d ifícil, si no im p o sib le , form arse un a im a gen m en tal
precisa de tal c o m p le jo de relaciones; y otros han
p en sad o en la e stru c tu ra so cial co m o lo qu e el p ro p io
R a d c liffe - B r o w n lla m a b a “ fo rm a e stru c tu ra l” , q u e es
la fo rm a de las re la cio n e s in stitu cio n alizad as y las re la ­
ciones de g r u p o d e n tr o de c u a lq u ie r sociedad, las c u a ­
les d ifie re n u n a de otra. E n cada uno de esos casos,
estu d iar la e stru ctu ra social es a firm ar que u n a socie­
d a d p u e d e ser re p re s e n ta d a p erfectam ente co m o un
c o n ju n to de relacio n es e n tre los elem entos o partes
aislables de los cuales está constituida.
E n la práctica, los a n tro p ó lo g o s sociales han d iv i­
d id o este concepto g e n e r a l — d ifíc il de e m p le a r en i n ­
vestigaciones p a rticu la re s, ya qu e dirige la aten ció n
a dem asiadas cosas a la vez— en otros, co m o la es­
tru ctu ra del parentesco, la estru ctu ra e co n ó m ica y la
e stru ctu ra política, c o n c a m p o s de referencias más li m i ­
tadas y accesibles. E n la práctica, tam bién , en los
tiem pos modernos, h a n d e fin id o u su alm en te sus socie­
dades (las mayores u n id a d e s de su estudio) por su
criterio po lítico , c o n s id e r a n d o no los h a b ita n te s de
u n “ área c u l t u r a l ” o de sitios geográfico s a rb itra ria ­
m e n te escogidos c o m o el o b je to p rin c ip a l de su estu­
dio, sino los Estados o las tribus. H a n tratado, en
co n ju n to , de re p rese n ta r p rim e ro la estructura po lítica
de aquéllos, antes de e x a m in a r otras estructuras de re­
lación: fa m ilia y parentesco, e con o m ía , religióii, y
cosas similares.
En esto tenem o s q u e “ co m en za r” con observaciones
del fe n ó m e n o c u ltu r a l y de cóm o la gente se co n d u ce
y lo qu e dice de sí mism a, p o rq u e desde luego, estruc­
tura social n o h a y a llí qu e estudiar. Es un m o d e lo
latente en las relacio n es sociales, d escubierto m e d ia n te
el análisis d e un g ra n m a te ria l in fo rm a tiv o y facilita
u n a co m p re n sió n d e los acon tecim ien to s sociales q u e
trascienden la c o m p le jid a d y c o n fu sió n de la re a lid a d
concreta. L a fo rm a en q u e u n a n tro p ó lo g o trata de
llegar a esta fo r m u la c ió n abstracta q u e d a m e jo r e x ­
puesta c o n sid e ra n d o los eje m p lo s reales, algunos de
los cuales h a n sido ya tratados antes.
U n a b u e n a m o n o g r a fía a n tro p o ló g ic a no parece h a ­
b er sido lo g ra d a co n g ra n d ific u lta d , p o rq u e ya ha re ­
d u c id o los p ro b le m a s y co m plicacio nes presentados
p o r la masa de m a te ria l re u n id o a retazos en investiga­
ciones cotidianas. U n a vez que, por ejem plo , el p rin c i­
p io del lin a je en la estru ctu ra p o lítica (páginas 98-100)
ha sido d ilu c id a d o , parece posible com o una ‘base para
las relaciones po lítica s. Los pueblos q u e están p o líti­
cam en te o rg an iza d o s sobre este p r in c ip io com o debe
recordarse, se u n e n con los más cercanos a ellos en el
árbo l g e n ea ló g ico , en cad a pun to, contra los más re­
motos. Los e le m en to s de esta estructura política, pues,
son los linajes (co n cep tu ales en sí mismos) y la n a tu ­
raleza de las relaciones de ellos se expresa simplemente

246
como "fisión y fusión” . N o parece q u e hallar esto h u ­
biese debido presentar mayores dificultades.
P e r o 1los m iem b ro s d e c u a lq u ie r lin a je p u e d e n estar
a m p lia m e n te dispersados en fo rm a in d iv id u a l, y en
'todo caso, u su a lm e n te no m u estra n u n a m arca e x te ­
rior del lin a je al q u e pertenecen. U n sistema de lin a je
n o es e vid en te a sim ple vista. Es u n a teoría d e la
c o n d u cta p o lítica , de a c u erd o con la cual los miem-
',bros de un lin a je a c tú a n p o r u n a clase de co no ci­
m ien to del m é to d o e m p írico , el c u a l los antropólogos
, sociales e xpresan en térm inos más am plios y abstrac-
1 tos. Así, el a n t r o p ó lo g o representa los principios que
están detrás de la co n d u c ta p o lítica de los pueblos
I qu e ha estu d iad o , y h a cién d o lo así espera conseguir
u n m o d e lo al c u a l p u e d e a tribuirse la c o n d u c ta polí-
' tica en otras sociedades. Esto no se lle va a c a b o sin
',u n estudio sistem ático y sin un co n sid era b le cono-
i c im ie n to c o m p a ra tiv o y, en efecto, la n a tu ra le za e im-
¡ portaricia de la segm entació n d e l lin a je fueron d u ­
rante largo tie m p o oscuras para los estudian tes de
p olítica, cu yo ú n ic o m o d e lo de la estructura p o lítica
era el del E stado, con sus órganos d e g obierno. L o que
n o co rrespond ía a este m o d e lo no e ra r e co n o cid o com o
, formal de o rd en p o lítico , y parecía a n á rq u ic o . Nosotros
( vem os ah o ra q u e otros modelos p u e d e n capacitarnos
m e jo r para g u ia rn o s p o r los hechos y h a cien d o esto, es
co m o los a n tro p ó lo g o s sociales se h a n lib e ra d o pro-
’ g resivam en te a sí mismos de a lg u n a s de las limita-
, ‘ciones á nuestra com prensión d e otros sistemas de
¡ pensam iento y acción impuestos p o r las sociedades par-
' ticuíares en las cuales el asunto en cuestión se desarro­
l l ó prim ero. H a n tratado de p e n sar con sus propias
in teligencias y con las de otros d ife re n te s de ellos.

247
¿Cómo traduce un antropólogo lo que ha observa­
do, por ejemplo, en la sociedad nuer, en la afirmación
de que su e stru ctu ra política es la de clase de linaje
segm entario? H a sido n o rm a l en los dos años recientes
q u e el estu d ioso de c u a lq u ie r so cied ad pase unos d o y
años v iv ie n d o a llí en estrecho c o n ta cto con el p ueblo ,
h a b la n d o su le n g u a je y tra ta n d o de c o m p a rtir sus i n ­
tereses. L o q u e él ve y oye en ese p e rio d o “ no es una,
estructura se g m e n ta ria de l i n a j e ” sino u n gran ñú-j
m ero de p u e b lo s, m u ch o s a co n tec im ie n to s sociales y
m u ch a conversación. C o n el tiem p o, pued e n o ta r al-,
gunas irre g u la rid a d e s en la c o n d u c ta. Ciertas personas
están presentes e n las bodas o sacrificios, otras están
ausentes: el p u e b lo se d iv id e a sí m ism o p a ra d ife re n -1
tes propósitos de diversas m aneras. Y m ien tras tod ó
esto está sien d o observado, el estudioso está a p re n ­
d ie n d o el le n g u a je y así se fa m ilia riz a con las c a t e ­
gorías sociales del propio p u e b lo . ¡
D e ese m o d o , en el caso d e los nuer, se e n c u en tra ,
q u e una p a la b r a cieng p u e d e ser tra d u cid a com o “ ho- ¡
g a r ” en m u y variad o s contactos. P u e d e referirse, según '
el lu gar de d o n d e p ro v e n g a el q u e la p ro n u n c ia , a\
toda la región nuer, o el territo rio de la tribu, o a la <
d ivisión de u n a tribu, o a u n a ald ea, o a la p ro p ia
casa. Esta re la tiv id a d tiene u n p a ra le lo e n otro tér- .
m in o nuer, th o k dwiel, q u e sig n ific a lite ra lm en te “ la '
boca [la puerta] de la c h o z a ” . Este térm ino, cla ro ¡
está, a d ife re n c ia de cieng no se refiere al lugar, sino
a los descendientes agnáticos. E l th o k dw iel de un ,
ho m bre es.su g r u p o fa m ilia r, y él es un m ie m b ro de i
tantos grupos, cada uno in c lu id o en otro m ayor, com o
antepasados de s ig n ific a c ió n tenga él en línea varonil.
Para esos gru p o s se a p lic a la p a la b ra “ l i n a j e ” y se 1

248 ' ¡
encuentra q u e h a y varios linajes en c a d a a ld ea. Li
najes de descendientes comunes juntos form an un
clan; y un clan en cada tribu, según se lia d escubierto ;
tiene u n a d ife re n te p o s ic ió n de otros, c o m o diel, lo
cual p u e d e ser t r a d u c i d o com o “ a ristó cra ta s” . D es­
pués de posteriores investigaciones, ap arece q u e este
cla n aristocrático está d is trib u id o en lin ajes p o r todas
las secciones te rrito riales de la tribu, hasta en la aldea,
y en cada u n o de estos lin a je s aristocráticos se e n c u e n ­
tran los núcleos a lr e d e d o r de los cuales está n a g ru ­
pados los linajes d e otros. E n las relaciones po líticas
d e las aldeas y las secciones tribales, estos otros lin a ­
jes se id e n tifica n a sí m ismos con su lin a je lo c a l del
clan aristocrático, y la g e n ea lo g ía de ese c la n ofrece,
así una clave para sus alianzas y hostilidades. A sí, se
h a sabid o aho ra q u e los segmentos territo riales aso­
ciados con los lin a je s son los elementos o partes, en
relaciones sistemáticas, en esta forma de la e stru ctu ra
p o lítica , y qu e esta re la c ió n se basa en u n m o d e lo
gen ea ló g ico . Más a ú n , se h a n e n co n trad o en cada
trib u linajes de sacerdotes q u e no perte n ece n al clan
aritocrático, p o lític a m e n te d o m in an te, y p u e d e n o fre ­
cer sus servicios en m isio n es de paz entre se g m e n to s
políticos, p recisam en te p o r q u e (como la o r d e n Sanu-
siya de C ire n a ica , d e sc rita en las páginas 108-114), no
están c o m p le ta m e n te id e n tifica d o s con n i n g u n o de
ellos. A c t ú a n com o ca taliza d ores de las re la c io n e s p o ­
líticas de ios otros. A sí, m u y su m aria m e n te p re se n ­
tado y sim p lifica d o , es el m o d o en que un a n tr o p ó lo g o
ha id e n tifica d o un tip o de estructura p o lítica y nos ca­
pacita p a ra e n te n d e r d el todo, en pocas palabras, cóm o
se ha o rd e n a d o la a c t iv id a d p o lítica de cientos d e rai­
les de p u eblo s, según esa abstracción.

"49
C u a n d o se p resen ta n esos hallazgos d e un p u e b lo ,
nos a y u d a n a c o m p r e n d e r m e jo r los p rin cip io s p o lí t i ­
cos en tre m u c h o s otros. V a ria n tes de esta estru ctu ra
de lin a je seg m e n ta rio , a lgunas ligeras, a lg u n a s más
im p o rta n tes, p e rm ite n h a ce r com paraciones, e x t e n ­
d ie n d o n u estra c o m p ren sió n de las estructuras p o lí­
ticas generales, lo c u a l n u n c a h a b ría sido posible
co n u n a fo r m u la c ió n m enos abstracta. E n tre los aluces
de U g a n d a y' d e l C o n g o , p o r eje m p lo , A i d a n S o u th a ll
e n c o n tró u n a c o m b in a c ió n de u n a clase de se g m e n ta ­
ció n d e lin a je con u n e le m en to de g o b ie rn o o, p o r lo
menos, de lid era to personal, ejercid o por fa m ilia s de
o rigen e x tra n je ro , n iló tic o , aristócrata, en tre u n a p o ­
b la ció n in d íg e n a , m ezclad a étnicam ente.
E n tre los alures, el m o d e lo n u e r no se a p lic a e x a c ­
tam ente, p o r q u e la ausencia de c u a lq u ie r g o b e rn a n te
es esencial p a ra él. S o u th a ll, por consiguiente, tu vo
q u e e n c o n tr a r otro, q u e él lla m ó “ el estado se g m en ­
ta rio ” , en el c u a l las relaciones d e linaje están co m ­
b in a d a s con las q u e existen entre jefes y jefes, y jefes
y plebeyos, y los pro pio s aristócratas son los p a c ific a ­
dores. D e acuerd o, entonces con A lu r Society (1953)
las o p o sicio n es estructurales de la se g m e n ta c ió n - d e
lin a je están a llí m o d ifica d as g ra n d em en te p o r la “ com-
p le m e n ta r ie d a d e stru c tu ra l” entre dos grupos étnicos,
el Uno o rg a n iz a d o o rig in a lm e n te en fo rm a p o lític a
sólo en u n a p e q u e ñ a escala, y q u e recibe jefes y fa b r i­
cantes de llu v ia s del otro, q u e a u n q u e ta m b ién ge n ea ­
ló g ic a m e n te segm en tad o, pone las bases de u n a p o lí­
tica en m a y o r escala. C o m o lo ilustra So u th all, algo
sim ila r se encuentra entre pueblo s que están lejos de
los alures, y esto nos enseña algo, por consiguiente,
sobre las form as elementales d el Estado. E l Estado alur

550
o

( ta m b ié n p u e c s d iferen cia rse de otras form as d e es­


tru c tu ra p o lí.ic a , q u e in clu ye n g o b e r n a n te s — p o r
e je m p lo , d e l 'Estado co n q u ista ” , d o n d e u n p u e b lo
c o n q u is ta d o r ha establecid o su d o m in io por la fuerza,
y la relació n entre go bernantes y g o b ern a d o s (aquí
im p o rta n te s eiem entos de la estru ctu ra po lítica ) es de
i ¡superordenación y su b o rd in a ció n , con u n a presun-
f ció'n establecida de d e sigu a ld a d social, en co m pleto
¿ontraste con los p rin c ip io s ig u a lita rio s d el tipo de
¡la estructura po lítica d e l linaje seg m en ta rio .
1 ! A q u í existen cam bio s históricos no conocidos e n t r e '
p u e b lo s com o los n u e r, de cuya p o lític a se o b tu v o la
d e fin ic ió n clásica de la estructura d e l lin a je segmenta-
t rio; y co m o elijo E. R . L e a c h en su P o litic a l Systems
^ o f H ig h la n d B u rm a , antes m e n c io n a d o , el c a m b io y la
I 'd iversid ad en ios elem en tos políticos d e u n a sociedad
i o de dos sociedades, de diferentes tipos ideales, las
cuales, empero-; se han asim ilado la u n a a la otra en la
( práctica, causan interesantes pro b le m a s p a ra el aná-
t jisis de estructuras. L a historia re g istra d a d e m uchas
, 'd e las sociedades q u e los a n tro p ó lo g o s sociales han
' estu d iad o es m u y e x ig u a , y las re p rese n ta cio n e s d e su
estructura social forzosam ente se h a n d e riv a d o de
'un c o n o cim ie n to de su co nd ición d u r a n te u n p eriod o
( de tiem p o re la tiv a m e n te corto, a m e n u d o p ro d u c ie n d o
' » u n a im presión de sociedad estática. T h e Sam usi of
Cyrenaica, d o n d e la c o n tin u id a d e stru c tu ra l y el cam-
i b io en u n siglo o a lg o así se h a n descrito, es una
rara e xce p ció n .
En algunos casos, h a y en realid ad poca razón para
! su p o n er qu e el m o d e lo a n tro p o ló g ic o de la estructura
, po lítica d e una sociedad, como fu e d u r a n te relativa-
¡' m en te pocos años no h a b ría sido i g u a lm e n te ad ecuada

251
para otros periodos de su historia, porqu e n o hay
nada que nos sugiera que los cambios estructurales han
ocurrido y, en cam bio, m ucho sugiere lo contrario.
Esto o c u rrió e n tre los, p ro p io s nuer, y se e n c q n tró
qu e e l análisis d e su tra d ic io n a l seg m en tació n d e lin a je
tenía u n v a lo r e x p li c a t i v o de los a lin e a m ie n to s p o l í ­
ticos e n el d ife r e n te m e d io de u n consejo de g o b ie r n o
nu er local, v e in te o más años después de q u e fu e
descrito p o r vez prim era. Y los p rin c ip io s estructurales
inheren tes a otros sistemas trad icion ales cie rta m e n te
han p ersistid o e n circunstancias sociales y c u ltu ra le s
m od ificad as. U n p e q u e ñ o e je m p lo aparece en u n s im ­
posio, Social C h a n g e in Ádodern A frica (ed. A . S o u t­
hall, 1961) en u n co m en ta rio acerca del e m p le o d e
sirvientes e n tre m ie m b ro s .d e diferentes sociedades a fr i­
canas c u a n d o tr a b a ja n en las ciudades. L o s tutsis de
R u a n d a , se nos d ice en el pasad o siem pre h a n e je rc id o
un d o m in io en su p ro p ia sociedad, d o n d e h a e x is tid o
u n a “ prem isa de d e s ig u a ld a d ” , p refieren a d q u ir ir u n
sirviente antes q u e c o m p ra r bicicletas o radios pomo
m uchos otros. E n K e m p a la , los gand as tom an sirv ie n ­
tes qu e no sean g an d as o un g a n d a con el q u e no
hayan te n id o relaciones, p o r q u e p o d ría ser e m b a r a ­
zoso y vergonzoso p a ra toda la fa m ilia to m a r parien tes
com o criados. P a ra ellos, u n sirviente es un sirviente.
N o así en tre los luos, “ con un sistema tra d ic io n a l i g u a ­
litario y lazos ag n ático s m u y fuertes, q u e su p era n las
m o d ern as d ife re n c ia s de p o s ic ió n ” , y qu ien e s son ser­
vidos p o r pa rien tes, no a b ie rta m e n te en c o n d ic ió n d e
sirvientes, sin o c o m o m iem bros del h o g a r c o m o en
el sistema tr a d ic io n a l d o n d e no se e n c u e n tra la re la ­
ción p a tro n o -sirvien te.
P ero d o n d e h a y m uchas razones para in fe r ir q u e
ha ocurrido un radical cam bio histórico, o d o n d e hay
pruebas de esto, no necesitamos una clase d e análisis
estructural q u e no presume estabilidad y continuidad.
En el libro ya citad o , S o u th a ll observa q u e tod avía
hay d ific u lta d e s en h a ll a r los conceptos q u e represen­
ten los ca m b io s en las sociedades africanas q u e fueron
co n secu en cia d e la in d u stria liz a c ió n , referentes a sus
estructuras. E n tre los K a c h in y Shan, p o b la c io n e s del
nordeste d e B ir m a n ia , se e n c o n tr ó E. R . L e a c h con un
p ro b le m a afín , en el análisis d e la estru ctu ra p olítica,
y su m o d o de so lu c io n a rlo es interesante p a ra otros
estudios d e cam bios estructurales.
Su interés teórico d e sp e rtó p o r el hecho de q u e los
p u e b lo s ve cin os de los shan y kachin, p u e b lo s m u y
diferen tes se g ú n todas las apariencias y tratados así
co m o g r u p o s sociales y c u ltu ra le s distintos p o r los
p rim eros escritores, e n re a lid a d no eran fáciles d e cla­
sificar. C ita , p o r e je m p lo , la p ru e b a d a d a a n te u n a
C o rte de In v e s tig a c ió n , d o n d e u n h o m b re a fir m ó sin
vacilar q u e d u ra n te setenta años todos los m ie m b ro s
d e su fa m ilia h a b ía n sido s im u ltá n e a m e n te shan y
kach in : “ C o m o un k a c h in , el testigo era un m ie m b r o
del lin a je p a w y a m d e l clan L a h t a w (ng). C o m o shan,
era b u d is ta y m ie m b ro d e l clan hk am , la casa real
del E stad o de M o n g M a o . ”
L as personas así p u e d e n atribu irse u n p a re n te sco
con dos g ru p o s cuyas estructuras p olíticas y c u ltu ra le s,
com o h a n sido consideradas en escritos a cerca de
ellas, no sólo eran d ife re n te s, sino opuestas e n tr e sí:
los shan co n su je r a r q u ía fe u d a l, los k a ch in i g u a l i ­
tarios o aná rq u ico s. L e a c h lo v io en fo rm a d ife re n te ,
y trató a sh an y k a c h in c o m o dos m odelos o tipos
ideales d e un sistema p o lític o y social, no c o m o dos

253
g r u p o s sociales. C u a n d o se les considera así, com o
sistemas teóricos, es posible p a r a el a n tro p ó lo g o crear
u n m o d e lo d e su in te ra c c ió n q u e nos ca p a cita para
e n te n d e r m e jo r lo qu e re a lm e n te o cu rre en tre estos
pu e b lo s. H a y una selecció n de a ltern a tivas según
Leach:

E n situaciones co m o la q u e en co n tram o s en la
r e g ió n de las C o lin a s d e K a c h in p u ed e pensarse
de c u a lq u ie r in d iv id u o q u e tiene u n a 'p o s ic i ó n
en varios sistemas sociales diferentes al m ism o
tiem p o. P ara el p r o p io in d iv id u o , tales sistemas
se presentan como a lte rn a tiv a s o co ntradicciones
e n el esquem a de valo res 'según el cual o rd en a
su vida. El proceso g e n e ra l de cam bios estruc­
turales se efectú a m e d ia n te la “ m a n ip u la c ió n "
de estas alternativas c o m o un m e d io de m e jo ­
r a m ie n to social. C a d a in d iv id u o en u n a sociedad,
cada u n o en su p r o p io interés, se esfuerza por
sacar p a r tid o de la situ a c ió n co m o la percibe, y
al h a c e rlo así, la c o le c tiv id a d de in d iv id u o s altera
la estructura de la p r o p ia sociedad.

Y po sterio rm en te m u estra c ó m o en estas circu n sta n ­


cias el m ito y el ritu al o frece n u n a e x p o sic ió n de rela­
ciones ideales d entro de la so cied ad que, a m en u d o ,
p ra c tic a co n tradiccio n es m anifiestas.
Ésas son sugestiones q u e p o d ría n ser seguidas en el
estu d io d e otras co m u n id a d e s d o n d e d e b e presum irse
ló g ic a m e n te , o es c o n o cid o histó ricam en te, q ú e fueron
antes c u ltu ra s y sociedades d iferen tes y separadas, y
están a h o ra p o lítica m e n te fu n d id a s entre sí, com o está
o c u r r ie n d o cada vez más, en m u c h a s partes d e l m u n ­
do. Y m u c h a s de las sociedades en cu ya historia se

254
1 ,
1 ¡registraban pocos cam bios hasta h a c e a lgunas d é c a - '
das, a h o ra han sufrid o m uchos. U n in fo rm e de su es­
tru c tu ra social debe, p o r c o n sig u ie n te , to m a r en cuen-
I ta ese d esa rrollo histórico, d a n d o u n a representación
* más c o m p le ta de su estru ctu ra d e la q u e po d ría ser
o b te n id a p o r el estudio de u n p e r io d o más corto, y
* /quizá te n d rá a lg ú n v a lo r p ro fético .
H e m o s consid erad o so la m en te u n po co d e l interés
teórico de la m o d ern a a n tr o p o lo g ía social, pero la clase
f de p e n sam ie n to del q u e hem os m o stra d o ejemplos,
!'sobre todo en el ca m p o de la p o lític a , p o d ría ser apli-
i cad a en m u ch o s otros: en el e stu d io de m ito y re li­
g ió n , en econ o m ía, parentesco, le n g u a je y materias
similares. H a sido recogido u n e n o rm e m aterial y tam ­
b ién an alizad o , pero p a ra h a b e r revisad o m uchos as-
, pectos técnicos de la in v e stig a c ió n an tro po ló gica se
h a b ría re q u e rid o un tip o de lib ro q u e éste no pretende
, ser. A sim ism o, las relaciones de la a n tro p o lo g ía social
con otras materias, esp ecia lm en te la historia y la so­
cio lo g ía , h a n sido revaluad as, c o m o se desprende de
| las d iscip lin as b io ló g ic a y a r q u e o ló g ic a con las que
se com enzó. T a m b i é n h ay un g r a n interés en otras
! d irecciones, p a rticu la rm e n te en la co m b in a c ió n de
los estudios sociológicos, lite ra rio s y lingüísticos. El
’¡ tem a ha id o creciendo y c a m b ia n d o rá p id a m e n te des-
¡ de la segund a G u e r r a M u n d ia l, y a u n en los últim os
años, y p ro b a b le m e n te c o n tin u a r á así, ya qu e co n ti­
n ú a “ r e c lu ta n d o ” cada vez más estud ian tes de diversas
procedencias, q u e a p o rta n sus p ro p io s conocim ientos
al estu d io del tema.
C u a n d o la obra de m u ch o s a n tro p ó lo g o s es consi-
/ d erad a, sim u ltá n e a m e n te en un só lo libro, pued e pa­
recer qu e el cam po c u b ie rto es d e m a sia d o vasto para
una sola, disciplina. En la práctica, esto no resulta
así, porgue los principios organizadores con que se co­
n ecta eses variada información son reía tivam eny p o­
cos y, p o r otra parte, después d e coloca r Jo fundam en­
ta l de este conocim iento general, e l estudiahte tieríde
a trabajar intensamente en un sector pequeño de éste.
L a o p in ió n de los antropólogos, confirm a da p o r los re­
sultados, es q u e la p r o fu n d id a d de c o n o c im ie n to así I
a d q u ir id o es p r o p o rc io n a l a su a m p li t u d o riginal. L a
a n tr o p o lo g ía social ofrece u n a clase de m a p a d el m u n -j
d o social, y al hacer ésto, ha ju s tific a d o la o rig in a l
r e c o m e n d a c ió n h e ch a p o r T y l o r de la a n tr o p o lo g ía al
p ú b lic o en g e n era l: . . .
I
E n los tiem pos en qu e los temas de la educá-
ción se h a n m u ltip lic a d o , p u e d e p a re ce r a pri- (
m era vista u n a in ju sticia o b lig a r a e stu d iar ama
n u e v a cien cia al ya a b ru m a d o estu d ian te. P ero 1
se verá q u e el efecto real de la a n tr o p o lo g ía ei,
antes bien, a lige ra r que in c r e m e n ta r la tensión
d e l a p ren d iza je. En las m o n ta ñ a s vemos p o rta ­
dores de pesadas cargas lle v a r a leg rem en te, add-
más un portacargas, y p o r q u e e n c u e n tra n su
peso más qu e co m pen sad o por la c o n v e n ie n c ia de 1
j u n t a r y e q u ilib r a r la carga. A s í o c u rre con la
ciencia del H o m b r e y la C iv iliz a c ió n , que conec­
ta en un c o n ju n to más fá c ilm e n te in te lig ib le los
temas esparcidos de u n a e d u c a c ió n ord in a ria. ,
o
I
I

256
B IB L IO G R A F IA S E L E C T A *

1 . I n t r o d u c t o r ia g e n e r a l

Beattie, J . H . M., “Social A n tropology” (Artículo en N ci


Outline of M o d ern K n o w led ge ), 1956
Benedict, Ruth, Palterns of Culture, 1934
Emmet, D., F u n clio n , Purpo.se and Powers, 1958
Evans-Pritchard, E. E., Social Anthropology, 1951
— , Institutions of Primitive Society, 1954
, Essays in Social Antropology, 1 9 6 2
Firíh, R., H u m a n T y pes (edictón revisada), 1956
, Elem ents of Social Organization, 1951
Frazer, sir James, T h e Golden Bough (condensado), 1922
Gluckman, M., Custom and Conflict in Africa, 1955
Lowie, R. H., Hisiory of Ethnological Th eo ry , 1937
Poyal Anthropological Instituto, Notes and Que'ries in A n ­
thropology (Sexta edición), 1951
Shapiro, H. (ed), M a n , Custom and Society, 1956
Tylor, E. B., Primitive Culture, 1871
— , Anthropology, 1881

2. M étodo y t eo r ía

Durkhehn, E. T h e Rules of Sociological M e th o d (traduc­


ción), 1958
Leach, E. R., R eth in k in g Anthropology, 1961
Nadel, S. F., Foundations of Social A n t h r o p o l o g y 1950

* Como las fuentes de las principales citas están adecuadamen­


te, indicadas en el texto, no he hecho una lista de las referen­
cias en forma separada. La siguiente lista incluyc algunos libros
para lectura posterior, unos ya citados antes y otros, no.
, Theory of Social Structure, 1957
Parsons, T., T h e Social System, 1952
Pocock, D. F., Social A nthropology, 1961
Radcliffe-Brown, A. R., S tructure a n d Function in primi-
ve Society, 1952
, (ed. Srinivas), M etho d in Social Anthropology, 1958
Weber, M., Theory of Social a nd E conom ic Organizations,
1947

3. P o lít ic a

Douglas, M., T h e L ele of Kasai, 1963


Evans-Pritchard, E. E., T h e N u e r , 1940
, T h e Political System of the A nauk, 1940
Fallers, L. A., B an tu Bureaucracy, 1956
Forest, M., and Evans-Pritchard, E. E. (ed.), A frican Poli-
tical Systems, 1940
Leach, E. R., Politcal Systems o f H ig h la n d B urm a, 1954
Mair, L., Primitive G o v ern m ent, 1962
Middleton, J., y Tait, D. (ed.), T rib es Without Rulers,
1958
Nadel, S. F., A Black Byzdntium, 1942
Richards, A. U. (ed.), East A frican Chiefs, 1960
Schapera, I., G overnm ent and Politics in Tribal Societies ,
1956
Southall, A. W., A lu r Society, 1956

4 . D e re c h o

Bohannan, P., Justice and J u d g m e n t among the Tiv, 1957


Durkheim, E., T h e División of L a b o u r (traducción), 1933
Gluckman, M., T h e Judicial Process am ong the Barotse of
N orthern Rhodesia, 1955
Hoebel, E. A., T h e Law of Primitive M an, 1954
Maine, H. S., A ncient Law (con notas por Pollock), 1906
Malinowski, B., Crime and Custom in Savage Society, 1926

258
5. E c o n o m ía
l
iFirth, R., Economics of the N ew Zealand Maori, 1929
1 ----, Primitive Polynesian Econom y, 1939
Forde, C. D., Habitat, Econom y and Society, 1934
Herskovits, M, J., E co n om ic Anthropology, 1952
i Malinowski, B., Argonauts of the W estern Pacific, 1922
'Mause, M., T h e Gift (traducido por I. G. Cunnison), 1954
Winter, E. FL, Buiamba Econom y, 1956

6. P a r en te sc o

Barnes, J. A., Marriage in a C hanging Society (Rhodes-


Livingstone Institute Paper N9 20), 1951
Evans-Pritchard, E. E., Kinship and Marriage among the
N uer, 1951
Firth, R., We, the Tikopia, 1936
Fortes,, M., T h e Dynamics of Clanship among the Tallensi,
1945
, T h e Web of Kinship among the Tallensi, 1949
Levi-Strauss, C., Les Structures Élémentaires de la Párenle,
1949
Needham, R., Structure and Sentim ent, 1962
Phillips, A. (ed.), Survey of African Alarriage and Family
Life, 1953
Radcliffe-Brown, A. R., Social Organization of Australian
Tribes, 1931
, y C. Daryll Forde (eds.), African Systems of Kinship
and Marriage, .1950
Schapera, I., M arried L ife in an African T rib e, 1940
Smith, W. Robertson, K inship and Marriage in Early Arabia
(ed. Stanley Co.ok), 1903

7. R el ig ió n y fil o so fía

Durkheiru, E., Elementary Forms of the Religious Life


(traducción de J. Swain), 1915
Evans-Pritchard, E. E., Witchcraft, Orneles a n d Magic'
a m o ng the Azande, 1937
— , N u e r Religión, 1956
Forde, C. D. (ed.) African Worlds, 1954
Frankfort, H., K in gsh ip and the Gods, 1948
Lévy-Bruhl, L., How Natives T h in k (traducción), 1926
Lienhardt, Godfrey, Divinity and E x p e r ie n c e , the .Religión
of the Dinka, 1961
Macbeath, A., E x p erim en ts in Living, 1952
Malinowski, B., M agic, Science and R eligió n , 1909
Marrett, R. E., T h e T h reshold of R eligió n , 1909
Middleton, J., L u gbara R eligión, 1960 „
, y Winter, E. (ed.), Witchcraft and Sorccry in E.
Africa, 1963
Smith, W. Robertson, T h e R eligión of the Semites, 1927
Steiner, F., Taboo, 1956
Tempels, R. P. P-, B an tu Philosophy (traducción) , 1959
Van Gennep, A., Les rites de Passage (traducción), ■ 1960
Wilson, M., Rituals of Kinship among. the Nyahusa, 1957

8. L ingüística

Bloomfield, L., L a ngu a ge, New York, 1933


Firth, J. R., Papers in Linguistics 1934-1951, O.U.P., 1957
Jakobson, R,, Essais de Linguistique G énérale, París, 1963
, y Halle, M., Fundam entáis of L a ngu a ge (Janua Lin-
guarum, NQ I), Mouton, Plague, 1956
Malinowski, B., Coral Cardens and their Magic (Volu- ’
men I I ) , Londres, 1935
Sapir, E., Language, Nueva York, 1939

9. C am bio s so c ia les

Firth, R., Social Change in Tikopia, 1959


Hunter, M., Reaction lo Conquest, 1936
Mair, L., S tu dies in A p p lied Anthropology, 1957

íí6o
Malinowski,. B., T h e Dynamics of Cultural C h a n g e, 1945
Richards, A. I. (ed.), Economic D evelopm ent and Tribal
Change, 1953
Southall, A. (ed.), Social C hange in M o d ern A frica , 1961
— , y Gutkind, P. C. W., To w n sm en in the M a k in g , 1957
Wilson, G. and M., T h e Analysú of Social C hange, 1945

10. E studios regionales

1. E uropa
Arensberg, C. M., T h e Irish Countryman, 1950
Frankenberg, R., Village on the Border, 1957
Kenny, M., A Spanish Tapestry, 1961
Pitt-Rivers,' J. A., T h e P eople of the Sierra, 1954

2. África y el Medio O riente


Ammar, A., Growing u p in a Egyptian Village, 1954
Busia, K. A., T h e Position of the Chief in the M o d ern
Political System of A shan ti, 1951
Evans-Pritchard, E. E., T h e Sanusi of Cyrenaica , 1949
Gluckman, M. and Colson, E. (ed.), Seven Tribes of Bri-
tish Central Africa, 1951
Goody, J., Death, Property and the Ancestors, 1962
Junod, H. A., T h e L i f e of a South African T r i b e , 1912
Kuper, H., A n African Aristocracy, 1947
Lañe, E. W., M anners a n d Customs of the M o d ern Egyp-
tians, 1836
Rattray, R. S., Ashanti, 1923
Salim, S. M., Marsh D wellers of the Euphrates Delta, 1962
Schapera, I., A H a n d b o o k of Tswana Law, 1955
Seligman, C. G. y B. Z., Pagan Tribes of the Nilotic
Sudan, 1932
Seligman, C. G., Races o f Africa (tercera edición). 1957
Stenning, D. J., Savannah Nomads, 1959

261
3. Las A m encas

Eggan, F„ Social Organization of the Western Pueblos,


1950
— , Social Anthropology of North American T ribes, 1957
Kluckhohn, C. y Leighton, D., T h e Navaho, 1941
Lowie, R. H., T h e Crow Indians, 1935
Llewellyn, K. N. y Hoebel, E. A., T h e C heyenne Way,
1941
Parsons, E. C., P ueb lo In d ia n 'R e lig ió n , 1939
Radin, P. T h e W innebago T rib e, 1923
Redfield, R., T h e Folk Cultures o f Yucatan, 1941
Warner, W. Lloyd, y Lunt, P. S., T h e Social ¡Life of a
M o d e r n Community, 1941
— , T h e Status System of a M o d ern Community, 194¿

4. E l L ejan o O riente y el Asia Sudoriental


Barton, R. F., T h e Kalingas, 1949
Djamour, J., Malay Kinship a nd Marriage in Singapore,
1959
Embree, J. F., Suye M ura, a Japanese Village, 1939
Fei, Hsaio-tung, Peasant L ife in China, 1939
Freedman, M., L in ea ge Organization in Southeastern
China, 1958
Geddes, W. R., T h e L a n d Dyaks of Sarawak, 1954
Geertz, H., T h e Javanese Family, 1961
Gullick, J. M., In d ig en o u s Political Systems of Western
Malaya, 1958
Izikowitz, K. G., L a m e t: H ill Peasants in F ren ch In d o ­
ch in a , 1951
Wilkin, G. A., Malayan Sociology, 1921

5. Australia y el Pacífico

Bemdt, R. M., Djanggawul, 1952


Elkin, A. P., T h e Australian Aborigines, 1948

262
Fortune, R. F., Sorcerers of D ob u, 1932
- 7— , M anus Religión, 1935
Layard, J., Stone M e n of Malekula, 1942
Malinowski, B., Coral Gardens and their Magic, 1935
f piiver, D. L., A Solomon Island Society, 1955
I Spehcer, B., y Gillen, F. J., T h e Arunta, 1927
¿'trehlow, T. G. H., Aranda Traditions , J947
1’
í ,
1 (5. India

Bailey, f . G., T r ib e , Caste and Nation, 1960


Bougle, C.j Essais sur le R é g im e des Costes, 1908
Dubois, J. A., H in d ú M anners, Cnstoms and Ceremoni.es,
1906,
Dumont, L., y Pocock, D. F., Contributinns to Indian So-
i ciology.
, Indian Kinship, 1957
, U ne Sous-Caste de l’I n d e du S u d : organisation sociale
1 et religión des Pramallai Rallan, 1957
^urer-Haimendorf, C. von, T h e Aboriginal Tribes of Hy-
¡ derabad, 1948
, GHurye, G. S., Caste and Class in India, 1957
Hocart, A. M., Caste, 1950
Hutton, T. H., Caste in India, 1946
Karve, I„ Kinship Organization in India, 1953
.Marriott, McKim (ed.), Village India, 1955
Mayer, A., Caste and Kinship in Central India, 1960
Srinivas, M. N., Marriage and Familiy in Mysore, 1942
i. , Religión and Society am ong the Coorgs of S. India,
1952
■----, (ed.)In dia’s Villages, 1955
I Stokes, E., T h e English Utilitarians a n d India, 1959
Í N D I C E S
ÍNDICE A N A L IT IC O

Aadle: 115 asimétrica: 164, 165


Aborígenes simétrica: 164
1 de A u s tra lia : 45, 46, 49, 54, Alí Fiin: 116
I , 74, 90, 95, 106, is6, 163, alures, los: 250
181, 192 amazulu, los: 49
1 Sociedad
o Protectora de: 18 América: 18, 26, 30, 38, 40,
acu 1tu ración: 191, 242 41, 46, 49, 50, 75, 136,
Achehenese: 49 160, 240
Adán: 26 indios de (véase amerin­
jAdderley, Sir Charles: 38 dios)
Adén: 116 amerindios: 30, 40, 41, 77, 79
' adolescencia, problema de la: ancianos, consejo de: 102
168 Andamán, Islas: 49, 82
¡adulterio: 200 Andrzejewski, B, W.: 115
afinidad: 151 animismo: 24, 51, 186
lineal: 164 Ankole: 121
¡Africa: 49, 74, 123, 15:, 157, Anla: 115
167, 177, 192, 196, 206, antepasados, los: 178, 179,
1 1 , a5 * 180, 181
I j C e n t r a l : 130 Antígona: 151, 152
Occidental: 93, 124, 127
' antropología: 21
1 Oriental: 92, 170 física: 19, 20
] 1 africands, los: 168, 227 historia de la: 19
1 migración de obreros: 150 "antropólogos de campo” : 52
príncipes: 124 "antropólogos de poltrona” :
Agada: 119 51, 52, 56
I agricultores, pueblos: 74 anuaes, los: 161
1 águila, simbología del: 210 anuak, los: 72, 119, 120, 121
t Akambá: 49 apuestas: 206, 210
( Akan: 155 árabes, los: joi , 104, 110, 141,
1 Akbar,. emperador: 171, 218 *74
Alaska: 81 del desierto: 86
Alemania: 42, 149, 240 Arabia: 91, 151
I 1 alianza; por prescripción: 164, arapaho, los: 208
Ardener, Edward: 12
•’ 165
x68 ÍN D ICE A N A L IT IC O

"área cultural” : 246 biología: 19


Argyll, duque de: 25 Birmania: 82, 165, 242, 251°,
aristocracia: 249, 250 253
Aristóteles: 15, 38, 87 Boas, Franz: 41, 42, 43, 44,
Arnold, Matthew: 38 45, 46, 48, 50, 64; 133,
artes: 19, 27 241
ashanti, los: 16, 92 Bolivia: 165
Asia: 18, 151 Borneo Central: 74
Suroriental: 127 bosqaimanos, los: 74, 75, 89,
atua, espíritu: 227
95
Australia: 18, 164, 165 brazaletes: 138, 139
australianos, los: 74, 90 Bridges, E. Lucas: 29
Avebury, Lord: 28 británicos, los: 16, 4a !
ayuno: 128 'British Broadcasting Corpora­
tion: 11
Bacon, Francis: 193 Browne, Sir Thomas: 193
Baker, Sir Samuel: 78, 188 brujería: 103, 190, 195, 196,
banquetes: 206 197, 199, 200
bantúes, los: 121, 129 Buckley, William: 163
profetas: 226 Buganda: 121
banyoro, los: 129 Bunyoro: 121, 122
barbarismo, fase del: 14, 30,
Burridge, K. O. L.: 11, 20,
35 215
Baring, Andrew: 11
Burroughs, Edgar Rice: 28
Bascom, W. R.: 242
Burton, Sir Richard: 25, 124
Bcattie, J. H. M.: 11
Buxton: 18
Beaitie, John: 121
beduinos, los: 63, 73, 107,
Calais: 86
108, 109, 110, i n
caldeos, los: 169
Anezeh: 91, 99
Beljame: 191 Callaway: 49
Belshaw, C. S.: 125 Cambridge,-expedición de: 46»
bembas, los: 130 canibalismo: 29
Benedict, Ruth: 42 “ ritual” : 196, 200
Bengala, Bahía de: 82 cardinales, los puntos (véase
benge (veneno): .198, 199 puntos cardinales)
Besant, Annie: 24 Casa de Windsor (véase
Best, Elsdon: 219 Windsor)
Biblia, la: 185 cazadores: 74, 77, 79, 90, 126,
Ih'likti: 82, 83 129- >55 I
IN D IC E A N A L ÍT IC O 260

dependientes: 75 cráneo: 21
Ceilán: 130 Creador, el: 17
Ciencia del Hombre (véase Creón: 151, 152
antropología) Cristo: 209
ciencias sociales: 13, 22 cuáqueros, los: 17
Cirenaica: 107, 108, n o , n i , 244

112, í 13- u 4 > 2 1 9 > 2 4 9 < cuervo, simbología del: 210


"culto por iniciación” : 217
. 2 5 1. "cultos de carga” : 214
civilización: 30
clan: 95, 96, 97, 98, 99, 102, cultura: 240, 242, 244
179 . 249
historia de la: 44
cobre, placas de: 132, 133 Cunnison, I. G.: 144
Codere, Helen: 133, 134 chamanes: 227
coherederos: 166, 167
Coleridge, S. T.: 185 Dahomey, rey de: 124
colonización: 17, 19, 21, 25 Dalton, George: 142
colores: 211 Danza de los Espíritus: 205,
Columbia Británica: 45, 75, 206, 207, 208, 209, 210,
77, 130, 132, 144 211, 212, 226
collares: 138, 139, 161 Darling, Frazer: 79
Collingwood: 191 Darwin, Charles: 23, 24, 27,
comanches, los: 207 28, 29, 37, 38, 39, 185,
compra [entre los nuer]: 141 205
Comte, Augusto: 34, 56 Davin, D. M.: 11, 12
comunidades pequeñas: 14 De Tocqueville: 106
comunismo: 129 deuda matrimonial: iCo, j(.ii
primitivo: 128 deudas: 134
conchas: 141 Dcuteronomio: 179
Congo: 80, 154, 250 Dewsbury: io
connubium (véase alianza por d i mui: 161
prescripción) dinero: 142, 148
conquistadores: 40 actitud hacia el: 140
consumo ostensible: 135, 137 maorí: 141
Cook, capitán: 15 dinka, los: 107, tS8, 221, 223,
Corrington, R. H.: 49 Dios: 58
Costa de Oro: 16 dioses de pueblos primitivos:
Costa Ñor,oeste [de Norte­ 224
américa]: 135 divorcio: 161
Coulanges, Fustel de: 106, donación matrimonial: 160,
■>55 163
ro INDICE ANALITICO

ate: 157 Etiopía: 119, 161


oyle, Conan: 54 etnografía: 19, 20, 40, 50
umont, Louis: 158 etnología: 16, so, 35, 40, 43,
urkheim, Émilc: 56, 57, 58, 46, 50- 55
59, 60, 6f, 65, 145, 149, Furopa: 26, 30, 50, 53, 75,
164, 189, 203, 204, 231 99- 129- '‘S6- l6o> 169,
171
ast, Rupert: 177 europeos, los: 25, 26, 28, 31,
:ología: 75, 78, 80, 81, 82 140, 157, 185, 203, 215,
:onomía 238
monetaria: 131 Evangelio de San Marcos
primitiva: 140, 142 (véase San Marcos)
de subsistencias: 131, 132 Evans-Pritchard, E. E.: n , 14,
ilad 84, 111, 141, 201, 202
grupos por: 92 evolucionismo: 23, 24, 26, 29,
establecimiento en zonas 54- 35- 5°
por: 93 exogamia: 34, 35, 162, 182
jipcios, los: 169, 171 Exter College: 9
gipto: n i
,liot, T . S.: 52 Fabre: 52
ngels: 30 factor económico: 143'
poca victoriana: 24, 54, 182, familia: 30, 153, 229, 246
188 bárbara: 32
escritores de la: 186 comunal: 31
saú: 223 monogáraica: 32
scitia: go “ natural”: 166
scrituras, las: 17 patriarcal: 32
.spaña: 130 Fashonda: 112
spañoles, los: 17, 79 Fébvre, Lucien: 64
spíritus totémicos: 181, 233 feudalismo: 129
(véase tam bién totemismo) Field, M. J.: 235
squimales, los: 41, 42, 43, filántropos: 22
62, 63, 65, 67, 68, 69, Finnegan, Ruth: 11
70, 72, 73, 82, 227 Firth, Raymond: 125, 141
istado, el: 87, 88, 94, 95, 107, Forde, C. Daryll: 64
n i , 114, 151 Fortes: 153
origen del: 117 fósiles: 23
istados Unidos: 144, 206 Francia: 16, 106, 187
(véase tam bién Norteamé­ franceses, los: 189, 190
rica) Frazer, Sir James: 36, 52, 53,
f
I

INDICE A N A LÍT IC O 271


f
I
.• ° 54- 55> 56- u 9> 185, 186, hausas, los: 243, 244
187, 189, 191, 203, 305 Hawai: 31
Freud, Sigmund: 183 hayars, los: 153
Fuerte Augustus: 38 hebreos, los: 169
l hechicería: 190, 192, 193, 194,
1 ’Gá, los pueblos: 235 J9 6- x97« i 98> 199. 200,
Galton, Sir Frands: 39 201, 203, 204
1 gandas, los: 252 europea: ig4
' genealogía: 96, 97, 99, 100 Heródoto: 15
agnaticia: 107 Herskovits, Melville J.: 242
oral: 178 Hertz, Roberto: 212
I rituales de: 220 hindúes, los: 166
I generosidad: 128 historia: 13, 19
j , génitor: 156, 180 Hobbes, Thomas: 87, 196
Ghana: 16, 92, 153, 155, 235 Hobhouse: 7s, 76, 77
■, "Ghost Dance” (véase Danza Hodgkin, T.: 18
. 1 de los Espíritus) Holmes, Sherlock: 54
1 Gibbon: 90, 97 hombre económico: 145
Gillen: 49 hombres primitivos: 28, 35,
Ginsberg: 75, 77 36
| Gluckman, M,: 55, 117 Hopkins: 12
) gobierno, ausencia de: 89, 94 horticultura: 70, 125
Grandes llanuras: 155 Horton, Robin: 224
‘ Gran Espíritu, el: 186 hotentotes Damara, los: 39
1 Gran Guerra, la: 76 Hubert: 56, 189
Gran Sanusi, el: 108, 109, 219 Hunt, James: 21, 22, 25
gregarismo: 88 Hurgronje, Snouck: 49
1 griegos, los: 106, 191, 192, Huxley, T . H.: 38, 39
f ■ 233
i' Guerra Mundial, primera: igalwa, los: 154
' • 239 , iglesias independientes: 228
' Guerra Mundial, segunda: “ iluminación” : 211
240, 255 Imperio Romano: go
Guthrie, W. K. C.: 191, 192 incesto, prohibición del: 181,
1 182, 183
* Haddon, A. C.: 46, 48 India: 55, 41, 76, 127, 158,
Hanuabadan: 125 del Sur: 49
, hanuabandanos, los: 125, 151, in d io s americanos (véase
amerindios)
' 149
Harrison, Jane: igi individualismo: 129
INDICE ANALÍTICO

Indonesia: 165 Kluckhohn, Clyde: 200


infanticidio: 2 7 , 34 Knights, L. C.: 191
Inglaterra: 20 , 2 1 , 4 6 , 5 1 , 104 , , kula: 138, 139, 140, 143
153- l87« i89< J9 8- 24°>
242 Lafitau, P.: 169, 170, 172
victoriana: 182 La Meca: 108
Instituto Etnográfico de Mos­ Larken, P. M.: 159
cú: 39 Leach, E. Pv.: 242, 251, 253,
intercambio matrimonial: 162 254
invasión italiana: n o Le Bon: 60
iraqueses, los: 169, 171 Lesser, Alexander: 206
irrigación: 130 levirato: 179, 180
Islam, el: 113 Lévi-Strauss, Claude: 162, 164,
Ismena: 151, 152 182, 223
Israel: 97, 179 L¿vy-Bruhl, Luden: 187, 237,
italianos, los: 110, 111 238
Lewis, I. M.: 101, 115
Jaatna’: 116 ley antigua: 106
Jacob: 157, 223 liberalismo: 239
Jacobo I: 193 Libia: 107, j 11
Jaghbub: 109 Lienhardt, Peter: 11
Jatnes, VVendey: u limosna legal: 128
jeques, los: 101, 108 linaje: 97,. 98, 99, 100, 101,
jerarquía social: 132 104, 105, 108, 158, 178,
Johnson, Samuel: 37 179, 180, 229, 246, 247,
judíos, los: 171, 179 248, 251, 252
juegoS de manos: 219, 212 segmentación del: too
Junod, H.: 49 sistema de: 101
■Lindblom, G.: 49
kachin, los: 253 Lindley, Daniel: 157, 158
Kadhim, Nori: 145 lingüística: 19, 95
Kalahari: 74 , L is tener: 11
Karrar Abmed Karrar: 12 Liverpool: 36
Kempala: 252 Li.vingstone: 225, 226
Kervia: 93, 193 Locke: 15
Kent, costa de: 86 Logia Blanca, la: 108
Kilimanjaro, Unión Coopera­ Londres: 86
tiva de: 93 Lubbock, Sir John: 28
Kingsley, Mary: 154 luos, los: 252
kipsigis, los: 103 Lyall, Sir Alfred: 87, 88
INDICE ANALÍTICO *7!

lluvia, hacedor de: 225, 250 monogámico: 26, 31, 32, 3,


prohibición del: 181
Maestro de Bellhaven: 116 Mauss, Marcel: 56, 65, G6, 67
magia: 186, 187, 194, 201, 203 68, 69, 73, 144, 145, 14G
“contagiosa” : 187 149, 189
“ imitativa”: 187 mayar: 155
Maine, Sir Henry: 35 McCulloch, Martha: 32
Maine, Sir James: 104 McLennan, J. F.: 34, 231
Mair, Lucy: 206 Mead, Margaret: 168, 239
Maitland: 33, 37 Meca, La (véase La Meca)
Maklay, Miklukho: 38, 39, 48 Melanesia: 46, 48, 49, 113
Malabar: 153 114, 126, 215
Malasia: 76 melanesios, los: 48, 138, 139
negritos de: 129 144
Malinowski: 49, 50, 55, 1*2, mercado: 142
Mesías, el: 207
128, 130, 139, 140, 142,
Metcalf, John: 12
145,. 148, 154, 173, 203,
método genealógico: 46, 4'
241, 242
metodología social: 57
mana: 227
Minangkabau: 155
manús, los: 240
misioneros: 22, 41, 179, 180
maorf
205, 206
credo: 223
Mississippi, río, eoC
mitología: 220
mito: 255
maoríes, los: 140, 141, 219, Mongalla: 6g
221, 227 Morig Mao: 253
Maquet, J. J.: 122 monos: 23, 24
Marx, Karl: 30, 237 monogamia: 167
Marret, R. R.: 9 monoteísmo: 26
marroquíes, los: 184 Montañas Rocosas: 206
Marruecos: 48, 183 Mooney, James: 213
matriarcado: 29, 3.2, 33, 96 moral: 25, 240
matrimonio: 30, 55, 153, 157, Moresby, Puerto: 125
158, 161 Morgan, Lewis H.: 30, 31, 3:
por captura: 160 33- 34- i6 2. 17 1- ]72- : 7
colectivo: 164 Morton-Williams, P.: 12
exogámico: 34, 35 Alukam a : 129
■"fantasma” : 180 Muller, Max: 218
en grupo: 33 Murray, Gilbert: 191
entre hermanos: 33 Murray, Isla: 47
74 IN D IC E A N A L ÍT IC O

íurray, Margarct: 194 oposiciones simbólicas: 212


musulmanes, los: 110, 128 oráculos: 195, 198, igg, 201,
íyrdal, Gunnar: 143 202, 226, 227
orangutanes: 18
acionalidad: 94 Orden Sanusiya: 109, 110,
Jair.ema: 222 111, 113, 119, 249
lamier: 94, 191 origen divino: 54, 227
andi, lengua: 93 ostentación: 36, 148
ávajos, los: 200 Oxford: g, 11
Jcedham, Claudia: 212
Jeedhara, Rodney: 11, 164 Paiute (California): 207
egros, los: 143 papiros: 70
esclavitud de: 22 Paraíso Indio: 209
Igundeng: 114 parentela: 153
Jigeria: 91, 162, 177, 243 parentesco: 90, 91, 92/94, 95,
Jilo: 63, 70 gg, 102, 104, 105, 112,
Alto: 188 151, 158, 162, 164, 169,
Blanco: 112 170, 173, 181, 229, 232,
.ilóticos, los: 70, 250 242, 24f,, 246, 255
vketsia IV, Nana: 12 agnaticio: 98, 178
Norteamérica: 169, 189, 200, “ álgebra del ": 173
205 (x’éase tam bién Esta­ clases de: 176
dos Unidos) cognaticio: 178
:uer, los: 70, 71, 75, 84, 85, consanguíneo: 89, 91, 97,
98, 101, 107, 114, 118, 152
120, 141, 178, 218, 244, nomenclatura del: 172
248, 250, 251, 252 político: 09
íueva Guinea: jg, 125, 168, por afinidad: 89, 94, 95,
240 15T, 158
íueva Zelandia: 219 sistema inglés de: 174
Juevas Hébridas: 174 terminología del: 168, 174,
utrias: 29 175 . 17 7
lyikang: 112 valores del: 184
lyoro, mito de: 121 Parsons, Elsie Clews: 53
Parsons, Talcott: 58
ame: 138, 143, 148 Pam’ nder: 196
importancia del: 130 pastoreo: 70, 74, gi
pater: 15*5, 180
icéano Pacífico: 165 paternidad: 156
• klahom a: 207 patriarcado: 33, 96
ÍNDICE AN ALÍTIC O *75

pawnees, los: 206, 207, 208, promiscuidad sexual: 51, 32


209, 211 propiedad: 129, 130
Peloporicso, guerra del: igz nuda: 129
penan, los: 74 privada: 55
pensamiento mágico: 53 Próspero: 194
Pentecostés, Isla de: 174 Proust, Marcel: 241, 242
Pcristiany, J. G.: 103 Ptah-tanu: 218
perro: 29 pueblos coscchadores: 77
importancia del: 136 pueblos nilóticos: 230
Puertó Moresbi (véase Mo- pueblos primitivos: 26, 31, 44,
resbi) 49, 51, 84, 186
persas, los: go, 192 puntos cardinales, los: 209,
peyote: 207 21), 213, 214
Phillips, Arthur: 157
pies deformes: j 37 Rabjaan: 116
pigmeos, los: 74, 75, 77 racismo: 38
Pitt-Rivprs, J. A.: 151 Radclife-Brown, A. R.: 9, 43,
Pocock, D. F.: 11, 216 49- 55. 56. 82, 83, 245
Polanyi, Michael: 197, 201, Rajputana: 88
202 Ramadán: 184
poliandria: 153 Raquel: 157
poligamia: 158, 167 Rattray: 16
Polinesia: 57 razas: 21, 22, 23, 24, 25, 26,
polinesios, los: 227 94
política Read, Winwood: 25
hegemonía: 94 recolectores: 74, 90, 126, 129,
sistema de: 104 *55
Poro, sociedad: 93 regalos, intercambio de: 144,
posición: 104 M 7. 157
p otlatch: ' 132, 133, 134, LS5' reina Victoria, la: 16
138, 143, 147 religión: 25, 52, 53, 54, 203
Pound, Ezra: 52 monoteísta: 26
prestaciones asociadas: 165 origen de la: 189
'"primos paralelos”: 169, 170 preceptos de la: 128
“primos cruzados” : 169, 170 primitiva: 52
primitivismo: 17, 23, 24 “ representaciones colectivas":
Pritchard, Tames Cowles: 202
17, 18 rezo: 728
profano, lo: 203 Ricardo, David: 142
profetas: 114, 118 Richards, Audrey: 130
276 ÍNDICE A NA LÍ TI CO

Rivers, W. H.: 46, 47, 48, 172, Shembe, Isaías: «28, 236'
>73- *74 aliiluk, los: 112, 113, 159, 188,
rocas verdes eruptivas: 140, 2*9- 235
141 sib: g7 n ¡
Rodney: 212 Siberia: 165
Roma antigua: 44 siblings: 169
romanos, los: 57, 106, 178 silsila: 180
Ruanda: 252 Sión: 212
Ruanda y Burundi: 121 sionistas, los: 212
Smith, Edwin: 16
sacerdotes: 118, 119 Smith, W. Robertson: 231
egipcios: 54 Smohalla: 207
saces, los: 90 doctrina de: 214
sacrificios: 70, 181, 228, 233, el profeta: 213
"34 Snow, W. P.: 28, 37
colectivos: 232, 234, 235 soberanía territorial: go
Gagrado, lo: 57, 203 social
Salem, Iglesia de: 213 espacio: 85, 86
salvajismo: 14, 27, 30, 36, 37, estructura: 243., 245
45 Sociedad Antropológica de
Samoa: 1G8 Londres: 21, 22
San Agustín: 224 Sociedad Etnológica de Lon­
San José: 171 dres: 18, 28, 188
San Marcos, Evangelio de: Sociedad Etnológica Norte­
171 americana: 18
sangre, precio de: ¡04 Sociedad Etnológica de París:
Santísima Virgen: 171 18
sanusi, los: 112, 114 (véase Sociedad Protectora de Abo­
tam bién Sayyid. ..) rígenes: 18
Sanusiya (véase Orden Sanu- sociedades: 24
siya) exóticas: 15
Sayyid Muharnmad bin ali matrilineales: 154, .159
al Sanusi: 108 patrilineales: 154, 155, 159,
Schapera, I.: 8g 162, 176 ¡
Schoolcraft, Henry: 40 primitivas: 14, 53, 95, 103,
Seeley: 3.5, 60 106, 128, 137, 142, 160
Seligman, B. Z.: 4g secretas: 93
sept: 97 simples: 149, 150
Shan: 253 sociología: 13
shan, los: 253 Sófocles: 151, 152
ÍNDICE an alítico 277

Somalia: 102 Tierra de Baffin: 41


somalí, poesía: 115-6 Tierra del Fuego: 27, 28, 29,
somalíes, los: gg, 101, ios 3 7 - 39
Somalilandia: gg tiv, los: 91, 99, 162, 177
Soper. P.: 12 Tocqueville, de (véase De
sororato: i)g Tocqueville)
Southall, Aidan: 250, 252, 253 todas, los: 49
Spencer, Herbert, 28, 45, 49, Toro, reino bantú: 121
56 Torres, Estrecho de: 46, 48
Sproat, G. M.: 45 tomemismo: 35, 187, 192,
Srinivas, M. N.: 9 230, 233 (véase también
Stciner, Franz: 146, 147, 148, espíritus totémicos)
>49 transhumancia: 71, 72
Stuart, Donald: 12 tribu: 95, 97, 98, 99, 249
Sudáfrica: 212 Trobriand, islas: 128, 130,
Sudamérica: 165, 222 138, 242
Sudán: 49, 78, 119, 120, 159, Trobriand, isleños de: 148,
161, 197, 221, 230, 240 154
Meridional: 70, 112 turcos, los: 110
suegros: 159 tutsis, los: 252
evitación de: 176 Tylor, Sir Edward: 13, 14, 23,
suizos, los: g4 »4- 5 ' - 53- 57- l 86, ‘ 87,
Sumatra: 155 188, 256
Sundkler: 212, 228
Uganda: 121, 250
supersticiones: 54
uitotos, los: 221
Sutcliffc, P. H.: 11
u M a h lu li: 213
swahili, los: 170
Usher, arzobispo: 22
tabú: 204 Vancouver, Isla de: 45
Taburete de Oro: 16 Van Gennep: 217
tállenos, los: 153 Veale, John: 12
Tañe, dios: 220, 221 Veblen, Thorstein: 135 , 136,
Tangañica: 93 > 3 7 - >43
tarjas: 211 venganza: 105, 106
tártaros, los: 90, 91, 97 viajeros: 41
Taraán: 28 Viernes, Isla de: 46
Tawney: 148 Voltaire: 52
Tennyson: 53
término "clasificador” : 172 Wallace, A. R.: 58, 39, 53
tiempo, sentido del: 84 Weber, Max: 148, 149, 216
278 índice An alítico

YVcstcrraarck, Edward; 48, yap, isleños: 147


138, 184 yorubas, los: 143, 243, 244
Whately de Dublín, arzobis­ Yurak-Samoyedo, el: 146, 147
po: 25
Wheeler, G. C.: 75, 77, 90 zakat: 128
Whiro, el dios: 220 zandés, los: 120, 121, 159, 197,
White, Frank: 207, 208, 210 198, 199, 200, ,201, 202,
wichitas, los: 207, 208 204, 226
Windsor, Casa de: 95 zandi, los: 78
Worsley, Peter: 113, 114, 126, Zeus: 233
127 zulúes, los: 157, 228
\
*

ÍNDICE G E N E R A L

P r e f a c i o ................................... 9

A g r a d e c i m i e n t o s ........................................................................ 11

I. U n . estud io d el h o m b r e ................................ 13

/ II. P u e b lo y a m b i e n t e ....................................... 62
/
(III. L a v id a p o lítica . 87
1 _

• IV . R e la c io n e s económ icas y sociales . . . 124

' V. P aren tesco y a f i n i d a d ..................................... 151

' V I. C r e e n c ia y c o n o c i m i e n t o ..............................185

V II. C ó m o piensan los a n tro p ó lo g o s . . . . 237


i

ÍNDICE ANALÍTICO......................................................................265

You might also like