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REFLEXÃO CRÍTICA

Maria Margarida Urbano Geirinhas Ramalho, docente do grupo 220, do Agrupamento de


Escolas Professor Lindley Cintra, em Lisboa, a lecionar no 2º ciclo, na Escola Básica
Lindley Cintra, venho por este modo, apresentar uma reflexão crítica sobre a ação
«Relação pedagógica e Indisciplina: Gestão e Estratégias de sala de aula», na modalidade
de Curso de Formação, com a duração de 15 horas, frequentada entre 07 e 16 de março
de 2018, sob a orientação da Professora Formadora Elvira Dargent Figueiredo.
Ao longo desta formação, exploramos e discutimos conceitos, nomeadamente a
indisciplina, onde a importância e a massificação do ensino que obrigatoriamente
conduzem à mudança, e que requerem uma atenção cuidada e refletida acerca do que
simboliza esta diversidade; a necessidade de dinâmicas / estratégias diferenciadas, tendo
sempre a sala de aula como foco principal; a atenção e a aceitação dos diferentes estilos
de professor e aluno e que conduzem à diferenciação pedagógica e do próprio ensino.
Fomos confrontados com uma série de conceitos que podem, muitas vezes suscitar
dúvidas e alguma confusão, como autoritarismo e autoridade, eficácia e eficiência,
integração e inclusão, cooperação e colaboração, ouvir e escutar, indisciplina, violência e
delinquência.
Durante a formação a formadora deu vários exemplos de como podemos ver reflectida a
teoria nas nossas aulas e muitas vezes de como podemos reagir ou atuar em determinadas
situações, fez-nos pensar na relação professor- aluno e de como podemos por foco na
atenção pelo outro para construir o respeito, a disciplina, a autoridade e alertou-nos para
a necessidade da assertividade, nomeadamente através do olhar e o tom de voz como
forma de comunicação não-verbal, levou-nos a reconhecer os diferentes estilos de
liderança e os seus efeitos na prática pedagógica sendo um estilo mais diretivo e centrado
no trabalho, hoje, consensualmente aceite, reconhecendo na escuta ativa, na arte de
fazer perguntas e na escrita, a capacidade de levar o outro a pensar, a explorar os seus
valores e preocupações, premiando o diálogo, levando o outro a dizer o que é importante,
trabalhando e facilitando a autoconsciência e o conhecimento pessoal e, eventualmente,
conduzindo o outro à mudança.
Foram desta forma, para mim, revistos estes temas lembrando-me da importância destas
rotinas e hábitos que devem fazer parte da construção da aula, levando a cabo uma aula
mais organizada e consequentemente prolifera.

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Relação pedagógica e Indisciplina: Gestão e Estratégias de sala de aula – formação
Para concluir, gostaria de agradecer à Formadora Elvira Figueiredo os momentos de
reflexão sobre o tema abordado, apresentando-nos os conceitos e teorias atuais mas
também muitas sugestões para a sua resolução, tendo revelado sempre um enorme
respeito pela nossa diversidade, estilo de liderança e sensibilidade, respondendo a
duvidas e esclarecendo formas de atuação, sempre com o seu lado humano e
simultaneamente profissional.

Lisboa, 02 de abril de 2018

A professora
Maria Margarida Ramalho

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Relação pedagógica e Indisciplina: Gestão e Estratégias de sala de aula – formação

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