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Primeira edição
13.08.2009
Válida a partir de
13.09.2009
Núrnero de referência
ABNT NBR 15749:2009
49 paginas
O ABNT 2009
Acesso realizado pelo sistema Target GEDWEB
de uso exclusivo de Furnas Centrais Eletricas S.A. em 20/03/2012.
O ABNT 2009
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ABNT
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S U ~ ~ F ~ O Pagina
Prefácio ........................................................................................................................................................................ v
1 Escopo ............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................ 1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
4 Geral ................................................................................................................................................................ 3
5 Segurança ......................................................................................................................................................5
................................................................................. 5
5.2 Dos equipamentos utiliz .................................................. 5
6 Medição de resist .............................................................
..5
6.1 Método da queda ............................................................ 5
6.1 .1 Principio ............ .........................................................
5
6.1.2 Circuito de cor .....................................................
6
.................................................... 6
..................................................6
6.1.5 Levantam ..................................................7
................................................*.8
..................................................9
I .....................................................10
................................................ 10
................................................ 10
................................................11
6.2 Método da q ................................................ 12
6.21 Princípio ....... ................................................ 12
6.2.2 Circuito de co ................................................ 12
6.2.3 Circuito de pot ................................................ 12
.......................................................12
..........................................................13
ate ....................................................... 15
7 Medição de potenciais na su .........................................................................15
................................................ 15
7.2 Circuito de corrente .....................................................................................................................................15
7.3 Circuito de potencial ...................................................................................................................................15
7.4 Medição da tensão de toque ...................................................................................................................... 15
7.5 Medição da tens50 de passo ......................................................................................................................17
7.6 Fonte de injeção de corrente ......................................................................................................................17
7.7 Comentários e observações adicionais para a execução das medições em subestações .................18
7.8 Correção dos valores de tensão medidos ................................................................................................18
7.9 Determinaçlo das resistências de contato pé-brita (ou solo) ................................................................19
Medições em instalações energizadas ...................................................................................................... 21
Condições de segurança ern instalações energizadas ........................................................................... 21
Condições específicas para realização de medições em instalações energizadas ............................. 21
Planejamento e programação .................................................................................................................... 21
Divisão da corrente pelos elementos do sistema de aterramento ....................................................... 22
Ruídos e tensões ......................................................................................................................................... 22
Religarnentos ............................................................................................................................................... 23
Sensibilinação de relés de alta sensibilidade (5lGS . groand sensor ou outros) ...............................23
Possibilidade de retorno remoto ............................................................................................................... 23
Métodos adequados à medição de aterramento de instalações energizadas ...................................... 23
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo E? de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNTICB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNTIONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNTICEE), siio elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
0 s Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Tecnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste do não deve ser considerada
responsavel pela ide
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece os critérios e metodos de medição de resistencia de sistemas de aterramento e de
potenciais na supedície do solo, bem como define as caracterist~casgerais dos equipamentos que podem ser
utilizados nas medições e os conceitos para avalia-&o dos resultados
2 Referências n
IEC 61557-5, Electrical Safety in Low tems up to 1 000 V a.c. and 1 500 V d.c. -
Equipment for testing, measuring or moniloring of protective measures - Par? 5: Resistance to eadh
3 Termos e definigões
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definiçóes das ABNT NBR 5456 e ABNT NBR 5460, e
os seguintes.
3.1
aterramento
ligação intencional de parte eletricamente condutiva a terra, através de um condutor elétrico
3.2
condutor de rrterrrrmento
condutor ou elemento metálico que, não estando em contato com o solo, faz a ligação eletrica entre uma parte de
uma instalação que deve ser aterrada e o eletrodo de aterramento
3.3
corrente de interferência (no processo de medição de resistência de aterramento e de resistividade do solo)
qualquer corrente estranha ao processo de medição, capaz de influenciar seus resultados
3.4
eletrodo de aterramento
Elemento ou conjunto de elementos do sistema de aterramento que assegura o contato eletrico com o solo
e dispersa a corrente de defeito, de retorno ou de descarga atmosférica na terra.
3.5
eletrodo natural de aterramento
elemento condutor ligado diretamente a terra cuja finalidade original não e de aterramento, mas que se comporta
naturalmente como eletrodo de aterramento
malha de aterramento
conjunto de condutores
3.7
potenciais perigosos
potenciais que podem pro
3.8
potencial transferido
valor do potencial transf
3.9
resistência de aterram
relação da tensão medid
3.1 O
resistividade aparente do
resistividade vista por um racterística de resistividade
homogênea ou estratificado ência de aterramento desse
sistema
3.1 1
resistividade elétrica do solo
resistividade do solo
resistencia entre faces opostas do volume de solo, consistindo ern um cubo homogêneo e isótropo cuja aresta
mede uma unidade de comprimento
3.12
resistividade média do solo a uma dada profundidade
valor de resistividade resultante da avaliação das condições locais e do tratamento estatístico dos resultados de
diversas medições de resistividade do solo para aquela profundidade, efetuadas numa deterrninada área ou local,
e que possa ser considerado representativo das características elétricas do solo
3.1 3
sistema de aterramento
conjunto de todos os eletrodos e condutores de aterramento, interligados ou não entre si, assim como partes
metálicas que atuam direta ou indiretamente com a função de aterramento, tais como: torres e pórticos, armaduras
de edificações, capas metálicas de cabos, tubulações e similares
3.14
tensão de passo
diferença de potencial entre dois pontos da superfície do solo separados pela distância de um passo de uma
pessoa, considerada igual a 1,O rn
3.1 5
tensão de toque
diferença de potencial entre uma estrutura metálica aterrada e um ponto da superfície do solo separado por uma
distancia horizontal equivalente ao alcance normal do braço de urna pessoa. Por definição considera-se esta
distância igual a 1,O m
3.1 6
tensão maxima de sistema de aterramento
tensão máxima que um sistema de aterramento pode atingir relativamente ao terra de referência, quando houver
ocorrência de injeção de corrente de defeito, de retorno ou de descarga atrnosferica para o solo
3.1 7
terra de referência para um eletrodo de aterramento (ou ponto remoto)
de tensões elétricas
4 Geral
a) pontos da supe
c) circuitos que de
solo ou outros s
circuitos de cont de potência e outros conforme
M
,,a
hla de aterramento (E)
e--S H
Sonda ou eletrodo Eletrodo de
de potencial corrente
Estrutura aterrada
Cerca aterrada
1 Equipamento aterrado
Legenda
I, Corrente de ensaio (A)
4.2 A medição no campo é o procedimento mais eficaz para verificação dos valores da resistência ôhmica do
eletrodo de aterramento e dos valores dos potenciais de passo e toque calculados em projeto, para determinaçlo
de valores com finalidade de pesquisa, verificação de níveis de segurança em instalações antigas ou, ainda, em
ensaios de comissionarnento de instalações novas. Assim, a resistencia do eletrodo de aterramento
e os potenciais na superfície do solo de uma instalação são grandezas a serem medidas, visando basicamente:
NOTA Nesta Norma dois métodos de medição são apresentados: método da queda de potencial e método da queda de
potencial com injeção de alta corrente.
6.1 .i Princípio
8 metodo da queda de potencial consiste basicamente em fazer circular uma corrente atravks da malha de
aterramento sob ensaio por interrnedio de um eletrodo auxiliar de corrente e medir a tensão entre a malha de
aterramento e o terra de referência (terra remoto) por meio de uma sonda ou eletrodo auxiliar de potencial,
conforme indicado na Figura 2.
6.1.4 Procedimento
No processo de mediçáo, o eletrodo de potencial deve ser deslocado ao longo de uma direc;áo predefinida, a partir
da periferia do sistema de aterramento sob ensaio, em intewalos regulares de medição iguais a 5 % da distancia d
(Figura 1).
Fazendo-se a leitura do valor da resistência em cada posição, obtem-se a curva de resistência em função
da distância conforme indicado na Figura 3.
6.1.5 Levantarnen
6.1.5.2 Da analise da
b) se o deslocamento do eletrodo de potencial S for coincidente com a direção e sentido do eletrodo de corrente
H e este ultimo estiver a uma distância insuficiente, menor que a zona de influência do sistema ensaiado E ,
e obtida uma curva semelhante a curva "b";
6.1.5.3 O trecho horizontal (patamar) das curvas "a" e "c" da Figura 4 representa o valor da resistência
de aterramento do sistema sob ensaio. Do ponto de vista pratico, pode-se considerar que o trecho horizontal
(patamar) e atingido quando obedecido o disposto em 6.1.4:
a) nas medições reais, de modo geral, a curva resistência função da distância e levantada ate que se obtenha
o trecho horizontal da curva da resistência em função da distância;
o da resistência de aterrarnento do
6.1.5.4 Para a verificação do trecho horizontal (patamar) da curva quando da aplicação do metodo da queda
de potencial, o eletrodo de corrente I I (Figura 2) deve estar a uma distância d da periferia do sistema de
aterramento sob ensaio E de pelo menos três vezes a maior dimensão deste sistema. No entanto, devem ser
feitas verificações, mudando a posição do eletrodo de potencial S em 5 % de d para a direita S , e para esquerda
S , da posição inicial S , para garantir que as medições estão sendo executadas sem sobreposição das áreas de
influência do sistema de aterramento sob ensaio e o eletrodo de corrente. Não há sobreposição entre as áreas de
influência se a porcentagem entre a diferença dos valores medidos com o eletrodo de potencial em S , e S,
e o valor medido em S não ultrapassar 10 %.
A fim de evitar erros nos valores medidos, o eletrodo de corrente H deve ser posicionado de forma que, entre esse
eletrodo e o sistema de aterramento a ser ensaiado, não existam condutores de eletricidade enterrados,
tubulações metálicas, contrapesos contínuos de linhas de transrnissáo etc.
6.1.7.2 Em 6.1 5 . 2 s" descritos, de maneira sumaria, os resultados obtidos com a movimentação do eletrodo
de potencial S em dois sentidos: no mesmo sentido do eletrodo de corrente Zf ou em sentido contrário.
E = - P2 - P1
I
P 2 + P1
6.1.7.5 Outra vantagem do deslocamento supracitado e que, caso o eletrodo de corrente I I não esteja
suficientemente afastado de E , tal fato pode ser constatado durante as medições, uma vez que, conforme
já comentado, a curva resistência em função da distância não apresentara o patamar típico.
perfeitamente aceitável, desde que H esteja adequadamente afastado de E. A grande vantagem deste
procedimento e a minimizaçk dos efeitos de acoplamento entre os circuitos de corrente e potencial. Em muitas
situações, e a única alternativa pratica viavel dentro do método da queda de potencial, Para sistemas
de aterramento cuja maior dimensão seja superior a 1Om, este procedimento n3o e recomendado.
6.1.7.7 Para minimizar erros no resultado do ensaio, as medições devem ser executadas com os eletrodos de
corrente e potencial alinhados e na mesma direção e sentido,
6.1.8.1 O efeito do acoplamento entre os cabos de interligação dos circuitos de corrente e potencial torna-se
um fator importante nas medições de resistência de aterramento com valores muito baixos, particularmente
envolvendo sistemas de aterramento de grande p ais exigem grandes comprimentos de cabos para
a realização das medições.
a) desprezíveis nas rn
b) importante nas me
6.1.9.2 Para garantia da exatidão das leituras, o valor máximo admissivel da resistência de aterramento de
cada eletrodo auxiliar e usualmente especificado pelos fabricantes dos instrumentos de medição.
6.1.9.3 A resistência de aterramento do eletrodo de corrente usualmente deve ser inferior a 500 Q.
Como regra prática, a relação entre a resistência de aterramento do eletrodo de corrente e a resistência do
sistema de aterramento sob ensaio não deve exceder 1 000:1, sendo preferíveis relações abaixo de 100:l.
6.1.10.1 Potenciais galvânicos, polarização e correntes contínuas parasitas podem interferir seriamente
nas medições feitas corn instrumentos de corrente contínua. De modo geral, os instrumentos usados operam
em corrente alternada (não necessariamente senoidal).
6.1.10.2 Correntes alternadas parasitas, circulando no solo, no sistema de aterramento sob ensaio ou nos
circuitos de ensaio, tambem podem interferir. 8 procedimento mais comum para minimizar o problema e realizar
os ensaios corn uma freqüência diferente das correntes parasitas presentes. Instrumentos que permitem variar a
frequencia da tensão aplicada são particularmente adequados para o caso. A utilização de filtros elou
instrumentos de banda estreita siio também alternativas viaveis. Para os instrumentos que utilizam uma corrente
de frequência superior a industrial, recomenda-se, alem de utilizar filtro de banda e do sistema de retificação
sincrônica, que cumpram com a equação abaixo:
onde
ri é número inteiro.
6.1.1 1 himitaçóes na
a) instalações urba
b) sistemas de aterr
Além disso, em sistemas de aterramento ensões, a reatância pode ser significativa quando
comparada com a resistencia e, neste caso, e rnais adequado analisar a impedância (que é função da freqüência)
cuja medição deveria ser feita injetando-se correntes com frequencias próximas de 60 Hz.
6.1.11.2 Nos casos de subestações onde são evidentes as limitações apresentadas em 6.1.11.1-a)
e 6.1 . I I.I-b), existe a alternativa de se utilizar como circuito de corrente uma linha de transmissão desenergizada
que chegue a instalação e, como circuito de potencial, um circuito de comunicação (por exemplo: telefônico),
ou mesmo uma linha de transmissão cuja rota seja afastada do circuito de corrente.
6.1.11.3 A utilização de instrumento em alta frequência entre 20 kHz e 30 kHz permite a obtenção de
patamares em menores distâncias em comparação com as distâncias obtidas com freqüências próximas
à industrial.
6.1.11.4 Entretanto, tais soluções são rnuito rnais adequadas ao método de injeção de alta corrente, descrito
em 6.2. Tal metodo, em função dos níveis bem mais elevados de corrente injetada no sistema de aterramento,
associado a procedimentos para correção dos resultados, pode propiciar medições bastante confiáveis, superando
as limitações inerentes ao método da queda de potencial.
6.2.1 Princípio
O método consiste em circular uma alta corrente entre o sistema de aterramento sob ensaio e o solo, através de
um eletrodo auxiliar de corrente, medindo-se os potenciais na superfície do solo, obtendo-se a resistência
de aterramento.
O método de injeção de alta corrente e recomendado para a medição dos potenciais na superfície do solo,
bem como da resistencia de um sistema de aterramento particular ou impedância de um sistema de aterramento
global (envolvendo subestaqões com cabos para-raios das linhas de transmissão, neutro de alimentadores
e outros).
Havendo limitações importantes na aplicaç3o do método da queda de potencial com baixas correntes, a injeção de
alta corrente consiste em alternativa confiável para a determinação da resistência ou impedância de sistemas
de aterramento.
impedância de entrada.
Tendo em vista a característica física do eletrodo de corrente (usualmente, uma linha de transmissão (LT)
desenergizada), o eletrodo de potencial deve se deslocar numa direção que faça um ângulo entre 90" e 180"
em relação à direçáo do eletrodo de corrente, para evitar possíveis acoplamentos entre os dois circuitos.
onde
I é a corrente total injetada no sistema de aterramento sob ensaio E , expressa em ampères (A);
NOTA Para efeito da medição da resistência de aterramento! quanto maior a corrente injetada, maior a confiabilidade dos
valores obtidos, devido a menor influência relativa das correntes de interferência. Entretanto, alem das possíveis limitaçóes
da fonte de injeção de corrente, existem os problemas relativos a segurança do pessoal envolvido nas medições.
A única maneira direta de se fazer esta verificação é realizar os ensaios de injeção de alta corrente com todos os
caminhos de retorno ligados à malha, conforme indicado na Figura 6, selecionando-se uma linha de transmissão
como circuito de corrente.
NOTA No caso de se ter varias lin bestação, a rigor, a simulação de curto-circuito (circuito
de corrente) deveria ser feita em cad nto da LT com as correntes de retorno
pelo solo, na distribuicão de c os potenciais na superfície do solo.
Contudo, devido as dificuldades
t-ikrn I
SUB 1 SUB 2
Pode-se usar como eletrodo auxiltar outra subestação,
a distância da 2a subestaç&odeve ser maior que 20 km
6.2.4.2 As correntes retomando pelos diversos caminhos do sistema de aterramento interligados (para-raios
de LTs, neutros de alimentadores e outros) podem ser determinadas diretamente através de amperimetros para
corrente eficaz. Entretanto a corrente que retorna pela malha não pode ser determinada diretarnente.
Um procedimento aplicável e instalar um circuito de medição diferencial através de transformadores de corrente
(TCs) nos diversos caminhos de retorno, conforme indicado na Figura 7.
NOTA Devido as grandes áreas abrangidas pelos sistemas de aterramento interligados, pode ser necessária a utilização
de unia das fases da linha de transmissão como circuito de potencial.
TC IB
Cabos pára-raios
conectados à malha
de aterramento
Circuito de corrente
Legenda
7.2 Princípio
É aconselhável que o levantamento dos perfis de potenciais na superfície do solo e das tensões de toque e passo
seja realizado com injeção de alta corrente.
Para medic;ão de tensões de passo e de toque em determinados locais, como casas, edificações simples e locais
onde não há suspeita de fortes correntes parasitas, tambem se pode introduzir a medição com terrômetro comum,
deixando para o fab
7.3 Circuito de po
Haste aterrada
I
- Revestimentoda instalaç5c
\ +- Condutor da malha
UT - Potencial de toque
No caso das tensões de passo, a tensão deve ser medida entre dois eletrodos de potencial cravados no solo e
afastados em 1 m, conforme indicado na Figura 9, ou utilizando-se conforme a Figura 10.
instalação
7.6.1 A fonte de injeção de corrente deve ter potência e tensáo adequadas para fornecer corrente
suficientenlente elevada, de modo a reduzir os erros nas medições, devido as correntes de interferência que
normalmente circulam no solo.
7.6.2 A fonte pode ser um grupo motor-gerador ou um transformador isolador (abaixador ou não) ligado a uma
rede primaria ou secundaria de distribuição que passe nas proximidades do sistema de aterramento sob ensaio.
7.6.3 E recomendável que se utilize uma fonte de alimentação com tensão de saída ajustável.
7.6.4 O Anexo B apresenta uma alternativa para se elevar a corrente injetada, reduzindo-se a impedância
do circuito de corrente através de compensação capacitiva.
7.6.5 O Anexo D apresenta alguns métodos aplicáveis no caso das correntes de interferência serem
significativas em relaçáo a corrente injetada no ensaio.
7.7.1 Os cabos pára-raios e contrapesos de linhas de transmissão, neutros dos alimentadores, blindagem
e capas metálicas de cabos isolados que chegam a instalação devem ser desconectados do sistema de
aterramento sob ensaio.
7.7.2 Para efeito de medição dos potenciais na superfície do solo, quanto maior for a corrente injetada maiores
serão as tensões medidas e, portanto, maior a confiabilidade dos valores obtidos devido a menor influência
relativa das correntes de interferência. Entretanto, além das possíveis limitações da fonte de injeção de corrente,
existem os problemas relativos a segurança do pessoal envolvido nas medições.
7.7.3 Para produzir tensões na superfície do solo desde frações até dezenas de volts, pode-se estabelecer
como regra pratica, uma tensão de ensaio do geradorifonte de alimentação da ordem de 100 V.
As medidas devem ser referidas ao valor real de corrente de malha I,, determinada para a pior condição de
defeito para a terra. Desta forma obtem-se a equação abaixo:
onde
V , e a tensão real durante urna falha para a terra, expressa em volts (V);
7.9.1 Urna das investigaçles que podem ser realizadas no ensaio de injeção de corrente e a determinação da
resistência de contato pe-brita (ou solo), bem como a tensão aplicada diretamente sobre a pessoa.
7.9.2 Neste caso, utilizam-se dois pesos de 25 kg, barra de contato da base de 200 crn2 cada e
duas resistências, uma de 1 000 L! (simulando a resistência do corpo humano) e outra de 3 000 a,conforme
montagem indicada na Figura 10. Para melhorar a resistência de contato peso-brita, é comum utilizar-se um feltro
umedecido solução salina saturada. Além disso, e interessante fazer a investigação com a brita primeiramente
seca e depois molhada no ponto de medição.
de I 000 <2.
a resistência
na Figura 10,
onde
Onde:
-
E eshtura metálica aterrada
M - malha de terra
Legenda
S solo R pedra britada (brita)
F feltro embebido em água e sal P peso de 25 kg
L 1,O rn para tensão de passo 17 voltímetro eletrônico
Cada vez mais e necessário realizar medições com instalações energizadas, de modo a manter a continuidade do
serviço. Esta situação tem importsncia rnaior quanto rnaior e o impacto da descontinuidade do serviço. Isto feito,
devem ser adotadas providências para que seja possível realizar as medições sob diversos condicionantes,
que são determinantes nesse tipo de atividade. Alem disto, as medições em instalações energizadas introduzem
situações e peculiaridades que não existem ou são muito inferiores quando não estão energizadas, como, por
exemplo, a presença de tensões entre neutro e terra ou ruídos e harmônicas.
Assim, toda medição de aterramento a ser realizada em instalações energizadas deve ser realizada apenas
se todos os condicionantes dos itens a seguir forem obedecidos. Adicionalmente, todos os preceitos citados
anteriormente nesta Norma devem ser seguidos e, quando necessário, adaptados a situação de instalações
energizadas.
8.Wondiçõeç de ç
Os profissionais envolvidos na medição devem utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) adequados as
tensões que serão desenvolvidas em situações de culto-circuito. Deve-se expor pelo mínimo tempo possível os
profissionais as situaçóes de risco, adotando-se chaves seccionadoras ou disjuntores para abrir os circuitos de
medição envolvidos. Desta forma esses circuitos estarão energizados apenas nos instantes quando a medição e
efetivamente realizada.
As instalações energizadas estão sob forte influência dos sistemas aos quais se conecta. Deve haver tensões e
correntes fluindo pelos diversos elementos do sistema de aterramento, e deve-se considerar os efeitos das
harmônicas e sub-harmônicas, caso existam. Pode ser difícil desconsiderar essas influencias no processo de
medição, caso não sejam adotadas ações mitigatórias descritas em 8.2.1 a 8.2.6.
Toda medição em instalações energizadas deve ter um cuidado maior nas etapas de planejamento e programação.
Toda a instalação deve ser inspecionada, e todas as conexões entre os elementos do sistema de aterramento
devem ser identificadas, inclusive aquelas provenientes de blindagens de cabos de potencia. Deve-se avaliar a
possibilidade de estas conexões estarem ou não efetivas.
As áreas envolvidas devem ser previamente escolhidas, assim como o encaminhamento dos cabos ou a utilização
de estruturas de linhas de transmissão (cabos fase ou guarda).
A etapa de planejamento deve determinar o método de ensaio a ser utilizado. A possibilidade ou não de
desconexão de elementos do sistema de aterramento, a dificuldade de utilização de circuitos de medição etc.
devem ser verificadas e consideradas nessa etapa.
rocedimentos adequados a
instalações energizadas rrentes de valor consideravel.
E estas correntes serão incorrendo em maior corrente do
neutro para o sistema d do. O ultimo elemento deve ter,
portanto, a maior corrent
NOTA Não se deve desconectar os neutros dos transformadores de potência, sob pena de deixar os sistemas isolados e,
portanto, sem referência de terra, inclusive com impossibilidade de detecção de corrente de cufio-circuito pelos reles de
proteção da instalação.
As instalações energizadas estão sujeitas a ruídos e tensões, espúrias ou de desequilíbrio, harmônicas ou outras.
Esses ruídos introduzem uma dificuldade adicional e podem até impossibilitar determinados métodos de ensaio.
Os medidores devem suportar os ruídos e ser seletivos com os sinais injetados, de modo a filtrar os resultados
decorrentes do sinal injetado.
Caso os ruídos ou mesmo os níveis de tensão entre terra e neutro impossibilitem ou dificultem sobremaneira
o ensaio, deve-se adotar a utilização de métodos e/ou equipamentos compatíveis com as condições de segurança
locais ou a medição ser realizada apenas com a instalação desenergizada.
Um equipamento para efetuar esse tipo de ensaio deve ter sensibilidade suficiente para detectar tensões da
ordem de milivolts (mV) geradas pela injeção de corrente da ordem de dezenas de miliamperes (mA),
seletivamente filtrados dos ruídos presentes no sistema.
No período em que a instalação estiver sob ensaio, deve-se bloquear os religamentos dos circuitos aos quais se
conectam a instalação. Depois, torna-se necessário contactar as áreas de operação das concessionárias
envolvidas para que os circuitos que se conectem a instalação tenham seus reles de religamento desabilitados, de
modo a bloquearem imediatamente no primeiro evento que houver na rede.
A injeção de grandes correntes pode sensibilizar os reles de alta sensibilidade. Deve-se considerar a possibilidade
da atuação desses relés quando da injeção da corrente de ensaio.
as a instalaçk sob
, essa possibilidade
deve ser considerada como
alações energizadas,
obedecidas as mes
que fluam pelos siste
A.2 Invertendo-se a polaridade da fonte, são feitas as leituras da tens50 ",e da corrente I,.
A.3 A corrente de rnedição I , fornecida pelo sistema de alimentação e a tensão Ve provocada pela passagem
dessa corrente pelo sistema de aterramento são calculadas pelas e q u a ~ õ e sa seguir:
Onde
I , e a corrente de i
Anexo B
(nsrrnativs)
Compensacão capacitiva
B.2 Pode ser estabelecida uma compensação capacitiva visando diminuir a impedancia da linha de transmissão
utilizada para servir de circuito de corrente (ver Figura B.l).
-
-
Eletrodo de corrente -
Legenda
R, (R I ~ m )
X , (CZ ~ m )
~(lcm)
(;C JPF)
Figura f 3 . L Esquema basico da configuracão de um circuito de corrente com compensacão capacitiva
B.2 No caso do circuito de corrente utilizar-se das três fases interligadas de uma linha de transmissão
por um determinado comprimento, tem-se a equação abaixo:
onde
B.3 Na correç3o da reatância indutiva para freqüência da fonte deve ser utilizada a seguinte equação:
onde
~ ' m é
i a reatância indutiva de seqüência zero para freqüência da fonte de medi6-o, expressa em ohms (L));
onde
('c
Anexo C
(nsrrnativs)
aterramento
Alem dos requisitos de segurança que devem nortear o projeto de qualquer equipamento de medição, aplicam-se
os abaixo indicados.
C.3.1 A tensão de saída presente nos bornes ( R ) e (H) deve ser uma tensão alternada
Tanto a freqüência corno a forma de onda do sinal, deve ser escolhida de maneira que as interferências elétricas,
em paflicular as procedentes de instalações funcionando a frequência da rede de distribuição (60 Hz), não afetem
os resultados das medições de forma excessiva.
6.3.2 Q fabricante do equipamento deve mencionar no manual de instruções se a influência das tensões
perturbadoras de c.a. na freqüência industrial ou contínua ultrapassa os requisitos indicados em 3.3.
C.3.3 Dentro do campo de medida marcado ou estabelecido, o máximo erro de operação em valor percentual
não deve exceder 30 % do valor medido (tido como valor convencional) e determinado segundo o estabelecido na
Tabela I.
Q erro de funcionamento deve ser aplicável dentro das seguintes condições de funcionamento:
injeção de tensões de interferência no modo série para as freqüências da rede de 60 Hz e 50 Hz ou para uma
tensão continua entre os bornes ( E ) , (H)e (S).8 valor eficaz da tensão parasita em modo série deve ser
menor que 3 V;
- a resistência de aterrarnento do eletrodo auxiliar de corrente e da sonda de potencial não deve ultrapassar
100 vezes a resistência que se pretende medir, para um máximo de 50 krl.
C.3.4 0 aparelho de medida deve permitir determinar se as resistencias rnaxirnas admissíveis dos eletrodos
auxiliares de corrente e tensão são ultrapassadas.
6.3.5 Durante as medidas, não devem aparecer tensões de contato perigosas. Este objetivo pode ser alcançado
através de um projeto adequado da fonte de tensão de saída mediante as seguintes providencias:
C.4.1 Marcações
Alem da marcação definida na IEC 61557-1:1997, o equipamento de medição deve ter as seguintes informações
marcadas sobre ele, de forma indelével:
a) tipo de equipamento;
c) campos de medição;
f) tensão nominal da rede de distribuição e o símbolo para duplo isolamento de acordo com a IEC 61010-1 para
equipamentos de medição com alimentação de rede de distribuição;
h) número de modelo, nome ou outros meios para identificar o equipamento (interna ou externamente);
i) referência as instruções de funcionamento com o símbolo de acordo com a IEC 61010-1; a seguinte
informação deve ser indicada sobre o equipamento de medida.
3) a freqüência da tensão
4) a designação dos b
C.4.2 Instrbigões de
C.5.1 8 erro de funcionamento deve ser determinado segundo o indicado na Tabela C.I. Neste método,
o erro intrínseco deve ser determinado dentro das condições de referência seguintes:
c) frequencia nominal da tensão de alimentação para equipamentos de medida alimentados pela rede, segundo
o indicado em C.3.3;
g) tensão de interferência O V;
h) erro de funcionamento assim avaliado não deve ultrapassar os limites especificados em 6.3.3
C.5.2 Comprovar se as condições estabelecidas em C.3.5, referentes a tensão em circuito aberto, a corrente de
curto-circuito e o retardo na desconexão se cumprem em cada um dos alcances disponíveis (ensaio de rotina).
1 Freqüência da
rede
99 % a 101 % da freqüência nominal
l l 5,4.3
A = erro intrínseco
Ei = variações
R = ensaio de rotina valor convencional
T = ensaio de tipo
6.5.6 Os equipamentos e seus acessórios devem estar projetados e fabricados com dispositivos de proteção
dimensionados para categoria de tensão compatíveis com as condições dos ensaios a serem realizados.
NOTA Para equipamento destinado a pesquisas em grandes profundidades através da medição de resistividade.
Nestes casos pode-se considerar que são aplicaveis todas as especificações destinadas aos equipamentos para
mediçáo de resistência de aterrarnento, exceto aquelas que limitam o uso por falta de sensibilidade ou por pouca
tensão de sinal de teste, as quais se enumeram a seguir:
Em C.3.1, a tens" poderia ser de uma frequência tão baixa (alguns i-iz) que ern alguma literatura pode-se
encontrar como de corrente continua chaveada ou com inversão de polaridade com freqüência abaixo de 15 52.
É desej&eI que o equipamento possa cumprir ' itos de C.3.2, C.3.3, C.3.4 e C.3.5, porem, a limitação
'
da tensão ate 50 V ou a corrente de curto podem ser superados para alcançar os ob~etivosde
medição desejados. Para tanto, devem I visando minimizar os riscos
de choque elétrico
Anexo D
(normativo)
Método do batimento
D.1 Principio
Via de regra, as medições descritas nesta Norma devem ser feitas a frequência industrial. Contudo, em areas que
ilibrio circulando no solo, estas podem perturbar as
fim de minimizar o efeito das
D.2 Método do
I
max + i m i n ) Para
i =-(I I e > li 1161
e 2
onde
NOTA Os valores de I , e de i/, não dependem dos valores de I, e , sendo que estes são medidos somente com o fim
de determinar quais
Anexo E
(informativo)
Tevvometvo alicate
O princípio de funcionamento de um medidor deste tipo consiste em um gerador de c.a. que aplica uma tensão
numa bobina com N espiras, cujo núcleo ferromagnetico envolve um circuito fechado como o indicado
na Figura E.1, a qual representa a ú transformador com relação N : l . A tensão
aplicada na bobina produzira no circuito (f.e.m) conhecida.
N 1
através da bobina
A soma das resistências R, + R, pode ser obtida pela relação entre a tensão gerada e a corrente circulante,
O circuito elétrico
Neste circuito, o conjunto de eletrodos R, ...R, esta substituindo R,: da Figura E.2
Quando se aplica uma tensáo E no eletrodo R, através de um transformador especial sobre o solenóide, uma
corrente T circula através do circuito e podendo-se escrever a seguinte equação:
E
-=
I
R,
C&
i ----
1
kkl
Na condiçáo de:
E.3 Restrigees
b) a resistência
aterramento s
Anexo F
(informativo)
As subseções F.1 a F.5 têm por finalidade apresentar o método de medição com wattímetro adicional e os
procedimentos necessários para a determinação da resistência do sistema de aterramento.
F.2 D e s c r i c h do método
F.21 8 rnetodo é apropriado para os casos em que os circuitos de corrente e potencial possuem considerável
acoplamento mútuo, condição em que a corrente de ensaio (r") a eelvação de potencial (RT) não estão em fase.
F.2.2 0 método consiste, basicamente, na circulação de uma corrente alternada (ITj entre a malha de terra
e o eletrodo auxiliar de corrente (4), com a medieão simultsnea da:
a) elevação do potencial total (ET)da malha de terra, em relação ao terra de referência (terra remoto), através do
voltímetro e do eletrodo de potencial (2);
b) potência total dissipada (PT) na resistência ( R ) entre a malha e o terra de referência (terra remoto).
PT
R,, = k, x k , x---xk, (Q)
IT=
ET
z,, = k, x k, x ---
Ií'
(a)
onde
k , , R = e k3 são fator
F.3 Ho~úllizâgão
F.3.1 Terminais (
8 terminal (4) deve ser instalado em um ponto remoto, espaçado da malha de terra em medição e do terminal (2),
de maneira que a circulação de corrente pelo menos não altere o potencial da rede (I)
e do terminal (2).
8 fator k, tem por finalidade considerar a influência da resistência interna ( K V ) do voltimetro e a do eletrodo
vertical (Releirodo)
ligado ao terminal (2).
onde
i271
I+---
onde
i281
Este fator tem por finalidade determinar a resistência do caminho de retorno pela terra, que deve ser subtraída do
resultado obtido, quando os terminais ( 2 )e ( 4 )estão na mesma direção ou paralelos.
Observa-se que esta resistência e colocada em série corn a resistência da malha de terra, quando se utiliza este
método de medição.
onde
Para os esquemas de mediçáo em que, por exemplo, os terminais (2) e ( 4 )estejam diametralmente opostos,
ou a 90°, deve ser considerado kJ = 0.
F.5 Metodologia para eliminar o erro de medic;ão devido às correntes e tensões externas
(ruídos)
Estes erros são produzidos por correntes de fuga através da malha de terra elou tensões induzidas por linhas
paralelas, e devem ser eliminados por circuitos de medição especiais, como os apresentados
nas Figuras F.2 e F.3.
POTENCIAL ELETRO
I I I
I X12 I I
1 4 I
' 8
ELETRODO DE
terna
Devem ser medidas a corrente (I,,), a tensão ( pada (P,) na malha de terra, antes de aplicar
a corrente de ensaio (17').
Deve ser aplicada a fonte de alimentaçáo e medidas a corrente de ensaio (I,),a tensão (E,)
e a potência dissipada
( P , ) na malha de terra.
Deve ser aplicada a fonte de alimentação e rnedidas a potencia dissipada (P,) e a corrente de ensaio (h),
circulando 180" defasada de (I,),
e a tensão (E2).
As chaves Cha, Ciib, Ciic devem fornecer as medições de corrente, potencial e potência que possibilitarão
eliminar "os ruídos" eventualmente existentes.
S E Q U E N C A DE M E D Ç O E S
E
E
O
0
O
0
O
1 O
I I
V
-
Vc
b
*
* V4-V3=VPP (POTENCIAL D E PASSO PRODUZIDO)
LEGENDA: 1 = FECHADO
0 = ABERTO
A partir das medições da corrente de ensaio (It),das correntes de fuga pelos cabos para-raios (Ui) e do calculo da
resistência de terra equivalente do sistema (R,,), pode-se calcular a resistência específica da malha enterrada
assim corno a das linhas de transmissão, por F.6.1 e F.6.2,
R,, x lT
R --
" - i ~Ti
Ld
F.6.2 Impedância d
R,, x I T
7, = ------
C1
F.7 Potenciais peri
F . 9 . f l r a d i e n t e máximo p
Correspondente a uma ddp entre dois pontos separados de I (m), sobre uma perpendicular interna do condutor
periferico da malha.
Correspondente a uma ddp entre urn ponto do solo situado a l m do condutor periférico, no interior da malha
e o potencial da superfície do condutor.
Correspondente a uma ddp entre a superfície do condutor periferico e um ponto do solo situado no centro de
uma retícula da malha, situada entre o condutor periférico e condutor subseqüente.
Estas medições permitirão avaliar a eficiência do espaçamento adotado entre condutores da malha, para controlar
os potenciais perigosos na instalação.
Os valores reais dos potenciais (17G,, VP,, VT, e V V r ) devern ser obtidos considerando a relaçlo entre a corrente
de malha (Imali,,)
e a corrente de ensaio (173:
onde
VP, - K x V f
VT,. = K x V T
Vhd, - KxVM
Anexo G
(informativo)
Esse Anexo descreve brevemente as características de alguns métodos de medição de resistência de aterramento
e potenciais do solo para medições em instalações energizadas, e sewe como um guia referencial para definição
do método a ser escolhido no planejamento da medição.
s características do aterramento.
A configuração para este metodo e similar a medição de resistência de aterramento de um sistema qualquer,
com a particularidade de que os pontos de fixação dos eletrodos de potencial serão nas regiões limitrofes da
malha.
Importante registrar que não ser6 necessário especificar a quantidade e o tipo dos aterramentos dos sistemas
interconectados, visto que para a medição da resistência da malha, a alta frequência injetada deve garantir
o desacoplamento das demais instalações.
O instrumento a utilizar neste método opera numa freqüência tal que a impedância indutiva do(s) cabo(s) para-
raios de uma ou mais linhas de transmissão acopladas a subestação, em um vão de comprimento normal, seja
razoavelmente alta a ponto de se reduzir o efeito dos aterramentos adjacentes ao que se está medindo.
Dessa forma, os parâmetros (resistência + reatância) dos cabos para-raios tendem a infinito, ou seja, sua
influência passa a ser minimizada na mediçâo em alta frequência, sem a necessidade de seu desacoplamento
físico, com conseqüente ganho na operacionalidade. Assim sendo, a corrente de alta freqüência tenderá a circular
na sua totalidade pelo circuito formado pela malha de terra e o eletrodo auxiliar de corrente, elevando os
potenciais de superfície junto a malha de terra e ao eletrodo auxiliar.
Em conseqüência, ao se deslocar o eletrodo auxiliar de potencial numa região livre das influências tanto da malha
de aterramento sob ensaio quanto do eletrodo auxiliar de corrente (patamar da curva), obtém-se o valor procurado
para a resistência da malha.
No esquema da Figura 6.1 encontram-se de forma simplificada os parâmetros que compõem a medição de alta
freqüência.
- L, ... L,, representam a parte indutiva da impedância do circuito formada pelas torres (cabos para-raios das
linhas de transmissão);
- i?, ...R, representam uma parte da resistencia do circuito (cabos para-raios das linhas de transmissão);
- Rat, .. . Rat, representam as resistências dos aterramentos de cada torre das linhas de transmissão;
a parte reativa do
circuito (conforme Anexo B).
6.2.2 Metodologia
O levantamento da cu o de potencial se
processara tal como de
6.2.3 Características d
G.2.4.3 Como se trata de um instrumento dedicado, a corrente de medição não necessariamente deve
atender aos requisitos do Anexo C, podendo alcançar algumas dezenas de mA.
Neste método, adequado para medições de instalações energizadas, a corrente de ensaio é a corrente injetada
pelo sistema - tipicamente a corrente de desequilibrio que circula pelo neutro dos transformadores de potência.
Essa corrente é medida e somada vetorialmente através de transdutores correnteltensão do tipo alicate em pontos
relevantes da instalação sob ensaio.
Simultaneamente, mede-se também a tensão da malha com relação a um eletrodo remoto. 0 s sinais de corrente
(I,) e tensão (11,) são observados em osciloscópio, de modo a verificar sua correspondência. 0 valor da
resistência da malha (R,) pode ser dado por
Fm
'
R,, =-
1,
Comparativamente aos m6todos com injeção de corrente, o eletrodo remoto pode situar-se mais próximo da
instalação sob ensaio, alem de n2o ser necessário o uso de fonte de corrente para a realização da mediçao.
Em contrapartida, deve-se desconectar o aterramento sob ensaio dos demais elementos do sistema de
aterramento - cabos pára-raios, neutros, blindagens, contrapeso etc. Adicionalmente, serão necessários tantos
transdutores quanto forem as fontes de corrente de sequência zero da instalação.
Esse método náo se aplica, portanto, em instalações que não possuam fontes de corrente de sequência zero,
como no caso de subestações de seccionamento de circuitos sem transformadores de potência.
,in
Eletrodo iemoto
dc potcnçial -==