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UNIVERSIDADE FEDERAL DO

ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Nome:

Matrícula: Polo:

Curso:

AD2 – 2018.1
DISCIPLINA: PORTUGUÊS INSTRUMENTAL

Leia o texto.

“Os tiranos e autocratas sempre compreenderam que a capacidade de ler, o


conhecimento, os livros e os jornais são potencialmente perigosos. Podem insuflar
ideias independentes e até rebeldes nas cabeças de seus súditos.
[...] As rodas dentadas da pobreza, da ignorância, da falta de esperança e da
baixa autoestima se engrenam para criar um tipo de máquina do fracasso perpétuo
que esmigalha os sonhos de geração a geração. Nós todos pagamos o preço de mantê-
las funcionando. O analfabetismo é a sua cavilha.
Ainda que endureçamos os nossos corações diante da vergonha e da desgraça
experimentadas pelas vítimas, o ônus do analfabetismo é muito alto para todos os
demais – o custo de despesas médicas e hospitalizações, o custo de crimes e prisões, o
custo de programas de educação especial, o custo da produtividade perdida e de
inteligências potencialmente brilhantes que poderiam ajudar a solucionar os dilemas
que nos perseguem.
Frederick Douglas ensinou que a alfabetização é o caminho da escravidão para a
liberdade. Há muitos tipos de escravidão e muitos tipos de liberdade. Mas saber ler
ainda é o caminho.”
(SAGAN, CARL. O mundo assombrado pelos demônios. São Paulo: Cultura , 1995).

1. Leia o trecho a seguir. (Valor: 1,0)


“[...] a alfabetização é o caminho da escravidão para a liberdade.”
Em que opção se encontra o único argumento que não está consonante com o trecho lido?
a) No caminho da escravidão para a liberdade, desponta a alfabetização.
b) A alfabetização é o grito de liberdade para sair da escravidão.
c) Para delir a escravidão, é mister a alfabetização.
d) A alfabetização aniquila a escravidão.
e) É delindo os grilhões da escravidão que se caminha para a liberdade.

2. Leia o trecho a seguir. (Valor: 1,0)


“[...] o ônus do analfabetismo é muito alto para todos os demais [...].”
Em que opção se encontra o único argumento que está consonante com o trecho lido?
a) O analfabetismo é caro a todos os demais.
b) É caro o analfabetismo para todos os governantes.
c) O gravame do analfabetismo é elevado para a totalidade das pessoas.
d) O analfabetismo implica ônus e bônus.
e) O analfabetismo é responsável pelas agruras do passado.

3. Leia o trecho a seguir. (Valor: 1,0)


“Podem insuflar ideias independentes e até rebeldes nas cabeças de seus súditos.”
Qual das palavras abaixo deveria ser empregada para indicar o sentido oposto da palavra em
negrito e sublinhada?
a) sugerir
b) inspirar
c) reprimir
d) insinuar
e) atear

4. Relacione as colunas com os SINÔNIMOS das palavras da coluna 1 e assinale a opção


correta. (Valor: 1,0)
COLUNA 1 COLUNA 2
1) AUTOCRATA ( ) ENCARGO
2) PERPÉTUO ( ) FRAGMENTAR
3) ENGRENAR ( ) ENCAIXAR
4) ÔNUS ( ) DÉSPOTA
5) ESMIGALHAR ( ) DURADOURO

a) 3, 5, 4, 1,2
b) 4, 5, 3, 1, 2
c) 2, 1, 3, 5, 4
d) 3, 5, 4, 1, 2
e) 4, 5, 2, 1, 3

5. Leia o trecho a seguir. (Valor: 1,0)


[...] As rodas dentadas da pobreza, da ignorância, da falta de esperança e da baixa
autoestima se engrenam para criar um tipo de máquina do fracasso perpétuo que esmigalha
os sonhos de geração a geração.
Agora, leia as afirmações que se seguem e assinale a opção correta.
I) O prefixo ‘auto’ se aglutina à palavra ‘estima’ porque o primeiro elemento, o prefixo,
termina em vogal.
II) Na palavra “auto-organização”, utiliza-se o hífen porque o primeiro elemento
termina em vogal e o segundo também; entretanto há a separação porque as vogais
são iguais.
III) O prefixo “inter” se aglutina à palavra “regional” sem a utilização do hífen.
IV) O prefixo ‘mega’ não será separado por hífen se a palavra seguinte for a palavra
‘relato’; assim ‘megarrelato’.
V) Na palavra ‘autoajuda’, não se utiliza o hífen porque o primeiro elemento termina
por vogal e o segundo elemento também; entretanto, vogais diferentes.
a) V, V, V, V, V
b) F, V, F, F, V
c) F, V, F, V, F
d) F, V, F, V, V
e) V, V, F, V, V

6. Leia o trecho a seguir. (Valor: 1,0)


“[...] o custo da produtividade perdida e de inteligências potencialmente brilhantes que
poderiam ajudar a solucionar os dilemas que nos perseguem.”
Não há crase na palavra em destaque e sublinhada porque a palavra seguinte é um verbo,
por isso, não admite o artigo. Esse “a” é somente uma preposição.
Leia as frases a seguir.
I) Graças aquela leitura, libertamo-nos.
II) Quanto a leitura, acreditamos que é a libertação da escravidão.
III) Agradeço a Deus por ter a oportunidade de ler e de me libertar.
IV) No que se refere a essa leitura, estou de pleno acordo.
V) Refiro-me a uma leitura clássica.

Quais as opções que não admitem o acento indicador de crase?


a) III e V somente.
b) I e II somente.
c) apenas IV.
d) II, IV e V.
e) III, IV e V.

7. Leia o trecho a seguir, que está na página 53 da obra mencionada após o texto.
“Ler pode ser uma fonte de alegria. Por isso mesmo, tenho dó das crianças e dos
adolescentes que, depois de muito sofrer nas aulas de gramática, análise sintática e
escolas literárias, saem das escolas sem ter sido iniciados nos polimórficos gozos da
leitura.”
ALVES, Rubem. Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. 6. ed. São Paulo:
Loyola, 2001.
Em que opção a paráfrase do trecho lido está elaborada adequadamente, de acordo
com as normas?
a) Segundo Alves (2001, p. 53), o ato da leitura pode ser considerado como um
manancial de alegria. Dessa forma, é triste ver crianças e adolescentes que, após
terem padecido nas aulas de gramática, análise sintática e escolas literárias, saírem das
escolas sem ao menos terem se iniciado no mundo da leitura.

b) Para Alves (2001, p. 53), há possibilidade de o ato de ler ser uma fonte de alegria
desde que o aluno tenha sido iniciado nessa atividade, a fim de adentrar nos ‘gozos’
polimórficos da leitura e, para isso, são desnecessárias as aulas de gramática, de
análise sintática e de escolas literárias.

c) De acordo com Alves (2001, p. 53), há possibilidade de o ato de ler ser uma fonte de
alegria. Para esse autor (idem), é triste ver crianças e adolescentes que, após terem
padecido nas aulas de gramática, análise sintática e escolas literárias, saírem das
escolas sem ao menos terem se iniciado nos mais variados modos de prazer do mundo
da leitura.

d) Para ALVES, Rubem (2001, p. 53), o ato da leitura pode ser considerado como um
manancial de alegria. Esse autor (idem) lamenta o fato de, nas escolas, os alunos
somente aprenderem gramática e literatura, além da sofrível análise sintática, e de
não compreenderem o mundo maravilhoso da leitura.

e) Ler é uma fonte de alegria segundo Rubem Alves (São Paulo: Loyola, 2011, p. 53).
Assim, esse autor (idem) fica indignado com o fato de os alunos não serem iniciados no
mundo da leitura porque todas as escolas somente privilegiam as aulas de gramática,
análise sintática e escolas literárias.

8. Leia o trecho a seguir.


“O português nasceu na maior família linguística do mundo: a indo-europeia. Essa
família se divide em nove subfamílias vivas: albanesa, armênica, báltica, celta, eslava,
germânica, grega, indo-ariana, e itálica ou latina. Duas das subfamílias já faleceram: a
anatólica e a tocariana. Atualmente, mais de 500 milhões de pessoas falam um idioma
de família indo-europeia. Quinta língua mais falada no mundo, o português chegou à
Península Ibérica com as tropas do Império Romano. Ou melhor, chegou o latim que,
com o tempo, originou o português. Idioma oficial de Portugal, Brasil, arquipélagos de
Açores e Madeira, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique e Guiné-
Bissau, o português também é falado, embora, minoritariamente, em Macau, Timor
Leste, Goa, Damão e Malaca.

A continuação deste texto está sem pontuação.

Dos invasores ibéricos além dos romanos os pais de nosso idioma apenas os árabes
deixaram marcas importantes os outros conquistadores resumiram-se a passageiras
nuvens linguísticas mas vale a pena saber que a palavra guerra é de origem visigótica o
berço de nossa língua foi a região entre a Galícia o Minho e o Douro local onde o latim
transmutou-se em galaico-português o primeiro documento conhecido em galaico-
português é Ribeirinha cantiga de amor presumivelmente de 1189

Em que opção o texto, a seguir, está adequadamente pontuado?

a) Dos invasores ibéricos – além dos romanos, os pais de nosso idioma –, apenas os
árabes deixaram marcas importantes. Os outros conquistadores resumiram-se a
passageiras nuvens linguísticas. Mas vale a pena saber que a palavra guerra é de
origem visigótica. O berço de nossa língua foi a região entre a Galícia, o Minho e o
Douro, local onde o latim transmutou-se em galaico-português. O primeiro
documento conhecido em galaico-português é Ribeirinha, cantiga de amor,
presumivelmente de 1189.
b) Dos invasores ibéricos, além dos romanos, os pais de nosso idioma, apenas os
árabes deixaram marcas importantes. Os outros conquistadores, resumiram-se a
passageiras nuvens linguísticas. Mas vale a pena saber que a palavra guerra é de
origem visigótica. O berço de nossa língua, foi a região entre a Galícia, o Minho e o
Douro, local onde o latim transmutou-se em galaico-português. O primeiro
documento conhecido em galaico-português é Ribeirinha cantiga de amor
presumivelmente de 1189.

c) Dos invasores ibéricos (além dos romanos, os pais de nosso idioma), apenas os
árabes deixaram marcas importantes. Os outros conquistadores resumiram-se a
passageiras nuvens linguísticas. Mas vale a pena saber que a palavra guerra, é de
origem visigótica. O berço de nossa língua foi a região entre a Galícia, o Minho e o
Douro, local, onde o latim transmutou-se, em galaico-português. O primeiro
documento conhecido em galaico-português, é Ribeirinha, cantiga de amor,
presumivelmente de 1189.

d) Dos invasores ibéricos – além dos romanos, os pais de nosso idioma –, apenas os
árabes, deixaram marcas importantes. Os outros conquistadores, resumiram-se a
passageiras nuvens linguísticas. Mas vale a pena saber que a palavra guerra é de
origem visigótica. O berço de nossa língua, foi a região entre a Galícia, o Minho e o
Douro, local onde o latim transmutou-se em galaico-português. O primeiro
documento, conhecido em galaico-português é Ribeirinha, cantiga de amor,
presumivelmente de 1189.

e) Dos invasores ibéricos – além dos romanos, os pais de nosso idioma –, apenas os
árabes deixaram marcas importantes. Os outros conquistadores, resumiram-se a
passageiras nuvens linguísticas. Mas vale a pena saber, que a palavra guerra é de
origem visigótica. O berço de nossa língua foi a região entre a Galícia, o Minho e o
Douro, local onde o latim, transmutou-se em galaico-português. O primeiro
documento conhecido, em galaico-português é Ribeirinha, cantiga de amor
presumivelmente de 1189.

9. “A coesão textual diz respeito a um conjunto de mecanismos linguísticos que


estabelecem nexos semânticos capazes de encadear as partes do texto de forma
coerente e organizada. Os recursos coesivos sequenciais são palavras e expressões da
língua que permitem construir diversas relações de sentido entre as orações, no
interior das frases (nível frástico), entre as frases (nível interfrástico) e entre
parágrafos (nível interparágrafos). Durante todo o processo de concatenação das
ideias, é importante fazer articulação (HAWAD e ABREU, 2013, p. 167).”

Leia o texto a seguir.


“Dada a própria natureza histórico-antropológica, a educação é um fato
existencial, social, cultural e econômico, é uma atividade teleológica, pois está sempre
“dirigida para”, é uma modalidade de trabalho social, é um fato de ordem consciente,
é um processo exponencial, dado ao fato de se multiplicar por si própria, é um fato de
ordem consciente e é por essência concreta. A educação é, por natureza, contraditória,
pois enreda, em sincronia, conservação e criação: conservação do que já foi adquirido
e preservado; criação do novo, com crítica e negação desse saber adquirido. Assim é
que ela ganha corpo, é útil, pois, do contrário, seria a reiteração perpétua do saber
considerado definitivo e a derrogação de outras possibilidades de produção e geração
do novo e do desenvolvimento da cultura.
Cabe lembrar que se resume em quatro questões primordiais o quesito
educação: “a quem educar? Quem educa? Com que fins? Por que meios”. Essas
questões se entrelaçam, constituindo-se em uma unidade e sendo necessário o
reconhecimento dessa interconexão. Implícito nesse pensar, é a “serviço de quem” o
sujeito está sendo educado, haja vista que há dois tipos de concepção: a que procede
de uma consciência ingênua e a que procede de uma consciência crítica (VIEIRA PINTO,
2010, p. 30-41). (adaptado)

Leia as afirmações que se seguem.


I. Em “[...] pois está sempre “dirigida para [...]”, a palavra “pois”, em negrito e
sublinhada, no nível frástico, funciona como elemento coesivo explicativo.
II. Em “[...] pois enreda, em sincronia, conservação e criação [...]”, a palavra “pois”, em
negrito e sublinhada, no nível interfrástico, funciona como elemento coesivo de
contradição.
III. Em “[...] Cabe lembrar que se resume em quatro questões primordiais [...]”, a
expressão “cabe lembrar que”, em negrito e sublinhada, no nível interparágrafo, serve
para amarrar os parágrafos do texto.

Assinale a opção correta.


a) As afirmações I e II são verdadeiras.
b) As afirmações I e III são verdadeiras.
c) Apenas a afirmação I é verdadeira.
d) As afirmações II e III são verdadeiras.
e) Todas afirmações são verdadeiras.

10. Em que opção o elemento de ligação (coesão – pronome relativo) está usado
adequadamente?
a) Ler pode ser uma fonte de inteligência, onde muitos encontram nesse ato conforto.
b) O feitiço da leitura faz milagres com o nosso ser, onde viajamos sem sair do lugar.
c) Na saleta, onde lia os clássicos, chegou à conclusão de que ler é fundamental.
d) As escolas produzem, anualmente, pessoas com a habilidade de ler, onde muitos
não lerão um livro vida afora após a saída da escola.
e) “Ler é uma virtude gastronômica”, onde devoramos os livros dos quais gostamos.

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