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20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 2
Ruído adicionado ao canal de comunicação
Fonte da Destino da
informação informação
Distorção
Interferência
Ruído
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 3
Ruído em sistemas de telecomunicações
Efeito
– Limita o desempenho dos sistemas; distorce e
degrada informação recebida
Fontes
– Interna
• Gerado por componentes
– Externa
• Eletricidade estática, raios, ignição de motores,
dispositivos sem fio, das estrelas (incluindo Sol), ruído
de fundo do Céu
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 4
Tipos de ruído
Ruído térmico
– Movimento aleatório de elétrons livres em
condutores causado por agitação térmica
– Também conhecido como Johnson ou Nyquist
Ruído shot
– Flutuação aleatória de portadores de cargas em
semicondutores e válvulas
Ruído flicker (tremulação) ou 1/f
– Ocorre em semicondutores e válvulas
– Potência de ruído inversamente proporcional à
frequência
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 5
Ruído térmico-1
Movimento aleatório de elétrons livres em
condutores causado por agitação térmica
Nos terminais do condutor há tensão em
circuito aberto
A resistência do condutor comporta-se como
um gerador de ruído
O gerador de ruído pode ser representado
pelo circuito equivalente de Thevenin
O espectro de ruído de faixa larga é conhecido
como ruído Johnson (1928)
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 6
Ruído térmico-2
Valor médio quadrático para ∀ f
2 4hfBR
vn = volt2
exp (hf / kT ) − 1
2
v = 4kTRB
n
volt2 rms
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 9
Ruído térmico-5
R, sem ruído
T R, com ruído
± vn = 4kTBR
Fonte de tensão
2
v = 4kTRB
n
volt2 rms de ruído
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Ruído térmico-6
R, sem ruído
4kTB
± vn = 4kTBR ↑ in =
R
R,
Sem ruído
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 11
Exemplo
Exemplo: R=50 ohms; T=290 K; B=1 GHz
vn = 28, 3 µV rms
± vn = 28, 3 µV rms
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 12
Potência média de ruído vs. frequência
produzido pelo homem na cidade
50
produzido pelo homem nos
40 subúrbios
dB acima de kTB
atmosférico
30
galáctico
20
10
290 K 0
-10
10 102 103 104
Freqüência (MHz)
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 13
Potência disponível de ruído
Máxima potência que uma fonte de ruído transfere para uma carga resistiva.
Esta carga é igual à resistência interna do gerador
v v v 2
4KTBR
n n
n
Pdisp = VRI R = = =
2 2R 4R 4R
vn ± IR R VR =
vn Pdisp = KTB watt
2
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 14
Temperatura ambiente
T = 20 0C
PN = KTB
(
= 1, 38 × 10−23 J / K 293 K 1 Hz )( )( )
= 4, 057 × 10−21 (J ⋅ Hz )
= 4, 057 × 10 −21
(J ⋅ s ) −1
= 4, 057 × 10−21 W
Equivalente a
PN = −174 dBm
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 15
Largura de faixa e potência de ruído
Largura de faixa Potência de Ruído Térmico
(Hz) (dBm)
1 −174
10 −164
100 −154
1k −144
10 k −134
100 k −124
180 k −121,45
200 k −120,98
1M −114
2M −111
6M −106
20 M −101
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Ruído nas portas de amplificador
R,
290 K F, GA
SNRi
Se SNRi = SNR0 ; = 1e F = 0 dB
SNR0
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Fator de ruído de amplificador
Si ; N i S0 ; N 0
F, GA
SNRi Si N i Si N 0 N0 1 N0
F= = = = =
SNR0 S0 N 0 S 0N i N i S 0 Si GAN i
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Fator de ruído de amplificador
F, GA
N 0,int
F =1+ Relação entre potências de ruído
GAN i
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Amplificadores em cascata-1
N i = KTB
N 01 = GA1N i + N 01,int
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Amplificadores em cascata-2
N i = KTB N 02
N 01,int N 02,int
F1 = 1 + F2 = 1 +
GA1N i G A 2N i
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 22
Amplificadores em cascata-3
N i = KTB N 01 N 02
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Amplificadores em cascata-4
N 02 (F − 1)
= 1 + (F1 − 1) +
2
GA2GA1N i GA1
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 24
Amplificadores em cascata-5
N 02 (F − 1)
= 1 + (F1 − 1) +
2
GA2GA1N i GA1
N 02
≡ FA Fator de ruído da associação dos 2 amplificadores
GA2GA1N i
F2 − 1
FA = F1 +
GA1
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Amplificadores ruidosos em cascata-6
R,
290 K F1 , G 1 , B F2 , G 2 , B F3 , G 3 , B Fn , G n , B
F2 − 1 F3 − 1 Fn − 1
F1,n = F1 + + +…
G1 G1G2 G1G2 …Gn −1
F1,n: fator de ruído global (relação entre potências); Fn: fator de ruído do
n-ésimo estágio; Gn: ganho do n-ésimo estágio (relação entre potências);
B: largura de faixa dos estágios amplificadores
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Figura de ruído de 3 amplificadores em cascata
4.0
F1=2,5 dB
3.8
F2=3,0 dB
3.6 F2 − 1 F3 − 1 F3=3,0 dB
F1,3 = F1 + +
G1 G1G2 GA2=10 dB
Figura de ruído (dB)
3.4
GA3=15 dB
3.2
3.0
2.8
2.6
2,5
2.4
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Ganho de potência disponível do primeiro amplificador (dB)
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 27
Figura de ruído de 3 amplificadores em cascata
1200
F2=3,0 dB
1000 F3=3,0 dB
F2 − 1 F3 − 1 GA1=3 dB
F1,3 = F1 + +
800
G1 G1G2 GA2=10 dB
Figura de ruído (dB)
GA3=15 dB
600
400
200
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
Figura de ruído do primeiro amplificador (dB)
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 28
Exemplo-1
OL
A1 × A2
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 29
Exemplo-2
F2 − 1 F3 − 1
F1,3 = F1 + +
GA1 GA2GA1
F1 = 2; F2 = 4, 79; F3 = 6, 3
1 1
GA1 = 100; GA2 = = ;GA3 = 100
L2 3, 98
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 30
Exemplo-3
F1 = 2; F2 = 4, 79; F3 = 6, 3
1 1
GA1 = 100; GA2 = = ;GA3 = 100
L2 3, 98
4, 792 − 1 6, 3 − 1
F1,3 = 2 + + F1,3 = 2,25 ou 3, 52 dB
100 1
× 100
3, 98
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 31
Exemplo-4
F1 = 2; F2 = 4, 79; F3 = 6, 3
1 1
GA1 = 20; GA2 = = ;GA3 = 100
L2 3, 98
4, 792 − 1 6, 3 − 1
F1,3 = 2 + + F1,3 = 3,29 ou 5, 17 dB
20 1
× 20
3, 98
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 32
Exemplo-5
F1,3 = 2,25 ou 3, 52 dB
F1,3 = 3,29 ou 5, 17 dB
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 33
Temperatura de ruído
Os ruídos são gerados por fontes distintas.
A potência de ruído resultante é expressa como se o ruído fosse gerado
por fonte de ruído térmico.
Esta fonte está em temperatura hipotética, a temperatura equivalente de ruído, TN.
10−12 0
TN = −23 6
= 72.207 C
1, 38 × 10 × 10
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 34
Temperatura de ruído de amplificador-1
Ni = 0 NA
T0 =0 K
entrada amplificador
NA : ruído gerado internamente
Sem ruído ruidoso
N i = KTeB N o = GAKTeB
R, Te
ruído interno
representado amplificador
NA : ruído gerado internamente
em fonte externa sem ruído
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 35
Temperatura de ruído de amplificador-2
R, Te
ruído interno
representado amplificador
em fonte externa sem ruído
NA
Te = NA : ruído gerado
internamente
GAKB
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 36
Temperatura e figura de ruído-1
Si , Ni , (T0+Te) S o , No
Si So
SNRi = SNRo =
Ni amplificador No
sem ruído
Si Si So So
SNRi = = SNRo = =
Ni KToB N o GAK (To + Te ) B
Exemplo:
Um sistema downlink de comunicação via satélite operando na faixa 3,7 a 4,2 GHz
utiliza um LNA (low noise amplifier), cuja temperatura de ruído é Te=30 K. Calcular
A figura de ruído em dB.
Solução:
Te 30
F1 = 1 + =1+ = 1,103 ou 0, 43 dB
T0 290
Outro LNA com temperatura de ruído Te=10 K exibe figura de ruído F2=1,034 ou
0,147 dB.
Os valores de F não são muito apropriados para distinguir tal especificação.
O uso de temperatura de ruído é mais conveniente.
20/08/2014 SEL 371 Sistemas de comunicação Amilcar C Cesar USP EESC SEL 38