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Coondutores e Eletrodutos

Autora: Profª Margareth N. Silva


Fontes auxiliares:
Prof. Luiz Antônio Righi
http://www.eletrica.ufsj.edu.br/pub/eletrotecnica/n
orma5410/04_linhas_eletricas.pdf

Características Gerais
• Condutor
• Isolação
• Cobertura
• Identificação de condutores por cores
• Dimensionamento de condutores em função da isolação
• Tensão de isolamento nominal de um cabo
• Dimensionamento de condutores em função da temperatura
• Seção mínima dos condutores
• Capacidade de condução de corrente de um condutor
• Propriedades dos condutores
• Queda de tensão
• Coordenação carga-proteção-condutor
• Integral de Joule da Carga

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Materiais condutores
Caracter. Cobre CobreTêm-
CobreTêm Têmpera AlumínioTêm-
dos UN. pera Mole Mole
pera Meio
pera H19
Condut. Dura
Estanhado

Resistivi-dade Ω .mm 17,654 a


17,241 17,654 a 28,264
(20ºC) ²/km 18,508
17,837
Condutivi- %
100 93 a 98 97 a 98 61
dade (20ºC) IACS

Densidade g/cm³ 8,890 -0- 8,890 2,703

Ponto de
ºC 1083 -0- 1083 652
Fusão

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Materiais Isolantes
TI- MATERIAL PONTOS FRACOS PONTOS FORTES
PO

TP PVC (CLORETO DE Baixo índice de Boas propriedades mecânicas e


POLIVINILA) estabilidade térmica elétricas
Não propagante de chama Auto
extingüível, quando aditivado
PE (POLIETILENO Baixo ponto de fusão Excelentes propriedades mecânicas e
NATURAL) Baixa flexibilidade elétricas
Fácil combustão Alto índice de impermeabilidade

TF XLPE (POLIETILENO Baixa flexibilidade Excelentes propriedades elétricas


RETICULADO) Baixa resistência à chama Boa resistência térmica
Alto grau de dureza
Alto índice de impermeabilidade
Bom desempenho após
envelhecimento
EPR (BORRACHA Baixa resistência mecânica Excelentes propriedades elétricas
ETILENO Baixa resistência a óleos Boa resistência térmica
PROPILENO) Baixa resistência a chamas Alta flexibilidade
Resistência total ao ozônio

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Cobertura
• Em geral, os cabos elétricos são protegidos do ambiente por coberturas
extrudadas de materiais dielétricos - PVC, PE, Policloroprene
(NEOPRENE), Polietileno Cloro Sulfonado (CSP OU HYPALON), Borracha
não Halogenada.

• Em alguns casos, no entanto, se faz necessária proteção adicional contra


agentes externos (esforços longitudinais, esforços transversais, roedores,
etc).

• Tipos: fitas, fios, ou tranças de aço, alumínio, cobre ou bronze

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Algumas definições sobre cabos


condutores
Condutor isolado – é aquele que possui condutor e isolação.

*Os condutores isolados se diferenciam dos condutores nus ou cobertos


porque nestes a cobertura não possui função isolante, mas apenas de
Proteção mecânica e / ou química.

Condutor unipolar – possui um único condutor, isolado e uma segunda


Camada de revestimento, chamada cobertura para proteção mecânica.

Cabo multipolar – possui, sob a mesma cobertura, dois ou maiscondutores


isolados, denominados veias.

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Cabos
1 – Condutores.
2 – Isolação, em XLPE.
3 – Enfaixamento, quando necessário.
4 – Cobertura, em PVC, na cor preta.

1. Todos os condutores devem ser providos, no mínimo, de isolação, a


não ser quando o uso de condutores nus ou providos apenas de cobertura for
expressamente permitido.

2. Os cabos uni e multipolares devem atender às seguintes normas:


a) os cabos com isolação de EPR, à ABNT NBR 7286;
b) os cabos com isolação de XLPE, à ABNT NBR 7287;
c) os cabos com isolação de PVC, à ABNT NBR 7288 ou à ABNT NBR 8661.

3. Os condutores utilizados nas linhas elétricas devem ser de cobre ou alumínio.


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CONDUTORES DE ALUMÍNIO
O uso de condutores de alumínio só é admitido nas condições estabelecidas
abaixo:
1. Em instalações de estabelecimentos industriais podem ser utilizados
condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:
a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 16 .
b) a instalação seja alimentada diretamente por subestação de transformação
ou transformador, a partir de uma rede de alta tensão, ou possua fonte própria,
c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas
(BA5, tabela 18).
2. Em instalações de estabelecimentos comerciais podem ser utilizados
condutores de alumínio, desde que, simultaneamente:
a) a seção nominal dos condutores seja igual ou superior a 50 .
b) os locais sejam exclusivamente BD1 (ver tabela 21) e
c) a instalação e a manutenção sejam realizadas por pessoas qualificadas
(BA5, tabela 18).
3. Em locais BD4 (ver tabela 21) não é permitido, em nenhuma circunstância,
o emprego de condutores de alumínio.
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Identificação de condutores por


cores
O uso da norma “não é obrigatório”(há controvérsia),
portanto não obriga ao uso das cores para identificação
de um condutor. Apenas orienta que, em caso de
Identificação por cor, o condutor neutro deve ser azul-
claro e o de proteção verde-amarelo. Em substituição à
identificação por cores ou conjuntamente, podemos
empregar gravações aplicadas na isolação ou um
sistema externo de identificação, como anilhas,
adesivos, marcadores, etc.

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Dimensionamento em função da
classe de encordoamento
A flexibilidade do cabo é a classe de encordoamento. Os cabos são
classificados da seguinte forma quanto ao encordoamento:

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Classe 1 – encordoamento que consiste em um fio sólido somente;Classe

Classe 2 – encordoamento que consiste em fios encordoados,


caracterizando-se pela rigidez do conjunto;

Classe 4 – encordoamento que consiste em fios bem finos encordoados,


caracterizando-se pela flexibilidade do conjunto;

Classe 5 – encordoamento que consiste em fios extra finos encordoados,


caracterizando-se por sua extra flexibilidade.

Portanto, a classe define se o condutor é um fio, cabo rígido ou cabo


flexível.

A Classe 1 destina-se somente a condutores sólidos (fios) e a Classe 2 a


condutores encordoados (cabos rígidos).

Para condutores flexíveis, as Classes 4, 5, sendo a Classe 5 mais flexível


que a 4.

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A classe de encordoamento dos cabos flexíveis está relacionada com o


diâmetro dos fios elementares. Quanto menor o diâmetro dos fios, maior será
a classe e consequentemente maior será a flexibilidade do condutor.

A norma que especifica os tipos de encordoamento é a NBR NM 280 –


Condutores de Cabos Isolados, e todas as classes desde que produzidas
conforme esta norma, possuem capacidade de condução de corrente elétrica
similar para uma mesma seção nominal.

A escolha da classe de encordoamento dos condutores para uma instalação


é feita de acordo com o tipo da aplicação. Normalmente em instalações
aéreas são utilizados cabos rígidos (classe 2) e em eletrodutos são utilizados
cabos flexíveis (classe 4 ou 5).

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Dimensionamento de condutores
em função da isolação
As duas principais solicitações a que a camada de isolante está sujeita são:
• o campo elétrico (tensão) e,
• a temperatura (corrente).

A principal característica construtiva dos cabos associados com a tensão


elétrica é a espessura da isolação. Ela varia de acordo com a classe de
Tensão do cabo e a qualidade do material, sendo fixada pelas respectivas
normas técnicas. Em geral, quanto maior a tensão elétrica de operação do
cabo, maior a espessura da isolação.

Pode-se associar ao cabo e ao acessório uma tensão de isolamento


para o qual eles foram projetados, sendo a tensão de isolamento entre
fases denominada V e a tensão de isolamento entre fase e terra denominada
de V0 e cuja relação é dada por :

Ex: 8,7/15kV
V = V0 x 3
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Tensão de isolamento nominal de


um cabo
É uma característica relacionada TIPO Vo / V
com a espessura da isolação e 300/300V
com característica de funcionamento BAIXA TENSÃO 300/500V
do sistema em que o cabo vai atuar
450/750V
0,6/1kV
1,8kV/3kV
3,6/6kV
6/10kV
MÉDIA TENSÃO 8,7/15kV
12/20kV
15/25kV
20/35kV
27/35kV
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Temperatura característica dos


condutores em função do isolante
Todo condutor elétrico, quando percorrido por corrente elétrica,
transforma-a em energia térmica (calor) através do efeito joule.
Como todo material possui um limite de suportabilidade ao calor,
deve-se prever três temperaturas características para estes materiais,
acima das quais o mesmo começa a perder suas propriedades físicas,
químicas, mecânicas, elétricas, etc. São elas:
•Temperatura em regime permanente: maior temperatura que a
isolação pode atingir continuamente em serviço normal. É a principal
característica para a determinação da capacidade de condução de
corrente de um cabo;
•Temperatura em regime de sobrecarga: temperatura máxima que a
isolação pode atingir em regime de sobrecarga. Segundo as normas de
fabricação, a duração desse regime não deve ser superior a 100 horas
durante doze meses consecutivos, nem superar 500horas durante a
vida do cabo;
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• Temperatura em regime de curto-circuito: temperatura máxima que a


isolação pode atingir em regime de curto-circuito. Segundo as normas de
fabricação, a duração desse regime não deve ser superar cinco segundos
durante a vida do cabo.

A temperatura mais elevada da isolação em PVC significa dizer que para uma
mesma seção de cobre, um cabo isolado em EPR pode ser percorrido por
uma corrente elétrica maior do que um cabo isolado em PVC. Por isto há duas
tabelas de capacidade de condução de corrente nos catálogos de fios e cabos:
uma para PVC e outra EPR/XLPE.

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PETROBRÁS
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR – ELÉTRICA
JUNHO / 2008
47
Os condutores elétricos que normalmente são utilizados em instalações
elétricas de baixa tensão têm como isolações o PVC, o EPR e o XLPE.
Sabe-se ainda que o EPR e o XLPE suportam uma temperatura maior que o
PVC. A respeito desses materiais de isolação, afirma-se que
I - a temperatura que cada tipo de isolação suporta não determina a
capacidade de condução elétrica dos condutores, mas somente a bitola do
fio;
II - a existência desses diversos tipos de isolações deve-se, entre outros,
ao fato de haver ambientes com diversas gradações de temperaturas;
III - condutores de mesmas bitolas com isolação de EPR ou XLPE possuem
uma capacidade de condução elétrica maior que aqueles com isolação de
PVC.
Está(ão), correta(s) a(s) afirmação(ões)
(A) I, apenas. (B) III, apenas. (C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas. (E) I, II e III.
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Seção dos condutores de fase


VERIFICAÇÃO DA SEÇÃO MÍNIMA
tabela 47 da NBR 5410/2004-pag.113

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Seção dos Condutores neutro


1. O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito

2. O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do


condutor de fase.

3 Quando, num circuito trifásico com neutro, a taxa de terceira harmônica e seus
múltiplos for superior a 15%, a seção do condutor neutro não deve ser inferior à
dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de fase se essa
taxa não for superior a 33%.

4. A seção do condutor neutro de um circuito com duas fases e neutro não deve
ser inferior à seção dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores
de fase se a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos não for superior a 33%.

5. Quando, num circuito trifásico com neutro ou num circuito com duas fases e
neutro, a taxa de terceira harmônica e seus múltiplos for superior a 33%, pode
ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos condutores de
fase.
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Seção dos condutores fase Seção mínima do condutor Neutro


SF (mm2) SN (mm2)
SF ≤ 25 SF
35 25
50 25
70 35
95 50
120 70
150 70
185 95
240 120
300 150
400 185

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Seção dos Condutores proteção


Em alternativa ao método de cálculo de 6.4.3.1.2 *, a seção do condutor de
proteção pode ser determinada através da tabela 58. Quando a aplicação da
tabela conduzir a seções não padronizadas, devem ser escolhidos
condutores com a seção padronizada mais próxima. A tabela 58 é valida
apenas se o condutor de proteção for constituído do mesmo metal que os
condutores de fase. Quando este não for o caso, ver IEC 60364-5-54.
Seção dos condutores fase Seção mínima do condutor Terra
SF (mm2) ST (mm2)
SF ≤ 16 SF
16< SF ≤ 35 16
SF > 35 SF /2

∗ é 6.4.3.1.2 =
onde:
S é a seção do condutor, em milímetros quadrados;
I é o valor eficaz, em ampères, da corrente de falta presumida, considerando falta direta;
t é o tempo de atuação do dispositivo de proteção responsável pelo seccionamento automático, em
segundos;
k é um fator que depende do material do condutor de proteção, de sua isolação e outras partes, e das temperaturas
inicial e final do condutor. As tabelas 53 a 57 indicam valores de k para diferentes tipos de condutores de proteção.
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A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo cabo
ou não esteja contido no mesmo conduto fechado que os condutores de fase
não deve ser inferior a:

a) 2,5 em cobre/16 em alumínio, se for provida proteção contra danos


mecânicos;

b) 4 em cobre/16 em alumínio, se não for provida proteção contra


danos mecânicos.

Um condutor de proteção pode ser comum a dois ou mais circuitos, desde que
esteja instalado no mesmo conduto que os respectivos condutores de fase e sua
seção seja dimensionada conforme as seguintes opções:

a) calculada de acordo com 6.4.3.1.2, para a mais severa corrente de falta


presumida e o mais longo tempo de atuação do dispositivo de seccionamento
automático verificados nesses circuitos; ou

b) selecionada conforme a tabela 58, com base na maior seção de condutor de


fase desses circuitos.
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Capacidade de condução de
corrente de um condutor
A capacidade de condução de corrente elétrica que se pode esperar
confiavelmente de um condutor depende:
• de um arranjo determinado (tipo de linha);
• da temperatura ambiente e do solo;
• da resistividade do solo;
• do agrupamento de condutores e eletrodutos;
• do efeito de outros condutores carregados com os quais ele compartilha a
linha, etc.

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MÉTODOS DE REFERÊNCIA pag.107

Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC


60364-5-52, para os quais a capacidade de condução de corrente foi
determinada por ensaio ou por cálculo. São eles:
A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede
termicamente isolante;
A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede
termicamente isolante;
B1: Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
embutido em alvenaria;
B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;
D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
E: cabo multipolar ao ar livre;
F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar
livre;
G: cabos unipolares espaçados ao ar livre.
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Dimensionamento dos condutores


A seção dos condutores deve ser determinada de forma a garantir uma vida
satisfatória a condutores e isolações submetidos aos efeitos térmicos
produzidos pela circulação de correntes equivalentes às suas capacidades de
condução de corrente durante períodos prolongados em serviço normal.
Outras considerações intervêm na determinação da seção dos condutores,
tais como a proteção contra choques elétricos, proteção contra efeitos
térmicos, proteção contra sobrecorrentes, queda de tensão, bem como as
temperaturas máximas admissíveis pelos terminais dos componentes da
instalação aos quais os condutores são ligados.
a capacidade de condução de corrente dos condutores deve ser igual ou
superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes
harmônicas, afetada dos fatores de correção aplicáveis;
•Dimensionamento pelo critério da máxima capacidade de condução de
corrente;

•Dimensionamento pelo critério da queda de tensão admissível nos


condutores

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•Verificação da seção mínima;


•Determinar a seção do condutor fase;
•Determinar a seção do condutor neutro e a seção do condutor terra.

Obs: A seção dos condutores terá o valor final definido após


a coordenação entre os dispositivos de proteção e os
condutores.

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Cálculo da corrente de projeto (iB):

= Circuitos Resistivos: fp=1


Iluminação e TUGs: 0,92

Para Circuitos Trifásicos:

Onde: P – potência do circuito (W)


V – tensão do circuito (V)
fp– fator de potência do circuito

Demais circuitos: verificar dados do equipamento


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Critério da máxima capacidade


de condução de corrente
a) Cálculo da corrente fictícia de projeto (IB’):

´ =
Onde: f1 – fator de correção de agrupamento
f2 – fator de correção de temperatura
b) Fator de correção de agrupamento f1:
É determinado na tabela 9.6, em função de:
- disposição dos cabos: cabos em condutos fechados;
- Número de circuitos instalados no mesmo
eletroduto, no pior caso, por onde passa o circuito em
dimensionamento.
Obs: para um (1) circuito dentro de eletroduto=> f1 = 1,0
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c) Fator de correção de temperatura f2:


Determina-se f2 na tabela 9.5, em função de:
-tipo de isolação: PVC (para uso residencial)
-Temperatura ambiente ou do solo
Obs: para temperatura ambiente igual a 30°C => f2 = 1,0

d) Efetuar o cálculo:

´ =

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tabela 42 da NBR5410-2004-pag.108
Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em feixe (em linhas abertas ou
fechadas) e a condutores agrupados num mesmo plano, em camada única

NOTAS
1 Esses fatores são aplicáveis a grupos homogêneos de cabos, uniformemente carregados.
2 Quando a distância horizontal entre cabos adjacentes for superior ao dobro de seu diâmetro externo, não é necessário aplicar nenhum fator de
redução.
3 O número de circuitos ou de cabos com o qual se consulta a tabela refere-se
– à quantidade de grupos de dois ou três condutores isolados ou cabos unipolares, cada grupo constituindo um circuito (supondo-se um só
condutor por fase, isto é, sem condutores em paralelo), e/ou – à quantidade de cabos multipolares
que compõe o agrupamento, qualquer que seja essa composição (só condutores isolados, só cabos unipolares, só cabos multipolares ou qualquer
combinação).
4 Se o agrupamento for constituído, ao mesmo tempo, de cabos bipolares e tripolares, deve-se considerar o número total de cabos como sendo o
número de circuitos e, de posse do fator de agrupamento resultante, a determinação das capacidades de condução de corrente, nas tabelas 36 a 39,
deve ser então efetuada:
– na coluna de dois condutores carregados, para os cabos bipolares; e
– na coluna de três condutores carregados, para os cabos tripolares.
5 Um agrupamento com N condutores isolados, ou N cabos unipolares, pode ser considerado composto tanto de N/2 circuitos com dois condutores
carregados quanto de N/3 circuitos com três condutores carregados.
6 Os valores indicados são médios para a faixa usual de seções nominais, com dispersão geralmente inferior a 5%.

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Tabela 40 —NBR 5410/2004


Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes de 30ºC para linhas
não-subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) para linhas subterrâneas
T em pera tura I s o la ç ã o
°C PV C EPR ou XLPE
a m b ie n t e
10 1 ,2 2 1 ,1 5
15 1 ,1 7 1 ,1 2
20 1 ,1 2 1 ,0 8
25 1 ,0 6 1 ,0 4
30 1 ,0 0 1 ,0 0
35 0 ,9 4 0 ,9 6
40 0 ,8 7 0 ,9 1
45 0 ,7 9 0 ,8 7
50 0 ,7 1 0 ,8 2
55 0 ,6 1 0 ,7 6
60 0 ,5 0 0 ,7 1
65 0 ,6 5
d o s o lo
10 1 ,1 0 1 ,0 7
15 1 ,0 5 1 ,0 4
20 1 ,0 0 1 ,0 0
25 0 ,9 5 0 ,9 6
30 0 ,8 9 0 ,9 3
35 0 ,7 7 0 ,8 9
40 0 ,7 1 0 ,8 5
45 0 ,6 3 0 ,8 0
50 0 ,5 5 0 ,7 6
55 0 ,4 5 0 ,7 1

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f) Determinar a seção do condutor na tabela 36 (PVC) em


função das seguintes características:
-material condutor: cobre ou alumínio
-Método de instalação: Tabela 36
-Número de condutores carregados do circuito (fase ou neutro):
2 para circuitos parciais (terminais)
3 para circuito alimentador ou trifásico
-Corrente fictícia de projeto (IB’)

Utilizar o condutor com capacidade de condução de corrente (IZ)


maior ou igual ao valor da corrente fictícia de projeto (IB’)

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TABELA 36 DA NBR 5410/2004-pag101


Tabela de máxima condução de corrente em condutores (EM AMPÈRES)
Isolação de PVC-Cobre
Temperatura do condutor de 70ºC
Temperatura ambiente: 30ºC - linhas não subterrâneas e 20ºC - linhas subterrâneas

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TABELA 36 DA NBR 5410/2004-pag101


Tabela de máxima condução de corrente em condutores (EM AMPÈRES)
Isolação de PVC -Alumínio
Temperatura do condutor de 70ºC
Temperatura ambiente: 30ºC - linhas não subterrâneas e 20ºC - linhas subterrâneas

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Exemplo
Dimensionar a seção transversal dos condutores, com isolação em PVC, de um
circuito cuja corrente de projeto calculada é de 23A em 127V. A quantidade de
circuitos dentro do eletroduto é quatro e o método de instalação dos cabos é
B1 (Condutores isolados ou cabos unipolares em eletroduto de seção circular
embutido em alvenaria).

Solução:
 Consultar tabela 36

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 Consultar tabela 42
= ! . "# $ % $$ çã
= 24 . 0,65 = 15,6+

Voltando à tabela 36 da norma verificamos que o cabo de 4 conduz até


32A.
Aplicando o fator de correção nesta corrente: = 32 . 0,65 = 20,8+
verificamos que esta corrente será maior que a calculada anteriormente de
15,6A e atenderá ao circuito.

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QUEDA DE TENSÃO
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada
não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da
tensão nominal da instalação:

a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT,


no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s) consumidora(s);

b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador MT/BT


da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega for aí
localizado;

c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto de


entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição;

d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de grupo


gerador próprio.

Quedas de tensão maiores que as indicadas acima são permitidas para equipamentos com corrente
de partida elevada, durante o período de partida, desde que dentro dos limites permitidos em suas
normas respectivas.
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Exercicio
Para que aparelhos e motores possam funcionar
satisfatoriamente, é necessário que a tensão sob a qual
a corrente lhe é fornecida esteja dentro de certos limites
prefixados.
De acordo com a NBR 5410, o valor percentual da queda
de tensão, em relação ao valor da tensão nominal da
instalação, calculado a partir dos terminais secundários
do transformador MT/BT, até o ponto de utilização da
instalação, NÃO deve ser superior a
(A) 7 % (B) 5 % (C) 4% (D) 3 % E) 2%

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 45

CRITÉRIO DA QUEDA DE
TENSÃO ADMISSÍVEL(pag.115)
Segundo a norma NBR 5410, a queda de tensão entre a origem da instalação
e qualquer ponto de utilização deve ser igual ou inferior a 4% em relação a
tensão nominal do circuito

Circuito Alimentador Circuito terminal


medidor QDL iluminação
tomadas
∆V(%)=2% ∆V(%)=2%

∆V(%)=4%

6.2.7.2 Em nenhum caso a queda de tensão nos circuitos terminais pode ser
superior a 4%. O ideal é adotar no máximo 2% para ambos os casos.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 46

ProfªMargareth 23
Coondutores e Eletrodutos

Circuitos de motores
Entende-se por circuito de motor o conjunto formado pelos condutores e
dispositivos necessários ao comando, controle e proteção do motor, do ramal
e da linha alimentadora.

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Para calcularmos as correntes dos alimentadores, utilizam-se as seguintes


fórmulas:
a) Para apenas um motor, neste caso o alimentador geral é o próprio ramal do
motor:
I ≥ 1,25 x In
I = corrente do alimentador
In = corrente nominal do motor

b) Para vários motores que não partem simultaneamente:


I ≥ 1,25 x In (maior motor) + Σ In (motores restantes)
I ≥ 1,25 x In (maior motor) +[ Fd x Σ In (motores restantes)]
Onde Fd é o fator de demanda.

c) Para dois ou mais motores partindo simultaneamente:


I ≥ 1,25 x In (motores que partem juntos) + Σ In (motores restantes)
I ≥ 1,25 x In (motores que partem juntos) + [Fd x Σ In (motores restantes)]
Obs.: Para calcular o ramal do motor deve-se levar em consideração o fator de
serviço (FS) que multiplicado pela intensidade nominal da corrente, fornece a
corrente a considerar no ramal do motor para o dimensionamento dos
condutores, isto é, a corrente que pode ser utilizada continuamente.
22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 48

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Coondutores e Eletrodutos

Exemplos:
1 – Calcule a corrente no ramal (alimentador) de um motor trifásico de 7,5 cv em
220 V, considerando cos φ = 0,85 e η = 0,9.
0, 1 0 2
./ = = 4, 56
3 3, 41 3, 5

Corrente no alimentador I = 1,25 x 18,9 = 23,6 A

2 – Calcular a corrente no alimentador, 220 V, que alimenta os seguintes


motores:
A – 15 cv B – 10 cv C – 5 cv
Os motores partem individualmente e considere cos φ = 0,85 e η = 0,9.
1 0 2
./ = = 0, 5 6
3 3, 41 3, 5
3 0 2
./ = = 1, 46
3 3, 41 3, 5
1 0 2
./ = = , 216
3 3, 41 3, 5

I = (1,25 x 37,92) + 25,28 + 12.65 = 85,33 A


22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 49

Equações para cálculo:


Devemos utilizar um condutor com valor normalizado igual ou superior ao
obtido com a expressão:

Para circuitos monofásicos Para circuitos trifásicos

S = ρ x 2xLxIB (mm2) S = ρ x √3xLxIB (mm2)


∆ VxV ∆ VxV

Onde: S = seção transversal em mm2 Sendo:


L = comprimento do circuito (m)
ρ = resistividade do condutor ρ = 1 . Ω.mm2 (cobre)

57 m
IB = corrente de projeto (A)
∆V = fator de queda de tensão ρ = 1 . Ω.mm2 (alumínio)
(∆V% = 2%  ∆V = 0,02) 36 m
V = tensão nominal do circuito (V)

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Coondutores e Eletrodutos

Exemplo
Calcular a bitola mínima para alimentar um motor trifásico de 5 CV, 220 V,
FS = 1,15, a 30 m do quadro de distribuição considerando 2% de queda de
tensão, cos0=0,85 e η=0,9.

5 8 736
; = = 12,65+
3 8 220 8 0,85 8 0,9

7 = 1,25 8 12,65 8 1,15 = 18,18+

2% 220: = 0,02 8 220 = 4:

> ? @,@ABC ? AD,AD ? >@


= E,E
= 3,8 , %FG H#I $ % $%J#I é 4 .

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A fim de facilitar o nosso trabalho, transcrevemos a tabela para escolha dos


condutores considerando o produto da corrente pela distancia (A x m)

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 52

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Coondutores e Eletrodutos

Exemplo:
Um motor de indução trifásico, 220 V, 7,5 CV, acha-se a 28 metros do quadro de
distribuição. Admitindo-se uma queda de tensão de 1% neste ramal, qual deverá
ser a seção do condutor a empregar? cos φ = 0,85 e η = 0,90.

7,5 8 736
; = = 18,96+
3 8 220 8 0,85 8 0,9

K $$ L $# #I M $á 7 = 1,25 8 18,96 = 23,70+

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Circuitos compostos por várias


cargas:
IB
QDL I1 I2 I3 In
S = ρ x 2x(LxIB) (mm2)

1 2 3 n ∆ VxV
L1
L2

L3 IB = I1+I2+I3+.....+In
Ln

S = ρ x 2x(L1xI1+ L2xI2+ L3xI3+.......+ LnxIn) (mm2)

∆ VxV
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Coondutores e Eletrodutos

Exemplo:
Um alimentador deve abastecer os seguintes motores:
•Elevador social (10cv e 4 polos) – 30metros;
•Elevador de serviço (7,5 cv e 4 polos) – 10 metros;
•Bomba d´água (5 cv e 2 polos) – 10 metros;
•Exaustor (1 cv e 2 polos)– 5 metros;
•Bomba de recalque de esgotos (1 cv e 2 polos) – 5metros.
Todos os motores são de indução, com rotor em gaiola de esquilo e partida
direta, com tensão 220V – 60Hz e 1% de queda de tensão. Qual a
capacidade de corrente deste alimentador?

.OPQRSTUOVWX = 1,25 x 26,6 + 20,6 + 13,7 + 3,34= 74,23A

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Coondutores e Eletrodutos

DIMENSIONAMENTO PELA QUEDA DE TENSÃO

( 2, 2 3 + 3, 2 3 + ,0 3+ , \ 1]
Y= = , 0RR
12 3 3, 3

Então será usado o cabo de 25mm2 pelo critério da capacidade de corrente, e


coincidiu com o dimensionamento pela queda de tensão.

Observe que ao aumentar o valor da queda de tensão devemos optar pela


maior bitola. Então será usado o cabo de 25mm2 pelo critério da capacidade
de corrente.

( 2, 2 3 + 3, 2 3 + ,0 3+ , \ 1]
^= = 1, 10RR
12 3 3, 3\
Sendo:
^ = 2RR ρ = 1 . Ω.mm2 (cobre)

S = ρ x √3xLxIB (mm2)
57 m
∆ VxV
ρ = 1 . Ω.mm2 (alumínio)

36 m
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Exemplo 2:
Para a representação esquematizada abaixo, dimensionar:
Condutores do circuito 3 sabendo que são tomadas de 600W

3
1,8m
6m 1 3
1 1
2m
1,5m
2 1,8m
1 2 3
1 3
1,2m
3
1,5m
2 2 3 3
QDL 3
S
2m

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Coondutores e Eletrodutos

QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA.


Para definirmos a bitola dos condutores dos circuitos, deve-se levar em
consideração a queda de tensão máxima admissível entre o quadro de
distribuição e o ponto mais distante.
Na tabela a seguir, temos a seção mínima do condutor levando-se em
consideração:
 Material do eletroduto (magnético ou não-magnético);
 Corrente do projeto;
 Fator de potência;
 Queda de tensão máxima admissível;
 Comprimento do circuito; e
 Tensão entre as fases.

∆` b
=
.a P 6 cR
ΔU = queda de tensão admissível em Volts.
Ip = corrente do circuito em ampère
ℓ = distância entre o quadro de distribuição e o ponto mais distante do circuito em km.

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Quedas de tensão unitária. Condutores isolados com


PVC em eletroduto ou calha fechada.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 60

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Coondutores e Eletrodutos

Exemplo:
Um circuito trifásico em 220 V, com 50 metros de comprimento alimenta um
QDF que serve a diversos motores. A corrente nominal total é 130 A. Pretende-
se usar eletroduto de aço. Considerando uma queda de tensão de 2%
determine a bitola dos condutores.

∆U=0,02 x 220=4,4V 50 = 0,05


E,E e
=0,67V/( )
A>@ ? @,@d f ? gh
entrando na tabela considerando cos φ = 0,8 e por se tratar de circuitos
alimentando motores temos o cabo # 70 mm²

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 61

No caso de pequenas cargas podemos calcular a bitola dos condutores


multiplicando a potência do circuito (W) pela distância (m) e utilizar as tabelas a
seguir.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 62

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Coondutores e Eletrodutos

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Exemplo:
Calcule as bitolas dos circuitos, em 127 V com 2% de queda de tensão, de uma
residência, representados abaixo:

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 64

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Coondutores e Eletrodutos

Circuito 1: 200 W x 10 m = 2.000 Wm, pela tabela poderia até utilizar o fio # 1,5
mm², mas como a bitola mínima recomendada para é o # 2,5 mm², é esse que
adotaremos.
Circuito 2: 1.500 W x 25 m = 37.500 Wm, # 6 mm².
Circuito 3: 3.600 W x 20 m = 72.000 Wm, # 10 mm²

Circuito 4: 1.000 W x 30 m = 30.000 Wm, # 4 mm²

Alimentador: 200 W + 1.500 W + 3.600 W + 1.000 W = 6.300 W , como vamos


atender a edificação com uma entrada trifásica, teremos:

6.300 W ÷ 3 = 2.100 W x 50 m = 105.000 Wm, # 16 mm².


Obs.: Lembramos que estamos considerando que todos os pontos serão
utilizados simultaneamente, sem fazermos a avaliação da potência
demandada.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 65

Cálculo do ajuste do relé térmico e


fusível do ramal de um motor
1. Relé térmico
Para motores cuja elevação de temperatura admissível seja de 40'C, ou com
fator de serviço igual ou superior a 1,15, a capacidade nominal dos
dispositivos de proteção devera ser de 125% da corrente nominal motor e de
115% nos demais casos.

 1,15 – quando não há elevação de temperatura;


 1,25 – quando há elevação de temperatura.

A finalidade do relé térmico é a proteção contra sobrecargas durante o regime


de funcionamento

Para motores até I cv, com partida normal, próximo à maquina acionada, o
dispositivo de proteção do ramal é o suficiente.
Usamos para proteção de motores os fusíveis comuns ou disjuntores térmicos.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 66

ProfªMargareth 33
Coondutores e Eletrodutos

Exemplo:
Qual deverá ser a regulagem da chave magnética de proteção de urn motor
trifásico de 5 cv (3,72 kW), 220 volls, 60 Hz, sem elevação de temperatura?

Pela tabela a corrente nominal será:

./ = 1 ORaèXSk
Então, a regulagem do relé térmico será:

15 8 1,15 = 17,25 # iè$ M


Se fosse permitida a elevação de temperatura de 40ºC na temperatura, a
regulagem seria:
15 8 1, 5 = 14, 05 # iè$ M

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 67

Os fusíveis para atender bem ao fim a que se destinam, devem ter um certo
retardo para atenderem a corrente de partida, que pode atingir até 10 vezes a
corrente nominal, Os relés térmicos são dispositivos, em geral, ligados em
serie com os circuitos de controle das chaves magnéticas, desligando-as
quando a corrente atinge, certo valor. .

2. Fusíveis ou disjuntores
Serão calculados para suportar a corrente de partida do motor durante um
curto intervalo de tempo. Quando, porém, o motor estiver em regime, se
houver sobrecarga prolongada ou curto-circuito no ramal, deverão atuar,
interrompendo a corrente.
Na tabela a seguir vemos a porcentagem do valor da corrente em relação ao
valor nominal e que deverá ser usada nos dispositivos de proteção.
A capacidade de proteção dos dispositivos de proteção dos ramais de motores
deverá ficar compreendida entre 150 e 300% da corrente nominal do motor,
conforme o tipo do motor.

NOTA: Para motores de origem americana aplica-se na sua placa uma letra denominada letra-
código, que dá uma indicação da relação entre a potência em kVA demandada da rede por hp
de potência do motor com o rotor preso (locked rotor test).

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 68

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Coondutores e Eletrodutos

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ProfªMargareth 35
Coondutores e Eletrodutos

Exemplo:
Determinar todos os elementos do esquema abaixo, considerando todos os
motores trifásicos, em gaiola, 220 V, cos φ = 0,85, η = 0,9, Fs = 1,15, 2% de
queda de tensão, e com elevação de temperatura.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 71

Cálculo das correntes nominais:


736 8 5
lA = = 12,65+
220 8 1,73 8 0,85 8 0,9
736 8 7,5
l = = 18,9+
220 8 1,73 8 0,85 8 0,9

736 8 10
l> = = 25,28+
220 8 1,73 8 0,85 8 0,9

Correntes para determinação das bitolas dos cabos:


lA = 12,65 8 1,15 = 14,54 + 8 23 = 335 A x m→ 4
Ajuste do relé = 1,25 8 12,65 8 1,15 = 18,18 +
l = 18,9 1,15 = 21,73 + 8 33 = 717A x m→ 6
Ajuste do relé = 1,25 8 18,9 1,15 = 27,17 +
l> = 25,28 8 1,15 = 29 + 8 43 = 1250 A x m→ 10
Ajuste do relé = 1,25 8 25,28 8 1,15 = 36,34 +
22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 72

ProfªMargareth 36
Coondutores e Eletrodutos

Correntes da proteção de cada ramal, considerando todas as letras-código = A:

lA = 12,65 8 1,5 150% = 18,97 + = 20+ (H#I $ % $%J#I)


l = 18,9 8 1,5 150% = 28,35 + = 30+ (H#I $ % $%J#I)
l> = 25,28 8 1,5 150% = 37,92 + = 40+ (H#I $ % $%J#I)

Proteção e bitola do alimentador geral:

≥ 1,25 8 25,28 + 12,65 + 18,9 = 63,15+


Por segurança a proteção geral será de 70 A. (valor comercial)

Se a distância do PC ao QDF for de 80 m e considerando 2% de queda de


tensão teremos: 63,15 A x 80 m = 5.052 Am = # 50 mm²

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 73

Propriedades dos condutores


• Resistência ao fogo
1
• Preço, custo e perdas
• Resistência à tração 2

• Nível de isolação
Propriedade 3
• Resistividade
• Dissipação de calor Propriedade 4

• Permeabilidade

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 74

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Coondutores e Eletrodutos

Queda de tensão (Cotrim, p.67)

• Carga resistiva • Carga R-L

ρ  2i i × 100
2 Pl
S≥ r jx

ε% V V P, cosφ

∆V ≅ 2 l I (r cosφ + x sen φ )

∆V = 2 l I (r cosφ + x sen φ ) + V − V 2 − 2 l I (x cosφ − r sen φ )

r, x = resistência e reatância unitária (Manual Pirelli, Internet)


22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 75

Coordenação carga-proteção-
condutor
• Icarga ≤ Iproteção ≤ Imax.cond.

• I2tcarga ≤ I2tproteção ≤ I2tmax.cond.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 76

ProfªMargareth 38
Coondutores e Eletrodutos

INTEGRAL DE JOULE
É um recurso para verificação da coordenação entre condutores e dispositivos de
proteção, no quadro da proteção contra curtos-circuitos, a integral de Joule é
definida como a integral do quadrado da corrente durante um dado intervalo de
tempo, isto é

Esta grandeza, cujo símbolo é “I2t”, representa os esforços térmicos e magnéticos


reais impostos a um componente conduzindo uma corrente de curto-circuito.
Quando as sobrecorrentes assumem valores muito elevados, como no caso de
curtos-circuitos, os condutores atingem temperaturas da ordem de centenas de
graus em tempos extremamente pequenos, frequentemente da ordem de
centésimos de segundo.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 77

INTEGRAL DE JOULE DOS


CONDUTORES
O cabo é aquecido em função de dois fatores:
• corrente elétrica;
• tempo;
E esta energia é dada pela integral de Joule:
Para aquecer um cabo desde a sua temperatura de trabalho até a
temperatura de curto-circuito, é necessária uma quantidade de energia que
pode ser calculada pela equação:
onde,
• Icc - corrente de curto-circuito simétrica;
• S - seção do condutor;
• K - fator dependente do material da isolação;
• Os limites da integral são de 0 a t.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 78

ProfªMargareth 39
Coondutores e Eletrodutos

A figura 1 mostra a curva da integral de joule (característica I2t) típica de um cabo de BT,
que fornece, para cada valor de corrente, a “energia específica” I2t que pode “passar”
pelo cabo, isto é, a integral de Joule que o cabo suporta.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 79

O trecho assintótico vertical corresponde a um valor de corrente da ordem da


capacidade de condução de corrente do cabo. .que faz com que seja atingida
uma temperatura máxima para serviço contínuo do cabo (função do material
da isolação). Essa corrente pode circular continuamente por um tempo
extremamente longo, cerca de 20 anos, correspondendo a um valor de I2t
praticamente infinito.
O trecho assintótico horizontal corresponde aos valores de corrente para os
quais o aquecimento do condutor é considerado adiabático, isto é, sem troca
de calor entre condutor e isolação: I2t=cte. A região entre as assíntotas vertical
e horizontal pode ser obtida a partir da chamada “curva de vida útil
convencional” do cabo.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 80

ProfªMargareth 40
Coondutores e Eletrodutos

Integral de Joule da Carga

• Correntes de partida
• Transitórios gerados no circuito
• Pulsos gerados por fontes externas
• NÃO DEVEM CAUSAR DESLIGAMENTO
• É um dos maiores problemas do
dimensionamento, que não é muito
familiar para a maioria dos engenheiros

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 81

Dois exemplos de I2tcarga

• Pulso triangular • Pulso senoidal


Corrente Corrente

Imax Imax

Tempo
Tempo
T
T

2 2
I max T I max T
I 2t c arg a = I 2t c arg a =
3 2

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 82

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Coondutores e Eletrodutos

Integral de Joule I2t dos Fusíveis

2500

2000

1500
FUSÃO
1000 arco110V
arco220V
500

• I2t
de Fusão – 0
2 25 50 100 200
• I t de Arco – A A A A

• I2t de Interrupção = I2t de Fusão + I2t de Arco

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 83

I2t do condutor: em curto-circuito

k 2 S 2 = I 2tmax . cond .
• I2t é a Integral de Joule
• Para tempos de atuação ≤ 5 s

Condutor PVC EPR ou


(não cabo) XLPE Cabo PVC EPR ou
Multipolar XLPE
Cobre K=143 K=176
Cobre K=115 K=143
Alumínio K=95 K=116
Alumínio K=76 K=94
Aço K=52 K=64

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 84

ProfªMargareth 42
Coondutores e Eletrodutos

Fusíveis
• Valor nominal = 2 x corrente de fusão I
• Equação empírica para I:

I = 10L0 + L1 log d (mm)


Material L0 L1 Material L0 L1

Cobre 1,90 1,50 Ferro 1,38 1,45

Alumínio 1,77 1,52 Chumbo 1,02 1,50

Estanho 1,097 1,49 2Pb+1Sn 1,00 1,50

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 85

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 86

ProfªMargareth 43
Coondutores e Eletrodutos

Conclusão sobre condutores


• Na dúvida, use um
coeficiente de
segurança maior;
e

• Procure ficar
atualizado sobre
os materiais
técnicas de
instalação.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 87

ELETRODUTOS
O eletroduto é um tubo destinado à colocação e proteção de condutores
elétricos. Eles são caracterizados pelo seu diâmetro externo em milímetros
(mm), geralmente chamado tamanho nominal. O tamanho mínimo admitido
nas instalações é de 16 mm.

Os eletrodutos têm por finalidade:


• proteger os condutores contra ações mecânicas e corrosões;
• proteger o meio ambiente contra perigos de incêndio, devido ao superaquecimento
ou curto-circuito;
• constituir um envoltório (o que serve para envolver) metálico aterrado para os
condutores (no caso de eletroduto metálico), evitando dessa forma um choque
elétrico;
• funcionar como condutor de proteção, proporcionando um percurso para o fio terra
(no caso de eletrodutos metálicos).

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 88

ProfªMargareth 44
Coondutores e Eletrodutos

Os eletrodutos são classificados em rígidos e flexíveis e podem ser


fabricados com diversos materiais, entre os quais está o PVC, muito usado
em instalações elétricas e que tem como vantagens as propriedades de
isolação térmica, elétrica e à umidade, além de ser um material anti-chama
quando fabricado adequadamente. Somente os eletrodutos de aço, PVC e os
semi-rígidos podem ser embutidos. Os eletrodutos rígidos são vendidos em
varas de 3m de comprimento.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 89

Determinação da bitola dos eletrodutos


pág 120 a 121
 É vedado o uso, como eletroduto, de produtos que não sejam expressamente
apresentados e comercializados como tal.

 Nas instalações elétricas abrangidas por esta Norma só são admitidos


eletrodutos não-propagantes de chama

 Só são admitidos em instalação embutida os eletrodutos que suportem os


esforços de deformação característicos da técnica construtiva utilizada.

 Em qualquer situação, os eletrodutos devem suportar as solicitações


mecânicas, químicas, elétricas e térmicas a que forem submetidos nas
condições da instalação.

 Nos eletrodutos só devem ser instalados condutores isolados, cabos


unipolares ou cabos multipolares. Isso não exclui o uso de eletrodutos para
proteção mecânica, por exemplo, de condutores de aterramento.

22/03/2018 Profª Margareth N. Silva 90

ProfªMargareth 45
Coondutores e Eletrodutos

Os eletrodutos deverão possuir algumas informações, marcadas de forma bem


visível e indelével, ou seja, que não possa ser apagado.

Para emendar, mudar a direção e fixar os eletrodutos às caixas de passagens


são empregados acessórios, entre os quais: luvas; curvas; buchas; porcas;
arruelas.
As luvas são usadas para unir dois trechos de eletrodutos ou um eletroduto a
uma curva. As luvas são rígidas.

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As curvas são utilizadas para evitar que o eletroduto seja danificado ao ser
curvado e tenha seu tamanho nominal reduzido, no ponto da curva. As curvas
são rígidas.

As buchas são utilizadas para fazer o acabamento das extremidades com


rebarbas dos eletrodutos rígidos. Evitam, dessa forma, danos à isolação da
fiação no momento em que são puxadas dentro dos eletrodutos. As buchas são
rígidas.

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Coondutores e Eletrodutos

Já as porcas, são arruelas rosqueadas internamente que,


quando colocadas externamente às caixas completam, com
as buchas, a fixação do eletroduto à parede da mesma. As
porcas e arruelas são rígidas.

Os eletrodutos flexíveis, também chamados conduítes, são usados nas partes


externas das instalações, em locais perigosos ou expostos ao tempo. Eles não
devem ser emendados por luvas ou soldas e devem ser fixados por
abraçadeiras rígidas ou flexíveis. Estes eletrodutos são chamados flexíveis
exatamente porque podem ser curvados.

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 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir


que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e
retirados com facilidade. Para tanto:
a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das
áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base
no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não
deve ser superior a (NBR 6150):
 53% no caso de um condutor;
 31% no caso de dois condutores;
 40% no caso de três ou mais condutores;
b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou
equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas internas
às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às edificações, se os
trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas, o limite de 15 m e o
de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva de 90°.

Equivalência em polegadas:
16 mm = 3/8” 20 mm = ½” 25 mm = ¾” 32 mm = 1” 40 mm = 1 ¼”
50 mm = 1 ½” 60 mm = 2” 75 mm = 2 ½” 85 mm = 3”
100 mm = 4” 113 mm = 6”

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Coondutores e Eletrodutos

 As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir


que depois que a instalação estiver pronta os condutores possam ser
instalados e retirados com facilidade.
 É recomendado que não se pinte os eletrodutos e seus acessórios, e
quando a instalação for aparente (exposta), os eletrodutos e acessórios
deverão ser da mesma cor.
 Os eletrodutos mais utilizados em instalações aparentes são os de PVC
rígido rosqueável, geralmente na cor cinza.
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 Uma outra forma de se fazer uma instalação aparente é por canaletas


plásticas.
As canaletas podem ser aplicadas em paredes e divisórias, em móveis, sob
tampos de mesa, no piso etc. O número de vias (compartimentos) indica
quantos condutores podem ser instalados em uma mesma canaleta.
Assim como os eletrodutos, as canaletas também possuem acessórios para
sua instalação, dentre os quais: cotovelo, “T” e luva.

Canaleta de duas vias .

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Coondutores e Eletrodutos

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Para o cálculo do diâmetro interno dos eletrodutos (Di), deve-se analisar a


equação a seguir:
E ? ∑ fstuv
pq = ;
Sendo: w?x
= é soma das áreas externas dos condutores a serem instalados;

f : esse valor é determinado a partir da quantidade de cabos ou fios utilizados nos eletrodutos. Dessa forma, para o uso
de um condutor, considera-se f = 0,53; para o uso de dois condutores, considera-se f = 0,31; e para o uso de três
condutores ou mais, f = 0, 40.

Obs.: Estas tabelas podem


ser encontradas em catálogos
de fabricantes de eletrodutos.
Os valores podem variar de
um fabricante para outro.

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Coondutores e Eletrodutos

EXEMPLO 1
Você precisa passar um circuito contendo 5 condutores (três fases, um
neutro e um condutor de proteção) dentro de um eletroduto. A seção nominal
dos condutores fases é de 35 cada um, a seção nominal do condutor
neutro é de 25 e a do condutor de proteção 16 . Utilize a Tabela
(Dimensões totais dos condutores isolados) e da equação para
dimensionamento do diâmetro interno dos eletroduto ideal para esta
instalação.

1. Some as áreas totais de todos os condutores (Tabela slide 81); no nosso


exemplo temos: 71 + 71 + 71 + 56,7 +33,2 =
302,9 ;
E ? ∑ fstuv E ? ∑ >@ ,C
pq = = = 31 ;
w?x @,E ? x

2. Portanto, o eletroduto ideal para esta instalação terá o diâmetro nominal


de uma polegada (32mm).

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EXEMPLO 2
Você precisa passar um circuito contendo 5 condutores (três fases, um
neutro e um condutor de proteção) dentro de um eletroduto. A seção nominal
dos condutores fases é de 35 cada um, a seção nominal do condutor
neutro é de 25 e a do condutor de proteção 16 . A partir da Tabela
(Dimensões totais dos condutores isolados) e da Tabela (Taxa de ocupação
máxima de eletroduto rígido de PVC), encontre o eletroduto ideal para esta
instalação.
1. Some as áreas totais de todos os condutores (Tabela slide 81); no nosso
exemplo temos: 71 + 71 + 71 + 56,7 +33,2 =
302,9 ;
2. Com o resultado obtido você deve consultar a Tabela slide 82. Na coluna
de taxa de ocupação (40% – quando ocupados por três ou mais condutores
ou cabos) procure um valor igual ou superior ao resultado obtido na soma
das áreas dos condutores (302,9 ). O valor 302,9 encontra-se entre
os valores 237 e 409 ;
3. Portanto, o eletroduto ideal para esta instalação terá o diâmetro nominal
de 40mm e poderá ter uma ocupação máxima de 409 .

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Coondutores e Eletrodutos

Dimensões totais dos condutores isolados.


FIOS Cabos

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EXEMPLO
1. Determine a bitola do eletroduto de PVC capaz de acondicionar 6
condutores de 2,5 mm².

2. Determine o eletroduto de aço capaz de acondicionar 4 cabos de 4 mm² e


2 cabos de 6 mm².
Cabos de 4 mm² = 4 x 13,8 = 55,2 mm²
Cabos de 6 mm² = 2 x 18,1 = 36,2 mm²
Total da área ocupada pelos 6 cabos = 91,4 mm²
O eletroduto será pela tabela igual a 25 mm 0u ¾”.

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO IE II
Unidade I
- Dimensionamento de Proteção, Condutores e Eletrodutos.

Unidade II
-Dispositivo de Proteção e Aterramento e Divisão da Instalação em
Circuitos.

Unidade III
-Previsão de Carga e Demanda

Unidade IV
- Projetos Elétricos Final

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