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ENCORAJAR É O TEU SUPER PODER!

Já alguma vez sentiste que a maioria das palavras que dizes ao teu filho são, na maioria das vezes,
ordens diretas?
“Despeja o lixo!” (…) “Não batas na tua irmã!” (…) “Pára de saltar no sofá!” (…)
No entanto, grande parte do trabalho na prevenção e aniquilação do chamado “mau comportamento” está
no encorajares verbalmente o teu filho, reforçando o comportamento que queres ver mais vezes, ou seja,
indicares ao teu filho o que ao longo do tempo será social e emocionalmente importante que ele consiga
fazer.
Mas despachar a coisa com um “Boa filho!” não serve o propósito e dizer coisas como “Fantástico!”, “Bom
trabalho!” não são consideradas frases verdadeiramente encorajadoras, uma vez que se focam nos
resultados finais e não nas qualidades e características internas que o teu filho precisa de sentir e saber
que tem.
Podes tentar encorajá-lo da seguinte forma:
1. “Devias estar orgulhoso do que fizeste!”
2. “Repara como tens conseguido fazer isto tão bem!”
3. “Essa nota demonstra que te esforçaste!”
4. “Obrigada por me ajudares a pôr a mesa, aliviou-me imenso!”
5. “Reparei que te mantiveste calmo quando o teu irmão te tirou o livro da mão!”
6. “Queres explicar-me melhor porque pensas/sentes isso?”
7. “Foste recompensado pela tua dedicação e trabalho. Parabéns!”
8. “Sei que a situação é complicada, mas sei que vais conseguir encontrar uma solução!”
9. “Repara como já consegues fazer isto sozinho!”
10. “Confio nas tuas decisões!”
11. “Vejo claramente que te estás a dedicar muito a isto!”
12. “Já lhe apanhaste o jeito!”
Agora encoraja o teu filho! A parte mais fantástica é ver-lhe o brilhozinho nos olhos e é esse brilhozinho
que te encoraja a ti!
Ah! E estou muito satisfeita por teres chegado ao fim deste texto! Isso demonstra que queres acrescentar
valor ao teu amor!

OS 4 SEGREDOS DA MAIORIA DOS PAIS


Os pais que recebo e com quem passo muitas horas a refletir e a crescer em conjunto têm todos duas
características em comum, partilham de uma vontade imensa de fazer melhor e todos têm
segredos, ou pelo menos assim os consideram, coisas que fazem, dizem ou que deixam fazer mas que
sentem “vergonha” de anunciar em público e que guardam para si quase como penitência emocional.
Algumas vezes tenho pena de não os poder sentar uns com os outros, todos os pais partilham os mesmos
segredos, não são segredos obscuros, são apenas realidades que crescem em sítios dolorosos e de culpa
criados por aquilo que ao longo do tempo fomos acreditando ser o “certo e o errado” nesta coisa de se
educar, formar e amar crianças.
SEGREDO NÚMERO 1: Eu grito e perco as estribeiras
Todos os pais têm maus dias daqueles dias que gostávamos que viessem acompanhados da opção
pressionar o botão do “rewind”. Se sentem que perderam as estribeiras, peçam desculpa, façam dos
vossos momentos de erro momento de aprendizagem, é normal errar, façam com que seja também normal
assumirmos o nosso erro.

SEGREDO NÚMERO 2: Deixo-o ficar tempo demais na TV, no Telemóvel ou no IPAD


Esta é a tua casa e a tua família e provavelmente passas tempo demais com sentimentos de culpa. Tens
primeiro de perceber se a culpa que sentes é pelo que queres fazer ou pelo que os outros te dizem que é
errado estares a permitir. O teu filho não vai ficar traumatizado por ficar tempo extra à televisão ou ao
telemóvel, claro que o aconselhável é que ele faça outra coisa, mas se precisas daqueles 20 minutos extra
para te organizares, se não tens mesmo outra opção, não te penalizes. Agora se queres e podes fazer de
outra maneira, reorganiza-te.

SEGREDO NÚMERO 3: Há alturas que já não quero saber e acabo por ceder.
Cansados demais para lutar, para argumentar, são tantos e tantos os pais que chegam a um momento que
cedem. Considera esse momento a tua pausa, não o teu momento de culpa. Encara-o como o momento
em que decidistes pensar em ti e poupares-te a mais guerra. Assim, simples.

SEGREDO NÚMERO 4: Amo o meu filho, mas nem sempre gosto de ser mãe/pai
Não há muitas Madres Teresas nem Mary Poppins com fartura. Temos o direito de nos sentirmos frustrados,
irritados e possessos, são entre 10 a 12 horas diárias dedicadas a um projeto de 18 a 20 anos, exercido
pro-bono e que nem sempre nos dá o retorno que gostaríamos. Existirão erros, frustrações e mal
entendidos, mas o mais importante é que vão todos sobreviver a isso, graças à cola que une todos os
meus pais aos seus filhos, o Amor.

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