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666/93)
1. Parte Geral:
1.1. Natureza jurídica: a lei de licitações dispõe de forma errada. Isso porque
licitação não é ato, nem complexo. Em verdade, trata-se de um procedimento
administrativo que tem etapas, atos e prazos determinados em lei (também
não é processo administrativo).
1.2. Competência para legislar (art. 22, inciso XXVII da CF): compete à União,
privativamente, legislar sobre normas gerais.
I) Ordem dos Advogados do Brasil (OAB): não precisa licitar por ter se
tornado ente sui generis, segundo o STF;
1.4. Interesses sujeitos à licitação: conforme art. 37, inciso XXI da CF, a licitação é
obrigatória para a realização de compras, alienações, contratações de obras e
serviços e recebimento de trabalhos.
1.5. Objetivos – a lei geral de licitações (Lei 8.666/93) estabelece três objetivos:
2. Exceções legais: a Lei Geral de Licitações (Lei 8.666/93) regula hipóteses que
permitem a contratação direta:
*para quem entende a respeito de sua existência, fala que estão dispostas no
art. 17 da Lei de Licitações. São elas sobre bens imóveis (inciso I): dação em
pagamento; doação (com as exceções do art. 17, I, f, h e i da Lei); permuta;
investidura; venda; alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de
direito real de uso, locação ou permissão de uso de bens destinados ou utilizados
no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de interesse
social, de bens imóveis de uso comercial com área de até 250 m², ou ainda de
terras rurais da União na Amazônia Legal; e procedimentos de legitimação de
posse – e sobre bens móveis (inciso II): doação; permuta; venda de ações; venda de
títulos; venda de bens produzidos ou comercializados pela Administração Pública;
e venda de materiais e equipamentos.
3. Inexigibilidades:
**aquilo que é necessário para uma obra, mas que não foi previsto nem no
projeto nem no contrato tal como uma passarela de acesso ao prédio público, NÃO
constitui remanescente da obra – é um “complemento” da obra, que será objeto de
contratação própria (sendo de ínfimo valor, contrata por dispensa, e não sendo, o
“complemento” deverá ser licitado).
7. Modalidades especiais:
O RDC pode ser “aberto”, assim como o pregão (os lances dos
participantes são abertos, e todos têm acesso), ou pode ser fechado, tal como na
concorrência (os lances são sigilosos e divulgados a todos somente ao final).
7.2. Pregão (Lei 10.520/02): o pregão deve ser anotado para adquirir bens
comuns e contratar serviços comuns – para o TCU, é comum tudo aquilo que for
fungível ou facilmente substituível, e que possa ser escolhido exclusivamente pelo
critério do menor preço. O pregão é uma modalidade simplificada e mais célere,
pois atravessa apenas duas grandes etapas:
*caso não haja qualquer outro participante dentro desta faixa de 10%,
estarão classificadas as 3 menores propostas.
b) Para alienar:
11.3. Patrocínio perante a Administração (art. 91 da Lei 8.666/93): tem que dar
causa à instauração de licitação ou à celebração de contrato. O patrocínio pode ser
direto ou indireto – pena de detenção de 6 meses a 2 anos, e multa.